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Paulo Pagni

PAULO ANTÔNIO FIGUEIREDO PAGNI
(61 anos)
Baterista

☼ São Paulo, SP (01/06/1958)
┼ Salto, SP (22/06/2019)

Paulo Antônio Figueiredo Pagni, também conhecido como Paulo Pagni, foi um baterista, nascido em São Paulo, SP, no dia 01/06/1958.

Paulo Pagni foi um baterista integrante da banda RPM desde 1984. Também fez parte da formação do grupo P.R5, ex-banda de apoio do cantor Paulo Ricardo.

Filho único do farmacêutico Orestes Pagni e de Dona Aparecida, depois de estudar nos Estados Unidos, voltou ao Brasil e abriu o Planeta Gullis, um estúdio de ensaio para bandas.

Em 1984, foi convidado para integrar o RPMPaulo Pagni foi o último a entrar no RPM. A banda precisava de um baterista, pois sem baterista, não dava pra gravar. Luiz Schiavon lembrou-se então de Paulo Pagni, que havia conhecido quatro anos antes, em uma improvisada jam-session, os dois tocaram juntos umas 2 vezes.

Quando Luiz Schiavon ligou para Paulo Pagni ele nem lembrava mais dele e mesmo assim aceitou o convite de tocar. Era um músico experiente que havia passado algum tempo nos Estados Unidos e de volta ao Brasil montou um estúdio de ensaios, o Planeta Gullis.


Em janeiro de 1985, Paulo Pagni entrou para o RPM como convidado, no meio da gravação do LP. Em março de 1985, a banda voltou a fazer shows e foi em um destes shows, no Noite Carioca, que Ney Matogrosso se interessou pelos garotos que após uma conversa com Manoel Poladian resolveram que o Ney Matogrosso seria o diretor dos shows.

O sucesso, no entanto, causou uma superexposição da banda e os problemas internos começaram a aparecer. Em 1987, Deluqui e Paulo Pagni abandonaram a banda, retornando somente em março de 1988, quando foi lançado o álbum "Quatro Coiotes". Um ano depois, a banda anunciou novamente seu fim.

Em 1993, uma nova tentativa de retorno, sem a formação original, foi frustrada após o lançamento do fraco álbum "RPM".

Em 2002, Paulo Pagni voltou a trabalhar com os parceiros do RPM lançando o single "Vida Real", que foi tema de abertura do programa "Big Brother Brasil" da TV Globo. No final do mesmo ano teve início o trabalho com a MTV para lançamento de um especial do RPM com CD e DVD.

O álbum "MTV RPM 2002", foi gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de março 2002. O trabalho vendeu mais de 300 mil cópias do CD e 50 mil cópias do DVD. O ano de 2002 foi repleto de realizações.

RPM
Em 2003, após divergências entre os integrantes, o RPM novamente foi desfeito. Surge então a banda P.R5 que era formada por Paulo Ricardo junto com Paulo Pagni, Jax Molina, Juninho, Paulinho Pessoa e Yann Lao ex- Metrô.

Em 2004 foi lançado o trabalho "Zum Zum" que foi um fracasso de vendas.

Em dezembro de 2007 foi lançado o livro "Revelações Por Minuto", contando a história do RPM de autoria de Marcelo Leite de Moraes com fotos de Rui Mendes.

O tão esperado Box Comemorativo dos 25 anos do RPM foi lançado em julho de 2008, contendo os três CDs da banda, um CD de raridades e um DVD com o show "Rádio Pirata" de 1986 no Anhembi em São Paulo e gravações de programas como Chacrinha, Mixto Quente e Globo Repórter.


Em 2010, a TV Globo produziu o especial "Por Toda a Minha Vida" sobre o RPM. O programa apresentou a trajetória da banda do início até o fim em 1989. Com depoimentos dos próprios músicos e de pessoas ligadas à história da banda, o programa foi um estopim para um novo retorno.

No início de 2011, Paulo Ricardo e Luiz Schiavon já estavam compondo novas canções e ensaiando com Fernando Deluqui e Paulo Pagni. O show que marcou o retorno foi no encerramento da Virada Cultural em São Paulo, no dia 17/04/2011. O lançamento oficial da nova turnê da banda foi no dia 20/05/2011, no Credicard Hall, em São Paulo, apresentando as novas canções e os clássicos dos anos 80.

Já o lançamento do álbum "Elektra" foi no dia 18/11/2011, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro. O novo trabalho, trazia um CD duplo com 12 canções inéditas, com destaque para "Dois Olhos Verdes", "Muito Tudo", "Ela é Demais (Pra Mim)" e a regravação de "Ninfa". O CD 2, é composto por sete, das doze canções inéditas, remixadas pelo DJ Joe K.

Morte

Internado em decorrência de uma fibrose pulmonar, no dia 02/06/2019, por causa de uma declaração errada do hospital a mídia nacional divulgou uma falsa morte do músico. Após mais de vinte dias internado, Paulo Pagni faleceu no sábado, 22/06/2019, às 08h40, aos 61 anos, em Salto, SP, vítima de insuficiência respiratória e broncopneumonia.

Paulo Pagni estava internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Camilo, em Salto, SP, desde 14/05/2019. Ele deu entrada na unidade com infecção pulmonar, apresentando dificuldade respiratória e estava recebendo ventilação por traqueostomia. Ele havia sido diagnosticado com fibrose pulmonar.

Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #PauloPagni

Bibi Ferreira

ABIGAIL IZQUIERDO FERREIRA
(96 anos)
Atriz, Cantora, Compositora e Diretora

☼ Rio de Janeiro,, RJ (01/06/1922)
┼ Rio de Janeiro, RJ (13/02/2019)

Abigail Izquierdo Ferreira, mais conhecida como Bibi Ferreira, foi uma atriz, cantora, compositora e diretora, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 01/06/1922. Era filha do ator Procópio Ferreira e da bailarina argentina Aída Izquierdo.

Fez sua estreia teatral aos 24 dias de vida, na peça "Manhãs de Sol", de autoria de Oduvaldo Vianna, substituindo uma boneca que desaparecera pouco antes do início do espetáculo. Logo após, os pais se separaram e Bibi Ferreira passou a viver com a mãe, que foi trabalhar na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola. Seu primeiro idioma, até os quatro anos, foi o espanhol. O idioma português e o grande amor pela ópera ela viria a aprender com o pai.

De volta ao Brasil, tornou-se a atriz mirim mais festejada do Rio de Janeiro. Entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo tempo, até estrear na companhia do pai.

Aos nove anos teve negada a matrícula no Colégio Sion, em Laranjeiras, por ser filha de um ator de teatro. Completou o curso secundário no Colégio Anglo-Americano.

Sua estreia profissional nos palcos aconteceu em 28/02/1941, quando interpretou Mirandolina, na peça "La Locandiera".


Em 1944, montou sua própria companhia teatral, reunindo alguns dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, como Cacilda Becker, Maria Della Costa e a diretora Henriette Morineau. Pouco mais tarde, foi para Portugal, onde dirigiu peças durante quatro anos, com grande sucesso.

Participou em várias peças em Portugal com grande sucesso, principalmente teatro de revista, entre as quais:
  • 1957 - "Há Horas Felizes!" - Teatro Variedades
  • 1957 - "Curvas Perigosas" - Teatro Maria Vitória
  • 1958 - "Com o Amor Não se Brinca" - Teatro Maria Vitória
  • 1958 - "Minha Filha é de Gritos!" - Teatro Maria Vitória
  • 1958 - "Por Causa Delas…" - Teatro Maria Vitória
  • 1959 - "Encosta a Cabecinha e Chora..." - Teatro Maria Vitória
  • 1959 - "Tudo na Lua" - Teatro Maria Vitória
  • 1960 - "Taco a Taco" - Teatro Maria Vitória

Na década de 1960, vieram os sucessos dos musicais, como "Minha Querida Dama" (My Fair Lady), estrelado por Bibi Ferreira e Paulo Autran. Nessa época atuou também em musicais de teatro e televisão. Em 1960, iniciou a apresentação na TV Excelsior de São Paulo, de "Brasil 60 (61, 62, 63...) conforme o ano. Um programa ao vivo, que durante dois anos levou à televisão os maiores nomes do teatro.


Bibi Ferreira participou, atuando ou dirigindo, de alguns dos grandes espetáculos teatrais e musicais montados no Brasil.

Em 1970, dirigiu "Brasileiro, Profissão: Esperança", de Paulo Pontes. Foi numa das versões desse espetáculo que pela primeira vez dirigiu a cantora Maria Bethânia, na outra versão dirigiu Clara Nunes.

Em 1972, atuou em "O Homem de La Mancha" ao lado de Paulo Autran, com tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel, além das versões de Chico Buarque e Ruy Guerra para as canções.

Em 1975, participou de "Gota d'Água", de Chico Buarque e Paulo Pontes.

Em 1976, dirigiu Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e 50 artistas em "Deus Lhe Pague", de Joracy Camargo.

Na década de 1980, dirigiu de textos comerciais a peças de dramaturgia sofisticada, de musicais de grande porte a dramas intimistas. Em 1980, dirigiu "Toalhas Quentes", de Marc Camoletti.


Em 1981, "Um Rubi no Umbigo", de Ferreira Gullar, e "Calúnia", de Lillian Hellman. No mesmo ano, com sua produção e direção, estreou "O Melhor dos Pecados", de Sérgio Viotti, promovendo a volta aos palcos de Dulcina de Moraes, após vinte anos de ausência.

Em 1983 voltou aos palcos com "Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção", espetáculo de grande sucesso de público e crítica. Por sua atuação recebeu os prêmios Mambembe e Molière, em 1984 e, no ano seguinte, da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP) e Governador do Estado. O espetáculo, que fez muitas viagens, permaneceu seis anos em cartaz e, em quatro anos, atingiu um milhão de espectadores, incluindo uma temporada em Portugal, com atores portugueses no elenco.

Dirigiu ainda inúmeros programas de televisão e shows de artistas da música popular brasileira, como Maria BethâniaClara Nunes nos anos 70 e 80.

Nos anos 90, Bibi Ferreira reviveu seus maiores sucessos, remontando "Brasileiro, Profissão: Esperança" e fazendo um espetáculo em que cantava canções e contava histórias de Piaf.

Em "Bibi In Concert", comemorou 50 anos de carreira e, depois de anos de temporada, fez o "Bibi In Concert 2".

Bibi Ferreira Anos 60 na peça "My Fair Lady"
Em 1996 recebeu o Prêmio Sharp de Teatro. Encenou "Roque Santeiro", de Dias Gomes, em versão musical.

Em 1999, dirigiu pela primeira vez uma ópera, "Carmen" de Georges Bizet.

Em 2003, na Marquês de Sapucaí recebeu homenagem da Escola de Samba Unidos do Viradouro.

Na década de 2010, Bibi Ferreira começou a realizar espetáculos focados em apenas um artista, como a francesa Edith Piaf, a portuguesa Amália Rodrigues, e o americano Frank Sinatra.

Em 2007, após 50 anos afastada do teatro de comédia, voltou aos palcos fazendo "Às Favas Com os Escrúpulos", texto de Juca de Oliveira e direção de Jô Soares.

Em 2015, entrou para a lista 10 Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio.

Aos 95 anos fez sua turnê de despedida com "Bibi - Por Toda Minha Vida", espetáculo só com músicas brasileiras.

Vida Pessoal

Nascida na cidade do Rio de Janeiro, era filha do ator carioca Procópio Ferreira e da bailarina argentina Aída Izquierdo. Era neta paterna de portugueses, oriundos da Ilha da Madeira. Pela parte materna, era neta dos espanhóis Antonio Izquierdo e Irma Queirolo.

Bibi Ferreira foi casada seis vezes. Seu primeiro matrimônio durou dez anos, e foi realizado em 29/09/1943, na capital paraguaia, Assunção, com o diretor Carlos Martins Lage. Desquitaram-se em 1953, no Rio de Janeiro.

Em 1954 uniu-se pela segunda vez, com o ator Armando Carlos Magno, primo de Pascoal Carlos Magno. Desta união, teve sua única filha, Tereza Cristina Izquierdo Magno, nascida em 20/08/1954, no Rio de Janeiro. Em 1955 o casal separou-se.

Em 1956 uniu-se com o ator Herval Rossano, de quem se separou em 1958.

De 1963 a 1965, viveu junto com Édson França, e de 1966 a 1967 morou com o ator Paulo Porto.

Seu último casamento durou oito anos, de 1968 a 1976, com o ator Paulo Pontes. A atriz ficou viúva em 27/12/1976.

Bibi Ferreira manteve outros relacionamentos ao longo de sua vida, mas não quis mais casar-se novamente.

Morte

Bibi Ferreira faleceu na quarta-feira, 13/02/2019, aos 96 anos, vítima de parada cardíaca, no Rio de Janeiro, RJ. Segundo Tereza Cristina Ferreira, sua filha, Bibi Ferreira morreu no início da tarde em seu apartamento no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A atriz acordou e a enfermeira que a acompanhava percebeu que o batimento cardíaco estava baixo e, por isso, chamou um médico. Tereza Cristina acredita que a mãe morreu dormindo.
"Ela amanheceu normal, acordou tomou seu café da manhã e tudo. Depois ela só se queixou que estava se sentindo um pouco com falta de ar. Então como tem enfermeira, tem tudo, tiramos a pressão, o pulso estava fraco. Imediatamente chamamos o Pró-Cardíaco. Eles vieram muito rápido, muito rápido mesmo, ambulância, médico, tudo, mas quando chegaram ela já tinha partido. Ela morreu dormindo, tranquila!"
(Tereza Cristina Izquierdo Magno)

Bibi Ferreira com o pai, Procópio Ferreira, em 1978.
Filmografia

Cinema
  • 2011 - Flávio Rangel - O Teatro na Palma da Mão ... Ela Mesma
  • 1956 - Leonora dos Sete Mares
  • 1949 - Almas Adversas ... Zefa / Georgina
  • 1947 - O Fim do Rio ... Teresa
  • 1936 - Cidade-Mulher

Televisão
  • 1960-1964 - Brasil 60 ... Apresentadora
  • 1960- 1994 - Bibi Sempre aos Domingos ... Apresentadora
  • 1968- 1973 - Bibi Especial ... Apresentadora
  • 1968-1973 - Festival de Carnaval ... Apresentadora
  • Bibi ao Vivo ... Apresentadora
  • 1968 - Curso de Alfabetização Para Adultos ... Apresentadora
  • 1972 - Oscar 1972 ... Apresentadora
  • 1978-1979 - Brasil 79 ... Apresentadora
  • 1984 - Marquesa de Santos ... Dona Carlota Joaquina
  • 1992 - Bibi In Concert ... Ela Mesma

Prêmios e Indicações
  • 1952 - Troféu APCA - Melhor Diretora "A Herdeira" ... Venceu
  • 1961 - Troféu Imprensa - Melhor Animadora "TV Excelsior" ... Venceu
  • 1962 - Troféu Imprensa - Melhor Animadora ... Venceu
  • 1964 - Prêmio Saci - Melhor Atriz "My Fair Lady" ... Venceu
  • 1966 - Troféu Imprensa - Melhor Animadora "TV Excelsior" ... Indicada
  • 1971 - Troféu Imprensa - Melhor Animadora ... Venceu
  • 1973 - Troféu Imprensa - Melhor Animadora ... Indicada
  • 1977 - Prêmio Molière - Melhor Atriz "Gota d'Água" ... Venceu
  • 1977 - Troféu APCA - Melhor Atriz ... Venceu
  • 1984 - Troféu Mambembe - Melhor Atriz "Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção" ... Venceu
  • 1984 - Prêmio Molière - Melhor Atriz ... Venceu
  • 1985 - Prêmio Apetesp - Melhor Atriz ... Venceu
  • 1985 - Prêmio Pirandello - Melhor Atriz ... Venceu
  • 1985 - Prêmio Governador do Estado - Melhor Atriz ... Venceu
  • 1996 - Prêmio Sharp - Melhor Atriz "Bibi In Concert 2" ... Venceu
  • 2000 - Festival Internacional da Cultura em Tóquio - Melhor Comunicadora "Curso de Alfabetização Para Adultos" ... Venceu
  • 2003 - Prêmio Shell - Homenagem
  • 2008 - Troféu APCA - Grande Prêmio da Critica ... Venceu
  • 2010 - Troféu Bibi Ferreira e Medalha Procopio Ferreira - Homenagem
  • 2010 - Prêmio Claudia - Homenagem
  • 2011 - Prêmio Contigo de Teatro - Homenagem
  • 2011 - Prêmio APTR - Homenagem
  • 2012 - Prêmio Aplauso Brasil de Teatro - Homenagem
  • 2012 - Prêmio Bravo! Prime de Cultura - Artista Prime do Ano ... Venceu
  • 2013 - Prêmio Faz Diferença - O Globo - Segundo Caderno - Teatro ... Venceu
  • 2013 - Brazilian Press Awards - Homenagem
  • 2014 - Prêmio Bibi Ferreira - Homenagem

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #bibiferreira

Cidinha Milan

MARIA APARECIDA MILAN
(70 anos)
Atriz

☼ São Paulo, SP (03/01/1948)
┼ São Paulo, SP (01/06/2018)

Maria Aparecida Milan, cujo nome artístico era Cidinha Milan, também conhecida como Aparecida Milan, foi uma atriz nascida em São Paulo, SP, no dia 03/01/1948. Cidinha Milan atuava há mais de 40 anos no teatro, cinema e televisão.

Sua carreira começou nos anos de 1970 e em 1975, a atriz protagonizou o primeiro nu da televisão brasileira, na novela "Gabriela", quando interpretava a personagem Chiquinha. Ela é expulsa de Ilhéus com Juca Viana, Pedro Paulo Rangel. Os dois foram descobertos pelo coronel que a mantinha, Coriolano RibeiroRafael de Carvalho. Inegavelmente foi uma sequência histórica, especialmente para a época. O primeiro nu frontal da nossa teledramaturgia.

Na versão censurada de "Roque Santeiro", em 1975, Cidinha ganhou o papel do peão João Ligeiro, irmão de Roque Santeiro interpretado por Francisco Cuoco. Contudo, o público não pôde acompanhar este seu trabalho.

Em "Tieta", novela de 1989, Cidinha Milan viveu Cora, conhecida dos aficionados pela declaração de que via novelas, mesmo sem gostar, apenas para poder falar mal delas. A atriz esteve ainda em "Sem Lenço, Sem Documento" (1977) e "Corpo a Corpo" (1984), na TV Globo.


Em 1987, participou da novela "Carmem", de Glória Perez para a Rede Manchete. Ainda, integrou o elenco de "Uma Rosa Com Amor" (2010) e "Amor e Revolução" (2011), ambas no SBT.

No campo das minisséries participou de "Rabo-de-Saia" (1984) e "As Noivas de Copacabana" (1992).

Cidinha Milan atuou, com destaque, em "Coração Alado" (1980), na minissérie "Memórias de um Gigolô" (1986), no seriado "Sandy & Junior" (1998/2001), no papel da professora conservadora Elvira. Em 2006, participou da 13ª temporada de "Malhação".

Entre as montagens teatrais das quais Cidinha Milan participou, destaca-se "A Aurora da Minha Vida", de Naum Alves de Souza. Com ela, Marieta Severo, Pedro Paulo Rangel, Stela Freitas, Analu Prestes, Mário Borges e Roberto Arduin. Ainda, outros trabalhos nos palcos foram "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, e "As Três Irmãs", de Tchekhov.

Entre 2012 e 2018, Cidinha Milan integrou o elenco do quadro "Os Velhinhos Se Divertem" do Programa Silvio Santos.

Morte

Cidinha Milan faleceu no dia 01/06/2018, aos 70 anos, em São Paulo, SP, vítima de câncer. No entanto, a notícia de sua morte só foi revelada no dia 25/06/2018 pela atriz Analu Prestes por meio do Facebook.

Carreira

Televisão
  • 1975 - Gabriela ... Francisca Viana (Chiquinha)
  • 1975 - Pecado Capital ... Maria de Lourdes
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Iara
  • 1979 - Malu Mulher
  • 1979 - Plantão de Polícia ... Janete (Episódio: "Inimigo Público")
  • 1979 - Carga Pesada ... Dadá
  • 1980 - Coração Alado ... Teresa Petrone (Teresinha)
  • 1983 - Champagne ... Zenilda
  • 1984 - Rabo-de-Saia ... Totéia
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Neide Aparecida da Silva Muniz
  • 1986 - Memórias de um Gigolô ... Diva
  • 1987 - Carmem ... Pilar Pires de Albuquerque
  • 1989 - Tieta ... Cora Reis
  • 1992 - As Noivas de Copacabana ... Maria
  • 1992 - Você Decide (Episódio: "Morte em Vida")
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "O Silêncio da Noite")
  • 1998/2001 - Sandy & Junior ... Professora Elvira
  • 2006 - Malhação ... Rosa
  • 2010 - Uma Rosa Com Amor ... Genoveva
  • 2011 - Amor e Revolução ... Madame Lola Fagundes
  • 2012/2018 - Programa Silvio Santos ("Os Velhinhos Se Divertem")
  • 2014 - Pé na Cova ... Dona Samira Santino (Episódio: "A Imagem Mais Bela")
  • 2015 - O Negócio ... Dona do Casarão

Cinema
  • 1975 - O Casamento ... Maria Inês
  • 1976 - Assuntina das Amérikas ... Amiga
  • 1983 - O Rei da Vela

Teatro
  • 1972 - As Três Irmãs (1972)
  • 1978 - Ópera do Malandro
  • 1982 - Aurora da Minha Vida

Fonte: WikipédiaObservatório da Televisão
#FamososQuePartiram #CidinhaMilan

Juliana de Aquino

JULIANA FERREIRA BRAGA DE AQUINO
(29 anos)
Cantora e Atriz

☼ Brasília, DF (02/03/1980)
┼ Oceano Atlântico (01/06/2009)

Juliana de Aquino foi uma cantora e atriz nascida em Brasília, DF, no dia 02/03/1980.

Iniciou sua carreira profissional aos 4 anos de idade com educação musical. Ela estudou piano na Instituto de Música do Distrito Federal, cantando com maestro Marconi Araújo e cantando clássicos com Aeda Moreira e na Universidade de Brasília (UNB). Também participou de seminários com Richard Lissemore cantando e agindo em oficinas com Steve Markusfeld.

Aos 15 anos, Juliana de Aquino, teve sua estréia em carreira solo. Em 2001 lançou o seu primeiro CD "Primeira Vez".

Solteira, vegetariana, Juliana de Aquino contou em sua página, no site de relacionamento Orkut, que têm hábitos simples de uma mulher de sua geração: Assistir a seriados como "Friends" e "ER", gosta de filmes como "Ghost" e participa de comunidades no mesmo site como Pequeno Príncipe, Brasília, Marisa Monte e Estouradores de Plástico Bolha.

Juliana de Aquino participou de alguns papéis no Brasil, e teve a oportunidade de atuar na Alemanha na produção de "O Rei Leão" (Der König der Löwen), em Hamburgo, no ano de 2003 até 2007.

Em 2008, interpretou o papel de Maria Madalena em "Jesus Cristo Superstar" no Stadttheater Klagenfurt, Áustria.

Juliana de Aquino trabalhava em Stuttgart, na Alemanha, no musical "Wicked", como Madame Akaber.

Morte

Passageira do vôo Air France 447 que caiu no Oceano Atlântico região Sul próximo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo, morreu por ocasião deste acidente.

Fonte: Wikipédia

Sílvio Barbato

SÍLVIO SÉRGIO BONACCORSI BARBATO
(50 anos)
Maestro e Compositor de Ópera e Balé

* Rio de Janeiro, RJ (11/05/1959)
+ Oceano Atlântico, (01/06/2009)

Silvio Sérgio Bonaccorsi Barbato foi um maestro e compositor de ópera e balé ítalo-brasileiro, importante personalidade da música erudita, estava a bordo do Airbus da Air France, que desapareceu no Oceano Atlântico durante o voo 447 de 01/06/2009.

Silvio Barbato era filho de Daniele Barbato e de Rosalba Bonaccorsi, filha de Silvio e Alvara Bonaccorsi e neta de Celestino e Luigi Bonaccorsi, primeiros descendentes dos irmãos Bonaccorsi, originarios de Fornaci di Barga, Itália, imigrados no Brasil no final do século XIX. Seus pais eram ambos médicos em Candeias. O pai faleceu em Brasília, vitima de infarto, na década de 1990, quando era professor na Universidade da capital.

Sílvio Barbato estudou composição e regência com Claudio Santoro. Em 1984 recebeu o diploma de mérito na Accademia Musicale Chigiana de Siena.

No Conservatório Giuseppe Verdi, em Milão, recebeu o Diploma de Alta Composição na classe de Azio Corghi, e foi homenageado com a Medalha de ouro em Alta Composição - tendo sido o único brasileiro depois de Carlos Gomes a receber tal honraria. Ainda na Itália freqüentou a classe de Franco Ferrara, colaborando com o maestro Romano Gandolfi no Teatro Alla Scala. Em Chicago, obteve seu PhD em Ópera Italiana sob a orientação de Philip Gossett.

Em 1985 foi contatado para ser Assessor Musical no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regeu a primeira ópera, "Tosca", com apenas 25 anos, ganhando o apelido de "Menudo", porque usava cabelos compridos.

Em 1996, no centenário de Carlos Gomes, a convite de Plácido Domingo, foi o curador da ópera "O Guarani", que abriu a temporada da Washington Opera. A versão foi aquela do 1870, nunca mais apresentada desde a sua "prima" no Teatro Alla Scala de Milão.

Em 2001, foi premiado com o "Grande Prêmio Cinema Brasil" por seu trabalho como diretor musical do filme "Villa Lobos, Uma Vida de Paixão", na categoria de melhor trilha musical. Pelo trabalho que foi realizando na área cultural, em 2002 Silvio Barbato recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República e foi promovido ao grau de Comendador da Ordem de Rio Branco.

O balé "Terra Brasilis", composto pelo maestro, teve sua estréia mundial em 30 de setembro de 2003, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com coreografia de Antonio Gaspar, com o Ballet e a Orquestra Sinfônica Ópera Brasil, sob a regência do compositor e a direção geral de Fernando Bicudo. O balé foi apresentado também no Teatro Massimo Bellini de Catânia , na Itália, em 2005. Nesse histórico teatro siciliano é que foram esgotadas as lotações de suas nove últimas apresentações, com o Ballet Ópera Brasil e a Orquestra do Teatro Massimo Bellini, sob a regência do próprio Barbato.

Em 2006 regeu a primeira audição européia da ópera Colombo, poema coral sinfônico em quatro partes de Albino Falanca, musica de Antônio Carlos Gomes, no Teatro Massimo Bellini em Catania, Italia. Foi um evento muito importante, que chamou a atenção da imprensa internacional sendo que, em 114 anos, a opera nunca foi apresentada na Europa, mas somente no Continente Americano. Pela ocasião foi realizado um álbum pela "Edizioni Musicali Bongiovanni" de Bologna. Sempre no mesmo ano recebeu o encargo e de orquestrar o concerto que fechou o ano Mozartiano, no famoso Teatro Olímpico de Vicenza.

Desde 2006, Barbato era Diretor Musical da Sala Palestrina do Palazzo Pamphilj, sede da embaixada brasileira em Roma e lugar sagrado da música de concerto em Roma.

Em maio de 2008, em Brasília, regeu a Orquestra Camerata Brasil, formada por ele, no concerto "Tributo ao Pavarotti", com a participação de Luciana Tavares, Thiago Arancam, Andreas Kisser e Fernanda Abreu.

Em novembro estreou sua segunda ópera, Carlos Chagas, em versão pocket, na Sala Palestrina, com a presença de membros da Pontificia Accademia delle Scienze e de oito laureados com o prêmio Nobel.

Nos últimos anos, Sílvio Barbato dedicava-se muito à composição, tendo estreado duas óperas: "O Cientista", baseada na vida de Oswaldo Cruz, sob a direção do Maestro Eduardo Alvares, e "Chagas", sobre a vida de Carlos Chagas Filho. Estava elaborando sua terceira ópera, sobre Simon Bolívar.

Na Itália regeu em Roma, Catania, Spoleto, San Remo, Palermo, Vicenza, Lecce. Entre os artistas internacionais com quem trabalhou, destacam-se: Aprile Millo, Montserrat Caballé, Plácido Domingo, Roberto Alagna e Angela Gheorghiu.

Barbato foi Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro por duas vezes, de 1989 a 1992 e de 1999 a 2006.

Atualmente era Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Diretor Artistico do Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasilia e Diretor Musical da Sala Palestrina, em Roma.

O Maestro Silvio Barbato desapareceu tragicamente no dia 1° de junho de 2009, durante o voo 447 da Air France, quando estava a caminho de Kiev, Ucrânia (com conexão em Paris), onde iria fazer uma palestra sobre música russa e música brasileira e apresentar sua ópera "Carlos Chagas" em versão integral.

No dia 28 de abril 2010, o teatro do SESC "Presidente Dutra" de Brasilia, localizado no Setor Comercial Sul, foi nomeado "Teatro Silvio Barbato" em homenagem ao maestro. O tributo foi marcado com um concerto de músicas eruditas, tocada pela Orquestra Camerata Brasil e regida pelo maestro Joaquim França.

O presidente do SESC, Adelmir Santana destacou a importância do Maestro Silvio Barbato para o SESC: "Ao nomear o teatro, queremos lembrar de Silvio Barbato permanentemente".

Fonte: Wikipédia


Pedro Luís de Orléans e Bragança

PEDRO LUÍS MARIA JOSÉ MIGUEL GABRIEL RAFAEL GONZAGA DE ORLÉANS E BRAGANÇA E LIGNE
(26 anos)
Administrador de Empresas e Consultor Financeiro,
Príncipe do Brasil e Príncipe de Orléans e Bragança

☼ Rio de Janeiro, RJ (12/01/1983)
┼ Oceano Atlântico, (01/06/2009)

Dom Pedro era o filho mais velho de Dom Antônio João de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil, e de Dona Christine de Ligne, princesa de Ligne, e descendente direto de Dona Isabel I, e do Conde d'Eu. Era o quarto na linha de sucessão ao trono do Brasil.

Juventude

Nasceu em 12/01/1983 no Rio de Janeiro, sendo seus tios mais velhos, Dom Luís e Dom Bertrand, celibatários, e após seus próprio pai, era esperado que Dom Pedro viesse a se tornar em seu devido momento o Chefe da Casa Imperial do Brasil e herdeiro da extinta coroa brasileira. Era descendente não apenas dos imperadores brasileiros, mas também dos demais monarcas europeus e colateralmente de Maurício de Nassau, famoso governante holandês do Nordeste brasileiro durante o período colonial.

Com apenas dez anos de idade, era visto ao lado do pai na campanha pela restauração da monarquia durante o Plebiscito de 1993. Os próprios Dom Luís e Dom Bertrand reconheciam que Dom Pedro seria uma melhor opção como futuro imperador caso a opção pela monarquia fosse a mais votada pelos brasileiros, o que acabou não ocorrendo. 6.840.551 brasileiros, ou 13% dos votos válidos, votaram a favor da Monarquia Parlamentarista.

Sendo membro do "Ramo de Vassouras", não tinha direito aos proveitos do Laudêmio de Petrópolis, ao contrário de outro ramo de descendentes da Princesa Isabel que não fazem parte da Família Imperial, e vivia confortavelmente, mas "sem grandes luxos". Não possuía carro e andava de ônibus para se locomover pelo Rio de Janeiro. A respeito de sua condição como príncipe de um trono há muito extinto e da responsabilidade inerente afirmou:

"A gente carrega esse fardo e precisa dar exemplo."

A partir de 1999 tornou-se presidente de honra da Juventude Monárquica e detinha para si os títulos de Grã-Cruz das Imperiais Ordens de Pedro Primeiro e da Rosa.

Pedro Luiz com sua tia Dona Maria Thereza
Vida Adulta

Pedro formou-se em administração de empresas pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) no Rio de Janeiro e realizou uma pós-graduação em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Desde 2005, vivia no Luxemburgo, onde trabalhava no Banco Paribas, um dos maiores bancos da Europa, e realizava consultoria financeira em algumas empresas. Também buscava encontrar uma potencial noiva que fizesse parte da realeza, visto que era obrigado a tanto por ser príncipe brasileiro e futuro Chefe da Casa Imperial do Brasil. A respeito de sua vida, declarou em entrevista:

"É normal. Somos cidadãos como os outros, temos que trabalhar para viver."

Era considerado pela maior parte dos monarquistas brasileiros como depositante de "todas as suas esperanças e aspirações" graças ao "vigor da juventude e a seriedade de seu caráter". A seu respeito, Dom Duarte, Duque de Bragança e herdeiro da extinta coroa portuguesa, afirmou:

"É uma pessoa muito inteligente. Tenho as melhores referências dele."

Acidente Aéreo

O príncipe estava retornando para Luxemburgo, onde morava, após visitar a família no Rio de Janeiro, quando desapareceu no acidente aéreo do voo Air France 447, no dia 31/05/2009. Dias mais tarde, seu corpo foi recolhido do mar pela Marinha do Brasil e sua identidade confirmada pelo IML de Recife.

Foi sepultado em 06/07/2009, no jazigo da família, no município de Vassouras, onde também está sepultado seu avô, Dom Pedro Henrique de Orléans e Bragança, ex-chefe da casa imperial do Brasil.

Devido a sua morte, seu irmão Rafael Antônio Maria de Orléans e Bragança o sucede na linhagem dinástica brasileira, visto este ser o quinto membro da linhagem imperial.

Fonte: Wikipédia