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Bira

UBIRAJARA PENACHO DOS REIS
(85 anos)
Baixista

☼ Salvador, BA (05/09/1934)
┼ São Paulo, SP (22/12/2019)

Ubirajara Penacho dos Reis, mais conhecido como Bira, foi um músico brasileiro, nascido em Salvador, BA, no dia 05/09/1934.

Natural de Salvador, BA, Ubirajara Penacho dos Reis ficou conhecido como "Bira do Jô". Tocava baixo elétrico no Sexteto do Jô, que se apresentava diariamente no "Programa do Jô", sempre seguindo as piadas do apresentador com seu riso peculiar.

O sexteto era formado por Bira (baixo elétrico), Tomati (guitarra elétrica), Osmar Barutti (piano), Chiquinho Oliveira (trompete), Derico (saxofone) e Miltinho (bateria). O grupo acompanhou o apresentador Jô Soares nos programas "Jô Soares Onze e Meia", no SBT, e "Programa do Jô", da TV Globo.

Bira ganhou ganhou popularidade no talkshow por sua risada forte e alta.

Bira foi endorser da fabricante de instrumentos musicais Tagima. Tinha um Tagima modelo Music Man de cor vermelho, o que mais usava, assim como seu Tagima modelo Jazz Bass cor Verde Abacate, fabricado antes do processo da Fender contra a Tagima, devido ao uso indevido de seus modelos.

Bira também utilizava chaves de fenda, rotativas e aparelhos de solda para realizar seus artifícios mecânicos.

Morte

Bira estava internado desde a última sexta-feira, 13/12/2019, em um hospital na Zona Leste de São Paulo. Bira sofreu um Acidente Vascular Cerebral, que comprometeu a parte do cérebro que comanda a fala e a deglutição. A informação foi confirmada por outro ex-integrante do sexteto, o saxofonista Derico"Como ele não fala e não come, estava sendo alimentado por meio de uma sonda. Um dos efeitos colaterais desse tipo de intervenção é a broncopneumonia" disse Derico.

A complicação respiratória fez com que Bira fosse levado à UTI do Hospital Sancta Maggiore, na Mooca. Apesar da situação delicada, Derico disse o tratamento com antibióticos surtiu efeito e que o ex-colega de banda deve deixar o centro de tratamento intensivo no domingo 22/12/2019.

Nas redes sociais de Bira, um comunicado assinado pela produtora RCS Music e familiares do baixista pediu que os fãs rezassem por ele:
"Venho pedir orações ao nosso querido Bira, que encontra-se hospitalizado em estado delicado. Contamos com vocês nesta corrente de orações e pensamentos positivos. Nosso muito obrigado".
Bira faleceu às 7h00 de domingo, 22/12/2019, aos 85 anos, em São Paulo, SP

Trabalhos

  • 1991-1999 - Jô Soares Onze e Meia (SBT)
  • 2000-2016 - Programa do Jô (TV Globo)

Fonte: WikipédiaVejaExtra
#FamososQuePartiram #Bira

Beatriz Segall

BEATRIZ DE TOLEDO SEGALL
(92 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (25/07/1926)
┼ São Paulo, SP (05/09/2018)

Beatriz de Toledo Segall foi uma atriz brasileira de teatro, cinema e televisão, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 25/07/1926, conhecida por interpretar a grande vilã Odete Roitman em "Vale Tudo" (1988), um sucesso da teledramaturgia brasileira.

Nascida em uma família da classe média, Beatriz Segall era filha do diretor do prestigiado Instituto Lafayette, um tradicional colégio feminino da Tijuca, e recebeu uma educação primorosa para os padrões da época - aprendeu francês, piano e costura.

Na escola sempre assistia encantada aos ensaios das peças teatrais, mas no fim dos anos 1940, garotas de família eram mantidas longe do ambiente promíscuo do teatro. Por isso, quando Beatriz comunicou em casa que pretendia integrar o elenco de uma peça profissional, seu pai reagiu mal, dizendo: "Pode ir, mas vai me dar um grande desgosto!". Beatriz não foi.

Em 1946, foi professora de francês, tendo lecionado no Colégio Municipal Barão do Rio Branco, no bairro de Santa Cruz. Anos mais tarde, surpreendeu sua mãe com a notícia de que tinha ganhado uma bolsa para estudar teatro e literatura em Paris e, dessa vez, não pretendia abrir mão.


Estudou língua francesa e começou a estudar teatro no início dos anos 1950. Trabalhou com Henriette Morineau. Em Paris, prosseguiu os estudos e conheceu Maurício Segall, filho do pintor judeu lituano Lasar Segall e da tradutora Jenny Klabin, com quem se casou em 1954 e teve três filhos: O diretor de cinema Sérgio Toledo Segall, Mário (arquiteto e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e Paulo. Nessa época, abandonou a carreira para retomá-la somente em 1964.

No início da década de 1970, seu marido foi preso, pois fazia parte da Ação Libertadora Nacional (ALN), fazendo com que passasse por um período de dificuldades.

Beatriz Segall fez longa carreira, sempre voltada ao teatro, embora tenha trabalhado no cinema, onde estreou em 1950, no filme "A Beleza do Diabo", de Romain Lesage.

Interpretou personagens que marcaram a história da televisão brasileira, como Lourdes Mesquita, de "Água Viva" (1980), mas foi a personagem de Odete Roitman, de "Vale Tudo" (1988), da TV Globo, considerada uma das maiores vilãs da história da televisão brasileira, que marcou sua carreira televisiva. O sucesso da personagem inspira interpretações de vilões de novelas até os tempos atuais. Além disso, o jargão "Quem matou Odete Roitman?", referindo-se ao assassinato da personagem, é até hoje repetido em alusão aos mistérios das tramas em telenovelas.


Beatriz Segall já havia revelado em entrevistas que não gostava de falar sobre a personagem, Odete Roitman, afirmando que, pela popularidade de sua personagem, acabou nunca sendo reconhecida por outros trabalhos no teatro e no cinema, e que isso a incomodava muito.

Beatriz Segall recebeu vários prêmios na carreira, dentre os quais, os prêmios Governador do Estado, Prêmio Shell e Mambembe.

Além da Lourdes Mesquita de "Água Viva" (1980) e de Odete Roitman de "Vale Tudo" (1988), destacou-se também com outras personagens como Celina em "Dancin' Days" (1978), Norah Brandão em "Pai Herói" (1979), Laura em "Sol de Verão" (1982), Eunice em "Champagne" (1983), no qual interpretou sua única personagem pobre na TV, Alzira em "Carmem" (1987), da Rede Manchete, Miss Penélope Brown em "Barriga de Aluguel" (1990), Stella em "De Corpo e Alma" (1992), Paula em "Sonho Meu" (1993), Clotilde Jordão em "Anjo Mau" (1997), Bárbara em "Bicho do Mato" (2006) da Rede Record, e Maria Beatriz em "Lara Com Z" (2011).


Em 2006, após nove anos sem integrar o elenco fixo de uma telenovela, preferindo dedicar-se apenas ao teatro, aceitou o convite da TV Record para atuar em "Bicho do Mato", onde vivia a antagonista Bárbara, uma avó fria e sem coração, que vivia em guerra com sua neta por não viver dentro do padrão da alta sociedade.

Em 22/06/2009, foi agraciada com a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo, na pessoa do então governador José Serra.

Em 2011, a convite da TV Globo e do autor Aguinaldo Silva, interpretou mais uma vilã na sua carreira. A vilã, Maria Beatriz, personagem contra a protagonista, Lara Romero (Susana Vieira), na primeira temporada da série "Lara Com Z", derivada de "Cinquentinha", do mesmo autor.

Em 2012 atuou na novela "Lado a Lado", da TV Globo, interpretando a personagem Madame Besançon.

Em 21/07/2013, as vésperas de seu aniversário, a atriz caiu em um buraco numa calçada do bairro da Gávea, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, se machucando seriamente. Na ocasião, Beatriz Segall chegou a receber uma ligação e um pedido de desculpas do prefeito Eduardo Paes.

Televisão

Odete Roitman talvez tenha consolidado a associação de Beatriz Segall a vilãs ricas, mas não foi o primeiro papel da atriz a ter essas características. Sua estreia na TV Globo aconteceu dez anos antes de "Vale Tudo" (1988), como a herdeira de uma família abastada de diplomatas em "Dancin' Days" (1978). Agradou e voltou à tela na novela seguinte a ocupar o horário das 20h00, "Pai Herói" (1979), como a vilã Norah. Interpretou mais uma carrasca sofisticada em "Água Viva"(1980), antes de deixar o canal para fazer duas novelas na TV Bandeirantes: "Os Adolescentes", como a costureira Iracema, e "Ninho da Serpente", como uma das herdeiras de uma grande fortuna acumulada por um empresário paulista.

Voltou à TV Globo para fazer "Sol de Verão" (1982) e "Champagne" (1983), em que finalmente interpretou uma mulher pobre. "Eu usava um lenço na cabeça, lavava roupa no tanque, essas coisas", relembrou ao Memória Globo.

Seus outros trabalhos nas novelas da TV Globo incluem, ainda, "Barriga de Aluguel" (1990), "De Corpo e Alma" (1992), "O Clone" (2001) e "Esperança" (2002).

Fora da TV Globo, participou também de "Carmen" (1988), novela que Gloria Perez escreveu para a TV Manchete, e de "Bicho do Mato" (2006), de Bosco Brasil e Cristianne Fridman, na TV Record.

Em 11/04/2015, Beatriz Segall retornou a TV Globo para estrear seu último papel na televisão em "Os Experientes", uma série em quatro capítulos. No primeiro episódio da série, "Assalto", a atriz interpretou Yolanda, uma senhora de idade que está em uma agência bancária no momento em que esta foi assaltada. Sua personagem divide sua história e experiências com um dos assaltantes.

Teatro e Cinema

Sua trajetória nos palcos brasileiros começou em 1950, quando encerrou seu curso de formação de atores no Serviço Nacional de Teatro com o monólogo "Le Bel Indifférent", de Jean Cocteau. Profissionalmente, porém, sua estreia aconteceu dois anos depois, em "Manequim", de Henrique Pongetti.

Com a companhia Os Artistas Unidos, fez "Um Cravo Na Lapela", de Pedro Bloch, e Jezebel, de Jean Anouilh, em 1953.

Deu uma pausa nos anos seguintes para se dedicar aos estudos - havia recebido uma bolsa do governo francês para estudar na Sorbonne - e à família.

Casou-se em 1954 com Maurício Segall, filho do pintor Lasar Segall, com quem teve três filhos. Sua volta ao teatro aconteceu em 1964, na peça "Andorra", do Teatro Oficina, de Zé Celso.

Nos anos seguintes, participou de montagens como "O Inimigo do Povo", de Henrik Ibsen, em 1969, "A Longa Noite de Cristal", de Oduvaldo Vianna Filho, em 1970, e "À Margem da Vida", de Tennessee Williams, em 1976.

Em 1985, consolidou-se como um dos maiores nomes do teatro com o monólogo "Emily", de William Luce, que se concentra na vida da poeta americana Emily Dickinson. O papel rendeu a Beatriz Segall o troféu Mambembe de melhor atriz do teatro brasileiro, que ela voltou a conquistar três anos depois, com "O Manifesto", de Brian Clark, e em 1995, com "Três Mulheres Altas", de Edward Albee.

Recentemente, em 2015, atuou no musical "Nine, Um Musical Felliniano". No palco, acabou sofrendo uma queda e precisou fazer uma cirurgia para reparar um braço quebrado.

Teve atuação mais tímida no cinema, participando de filmes como "O Cortiço" (1978), "Diário da Província" (1978), "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1981) e "Romance" (1988).

Morte

Beatriz Segall faleceu na quarta-feira, 05/09/2018, aos 92 anos, vítima de problemas respiratórios, informou a assessoria de imprensa do hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, onde ela estava internada. Beatriz tinha recebido alta no dia 21/08/2018, porém retornou ao hospital com problemas respiratórios, informou o assessor de imprensa da atriz.

O velório começará às 19h00 do dia 05/09/2018, no Albert Einstein, e vai até meio-dia de quinta-feira, 06/09/2018, quando o corpo de Beatriz Segall será cremado.

Carreira

Televisão
  • 1956 - Pollyana ... Mirtes Snow
  • 1957 - Lever no Espaço ... Yolanda
  • 1958 - Grande Teatro Tupi ... Camila (Episódio: "Paiol Velho")
  • 1958 - Pollyana Moça ... Mirtes Snow
  • 1966 - Angústia de Amar ... Mary
  • 1968 - Ana ... Mercedes
  • 1970 - A Gordinha ... Clementina
  • 1978 - Dancin' Days ... Celina de Souza Prado Cardoso
  • 1979 - Pai Herói ... Norah Limeira Brandão
  • 1980 - Água Viva ... Lourdes Soares Mesquita
  • 1981 - Telecontos (Episódio: "O Velho Diplomata")
  • 1981 - Telecontos (Episódio: "Paixão e Morte")
  • 1981 - Telecontos (Episódio: "Prima Belinha")
  • 1981 - Os Adolescentes ... Iracema
  • 1982 - Ninho da Serpente ... Noêmia
  • 1982 - Sol de Verão ... Laura
  • 1983 - Louco Amor ... Lourdes Mesquita
  • 1983 - Champagne ... Eunice
  • 1987 - Carmem ... Alzira
  • 1988 - Vale Tudo ... Odete de Almeida Roitman
  • 1990 - A, E, I, O... Urca ... Condessa Sofia Iamatre
  • 1990 - Barriga de Aluguel ... Miss Penélope Brown
  • 1992 - De Corpo e Alma ... Stella Mendes Peixoto
  • 1993 - Sonho Meu ... Paula Candeias de Sá
  • 1997 - Anjo Mau ... Clotilde Jordão (Clô)
  • 1998 - Você Decide ... Izildinha Barroso (Episódio: "Dublê de Socialite")
  • 2000 - Sãos e Salvos! ... Madame Kiki (Episódio: "A Ilha")
  • 2001 - O Clone ... Miss Penélope Brown
  • 2002 - Esperança ... Maria Antônia
  • 2006 - Prova de Amor ... Ela mesma
  • 2006 - Bicho do Mato ... Bárbara de Sá Freitas
  • 2011 - Lara Com Z ... Maria Beatriz Passos de Albuquerque
  • 2012 - Lado a Lado ... Madame Besançon
  • 2015 - Os Experientes ... Yolanda (Episódio: "Assalto")


Cinema
  • 1951 - A Beleza do Diabo ... (Creditada como Beatriz Toledo)
  • 1970 - Cléo e Daniel ... Mãe de Cléo
  • 1976 - À Flor da Pele ... Isaura
  • 1978 - O Cortiço ... Isabel
  • 1978 - Diário da Província
  • 1979 - Os Amantes da Chuva
  • 1981 - Pixote, a Lei do Mais Fraco ... Viúva
  • 1988 - Romance ... Cecília
  • 2003 - Desmundo ... Dona Brites
  • 2011 - Família Vende Tudo ... Vivi Penteado

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #BeatrizSegall

Caíque Ferreira

CARLOS HENRIQUE FERREIRA DA COSTA
(39 anos)
Ator, Cantor e Bailarino

* Rio de Janeiro, RJ (05/09/1954)
+ Rio de Janeiro, RJ (12/01/1994)

Caíque Ferreira iniciou a carreira em 1970, na peça teatral "A Exceção e a Regra", montada em sistema de cooperativa. Em seus 16 anos de carreira como ator, cantor e bailarino, trabalhou em várias telenovelas e peças de teatro, chegando em 1991 a ser premiado em Düsseldorf, na Alemanha, com o musical "Lights To Light".

No cinema, ficou conhecido pelo retirante Zé Branco, de "Aventuras de um Paraíba", dirigido por Marco Altberg. Em 1984, fez "Flor do Desejo".

No teatro, atuou também em "Isadora e Oswald", "Grande e Pequeno", "Apenas Bons Amigos" e "Poleiro dos Anjos".

Seu trabalho de maior repercussão de crítica foi Giovanni, em 1987, adaptação para o palco do romance de James Baldwin, onde ele interpretava um homossexual, ao lado de Hugo Della Santa.


Na TV os momentos mais marcantes foram nas novelas "Brilhante" (1981), "Corpo a Corpo" (1984) do autor Gilberto Braga e "Amor Com Amor Se Paga" (1984) de Ivani Ribeiro.

Pouco antes de sua morte, o ator deixou os originais de um romance intitulado "Vinho da Noite", baseado em sua própria experiência, contando a história de um homem de meia-idade que entra em crise existencial quando descobre ter uma doença terminal e que está condenado a morrer.

Caíque Ferreira era irmão do diretor de fotografia Flávio Ferreira, que atua na parte técnica das produções televisivas, e do contrabaixista e compositor Dôdo Ferreira.

Caíque Ferreira morreu aos 39 anos vítima de complicações da AIDS. Apenas 6 dias antes, a atriz Cláudia Magno havia morrido de complicações da mesma doença.

Fonte: Wikipédia