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Gildo

GILDO CUNHA DO NASCIMENTO
(79 anos)
Jogador de Futebol

☼ Ribeirão, PE (13/11/1939)
┼ São Paulo, SP (02/08/2019)

Gildo Cunha do Nascimento, mais conhecido como Gildo, foi um jogador de futebol que atuava como atacante, nascido em Ribeirão, PE, no dia 13/11/1939.

Gildo começou a carreira no futebol jogando pelo Santa Cruz e lá chamou a atenção de três grandes clubes, que, em 1960, disputaram sua contratação: Fluminense, Santos e Palmeiras. Quase chegou a jogar pelo tricolor carioca, mas ao descobrir seu salário que seria menor do que ganhava no Santa Cruz, desistiu do negócio.

Em 1961, foi contratado pelo Palmeiras, onde viveu sua melhor fase na carreira, conquistando um campeonato paulista sobre o Santos de Pelé, um Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro de 1967 (Gildo não participou da conquista da Taça Brasil do mesmo ano).

Gildo ainda foi o autor do primeiro gol do Palmeiras na Copa Libertadores, em uma vitória por 2 x 0 sobre o Independiente, na Libertadores de 1961, edição em que o Palmeiras foi vice-campeão.

Em 1966, ele teve uma rápida passagem pelo Flamengo, onde jogou apenas 12 partidas, retornando ao Palmeiras no ano seguinte.

Em 1968, Gildo foi para o Atlético-PR, clube em que encerrou a carreira e jogou com outros grandes craques como Bellini e o antigo companheiro de Palmeiras, Djalma Santos.

O Gol Mais Rápido do Mundo

No dia 07/03/1965, em uma partida contra o Vasco, válida pelo Torneio Rio-São Paulo e terminada em 4 x 1 para o Palmeiras, Gildo marcou o que foi considerado, na época, o gol mais rápido da história do futebol, e que até hoje é o gol mais rápido da história do Palmeiras e do Estádio do Maracanã.

O lance era uma jogada ensaiada do treinador Filpo Nuñez, em que, ao dar a saída, a bola era passada para Djalma Santos, que fazia um lançamento para aproveitar a velocidade de Gildo. Não se sabe o tempo exato em que o gol foi marcado, com jornais da época variando entre os 7 e os 10 segundos de partida.

Morte

Gildo faleceu na madrugada de sexta-feira, 02/08/2019, aos 79 anos. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e veio a falecer em decorrência de insuficiência pulmonar.

Em seus perfis oficiais nas redes sociais, o Palmeiras lamentou o ocorrido:
"A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento do ex-jogador Gildo, autor do gol mais rápido da história do Verdão, e manifesta condolências aos amigos e familiares!"
Títulos

Palmeiras
  • 1967 - Campeonato Brasileiro
  • 1965 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1963 - Campeonato Paulista


Atlético Paranaense
  • 1970 - Campeonato Paranaense


Julinho Botelho e Gildo
Clubes Profissionais

  • 1957-1960 - Santa Cruz
  • 1961-1966 - Palmeiras
  • 1966 - Flamengo
  • 1967-1968 - Palmeiras
  • 1968-1970 - Santa Cruz

Fonte: Wikipédia

Paulinho Nogueira

PAULO ARTUR MENDES PUPO NOGUEIRA
(73 anos)
Cantor, Compositor, Violonista e Professor

* Campinas, SP (08/10/1929)
+ São Paulo, SP (02/08/2003)

Começou a tocar violão aos 10 anos, junto com um dos irmãos. Seu estilo foi influenciado por Garoto, de tanto escutá-lo em programas de rádio.

Quando tinha dezenove anos foi para São Paulo atrás de um trabalho como desenhista, mas acabou tocando violão em boates e casas noturnas, atividade que se estendeu por oito anos.

Em 1960 começou sua carreira na indústria fonográfica gravando seu primeiro disco, A Voz do Violão, totalmente instrumental e mais tarde revelou-se como cantor também.

Como a Bossa Nova na década de 60 dominava o mercado, esse fato acabou intensificando sua atividade de professor de violão, sendo um dos mais procurados, em razão de seu método de ensino que ficou famoso. Nessa época participava com freqüência do programa O Fino da Bossa, da TV Record, ao lado de Baden Powell e Rosinha de Valença.

Entre os seus sucessos mais marcantes estão Menina, Bachianinha e Menino Desce Daí.

Em 1969 inventou um novo e exótico instrumento, a Craviola, que mistura sons de cravo e viola com suas 12 cordas.

Discografia

1959 - A voz do Violão
1960 - Brasil, violão e sambalanço
1961 - Menino Desce Daí / Tema do Boneco de Palha
1961 - Sambas de Ontem e de Hoje
1962 - Outros Sambas de Ontem e de Hoje
1963 - Mais Sambas de Ontem e de Hoje
1964 - A Nova Bossa e o Violão
1965 - O Fino do Violão
1966 - Sambas e Marchas da Nova Geração
1967 - Paulinho Nogueira
1968 - Um Festival de Violão
1970 - Paulinho Nogueira Canta Suas Composições
1972 - Dez Bilhões de Neurônios
1973 - Paulinho Nogueira, Violão e Samba
1974 - Simplesmente
1975 - Moda de Craviola
1976 - Antologia do Violão
1979 - Nas Asas do Moinho
1980 - O Fino do Violão Volume 2
1981 - Tom Jobim – Retrospectiva
1983 - Água Branca
1986 - Tons e Semitons
1992 - Late Night Guitar - The Brazilian Sound Of Paulinho Nogueira
1995 - Coração Violão
1996 - Brasil Musical - Série Música Viva - Paulinho Nogueira e Alemã
1999 - Sempre Amigos
2002 - Chico Buarque - Primeiras Composições

Morreu vítima de um Infarto.


Sérgio Murilo

SÉRGIO MURILO MOREIRA ROSA
(50 anos)
Cantor

* Rio de Janeiro, RJ (02/08/1941)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/02/1992)

O cantor Sergio Murilo nasceu como Sergio Murilo Moreira Rosa, no bairro do Catete, Rio de Janeiro, no dia 2 de agosto de 1941. Foi um garoto precoce que aos 12 anos de idade já animava um programa infantil na extinta TV Rio. Aos 15 anos de idade já cantava no programa "Os Curumins" da Rádio Tamoio.

Em 1956, já era considerado como melhor de cantor de rock'n roll e aparecia com freqüência no programa "Trem da Alegria" da Rádio Tamoio, com músicas rock-balada muito em voga na época e, principalmente, embaladas no mesmo caminho do estilo de canções que faziam sucesso com cantores como Tony Campello e Celly Campello.

Em 1959 começou a participar no programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional, quando conheceu o compositor Edson Borges, e por intermédio dele conseguiu um contrato com a gravadora Columbia e lançou seu primeiro disco cantando a toada "Mudou Muito" (Edson Borges e Enrico Simonetti) e também um samba canção chamado "Menino Triste" (Edson Borges). Nessa mesma época chegou ao sucesso com a música "Marcianita" (Marconi e Alderete), uma versão de Fernando César que se tornou um clássico. Esta música chegou a ser reagravada mais tarde por Raul Seixas e Caetano Veloso.


Também obteve um grande sucesso com a música "Broto Legal" (Barnhat), cuja versão foi feita pelo humorista Renato Corte Real. O sucesso o levou a participar de filmes como "Alegria de Viver" e também recebeu uma grande reportagem na revista Radiolândia.

Sérgio Murilo participou do filme "Matemática Zero, Amor Dez" de Carlos Augusto Hugo Christensen, onde cantou a música "Rock da Morte". Seus sucessos continuaram até por volta de 1964, onde se apresentava freqüentemente no programa "Alô Brotos", com a cantora Sônia Delfino.

Em 1963 obteve um grande sucesso no Peru chegando a receber um prêmio como o "Artista Estrangeiro Mais Popular" e o "Microfone de Prata".

No auge de sua carreira foi considerado pela Revista do Rock como o "Rei do Rock" devido ao seu sucesso cantando versões de sucessos norte-americanos, em especial de Neil Sedaka e Paul Anka.


Sérgio Murilo também foi um dos primeiros cantores brasileiros de rock a mexer os quadris estilo Elvis Presley e também considerado como o pioneiro do rock pauleira ao lançar a música "Lúcifer" que chegou a ser bastante criticada, por ser muito avançada para a época.

Depois dessa época sua carreira já entrava em decadência e quando surgiu o programa "Jovem Guarda", Sérgio Murilo já era um nome pouco cogitado. Na época surgiram fofocas sobre Sérgio Murilo ter ficado magoado por não ser convidado a comandar o programa "Jovem Guarda". Na realidade ele só não foi convidado porque seu estilo já não mais combinava com a época.

Com seu sucesso em decadência no Brasil, existem notícias de que trabalhou cantando no Peru e também continuou a gravar seus discos até o início dos anos 70.


Depois disso muito pouco se sabe a respeito de sua carreira e de sua vida. Sabe-se apenas que se formou em Direto pela Faculdade Cândido Mendes e por muitos anos trabalhou como advogado. Também existem notícias que gravou em 1978 músicas em ritmo de discoteca no Peru, incluindo a música "Eu Sou a Mosca Que Pousou na Sua Sopa" de autoria de Raul Seixas, em estilo discoteque.

Em 1989 chegou a gravar um LP com coletâneas de seus antigos sucessos, e também com músicas inéditas, mas a coisa não aconteceu.

Sérgio Murilo morreu no dia 19 de fevereiro de 1992, aos 50 anos. Infelizmente seu nome se tornou pouco conhecido nos dias atuais, e poucos são as referências que podem ser encontradas a seu respeito atualmente.

Assim como Meire Pavão, Wilson Miranda e alguns outros artistas que fizeram grande sucesso no passado, foram praticamente esquecidos pela mídia falada e escrita.

Discografia

  • 1972 - Anda Rapaz / Toda Colorida (Continental)
  • 1971 - Tomando Café / Falei E Disse (Continental)
  • 1970 - Tanta Chuva Em Meu Caminho / O Que Eu Quero É Viver (Continental)
  • 1968 - A Tramontana / Pra Chatear (Continental)
  • 1968 - Sérgio Murilo (Continental)
  • 1968 - A Felicidade (Continental)
  • 1968 - Sérgio Murilo (Continental)
  • 1966 - Sérgio Murilo (RCA Victor)
  • 1965 - Te Agradeço Porque / Você É De Chorar (RCA Victor)
  • 1965 - Sérgio Murilo (RCA Victor)
  • 1964 - Lá Vai Ela / Sinfonia Do Castelinho (RCA Victor)
  • 1964 - Sérgio Murilo (RCA Victor)
  • 1964 - Festa Do Surf / Dá-me Felicidade (RCA Victor)
  • 1962 - Só Twist (Colúmbia)
  • 1961 - Teenage dance/Abandonado (Colúmbia)
  • 1961 - Merci Meu Bem / Balada Do Homem Sem Rumo (Colúmbia)
  • 1961 - Broto Legal / Quando Ela Sai / My Home Town / Pagando Trinta (Colúmbia)
  • 1961 - Brotinho de Biquini / Rock De Morte / Shimmy Shimmy / Ko-ko-bop / Tudo Serás (Colúmbia)
  • 1961 - Baby (Colúmbia)
  • 1960 - Oh Carol / Put Your Head On My Shouder / Personalit / The Diary (Colúmbia)
  • 1960 - Olhos Cor Do Céu / Se Eu Soubesse  /É Hora De Chorar / Trem Do Amor (Colúmbia)
  • 1960 - Broto Legal / Quando Ela Sai (Colúmbia)
  • 1960 - Sérgio Murilo (Colúmbia)
  • 1960 - Brotinho De Biquini / Tudo Serás (Colúmbia)
  • 1960 - Abandonado / Quem Não Gosta De Rock (Colúmbia)
  • 1959 - Se Eu Soubesse / Marcianita (Colúmbia)
  • 1959 - Sérgio Murilo (Colúmbia)
  • 1958 - Menino Triste / Mudou Muito (Colúmbia)

Luiz Gonzaga

LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO
(76 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

* Exu, PE (13/12/1912)
+ Recife, PE (02/08/1989)

Foi uma das mais completas e inventivas figuras da Música Popular Brasileira. Cantando acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Giló" (1949) e "Baião de Dois" (1950)

Nasceu na Fazenda Caiçara, no sopé da Serra do Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão e também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar.


Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi "Asa Branca", que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora, MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições de música.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros.


Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando "Vira e Mexe", um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora RCA Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. "Vira e Mexe" foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor, a mazurca "Dança Mariquinha" em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Gonzaguinha e Gonzagão
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odalisca Guedes deu à luz um menino, no Rio de Janeiro. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.

Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu, em Pernambuco, e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição "Respeita Januário", parceria com Humberto Teixeira.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de Lua. E com ela teve outro filho que Lua a chamava de Rosinha.


Luiz Gonzaga sofria de Osteoporose. Morreu vítima de Parada Cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.

Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #LuizGonzaga