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Luiz Parreiras

LUIZ PARREIRAS
(78 anos)
Ator

☼ Niterói, RJ (11/07/1941)
┼ São Caetano do Sul, SP (05/01/2020)

Luiz Parreiras foi um ator de cinema, teatro e televisão, nascido em Niterói, RJ, no dia 11/07/1941.

Destaque em novelas da TV Tupi década de 1960 e 1970, como "Os Irmãos Corsos" (1966) e "Os Apóstolos de Judas" (1976), também foi protagonista em novelas do SBT, como "A Leoa" (1982), e destaque na novela "O Rei do Gado" (1996), no papel de Orestes, na TV Globo.

Luiz Parreiras atuou com Tônia Carrero no teatro e além de ator, também era conhecido por seu dom para as artes plásticas, com quadros que foram expostos em várias galerias. Luiz Parreiras  também teve sua passagem pelo esportes como nadador e jogador de Pólo Aquático pelo Vasco da Gama.

Luiz Parreiras morava no ABC há 10 anos. Atualmente morava em uma casa de repouso.

Morte

Luiz Parreiras faleceu no início da tarde de domingo, 05/01/2020, aos 78 anos, em São Caetano do Sul, SP, vitima de uma Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O velório aconteceu na segunda-feira, 06/01/2020, às 8h00, no Hospital São Caetano e ao meio-dia o corpo foi levado para o Crematório da Vila Alpina.

Carreira

Televisão

  • 1966 - Os Irmãos Corsos
  • 1976 - Os Irmãos Corsos
  • 1982 - A Leoa
  • 1983 - Moinhos de Vento
  • 1983 - Sombras do Passado
  • 1996 - Irmã Catarina
  • 1996 - Antônio dos Milagres
  • 1996 - O Rei do Gado
  • 1997 - Canoa do Bagre

Cinema

  • 1977 - Emanuelle Tropical
  • 1979 - Sede de Amar

Teatro

  • Chiquinha Gonzaga, Ó Abre Alas

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #LuizParreiras

Raul Longras

RAUL DA SILVA LONGRAS
(76 anos)
Radialista, Locutor, Apresentador, Jornalista, Repórter, Letrista, Compositor, Escritor e Comissário de Polícia

☼ Rio de Janeiro, RJ (05/01/1914)
┼ Juiz de Fora, MG (04/04/1990)

Raul Longras foi um radialista, locutor, apresentador, jornalista, repórter, letrista, compositor e escritor, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/01/1914.

Filho de José da Silva Longras e Leonor Copelli da Silva Longras, foi casado com Zilda da Silva Longras (in memoriam) e posteriormente, com Marlene Lomba. Pai de José da Silva Longras Neto (in memoriam), cujo um dos filhos é o advogado Raul da Silva Longras Neto, do seu casamento com Zilda e pai da Monalisa Longras, nascida em Brasília em 1983, do casamento com Marlene. Além do advogado Raul Neto, é avô de Márcia Longras.

Raul Longras foi era torcedor do Flamengo, simpatizante do América e ligado à Escola de Samba Império Serrano, pela qual foi homenageado.


No rádio, foi narrador esportivo, introduzindo o "pimba", na hora do gol. Antes de se tornar narrador esportivo, foi apresentador de um programa de nome "Para Você Recordar" e de "Cancioneiros Famosos", ambos de Januário Ferrari, levados ao ar pela Rádio Educadora do Brasil, que se transformou em Rádio Tamoio. Esses programas passaram depois para a Rádio Ipanema (depois Mauá) e terminaram na Rádio Rio de Janeiro. Somente depois, Raul Longras passou a locutor esportivo e chefe da equipe de esportes da Rádio Mundial.

Na televisão, apresentou o  "Casamento na TV", programa de auditório, exibido na TV Globo, TV Excelsior e TV Rio, cujo objetivo era unir casais, tendo contabilizado 1.380 casamentos.

Como compositor, Raul Longras compôs, com Ari Monteiro, o samba "Rua das Ilusões", gravado por Carlos Galhardo.

Em Juiz de Fora, MG, Raul Longras residiu na rua Julieta Andrade, no bairro Granbery, Zona Sul da cidade e foi proprietário de loja e de colégio.

Casamento na TV

"Casamento na TV" foi um programa de auditório exibido de 06/08/1967 à 06/07/1969 na TV Globo. O programa realizava entrevistas com mulheres e homens solteiros que desejavam se casar. Com 45 minutos de duração, o programa era transmitido ao vivo no período das 19h00 aos domingos.

Apresentado e dirigido por Raul Longras, "Casamento na TV" contava também com a direção de Mário FrancoAugusto César Vannucci entre outros. Já a produção ficou por conta de Ruy Mattos.

Produzido e transmitido inicialmente no Rio de Janeiro, com o tempo passou a ser transmito em São Paulo através de video-tape. O programa também foi apresentado por Silvio Santos.

Os candidatos do programa eram dispostos no auditório em fileiras separadas de homens e mulheres. O apresentador Raul Longras andava pelo auditório com seu microfone na mão e ia até um candidato ou candidata e perguntava as características que essa pessoa pretendia encontrar de sua futura noiva ou noivo. A pessoa descrevia todas as características que considerava importante, como por exemplo no caso de uma candidata os atributos esperados poderiam ser "bonito, trabalhador, bom marido, que cuide de nossos filhos".


E assim o programa seguia com o apresentador fazendo a pergunta aos demais participantes. Os candidatos que encontrasse alguém que gostasse e decidissem casar, tinham todas as despesas do casamentos bancadas pela TV Globo. A emissora organizava a cerimônia do casamento em uma igreja perto de suas instalações. Já a festa ocorria dentro da própria emissora, em um terraço que era todo enfeitado para a recepção dos noivos. Os patrocinadores tinham uma participação muito importante durante a cerimônia de casamento e na vida do casal após o enlace. Presenteavam os noivos com toda a alimentação e bebida do casamento, as roupas dos noivos, alianças, viagem de lua-de-mel e também móveis e enxovais para a casa do casal. Em seu auge o programa chegou a realizar de 10 a 15 casamentos por mês.

Os telespectadores acabavam acompanhando o namoro do casal pela televisão, muitas vezes se emocionando com as declarações de amor dos participantes. O apego com os candidatos era tanto, que muitos telespectadores acabavam comparecendo na igreja no dia do casamento.

No começo de sua exibição o programa não fez tanto sucesso, porém um escândalo no meio do programa despertou o interesse de novos telespectadores, causando um aumento significativo da audiência. Em um dos programas uma mulher grávida, com a devida autorização da produção, parou o programa para delatar um dos candidatos a noivos como pai de seu filho. Essa acusação surpreendeu muito o rapaz e segundo o produtor Ruy Mattos estava em todos os jornais no dia seguinte. Com o aumento da popularidade o programa que antes era transmitido em 45 minutos passou a ter uma hora de duração e contava agora com apresentações musicais.

Morte

Raul Longras faleceu na quarta-feira, 04/04/1990, aos 76 anos, em Juiz de Fora, MG, no Hospital Cotrel, vítima de um infarto agudo do miocárdio, sendo sepultado em 05/04/1990, no Cemitério Municipal Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Poço Rico.

Indicação: Carlos Ferreira

Lily Marinho

LILY MONIQUE DE CARVALHO MARINHO
(89 anos)
Socialite

* Colônia, Alemanha (10/05/1921)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/01/2011)

Nascida Lily Monique Lemb, foi uma socialite brasileira, conhecida por ter sido a esposa do dono das Organizações Globo, Roberto Marinho.

Filha única da francesa Jeanne Bergeon e do militar britânico John Lemb, Lily Marinho foi criada em Paris. Aos dezessete anos, ficou noiva do jornalista e fazendeiro brasileiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O avô paterno de Horácio foi o 2° Barão de Amparo, Joaquim Gomes Leite de Carvalho, e o avô materno, Luís de Sousa Monteiro de Barros, o 1° Barão de Monteiro de Barros.

Chegou ao Rio de Janeiro um ano depois, contrariando o pai e sendo apoiada pela mãe. Lily e Horácio tiveram um filho, Horácio de Carvalho Junior, e viveram quarenta e cinco anos juntos. Entretanto, em 1966, Horacinho morreu em um acidente de carro aos vinte e seis anos, em companhia da cantora Sylvia Telles. Sete meses depois, aconselhada por sua amiga Sarah Kubitschek, Lily adotou um bebê, João Baptista.

Foi após seu segundo casamento em 1991, com o jornalista Roberto Marinho, que Dona Lily, como é chamada, tornou-se uma figura nacionalmente reconhecida. Eles se conheceram em 1942, na fazenda do empresário em Cosme Velho, quando a socialite ainda era casada com seu primeiro marido. Roberto Marinho apaixonou-se à primeira vista por Lily, mas omitiu o sentimento até a morte de Horácio, em 1983. Os detalhes deste primeiro encontro, tais como sua roupa, jóias e o jeito de cruzar as mãos, foram contados mais tarde à Lily pelo próprio Roberto Marinho, que se separou de sua segunda esposa, Ruth Albuquerque.

Embaixadora da Boa Vontade da Unesco, Lily Marinho desenvolveu projetos sociais e era apaixonada pelas artes. Presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.

Sua decisão de homenagear Roberto Marinho veio em 3 de dezembro de 2003. A partir daí, Lily debruçou-se sobre cartas, fotografias de casamento de catorze anos e, durante quatro meses, mergulhou nas lembranças revivendo, com saudade, momentos inesquecíveis. Escreveu em francês. Foram três meses de tradução, releituras e correções e, onze meses depois, o livro "Roberto & Lily" estava concluído.

Em maio de 2008, Lily Marinho decidiu colocar jóias, obras de arte (incluindo quatro telas de Cândido Portinari), móveis, entre outros bens, a leilão, para evitar disputas entre seus herdeiros: o filho adotivo João Baptista, os quatro netos e quatro ex-noras. Curiosamente, neste mesmo ano, Lily havia dito que fizera isso pois teria apenas mais três anos de vida. E estava certa. Seu retrato feito por Kees van Dongen foi vendido pela Sotheby's por 685 mil dólares.

Dona Lily Marinho costumava organizar recepções para personalidades importantes em sua mansão no Cosme Velho, como a Rainha Sílvia da Suécia, o ditador Fidel Castro e outros.

Lily, faleceu no dia 5 de janeiro de 2011, às 20h05m aos 89 anos de idade, na Clínica São Vicente no Rio de Janeiro, vítima de Falência Múltipla dos Órgãos, decorrente de uma Infecção Respiratória. Foi enterrada no dia seguinte, na tumba de seu filho, no Cemitério de São João Batista.

Fonte: Wikipédia

Aldo César

ALDO DA SILVA CÉSAR
(72 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (20/12/1928)
+ São Paulo, SP (05/01/2001)

O ator carioca Aldo Cezar também é creditado como Aldo CésarAtor e um dos grandes nomes da dublagem brasileira, Aldo César, desde os 5 anos de idade já cantava na Igreja Batista. Com 17 anos, ingressou na Rádio Ministério da Educação e trabalhou nas Rádio Tupi e Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro.

Em toda a sua carreira fez novelas, peças e dublagens. Em novelas, trabalhou em "Redenção" (1966), sua estréia na televisão, "Hospital" (1971), "O Preço de um Homem" (1971), "A Barba Azul" (1974), "O Profeta" (1977), "O Direito de Nascer" (1978), "Como Salvar Meu Casamento" (1979), "Cavalo Amarelo" (1980), "Rosa Baiana" (1981), "A Filha do Silêncio" (1982), "Braço de Ferro" (1983), "O Tempo e o Vento" (1985), "Dona Beija" (1986) e "Chapadão do Bugre" (1988).

Trabalhou em diversas emissoras como Rede Globo, Rede Manchete e SBT, na qual ficou 18 anos. Destaque para sua trajetória no SBT, onde trabalhou em "A Praça é Nossa" e fazia o quadro "Ui, ui, ui meu chefinho!", com a então modelo famosa Mariette.

Como dublador trabalhou na Arte Industrial Cinematográfica (AIC São Paulo), aonde dublou o ator Rex Harrison, o comandante do conselho galático central no filme "Cassiopéia", Jason Bolt na série "...E as noivas chegaram", Júlio César em alguns filmes do "Asterix", o Rei do Crime em alguns episódios do desenho do "Homem-Aranha", a primeira voz do Bender em "Futurama" , Doutor Maki Gero em "Dragon Ball Z", dentre outros trabalhos.

Aldo César sofreu um infarto em dezembro de 2000, implantou três pontes de safena e uma mamária, mas teve complicações que o levaram para a UTI. Faleceu em 5 de janeiro de 2001 e seu último trabalho foi como o detetive Magnolio do programa humorístico "A Praça é Nossa", no SBT.

Nas dublagens ele foi substituído por Sílvio Navas em Bender e por Luiz Carlos de Mores na voz do Doutor Maki Gero em "Dragon Ball GT".

Cláudio Coutinho

CLÁUDIO PECEGO DE MORAES COUTINHO
(42 anos)
Preparador Físico e Técnico de Futebol

* Don Pedrito, RS (05/01/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/11/1981)

Cláudio Pecego de Moraes Coutinho foi um preparador físico e treinador de futebol brasileiro, que comandou o Flamengo e a Seleção Brasileira na década de 1970.

Nascido na pequena cidade gaúcha de Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai, Cláudio Coutinho mudou-se para o Rio de Janeiro, quando tinha somente quatro anos de idade.

Vivendo na Cidade Maravilhosa, Cláudio Coutinho ingressou na escola militar e seguiu carreira, chegando ao posto de capitão de artilharia. Por outro lado, também demonstrava grande interesse para área esportiva, tanto que se graduou na Escola de Educação Física do Exército.

Em 1968, foi escolhido para representar sua escola em um Congresso Mundial, realizado nos Estados Unidos. Lá conheceu o professor norte-americano Kenneth Cooper, idealizador do famoso método de avaliação física que leva o seu nome. Convidado pelo mesmo, frequentou o Laboratório de Estresse Humano da NASA. Dando prosseguimento às suas experiências internacionais, defendeu tese de mestrado na Universidade de Fontainbleau, na França.


Cláudio Coutinho posa de faixa com o filho Cascão no gramado do Maracanã após a conquista do Estadual
Em 1970 foi chamado para ser preparador físico da Seleção Brasileira, tricampeã mundial no México. Nos treinamentos, passou a trabalhar com o Método de Cooper, sendo a partir daí conhecido por ser o seu introdutor no Brasil.

Após a competição, trabalhou - agora como treinador - na Seleção Peruana de Futebol, como coordenador técnico do Brasil na Copa de 1974, no time francês do Olympique de Marselha e na Seleção Brasileira Olímpica, levando-a ao quarto lugar nas Olimpíadas de Montreal de 1976. No mesmo ano, passou a treinar o Flamengo.

O relativo bom desempenho nesses lugares, além de seu histórico dentro da Confederação Brasileira de Desportos, o credenciaram para ser o substituto de Osvaldo Brandão dentro da Seleção Brasileira de Futebol, então postulante a uma vaga na Copa do Mundo de 1978, na Argentina.

A escolha de seu nome causou certa surpresa, já que era considerado pouco experiente para o cargo. Assim, Cláudio Coutinho quase começava por onde todos terminavam. Logo que assumiu o comando, Cláudio Coutinho tratou de implantar sua filosofia própria. Na época o futebol brasileiro sofria com uma controvérsia em relação à sua própria essência. O fracasso na Copa do Mundo de 1974, aliado a outros fatores, levaram muitos à conclusão de que o nosso método de jogo, aquele individualista, baseado nos craques que desequilibram, estava ultrapassado e que o importante passava a ser o modelo europeu, coletivo, somatório, aonde os jogadores nada mais eram do que peças de uma engrenagem comum, o time.


Cláudio Coutinho e Zico (Foto: O Globo)
Essa era uma discussão polêmica e que dividia opiniões e logo o treinador tratou de assumir que era um ardoroso defensor da europeização dos métodos. Para ele, a Seleção Brasileira já não dependia mais de craques foras-de-série, mas sim de um esquema em grupo, com disciplina tática. Ele também inventou uma terminologia confusa para descrever seu novo estilo de trabalho, com palavras como o "overlapping", o "ponto futuro" (que descrevia o procedimento em que o jogador fazia a jogada com seu companheiro já se posicionando para receber a bola posteriormente) e a "polivalência" (em que cada jogador passaria a exercer mais de uma função em campo).

Terminando de classificar o Brasil nas eliminatórias, Cláudio Coutinho passou a treiná-lo em uma série de amistosos. Mas em alguns desses, como um contra a Inglaterra que terminou empatado em 1 x 1, suas teorias, tão firmemente defendidas, não se aplicavam com muito sucesso.

Às vésperas da Copa, Cláudio Coutinho passou a rever seus conceitos, mas era tarde. Na convocação, causou controvérsia: deixou de levar Falcão, do Internacional, considerado por muitos o melhor armador do futebol brasileiro à época, para ir com Chicão, do São Paulo, conhecido mais por sua garra e truculência, talvez pela questão da obediência tática.

Na estréia da competição, o Brasil enfrentou a Suécia. O resultado foi um desanimador empate em 1 x 1. O jogo seguinte foi contra a Espanha. Um novo empate, desta vez em 0 x 0, já fazia pipocar críticas contra seu estilo e contra um certo espírito "retranqueiro" da Seleção Brasileira.


Cláudio Coutinho e Zagalo
Um dos problemas que Cláudio Coutinho enfrentava era a falta de entrosamento do time como um todo, em especial entre Zico e Reinaldo, dois craques absolutos, mas que estavam rendendo aquém do esperado no torneio.

A vitória sobre a Áustria por 1 x 0 não acalmou muito os ânimos e o presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), Heleno Nunes, acabou por intervir. Ordenou a Cláudio Coutinho que trocasse a dupla por Roberto Dinamite e Jorge Mendonça, e também que substituísse o zagueiro improvisado na lateral esquerda Edinho, já que Cláudio Coutinho não havia aprovado Júnior na posição, por um atleta do ofício, Rodrigues Neto.

As mudanças podem ter surtido algum efeito, já que o Brasil, no primeiro jogo da segunda fase, goleou o Peru por 3 x 0. Mesmo não apresentando um futebol ideal, era visível a melhora da equipe, a maior vontade e determinação. O jogo seguinte, contra a anfitriã Argentina, a futura campeã, ficou marcado pela rivalidade e tensão. Um 0 x 0 truncado e disputado, com todo o tempero dessa "batalha". A decisão sobre qual dos dois rivais sul-americanos iria à grande final ficou então para a última rodada: o Brasil enfrentaria a Polônia, enquanto a Argentina duelava com o Peru.

Os jogos, marcados para o mesmo dia, originalmente transcorreriam também no mesmo horário, mas subitamente a FIFA decidiu adiar o jogo da Argentina, para que começasse apenas após o término da peleja brasileira. A seleção então fez sua parte, vencendo sua partida por 3 x 1. Já os argentinos entraram em campo sabendo quantos gols precisariam fazer para superar seu adversário no saldo (primeiro critério de desempate).


Cláudio Coutinho
Em um jogo polêmico, marcado pela suspeita de irregularidade, o time goleou o Peru de forma surpreendente, por 6 x 0, contando com erros crassos do time adversário. Com isso, restou à Seleção Brasileira disputar o terceiro lugar com a Itália, partida ganha por 2 x 1. O Brasil, embora não chegasse à final, foi o único time invicto da competição, um dos fatores que levou Cláudio Coutinho a cunhar uma frase que se tornaria célebre: "Fomos os campeões morais dessa Copa".

Mesmo assim, o treinador acabou responsabilizado pela mídia e opinião pública pelo fracasso de seu selecionado e teve até sua capacidade profissional questionada. Voltou ao Flamengo e, pouco tempo depois, conseguiu "dar a volta por cima" na equipe ao ser Tricampeão Estadual em 1978-1979-1979 (Especial) e Campeão Brasileiro em 1980, e, de certa forma, ao ser o "patriarca" do supertime que seria Campeão Mundial Interclubes em 1981, já sob o comando de Paulo César Carpegiani, pois Cláudio Coutinho, magoado com a direção do clube, havia saído da Gávea rumo ao futebol norte-americano.

No rubro-negro, Cláudio Coutinho obteve sucesso ao misturar seus avançados conhecimentos táticos com o talento individual abundante naquele fantástico time, conseguindo montar um dos maiores esquadrões da história do nosso futebol, um raro caso de uma equipe completa. Com isso, consagrou-se como um de nossos técnicos mais importantes.

No final da temporada de 1981, mesmo ano da consagração de boa parte de seu trabalho, estava em férias no Rio de Janeiro, antes de ingressar no futebol árabe. Exímio mergulhador, no dia 27/11/1981 praticava um de seus hobbies, a pesca submarina nas Ilhas Cagarras, arquipélago próximo a Praia de Ipanema, quando morreu afogado, aos 42 anos.

Fonte: Wikipédia

Lutero Luiz

LUTERO LUIZ
(59 anos)
Ator

☼ São Gabriel, RS (05/01/1931)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/02/1990)

Lutero Luiz foi um ator brasileiro nascido em São Gabriel, RS, no dia 05/01/1931.

Formado em artes cênicas, em Porto Alegre, ele começou como ator de rádio em 1952. Transferiu-se para São Paulo no início dos anos 60. Especializou-se em interpretar personagens simples e de forte apelo regional nas muitas novelas e nos mais de 15 filmes que realizou.

No cinema, destacou-se em comédias como "Vai Trabalhar Vagabundo" (1973)"Guerra Conjugal" (1975), "Ladrões de Cinema" (1977) e "Se Segura, Malandro!" (1978).

Na televisão, em novelas, seus personagens mais marcantes foram Lulu Gouveia em "O Bem Amado" (1980), Marciano em "Pecado Capital" (1975), o amigo Bodão de Sassá Mutema em "O Salvador da Pátria" (1989), e seu último personagem, o jardineiro Bastião, de "O Sexo dos Anjos" (1990).

Lutero Luiz faleceu no dia 20/02/1990, aos 59 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer generalizado, deixando em Porto Alegre duas filhas do primeiro casamento e, no Rio de Janeiro, uma do segundo.

Seu personagem na novela "O Sexo dos Anjos" (1989/1990), então em andamento, teve de sair da trama e foi inventada uma viagem de última hora quando ele ganhava na loteria.

Cinema
  • 1991 - Vai Trabalhar, Vagabundo II
  • 1989 - Solidão, Uma Linda História de Amor
  • 1988 - Luar Sobre Parador
  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1987 - Ele, o Boto
  • 1986 - Ópera do Malandro
  • 1985 - O Rei do Rio
  • 1985 - Pedro Mico
  • 1984 - Para Viver um Grande Amor
  • 1984 - Amenic - Entre o Discurso e a Prática
  • 1983 - O Cangaceiro Trapalhão
  • 1983 - Gabriela, Cravo e Canela
  • 1983 - O Mágico e o Delegado
  • 1982 - Índia, a Filha do Sol
  • 1982 - O Santo e a Vedete
  • 1982 - Dora Doralina
  • 1980 - Parceiros da Aventura
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1978 - Se Segura, Malandro!
  • 1977 - Ladrões de Cinema
  • 1977 - Barra Pesada
  • 1976 - Simbad, O Marujo Trapalhão
  • 1975 - Guerra Conjugal
  • 1975 - Costinha o Rei da Selva
  • 1974 - O Marginal
  • 1974 - Motel
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1973 - Vai Trabalhar, Vagabundo
  • 1973 - Aladim e a Lâmpada Maravilhosa
  • 1972 - A Marcha
  • 1972 - Jogo da Vida e da Morte
  • 1969 - Pára, Pedro!

Televisão
  • 1990 - O Sexo dos Anjos ... Bastião
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Bodão
  • 1988 - Fera Radical ... Juiz (Participação Especial)
  • 1988 - Vale Tudo ... Seu Vargas (Participação Especial)
  • 1987 - O Outro ... Demerval
  • 1985 - Grande Sertão Veredas ... Garanço
  • 1985 - Roque Santeiro ... Drº Cazuza
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Fandango
  • 1980 - O Bem-Amado ... Lulu Gouveia (Série)
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Cláudio
  • 1976 - O Casarão ... Afonso Estradas
  • 1975 - Pecado Capital ... Marciano
  • 1975 - Escalada ... Miguel Pereira
  • 1974 - O Crime do Zé Bigorna ... Zarolho
  • 1974 - O Espigão ... Gigante
  • 1973 - O Bem-Amado ... Lulu Gouveia (Novela)
  • 1969 - João Juca Jr.
  • 1966 - Redenção

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #LuteroLuiz