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Niltinho Tristeza

NILTON DE SOUZA
(81 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (15/10/1936)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/02/2018)

Niltinho Tristeza foi um cantor e compositor nascido em no Rio de Janeiro, RJ, no dia 15/10/1936. Foi integrante da ala de compositores da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, ex funcionário do INPS e linotipista. Nilton de Souza prestou serviços também na União Brasileira de Compositores (UBC) e na Sociedade Administradora de Direitos de Execução Musical do Brasil (SADEMBRA), entretanto, sua grande paixão e vocação sempre foi a música.

Nasceu em Botafogo, Rio de Janeiro, na Rua Real Grandeza, e lá mesmo foi criado, até se casar, na época do sucesso de "Tristeza", quando mudou-se do bairro. Porém até chegar a este momento trabalhou antes em muitos eventos. Niltinho Tristeza não teve influencias musicais da família. A música já nasceu consigo, um dom natural.

Niltinho Tristeza  começou no Bloco da São Clemente passando depois para o Foliões de Botafogo. Carrega este apelido devido ao grande sucesso de sua musica "Tristeza", composta em 1963 para o bloco Foliões de Botafogo e, sem sombra de dúvida, sua maior inspiração, sua composição mais conhecida até hoje, tanto no Brasil como no resto do mundo.

Seu amigo Paulo Duque incentivou-o com a primeira versão da música. Na realidade, somente 3 anos após ser composta, e com a nova parceria de Haroldo Lobo, que impressionou-se ao ouvi-la, a música recebeu algumas modificações que a tornaram mais popular. Seu parceiro não chegaria a ouvir a música nas rádios, falecendo antes de o samba ser lançado. Na época houve uma certa revolta dos dirigentes da São Clemente devido ao grande sucesso da musica, que afinal , foi cantada no bloco rival. A versão original é bastante conhecida pelos frequentadores mais assíduos do antigo Cantinho da Fofoca, e é também muito bem elaborada e de grande qualidade musical.

João Nogueira levou-o para o Cacique de Ramos em 1970 e em 1971, Zé Katimba o carregou definitivamente para a Imperatriz Leopoldinense.


Casado com Neuza Maria, a inspiradora de sua grande obra, há mais de 42 anos. Mulata que, como ele próprio, também trabalhava nos espetáculos produzidos por Oswaldo Sargentelli, e com ele trabalharam por mais ou menos 10 anos. Desse casamento tiveram um filho e 3 netos. Ela foi , na época, a grande batalhadora para que "Tristeza" alcançasse o sucesso. Por mito tempo Neuza Maria ainda trabalhou com o samba ensinando e ensaiando a dança para as novas gerações, além de integrar a ala das baianas da Imperatriz Leopoldinense.

Somente em 1966 a música estourou nas rádios e passou a ser uma das mais cantadas no Carnaval daquele ano, na voz de Ari Cordovil, passando daí ao exterior onde foi gravada centenas de vezes.

Além de "Tristeza"Niltinho Tristeza possui cerca de 150 sambas gravados e, pelo menos mais uns 40 guardados, inéditos. Somente "Tristeza" foi gravada 575 vezes. Graças à musica conseguiu estabilidade na vida.

Outro grande sucesso seu é a musica "Chinelo Novo", em parceria com João Nogueira (1971).

Em 1984, integrante da ala de compositores da Imperatriz Leopoldinense, ganhou o samba na Escola com "Alô Mamãe" (Niltinho Tristeza, Guga, Toninho e Jurandir). Em 1985 fizeram "Adolã - A Cidade Mistério". Em 1986 fizeram "Um Jeito Para Ninguém Botar Defeito" e em 1987 foi "A Estrela Dalva".

Em 1989, criou em parceria, o samba enredo "Liberdade! Liberdade! Abre As Asas Sobre Nós" (Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir) contribuindo assim para que a Imperatriz Leopoldinense se tornasse a campeã do carnaval daquele ano. Este samba já teve diversas regravações, sendo até hoje considerado o mais belo samba-enredo daquela agremiação.


A partir do sucesso de "Tristeza", Niltinho passou a ser muito solicitado no meio artístico e vários cantores começaram a gravar suas musicas, entre eles: Elizeth Cardoso, Pery Ribeiro, Wilson Simonal, Elza Soares, Jorge Goulart, Maria Creuza, Emílio Santiago, Dominguinhos do Estácio, Jair Rodrigues (Com sua voz é que "Tristeza" estourou de vez em 1966, sendo depois regravada no LP "Dois Na Bossa" com Elis Regina), Sergio Mendes, Doris Monteiro, Miltinho, Agnaldo RayolElis Regina, Toquinho, Vinicius de Moraes, Paulinho Mocidade, dentre vários outros.

O musico de jazz Oscar Peterson chegou a gravá-la em um LP com o título de sua música. Em outros países também foi gravado por Paul Mauriat, Astrud Gilberto, Freddy Cole, Julio Iglesias, Ray Connif, e três vezes diferentes por Ornella Vanoni.

Niltinho Tristeza atribui também o sucesso de sua musica a uma grande enchente que houve no Rio de Janeiro devido às densas chuvas que caíram nos meses que antecederam o Carnaval daquela época, inclusive ameaçando a suspensão do Carnaval.

Com o ambiente triste envolvendo a cidade, o povo saiu as ruas cantando em alto e bom som:
Tristeza

Por favor vá embora

Minha alma que chora
Está vendo o meu fim
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar aquela vida de alegria
Quero de novo cantar!

Em 1971, mudou-se para São Paulo para uma pequena temporada de shows, ficando por lá pelo menos 14 anos. A partir de 1972 levou para lá toda a sua família.

No final de 1981, recebeu um convite para montar um show de mulatas no chile e ficou por lá por volta de 6 meses.

Somente em 1985, Niltinho voltaria para o Rio de Janeiro. Adquirindo uma casa de vila em Ramos, para justamente ficar próximo ao Cacique de Ramos.

Alguns de seus grandes sucessos são "A Onda do Mar Levou" (Niltinho Tristeza e Nonô), "Barra de Ouro, Barra de Rio, Barra de Saia" (Niltinho Tristeza e Zé Katimba), este foi seu primeiro samba ganhador na Imperatriz Leopoldinense, "Liberdade! Liberdade! Abre As Asas Sobre Nós" (Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir), "Tristeza" (Niltinho Tristeza e Haroldo Lobo), "A Infelicidade" (Niltinho Tristeza e Mauro Duarte) e o samba introdutório da Imperatriz Leopoldinense, samba que é cantado na concentração antes da entrada da escola na passarela.

Niltinho Tristeza participou do CD "Meninos do Rio", em 2001, juntamente com outros compositores de renome da música, interpretando suas composições "Chinelo Novo", "Liberdade! Liberdade! Abre As Asas Sobre Nós" e "Tristeza".

Em 2003, participou juntamente com Noca da Portela, Darcy da Mangueira e Roberto Serrão, como um dos convidados de Leandro Fregonesi do Café Cultural Sacrilégio.

Em 2006 ganhou na Imperatriz Leopoldinense, o samba enredo da escola, em parceria com os compositores Amaurizão, Maninho do Ponto e Tuninho Professor. Ao todo já ganhou 5 vezes o samba enredo da Imperatriz Leopoldinense. 

Niltinho Tristeza gostava também de compor e cantar outros gêneros musicais tais como o samba canção, bossa nova, bolero e seresta. Curiosamente, apesar de seu potencial musical, Niltinho Tristeza gravou apenas três compactos pela RCA, Continental e RGE, fora, é claro, as gravações que fez para o CD "Meninos do Rio".

Morte

Niltinho Tristeza faleceu na tarde de sábado, 10/02/2018, no Rio de Janeiro, RJ, aos 81 anos. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, e lutava contra um câncer no pulmão.

O velório ocorreu no Cemitério do Caju às 10h00 de domingo, 11/02/2018, e o sepultamento às 14h30.

Nas Redes Sociais, familiares, amigos e admiradores do artista fizeram homenagens ao cantor.

Fonte: Dr. Zem e O Globo
Indicação: Valmir Bonvenuto
#FamososQuePartiram #NiltinhoTristeza

Lúcia Garófalo

LÚCIA GAROFALO
(72 anos)
Jornalista, Radialista e Empresária

☼ São Jose do Rio Preto, SP (10/02/1945)
┼ Brasília, DF (23/09/2017)

Lúcia Garófalo foi uma jornalista e empresária brasileira nascida em São José do Rio Peto, SP, no dia 10/02/1945.

Menina do interior, nascida na cidade de São Jose do Rio Preto, SP, logo cedo despertou o interesse pela Educação. Apaixonada pelo dom de educar, formou-se em Pedagogia e em São Paulo trabalhou por anos com muita paixão.

Interessada na carreira diplomática, já em Brasília, cursou a Faculdade de Direito na Universidade de Brasília (UNB), onde tornou-se Bacharel e onde exerceu pouco a profissão, porém conheceu grandes professores e amigos.

Por influências e a atração na área da Comunicação Social, se formou também em Jornalismo na Universidade de Brasília (UNB). Foi uma das fundadoras do PRODASEN por acreditar no poder revolucionário da informática, que conforme dizia o Ministro Pereira Lira, seu amigo e professor, achavam que a informática na jurisprudência iria comandar o mundo.


Ganhadora de várias medalhas de Honra ao Mérito e diplomas pela sua fidelidade e perseverança à cultura Brasiliense, fundou em 1980, juntamente com seu esposo o jornalista Mário Garófalo, a Brasília Super Rádio FM.

Acompanhou todos os passos da empresa deste a licitação à concessão da emissora, a instalação dos equipamentos, a emoção da entrada no ar, a entusiástica reação dos primeiros ouvintes, sendo a única emissora do mundo, com exceção da Rádio Vaticano, a ter sido inaugurada por um Papa, João Paulo II, quando esteve em Brasília, no dia 30/06/1980.

Após o falecimento, em 27/09/2004, do saudoso Mário Garófalo, com quem viveu por 28 anos, Lúcia Garófalo manteve a atividade profissional como apresentadora, diretora, locutora e produtora da Brasília Super Rádio FM, incluindo o tradicional programa "Um Piano Ao Cair Da Noite". Entre os ouvintes, a radialista era famosa pelo bordão "A diferença é a música!".

Lúcia Garófalo surpreendeu a todos que achavam que a emissora iria desaparecer após a partida do seu criador Mário Garófalo.

Morte

Lúcia Garófalo faleceu na noite de sábado, 23/09/2017, aos 72 anos. Segundo familiares, Lúcia Garófalo lutava contra um câncer diagnosticado há dois anos. O comunicado foi transmitido em tom emocionado pela rádio na qual ela trabalhou por 37 anos, em nome da equipe e da família.
"Esta voz que, diariamente ao longo de 37 anos, embalou e despertou o sono da capital do Brasil, emudeceu-se. Os familiares e a equipe da Brasília Super Rádio FM, a emissora da música diferente, pesarosamente, comunicam ao nosso estimado público ouvinte e parceiros o falecimento de Lúcia Garófalo, ocorrido na noite deste sábado de primavera!"
O velório ocorreu na segunda-feira, 25/09/2017, a partir das 8h00, no cemitério Campo da Esperança, na capela 7, em Brasília, DF, e o sepultamento às 11h30.

Orlando Peçanha

ORLANDO PEÇANHA DE CARVALHO
(74 anos)
Jogador de Futebol

* Niterói, RJ (20/09/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/02/2010)

Foi um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro pela sua grande habilidade, aplicação, força física e incrível capacidade de antecipação.

Se destacou no Vasco, pelo qual atuou entre 1955 e 60. Pelo clube, chegou à seleção brasileira em 58. No mesmo ano, formou a zaga titular da equipe campeã na Suécia ao lado de Bellini, seu companheiro no clube carioca, atuando em todos os seis jogos da equipe no Mundial.

Em 1960, foi contratado pelo Boca Juniors, onde permaneceu até 1964 e atuou ao lado de outros brasileiros (Dino Sani, Paulinho Valentim e Almir Pernambuquinho). No clube argentino, foi campeão nacional em 62 e 64. Mostrou sua categoria na Argentina, mas a transferência para o exterior acabou impedindo sua convocação para a Copa de 1962, perdendo a chance de ser bicampeão mundial no Chile. Na época, atletas brasileiros que atuavam no exterior não eram convocados para a seleção.

Voltou ao Brasil em 65, para atuar no Santos. No Alvinegro Praiano, foi campeão paulista em 65 e 67 e da Taça Brasil de 65 . E voltou à seleção brasileira. Aos 31 anos, disputou a Copa do Mundo de 66. No Mundial disputado na Inglaterra, sofreu sua única derrota em 34 partidas pela seleção: 3 a 1 para Portugal, jogo que eliminou o Brasil do torneio.

O zagueiro encerrou a carreira em 1970, no Vasco, aos 35 anos.

Após pendurar as chuteiras, tentou iniciar a carreira de treinador, comandando o CSA, em 1977, e o Vitória, em 1980. Mas acabou se destacando por defender os interesses dos técnicos, como presidente da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol.

Clubes: Vasco, Boca Juniors e Santos

Títulos por clubes: Campeão Carioca em 1956 e Super-Super Campeão Carioca de 1958, campeão argentino em 1962 e 64, campeão paulista em 65 e 67 e da Taça Brasil de 65 (Santos)

Jogos pela seleção brasileira: 34 (25 vitórias, 7 empates e uma derrota)

Títulos pela seleção: Copa do Mundo 1958, Taça Bernardo O'Higgins 1959 e Taça Atlântico 1960.

Morreu vítima de um Ataque Cardíaco.

Fonte: Wikipédia

José Lewgoy

JOSÉ LEWGOY
(82 anos)
Ator

* Veranópolis, RS (16/11/1920)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/02/2003)

José Lewgoy nasceu no interior do Rio Grande do Sul, filho de Isaac, nascido na Russia e de Esther, nascida em Nova York. O casal teve vários filhos nascidos nos Estados Unidos, mas José Lewgoy nasceu no Brasil.

Sua infância foi muito feliz. Estudou no Porto Alegre College, e sempre teve facilidade no aprendizado de línguas. Diplomou-se pela Faculdade de Ciências Político-Econômicas do Rio Grande do Sul, mas não se interessou pela profissão. Como conhecia muitos idiomas, foi à Editora Globo e ali conheceu o Dr. Roberto Marinho. Conseguiu emprego como tradutor.

Ao mesmo tempo ele e outros amigos fundaram o Teatro do Estudante do Rio Grande do Sul. Fez vários amigos, entre os quais Mário Quintana. Comprava livros e foi formando uma preciosa biblioteca.

Participou da peça: "O Viajante Sem Bagagem" e o Adido Cultural Americano assistiu a peça e convidou o jovem para uma bolsa de estudos nos Estados Unidos. Quem intermediou a negociação foi o escritor Érico Veríssimo. E assim o rapaz foi estudar na Universidade de Yale. Lá permaneceu três anos. Quando voltou decepcionou-se com o teatro que se fazia aqui, onde Ziembiensky reinava, o que não o agradou. Quem o apadrinhou no Brasil foi Tomaz Santa Rosa, e José Lewgoy passou a lecionar no Serviço Nacional de Teatro.

Em seguida começou a fazer teatro com Tônia Carrero, no filme chamado "Perdida Pela Paixão", e em seguida "Carnaval de Fogo". Foi esse filme que iniciou a famosa fase das "Chanchadas da Atlantica", em que brilhavam Oscarito, Otelo, Anselmo, Liliane e José Lewgoy. Ali começou ele sua carreira em cinema, onde fez cento e tantos filmes, no Brasil e em países estrangeiros.

Ficou morando na França e ali trabalhou com o grande documentarista George Rougier. Fez também filmes com George Marshall, Louis Jourdan, e inúmeros astros de primeira grandeza. Morou ainda em Genebra, na Suíça, na Holanda, na Itália, na Inglaterra, mas sua sede mesmo foi Paris, onde ficou por dez anos.

Quando voltou ao Brasil, trabalhou no "Pasquim", ao lado de Jaguar, Ziraldo, Millôr Fernandes. Foi nessa volta ao Brasil que ingressou na televisão. Começou como apresentador do "Jornal de Vanguarda", que era feito por Fernando Barbosa Lima, na TV Excelsior. Deixou por um tempo o teatro, e se dedicou mais à televisão. Fez a novela: "O Bofe", depois "Cavalo de Aço", na TV Globo. Depois foi para a TV Tupi, onde fez "Divinas e Maravilhosas", mas acabou voltando para a Globo, onde participou de mais de vinte novelas, sendo a principal: "Dancing Days". Continuou, porém, em teatro e em cinema, onde participou, entre outros, do filme " O Quatrilho", com Fabio Barreto.

No ano de 1999 está participando, com muito prazer, segundo ele, da novela "Força de um Desejo", na Globo. José Lewgoy ganhou muitos prêmios e isso o deixa cheio de orgulho. Apenas do que se queixa, é do não reconhecimento oficial, pois para ele, em todos os lugares do mundo onde esteve, seu nome sempre recebeu o respeito e o destaque que merece. E no Brasil isso não acontece, em qualquer centro artístico.

Embora não tenha se casado, José Lewgoy é apegado à família, que é numerosa. Tem irmãos e sobrinhos e se reúne a eles em Porto Alegre, sempre que pode. É ali que realmente se sente feliz. E ele se define como "um bom sujeito, mas que às vezes é irascível e rabugento". Esse é o grande ator José Lewgoy, que tem amigos em Paris, em Portugal, na Itália, nos Estados Unidos e também no Japão, pois ele é realmente um cidadão do mundo.

Com vinte novelas, mais de cem filmes e inúmeras peças de teatro, é verdadeira personalidade o ator José Lewgoy, que fez questão que não errem a pronúncia de seu nome que ele soletra: : L-e-w-g-o-y.

Morreu 16h10 do dia 10 de fevereiro de 2003, de parada Cardiorrespiratória. Ele estava internado desde o dia 04 no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro.

Nas últimas 24 horas o estado de saúde de Lewgoy piorou bastante, segundo boletim divulgado pelo hospital na manhã do dia 10/02.

O Boletim de Falecimento do Ator:

O ator José Lewgoy, de 82 anos, faleceu esta tarde, às 16h10, vítima de parada cardiorrespiratória, no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio.

O paciente foi internado no último dia 04 de fevereiro, com um quadro de infecção respiratória.

O quadro clínico de José Lewgoy se agravou nos últimos quatro dias e ele foi transferido para a Unidade Coronariana do hospital. José Lewgoy encontrava-se sedado, respirando com a ajuda de aparelhos.

Dr. Luís Fernando de Barros Correia
Clínico Geral
Chefe do Serviço de Emergência do Hospital Samaritano

Fonte: NetSaber Biografias e Terra Notícias

Tião Macalé

AUGUSTO TEMÍSTOCLES DA SILVA COSTA
(67 anos)
Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (10/02/1926)
+ São José do Rio Preto, SP (26/10/1993)

Augusto Temístocles Silva, mais conhecido como Tião Macalé, foi um humorista brasileiro, célebre por suas participações no programa "Os Trapalhões". Com sotaque característico, era conhecido pelo bordão "Ih, Nojento, tcham!".

Na década de 1960, trabalhou com Ary Barroso, no Programa "Show do Gongo", na TV Rio, onde ao comando de Ary Barroso, gongava as pessoas.

Ficou nacionalmente conhecido no programa humorístico "Balança Mas Não Cai", como o "Crioulo Difícil" ao lado da atriz Marina Miranda, a "Crioula Difícil".

Tião Macalé, Roni Cócegas e Marina Miranda
(Balança Mas Não Cai)
Tião Macalé era personagem de poucas falas, tendo inclusive alguma dificuldade na articulação das palavras, fato que aumentava ainda mais a sua eficiente performance como humorista. A sua presença física como personagem era de extrema comicidade e o seu humor ingênuo, saudável e hilário.

Estreou no cinema em 1970, no filme "Os Caras De Pau", mas a grande base de trabalho é o programa "Os Trapalhões".

Entre 1988 e 1989 sua fama atingiu proporções maiores quando fez vários comerciais de paródias cômicas para a extinta rede de supermercados DiscoFoi neste comercial que o artista consagrou a expressão "nojento". Em 1989 atuou como garoto-propaganda na campanha do candidato Affonso Camargo Neto à Presidência da República.

Torcedor do Fluminense e assíduo frequentador dos estádios, Tião Macalé chegou a passar mal em 2 partidas do time carioca, antes de sofrer seu primeiro derrame. Entusiasta do futebol, organizava, treinava e às vezes arbitrava um time de futebol chamado Dínamo, na altura da rua Santa Clara, em Copacabana, Rio de Janeiro, de onde foi morador por muitos anos.

No final de 1992, Tião Macalé sofreu um derrame e passou a trabalhar com dificuldade. Faleceu em 26/10/1993, aos 67 anos de idade, vítima de infecção pulmonar, em São José do Rio Preto, SP.

Comerciais do Supermercado Disco

Algumas das paródias feitas por Tião Macalé nos comerciais do extinto Supermercado Disco (DISCO - Distribuidora de Comestíveis Disco S.A.) foram:

  • Luís Inácio Lula da Silva - Tião Macalé usava uma longa barba preta semelhante à de Lula e dizia no final: "Disco, PT saudações, nojento!" (dizendo "PT" em referência ao partido de Lula, o Partido dos Trabalhadores);
  • Geléia Mocotó Inbasa - Aqui era feita uma paródia de outro comercial. No original, uma mãe dizia junto a seu filho: "O Júnior fica com a geléia..." e então o filho respondia: "...e a mãe fica com o copo!", e logo após os dentes do menino brilhavam. Na versão de Tião Macalé, a atriz Marina Miranda representava a mãe e dizia: "O júnior fica com a saúde..." e Tião Macalé representando o menino dizia: "...e a mãe fica com o troco, tchan!" e logo depois o sorriso sem dentes de Tião Macalé brilhava.
  • Dan'up e Bliss - Os iogurtes Dan'up (Danone) e Bliss (Nestlé) tinham cada um seu comercial de televisão. No comercial de Dan'up, havia sempre alguém perguntando: "E agora?"; logo após várias pessoas cantavam "Agora beba iogurte ... Dan'up!". No comercial de Bliss havia um casal de jovens atletas fazendo exercícios pelas ruas, sempre com a música "Eu bebo Bliss, estou bebendo...". Então, na paródia dos comerciais do Disco, quando alguém perguntava "E agora?", Tião Macalé e Marina Miranda apareciam vestidos como o casal de atletas da propaganda do iogurte Bliss e cantavam como na propaganda do iogurte Dan'up: "Agora tem ofertas Disco... anote!"

Marina Miranda e Tião Macalé
Filmografia

  • 1990 - O Escorpião Escarlate
  • 1990 - O Mistério De Robin Hood
  • 1986 - As Sete Vampiras
  • 1983 - Atrapalhando A Suate
  • 1983 - A Longa Noite Do Prazer
  • 1978 - As 1001 Posições Do Amor
  • 1975 - Com As Calças Na Mão
  • 1975 - Com Um Grilo Na Cama
  • 1975 - Costinha O Rei Da Selva
  • 1975 - O Estranho Vicio Do Drº Cornélio
  • 1975 - O Padre Que Queria Pecar
  • 1974 - O Comprador De Fazendas
  • 1973 - Salve-se Quem Puder
  • 1973 - Café Na Cama
  • 1971 - Os Caras De Pau
  • 1969 - O Impossível Acontece

Fonte: Wikipédia

Cláudia Magno

CLÁUDIA MAGNO DE CARVALHO
(35 anos)
Atriz e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (10/02/1958)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/01/1994)

Cláudia Magno de Carvalho foi uma atriz e dançarina brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 10/02/1958.

Cláudia Magno começou a carreira em 1981, trabalhando em diversas peças de teatro. Participou do filme de grande sucesso "Menino do Rio" (1982), grande sucesso entre os jovens, que lhe abriu as portas no cinema e na TV. Em seguida foi chamada pela Rede Globo para participar da novela "Final Feliz" (1982).

Seguiram-se as novelas "Champagne" (1983), "Viver a Vida" (1984), "Roda de Fogo" (1986), "Fera Radical" (1988), "Bebê a Bordo" (1988), "Tieta" (1989), "Meu Bem, Meu Mal" (1990), "O Dono do Mundo" (1991), "Felicidade" (1991) e "Sonho Meu" (1993).

Na televisão, Cláudia Magno fez novelas na TV Globo e na TV Manchete.

Cláudia Magno atuou também nos filmes "Garota Dourada" (1983) e "Presença de Marisa" (1988), trabalho pelo qual ganhou o Candango de melhor atriz no Festival de Brasília de 1988.

Cláudia Magno foi namorada do ator e modelo Marcelo Ibrahim.

Morte

Cláudia Magno faleceu no dia 06/01/1994, aos 35 anos, vítima de insuficiência respiratória aguda, em decorrência da AIDS, na clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, RJ.

Quando faleceu, Cláudia Magno estava trabalhando na novela "Sonho Meu", na qual vivia a enfermeira Josefina, bem como ensaiava um musical com o ator Jonas Bloch.

Carreira

Televisão

  • 1982 - Final Feliz ... Bartira (A falsa)
  • 1983 - Champagne ... Mariah
  • 1984 - Viver a Vida ... Maria Eduarda
  • 1985 - Tudo em Cima ... Carmem
  • 1985 - Um Sonho a Mais ... Regina
  • 1986 - Roda de Fogo ... Vera dos Santos
  • 1988 - Fera Radical ... Vicky (Victória Regina)
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Gilda
  • 1989 - Tieta ... Silvana Pitombo
  • 1990 - Delegacia de Mulheres (Episódio: "Por um Triz")
  • 1990 - Mãe de Santo
  • 1990 - Mico Preto ... Jurada do concurso Caras & Pernas
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Eulália
  • 1991 - Filhos do Sol ... Ludmila
  • 1991 - O Dono do Mundo ... Flávia Araripe
  • 1992 - Felicidade ... Renée
  • 1993 - Você Decide (Episódio: "O Direito de Morrer")
  • 1993 - Sonho Meu ... Josefina Machado

Cinema

  • 1981 - Menino do Rio ... Patrícia Monteiro
  • 1984 - Garota Dourada ... Patrícia
  • 1988 - Presença de Marisa

Teatro

  • 1985 - Rosa Tatuada, com Norma Bengell e Paulo Castelli
  • 1993 - Fora de Controle, com Ernesto Piccolo

Prêmios

Brasil Festival de Brasília

  • 1988 - Melhor Atriz

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ClaudiaMagno