Mostrando postagens com marcador 02/05. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 02/05. Mostrar todas as postagens

Saulo Gomes

SAULO GOMES
(91 anos)
Escritor e Jornalista

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/05/1928)
┼ Ribeirão Preto, SP (23/10/2019)

Saulo Gomes foi um escritor e jornalista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/05/1928. Ocupou a cadeira 28 da Academia Ribeirão-Pretana de Letras.

Foi Saulo Gomes quem inovou ao introduzir o uso do helicóptero nas reportagens jornalísticas, em 1967.

Iniciou sua atividade jornalística em janeiro de 1956, quando foi o primeiro colocado em um concurso no qual disputavam cerca de 200 jovens para uma vaga de repórter da Rádio Continental.

Como repórter investigativo, Saulo Gomes iniciou suas atividades em 1958 graças aos diversos casos de mortes e chacinas no Rio de Janeiro, promovidos pelo Esquadrão da Morte.

Em 1960 conseguiu desvendar, em primeira mão, o misterioso "Crime da Fera da Penha" que ganhou repercussão nacional. Por conta dessa investigação, sofreu 2 atentados.

Saulo Gomes entrevistando o médium Chico Xavier, em 1968, em Uberaba, MG.
Em 02/05/1980, protagonizou um momento histórico, informando ao vivo, às 16:21 horas, que a central paulista da extinta TV Tupi deixava, naquele instante, de gerar suas imagens.

Em 1964, ele tornou-se o primeiro jornalista proibido de exercer a profissão pelos militares.

Em 1968, Saulo Gomes começou sua amizade com Chico Xavier, quando, então repórter da TV Tupi, ele conseguiu convencer o médium a romper longo período de silêncio com a imprensa brasileira, ressabiado com a parte dela que o tratava como uma fraude. A partir daí, Saulo Gomes teria acesso privilegiado a Chico Xavier, além da convivência como amigos até a morte do espírita, em 30/06/2002. Desde então, escreveu dois livros sobre Chico Xavier, e faz palestras sobre o mesmo Brasil afora.

É de sua autoria uma reportagem especial sobre o "Maníaco do Parque", que marcou uma das maiores audiências da TV Record: Foram 38 pontos, contra 16 da TV Globo.

Em 2011, Saulo Gomes foi homenageado como autor local, na 11ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.

O Último Vôo
Uma Investigação Sem Limites

"O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites" é um livro escrito por Saulo Gomes em 1996, baseado nas canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, que denuncia erros técnicos e humanos da queda do avião que vitimou os Mamonas Assassinas.

As canalizações espirituais de Monica Buonfiglio nortearam as investigações de Saulo Gomes, que acabaram por inocentar o piloto. Alguns meses após o lançamento do livro, a Revista Manchete publicou uma reportagem com a seguinte chamada:
"Monica Buonfiglio Tinha Razão: O piloto não falhou sozinho na queda do avião que matou os rapazes. A verdade sobre a tragédia dos Mamonas"
Segundo a mediúnica Monica Buonfiglio, no dia 04/03/1996, enquanto preparava o café da manhã na sua casa, ela visualizou ao seu lado esquerdo o guitarrista Bento Hinoto. Ela relata que, com as duas mãos juntas, como numa súplica, ele a pedia que falasse às pessoas que o piloto não era o culpado e que havia sido mal orientado pela Torre de Controle do Aeroporto.

Sinopse do Livro:
"O que teria acontecido na Torre de Comando na noite de 02/03/1996, por volta de 23:30 hs, nos poucos minutos que antecederam a chegada do 'Lima Serra Delta' ao Aeroporto de Guarulhos? O que teria acontecido a bordo do Learjet durante o percorrer das últimas 15 milhas?
Baseado nas canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, o jornalista Saulo Gomes desvenda esse mistério através de informações obtidas nas entrevistas, análises de relatórios e contatos com as pessoas envolvidas.
O Piloto é culpado! - todos diziam... mas ele não pode responder... mas será mesmo que os mortos não estão em condição de responder?
Partindo desse princípio, o autor investigou as canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, chamadas de Holografia."

Saulo Gomes na Câmara de Ribeirão Preto, SP
Morte

Saulo Gomes faleceu na madrugada do dia 23/10/2019, aos 91 anos, em sua residência na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. De acordo com familiares, Saulo Gomes sofreu um infarto enquanto dormia.

Prêmios e Indicações

  • 1958 - Revista do Rádio - Melhor rádio-repórter do ano ... Venceu

Livros

  • 1996 - O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites
  • 2000 - Quem Matou Che Guevara
  • 2009 - Pinga-Fogo Com Chico Xavier
  • 2010 - As Mães de Chico Xavier
  • 2014 - A Coragem da Inocência de Madre Maurina Borges da Silveira
  • 2018 - Nosso Chico

Fonte: Wikipédia

Alfredo Murphy

ALFREDO MUTSCHAEWSKI
(64 anos)
Ator

* Santa Catarina, SC (02/05/1929)
+ Rio de Janeiro, RJ (11/10/1993)

Alfredo Murphy foi um ator de cinema e de TV. O seu primeiro filme foi "O Quinto Poder" em 1962 e, depois, participou de "O Tropeiro", "Tô na Tua ô Bicho!", "Aventuras Com Tio Maneco" e "O Coronel e o Lobisomem".

Sempre contratado da TV Globo, Alfredo Murphy fez tele-teatros no começo da emissora e estreou em novelas em 1975, vivendo o mau caráter Sandoval em "Pecado Capital", de Janete Clair.

Alfredo Murphy especializou-se em personagens maus e, em seguida, fez as novelas "Duas Vidas" em 1976, "O Pulo do Gato" em 1978, "Terras do Sem Fim" em 1981, "Paraíso" em 1982, o Benjamin de "A Gata Comeu" em 1985 e o Mergulhão de "Pacto de Sangue" em 1989.

Alfredo Murphy era casado com Lúcia, desde 1972.

Faleceu vítima de câncer no estômago, no Hospital São Lucas, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Fonte: Projeto VIP

Alfredo Murphy e José de Araújo (Abolição, 1988)

Ataulfo Alves

ATAULFO ALVES DE SOUZA
(59 anos)
Cantor e Compositor

* Miraí, MG (02/05/1909)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/04/1969)

Ataulfo Alves era um dos sete filhos do Capitão Severino, violeiro, sanfoneiro e repentista da Zona da Mata, nasceu em 2 de maio de 1909 na Fazenda Cachoeira, propriedade dos Alves Pereira, no município de Miraí, MG.

Com oito anos, já fazia versos, respondendo aos improvisos do pai. Com a morte deste, a família teve de se mudar para a cidade, onde aos dez anos começou a ajudar a mãe no sustento da casa: foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas na estação, menino de recados, marceneiro, engraxate e lavrador, ao mesmo tempo em que estudava no Grupo Escolar Dr. Justino Pereira.

Aos 18 anos, aceitou o convite do Dr. Afrânio Moreira Resende, medico de Miraí, para acompanhá-lo ao Rio de Janeiro, onde fixaria residência. Durante o dia, trabalhava no consultório, entregando recados e receitas, e, a noite, fazia limpeza e outros serviços domésticos na casa do médico. Insatisfeito com a situação, conseguiu uma vaga de lavador de vidros na Farmácia e Drogaria do Povo. Rapidamente aprendeu a lidar com as drogas e tornou-se prático de farmácia. Depois do trabalho voltava para casa no bairro de Rio Comprido, onde costumava freqüentar rodas de samba. Já sabia tocar violão, cavaquinho e bandolim, e organizou um conjunto que animava as festas do bairro.

Em 1928, com apenas 19 anos, casou-se com Judite. Nessa época, em que já começara a compor, tornou-se diretor de harmonia de "Fale Quem Quiser", bloco organizado pelo pessoal do bairro. Em 1933, Bide, que viria a fazer sucesso com o samba "Agora e Cinza", ouviu algumas composições suas no Rio Comprido, e resolveu apresentá-lo a Mr. Evans, diretor americano da Victor. Foi então que Almirante gravou o samba "Sexta-feira", sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmem Miranda, que ele havia conhecido antes de ser cantora, gravou "Tempo Perdido", garantindo sua entrada no mundo artístico.

Em 1935, através de Almirante e Bide, conseguiu seu primeiro sucesso com "Saudade do Meu Barracão", gravado por Floriano Belham. Seu nome cresceu muito quando apareceram as gravações do samba "Saudade Dela", em 1936, por Sílvio Caldas e da valsa "A Você" (com Aldo Cabral) e do samba "Quanta Tristeza" (com André Filho), em 1937, por Carlos Galhardo, que se tornaria um dos seus grandes divulgadores. Passou a compor com Bide, Claudionor Cruz, João Bastos Filho e Wilson Batista, com quem venceu os Carnavais de 1940 e 1941, com "Oh!, Seu Oscar e O Bonde de São Januário".

Em 1938, Orlando Silva, outro grande interprete de suas musicas, gravou "Errei, Erramos". Em 1941, fez sua primeira experiência como intérprete, gravando seus sambas "Leva, Meu Samba..." e "Alegria na Casa de Pobre" (com Abel Neto). Em 1942 a situação financeira difícil e a hesitação dos cantores em gravar sua ultima composição fizeram com que ele próprio lançasse, para o Carnaval do ano, "Ai, Que Saudades da Amélia", gravado com acompanhamento do grupo Academia do Samba e abertura de Jacob do Bandolim, o samba, feito a partir de três quadras apresentadas por Mário Lago para serem musicadas, resultou em grande sucesso popular. Juntos fizeram ainda "Atire a Primeira Pedra", para o Carnaval de 1944, e em 1945 lançaram "Capacho" e "Pra Que Mais Felicidade".

Resolvido a continuar interpretando suas músicas, juntou-se a um grupo de cantoras, organizando um conjunto que, por sugestão de Pedro Caetano, foi chamado de Ataulfo Alves e suas Pastoras. Inicialmente formado por Olga, Marilu e Alda. Representativas da década de 1950, quando faziam sucesso musicas de fossa e de amores infelizes, são suas composições "Fim de Comedia" e "Errei, Sim", gravadas por Dalva de Oliveira.

Em 1954 participou do show "O Samba Nasce no Coração", realizado na boate Casablanca, quando lançou o samba "Pois é...". O pintor Pancetti gostou muito da musica e, inspirado nela, fez um quadro com o mesmo nome, que ofereceu ao compositor. Compôs então "Lagoa Serena" (com J. Batista), dedicando-a a Pancetti, que, novamente, o homenageou com a tela "Lagoa Serena".

Convidado por Humberto Teixeira, em 1961 participou de uma caravana de divulgação da musica popular brasileira na Europa, para onde levou "Mulata Assanhada" e "Na Cadência do Samba" (com Paulo Gesta), que acabara de lançar. Retornou no mesmo ano e fundou a ATA (Ataulfo Alves Edições), tonando-se editor de suas musicas. Por essa época, desligou-se de suas pastoras – na ocasião Nadir, Antonina, Geralda e Geraldina –, passando a se apresentar sozinho, esporadicamente.

Depois de realizar em 1964 uma temporada no Top Club, do Rio de Janeiro, como sentisse piorar a Úlcera no Duodeno, em 1965 decidiu passar o seu titulo de General do Samba para seu filho, Ataulfo Alves Júnior.

Em decorrência do agravamento da Úlcera, morreu após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1969.

Fonte: MPB Net

Helder

HELDER FONTES DE OLIVEIRA
(27 anos)
Jogador de Futebol

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/05/1979)
┼ Natal, RN (20/06/2006)

Helder Fontes de Oliveira foi um jogador brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/05/1979. Iniciou sua carreira nas categorias de base do Vasco da Gama, tornando-se profissional em 1999.

Foi emprestado ao Santa Cruz em 1999 e voltou ao Vasco no mesmo ano. Passou ainda pelo Avaí em 2001 e por Bangu, Santa Cruz novamente, Ceará e América de Natal.

Foi enquanto estava atuando pela equipe potiguar que veio a falecer. Helder foi encontrado morto em seu flat localizado em Natal, RN. O seu corpo foi encontrado pelo então companheiro de clube, Paulinho Kobayashi, por volta das 19h20, do dia 20/06/2006.

Na ocasião foi diagnosticado uma embolia pulmonar como causa do seu falecimento.

Armando Bógus

ARMANDO BÓGUS
(63 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (19/04/1930)
┼ São Paulo, SP (02/05/1993)

Armando Bógus foi um ator nascido em São Paulo, SP, no dia 19/04/1930. Atuou em teatro, cinema e televisão.

Armando Bógus estudou no Colégio Marista Arquidiocesano. Na década de 50, foi expulso de dois colégios de São Paulo por militar em grupos de esquerda.

Na década de 50, participou do Grupo Jograis de São Paulo fundado pelo ator Ruy Afonso que se apresentava no Brasil e no exterior recitando poesias de diversos autores.

Estreou como ator em 1955, com a peça "Moral Em Concordata", que se transformou no seu primeiro filme em 1959.

Na televisão começou na TV Excelsior e, no teatro, destacou-se sua parceria com o diretor Ademar Guerra, participando em peças como "Marat Sade" (1967) e na primeira montagem de "Hair" no Brasil, em 1969.


Fundou, com Antunes Filho e Felipe Carone o Pequeno Teatro de Comédia (PTC), enquanto encenava peças brasileiras na televisão. Armando Bógus viveu personagens marcantes da teledramaturgia brasileira e foi um dos atores da primeira versão de "Vila Sésamo", primeiro na TV Cultura e depois na TV Globo, em 1972, ao lado de Sônia Braga, Laerte Morrone e Aracy Balabanian.

Nas novelas, os seus personagens mais marcantes foram o comerciante Nacib em "Gabriela" (1975), o austero Estêvão em "O Casarão" (1976), o médico Daniel em "Ciranda de Pedra" (1981), Licurgo Cambará na minissérie "O Tempo e o Vento" (1985), o avarento Zé das Medalhas em "Roque Santeiro" (1985), o esperto Modesto Pires em "Tieta" (1989) e o vilão Cândido Alegria, personagem que construiu se inspirando no Fradinho, do Henfil, e no padrão clássico do político mineiro, em "Pedra Sobre Pedra" (1992), a sua última telenovela.

No cinema também foi presença constante nas décadas de 70 e 80 em filmes como "A Compadecida", "Anuska, Manequim e Mulher", "O Cortiço", "Doramundo", "Paula, a História de Uma Subversiva", "Teu, Tua" e "Os Campeões".

Armando Bógus foi casado duas vezes. A primeira com a também atriz Irina Grecco com quem teve o filho Marco Antonio, e a segunda com Elisabeth Nunes Souza. Era primo do jornalista Luís Nassif.

Morte

Armando Bógus faleceu no dia 02/05/19993, aos 63 anos, em São Paulo, SP, vítima de leucemia. Por conta da doença ficou internado quase dois meses no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, se submetendo a uma quimioterapia.

Armando Bógus e Sônia Braga em "Gabriela" (1975)
Carreira

Televisão

  • 1993 - Sex Appeal ... Baltazar
  • 1992 - Pedra Sobre Pedra ... Cândido Alegria
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Felipe Mello
  • 1989 - Tieta ... Modesto Pires
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Liminha
  • 1987 - Bambolê ... Gabriel
  • 1985 - Roque Santeiro ... Zé das Medalhas
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Licurgo Cambará
  • 1984 - Partido Alto ... Artur
  • 1984 - Meu Destino É Pecar ... Narrador
  • 1983 - Champagne ... Farid
  • 1983 - Louco Amor
  • 1982 - Final Feliz
  • 1982 - Sétimo Sentido ... Valério Ribeiro
  • 1981 - Ciranda de Pedra ... Daniel
  • 1980 - Coração Alado ... Gamela
  • 1980 - Chega Mais ... Nestor
  • 1979 - Marron Glacê ... Nestor
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Nélio
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Henrique
  • 1976 - O Casarão ... Estevão Bastos
  • 1975 - Gabriela ... Nacib
  • 1972 - Vila Sésamo ... Juca
  • 1970 - A Próxima Atração ... Pardal
  • 1969 - Sangue do Meu Sangue ... Maurício Camargo
  • 1968 - Legião dos Esquecidos ... Roberto
  • 1966 - Redenção ... Eduardo
  • 1966 - As Minas de Prata ... Cristovão
  • 1966 - Almas de Pedra ... Ricardo
  • 1965 - Os Quatro Filhos ... Gérson
  • 1964 - O Pintor e a Florista ... Marcos
  • 1964 - A Outra Face de Anita ... Hugo
  • 1964 - As Solteiras ... Luiz Emílio

Cinema

  • 1982 - Os Campeões ... Mário
  • 1979 - Por Um Corpo de Mulher
  • 1979 - Teu Tua
  • 1979 - Paula - A História de Uma Subversiva
  • 1978 - Doramundo
  • 1978 - J.J.J., o Amigo do Super-Homem ... João Juca Júnior (J.J.J.)
  • 1978 - O Cortiço
  • 1970 - Parafernália o Dia de Caça
  • 1969 - A Compadecida ... João Grilo
  • 1968 - Anuska, Manequim e Mulher ... Amigo de Sabato
  • 1959 - Moral em Concordata ... Chico
  • 1958 - Macumba na Alta

Fonte: Wikipédia

Zé Trindade

MILTON DA SILVA BITTENCOURT
(75 anos)
Ator, Humorista, Cantor e Poeta

* Salvador, BA (18/04/1915)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/05/1990)

Nasceu em tradicional família baiana. O pai, herdeiro de uma grande fortuna, é deserdado porque se casa com sua mãe, que era pobre. Inconformado, começa a beber. A sua infância, até os onze anos é muito sofrida.

Nessa idade, se emprega como "boy" em um hotel da capital baiana. Lá, faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, se divertem com suas piadas, ou se encantam com seus versos, poemas ou letras de músicas.

Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares.

Em 1937 chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga. Nos quinze anos seguintes seria o melhor cômico do rádio.

Fez sua estréia no cinema em 1947 no filme O Malandro e a Granfina e só párou em 1987, numa ponta em Um Trem Para As Estrelas, perfazendo uma carreira vitoriosa de 38 filmes.

Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, cria as frases "Meu negócio é mulher" e "Mulheres, cheguei". Ninguém melhor do que ele fez o tipo do malandro.

Participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio, participou do programa humorístico Balança, mas não cai na Rede Globo e ainda teve uma pequena participação na minisséne global Memórias De Um Gigolô em 1986.

Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos Anayra, Regina, Ricardo e Cristina.

Faleceu vítima de Câncer

Fonte: Wikipédia