Mostrando postagens com marcador 10/10. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 10/10. Mostrar todas as postagens

Zíbia Gasparetto

ZÍBIA ALENCASTRO GASPARETTO
(92 anos)
Escritora e Médium

☼ Campinas, SP (29/07/1926)
 ┼ São Paulo, SP (10/10/2018)

Zíbia Alencastro Gasparetto foi uma escritora espírita brasileira, nascida em Campinas, SP, no dia 29/07/1926, que se notabilizou como médium.

De ascendência italiana, casou-se aos 20 anos com Aldo Luiz Gasparetto com quem teve quatro filhos, entre os quais o apresentador de televisão Luiz Antônio Alencastro Gasparetto. Zíbia despertou vocação para a escrita desde a infância, quando já escrevia contos policiais.

Zíbia conta que, em 1950, já mãe de dois filhos, teria acordado certa noite com um formigamento no corpo. Em seguida, teria se levantado e passado a andar pela casa como um homem, falando em alemão, idioma que desconhecia. O marido, surpreendido e assustado, recorreu ao auxílio de uma vizinha, que, ao chegar à residência da família, teria feito uma oração capaz de restabelecer Zíbia. No dia seguinte, Aldo Luiz procurou ajuda em um centro espírita sendo aconselhada a ler o "O Livro dos Espíritos", obra de Allan Kardec e essencial para o entendimento da doutrina espírita. Ele e Zíbia teriam começado a estudar a Doutrina Espírita.

Aldo Luiz começou a frequentar as reuniões públicas da Federação Espírita do Estado de São Paulo, mas Zíbia não tinha como acompanhá-lo, pois não tinha com quem deixar as crianças. Semanalmente, entretanto, faziam juntos um estudo no lar, período em que a médium diz que principiou a sensação de uma dor forte no braço direito, do cotovelo até a mão, que se mexia de um lado para o outro, sem que ela pudesse controlá-lo.

Aldo Luiz colocou-lhe um lápis e papel à frente. Tomando-os, Zíbia teria começado a escrever rapidamente. Ao longo de alguns anos, uma vez por semana, foi psicografando desse modo o seu primeiro romance, "O Amor Venceu", assinado pela entidade denominada Lucius.


Quando datilografado e pronto, a médium encaminhou o trabalho a um professor de História da Universidade de São Paulo (USP), que à época, dirigia um grupo de estudos na Federação Espírita. Mas só quinze dias mais tarde veio a resposta, na forma de aviso sobre a escolha da obra para ser publicada pela Editora Lake.

O romance "O Amor Venceu" foi publicado em 1958. A obra conta uma história que se passa em Tebas, cidade do Egito antigo, e narra a dor do amor impossível entre dois casais que buscam resgatar a sua verdadeira existência. Baseado nas leis da reencarnação, procura explicar os mistérios em que a humanidade parece se debater, buscando elucidar os fatos da época, com base no estudo de diferentes povos e civilizações.

Zíbia Gasparetto então não parou mais de escrever. Era uma das poucas escritoras espíritas com vários livros no ranking de vendas. Entre suas obras destacam-se: "Laços Eternos" (1976), "Quando Chega a Hora" (1999), "Ninguém é de Ninguém" (2000), "A Verdade de Cada Um" (2002), "Tudo Vale a Pena" (2003), "O Amanhã a Deus Pertence" (2003), "Nada é Por Acaso" (2006), "Vencendo o Passado" (2008), "Laços Eternos" (2009), "Pensamentos" (2010), "A Vida Sabe o Que Faz" (2011) e "Só o Amor Consegue" (2013).

Atualmente, a médium dizia escrever pelo computador, quatro vezes por semana, em cada dia uma obra diferente. Consciente, declara ouvir uma voz ditando-lhe as palavras do texto.

Zíbia Gasparetto publicou 58 obras e vendeu mais de 18 milhões de exemplares de títulos como "O Matuto" e "Laços Eternos". Além de best-seller, acumulava fãs também nas redes sociais. Sua página no Facebook tem mais de 1 milhão de seguidores.

Morte

Zíbia Gasparetto faleceu na quarta-feira, 10/10/2018, aos 92 anos, em São Paulo, SP, após uma longa batalha contra o câncer de pâncreas. A informação foi compartilhada pela Editora Vida & Consciência em seu site e página no Facebook. A editora foi fundada por Zíbia em 1989 com seus filhos Luiz Antônio Gasparetto e Silvana Gasparetto.

"Hoje, o astral recebe com amor uma de suas representantes na Terra. Zibia Gasparetto, 92 anos, completou hoje sua missão entre nós e parte para uma nova etapa ao lado de seus guias espirituais, deixando uma legião de fãs, amigos e familiares, que foram tocadas por sua graça, delicadeza e por suas palavras sábias"
(Mensagem publicada no site da Editora Vida & Consciência)

A editora informou que o velório da escritora acontecerá na quinta-feira, 11/10/2018, no Cemitério de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 10h00. O sepultamento acontecerá no mesmo local, às 15h00.

No dia 03/05/2018, Zíbia perdeu o filho, Luiz Antonio Gasparetto, de 68 anos, que estava com câncer de pulmão. Luiz Antonio Gasparetto era médium e escritor como a mãe, além de apresentador de televisão. Comandou o programa "Encontro Marcado", na RedeTV!, entre 2005 e 2008.

Obras
  • 1958 - O Amor Venceu
  • 1969 - O Morro das Ilusões
  • 1975 - Entre o Amor e a Guerra
  • 1976 - Laços Eternos
  • 1982 - Bate-Papo Com o Além
  • 1984 - O Matuto
  • 1985 - Esmeralda
  • 1986 - O Mundo Em Que Eu Vivo
  • 1986 - Pedaços do Cotidiano
  • 1988 - O Fio do Destino
  • 1988 - Voltas Que a Vida Dá
  • 1989 - Espinhos do Tempo
  • 1992 - Quando a Vida Escolhe
  • 1993 - Somos Todos Inocentes
  • 1995 - Pelas Portas do Coração
  • 1996 - Sem Medo de Viver
  • 1997 - O Amor Venceu - Ilustrado
  • 1997 - A Verdade de Cada Um
  • 1997 - Pare de Sofrer
  • 1998 - Conversando Contigo!
  • 1998 - O Advogado de Deus
  • 1999 - Quando Chega a Hora
  • 2000 - Ninguém é de Ninguém
  • 2001 - Quando é Preciso Voltar
  • 2002 - Tudo Tem Seu Preço
  • 2003 - Tudo Valeu a Pena
  • 2004 - Um Amor de Verdade
  • 2005 - Nada é Por Acaso
  • 2006 - O Amanhã a Deus Pertence
  • 2007 - O Repórter do Outro Mundo
  • 2007 - Onde Esta Teresa?
  • 2008 - Eles Continuam Entre Nós
  • 2008 - Vencendo o Passado
  • 2009 - Reflexões 2010
  • 2009 - Se Abrindo Pra Vida
  • 2010 - Pensamentos 20 Anos
  • 2010 - Pensamentos
  • 2010 - Eles Continuam Entre Nós Vol. 2
  • 2011 - A Vida Sabe o Que Faz
  • 2011 - Pensamentos 2
  • 2012 - Reflexões 2012/13
  • 2012 - Pelas Portas do Coração
  • 2013 - Só o Amor Consegue
  • 2013 - O Encontro Inesperado
  • 2014 - O Poder da Escolha
  • 2015 - A Verdade de Cada Um - Nova Edição
  • 2015 - A Hora é Agora
  • 2015 - Ela Confiou na Vida
  • 2016 - Você Sempre Ganha

Fonte: Wikipédia e e-biografia
#FamososQuePartiram #ZibiaGasparetto

J.T. Meirelles

JOÃO THEODORO MEIRELLES
(67 anos)
Saxofonista, Arranjador e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (10/10/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/06/2008)

Foi um dos principais nomes do estilo samba-jazz - fusão dos gêneros musicais samba e jazz, que surgiu no Brasil na década de 1960.

Meirelles iniciou sua carreira profissional aos 17 anos, tocando saxofone no conjunto de João Donato. Mudou-se para São Paulo, onde atuou com o pianista Luís Loy.

Aos 23 anos, Meirelles foi o arranjador de canções do disco "Samba Esquema Novo" (1963), do então estreante Jorge Ben, entre as quais "Mas que Nada", o primeiro sucesso de Ben e uma das músicas brasileiras mais gravadas no mundo.

Com a grande repercussão no trabalho com Jorge Ben, Meirelles recebeu convite, por parte do produtor musical Armando Pittigliani, da Companhia Brasileira de Discos (atualmente Universal Music), para integrar o cast de artistas da gravadora. Desta maneira, Meirelles pôde fazer seus próprios discos instrumentais, sem pressões comerciais ou artísticas por parte de gravadora. De volta ao Rio de Janeiro, Meirelles recrutou talentosos músicos ligados à bossa nova - Luiz Carlos Vinhas, Dom Um Romão, Manoel Gusmão e Pedro Paulo - e formou o conjunto instrumental "Os Copa 5", que lançou o álbum "O Som" (1964) e com o qual se apresentou no Bottle's Bar do Beco das Garrafas, executando suas próprias composições.

No ano seguinte, produziu "O Novo Som", com uma formação totalmente renovada, que teve Eumir Deodato, Edison Machado, Roberto Menescal e Waltel Branco.

Depois de 1965, Meirelles passaria um longo período sem compor. O músico voltou a cena somente em 2002, com o lançamento de "Samba-Jazz", com dez novas composições. Em 2005, veio "Esquema novo", com quatro faixas inéditas e regravações de sua carreira.

Em junho de 2008, aos 67 anos, João Theodoro faleceu em decorrência de problemas no estômago.

Fonte: Wikipédia

Anilza Leoni

ANILZA PINHO DE CARVALHO
(75 anos)
Atriz, Cantora, Bailarina, Vedete e Pintora

* Laguna, SC (10/10/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/08/2009)

Nascida em Santa Catarina, mudou-se com a mãe e os irmãos para o Rio de Janeiro, após a morte do pai, no fim dos anos 1940. Estudou no Colégio Ruy Barbosa, como aluna interna, até que a mãe adoece, e Anilza deixa os estudos para trabalhar, aos 15 anos, como datilógrafa e secretária. Aos 18 anos, é convidada para trabalhar num espetáculo de variedades, produzido por Renata Fronzi. Adota então o nome artístico de Anilza Leoni, em homenagem ao jogador de futebol Leônidas da Silva.

Nos anos 1950, será uma das maiores vedetes do teatro de revista - o chamado Teatro Rebolado -, participando de espetáculos produzidos por Carlos Machado e Walter Pinto.

Anilza figurou por três vezes na lista das Certinhas do Lalau - uma lista das mulheres mais bonitas do Brasil, elaborada anualmente pelo jornalista Sérgio Porto, nas décadas de 1950 e 1960.

Atuou também no cinema, participando de chanchadas produzidas por Herbert Richers, ao lado de Ankito, Grande Otelo e Wilson Grey.

Em 1961, estreou na extinta TV Tupi do Rio de Janeiro, participando da primeira adaptação televisiva do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. Também trabalhou em programas humorísticos e musicais - Noites Cariocas e Espetáculos Tonelux (1964). Na TV Globo, participou de várias novelas, com destaque para A Gata Comeu, na qual interpretou Ester, madrasta da personagem Jô (Christiane Torloni).

Nos últimos anos, Anilza Leoni morava sozinha, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro e continuava trabalhando na televisão e no teatro. Em 1990, recebeu o Prêmio Mambembe.

Nos seus últimos dias de vida, a atriz se preparava para estrear o espetáculo Mário Quintana - O Poeta das Coisas Simples, em São Paulo, ao lado de Tamara Taxman, Monique Lafond, Selma Lopes e Sérgio Miguel Braga.

Faleceu aos 75 anos, em razão de um Enfisema Pulmonar, depois de ficar hospitalizada durante uma semana. Deixou uma filha, Angélica Virgínia (seu outro filho, Claubel, faleceu nos anos 1990), e uma neta, que vivem nos Estados Unidos.

Fonte: Wikipédia

Nilda Spencer

NILDA OLIVA CÉSAR
(85 anos)
Atriz, Professora, Tradutora e Colunista

* Salvador, BA (18/06/1923)
+ Salvador, BA (10/10/2008)

Filha de filha de D. Zizi Oliva César e de Elizeu César.

"Nilda Spencer é uma das personalidades mais marcantes da vida artística da Bahia. Sua presença é criativa, apresenta de forma eficiente e profunda nossa trajetória cultural".

A opinião é do escritor Jorge Amado por ocasião do lançamento do CD "Boca do Inferno", na qual a atriz recitou alguns dos mais célebres poemas de Gregório de Mattos.

Nilda começou a se envolver com o teatro na década de 50, quando conheceu o dramaturgo Eros Martim Gonçalves, fundador da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Desde então, ligou para sempre sua vida ao teatro. Foram dezenas de peças e interpretações marcantes, que se estenderam também ao cinema - Nilda participou de oito longas-metragens, entre eles "Dona Flor e seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, maior sucesso de público do cinema brasileiro.

Atriz, professora, tradutora, colunista. Nilda César Spencer nasceu em Salvador, no bairro do Canela no dia 18/06/1923, em Salvador. Estudou na Escola Jesus Maria José, Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e Colégio da Soledade. Era uma aluna aplicada, gostava do ensino de Português, mas o que preferia fazer nos intervalos das aulas era imitar os artistas. Todos os colegas em volta admiravam suas performances.

Ela enfrentou a família, nos anos 50, e abandonou a promissora carreira de pianista - com concertos nos Estados Unidos e Venezuela - para virar atriz, uma profissão que, naquela época, não era vista com bons olhos. O conhecimento musical a ajudou no teatro, arte na qual se dedicou, principalmente, à área de dicção e expressão vocal, chegando a ser professora e diretora da Escola de Teatro. Foi a primeira mulher que assumiu a direção de uma Escola de Teatro na Universidade num tempo em que Salvador era uma província e o papel feminino estava reservado nos bastidores da lei, da família. Fazer teatro no Brasil ainda era considerado opção menor para rapazes e moças de boas famílias.

Diplomada na primeira turma da Escola de Teatro da Universidade da Bahia, em 1956, logo após, foi a substituta de Martim Gonçalves, por indicação deste, que só nela confiara o fundador da casa que modificou a cena baiana, com ecos por todo o Brasil. Ao assumir, Nilda quebrava a rotina dos homens em postos de comando e de destaque e impunha um desempenho de mulher – capaz, competente.

Determinada, fez pós-graduação em Londres, foi tradutora oficial da escola, ensinou durante 25 anos e nunca deixou os palcos e os sets de gravações e filmagens. Fez centenas de peças, filmes e minisséries para a tevê.

O primeiro trabalho foi em 1956 com a peça Auto da Cananéia, de Gil Vicente, com o grupo dramático da Escola de Teatro, A Barca na Igreja de Santa Teresa. Dois anos depois fez a comédia de Arthur Azevedo, Almanjarra. Em seguida o drama realista de August Strindberg, Senhorita Julia, peça da inauguração do Teatro Santo Antônio; As Três Irmãs, drama de Anton Tchecov; A Sapateira Prodigiosa, de Federico Garcia Lorca; Calígula, de Albert Camus, em que Nilda trabalhou ao lado de Sérgio Cardoso; Companhia das Índias, de Nelson de Araújo; Medo, de Robert Frost; A Falecida, de Nelson Rodrigues; Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, entre muitas outras.

Depois que pisou no palco ela não parou mais, viveu e deu vida a muitos personagens. Aprendeu e ensinou muito. No Festival de Poesia no Teatro Santo Antonio, Nilda fez parte daquele clube muito seleto dos atores realmente grandes.

No cinema atuou em Dona Flor e seus Dois Maridos; de Bruno Barreto, Tenda dos Milagres, de Nélson Pereira dos Santos; Meteorango Kid, de André Luís Oliveira; Caveira My Friend, de Álvaro Guimarães; O Super-Outro, de André Navarro, Eu Tu Eles, entre outros. Fez ainda as minisséries da Globo Tenda dos Milagres e O Pagador de Promessas, além da novela Rosa Baiana, da TV Bandeirantes.

Quem na Bahia não conhece Nilda? Ela inspirou vários personagens nos livros de Jorge Amado. Basta abrir o livro para conhecer esse personagem, essa figura alegre, solidária e com muita vontade de viver. E na vida, na noite baiana, num acontecimento cultural que movimenta a cidade, lá está Nilda com o bom humor de sempre.

Myriam Fraga, num artigo dedicada a grande dama (no sentido mais amplo) dos palcos baianos afirmou que ela "é um exemplo permanente de honestidade profissional e ilimitado amor à sua profissão". Ela "soube vencer tantas barreiras para construir seu ideal com talento e altivez".

O constante sucesso de Nilda Spencer nos palcos tem uma explicação: "Amo o teatro, nunca deixei de encenar. Mesmo quando não estou nos palcos, faço algo ligado ao teatro". Além de teatro, produziu show musical como Coração de Tambor, com Wilson Café, Quincas Berro D’Água, com Nilda e Mário Gadelha e, para marcar os 40 anos de carreira, lançou em 1996 o CD Boca do Inferno, homenagem explícita ao poeta baiano do século XVII Gregório de Mattos. O velho sonho de gravar CD interpretando os picantes versos de Gregório de Mattos foi realizado.

A versátil Nilda se preparou para mais uma etapa da vida, encenar a peça de Colin Higgins, Ensina-me a Viver, sob a direção de Fernando Guerreiro. A personagem principal procura ensinar as outras a descobrir a felicidade de viver. Uma personagem muita aplaudida foi Zulmira, a suburbana da peça A Falecida de Nélson Rodrigues. Nilda guardou momentos marcantes nesta peça e diz que o sucesso foi devido ao realismo que Nélson passava em seus trabalhos, além de ser muito bem escrita, dando margem a criação do ator. E criar é o que ela mais sabe fazer na vida. Criar momentos mágicos no trabalho que faz, criar felicidade em torno dos amigos.

Nilda ministrou aulas de dicção e expressão vocal para muitos artistas, políticos e empresários. Tudo o que ela aprendeu na vida ela repassa para seus alunos, mas o que ela jamais esquece é a força do bem querer que todos os amigos lhe devota.

"Poucas pessoas têm a felicidade de realizar um sonho como tive, de fazer o que mais gosto, teatro. Na época enfrentei muitos preconceitos, mas tive a coragem de seguir em frente e meus amigos torceram muito por mim. Só na estréia foi uma aceitação geral onde fui recebida com flores. Conseguir romper a barreira e o domínio total para dizer que teatro é uma coisa boa para toda a comunidade”.

Foi junto com os amigos Geová de Carvalho, Fred Souza Castro, Afonso Coentro e tantos outros intelectuais da vida baiana que descobriram muitos pontos culturais e roteiros curiosos e interessantes da misteriosa noite da Bahia. Os tempos passaram, alguns amigos se foram, outros estão na ativa e Nilda continua a mostrar felicidade para todos.

Nilda Spencer faleceu no início da madrugada do dia 10/10/2008 aos 85 anos. Nilda estava internada desde o dia 01/10 no Hospital Jorge Valente, em Salvador, para ser submetida a uma cirurgia no braço direito, fraturado em uma queda. Durante a internação, teve uma infecção pulmonar onde sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.

Fonte: Wikipédia

Jacaré

VANILTON ALVES PEREIRA
(47 anos)
Apresentador de TV

* Carapicuíba, SP (10/10/1963)
+ Osasco, SP (26/06/2010)

Caçula de 11 irmãos, Vanilton foi feirante e office-boy. Trabalhava como vendedor em uma loja de informática quando foi procurado por um canal de televendas, em São Paulo, para apresentar os produtos da empresa. O estilo atrapalhado de seu personagem e a semelhança com o apresentador Ratinho proporcionaram-lhe convites para apresentar um programa na televisão. Pouco depois, trabalhou como animador de um programa de circuito interno no terminal rodoviário de Carapicuíba. Foi quando ganhou o apelido de "Jacaré", pelo hábito de referir-se deste modo às outras pessoas.

Começou a carreira de apresentador de televisão trabalhando na extinta UniTV, canal 48 UHF de São Paulo, atual NGT. Em seguida, transferiu-se para o Canal 21, onde apresentava um programa musical com estilo brega. Sua atuação chamou a atenção da diretora artística Marlene Mattos, que, em 2004, tentou levá-lo para a TV Bandeirantes. Vanilton, porém, assinou contrato com a Rede TV!.

Na emissora, apresentou o programa policial Repórter Cidadão, após a saída de Gil Gomes. Logo passou a ter programa próprio: o Programa do Jacaré, exibido inicialmente às 6 horas da manhã. Após breve período fora do ar, o programa reestreou em 2006, sendo apresentado aos domingos.

Ao deixar a Rede TV!, seu programa foi transferido para a TV Diário de Fortaleza, onde estreou em 2007. Mais tarde, retornou à NGT, onde apresentava o Programa do Jacaré, exibido de segunda a sexta-feira, às 19h, para São Paulo e com exibição nacional nas tardes de segunda-feira.

Jacaré faleceu na madrugada de 26/06/2010, no Hospital Antônio Giglio, em Osasco, aos 47 anos, vítima de um Infarto Agudo do Miocárdio. Foi enterrado no cemitério municipal de Barueri.

Fonte: Wikipédia