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Maria Isabel de Lizandra

MARIA ISABEL RECLUSA ANTUNES MACIEL
(72 anos)
Atriz

☼ São Paulo, SP (05/06/1946)
┼ São Paulo, SP (14/03/2019)

Maria Isabel de Lizandra foi uma atriz nascida em São Paulo, SP, no dia 05/06/1946.

Maria Isabel de Lizandra construiu uma carreira vitoriosa nas décadas de 1970 e 1980, participando em várias telenovelas, séries, especiais de TV, filmes e peças de teatro.

Estreou em 1964 na TV Tupi com a novela "Se o Mar Contasse", de Ivani Ribeiro, dirigida por Geraldo Vietri, e no cinema em "Vereda da Salvação", filme de Anselmo Duarte que provocou a crítica e o público em festivais de todo o mundo.

A partir de 1966, na TV Excelsior, Maria Isabel de Lizandra tornou-se um dos rostos mais habituais das novelas. Nesse ano, marcou presença em "Anjo Marcado", de Ivani Ribeiro como Maria Elisa e em "As Minas de Prata", uma superprodução para a época, adaptada por Ivani Ribeiro e dirigida por Walter Avancini, como Raquel.

Em 1967, marcou presença na primeira novela da TV Bandeirantes, uma adaptação de Walther Negrão para "Os Miseráveis", vivendo a jovem Cosette ao lado de Leonardo Villar e Geraldo Del Rey. Regressou posteriormente à TV Excelsior para viver Eulália Terra de outra superprodução, "O Tempo e o Vento", uma adaptação de Teixeira Filho para a obra de Érico Veríssimo.


Ainda na TV Excelsior, em 1968, Maria Isabel faz o papel de duas grandes personagens: a Ruth de "O Terceiro Pecado", primeira obra de Ivani Ribeiro a falar do sobrenatural e que foi readaptada em 1989 como "O Sexo dos Anjos" pela TV Globo (na nova versão essa personagem foi da atriz Silvia Buarque), e a Rosália, uma das filhas de Mãe Cândida, em "A Muralha", que foi a maior produção realizada no gênero pela TV Excelsior, e também escrita por Ivani Ribeiro e readaptada em 2000 pela TV Globo com a atriz Regiane Alves interpretando a mesma personagem. Na versão da TV Excelsior, Maria Isabel de Lizandra fazia par romântico com Paulo Goulart.

Em seguida faz a Glorinha adulta de "A Menina do Veleiro Azul" (1969) e a Marília de Dirceu de "Dez Vidas" (1969), ambas novelas escritas por Ivani Ribeiro e já no fim da TV Excelsior.

Em 1970 estreou na TV Tupi fazendo a Renée de "As Bruxas" e, em seguida, a Cristina de "Hospital" (1971).

Em 1971, na TV Record, participou da novela "Sol Amarelo", um fracasso de público, regressando à TV Tupi, onde fez duas novelas de sucesso: "Na Idade do Lobo" (1972), como Belinha, e "Camomila e Bem-Me-Quer" (1972), como Elisa.

O grande sucesso junto ao público chegou com a rebelde Malu da novela "Mulheres de Areia" (1973) de Ivani Ribeiro, um dos maiores sucessos das novelas até hoje e da TV Tupi. Sua parceria com o ator Antônio Fagundes que viveu Alaor foi um dos grandes trunfos da novela e fez com que os dois protagonizassem em "O Machão" (1974), uma adaptação de Ivani Ribeiro para "A Megera Domada" de William Shakespeare e uma das novelas mais longas da televisão (371 capítulos).


Nessa época, estreou também no cinema nacional e participou em duas comédias no estilo pornochanchada, "As Mulheres Sempre Querem Mais" (1974) do diretor Roberto Mauro e "O Super Manso", de Ary Fernandes.

Regressou às novelas em 1975 como a Carolina na adaptação de "O Alienista", que se chamou "Vila do Arco" e foi apresentada pela TV Tupi.

Suas duas últimas aparições no cinema nacional foram ainda na década de 1970, onde estrelou "Belas e Corrompidas" (1977) e fez um dos principais papéis em "A Noite das Fêmeas" (1976).

Na TV Tupi ela fez o principal papel feminino, Lúcia, da novela "Xeque-Mate" (1976), Isabel adulta, filha de Dona Lola, em "Éramos Seis" (1977) e, por último, já nos momentos finais da TV Tupi, a novela "Salário Mínimo" (1978).

No começo da década de 1980 participou em "Cara a Cara" (1979) de Vicente Sesso, a primeira novela da nova fase da Rede Bandeirantes, transferindo-se depois para a TV Cultura, onde fez vários tele teatros, minisséries, tele romances e apresentou alguns programas educativos.

Estreou-se na TV Globo com a minissérie "Moinhos de Vento" (1983). Depois vieram "Champagne" (1983) de Cassiano Gabus Mendes, a minissérie "Tenda dos Milagres" (1985), e a participação nas séries "Caso Verdade" e "Você Decide".

Maria Isabel de Lizandra e Ênio Gonçalves
Em 1986 foi para a Rede Manchete onde participou de "Dona Beija" (1986). Sua personagem, a Dona Josefa, foi um dos destaques da trama ao ficar viúva e se apaixonar por um jovem pianista, muitos anos mais jovem, interpretado pelo ator Jayme Periard.

Em 1988 regressou à TV Globo, onde teve uma participação especial na novela "Vale Tudo" (1989), como a vizinha da personagem de Regina Duarte. Faz uma participação especial na novela "Tieta" (1989) e viveu Dona Clara na novela "Pacto de Sangue" (1989).

Em 1991 retornou à Rede Manchete onde fez episódios de "Fronteiras do Desconhecido" e participou na minissérie "Filhos do Sol" (1991).

Seus últimos trabalhos na televisão tiveram lugar na segunda metade da década de 1990, participando em episódios do programa "Você Decide", na novela "Por Amor e Ódio" (1997) e na minissérie "Labirinto" (1998).

Foi ainda uma presença constante nos palcos brasileiros estrelando e participando em dramas e comédias que foram sucesso de público e crítica. Entre os vários espetáculos que participou se destacam: "Quarto de Empregada", "O Duelo", "Felisberto do Café", "Elas Complicam Tudo", "Adiós Geralda" e "Freud, Além da Alma".

Maria Isabel de Lizandra foi casada com o ator Ênio Gonçalves, tinha duas filhas e lecionou História do Teatro em universidades paulistas, dando ainda aulas de teatro e participando em leituras dramáticas.

Morte

Maria Isabel de Lizandra faleceu na noite de de quinta-feira, 14/03/2019, aos 72 anos, no Hospital das Clínicas de São Paulo, em decorrência de uma pneumonia.

O corpo foi velado no Cemitério do Araçá e o enterro ocorreu às 17h00 no Cemitério da Consolação.

Antônio Fagundes e Maria Isabel de Lizandra 
Carreira

Televisão

  • 1964 - Se o Mar Contasse ... Nanci
  • 1966 - Anjo Marcado ... Maria Elisa
  • 1966 - As Minas de Prata ... Raquel
  • 1967 - Os Miseráveis ... Cosette
  • 1967 - O Tempo e o Vento ... Eulália Terra
  • 1968 - O Terceiro Pecado ... Ruth
  • 1968 - A Muralha ... Rosália
  • 1969 - A Menina do Veleiro Azul ... Glorinha
  • 1969 - Dez Vidas ... Marília
  • 1970 - As Bruxas ... Renée
  • 1971 - Hospital ... Cristina
  • 1971 - Sol Amarelo
  • 1972 - Na Idade do Lobo ... Belinha
  • 1972 - Camomila e Bem-me-quer ... Elisa
  • 1973 - Mulheres de Areia ... Malu
  • 1974 - O Machão ... Catarina
  • 1975 - Vila do Arco ... Carolina
  • 1976 - Xeque-Mate ... Lúcia
  • 1977 - Éramos Seis ... Isabel
  • 1978 - Salário Mínimo ... Teca
  • 1979 - Cara a Cara ... Carolina
  • 1981 - O Vento do Mar Aberto ... Marcela
  • 1981 - Partidas Dobradas ... Sabrina
  • 1982 - Nem Rebeldes, Nem Fiéis ... Áurea
  • 1982 - O Tronco do Ipê ... Baronesa da Espera
  • 1983 - Moinhos de Vento ... Amparo
  • 1983 - Champagne ... Verônica
  • 1985 - Tenda dos Milagres ... Amélia
  • 1986 - Dona Beija ... Josefa
  • 1988 - Vale Tudo ... Marisa
  • 1989 - Tieta ... Benta
  • 1989 - Pacto de Sangue ... Dona Clara
  • 1991 - Filhos do Sol
  • 1997 - Por Amor e Ódio ... Margarida
  • 1998 - Labirinto ... Hermínia

Cinema

  • 1965 - Vereda da Salvação
  • 1974 - As Mulheres Sempre Querem Mais ... Selma
  • 1975 - O Super Manso
  • 1976 - A Noite das Fêmeas
  • 1977 - Belas e Corrompidas ... Isabel

Fonte: Wikipédia e G1
Indicação: Miguel Sampaio, Simone Simas, Fada Veras e Neyde Almeida
#famososquepartiram #mariaisabeldelizandra

Anésia Pinheiro Machado

ANÉSIA PINHEIRO MACHADO
(96 anos)
Aviadora

* Itaí, SP (05/06/1902)
+ Brasília, DF (10/05/1999)

Foi a primeira mulher a se habilitar e a trabalhar como aviadora no Brasil. Iniciou seus estudos em 1921 e já no ano seguinte recebia seu brevet internacional pelo Aéro Club do Brasil.

Ainda no mesmo ano, realizou seu primeiro voo interestadual de São Paulo ao Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil, e participou de uma apresentação de acrobacias aéreas. Por estes, foi pessoalmente homenageada por Santos Dumont.

Entre 1927 e 1928, manteve uma coluna dominical sobre aviação no jornal carioca "O País". Em 1943, fez curso nos Estados Unidos, onde também se licenciou como piloto e instrutora de vôo.

Entre seus feitos pioneiros, destacam-se uma travessia da Cordilheira dos Andes e uma viagem transcontinental pelas três Américas, ambos em 1951. Em 1954, foi proclamada pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), durante a Conferência de Istambul, Decana Mundial da Aviação Feminina. Recebeu dezenas de condecorações civis e militares, nacionais e estrangeiras.

O Primeiro Vôo Interestadual

Com apenas vinte anos e cinco meses após obter seu brevet, Anésia decidiu fazer o vôo entre São Paulo e Rio de Janeiro como forma de participar das comemorações do centenário da Independência e não imaginava que causaria tanta sensação, conforme afirmou em entrevista concedida em 1961 ao jornal The Evening Star, de Washington.

A viagem foi realizada no monomotor Caudron G.3, batizado de Bandeirante, o mesmo em que aprendeu a voar.

A viagem durou quatro dias, de 5 a 8 de setembro. Anésia voava, no máximo, uma hora e meia por dia, quando tinha que pousar para reabastecimento e revisão da aeronave.

Anésia foi recepcionada no aeroporto do Rio de Janeiro por autoridades do governo e populares, dos quais recebeu flores e outros presentes. Naquela ocasião, Santos Dumont presenteou Anésia com uma medalha de ouro, réplica de uma que ele próprio havia recebido da Princesa Isabel, e que Anésia levou sempre consigo ao longo de toda sua vida, por considerá-la seu amuleto de boa sorte.

Pioneirismo Contestado

A filial brasileira da International Organization of Women Pilots atribui a Tereza de Marzo a primazia de ter sido a primeira mulher brasileira a pilotar um avião.

Tereza e Anésia são contemporâneas e colegas da mesma escola de aviação, em São Paulo. Tiveram o mesmo instrutor, Fritz Roesler, com quem Tereza viria a casar.

Tereza iniciou seus estudos em março de 1921, Anésia, em dezembro do mesmo ano. O võo solo (sem a companhia do instrutor) de ambas aconteceu na mesma data, 17 de março de 1922.

Tereza recebeu o brevet de nº 76 da FAI, em 8 de abril de 1922, Anésia, o de nº 77, no dia seguinte.

Tereza abandonou a carreira de aviadora em 1926, ao casar, enquanto Anésia permaneceu em atividade por mais três décadas.

A urna com suas cinzas está depositada no Museu de Cabangu, na cidade de Santos Dumont, MG.

Fonte: Wikipédia

Dom Alair Vilar

ALAIR VILAR FERNANDES DE MELO
(83 anos)
Bispo

☼ Natal, RN (05/06/1916)
┼ Natal, RN (20/08/1999)

Dom Alair Vilar Fernandes de Melo foi ordenado padre no dia 19 de novembro de 1939, em Natal. Recebeu a ordenação episcopal no dia 17 de maio de 1970, em Natal, das mãos de Dom Eugênio Cardeal de Araújo Sales, Dom Nivaldo Monte e Dom Manuel Tavares de Araújo.

Arcebispo de Natal

Em 15/05/1988, tomou posse como 3° Arcebispo, Dom Alair Vilar Fernandes de Melo, mais um dos padres de Dom Marcolino Dantas. Dom Alair veio da diocese de Amargoso, na Bahia, e tinha mais idade do que o Arcebispo renunciante. Dom Antônio Soares Costa continuou como Bispo Auxiliar de Dom Alair.

No início do seu governo, Dom Alair nomeou o Monsenhor Francisco de Assis Pereira como postulador da Causa, no Processo de Beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruassu. Monsenhor Assis exerceu a missão com muito zelo, tanto na fase Diocesana como na fase Romana do Processo de Beatificação. Dom Costa, como Bispo Auxiliar de Dom Alair, alcançou os seus maiores êxitos na Arquidiocese de Natal.

Em 21/11/1988, Festa de Nossa Senhora da Apresentação, com a apresentação de uma caravana de Bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), houve a inauguração solene da nova Catedral Metropolitana, na Praça Pio X, um grande feito de Dom Costa, que infelizmente não pode participar da solenidade, em vista do falecimento, naquela data, de sua genitora.

Em 1991, Natal foi sede do XII Congresso Eucarístico Nacional, outro grande evento religioso, que contou com a presença do Papa João Paulo II, no seu encerramento. Foi uma vitória do Secretário Geral do Congresso, Dom Antônio Soares Costa, que nessa época alimentava a esperança de suceder Dom Alair Vilar, que deixaria em breve o governo da Arquidiocese.

Durante o governo de Dom Alair, o Padre Matias Patrício de Macedo, vigário de Nova Cruz, foi nomeado Bispo de Cajazeiras, na Paraíba. Dom Alair Vilar renunciou à Arquidiocese em 1993. Criou sete paróquias. Renunciou ao munus episcopal no dia 29/10/1993.

Atividades Durante o Episcopado

  • Membro da Comissão Representativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB);
  • Membro da Conselho Diretor Nacional do Movimento de Educação de Base;
  • Presidente do MEB;
  • Bispo de Amargosa (1970 - 1988);
  • Arcebispo de Natal, RN (1988 - 1993).


Ordenações Episcopais

Dom Alair foi o principal celebrante da ordenação episcopal de:

  • Dom João Nilton dos Santos Souza
  • Dom Matias Patrício de Macêdo

Dom Alair foi concelebrante da ordenação episcopal de:

  • Dom Jairo Rui Matos da Silva
  • Dom Cristiano Jakob Krapf

Fonte: Wikipédia

Ivon Curi

IVO JOSÉ CURI
(67 anos)
Cantor, Compositor e Ator

* Caxambu, MG (05/06/1928)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/06/1995)

Com 11 anos, Ivon Curi venceu um concurso de calouros em sua cidade. Começou a cantar profissionalmente na rádio local, na década de 40. Trabalhou no Laboratório Silva Araújo e foi vendedor de passagens da Panair.

Foi tentar a sorte no Rio de Janeiro, onde foi crooner da Orquestra Zacarias, do hotel Copacabana Palace. Em 1947 foi contratado pela Rádio Nacional e em seguida pela Tupi. Ivon começou cantando "La Vie em Rose" e "Pigalle" e, ao gravá-las, estourou nas paradas de sucesso.

Ficou bastante conhecido como intérprete de canções francesas, algumas de suas gravações mais populares eram "C'est Si Bon" e "La Vie En Rose". Na realidade, sua primeira gravação havia sido "O Adeus", de Dorival Caymmi, que não obteve êxito comercial. Em 1948, Ivon era o astro do programa "Ritmos da Panair", da Nacional. Na década de 50, foi eleito "O Rei do Rádio" e teve cinco de seus discos entre os dez mais vendidos do país, entre eles, "Me Leva" (com Carmélia Alves), "Farinhada", "João Bobo", "Feijão", "Tá Fartando Coisa em Mim", "Amendoim Torradinho" e "Xote das Meninas". Por essa época cantou ao lado dos maiores astros e estrelas da música brasileira.

Na década de 50 excursionou pelo Brasil e pela Europa, e desenvolveu suas aptidões para "one-man-show", cantando, contando piadas, histórias e fazendo mímica. Em 1951, Watson Macedo o levou para a Atlântida, onde participou dos filmes da fase áurea das chanchadas e transformou-se num popular humorista de rádio, cinema e televisão.

Ivon gostava de cantar fazendo trejeitos e criou um estilo todo pessoal, que ficava entre o irreverente e o bem-comportado. Embora lançado como cantor galã, de voz pastosa, Ivon participou da comédia "Aviso aos Navegantes" em 1951. Como o personagem era um tipo nobre, meio maneiroso, o público começou a fazer analogias, achando-o muito delicado. As fãs chegaram a escrever: "Sendo como você é, você não deveria ter aparecido no cinema, pois acabaram-se os meus sonhos".

Ivon chegou a sofrer um arranhão em sua carreira, com as gravações despencando nas vendas e contratos cancelados. Decidiu, então, encerrar a fase romântica e levou para o palco a imagem de homem alegre e piadista, lançando as cançonetas, mais interpretativas. Atuou também nos filmes "É Fogo na Roupa", ao lado de Ankito e Adelaide Chiozzo, em 1952, "Garotas e Sambas", "Adorável Inimigo?" e "Assim era a Atlântida" em 1975.

Em meados dos anos 60, teve início o movimento da Jovem Guarda e Ivon permaneceu nove anos sem conseguir gravar. Transformou-se em empresário da noite carioca, ao abrir o Sambão e Sinhá, restaurante-boate idealizado por ele e que tornou-se casa conceituada, onde frequentavam presidentes da República, ministros e embaixadores. Vendeu tudo em 1984 e passou a dedicar-se novamente à carreira artística. Fez 16 temporadas em Portugal, todas com estrondoso sucesso. Se apresentou em programas de televisão e gravou discos.

Falava fluentemente francês, inglês e espanhol e conheceu a Ásia, África, Europa e Américas. Famoso na "Escolinha do Professor Raimundo" com o personagem Galdêncio, o gaúcho da fronteira, sem a cabeleira característica. Sua peruca ficou tão popular que inspirou Renato Aragão no bordão "pelas perucas do Ivon Cury". Na Rede Globo, ele também partipou da novela "Feijão Maravilha", em 1979, interpretando o "Seu Rachid". Em 35 anos de carreira, lançou seu 27º disco em 1994, "Douce France", interpretando clássicos franceses.

Casado com Ivone Cury, deixou três filhos, Ivna, Ivana e Ivan.

Faleceu devido a Falência Múltipla dos Órgãos e Insuficiência Respiratória.

Filmografia

1948 - É com Esse Que Eu Vou
1950 - Aviso aos Navegantes ... Príncipe Suave Leão
1951 - Aí Vem o Barão ... Navalha
1952 - Barnabé, Tu És Meu
1952 - É Fogo na Roupa ... Juvenal
1954 - O Petróleo É Nosso
1956 - Vamos com Calma ... Príncipe Nico
1956 - Sai de Baixo
1956 - Guerra ao Samba ... Anastácio
1956 - Depois Eu Conto
1957 - Garotas e Samba
1957 - Maluco por Mulher
1957 - Com Jeito, Vai
1958 - Alegria de Viver
1959 - Garota Enxuta
1960 - Tudo Legal
1966 - Adoráveis Trapalhões
1967 - A Espiã Que Entrou em Fria
1975 - Assim Era a Atlântida
1979 - Feijão Maravilha ... Rachid
1982 - Chico Anysio Show
1986 - As Sete Vampiras ... Barão Von Pal
1990 - O Escorpião Escarlate
1991 - Escolinha do Professor Raimundo ... Seu Gaudêncio

Fonte: Wikipédia




João Nogueira

JOÃO NOGUEIRA
(58 anos)
Cantor e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (12/11/1941)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/06/2000)

Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor Diogo Nogueira.

Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, desde cedo tomou contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.

Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição "Espera, Ó Nega", que João Nogueira cantou acompanhado pelo conjunto, depois chamado, Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição "Corrente de Aço" e resolveu regravá-la.

Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes, "Meu Lema", e Eliana Pittman, "Das Duzentas Pra Lá". Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar, João Nogueira sofreu patrulha ideológica.

Ainda em 1971, João Nogueira passou a integrar a ala de compositores do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba "Sonho de Bamba". Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saiu da Portela para fundar o Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição. Fundou também o bloco Clube do Samba, que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.

Em mais de quatro décadas de atividade, João Nogueira gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.

Quando morreu, vitimado por um Infarto, em 05/06/2000, João Nogueira organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.

Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo CruzSombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João Nogueira: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco "João Nogueira, Através do Espelho".




Discografia

  • 1998 - O Nome do Samba é João (Ao Vivo)
  • 1998 - João de Todos os Sambas
  • 1996 - Chico Buarque, Letra & Música (João Nogueira e Marinho Boffa)
  • 1994 - Parceria - João Nogueira e Paulo César Pinheiro (Ao Vivo)
  • 1992 - Além do Espelho
  • 1988 - João
  • 1986 - João Nogueira
  • 1985 - De Amor é Bom
  • 1984 - Pelas Terras do Pau-Brasil
  • 1983 - Bem Transado
  • 1982 - O Homem dos Quarenta
  • 1981 - Wilson, Geraldo, Noel
  • 1980 - Boca do Povo
  • 1979 - Clube do Samba
  • 1978 - Vida Boêmia
  • 1977 - Espelho
  • 1975 - Vem Quem Tem
  • 1974 - E Lá Vou Eu
  • 1972 - João Nogueira

Fonte: Wikipédia