Começou a tocar violão aos 10 anos, junto com um dos irmãos. Seu estilo foi influenciado por Garoto, de tanto escutá-lo em programas de rádio.
Quando tinha dezenove anos foi para São Paulo atrás de um trabalho como desenhista, mas acabou tocando violão em boates e casas noturnas, atividade que se estendeu por oito anos.
Em 1960 começou sua carreira na indústria fonográfica gravando seu primeiro disco, A Voz do Violão, totalmente instrumental e mais tarde revelou-se como cantor também.
Como a Bossa Nova na década de 60 dominava o mercado, esse fato acabou intensificando sua atividade de professor de violão, sendo um dos mais procurados, em razão de seu método de ensino que ficou famoso. Nessa época participava com freqüência do programa O Fino da Bossa, da TV Record, ao lado de Baden Powell e Rosinha de Valença.
Entre os seus sucessos mais marcantes estão Menina, Bachianinha e Menino Desce Daí.
Em 1969 inventou um novo e exótico instrumento, a Craviola, que mistura sons de cravo e viola com suas 12 cordas.
Discografia
1959 - A voz do Violão
1960 - Brasil, violão e sambalanço
1961 - Menino Desce Daí / Tema do Boneco de Palha
1961 - Sambas de Ontem e de Hoje
1962 - Outros Sambas de Ontem e de Hoje
1963 - Mais Sambas de Ontem e de Hoje
1964 - A Nova Bossa e o Violão
1965 - O Fino do Violão
1966 - Sambas e Marchas da Nova Geração
1967 - Paulinho Nogueira
1968 - Um Festival de Violão
1970 - Paulinho Nogueira Canta Suas Composições
1972 - Dez Bilhões de Neurônios
1973 - Paulinho Nogueira, Violão e Samba
1974 - Simplesmente
1975 - Moda de Craviola
1976 - Antologia do Violão
1979 - Nas Asas do Moinho
1980 - O Fino do Violão Volume 2
1981 - Tom Jobim – Retrospectiva
1983 - Água Branca
1986 - Tons e Semitons
1992 - Late Night Guitar - The Brazilian Sound Of Paulinho Nogueira
1995 - Coração Violão
1996 - Brasil Musical - Série Música Viva - Paulinho Nogueira e Alemã
1999 - Sempre Amigos
2002 - Chico Buarque - Primeiras Composições
* Uberlândia, MG (1942) + São Paulo, SP (08/10/1999)
Desde pequenos trabalhou na roça com os pais e mais cinco irmãos. José Ramiro (Pena Branca) tocava viola.
Xavantinho, foi internado por problemas respiratórios no Hospital Nipo-Brasileiro em São Paulo-SP e faleceu no início da tarde do dia 8 de Outubro de 1999, aos 56 anos, de Insuficiência Respiratória e Falência Múltipla dos Órgãos. Sua morte deixará uma lacuna enorme e insubstituível na música brasileira.
Segundo as palavras do crítico Mauro Dias, em matéria de O Estado de São Paulo (09/10/1999):
"A obra da dupla representa o que há de melhor, mais digno e mais refinado na música sertaneja, sem concessão a modismos ou injunções de mercado".
* Silva Jardim, RJ (06/05/1916) + Rio de Janeiro, RJ (08/10/1999)
Zezé Macedo foi uma comediante e atriz brasileira de rádio, cinema e televisão. É a recordista feminina no Brasil em participações de cinema, tendo feito 108 filmes. Seu tipo físico, magra e baixa, sempre lhe garantiu papéis cômicos, apesar de ter sempre afirmado que também gostaria de representar papéis dramáticos em novelas. Oscarito dizia que ela era a maior comediante do cinema brasileiro. Grande Otelo chamava-a de Carlitos de saia e Ivan Cardoso, de primeira-dama do cinema brasileiro. Na época das chanchadas, também ficou conhecida como a empregadinha do Brasil, numa referência aos inúmeros papéis de empregada doméstica que interpretou ao longo de sua carreira.
Também se destacou como poetisa, tendo publicado quatro livros de poemas seus.
Juventude e Ínício de Carreira
Nasceu no município fluminense de Capivari, hoje chamado Silva Jardim. Seu padrasto, Columbano Santos, tabelião e prefeito da cidade, era partidário dos atores.
Estreou no teatro aos quatro anos de idade, interpretando a protagonista na peça As Pastorinhas. Na época, como não sabia ler, decorava os textos ao ouvi-los lidos por seu padrasto, o qual lhe encorajava bastante. Também desde cedo manifestou inclinação pela poesia.
Aos quinze anos de idade, casou-se com o mecânico e eletricista Alcides Manhães, desistindo de ser atriz e mudando-se para Niterói. Com ele teve seu único filho, Hércules, morto com apenas um ano de idade ao cair do colo da avó paterna e fraturar o crânio. O casal separou-se pouco depois. Zezé passou a trabalhar como escrituária e funcionária pública, antes de voltar a ser atriz.
Através das amizades de seu padrasto, começou a ler poemas seus no Grande Jornal Fluminense, transmitido aos domingos pela Rádio Tamoio. O diretor artístico da emissora, Paulo de Grammont, gostou de suas declamações e contratou-a, sem salário, para o setor de radioteatro. No entanto, como não havia vagas, tornou-se secretária de Dias Gomes e Rodolfo Mayer, permanecendo três anos nesta função. Aos poucos, porém, foi começando a fazer pontas nos programas de rádio, substituindo atrizes, lendo poemas, e, por conta disso, publicou seu primeiro livro de poesias, Coração Profano, em 1954, um grande êxito de vendas. Publicou ainda mais três livros de poesia.
Por essa época, participou do programa Lar, Doce Lar substituindo a atriz que fazia a empregada doméstica, agradando bastante o público, e, logo no dia seguinte, foi convidada por Paulo Porto e Olavo de Barros a se transferir para a Rádio Tupi (tanto a Rádio Tamoio quanto a Tupi faziam parte da rede de Assis Chateaubriand), o que lhe possibilitou o ingresso para a televisão.
Cinema
Foi através da televisão que Watson Macedo a conheceu e convidou-a para estrelar em O Petróleo É Nosso (1954). A partir de então, Zezé tornou-se presença marcante no cinema, atuando primeiramente para diversas produtoras como a Watson Macedo Produções Cinematográficas, Cinelândia Filmes, Cinedistri, Brasil Vita Filmes, Flama Filmes, UCB, celebrizando-se como comediante. Dentre os vários filmes de que participou nessa época, merecem destaque De Vento em Popa (1957), de Carlos Manga, no qual interpreta uma cantora de ópera, fugindo da imagem estereotipada de empregada doméstica; O Homem do Sputnik (1959), considerado pelos cinéfilos como um das melhores chanchadas; e Esse Milhão É Meu (1959). Nesses três filmes, atuou ao lado de Oscarito, o qual exigiu sua presença neles.
Com o declínio da chanchada no começo da década de 1960, Zezé passou a se dedicar mais ao teatro e à televisão, mas sem se afastar do cinema. A partir de 1965, tornou-se contratada da Rede Globo de Televisão, onde atuaria até o fim de sua vida. No cinema, estrelou, dentre outros, Lana - Königin der Amazonen (1964), filme alemão feito no Brasil em parceria com a Atlântida, e Macunaíma (1968).
Na década de 1970, sua carreira no cinema foi impulsionada com o surgimento da pornochanchada. Chegava a fazer três filmes por ano. Enquanto isso, na televisão, dava início à parceria com Chico Anisio, que lhe rendeu seus dois personagens mais emblemáticos da televisão: Biscoito e Dona Bela. A primeira era a esposa feia e rica do bêbado Tavares e a segunda era uma aluna do Professor Raimundo que, acreditando ser pornografia tudo que o mestre lhe perguntava, jogava-se ao chão histérica e afirmava: Só pensa naquilo!. Outra participação marcante dessa época na televisão foi no Sítio do Picapau Amarelo, no qual interpretou a Dona Carochinha.
Últimos Anos
Nos anos seguintes, passou a diminuir seu ritmo de trabalho, dedicando-se cada vez mais à televisão. Em 1983, estrelou como a protagonista em Eteia, a Extraterrestre em Sua Aventura no Rio, de Roberto Mauro, uma sátira ao E.T., de Steven Spilberg. Três anos depois, ganhou um prêmio especial do júri no Festival de Gramado por sua atuação em As Sete Vampiras, de Ivan Cardoso. Seu último filme longa-metragem foi O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso, em 1990, mais uma vez interpretando uma secretária do lar. Todavia, voltou às telas de cinema quatro anos depois, no curta-metragem Jaguardarte, de André Klotzel, no qual aparece declamando versos de Lewis Carroll.
Dedicou seus últimos anos a programas humorísticos na televisão, tendo atuado até pouco antes de falecer.
Vida Particular
Macedo voltou a se casar novamente, em 1961, com o ator e cantor Victor Zambito, dez anos mais novo, o qual conheceu enquanto atuava no Teatro Recreio. Válter Pinto e Virgínia Lane foram seus padrinhos. Os dois não tiveram filhos e permaneceram juntos por 38 anos, até o falecimento de Zezé.
Morte
Em 26/08/1999, Zezé sofreu um derrame cerebral e foi internada na Clínica Bambina, no bairro carioca do Botafogo. De acordo com os médicos, ela tinha um aneurisma cerebral que havia se rompido. Ela iria ser operada, mas devido ao seu estado fragilizado, os médicos optaram lhe fazerem uma drenagem de coágulo. Depois de 46 dias de internação, a atriz veio a falecer às 2h55min de 9 de outubro, aos 83 anos. Seu corpo foi cremado no Cemitério do Caju.
(83 anos)
Sacerdote, Frade Franciscano e Cardeal
Ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
* Estrela, RS (08/10/1924)
+ Porto Alegre, RS (23/12/2007)
Dom Frei Aloísio Lorscheider ou Cardeal Lorscheider, como ficou conhecido, nasceu a 08/10/1924, em Estrela, no Rio Grande do Sul. O nome de seu pai era José Aloysio Lorscheider e o da mãe Verônica Gerhardt Lorscheider.
Fez o curso primário em Picada Winck, em Lajeado, em Palanque e Venâncio Aires. Ingressou em 1934, no Seminário dos Padres Franciscanos, em Taquari, onde fez os cursos ginasial e colegial.
Em 1942, fez o Noviciado e o primeiro ano de Filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho e Garibaldi.
Em 1944, foi transferido para o Convento Santo Antônio, em Divinópolis, MG, onde terminou o curso de Filosofia e fez o curso de Teologia. Passou a adotar o nome religioso de Frei Aloísio, nome que conservou até o final de sua vida.
Foi ordenado sacerdote a 22 de agosto de 1948, em Divinópolis, MG. Como sacerdote, lecionou latim, alemão e matemática no Seminário Seráfico, em Taquari. No final do mesmo ano, foi enviado a Roma, ao Pontifício Ateneo Antoniano, para especializar-se em Teologia Dogmática.
No mês de junho de 1952, defendeu sua tese doutoral, sendo promovido com nota máxima: summa cum laude.
Regressando de Roma, tornou a lecionar no Seminário Seráfico, em Taquari, até que, em 1953, foi nomeado professor de Teologia Dogmática no Convento Santo Antonio, em Divinópolis.
Durante 6 anos, lecionou Teologia e ocupou sucessivamente os cargos de Comissário Provincial da Ordem Franciscana Secular, Conselheiro Provincial e Mestre dos Estudantes de Teologia e dos Candidatos ao estado de Irmão Franciscano. Além de Teologia Dogmática, lecionou Liturgia, Espiritualidade e Ação Católica, e foi assistente do Círculo Operário Divinopolitano.
Em 1958, tomou parte no Congresso Mariológico Internacional, em Lourdes, França. No mesmo ano, foi chamado a Roma para lecionar Teologia Dogmática no Pontifício Ateneo Antoniano.
Em 1959, foi nomeado Visitador Geral para a Província Franciscana em Portugal. No mesmo ano, de volta da visita canônica, recebeu o encargo de Mestre dos Padres Franciscanos, estudantes nas várias Universidades de Roma.
No dia 3 de fevereiro de 1962, foi nomeado pelo Papa João XXIII, bispo da recém-criada Diocese de Santo Ângelo. No dia 20 de maio de 1962, recebeu a ordenação episcopal na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Adotou como lema de seu episcopado In Cruce Salus Et Vita (Na Cruz, a Salvação e a Vida). No dia 12 de junho, tomou posse na Diocese e, por 11 anos, foi seu bispo diocesano.
Em novembro de 1963, foi eleito pela Assembléia do Concílio Vaticano II, membro das Comissões Conciliares, nomeadamente para a Secretaria de União dos Cristãos. Tomou parte como Padre Conciliar de todas as sessões do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965.
Pertenceu ao quadro dos dirigentes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a partir de 1968, como secretário geral, e como presidente duas vezes consecutivas de 1971 a 1975 e 1975 a 1978.
Em 1972, foi eleito primeiro vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e reeleito em 1975. Em 1976, assumiu a presidência do mesmo organismo, em virtude da transferência do titular Dom Eduardo Peronio, Bispo de Mar del Plata, nomeado Cardeal, para a Prefeitura da Congregação dos Religiosos, com sede no Vaticano.
Foi eleito vice-presidente da Cáritas Internacional e reeleito em 1972, assumindo a presidência em fevereiro de 1974, em razão do estado de saúde do Monsenhor Vath, o presidente, falecido em 1976.
No dia 4 de abril de 1973, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Fortaleza. No dia 5 de agosto do mesmo ano, tomou posse naquela Arquidiocese.
No dia 24 de abril de 1976, o Papa Paulo VI nomeou-o Cardeal e em 24 de maio recebeu a investidura do Cardinalato, com o título de São Pedro in Montorio. Tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II. Foi o sétimo cardeal brasileiro.
Em 1995, com problemas cardíacos, ele solicitou ao Papa João Paulo II sua transferência para uma diocese menor. Foi atendido e transferido de Fortaleza para a Arquidiocese de Aparecida, tomando posse no dia 18 de agosto do mesmo ano.
Em maio de 1996, em Guadalajara, no México, participou do II Encontro de Presidentes da Comissão Episcopal de Doutrina (CED).
Em 1997 recebeu o Pálio das mãos do Papa João Paulo II. No mesmo ano, fez parte do Sínodo dos Bispos para a América.
Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembleias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.
Em 2000, com 76 anos, anunciou sua renúncia, já que pelas regras da Igreja Católica era obrigado a renunciar ao cargo por ter passado dos 75 anos. Afirmou, na ocasião, que se fosse por vontade própria continuaria em Aparecida.
Em 28 de janeiro de 2004, recebeu a notícia da aceitação de sua renúncia e em 25 de março do mesmo ano entregou a arquidiocese para Dom Raymundo Damasceno Assis, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida.
Em seguida, retornou para o Convento dos Franciscanos, em Porto Alegre, onde passou seus últimos dias.
Foi o único cardeal brasileiro até hoje a receber votos em um dos conclaves (primeiro conclave de 1978), tanto é que o Cardeal Albino Luciani, que foi eleito Papa, votou várias vezes nele.
No filme "The Godfather: Part III", é citado durante a votação para eleição do novo Papa, em 1978, em que foi eleito o Papa João Paulo I.
Perguntado, na sua posse como Arcebispo de Aparecida, sobre quais medidas tomaria para conter a saída dos fiéis da Igreja Católica, Dom Aloísio Lorscheider retrucou dizendo que havia um engano nessa informação, porque quem saiu da Igreja Católica não foram os fiéis e sim os infiéis, recebendo o aplauso de todos.
Dom Aloísio Lorscheider foi passageiro do vôo 169 da VASP e, segundo um relato "ufológico" não teria confirmado a observação ocular de um OVNI. Na ocasião, quando questionado sobre o porquê de não ir até a janela do avião ver o objeto, respondeu que "não queria saber dessas coisas".
Em 15/03/1994, foi tomado como refém por detentos do Instituto Penal Paulo Sarasarte, em Fortaleza, enquanto acompanhava uma visita da Pastoral Carcerária. Na ocasião, pediu que fosse o último dos reféns a ser libertado, o que aconteceu 20 horas depois, após intensa mobilização da polícia cearense. Ao ser libertado, disse que rezaria pelos sequestradores e chegou a lavar os pés de alguns deles, durante uma missa da Quinta-Feira Santa.
Enquanto estudava no Pontifício Ateneo Antoniano tinha como hábito assumir a limpeza dos corredores e lavatórios. A prática, dizia, servia para exercitar a humildade de um bom discípulo de São Francisco de Assis.
Dom Aloísio Lorscheider faleceu às 5:30 hs, do dia 23/12/2007. Ele estava internado na UTI do Hospital São Francisco de Assis em Porto Alegre desde o dias 12/12/2007 em decorrência de problemas cardíacos.
Ordenações Episcopais
Dom Aloísio Lorscheider foi o principal celebrante das ordenações episcopais de:
Dom Estanislau Amadeu Kreutz
Dom Frei Cláudio Cardeal Hummes, OFM
Dom Patrício José Hanrahan, CSsR
Dom Frei Geraldo Nascimento, OFMCap
Dom Benedito Francisco de Albuquerque
Dom Francisco Javier Hernández Arnedo, OAR
Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Dom Frei Luís Flávio Cappio, OFM
Dom Frei Irineu Sílvio Wilges, OFM
Dom Joércio Gonçalves Pereira, CSsR
Dom Aloísio Lorscheider foi concelebrante nas ordenações episcopais de:
* Rio de Janeiro, RJ (08/10/1937) + Cabo Frio, RJ (23/09/1998)
Olivio Henrique da Silva Fortes, mais conhecido como Lilico foi um humorista brasileiro.
Vendedor de balas nos bastidores dos programas da Rádio Nacional, foi calouro do programa "Trem da Alegria", o primeiro programa do qual participou como humorista.
Começou a carreira televisiva em 1968, no humoristico "Balança Mas Não Cai". Na Rede Globo, participou do programa "Oh, Que Delícia de Show", apresentado por Célia Biar.
Depois, o programa passou a se chamar "Alô Brasil, Aquele Abraço",
usando seu bordão. Lilico continuou na atração até ser convidado pela
produção do programa "A Praça da Alegria",
criando seu personagem O Homem do Bumbo, na qual chamava as pessoas
tocando um bumbo. O personagem usava como bordão um refrão:
"Tempo bom,
não volta mais. Saudade... de outros tempos iguais!"
Seu último trabalho foi no humorístico "A Praça é Nossa" no SBT.
Lilico faleceu vítimado por problemas respiratórios.