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Walter Franco

WALTER ROSCIANO FRANCO
(74 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

☼ São Paulo, SP (06/01/1945)
┼ São Paulo, SP (24/10/2019)

Walter Rosciano Franco, mais conhecido por Walter Franco, foi um cantor e compositor nascido em São Paulo, SP, no dia 06/01/1945.

Walter Franco era filho do poeta e político Cid Franco. Formou-se pela Escola de Arte Dramática (EAD) e lá começou a carreira de músico, compondo trilhas para espetáculos teatrais como "O Contador de Fazendas", dirigido por Dulcina de Moraes e "Os Olhos Vazados", dirigido por Emílio de Biasi.

Fez a trilha sonora de várias peças, entre as quais "Caminho Que Fazem Darro e Genil Até o Mar", de Renata Pallottini, "A Caixa de Areia", de Edward Albee, e o clássico grego "As Bacantes", de Ésquilo.

Seu primeiro disco foi um compacto simples com a música "No Fundo do Poço", tema da novela "O Hospital" (1971), da TV Tupi.


Em 1973, lançou o LP "Ou Não", com arranjos de Rogério Duprat, provocando estranhamento ao misturar elementos pop e ritmos nordestinos com referências eruditas que extrapolavam o plano musical para se manifestarem também nas letras, bastante influenciadas pelo concretismo.

Walter Franco participou dos seguintes festivais, geralmente provocando polêmica com suas letras e canções pouco convencionais:
  • I Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Não Se Queima Um Sonho", interpretada por Geraldo Vandré;
  • II Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Sol De Vidro", defendida por Eneida e classificada em terceiro lugar;
  • III Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Animal Sentimental" e "Pátio Dos Loucos";
  • VII Festival Internacional da Canção, realizado pela TV Globo, em 1972, com "Cabeça", que recebeu um prêmio especial;
  • Festival Abertura, em 1973, com a música "Muito Tudo", na TV Globo, que ficou em terceiro lugar e tinha arranjo de Júlio Medaglia;
  • Festival da TV Tupi, com "Canalha";
  • MPB Shell, com "Serra do luar".


Em 1974, Chico Buarque, no disco "Sinal Fechado", gravou sua canção "Me Deixe Mudo". Ainda na década de 70, lançou os LPs "Revolver" (1975) e "Respire Fundo" (1978).

Na década de 80, lançou os LPs "Vela Aberta" e "Walter Franco" (1982), atuou como compositor de jingles e destacou-se com sua canção "Seja Feita a Vontade do Povo" (1984), durante a campanha das "Diretas Já!".

O disco "Ou Não", considerado o seu melhor trabalho, foi reeditado em CD, em 1994, pela mesma gravadora que lançou o LP.

Em 1997, Walter Franco excursionou pelo Brasil com o show "Não Violência", no qual apresentou uma série de novas composições como "Quem Puxa Aos Seus Não Degenera", "Na Ponta Da Língua", "É Natureza Criando Natureza", "Nasça", esta em parceria com o ex-Titã Arnaldo Antunes, "Sargento Pimenta", em homenagem a John Lennon, e "Totem", baseada em poema de José Carlos Costa Neto.

Em 2000, participou do Festival da Música Brasileira, na TV Globo, com a canção "Zen" (Walter Franco e Cristina Villaboim).


Lançou, em 2001, o CD "Tutano", contendo suas composições "Zen", "Gema Do Novo" e "Acerto Com A Natureza", todas em parceria com Cristina Villaboim, "Nasça" (Walter Franco e Arnaldo Antunes), "Totem" (Walter Franco e José Carlos Costa Neto), "Quem Puxa Aos Seus Não Degenera", "Na Ponta da Língua", "Ai, Essa Mulher", "Intradução", "Senha do Motim", "Cabeça", "Distâncias" e "Muito Tudo", além da faixa-título.

Em 2003, apresentou-se no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), dentro da série "Transgressores".

Walter Franco tem pelo menos cinco músicas bem conhecidas do grande público: a própria "Cabeça", "Seja Feita a Vontade do Povo", "Coração Tranquilo", "Respire Fundo" e "Vela Aberta", sendo a última executada até hoje em programas radiofônicos de flash-back.

Outro sucesso de Walter Franco é "Serra do Luar", com um refrão marcante: "Viver é afinar o instrumento / De dentro pra fora / De fora pra dentro".

Walter Franco já foi regravado por artistas como Leila Pinheiro, Oswaldo Montenegro e Chico Buarque, além de bandas de rock como Ira!, Camisa de Vênus, Pato Fu e Titãs.

Walter Franco era vice-presidente da Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS), sociedade de recolhimento de direitos autorais filiada ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).

Morte

Walter Franco faleceu na madrugada de quinta-feira, 24/10/2019, em São Paulo, SP, aos 74 anos. Ele estava internado desde o começo do mês de outubro após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O velório foi realizado na Funeral Home, em São Paulo e logo seguida o corpo foi levado para cerimônia de cremação no Crematório de Vila Alpina. 

Discografia

  • 1971 - "Tema do Hospital" (Compacto simples)
  • 1973 - Ou Não
  • 1975 - Revolver
  • 1978 - Respire Fundo
  • 1979 - Vela Aberta
  • 1982 - Walter Franco
  • 2001 - Tutano

Indicação: Miguel Sampaio e Jairo Borges Cunha Júnior

Paulo Zimbres

PAULO DE MELO ZIMBRES
(86 anos)
Arquiteto e Professor

☼ Ouro Preto, MG (06/01/1933)
┼ Brasília, DF (03/06/2019)

Paulo de Melo Zimbres foi um arquiteto e professor nascido em Ouro Preto, MG, no dia 06/01/1933, criador do projeto arquitetônico de Águas Claras, DF.

Paulo Zimbres trabalhou em diversos projetos de arquitetura e urbanismo, inclusive com Marcos Zimbres e Joara Cronemberger na sede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) na própria Águas Claras.

É também de autoria de Paulo Zimbres o projeto para a ocupação do novo bairro Setor Noroeste, intervenção no Plano Piloto original de Brasília de Lúcio Costa.

Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) em 1960 e radicado em Brasília há vários anos, Paulo Zimbres integrou a geração de arquitetos brasileiros que elegeram o concreto como o material por excelência da linguagem moderna.

Aberto a outras opções, Paulo Zimbres mantinha viva a relação com o concreto.
"Fomos criados assim, entendendo seu uso não só como elemento estrutural, mas como linguagem arquitetônica. Se quero fazer pilotis, volumes em balanço ou estruturas em curva, então prefiro o concreto!"
(Paulo Zimbres)


Essa escolha, presente nas obras iniciais como o prédio da Reitoria da Universidade de Brasília (UNB), de 1975, possibilitou a execução desse edifício sobre pilotis, acessível por todos os lados. São dois blocos retangulares contrapostos, interligados por rampas, e recobertos por uma laje nervurada. No interior, um jardim sombreado, com espelho d’água, é protegido por uma grelha de concreto no teto. Desse espaço vê-se o auditório, suspenso por tirantes fixados à cobertura.

Os prédios escolares têm lugar de destaque no currículo do arquiteto. Em 1991, projetou, com Luís Antônio Reis, duas bibliotecas gêmeas, em campi diferentes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Dentro, a amplidão e claridade dos espaços deve-se ao pé-direito triplo e à cobertura em malha de concreto nervurada, entremeada por claraboias. Por fora, o edifício assemelha-se a um bloco rendilhado, como um brise cerâmico, sobre pilotis.

Em um projeto de colégio em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, utilizou pela primeira vez os pré-fabricados de concreto. Executado em três meses, o projeto do Instituto Metodista contou com o apoio do engenheiro estrutural Cláudio Puga na definição das melhores soluções técnicas. No projeto, Paulo Zimbres optou por explicitar o sistema construtivo adotado, deixando aparentes juntas e outros elementos construtivos.

Morte

Paulo de Melo Zimbres faleceu na madrugada de segunda-feira, 03/06/2019, aos 86 anos, em Brasília, DF. A família não divulgou a causa da morte.

O velório de Paulo Zimbres ocorreu na terça-feira, 04/06/2019, a partir das 8h00, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul e o sepultamento foi às 11h00.

Fonte: Wikipédia

Márcia Real

EUNICE ALVES
(88 anos)
Atriz, Dubladora e Apresentadora de Televisão

☼ São Paulo, SP (06/01/1931)
┼ Ibiúna, SP (15/03/2019)

Márcia Real, cujo verdadeiro nome é Eunice Alves, foi uma atriz e dubladora nascida em São Paulo, SP, no bairro do Ipiranga, no dia 06/01/1931.

De família humilde, teve um avô advogado, que logo percebeu a vivacidade e a memória da neta e que desejava que ela fosse advogada também. Mas lá dentro de si, Márcia Real dizia: "Eu quero é ser artista!".

Márcia Real tem uma irmã, Regina, e sempre foi muito apegada à mãe, mas foi o pai, que era ponto em uma companhia amadora de teatro, que levava a menina a ver espetáculos, e ela ficava fascinada.

E um dia, já adolescente, no final da década de 40, cruzou na rua com a atriz Bibi Ferreira. Estava ali traçado o seu destino. No mesmo momento, após ligeira conversa, ganhou um papel na peça "Minhas Queridas Esposas". Antes disso já tinha tido uma experiência na Rádio Tupi com o famoso radialista e diretor, Otávio Gabus Mendes.

Com o teatro foi logo viajar, e para isso enfrentou toda a família.

No cinema a estreia aconteceu em 1949 no filme "Carnaval no Fogo".

Márcia Real tornou-se uma bonita mulher, alta, loira, atraente. E assim começou na televisão, onde ganhou imediatamente um papel, já que tinha tudo para isso, inclusive a voz que era forte e marcante. E foi graças ao tipo físico e a voz que estreou na televisão em 1952, atuando nos programas "TV de Vanguarda" e "TV Comédia", na TV Tupi.

Márcia Real foi um dos principais nomes da TV Tupi de São Paulo, fazendo papéis como: Lady Macbeth Ana Karenina.

Depois passou para a TV Excelsior, onde ganhou papéis importantes em inúmeras novelas, tendo participado com grande relevância em "Redenção" (1966), a mais longa novela que já esteve no ar, com 652 capítulos.

Quando ainda na TV Tupi, casou-se com o violinista Joel, com quem teve a primeira filha, Márcia Regina. Mais tarde separou-se e casou-se com Lauro, com quem teve sua segunda filha Karina.

Márcia Real, porém, não foi só atriz, Sua inteligência e dom natural para falar, fizeram dela uma grande apresentadora de televisão. Salientou-se no "Clube dos Artistas", ao lado de Airton Rodrigues, no qual ficou por 10 anos.


Ganhou vários prêmios, entre eles o Troféu Roquette Pinto, o principal prêmio de televisão da década de 1960, por três vezes.

Participou de vários filmes, mas gostava de salientar o filme "O Sobrado" (1956) com texto de Walter George Durst e direção de Cassiano Gabus Mendes. Continuou, porém, constantemente em teatro, com aparições brilhantes, dentre elas como: Marlene Dietrich, na peça "Piaf", ao lado de Bibi Ferreira, onde realmente ficou exatamente igual à famosa atriz de cinema, a ponto do público se levantar e aplaudir de pé.

Em 2003 foi a Maria Alice do filme "Avassaladoras", estrelado por Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini.

Márcia Real costumava dizer:
"Hoje estou sozinha, isto é, sem marido, mas para mim a vida é a família, as filhas, os genros, e netos, e à noite, o teatro. E tendo isso tenho tudo. Com todas as injustiças, a ingratidão, ou dificuldades que possa ter passado, sou grata à Deus, pois fui uma menina pobre, mas lutei, consegui, venci. E se pudesse recomeçar, faria exatamente tudo o que fiz!" 
Morte

Márcia Real faleceu na madrugada de sexta-feira, 15/03/2019, aos 88 anos, em um hospital de Ibiúna, SP. A causa da morte não foi divulgada. Ela sofria de Mal de Alzheimer há mais de uma década.

Márcia Real deixou duas filhas e três netos.

Márcia Real  foi velada no Cemitério São Paulo a partir das 17h30 de sexta-feira, 15/03/2019, e o sepultamento ocorreu às 10h00 de sábado, 16/03/2019.

Marcos Frota e Márcia Real
Carreira

Televisão
  • 2003 - SPA TV Fantasia ... Dona Meire
  • 2001 - O Direito de Nascer ... Augusta Monteiro
  • 1999 - Ô Coitado ... Heliodora (Lili)
  • 1997 - Canoa do Bagre ... Matilde
  • 1997 - O Olho da Terra ... Aparecida
  • 1996 - Irmã Catarina ... Irmã Serafina
  • 1994 - Quatro Por Quatro ... Isadora Herrera Franco
  • 1992 - De Corpo e Alma ... Sálvia Lopes
  • 1990 - Mico Preto ... Áurea Menezes Garcia
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Valquíria
  • 1979 - Gaivotas ... Idalina
  • 1978 - Aritana ... Guiomar
  • 1973 - Vidas Marcadas
  • 1973 - Venha Ver o Sol na Estrada ... Belinda
  • 1972 - O Leopardo ... Odete
  • 1972 - O Tempo Não Apaga ... Elisa
  • 1971 - Os Deuses Estão Mortos ... Emília
  • 1970 - As Pupilas do Senhor Reitor
  • 1969 - Dez Vidas
  • 1969 - Sangue do Meu Sangue ... Princesa Isabel
  • 1969 - Os Estranhos ... Ofélia
  • 1968 - Legião dos Esquecidos ... Teresa
  • 1966 - Redenção ... Lola
  • 1966 - A Grande Viagem ... Marion
  • 1965 - Vidas Cruzadas ... Andréa
  • 1965 - Pecado de Mulher
  • 1964 - Mãe
  • 1964 - Isabella
  • 1964 - Corações em Conflito ... Isabel
  • 1959 - TV de Comédia ... Marla / Madame Arcati / Suzana
  • 1958 - TV Teatro ... Vários Personagens
  • 1958 - Suspeita
  • 1958 - TV de Comédia ... Yolanda
  • 1956 - Grande Teatro Tupi ... Vários Personagens
  • 1956 - Uma História de Ballet
  • 1953 - O Mártir do Calvário ... Madalena
  • 1953 - Delícias da Vida Conjugal
  • 1953 - A Viúva
  • 1953 - 48 Horas Com Bibiana
  • 1952 - Senhora ... Aurélia Camargo
  • 1952 - Vestidos da Minha Vida
  • 1952 - TV de Vanguarda ... Vários Personagens (1952-1961)


Filmes
  • 2002 - Avassaladoras ... Maria Alice
  • 1976 - Possuída Pelo Pecado
  • 1976 - Amadas e Violentadas ... Carmen
  • 1975 - O Rei da Noite ... Sinhá
  • 1975 - A Ilha do Desejo ... Madame Geny
  • 1964 - O Vigilante Contra o Crime
  • 1956 - O Sobrado ... Alice Terra Cambará
  • 1951 - Liana, a Pecadora ... Liana
  • 1949 - Carnaval no Fogo


Trabalhos em Dublagem
  • 1965 - Endora na 1ª temporada da série "A Feiticeira"
Entre outros.


Prêmios e indicações

1961 - Troféu Imprensa de Melhor Atriz ... Venceu

Fonte: Wikipédia e Correio Brasiliense
Indicação: Miguel Sampaio, Simone Simas, Fada Veras e Neyde Almeida

Laudir de Oliveira

LAUDIR SOARES DE OLIVEIRA
(77 anos)
Compositor, Ator, Dançarino e Percussionista

☼ Rio de Janeiro, RJ (06/01/1940)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/09/2017)

Laudir Soares de Oliveira foi um dos mais importantes percussionistas brasileiros e dos mais atuantes do cenário internacional, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 06/01/1940.

Iniciou sua carreira profissional em 1965, como percussionista do grupo folclórico Mercedes Batista, com o qual excursionou durante um ano na França.

Em 1966, participou, como ator, do I° Teatro Negro do Brasil, encenando "Antígona", de Sófocles, produzida por Paschoal Carlos Magno na Aldeia de Arcozelo. Em seguida, viajou em turnê de dois anos pelo exterior como percussionista e bailarino do grupo folclórico Brasiliana

Em 1969, acompanhou durante dois meses o Sergio Mendes & Brasil' 66, em shows realizados nos Estados Unidos. Ainda nesse ano, integrou o conjunto Vox Populi, com o qual viajou para o México. De volta ao Brasil, fundou, com Wagner Tiso, Zé Rodrix, Tavito e Luis Alves, o conjunto Som Imaginário, para acompanhar Milton Nascimento. Desligou-se do grupo em 1970, sendo substituído por Naná Vasconcelos, para atender ao convite de Sergio Mendes para integrar o Brasil' 66.

Laudir de Oliveira mudou-se, em 1970, para os Estados Unidos, onde viveu até 1984. 


De 1970 a 1974 fez parte, como percussionista e cantor, do Sergio Mendes & Brasil' 66. Participou, ainda, do conjunto de Moacir Santos (1970), como percussionista e cantor, e do conjunto de Manfredo Fest (1971), como percussionista.

De 1974 a 1981, atuou como percussionista do grupo norte-americano Chicago, com o qual foi agraciado com o Prêmio Grammy, em 1976. 

Em 1983 e 1984, participou de duas turnês internacionais de Chick Corea, gravando dois discos com o pianista. 

Fez parte do Paul Winter Consort, ao lado do violonista Oscar Castro Neves, gravando dois álbuns com o grupo. 

Em 1989, voltou para o Brasil. 

Na década de 1990. atuou também como produtor musical, tendo sido responsável por discos de João Nogueira, Alfredo Karan, Ventilador, Angelo, Pura Relíquia, Força do Pagode e Edinho Santa Cruz

Laudir de Oliveira em show na Miranda, Rio de Janeiro, 29/09/2015
Laudir de Oliveira tocou com o saxofonista e clarinetista Paulo Moura, com quem fundou o grupo de espetáculos da Velha Guarda da Imperatriz Leopoldinense.

Participou das gravações do álbum de Joe Cocker, "With a Little Help From My Friends", apresentou-se com o guitarrista Santana no Rock In Rio II, tocou com o saxofonista Wayne Shorter, gravou o último álbum dos Jackson Five, intitulado "Destiny".

Gravou também com o multiinstrumentista Hermeto Pascoal, o saxofonista americano Paul Winter, e na banda Som Imaginário, com Milton Nascimento, Robertinho Silva, Wagner Tiso, Luiz Alves, Zé Rodrix e Tavito.

Participou de duas turnês da cantora Nina Simone, como percussionista e vocalista, gravou com Chick Corea, Gal Costa, Maria Bethânia, Sadao Watanabe, Dom Um Romão, Jennifer Warnes, Gerry Mulligan, entre outros.

Gravou cinco álbuns com Airto Moreira ("I'm Fine How Are You", "Touching You Touching Me", "Aqui Se Puede", "Samba de Flora" "The Colors Of Life"), quatro álbuns com Flora Purim ("Open Your Eyes You Can Fly", "Everyday Everynight", "Carry On""Live At Hollywood Bowl", além do vídeo "Harvest Jazz") e sete álbuns com Ithamara Koorax ("Serenade In Blue", "Exclusively For My Friends", "Brazilian Butterfly", "Ithamara Koorax & Friends", "Tributo à Stellinha Egg", "All Around The World" e "Ithamara Koorax Sings Getz/Gilberto"), entre outros.


Compôs canções e gravou com Marcos Valle. Em parceria fizeram, entre outras, as canções "Life Is What It Is", gravada pelo grupo Chicago, em seu álbum "Chicago 13" (1979), "A Paraíba Não é Chicago" (Baby Don't Stop Me), "Sei lá", essas duas também em parceria com Leon Ware, parceiro de Marvin Gaye, e Peter Cetera, do álbum "Vontade de Rever Você", de Marcos Valle (1981), "Dentro de Você", gravada por Emílio Santiago, "Tapetes, Guardanapos e Cetins" e "Para os Filhos de Abraão", do álbum "Marcos Valle" (1983).

Laudir de Oliveira foi também dançarino, ritmista e diretor do grupo de dança afro-brasileira Brasiliana. Foi ator, artista plástico, diretor cultural da Universidade do Grande Rio e produtor musical de discos de João Nogueira, Alfredo Karam, entre outros.

Laudir de Oliveira fez a direção musical da peça "Carlota Joaquina", de Nuno Leal Maia.

Gravou a música "Do Kayambá ao Dollar", no álbum "Costa do Descobrimento" de Ari Sobral & Água de Coco.

Gravou a faixa "Viúva Negra", ao lado de Jorge Pescara, para o álbum "Rio Strut".

As últimas gravações foram para o disco da Orquestra Afro-Brasileira, em agosto de 2017, e para o CD "Boulevard", da banda Urca Bossa Jazz, em setembro de 2017.

Morte

Laudir de Oliveira faleceu na tarde deste domingo, 17/09/2017, aos 77 anos, durante um show no Reduto Pixinguinha, centro cultural na Praça Ramos Figueira, em Olaria, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo familiares, ele teve um mal súbito enquanto tocava, diagnosticado posteriormente como infarto do miocárdio.

Laudir de Oliveira participava de uma homenagem ao maestro Paulo Moura. Segundo relato de amigos, ele estava tocando o chorinho "Ternura" quando teve um mal súbito e morreu.

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #LaudirDeOliveira

Brandão Filho

MOACYR AUGUSTO SOARES BRANDÃO
(88 anos)

Ator e Humorista


* Rio de Janeiro, RJ (06/01/1910)
+ Rio de Janeiro, RJ (22/03/1998)

Moacyr Augusto Soares Brandão, mais conhecido como Brandão Filho, foi um ator e humorista brasileiro. Filho do conhecido ator João Augusto Soares Brandão, conhecido pelo nome artístico de Brandão, o Popularíssimo, ficou órfão aos 11 anos. Começou a trabalhar cedo como entregador de roupa em uma tinturaria e depois em uma padaria.

Sua estreia no teatro foi em 1929, no circo, e logo ele se descobriu como alguém que perdia a inibição no palco e fazia os outros rirem.

Em 1942 foi convidado para participar da primeira radionovela brasileira, "Em Busca de Felicidade", da Rádio Nacional. Também nessa época estreava no cinema com os filmes "O Dia é Nosso" e "Samba Em Berlim".


O sucesso veio com o personagem "Primo Pobre" no programa radiofônico "Balança Mas Não Cai", da Rádio Nacional, onde contracenava com Paulo Gracindo, o "Primo Rico". O sucesso foi tão grande que os atores passaram anos interpretando os mesmos personagens e depois foram para a TV fazendo o mesmo quadro. Também na Rádio Nacional estrelou, ao lado dos comediantes Apolo Correia e Ema D'Avila, no humorístico de grande sucesso "Tancredo e Trancado", escrito por Ghiaroni e patrocinado pelas Pílulas de Vida do Drº Ross.

Depois de vários filmes e do sucesso na Rádio Nacional, onde ficou por mais de 40 anos, Brandão Filho chegou à TV em programas e seriados cômicos como "Uau, a Companhia", "Balança Mas Não Cai", "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show", "Estados Anysios de Chico City" e a primeira versão de "A Grande Família", em 1973.

Brandão Filho e Betty Faria (O Romance da Empregada, 1988)
Após a experiência em "A Grande Família", Brandão Filho foi para as novelas e, na TV Globo, participou de "Bravo!" (1975), "Saramandaia" (1976), "Nina" (1977), "Sinal de Alerta" (1978), "Te Contei?" (1978), "Feijão Maravilha" (1979), "Chega Mais" (1980), "Plumas e Paetês" (1980) e "O Salvador da Pátria" (1989), onde viveu o personagem Padre Elísio.  Participou também da "Escolinha do Professor Raimundo", um de seus últimos trabalhos na TV.

No cinema ganhou o Prêmio Air France de melhor ator do ano pelo filme "Romance da Empregada" (1988), dirigido por Bruno Barreto e estrelado por Betty Faria. Também se destacou por suas participações em "Assalto à Brasileira" (1971), "Os Caras de Pau" (1970), "O Comprador de Fazendas" (1974) e "Essa Mulher é Minha... e dos Amigos" (1976).

Brandão Filho morreu em 22/03/1998, vítima de câncer, após sofrer duas paradas cardio-respiratórias e permanecer internado por 40 dias em uma clínica no Rio de Janeiro, aos 88 anos.

Brandão Filho e Paulo Gracindo (Primo Pobre e Primo Rico)
Cinema

  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1976 - Essa Mulher é Minha ... e dos Amigos
  • 1974 - O Comprador de Fazendas
  • 1971 - Assalto à Brasileira
  • 1970 - Os Caras de Pau
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1950 - Marcha Para Deus (Não Finalizado)
  • 1948 - Inconfidência Mineira
  • 1943 - Samba em Berlim
  • 1941 - O Dia é Nosso
  • 1936 - O Bobo do Rei


Osmar Prado e Brandão Filho (A Grande Família)
Televisão

  • 1996 - Chico Total ... Primo Pobre
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City
  • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Sandoval Quaresma
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Padre Elísio
  • 1987 - A Grande Família ... Floriano
  • 1981 - Viva o Gordo
  • 1980 - Plumas & Paetês ... Adolfo
  • 1980 - Chega Mais ... Jaime
  • 1979 - Feijão Maravilha ... Prudêncio
  • 1978 - Te Contei? ... Totó
  • 1978 - Sinal de Alerta
  • 1977 - Nina ... Simão
  • 1976 - Saramandaia ... Mestre Cursino
  • 1975 - Bravo! ... Santiago
  • 1972 - A Grande Família (1972 a 1975) ... Floriano
  • 1972 - Uau, a Companhia
  • 1968 - Balança Mas Não Cai ... Primo Pobre

Fonte: Wikipédia

Ronnie Cord

RONALD CORDOVIL
(42 anos)
Cantor

* Manhuaçu, MG (22/01/1943)
+ São Paulo, SP (06/01/1986)

Filho do maestro e compositor Hervé Cordovil, aos seis anos já tocava violão.

Em 1959 fez um teste na Copacabana Discos, no Rio de Janeiro e, no ano seguinte, realizou sua primeira gravação, lançada em LP que reunia vários outros cantores.

Iniciou sua carreira em 1960, tendo a ajuda na produção e na escolha do repertório, de seu pai, e sendo acompanhado por Betinho e Seu Conjunto. Nesse período, assim como outras estrelas do rock na época, cantava em inglês ou fazia versões de sucessos internacionais em português. No mesmo ano teve seu primeiro LP lançado e ganhou o Troféu Chico Viola por ter permanecido por seis meses em primeiro lugar nas paradas de sucesso, com a música "Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini", de Lee Pockriss e Paul Vence.

Em 1961 gravou a balada "Bat Masterson", de Bart Corwin e Havens Wray, de um seriado de grande sucesso na TV. Em 1962, estreou como compositor com a música "Sandy". Porém, somente em 1964 obteria novo sucesso com "Rua Augusta", de autoria de seu pai, Hervé  Cordovillançada pela RCA Victor.


De acordo com Erasmo Carlos e Tony Campello, essa composição seria o primeiro hino do rock brasileiro. Foi também a primeira música desse gênero a ter problemas com a censura. Sua terceira estrofe, - "Comigo não tem mais esse negócio de farda / não paro o meu carro nem se for na esquina / tirei a 130 a maior fina do guarda..." - foi cortada pela censura, tendo que ser substituída. A canção fez enorme sucesso e ganhou vários prêmios.

Em 1965, voltaria a gravar "Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini", desta vez em português, versão feita por seu pai, Hervé Cordovil. Com o nome de "Biquíni de Bolinha Amarelinha", a música fez novamente grande sucesso. Ainda nesse ano e no seguinte formaria e participaria com os irmãos Norman e Hervé Jr. dos conjuntos The Cords e Os Cords, lançando alguns compactos pela RCA Victor. Participou também como contratado do programa Jovem Guarda, exibido pela TV Record.

Demonstrando ter a mesma versatilidade do pai, não gravou apenas rocks e twists, lançando também marchas como "Mulher e Meia", parceria de seu pai com Manoel Vitório, e "Um Brinde à Lua", também de Hervé Cordovil.

Interrompeu sua carreira no início dos anos 1970, apresentando-se apenas em ocasiões comemorativas com outros pioneiros do rock brasileiro. Morreu prematuramente, em 1986, aos 42 anos, deixando três filhos. Não foi informada a causa da morte do cantor.

Discografia

  • 1968 - O Jogo do Simão / Se Você Gosta (RCA Victor)
  • 1967 - Só Eu e Você / Felizes Juntinhos (Polydor)
  • 1967 - Mulher e Meia / Luciana (Equipe)
  • 1966 - Escândalo de Família / Todo o Meu Amor (RCA Victor)
  • 1966 - Dia Lindo / Há Uma Estranha Expressão Nos Teus Olhos / Girl / Escuta no Vento (RCA Victor)
  • 1966 - Disco Voador / Eu, a Noite e Ninguém (RCA Victor)
  • 1965 - Biquíni de Bolinha Amarelinha / Veludo Azul (RCA Victor)
  • 1965 - Eu Vou à Praia / Amor Perdoa-me (RCA Victor)
  • 1965 - A Força do Destino / Giorno Grigio (RCA Victor)
  • 1965 - Ronnie Cord (RCA Victor)
  • 1964 - Rua Augusta / Brotinho Difícil (RCA Victor)
  • 1964 - Rua Augusta (RCA Victor)
  • 1964 - My Bonnie / Eu e o Luar (RCA Victor)
  • 1964 - Boliche Legal / Hippy Hippy Shake (RCA Victor)
  • 1963 - Rosa Meu Amor / Sandy (Copacabana)
  • 1962 - Banjo Boy / Parabéns 15 Anos (Copacabana)
  • 1962 - Ronnie Cord (Copacabana)
  • 1962 - Brotinho do Pullover / Pêra Madura (Copacabana)
  • 1961 - Ronnie Cord (Copacabana)
  • 1961 - Dreamin' / Look For a Star (Copacabana)
  • 1961 - Lop Sided, Over Loaded / Bye, Bye Love (Copacabana)
  • 1961 - Remember (Copacabana)
  • 1961 - Tonight My Love Tonight / Teen Angel (Copacabana)
  • 1961 - Tonight My Love Tonight (Copacabana)
  • 1961 - Dance On Little Girl / Bat Masterson (Copacabana)
  • 1960 - You're Knockin' In Me Out / Pretty Blue Eyes (Copacabana)
  • 1960 - Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini / Flaming Love (Copacabana)
  • 1960 - Ronnie Cord (Copacabana)
  • 1960 - Ronnie Cord Com Orquestra e Coro (Copacabana)
  • 1960 - Ronnie Cord Com Betinho e Seu Conjunto (Copacabana)

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB

Cláudia Magno

CLÁUDIA MAGNO DE CARVALHO
(35 anos)
Atriz e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (10/02/1958)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/01/1994)

Cláudia Magno de Carvalho foi uma atriz e dançarina brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 10/02/1958.

Cláudia Magno começou a carreira em 1981, trabalhando em diversas peças de teatro. Participou do filme de grande sucesso "Menino do Rio" (1982), grande sucesso entre os jovens, que lhe abriu as portas no cinema e na TV. Em seguida foi chamada pela Rede Globo para participar da novela "Final Feliz" (1982).

Seguiram-se as novelas "Champagne" (1983), "Viver a Vida" (1984), "Roda de Fogo" (1986), "Fera Radical" (1988), "Bebê a Bordo" (1988), "Tieta" (1989), "Meu Bem, Meu Mal" (1990), "O Dono do Mundo" (1991), "Felicidade" (1991) e "Sonho Meu" (1993).

Na televisão, Cláudia Magno fez novelas na TV Globo e na TV Manchete.

Cláudia Magno atuou também nos filmes "Garota Dourada" (1983) e "Presença de Marisa" (1988), trabalho pelo qual ganhou o Candango de melhor atriz no Festival de Brasília de 1988.

Cláudia Magno foi namorada do ator e modelo Marcelo Ibrahim.

Morte

Cláudia Magno faleceu no dia 06/01/1994, aos 35 anos, vítima de insuficiência respiratória aguda, em decorrência da AIDS, na clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, RJ.

Quando faleceu, Cláudia Magno estava trabalhando na novela "Sonho Meu", na qual vivia a enfermeira Josefina, bem como ensaiava um musical com o ator Jonas Bloch.

Carreira

Televisão

  • 1982 - Final Feliz ... Bartira (A falsa)
  • 1983 - Champagne ... Mariah
  • 1984 - Viver a Vida ... Maria Eduarda
  • 1985 - Tudo em Cima ... Carmem
  • 1985 - Um Sonho a Mais ... Regina
  • 1986 - Roda de Fogo ... Vera dos Santos
  • 1988 - Fera Radical ... Vicky (Victória Regina)
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Gilda
  • 1989 - Tieta ... Silvana Pitombo
  • 1990 - Delegacia de Mulheres (Episódio: "Por um Triz")
  • 1990 - Mãe de Santo
  • 1990 - Mico Preto ... Jurada do concurso Caras & Pernas
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Eulália
  • 1991 - Filhos do Sol ... Ludmila
  • 1991 - O Dono do Mundo ... Flávia Araripe
  • 1992 - Felicidade ... Renée
  • 1993 - Você Decide (Episódio: "O Direito de Morrer")
  • 1993 - Sonho Meu ... Josefina Machado

Cinema

  • 1981 - Menino do Rio ... Patrícia Monteiro
  • 1984 - Garota Dourada ... Patrícia
  • 1988 - Presença de Marisa

Teatro

  • 1985 - Rosa Tatuada, com Norma Bengell e Paulo Castelli
  • 1993 - Fora de Controle, com Ernesto Piccolo

Prêmios

Brasil Festival de Brasília

  • 1988 - Melhor Atriz

Fonte: Wikipédia
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