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Silvinho

SÍLVIO DE LIMA
(87 anos)
Cantor e Compositor

☼ Petrópolis, RJ (05/12/1931)
┼ Petrópolis, RJ (02/11/2019)

Sílvio de Lima, mais conhecido como Silvinho, foi um cantor e compositor nascido em Petrópolis, RJ, no dia 05/12/1931.

Silvinho compôs sua primeira música aos 15 anos, "Assim Como As Flores Morrem". Nas década de 1950 e 1960, teve intensa atuação nos conjuntos vocais Os Trovadores, Os Vocalistas, Trio QuitandinhaConjunto Harmonia, entre outros.

Nos primeiros anos da década de 60, foi um dos maiores sucessos em vendagem de disco. Em 1961 gravou o samba "Boemia" (Maurílio Lopes, Sebastião de Oliveira e Nuno Soares) e o bolero "Ciúme" (Aôr Ribeiro, Maurílio Lopes e Sebastião de Oliveira). No mesmo ano gravou o bolero "Quem É?" (Silvinho e Maurílio Lopes), que se tornou grande sucesso. Feita no ritmo do bolero, essas perguntas tristes ecoaram em vozes robustas como as dos cantores Agnaldo Timóteo e Gregorio Barrios.
"Quem é que não sofre por alguém?
Quem é que não chora uma lágrima sentida?
Quem é que não tem um grande amor?
Quem é que não chora uma grande dor?"
O bolero "Quem É?" alavancou no início dos anos 1960 a carreira desse cantor em quem foi cunhado o epíteto genérico "O Rei do Bolero e da Seresta".


O seu segundo maior sucesso foi a marchinha "Marcha da Coroa" (Carvalhinho e Jair Maia) que gravou em 1962, tendo sido lançada no Carnaval de 1963.

Em 1963, gravou "Esta Noite Eu Queria Que o Mundo Acabasse" (Silvinho) e o bolero "Se Tu Gostasses de Mim" (Rossini Pinto e Fernando Costa). Em 1964 esteve nas paradas de sucesso com "Mulher Governanta" (Getúlio Macedo), gravada em 1963.

Silvinho trabalhou na Rádio Nacional e em várias emissoras de rádio e televisão do Rio de Janeiro e de São Paulo. Fez várias excursões ao longo de sua carreira de cantor, tendo se apresentado na Argentina, Uruguai, Chile e México.

Muitas de suas músicas, principalmente os boleros, continham declamações.

Em 1999, a Polydisc, dentro da série "20 Super Sucessos", lançou um CD com seus grandes sucessos, entre os quais "Quem É?", "Mulher Governanta", "Ciúme" e "Confesso".

Silvinho foi premiado com os mais importantes troféus da música brasileira, tais como: Chico Viola, Roquette-Pinto e Buzina do Chacrinha.

Morte

Silvinho faleceu na madrugada de sábado, 02/11/2019, em Petrópolis, RJ, aos 87 anos. Foi sepultado no mesmo dia da morte. A causa da morte não foi divulgada.

Indicação: Miguel Sampaio

Elson do Forrogode

ELSON CRUZ
(75 anos)
Cantor e Compositor

☼ São Fidélis, RJ (20/03/1942)
┼ Rio de Janeiro, RJ (02/11/2017)

Elson Cruz, mais conhecido como Elson do Forrogode, foi um cantor e compositor brasileiro, nascido em São Fidélis, RJ, no dia 20/03/1942. Seu nome artístico originou-se da junção de dois ritmos populares nacionais, o forró e o pagode.

Após participar de vários programas, nas rádios Tupi, Nacional, dentre outras, e programas de televisão como "A Grande Chance", com Flávio Cavalcanti, Elson teve participação marcante nos festivais de música na época, tais como o Festival Internacional da Canção (FIC) onde cantou em 1971 e 1972 as músicas "Karanuê" e "Nó Na Cana" (César Fome e Ary do Cavaco).

Em 1973, na RCA faz de seu primeiro compacto simples com produção de Milton Nascimento e arranjos de Wagner Tiso.

Em 1975 lançou seu primeiro LP "Desafio da Navalha" também pela RCA, com produção do jornalista Sérgio Cabral, tendo como arranjadores, Wagner Tiso, Oberdan Magalhães, Rildo Hora e Paulo Moura.

O nome artístico de Elson do Forrogode já anunciava a mistura sonora que o artista procurou emplacar a partir de 1987, promovendo no álbum "Forrogode", a fusão de forró - genérico gênero musical que designa vários ritmos nordestinos, dos quais o cantor sempre gostou, com o pagode que conquistou o Brasil a partir de 1985 e que gerou ídolos como Zeca Pagodinho. A rigor, a mistura não emplacou.

Seu auge ocorreu em 1989, com a canção "Talismã" (Michael Sullivan e Paulo Massadas), lançada no álbum "Alô Brasil" pela gravadora RGE, foi uma das mais executadas, fato que lhe garantiu o disco de ouro na época. A música seria regravada tempos depois pela dupla Leandro & Leonardo.

"Talismã" se tornou uma das músicas mais tocadas no Brasil naquele ano de 1989 e virou o maior sucesso da carreira de Elson do Forrogode.

Em 1993, lançou o álbum "Cada Dia Quero Mais", contendo o sucesso "Jeito Atrevido" (Arandas Júnior). Desde então, Elson do Forrogode participou ativamente da vida cultural do país, seja compondo, fazendo shows e produzindo e dirigindo projetos.

Entre um disco e outro, Elson gravou álbuns como "Imã" (RGE, 1990) e "Amor Na Palma Da Mão" (CID, 2002), além de ter feito shows pelo Brasil e na África, no rastro do estouro de "Talismã".

Morte

Elson do Forrogode morreu na tarde de quinta-feira, 02/11/2017, aos 75 anos em decorrência de complicações do diabetes e insuficiência renal. Ele estava internado desde o dia 06/10/2017 no Hospital Mario Kroeff, na Penha Circular, Zona Norte do Rio de Janeiro, após ser transferido do Hospital Municipal Rocha Faria.

Elson foi velado na sexta-feira, 03/11/2017, às 7h00, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. O sepultamento foi marcado para às 12h00.

Discografia
  • 1975 - Desafio Da Navalha
  • 1987 - Forrogode
  • 1989 - Alô Brasil
  • 1990 - Imã
  • 1993 - Cada Dia Quero Mais
  • 1994 - Coisas Do Peito
  • 1996 - Não Vivo Sem Você
  • 1996 - 20 Preferidas
  • 1998 - Só Vale a Paixão
  • 2000 - Talismã e Outros Sucessos
  • 2000 - Amor Na Palma Da Mão
  • 2006 - 7 Dias De Forró
  • 2015 - Me Leva

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #ElsondoForrogode

Ibáñez Filho

IBÁÑEZ LIMA FILHO
(80 anos)
Ator, Diretor e Produtor de TV e Cinema

☼ Santana do Livramento, RS (10/09/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (02/11/2006)

Ibáñez Lima Filho foi um ator, diretor e produtor de televisão e cinema brasileiro, nascido em Santana do Livramento, RS, no dia 10/09/1926.

Ibáñez Filho iniciou a carreira no filme "O Craque" (1953), de José Carlos Burle.

Em 1995, dirigido por Walter Avancini e Régis Cardoso, fez seu último trabalho, na telenovela "Tocaia Grande".

Ibáñez Filho foi durante alguns anos diretor do Teatro Vila Lobos, em Copacabana, Rio de Janeiro, e diretor de elenco da extinta TV Manchete, tendo participado da captação de novos talentos.

Ibáñez Filho foi casado com a atriz Aracy Cardoso.

Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/11/2006, aos 80 anos.

Carreira

Cinema

  • 1989 - Solidão, Uma Linda História De Amor
  • 1985 - Femmine In Fuga
  • 1983 - Estranho Jogo Do Sexo
  • 1982 - Escalada Da Violência
  • 1982 - Os Três Palhaços E O Menino
  • 1974 - A Viúva Virgem ... Furunga
  • 1966 - Cristo De Lama ... Bodegueiro
  • 1961 - Teus Olhos Castanhos (Roteirista, Produtor e Diretor)
  • 1959 - Depois Do Carnaval ... Gastão
  • 1954 - Destino Em Apuros
  • 1953 - O Craque

Televisão

  • 1995 - Tocaia Grande
  • Fronteiras Do Desconhecido
  • 1988 - O Primo Basílio
  • 1987 - Bambolê ... Flores
  • 1985 - O Tempo E O Vento ... Chico Pinto
  • 1974 - O Espigão

Fonte: Wikipédia

Bibi Vogel

SYLVIA DULCE KLEINER
(61 anos)
Atriz, Cantora, Modelo Fotográfico e Militante da Amamentação e Direitos Humanos

* Rio de Janeiro, RJ (02/11/1942)
+ Buenos Aires, Argentina (03/04/2004)

Filha de imigrantes alemães. Seu pai era engenheiro e sua mãe cantora lírica.

Na adolescência, o esporte era sua grande paixão. Além da prática do frescobol nas areias do Posto 4 em Copacabana, era atleta do CIB – Centro Israelita Brasileiro, onde praticava várias esportes, entre eles o seu preferido o vôlei. Defendendo a camisa do clube, foi campeã carioca, na categoria juvenil, de Tênis de Mesa, e em 1957 ganhou o prêmio de Melhor Atleta Feminina, oferecido pelo programa de rádio Hora Israelita Brasileira.

Transferida para o Fluminense, foi convocada a integrar a Seleção Carioca para a disputa do Campeonato Brasileiro Juvenil de Vôlei, em 1959, onde se sagrou campeã.

Durante essa etapa esportiva, participou do Teatro Amador do CIB. Seu primeiro trabalho profissional foi na peça “O Ovo”, de Felicien Marceau, na Maison de France.

Entrou para ENBA - Escola Nacional de Belas Artes, Universidade do Brasil, num curso conjunto com a Faculdade de Filosofia, onde se formou em Professora de Desenho.

Em 1965 casou-se com o músico e professor de literatura, o norte-americano Bill Vogel e foi morar nos EUA. Foi quando conheceu Sergio Mendes e foi convidada a integrar o grupo musical “Sergio Mendes & Brasil 66″, com o qual vivenciou um enorme sucesso musical.


Em 1968 voltou para o Rio de Janeiro, terminou a Faculdade de Belas Artes e em seguida foi para São Paulo com o marido. Lá resolveu aceitar um convite para fazer um teste para modelo de fotografia exclusiva da Editora Abril. Foi contrata e foi a partir daí, pode-se dizer, que deu início a sua carreira profissional.

Em 1969 co-protagonizou com Juca de Oliveira na novela “Nino, o Italianinho”, da TV Tupi, de enorme sucesso. Além de diversas outras novelas, participou de programas de humor, foi apresentadora de programa (Concertos para Juventude), e, nos anos de 1971/72 fez diversos comerciais (Ela Entende de Tudo, entre eles) para TV.

No cinema participou de vários filmes, entre eles “Tonho”, com o qual ganhou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo na categoria de Revelação de Atriz, em 1970, e “Um homem célebre”, com o qual concorreu ao Prêmio de Melhor Atriz, no Festival de Gramado.

Em 1970, entrou para o Teatro de Arena. Destacou-se na peça Hair, e trabalhou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal e de Lima Duarte. Com esse grupo participou nas peças “Arturo Ui, de Brecht, e “Arena conta Zumbi”, de Guarnieri e Boal. Com “Zumbi” participou do 1º Festival Latino-Americano de Teatro, em Buenos Aires, em fins de 1970, e no Festival Mundial de Teatro em Nancy, na França, em 1971. Foi nessa tournée para Buenos Aires que conheceu Alfredo Zemma, ator, diretor e autor teatral, com quem se casaria mais tarde.


Fez parceria com um dos músicos do grupo de Arena, o violonista e cantor Loni Rosa, de 1971 a 1975. Com ele gravou discos em duo, e fizeram diversos shows e apresentações em teatros, café-concertos e outras salas de espetáculos, no Brasil, na Argentina e Uruguai. Também fez shows com um quarteto em Buenos Aires. Um dos espetáculos mais apreciados chamava-se “Identidade”, que foi apresentado durante 3 anos.

Em 1976 mudou-se para Buenos Aires com seu novo marido Alfredo Zemma, o que tumultuou muito sua vida profissional, pois tinha que viver quase numa ponte aérea B.Aires/Rio.

Em 1979 nasce sua única filha Mayra e com ela vive uma de suas experiências mais marcantes: a maternidade.

Com Mayra no peito, inicia sua militância na amamentação e poucos meses depois, engaja-se no feminismo, defendendo o direito da mulher à opção por amamentar ou não o seu bebê. E é defendendo essa “bandeira” que em 1980, por sua iniciativa, funda, no Rio de Janeiro, juntamente com outras mulheres, o Grupo de Mães Amigas do Peito.

A partir de 1985, com a volta da democracia na Argentina, começa a trabalhar como voluntária na APDH, Asamblea Permanente por los Derechos Humanos, de Buenos Aires.

Em 1990 fez parte da comissão organizadora do 5º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, onde organizou a primeira oficina sobre “Amamentação e o Feminismo”.



Em 1993, 1996 e 1999 participou dos três primeiros Simpósios Argentinos de Amamentação, apresentando trabalhos e vídeos. E em 1996, convidada pela WABA - World Alliance Breastfeeding Action, apresentou um trabalho no Congresso em Bangkok, na Tailândia.

Em 1994 participou em Mar Del Plata do Encontro Preparatório para Beijing, convidada pela organização norte-americana WellStart, para defender a causa da amamentação junto à plataforma das reivindicações feministas.

Em 1996 incursionou no campo da produção de vídeos, onde produziu os seguintes vídeos:

"Prazer?" - premiado no 2º Simpósio Argentino de Amamentação, em Salta, Argentina;
"Maternidades";
"Olhares"

Em 1998 organizou na APDH - Asamblea Permanete por los Derechos Humanos, de Buenos Aires, a 1ª Mesa Redonda “Amamentação e Direitos Humanos”. E em 2000, no mesmo local, organizou um Ciclo de Vídeo-Debate, com três encontros com o mesmo título.


Em 1999, criou e organizou em Buenos Aires, com o apoio da Sociedade Argentina de Pediatria, a "1ª Exposição Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", com a participação dos melhores artistas gráficos locais.

Em 2000 trouxe essa exposição para o Rio de Janeiro, onde foram incluídos os trabalhos dos mais renomados artistas gráficos brasileiros, resultando assim na "1ª Exposição Brasil-Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", que foi apresentada durante o evento "20 Anos de Peito Aberto", no Museu da República, em celebração dos 20 anos de trabalho das Amigas do Peito.

Em 2001 foi incluída pelo CEDIM - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro, na Exposição "O Século XX da Mulher", pelo seu trabalho no campo da amamentação.

Por anos, sofreu de câncer no estômago. Bibi morreu cercada de amigos, aos 60 anos. Pouco antes, pedira para comer um doce, galletita brasileña, que lembrava-lhe o Rio.

Fonte: Amigas do Peito (http://www.amigasdopeito.org.br)

Jovelina Pérola Negra

JOVELINA FARIA DELFORD
(54 anos)
Cantora


* Rio de Janeiro, RJ (21/07/1944)

+ Rio de Janeiro, RJ (02/11/1998)

Indiscutivelmente, uma das grandes damas do samba e do pagode. Voz rouca, forte, amarfanhada, de tom popular e força batente. Herdeira do estilo de Clementina de Jesus, foi, como ela, empregada doméstica antes de virar sucesso no mundo artístico. Nascida em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, Jovelina Pérola Negra logo fincou pé na Baixada Fluminense, em Belford Roxo. Ela apareceu para o grande público ao participar do histórico disco Raça Brasileira, em 1985. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o que é chamado hoje de pagode.

Gravou cinco discos individuais ganhando, inclusive, um Disco de Platina. Infelizmente encontramos nas lojas apenas coletâneas com seus grandes sucessos como Feirinha da Pavuna, Bagaço da Laranja (gravada com Zeca Pagodinho), Luz do Repente, No Mesmo Manto e Garota Zona Sul, entre outros. O sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve".

Seu estilo todo próprio conquistou muitos fãs no meio artístico, levando até mesmo Maria Bethânia a um show no Terreirão do Samba, na Praça Onze, de onde a diva da MPB só saiu depois de ouvir "Dona Jove versar". Alcione já homenageou a 'Pérola Negra' em um de seus melhores discos, Profissão Cantora.

Enquanto o samba e o verdadeiro partido alto existirem Jovelina sempre será lembrada por sua voz potente e sua ginga própria da raça negra - assim como Clementina de Jesus.

Morreu de Enfarte, aos 54 anos, na madrugada do dia 02/11/998, no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá.

Fonte: Last.fm