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Feliciano Amaral

FELICIANO AMARAL
(97 anos)
Pastor Batista e Cantor

☼ Miradouro, MG (20/10/1920)
┼ Porto Velho, RO (07/07/2018)

Feliciano Amaral, foi um pastor batista e cantor de música sacra cristã, nascido em Miradouro, MG, no dia 20/10/1920.

Filho de Júlio Augusto do Amaral e de Palmira Maria da Conceição, foi músico, sapateiro e cantor popular. Foi batizado em 07/03/1943, na Igreja Batista de Muriaé.

Já na cidade do Rio de Janeiro, estudou Teologia no Seminário Teológico Betel. Pastoreou várias igrejas inclusive a Primeira Igreja Batista da Pavuna, onde foi seminarista.

Em 1947 casou-se com Elza Rocha do Amaral.

Começou as atividades como cantor evangélico em 1948, com a gravação do primeiro disco de 78 rpm do catálogo da gravadora Atlas, ligada à Convenção Batista Brasileira. Este é um dos primeiros registros sonoros de música evangélica do país, mesmo sendo antecedido de outras produções.


Em 1953 foi organizada a Primeira Igreja Batista de Croslândia com membros oriundos da Primeira Igreja Batista de Montes Claros, de Minas Gerais. O pastor Feliciano do Amaral e sua esposa Elza Rocha do Amaral desenvolveram um ministério até 1967 quando retornou a Belo Horizonte. A Primeira Igreja Batista de Croslândia foi a base para organizar outras igrejas na região. O templo foi reformado em 2008 pelo pastor Cláudio Pereira da Costa com recursos do patrimônio histórico.

Em Cristália, MG, devido ao apoio que o pastor Feliciano do Amaral recebeu da família de Ellen Jane Crosland Guimarães, filha de Daniel Frank Crosland, a comunidade onde iniciou a Primeira Igreja Batista de Croslândia.

Feliciano Amaral também está no Guiness Book como o cantor que esteve há mais tempo em atividade no mundo.

No meio evangélico, depois de Feliciano Amaral, atuando como cantores vieram Luiz de Carvalho (in memoriam), gravando o primeiro LP evangélico em 1958, intitulado "Musical Boas Novas", Edgar Martins (in memorian), Josué Barbosa Lira (in memorian), Victorino Silva, dentre muitos outros pioneiros da música evangélica desta época.

Feliciano Amaral interpretou canções como "Oração De Davi", "Céu Aberto", "O Mar", "Ao Meu Redor", "O Rosto De Cristo", "Rio Profundo", "Sou Filho do Rei", "O Jardim de Oração" entre outras.


Foi agraciado com o título de Cantor Evangélico do Século XX, tendo também recebido o título de Personalidade do Milênio 2000/2001, pelos relevantes serviços prestados na causa do Senhor Jesus.

Em 2003, Feliciano Amaral recebeu um reconhecimento público, quando completou 83 anos, uma Moção de Aplausos e Congratulações da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). A homenagem foi requisitada pelo deputado Aurélio Marques, como reconhecimento pela dedicação de Feliciano Amaral à obra de Deus e á música cristã.

Em 2007, o cantor gravou o primeiro DVD ao vivo de sua carreira, em Recife, PE, na Igreja Missionária Canaã do pastor Geziel Gomes.

Em 2010, foi agraciado com a Medalha do Mérito Pedro Ernesto, a maior comenda da Cidade do Rio de Janeiro pelo transcurso de seus 90 anos, foi uma homenagem com a presença de mais de 500 pessoas em solenidade coordenada pelo Pastor Marcos Rodrigues Martins.

Após residir em Recife, PE, sendo membro da Igreja Batista da Capunga, o pastor e cantor se mudou para a cidade de Porto Velho, RO, para tratamento de saúde.

Morte

Feliciano Amaral faleceu no sábado, dia 07/07/2018, aos 97 anos, em Porto Velho, RO, vítima de falência de múltiplos dos órgãos. Ele estava internado desde o dia 20/06/2018 com quadro de pneumonia e derrame pleural.

O corpo foi velado no sábado, 07/07/2018, em uma funerária. No domingo, 08/07/2019, a partir das 10h00, foi velado na Primeira Igreja Batista de Porto Velho, localizada na avenida Presidente Dutra, 3262.

O sepultamento ocorreu no domingo, 08/07/2019, às 16h00.

Discografia

Gravações em 78rpm - Gravadora Atlas

  • Mensagem Real / Vem a Cristo
  • Voz de Ternura / Redenção
  • Jesus me Guia (Abdinar Cunha Chagas) / Livro da Vida
  • Noite de Paz / Nada Falta
  • Santo Lugar / Muito Cedo de Manhã (Alayde Andrade)
  • Cristo Valerá / Das Trevas
  • Amor Glorioso / Graça Admirável
  • Ouve-nos, Pastor Divino / Bendita Hora de Oração
  • Meia Noite, Cristãos / O Primeiro Natal
  • Vozes Angelicais / O Mar
  • Dia Festivo / Vinde, Meninos
  • Auxilia-me, Senhor / Última Hora (Dueto com Edna Harrington)
  • O Olhar de Jesus / Vinde, Marchai
  • Eu Hei de Chegar / Eu Vi a Luz (Poemas musicados de Gioia Jr.)
  • Seguirei ao Meu Bom Mestre / Foi na Cruz
  • Não Me Falaram de Cristo / Ide Meu Filho Procurar
  • Jesus é a Luz do Mundo / Deixa a Luz do Céu Entrar
  • Minha Pátria Para Cristo / Coro Santo
  • Brilho Celeste / Glória Para Mim
  • Deus me Guiará / Deus Vos Guarde (1957)

Gravações em 78 rpm - Favoritos Evangélicos

  • Confia em Deus / Eu Sou um Peregrino
  • Lugar Para Cristo / Cristo em Belém
  • Espero em Ti / Jesus de Nazaré
  • O Amor de Deus / Meu Pai Cuida de Mim
  • Quando Tudo Estiver Sobre o Altar / Agora Achei Meu Salvador
  • Sou de Jesus / Das Trevas Para a Luz
  • Pode o Mundo Ver Cristo em Ti / Abre-me os Olhos
  • Cristo Satisfaz / Vem Visita!
  • Lealdade a Cristo / Contar a Jesus
  • Rica Promessa / Céu Para Mim
  • Teu Piloto Ainda Sou / A Voz de Jesus
  • O Caminho da Cruz / O Segredo do Viver
  • Excelsa Glória / A Cidade na Luz do Glorioso Jesus
  • Banquete de Belshazzar / Pudesse Contar Toda Glória
  • Jesus me Salvou / A Bela Terra
  • Eu Vou Cantar no Céu / Getsêmane
  • Fala à Minha Alma / Abro a Porta às Crianças
  • Está Aqui / Os Guerreiros se Preparam
  • Sob as Estrelas / Na Manjedoura

Gravações em Compactos e Extended Play - 45 rpm

  • O Amor de Deus
  • Face a Face
  • Hoje Sou Feliz
  • Mãe Querida
  • Rei Excelso
  • Na Manjedoura (Músicas de Natal)
  • Talvez uns Cantem...

Gravações em LP - Atlas

  • Feliciano Amaral e Conjunto Atlas

Gravações em LP - Favoritos

  • À Sombra da Cruz
  • Fica Conosco, Senhor
  • O Mar é Criação do Senhor
  • Rio Profundo
  • Confia em Deus, O Filho Pródigo e Sonda-me, ó Deus (Coletâneas)
  • Saudade - Homenagem: Coletânea com hinos do Cantor Cristão de autoria de Manuel Avelino de Souza
  • À Luz do Seu Amor
  • Cristo, a Única Esperança
  • Que Maravilha!
  • 20 anos de Bençãos á Sombra da Cruz
  • Dá-me Tua Mão, Pai
  • De Valor Em Valor
  • O Eterno Fanal
  • Sou de Jesus
  • O Amor de Deus
  • A Imagem de Deus
  • Grande é o Senhor
  • Jesus Companheiro

Gravações Independentes

  • Céu Aberto
  • Deus Proverá
  • Oração de Davi
  • Sou Feliz
  • Desejo Ver Meu Rei
  • Feliciano Interpreta a Harpa Cristã
  • Ao Entardecer
  • Da Manjedoura ao Madeiro
  • 40 anos de Bençãos á Sombra da Cruz

CDs

  • Lindo Céu
  • Quisera Sempre Orar
  • O Bom Pastor
  • Paz no Vale
  • Dá-me Amor
  • Especial 90 Anos - Jardim de Oração
  • Relançamento - Dá-me Tua Mão, Pai
  • Relançamento - Feliciano Amaral e Conjunto Atlas

DVD

  • Ao Vivo
  • Lindo Céu - Gravado na Igreja Tabernáculo da Fé em Goiânia

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #FelicianoAmaral

Duda Molinos

DUDA MOLINOS
(54 anos)
Cabeleireiro e Maquiador

☼ Porto Alegre, RS, (21/12/1964)
┼ São Paulo, SP (07/07/2019)

Duda Molinos foi um maquiador e cabeleireiro, nascido em Porto Alegre, RS, no dia 21/12/1964.

Aos 13 anos, Duda Molinos começou a frequentar as aulas de desenho e pintura no ateliê de arte da prefeitura de Porto Alegre. De certa forma, o destino do artista se cumpriu e ele nunca mais se separou dos pincéis, esfuminhos e da aquarela.

Aos 14 anos já morava sozinho e seu primeiro emprego foi no salão de beleza Scalp, em Porto Alegre, onde foi responsável por todos os rostos com ares de vanguarda que passaram a desfilar pela cidade. Sua vocação estava firmada.

Duda Molinos estreou no Brasil na era dos profissionais de beleza muito talentosos e que ganharam status de celebridades. Comumente, ele aparecia em programas de TV e virou amigo de clientes como Ana Paula Arósio, Luana Piovani e Cláudia Raia. Foi pioneiro a lançar uma marca de maquiagem com o seu nome, que foi um enorme sucesso.

Munido de tesouras, pincéis de maquiagem e maleta de artes plásticas, em 1984 desembarcou no circuito de moda paulistano. Sua primeira grande criação em São Paulo foi com a modelo, então estreante, Cláudia Liz, fazendo seu cabelo e maquiagem para o clique do fotógrafo J.R. Duran, sob a coordenação de moda de Constanza Pascolato. A partir daí, Duda Molinos entrou de vez no circuito e assinou como coordenador de beleza os desfiles de Paco Rabanne, Pierre Cardin, Gaultier Jeans, Christian Dior, Christian Lacroix, Vivianne Westwood, Blue Marine e Sonia Rikiel realizados no Brasil.


Atualmente, Duda Molinos era presença certa na agenda de moda brasileira como criador de beleza para os desfiles dos principais estilistas nacionais, para as campanhas publicitárias das grifes de moda e beleza e para os editoriais de mídia impressa. Era considerado uma das maiores autoridades em beleza do país. Tanto que tinha a coluna Personalidades, na revista Quem Acontece, além de dar dicas de beleza no programa de televisão da Ana Maria Braga.

Um dos últimos eventos em que esteve presente foi o Make-up & Hair, no Iguatemi Collection, em Salvador, BA. Assinou o make-up dos desfiles da Eugênia Fleury em São Paulo, participou das edições do Fashion Rio no stande da L´Oreal, fez o cabelo e a maquiagem de 30 modelos para o VI Agulhas da Alta Moda Brasileira, assinou o make-up do desfile da Ellus, durante o SP Fashion Week e foi contratado pela TV Globo para assumir a composição visual do elenco do "Programa Fama".

Graças a este talento bem aproveitado, recebeu vários prêmios em sua carreira. Vencedor de quase todas as edições do Prêmio Avon Color de Maquiagem, foi o homenageado na primeira edição do Prêmio em 1995, foi vencedor em 1996, nas categorias Desfile, Eventos Promocionais, Midia Impressa Editorial e, em 1999, na categoria Vídeo Independente Profissional e Clipe e foi homenageado na edição do Avon Color em 2018 pelo conjunto de seu trabalho. Em 2019, recebeu uma homenagem especial dos organizadores.


Ainda em 2019, ganhou o Prêmio Abit de melhor maquiador. Tudo começou com o prêmio de melhor categoria Make Up que recebeu do concurso Phytoervas Fashion Awards de 1997/1998.

Em 2000, Duda Molinos lançou seu livro "Maquiagem", um marco na história da maquiagem no Brasil. Com 224 páginas, 117 fotos, 87 ilustrações, no formato 21cm x 21cm, editado pelo Senac São Paulo e custando R$ 45,00, o livro foi redigido por Leusa Araújo e apresenta para a mulher brasileira um guia prático que mostra as facilidades, truques e técnicas que uma boa maquiagem pode proporcionar, apresentando uma infinidade de novos produtos que a maioria ainda não teve a oportunidade de descobrir com a abertura do mercado de importados nos últimos três anos.

Quem já botou a cara à prova de seu talento acha impressionante a suavidade com que vai adicionando cores, sombras e traços muito sutis no rosto até fazer revelar uma beleza singular.

No lado pessoal, Duda Molinos quebra um pouco o espelho do que se espera de um maquiador e fala pouco, foge do telefone e não tem folga às segundas-feiras. Quem o vê sair de sua casa com um contêiner metálico de mais de 30 quilos abarrotados de pincéis, aquarelas, purpurinas e perucas não dúvida: tudo o que carrega ali dentro é talento, ouro em pó, que ele vai transformar em beleza no rosto das mulheres.

Duda Molinos foi jurado do programa "Brazil's Next Top Model" e curador de beleza do Movimento HotSpot.

Morte

Duda Molinos faleceu na manhã de domingo, 07/07/2019, em casa, na Bela Vista, região central de São Paulo, aos 54 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. De acordo com a assessoria, Duda Molinos enfrentou o câncer de garganta anos atrás, mas já estava 100% curado.

O velório aconteceu na manhã de segunda-feira, 08/07/2019, no Cemitério de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, onde o corpo foi sepultado.

Fonte: WikipédiaMais Equilíbrio
#FamososQuePartiram #DudaMolinos

Guilherme Karan

GUILHERME PONTES KARAN
(58 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (08/10/1957)
┼ Rio de Janeiro, RJ (07/07/2016)

Guilherme Pontes Karan foi um ator nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 08/10/1957. Era filho do almirante e ministro da Marinha no governo João Figueiredo, Alfredo Karam.

Guilherme Karan se destacou por fazer parte do grupo ousado e pioneiro do "TV Pirata", que inovou na forma de fazer humor na televisão. Um de seus personagens mais marcantes era o machão Zeca Bordoada, que detestava frescuras. Trabalhou com artistas como Ney Latorraca, Diogo Vilela, Cristina Pereira e Luiz Fernando Guimarães.

Sua primeira novela foi "Partido Alto" (1984) e fez parte do elenco de grandes novelas como "Dona Beija" (1986), "Meu Bem, Meu Mal" (1990), "Explode Coração" (1995), "Pecado Capital" (1998) e "O Clone" (2001). Sua última novela foi "América", exibida em 2005.

Guilherme Karan também fez sua história no cinema. O primeiro trabalho foi em 1982, em "Luz del Fuego", que tinha Lucélia Santos no papel que dava nome ao longa.

As novas gerações conhecem o artista por sua participação no filme infantil "Super Xuxa Contra o Baixo Astral" (1988), em que interpretava o vilão da trama.

No dia 29/04/2005, Guilherme Karan sofreu um assalto dentro de um táxi, tendo a pochete roubada. Guilherme Karan fisicamente nada sofreu, mas o motorista do táxi foi assassinado ao reagir.

A Doença

Desde a época do assalto, Guilherme Karan começou a manifestar sintomas da Síndrome de Machado-Joseph, uma síndrome degenerativa que compromete a coordenação motora. Forçado a passar a usar uma cadeira de rodas para se locomover, desde então estava afastado dos palcos e da televisão.

Segundo seu pai, Alfredo Karam, que deu declarações ao jornal carioca Extra, ele herdou a doença da mãe, que morreu devido a essa mesma anomalia genética. Os outros três irmãos do ator já apresentaram a doença. Dois já morreram e a mais nova, Luciana, também está doente e se mantém em uma cadeira de rodas.


Internado no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, ele mantinha uma rotina povoada por lembranças. Guilherme Karan seguia em seu tratamento para a Síndrome de Machado-Joseph, cercado de memórias.

Ele era mantido pelo pai, o almirante Alfredo Karan, em um apartamento dentro da unidade hospitalar, com tudo o que precisava. E por necessidade, entenda-se, sempre uma TV ligada. Há seis meses, o ator passou a aceitar a visita de alguns poucos amigos. Um ato de superação, dizem eles.


A Síndrome de Machado-Joseph é uma doença autossômica dominante, o que significa que ela é genética e hereditária, podendo ser transmitida pelo pai ou mãe. A doença é causada por uma mutação no gene do cromossomo 14, que gera uma proteína anormal (Ataxina 3) que se acumula dentro de algumas células do cérebro.

O diagnóstico é feito através de uma conversa com o paciente, onde é verificado se existe algum histórico da doença na família. Pode-se também realizar um teste genético para verificar a existência da síndrome. O tratamento é paliativo, ou seja, apesar de pesquisas, ainda não encontraram uma vacina ou tratamento que extermine a doença.

Guilherme Karan faleceu na manhã de quinta-feira, 07/07/2016, aos 58 anos, no Rio de Janeiro, RJ. 

Guilherme Karan e Maitê Proença
Televisão
  • 2005 - América ... Geraldito
  • 2001 - O Clone ... Raposão
  • 1998 - Pecado Capital ... Jurandir
  • 1998 - Hilda Furacão ... João Dindim
  • 1995 - Explode Coração ... Bebeto "A Jato"
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados ... Ib Teixeira
  • 1992 - Perigosas Peruas ... Hector
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Porfírio
  • 1988/1990 - TV Pirata ... Vários Personagens
  • 1988 - Carmem ... Trajano Paulo
  • 1987 - Alta Estação ... Renato
  • 1986 - Dona Beija ... Hans Fucker
  • 1986 - Tudo ou Nada ... Jorjão
  • 1984 - Partido Alto ... Políbio

Cinema
  • 2003 - As Alegres Comadres ... João Fausto
  • 2002 - Xuxa e os Duendes 2 - No caminho das Fadas ... Gorgom
  • 2001 - Xuxa e os Duendes ... Gorgom
  • 1998 - Bela Donna ... Silva
  • 1990 - Stelinha ... Cabeleireiro
  • 1988 - Super Xuxa Contra Baixo Astral ... Baixo-Astral
  • 1986 - O Homem da Capa Preta ... Flávio Cavalcanti
  • 1985 - Rock Estrela ... Rubinho
  • 1982 - Luz Del Fuego ... Cantor Transformista

Indicação: Miguel Sampaio e Neyde Almeida
#FamososQuePartiram #GuilhermeKaran

Gedeone Malagola

GEDEONE MALAGOLA
(84 anos)
Argumentista e Desenhista de História em Quadrinhos

* São Paulo, SP (07/07/1924)
+ Jundiaí, SP (15/09/2008)

Formado em direito, apesar de ter chegado a cursar a faculdade de arquitetura, Gedeone, ainda na infância, começou a aprender a arte do desenho com o pai, que era pintor.

Seria, no entanto, como roteirista que conseguiria maior destaque em sua carreia iniciada na década de 40. Ávido leitor, Gedeone Malagola tinha o hábito de pesquisar sobre os temas que escrevia a fim de se familiarizar com os assuntos e seus roteiros costumavam ser bastante detalhados. Suas primeiras colaborações foram para o jornal A Marmita, onde escrevia e desenhava. Depois trabalhou para O Governador.

Teve passagens pela Editora La Selva, indo posteriormente para a Vida Juvenil, onde, sob a direção de Mário Hora Jr., produziu uma série sobre cangaceiros: Milton Ribeiro.

Fundou a Editora Júpiter que contou com o trabalho de diversos desenhistas brasileiros.

Pela Júpiter criou vários heróis espaciais.

Na Editora Outubro, com Miguel Penteado, produziu histórias de terror. Mas também escreveu e desenhou histórias infantis.

Gedeone trabalhou ainda com super-heróis, criando dentro do gênero os personagens Raio Negro, Hydroman e Homem Lua. Raio Negro, surgido nos anos de 1960, certamente é seu personagem mais conhecido: tinha seus poderes e origem inspirados no personagem americano Lanterna Verde da DC. Nesses trabalhos, sua arte era apreciada pelas influências da Op Art.

Gedeone foi também um dos roteristas do Capitão 7 e, no final da década de 60, escreveu histórias dos X-Men na GEP(Gráfica Editora Penteado), onde foi editor da revista, além de publicar histórias do Raio Negro na revista dos Mutantes que, no entanto, teve vida curta devido a questões legais entre a GEP e a EBAL de Adolfo Aizen.

Ao lado de Mauricio de Sousa, Júlio Shimamoto, Ely Barbosa entre outros, criou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP). A associação visava uma nacionalização dos quadrinhos.

Alguns Trabalhos de Gedeone Malagola

Gedeola trabalhou em Milton Ribeiro, Santos Dumont, Castro Alves, Rui Barbosa, Uk E Uka, Drácula, Targo (um herói tipo Tarzan), Historias Negras, Esquife, Combate, Clássicos do Terror, Homem-Mosca, Tor (criação de Joe Kubert), Vigilante Rodoviário, Lili e Juvêncio, o justiceiro do sertão, He-Man. Produziu mais de 1500 roteiros para vários desenhistas, entretanto a maioria dos roteiros jamais foram creditados.

Seus últimos trabalhos a alcançaram certo apelo popular foram "O Lobisomem" e "A Múmia", que datam da metade dos anos 1970, para a Minami-Cunha Editores de Minami Keizi. O título "O Lobisomem", produzido com o desenhista Nico Rosso, teria ao longo dos anos duas republicações, sendo a última da editora Opera Graphica em 2002.

Gedeone colaborou ainda com os jornais A Nação, O Esporte e Diário Popular, publicando suas tiras.

Foi colaborador de algumas edições da Revista Mundo dos Super-Heróis da Editora Europa onde escrevia sobre personagens da Era de Ouro dos Quadrinhos e estava escrevendo livros sobre quadrinhos intítulado Jornada nos Quadrinhos e outros dois sobre os personagens Buck Rogers e Flash Gordon.

Morte

Após enfrentar problemas de saúde durante vários anos, Gedeone Malagola veio a falecer às 14h do dia 15 de setembro de 2008, aos 84 anos após três paradas cárdiacas causadas por uma grave infecção, que o manteve internado por mais de um mês no Hospital São Vicente, em Jundiaí, SP.

Fonte: Wikipédia

Cazuza

AGENOR DE MIRANDA ARAÚJO NETO
(32 anos)
Cantor e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (04/04/1958)
+ Rio de Janeiro, RJ (07/07/1990)

Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

Infância e Adolescência

Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor, na verdade, Angenor, por um erro do cartório, é que Cazuza começou a aceitar o nome.

Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nome da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do Fogo", que Rita musicou.

Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice. Por volta de 1965, ele começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó.

Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.

Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde começou a frequentar o baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia.

Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual ainda é presidente. Na Som Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979 ele fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira.

Em 1980 ele retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Léo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido não aceitou, mas indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.


Barão Vermelho

O Barão Vermelho, que até então era formado por Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria), gostou muito do vocal berrado de Cazuza. Em seguida, Cazuza mostrou à banda letras que havia escrito e passa a compor com Roberto Frejat, formando uma das duplas mais festejadas do rock brasileiro. Dali para frente, a banda que antes só tocava covers passa a criar um repertório próprio.

Após ouvir uma fita demo da banda, o produtor Ezequiel Neves convenceu o diretor artístico da Som Livre, Guto Graça Mello, a gravar a banda. Juntos convenceram o relutante João Araújo a apostar no Barão Vermelho.

Com uma produção barata e gravado em apenas dois dias, foi lançado em 1982 o primeiro álbum da banda, "Barão Vermelho". Das canções mais importantes, destacam-se "Bilhetinho Azul", elogiadíssima por Caetano Veloso, "Ponto Fraco", "Down Em Mim" e a obra-prima "Todo Amor Que Houver Nessa Vida". Bom frisar que na época, Cazuza tinha apenas 23 anos, mas uma grande maturidade poética.

Apesar de ser aclamado pela crítica, o disco vendeu apenas 7 mil cópias. Depois de alguns shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, a banda voltou ao estúdio e com uma melhor produção gravou o disco "Barão Vermelho 2", lançado em 1983.

Esse disco vendeu 15 mil cópias. Foi nessa fase que, durante um show no Canecão, Caetano Veloso apontou Cazuza como o maior poeta da geração e criticou as rádios por não tocarem a banda. Na época as rádios só tocavam pop brasileiro e Música Popular Brasileira. O rótulo de "banda maldita" só abandonou o Barão Vermelho quando o cantor Ney Matogrosso gravou "Pro Dia Nascer Feliz". Era o empurrão que faltava, e a banda ganhou vida pública própria.


Maior Abandonado e Rock In Rio

A banda foi convidada a compor e gravar o tema do filme "Bete Balanço". A canção, "Bete Balanço", torna-se um dos grandes clássicos dos Barões, impulsionando o filme que vira sucesso de bilheteria. A canção também impulsionou as vendas do terceiro disco do Barão Vermelho, "Maior Abandonado", lançado em outubro de 1984, que conquistou disco de ouro, registrando outras composições como "Maior Abandonado" e "Por Que a Gente é Assim?".

Em 15 e 20 de janeiro de 1985, o Barão Vermelho se apresentou na primeira edição do Rock In Rio, o maior e mais importante festival da América do Sul. A apresentação da banda no quinto dia tornou-se antológica por coincidir com a eleição do presidente Tancredo Neves e com o fim da Ditadura Militar. Cazuza anuncia esse fato ao público presente e para comemorar, cantou "Pro Dia Nascer Feliz".

"Não Divido Nada, Muito Menos o Palco"

Cazuza deixou a banda a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. Em julho de 1985, durante os ensaios do quarto álbum, Cazuza deixou o Barão Vermelho para seguir carreira solo. Suspeita-se que nesse mesmo ano começou a ter febre diariamente, indícios da AIDS que se agravaria anos depois. Ezequiel Neves que trabalhou com o Barão Vermelho, dividiu-se entre a banda e a carreira solo de Cazuza. "Fui Salomônico", declarou em entrevista ao Jornal do Commercio, em 2007, quando Cazuza completaria 49 anos.


Carreira Solo

Exagerado e Só Se For a Dois:

Em agosto de 1985, Cazuza foi internado para ser tratado de uma pneumonia. Cazuza exigiu fazer um teste de HIV, do qual o resultado foi negativo. Em novembro de 1985 foi lançado o primeiro álbum solo intitulado "Exagerado". "Exagerado", a faixa-título composta em parceria com Leoni, se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. Também destaca a obra-prima "Codinome Beija-Flor". A canção "Só As Mães São Felizes" é vetada pela censura. Cazuza gravou o segundo álbum no segundo semestre de 1986. Como a Som Livre terminou com o cast, "Só Se For a Dois" foi lançado pela PolyGram (agora Universal Music Group) em 1987. Logo depois, a PolyGram contratou Cazuza. "Só Se For a Dois" mostra temas românticos como "Só Se For a Dois", "O Nosso Amor a Gente Inventa", "Solidão Que Nada" e "Ritual".

Ideologia e O Tempo Não Para:

A AIDS, doença da qual provavelmente sofria desde 1985, voltou a se manifestar em 1987. Cazuza é internado com pneumonia, e um novo teste revela que o cantor é portador do vírus HIV. Em outubro, Cazuza é internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, para ser tratado por uma nova pneumonia. Em seguida, ele é levado pelos pais aos Estados Unidos. Lá, Cazuza é submetido a um tratamento a base de AZT durante dois meses no New England Hospital de Boston. Ao voltar ao Brasil no começo de dezembro de 1987, Cazuza inicia as gravações para um novo disco.

"Ideologia" de 1988, inclui os hits "Ideologia", "Brasil" e "Faz Parte do Meu Show". "Brasil" em versão de Gal Costa foi tema de abertura da telenovela "Vale Tudo" da Rede Globo.

Os shows se tornam mais elaborados e a turnê do disco "Ideologia", dirigido por Ney Matogrosso, viaja por todo o Brasil. "O Tempo Não Para", gravado no Canecão durante esta turnê, é lançado em 1989. O disco se tornou o maior sucesso comercial superando a marca de 500 mil cópias vendidas. A faixa "O Tempo Não Para" torna-se um de seus maiores sucessos. Também destacam-se "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" com um novo arranjo mais introspectivo, "Codinome Beija-Flor" e "Faz Parte do Meu Show". "O Tempo Não Para" também foi lançado em VHS pela Globo.

Burguesia:

Em fevereiro de 1989, Cazuza declara publicamente que era soropositivo, ajudando assim a criar consciência em relação à doença e aos efeitos dela. Cazuza compareceu na cerimônia do Prêmio Sharp de cadeira de rodas, onde recebeu os prêmios de melhor canção para "Brasil" e melhor álbum para "Ideologia".

"Burguesia" (1989) foi gravado com o cantor numa cadeira de rodas e com a voz nitidamente enfraquecida. É um álbum duplo de conceito dual, sendo o primeiro disco com canções de rock brasileiro e o segundo com canções de MPB. "Burguesia" é o último disco gravado por Cazuza e vendeu 250 mil cópias. Cazuza recebeu o Prêmio Sharp póstumo de melhor canção com "Cobaias de Deus".


Morte

Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza partiu novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990, voltando assim para o Rio de Janeiro.

No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morreu aos 32 anos por um Choque Séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.


Legado

Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após a morte de Cazuza, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer. Em 1997, a cantora Cássia Eller lançou o álbum "Veneno AntiMonotonia", que traz somente composições de Cazuza.

As canções de Cazuza já foram reinterpretadas pelos mais diversos artistas brasileiros dos mais diversos genêros musicais. A Som Livre realizou o show "Tributo a Cazuza" em 1999, posteriormente lançado em CD e DVD, do qual participaram Ney Matogrosso, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii, Kid Abelha, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Arnaldo Antunes e Leoni.

No ano 2000 foi exibido no Rio de Janeiro e em São Paulo o musical "Casas de Cazuza", escrito e dirigido por Rodrigo Pitta, cuja história tem base nas canções de Cazuza. Em 2004 foi lançado o filme biográfico "Cazuza - O Tempo Não Para" de Sandra Werneck.

Artistas Relacionados

Dentre diversos artistas relacionados a Cazuza, podemos mencionar Simone ("O Tempo Não Para" e "Codinome Beija-flor"), Leoni (com quem compôs o maior sucesso, "Exagerado"), Léo Jaime (que apresentou Cazuza para o Barão Vermelho quando este já estava formado e precisando de um vocalista para completar a banda), Lobão, tanto pela amizade com Cazuza quanto pela influência de um em outro, por ter sido grande inspiração no começo da carreira, Cássia Eller por ter sido a intérprete que mais gravou canções de Cazuza, Arnaldo Antunes pela influência marcante, Bebel Gilberto pela amizade e parceria em algumas canções, Ney Matogrosso por ter sido namorado, Renato Russo, por ter homenageado duas vezes o ex-vocalista do Barão Vermelho (com a canção em inglês "Feedback Song For a Dying Friend" e com a regravação de "Quando Eu Estiver Cantando" no show "Viva Cazuza", em 1990) e Frejat, por ter sido um grande amigo e seu principal parceiro em composições musicais.

Discografia

Com o Barão Vermelho
  • 1982 - Barão Vermelho
  • 1983 - Barão Vermelho 2
  • 1984 - Maior Abandonado
Solo
  • 1985 - Exagerado
  • 1987 - Só Se For a Dois
  • 1988 - Ideologia
  • 1988 - O Tempo Não Para (Ao Vivo)
  • 1989 - Burguesia
  • 1991 - Por Aí (Póstumo)
  • 1993 - Melhores Momentos - Cazuza e Barão Vermelho (Póstumo)
  • 1998 - Remixes (Póstumo)
  • 2005 - O Poeta Está Vivo - Show no Teatro Ipanema 1987 (Póstumo)

Videografia

Com o Barão Vermelho
  • 2007 - Rock In Rio 1985 (DVD)
Solo
  • 1988 - Ideologia (Vídeo) | Ideologia (VHS Vídeo)
  • 1989 - O Tempo Não Para (VHS Vídeo)
  • 2008 - Pra Sempre Cazuza (DVD)
Filmografia
  • 1984 - Bete Balanço (Participação Especial)
  • 1987 - Um Trem Para as Estrelas (Participação especial)
  • 2001 - Cazuza - Sonho de Uma Noite no Leblon (Documentário)
  • 2004 - Cazuza - O Tempo Não Para (Biográfico)

Fonte: Wikipédia
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