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Ileana Kwasinski

ILEANA MARIA MAGNO KWASINSKI
(53 anos)
Atriz

* Curitiba, PR (20/06/1941)
+ São Paulo, SP (08/04/1995)

Ileana Kwasinski esteve presente em representativos trabalhos nos anos 70 e 80. Sua formação em dança clássica distingue-a como uma intérprete de composições requintadas, com um desenho corporal quase performático.

Ileana estréia como atriz, em 1964, na produção "Um Elefante no Caos", de Millôr Fernandes, e forma-se em 1968 no curso mantido pelo Teatro Guaíra.

Trabalha em seguidas montagens no Teatro de Comédia do Paraná. Vai para São Paulo e, em 1969, participa do coro de "Galileu Galilei", de Bertolt Brecht, montagem do Teatro Oficina, onde seu marido, Cláudio Corrêa e Castro, vive o protagonista. Nos anos subseqüentes trabalha em "Um Inimigo do Povo", de Henrik Ibsen, em 1969, e "A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato", de Bráulio Pedroso, em 1970.

Compõe o elenco de "A Capital Federal", de Artur Azevedo, com direção de Flávio Rangel, em 1972. Em 1974, juntando-se a Jandira Martini, Ney Latorraca, Eliana Rocha, Vicente Tuttoilmondo e Francarlos Reis, funda a Royal Bexiga's Company. O grupo monta os seguintes espetáculos: "O Que Você Vai Ser Quando Crescer", em 1974, e "Ai de Ti, Mata Hari", ambos direção de Silnei Siqueira, em 1976. Segue-se "Um Ponto de Luz", texto e direção de Fauzi Arap, em 1977.

No ano seguinte, integra a produção de "Bodas de Papel", de Maria Adelaide Amaral, em que seu trabalho desperta entusiasmo junto à crítica. Destaque que se repete, em 1982, com sua atuação em "O Jardim das Cerejeiras", de Anton Tchekhov, uma grande montagem de Jorge Takla. No mesmo ano, integra a equipe de "Morte Acidental de Um Anarquista", ao lado de Antonio Fagundes, pela Companhia Estável de Repertório - CER.

Em 1984, está em duas realizações díspares: "O Purgatório", de Mario Prata, e "Com a Pulga Atrás da Orelha", vaudeville de Georges Feydeau, em ambos distinguindo-se pela energia e carisma cênico. Sua presença intensa e sua alta experiência dramática encontram em "Depois do Expediente", um solo escrito por Franz Xaver Kroetz, com direção de Francisco Medeiros, a grande oportunidade de expressão. Sem proferir sequer uma palavra em cena, sua interpretação rende-lhe prêmios e prestígio.

No ano seguinte, figura no elenco de "Cerimônia do Adeus", de Mauro Rasi, com direção de Ulysses Cruz. A comédia "Trair e Coçar É Só Começar", de Marcos Caruso, surge em 1989, com a qual atravessa anos em cartaz. Em 1991, ao lado de Regina Duarte, integra o elenco exclusivamente feminino de "A Vida É Sonho", de Calderón de la Barca, encenação de Gabriel Villela, que lhe confere os prêmios Shell e Apetesp de melhor atriz. Em 1993, está em "Seis Graus de Separação", de John Guare, novamente sob a direção de Jorge Takla, novamente chamando a atenção para seu preciosismo na construção da personagem. O último trabalho de Ileana é "O Médico e o Monstro", de de Georg Osterman, direção de Marco Nanini, em 1994.

Ao lado de sua carreira como atriz, Ileana desenvolveu também uma atividade como figurinista, especialmente nos anos iniciais de sua carreira no Paraná.

Ileana Kwasinski foi vítima de câncer.

Fonte: Wikipédia

Tavares da Gaita

JOSÉ TAVARES DA SILVA
(84 anos)
Compositor, Percussionista, Gaitista e Desenhista

* Taquaritinga do Norte, PE (10/03/1925)
┼ Caruaru, PE (08/04/2009)

José Tavares da Silva, mais conhecido como Tavares da Gaita foi um compositor, percussionista, gaitista e desenhista brasileiro nascido em Taquaritinga do Norte, PE, no dia 10/03/1925.

Quando criança já participava de bandas de forró, tocando triângulo, reco-reco e ganzá.

Trabalhou como alfaiate, sapateiro e marceneiro, mas teve contato com instrumentos musicais desde criança. Viveu a infância em sua cidade natal, fixando-se em Caruaru a partir de 1957.

Ficou conhecido como Tavares da Gaita na década de 1970, quando encontrou um realejo (realejo, na Região Nordeste do Brasil significa uma gaita feita de folha-de-flandres) numa gaveta. Tornou-se um virtuose do instrumento, inventando uma maneira de tocar gaita invertida de modo que ela soasse como um acordeão.

Tavares da Gaita trabalhou numa companhia de teatro mambembe e criou vários instrumentos para a função. Continuou fabricando seus instrumentos e vendendo-os inclusive para o exterior.

Morte

Tavares da Gaita morreu no dia 08/04/2009, em Caruaru, PE, aos 84 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ele estava em coma na UTI do Hospital Municipal Casa de Saúde Bom Jesus, depois de haver dado entrada no Hospital Regional do Agreste por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico.

Discografia

  • 2003 - Sanfona de Boca

Fonte: Wikipédia

Francarlos Reis

FRANCARLOS REIS
(67 anos)
Ator e Diretor Teatral

* Piracicaba, SP (27/12/1941)
+ São Paulo, SP (08/04/2009)

Ator e diretor, Francarlos Reis formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) em 1965 e, em seguida, foi estudar no Rio de Janeiro, sonhando em seguir a carreira de diplomata. Mas uma viagem a Londres, em 1969, onde viu o musical "Hair", provocou uma transformação radical em sua vida.

Abandonou os estudos e, como tinha formação também em música, passou a tocar piano numa boate em Copacabana. "Depois de ver 'Hair' eu não sabia mais o que queria fazer da vida, mas tinha certeza de que não seria advogado", contou Francarlos Reis em entrevista concedida em 2008.

Foi tocando piano na noite que recebeu, do ator Armando Bógus, o convite para fazer teste para um musical. Por uma dessas coincidências da vida, era justamente para a montagem de "Hair" no Rio de Janeiro. Francarlos fez o teste numa segunda-feira, na terça já ensaiava como integrante do coro do espetáculo. Nunca mais abandonou o teatro.

Com mais de 60 espetáculos teatrais no currículo, Francarlos Reis iniciou sua carreira em 1970. Quem viu, jamais esquece, por exemplo, da forma como expressava, em atuação a um só tempo contida e intensa, a dor e a indignação de um honesto e apagado funcionário público na peça "Em Moeda Corrente do País", que tinha texto de Abílio Pereira de Almeida, direção de Silnei Siqueira, e lhe valeu uma indicação para o Prêmio Shell.

Cinco anos depois, mais uma interpretação marcante prova a versatilidade de seu talento. No musical "My Fair Lady" ele cantou, dançou e, mais que tudo, brilhou ao dar vida ao '"picareta" Alfred, um divertido bon vivant que é em tudo oposto ao citado funcionário e lhe valia aplausos calorosos do público ao fim de cada apresentação.


Atuou sob a batuta de grandes diretores brasileiros, entre eles José Renato, fundador do Teatro Arena, Jorge Takla, Flávio Rangel, Gianni Ratto, Antônio Abujamra, Fauzi Arap e Silnei Siqueira. Deu vida a personagens criados por Molière, Chekhov, Vianinha, Millôr Fernandes, José Vicente, Gogol, Gorki, Alcides Nogueira, Mário Viana e muitos outros.

Todo ator tem seus trabalhos prediletos, não necessariamente os de maior sucesso de público e crítica. Francarlos Reis tinha o seu, era "Pasolini, Morte e Vida", texto do francês Michel Azama, encenado no Brasil pelo norte-americano Stephan Yarian. Destacava também entre os espetáculos que mais prazer lhe proporcionaram como ator, "O Doente Imaginário", de Molière, dirigido por Silnei Siqueira.

Francarlos Reis atuou, também, em "A Capital Federal" (1972), "Os Órfãos de Jânio" (1981), "O País dos Elefantes" (1989), "O Inspetor Geral" (1994), "Abzoluta!" ( 2002), "Memórias do Mar Aberto: Medéia Conta Sua História" (2004), "Operação Abafa" (2006), dentre outros espetáculos.

Atuou pouco em televisão, fez a novela, "Venha Ver o Sol na Estrada" (1973), sob direção de Antunes Filho, na TV Record. Fez ainda algumas participações em teleteatros na TV Cultura, entre eles "Vestido de Noiva", mais uma vez sob direção de Antunes Filho e participou da série "As Cinco Panelas de Ouro" e do "Senta Que Lá Vem Comédia", ambos também na TV Cultura.


Ainda na televisão, Francarlos Reis chegou a participar da novela do SBT, "Chiquititas" (1997) e da série da TV Globo "Carandiru, Outras Histórias" (2006).

Em 2007, o ator também atuou no filme "Onde Andará Dulce Veiga?", longa dirigido por Guilherme de Almeida Prado, uma adaptação do livro de Caio Fernando Abreu.

Homem de hábitos muito simples e muito querido na classe teatral paulista, ele gostava de encontrar amigos para uma caipirinha no Restaurante Planeta’s. "Não quero chegar ao topo. Sou uma criança com um ideal inatingível: ser gente com todas as letras maiúsculas", declarou ele em uma entrevista.

Entre 2007 e 2008, Francarlos Reis esteve no musical "West Side Story" e anteriormente brilhou no elenco de "My Fair Lady". Participou da peça "A Cabra ou Quem é Sylvia?", dirigido por Jô Soares e ao lado de José Wilker e Denise Del Vecchio.

Aos 67 anos, Francarlos Reis foi encontrado morto por um amigo, em seu apartamento em São Paulo. Ele foi vítima de um infarto fulminante.

Ele estava no elenco do musical "A Noviça Rebelde", encenado no Teatro Alfa, em São Paulo, no papel de Max Detweiler. O espetáculo não interrompeu a temporada e o ator foi substituído por Dudu Sandroni. Francarlos foi homenageado por todo o elenco na sessão do espetáculo que aconteceu um dia após a sua repentina morte.

Em 2010, Francarlos Reis apareceu no longa metragem "A Guerra de Vizinhos" filmado em 2009, sob a direção de Rubens Xavier. No elenco estão também, dentre outros, Eva Wilma, Karin Rodrigues e Vera Mancini.

Ivo Rodrigues

IVO RODRIGUES JÚNIOR
(61 anos)
Cantor

* Porto Alegre, RS (28/02/1949)
+ Curitiba, PR (08/04/2010)

Ivo Rodrigues Júnior nasceu em Porto Alegre e veio para Curitiba aos três anos de idade. Participou de programas de calouros na televisão e estudou no Instituto Adventista Paranaense. Em 1966 participou na TV Paranaense de um programa apresentado por Júlio Rosemberg que classificaria o melhor cantor e o melhor conjunto do Sul do Brasil, o "Troféu Barra Limpa". Neste programa da TV, Ivo conheceu o guitarrista Paulo Teixeira, que também também participou do programa com a banda "Os Jetsons", de Palmeira, que mais tarde se tornaria "A Chave". Ivo foi o vencedor na categoria Cantor e "Os Jetsons" na categoria Conjunto. Como prêmio ganhou um programa de duas horas, transmitido nas tardes de sábado, na TV Paranaense, chamado "Juventude Alegria". Blindagem

Em 1969, durante um show na Reitoria da UFPR, Ivo e "A Chave" se encontraram. Excursionaram pelo Brasil junto com Rita Lee, Made in Brazil e Joelho de Porco. E, em 1977, gravaram um compacto no estúdio de Eduardo Araújo, em São Paulo. Com o fim de "A Chave", Ivo foi convidado para ser vocalista da Blindagem, em 1979.

Como diz a própria biografia oficial da banda, o Blindagem pode ser considerado como a cara paranaense do rock. Fundada no final dos anos 1970, tornou-se a banda mais conhecida do Paraná ao longo dos anos.Além de cantar Ivo tocava guitarra, violão e harmônica.

Ivo faleceu aos 61 anos no dia 08/04/10 no Hospital de Clínicas de Curitiba, vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de complicações em função de um câncer.

Fonte: Wikipédia

Amilton Fernandes

AMILTON FERNANDES
(48 anos)
Ator

* Pelotas, RS (27/04/1919)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/04/1968)

O ator Amilton Fernandes iniciou sua carreira no teatro. Logo em seguida, foi trabalhar em tele-teatros em São Paulo, onde fez o "TV de Vanguarda" e o "TV de Comédia".

Guy Loup, Amilton Fernandes e Nathália Timberg
Seu grande sucesso foi como ator principal, o Albertinho Limonta, da novela "O Direito de Nascer" (1964), onde fez par romântico com a atriz Guy Loup. O sucesso do casal foi tanto, que o encerramento da novela teve que acontecer em praça pública. No Rio de Janeiro foi no Maracanã, inteiramente lotado, para que o povo pudesse aclamar seus ídolos. Albertinho Limonta jamais foi esquecido.

No cinema o ator fez os filmes "O Vendedor de Linguiças" (1962), "Quatro Brasileiros em Paris" (1965), "As Cariocas" (1966), "Adorável Trapalhão" (1967), com Renato Aragão, "Juventude e Ternura" (1968) e "Edu, Coração de Ouro" (1968).

Amilton Fernandes faleceu, com 48 anos de idade, após uma longa enfermidade devido a um acidente automobilístico na esquina da Rua São Francisco Xavier com Avenida Heitor Beltrão no bairro do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. O ator vinha de um ensaio na quadra da Mangueira quando se acidentou.

Como Amilton Fernandes era hemofílico foi operado seis vezes e passou 70 dias internado, mas não resistiu aos ferimentos.

Quando morreu vivia o vilão Dom Ricardo na novela da Rede Globo, "Sangue e Areia" (1967), de Janete Clair. O roteiro da novela teve que ser todo refeito e seu personagem desapareceu da trama.

Nathália Timberg, Amilton Fernandes e Theresa Amayo

Televisão

  • 1958 - Suspeita
  • 1959 - Fim de Semana no Campo
  • 1959 - Doce Lar Teperman
  • 1959 - Adolescência
  • 1959 - A Ponte de Waterloo
  • 1962 - A Noite Eterna
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • 1963 - As Chaves do Reino
  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec ... Rachau
  • 1963 - A Sublime Aventura
  • 1964 - Alma Cigana ... Capitão Fernando
  • 1964 - O Segredo de Laura ... Cláudio
  • 1964 - Quem Casa Com Maria? ... Paulo
  • 1964 - O Direito de Nascer ... Albertinho Limonta
  • 1965 - O Preço de Uma Vida ... André
  • 1966 - O Sheik de Agadir ... Maurice Dummont
  • 1967 - A Rainha Louca ... Xavier
  • 1967 - Sangue e Areia ... Ricardo


Cinema

  • 1962 - O Vendedor de Linguiças
  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris
  • 1966 - As Cariocas
  • 1967 - Adorável Trapalhão
  • 1968 - Edu, Coração de Ouro
  • 1968 - Juventude e Ternura

Fonte: Wikipédia