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Severino Januário

SEVERINO JANUÁRIO DOS SANTOS
(69 anos)
Compositor e Sanfoneiro

☼ Exu, PE (04/10/1918)
┼ Crato, CE (02/07/1988)

Severino Januário dos Santos, mais conhecido por Severino Januário, foi um compositor e sanfoneiro nascido em Exu, PE, no dia 04/10/1918.

Em 1955, gravou seu primeiro disco, pela Sinter, interpretando o baião "Cachorro do Má" (Severino JanuárioLuiz Gonzaga) e a rancheira "Alembrando" (Severino Januário e Luiz Gonzaga). No mesmo ano gravou o xote "Cabra Macho" (Severino JanuárioLuiz Gonzaga) e o baião "Canastrinha" (Severino Januário e Luiz Gonzaga).

Em 1956, lançou pela RCA Victor o chamego "Chamego de Sinhá" (Severino Januário) e o choro "Arrasta-pé no Cariri" (Severino Januário).

Em 1957, gravou o baião "Casaca de Couro" (Severino Januário) e a polca "Polca Fogueteira" (Luiz Gonzaga). Ainda em 1957, gravou o miudinho "Serra Talhada" (Severino Januário e Luiz Gonzaga) e o calango "Carapina" (Severino Januário e Luiz Gonzaga).

Em 1958, gravou o xote "Porto Novo", o forró "Salgueirinho", a mazurca "Petrolina" e o forró "Forró em Tacaratu".

Em 1959, gravou as polcas "Cajazeiras" (Severino Januário) e "Caiçaras" (Severino Januário), e o choro "Calundu" (Severino Januário). Gravou no mesmo ano o choro do sertão "Mineirinho" (Miguel Lima).


Em 1960, gravou de sua autoria o xaxado "Moxotó" (Severino Januário), as rancheira "Rancheira da Vovó" (Miguel Lima e Aguiar Filho) e "Marambaia" (Miguel Lima e Claudino Lima).

Em 1961, gravou o baião "Promessa" (Miguel Lima e Ferreira Filho), o choro "Andorinha" (Severino Januário e Marina Nunes) e o baião "Januário em Caxias" (Severino Januário e Diógenes Lima).

Em 1962, gravou o baião "Sabiá do Sertão" (Severino Januário e Miguel Lima).

Em 1963, gravou o baião "Pagando Promessa" (Severino Januário e Miguel Lima).

Ao longo de sua carreira, Severino Januário gravou mais de dez LPs, entre os quais "Briga no Forró" pela Premier, "Choveu no Meu Roçado" pela Beverly, "Forró de São João" pela Tapecar e "Xaxadinho das Alagoas" pela Candem.

No início dos anos 70, gravou "Fogueira de São João" (Luiz Gonzaga) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).

Em 1976, gravou pela Som Livre o LP "Forró Envenenado" (Severino Januário), com destaque para as composições "Casca de Coco" (Severino Januário), "Forró em Paulo Afonso" (Severino Januário), "Chamego de Cearense" (Severino Januário) e "Voltei Para o Sertão" (Severino Januário).

Morte

Severino Januário faleceu no sábado, 02/07/1988, aos 69 anos, em Crato, CE, vítima de um ataque cardíaco, no palco, durante uma apresentação.

#FamososQuePartiram #SeverinoJanuario

Athos Bulcão

ATHOS BULCÃO
(90 anos)
Pintor, Escultor, Arquiteto, Desenhista e Mosaicista

* Rio de Janeiro, RJ (02/07/1918)
+ Brasília, DF (31/07/2008)

Nascido no bairro carioca do Catete, desistiu do curso de medicina em 1939 para se dedicar às artes visuais. Sua primeira exposição individual veio em 1944, na inauguração da sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em sua cidade natal.

Em 1945 trabalhou como assistente de Cândido Portinari no painel de São Francisco de Assis da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte. Em seguida, mudou-se para Paris, onde viveu até 1949.

Foi funcionário do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura, onde trabalhou com ilustração de publicações. Também realizou trabalhos como artista gráfico e desenhista.

Na função de escultor e mosaiista, passou a colaborar com Oscar Niemeyer em 1955, integrando o esforço de construção de Brasília a partir de 1957. Em 1958, mudou-se defininivamente para a capital brasileira. Nos anos 1960, estabeleceu parceria com o arquiteto João Filgueiras Lima, cujas obras eventualmente apresentam painéis criados por Athos.

Pelo conjunto da obra, recebeu vários prêmios e condecorações, como a Ordem do Mérito Cultural, recebida em 1995 do Ministério da Cultura.

Faleceu aos 90 anos de idade no Hospital Sarah Kubitschek da Asa Sul em Brasília, devido a complicações do mal de Parkinson.

Fonte: Wikipédia


Zélia Gattai

ZÉLIA GATTAI AMADO
(91 anos)
Memorialista, Romancista, Fotografa e Escritora

☼ São Paulo, SP (02/07/1916)
┼ Salvador, BA (17/05/2008)

Zélia Gattai foi uma escritora, fotógrafa e memorialista, como ela mesma preferia denominar-se, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste.

Filha dos imigrantes italianos Ernesto Gattai e Angelina Gataii, era a caçula de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, no bairro Paraíso, em São Paulo.

Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido na cidade de São Paulo, em 1942.

Zélia Gattai e Jorge Amado
A Vida Com Jorge Amado

Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai o conheceu em 1945, quando trabalharam juntos no movimento pela anistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando a limpo, à máquina, seus originais e o auxiliando no processo de revisão.

Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato, e a família teve que se exilar.

Viveram em Paris por três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne.

De 1950 a 1952, a família viveu na Tchecoslovaquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registro, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.

Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada "Reportagem Incompleta".

A Escritora

Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estreia, "Anarquistas, Graças a Deus", ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil.

Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.

"Anarquistas, Graças a Deus" foi adaptado para minissérie pela TV Globo e "Um Chapéu Para Viagem" foi adaptado para o teatro.

Viúva de Jorge Amado, Zélia Gattai morreu aos 91 anos na tarde do dia 17/05/2008. A memorialista, romancista e fotógrafa foi vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ela estava internada em Salvador desde o dia 30/03/2008 com problemas renais, provocados por uma infecção urinária.

Zélia Gattai e Jorge Amado
Obras

  • 1979 - Anarquistas Graças a Deus (Memórias)
  • 1982 - Um Chapéu Para Viagem (Memórias)
  • 1983 - Pássaros Noturnos do Abaeté
  • 1984 - Senhora Dona do Baile (Memórias)
  • 1987 - Reportagem Incompleta (Memórias)
  • 1988 - Jardim de Inverno (Memórias)
  • 1989 - Pipistrelo das Mil Cores (Literatura Infantil)
  • 1991 - O Segredo da Rua 18 (Literatura Infantil)
  • 1992 - Chão de Meninos (Memórias)
  • 1995 - Crônica de Uma Namorada (Romance)
  • 1999 - A Casa do Rio Vermelho (Memórias)
  • 2000 - Cittá di Roma (Memórias)
  • 2000 - Jonas e a Sereia (Literatura Infantil)
  • 2001 - Códigos de Família
  • 2002 - Um Baiano Romântico e Sensual
  • 2004 - Memorial do Amor
  • 2006 - Vacina de Sapo e Outras Lembranças

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ZeliaGattai