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Tuka Rocha

CHRISTIANO CHIARADIA ALCOBA ROCHA
(36 anos)
Piloto Automobilístico

☼ São Paulo, SP (13/12/1982)
┼ Salvador, BA (17/11/2019)

Christiano Chiaradia Alcoba Rocha, mais conhecido como Tuka Rocha, foi um piloto automobilístico nascido em São Paulo, SP, no dia 13/12/1982.

Tuka Rocha venceu vários campeonatos de kart no Brasil entre 1996 e 2000, conquistando o tri-campeonato brasileiro de kart consecutivo e, em 2001. Mudou para a Fórmula 3 Sudam Lights.

Em 2004 foi à Europa para competir na World Séries by Nissan, onde era companheiro de equipe de Ricardo Zonta.

Em 2004 disputou a Fórmula 3000 Euroseries.

Em 2005 foi piloto de testes do A1 Team Brasil no campeonato de A1 GP, e foi um dos pilotos titulares durante a temporada 2005-2006.

Em 2008 foi escolhido como o piloto para guiar o carro do Flamengo na temporada de estréia da Fórmula Superliga.


Em 2011, Tuka Rocha estreou na Stock Car Brasil pela equipe BMC-Vogel. Ganhou o prêmio revelação da temporada da Stock Car, sendo homenageado na cerimônia de premiação da categoria.

Na etapa do Rio de Janeiro, Tuka Rocha passou por um susto: Parecia cena de filme. 03/07/2011, durante uma corrida da Stock Car, um carro começa a pegar fogo. Até que a porta abre e Tuka Rocha se joga para fora, com o veículo em alta velocidade. Imagens impressionantes, que passavam ao vivo na TV Globo. O piloto ainda levantou, ergueu os braços e, por fim, desmaiou. Como fez isso? Ao certo, nem ele sabe.
"Foi por instinto. Na hora, tinha certeza de que se não fizesse alguma coisa, eu ia morrer. A fumaça era tóxica. E, quando pulei, tive uma alegria muito grande. Porque tudo poderia dar errado: Tirar o volante, abrir a porta, pular sem ficar enganchado em nada, e ainda não ser atropelado por nenhum carro. Fora cair exatamente daquele jeito e levantar: Foi um milagre!
Eu me surpreendi quando vi as imagens na televisão do hospital. Foi num intervalo do jogo do Brasil. Na hora do acidente, também pensei na minha mãe, que estava lá!"
(Tuka Rocha)

Morte

Em 14/11/2019, Tuka Rocha sofreu um acidente de avião que estava com mais oito pessoas em Maraú, na Bahia. Tuka Rocha teve 80% de seu corpo queimado. Após 3 dias internado, Tuka Rocha faleceu às 06h20 de domingo, 17/11/2019, aos 36 anos, no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, BA. Ele estava na unidade desde sexta-feira, 15/11/2019, quando havia sido transferido do Hospital Municipal de Salvador.

Fonte: Wikipédia

Caroline Bittencourt

CAROLINE BITTENCOURT
(37 anos)
Modelo e Apresentadora

☼ São Paulo, SP (13/12/1981)
┼ Ilhabela, SP (28/04/2019)

Caroline Bittencourt foi uma modelo e apresentadora nascida em São Paulo, SP, no dia 13/12/1981.

Em 1997, aos 16 anos, Carolina Bittencourt foi descoberta fazendo compras, por Marcos Pantera, um dos donos da agência Mega. Começou então a carreira como modelo, tendo morado na Itália e desfilado para importantes marcas como como Valentino Garavani, Roberto Cavalli, Armani, Ralfh Lauren, Chanel, Dior, Zoomp, Alexandre Herchcovith.

Caroline Bittencourt desfilou para as grifes TNG e Miss Victtoria, fez as campanhas da Tic Tac, da Brasil Telecom e do Celebrity Juice Fast, e posou para as revistas Vogue, VIP, Mundo Mix, Capricho entre outras revistas. Estrelou campanhas publicitárias, foi repórter do programa "Top Report", na Rede TV, e na TV Record no quadro "Sete Segredos" do programa "Hoje Em Dia".


Conhecida na Itália, Caroline Bittencourt viu seu nome ganhar destaque nas colunas sociais brasileiras após a polêmica, quando sua carreira decolou. No casamento de Ronaldo Fenômeno e Daniela Cicarelli, ela, que na época namorava Alvaro Garnero, foi convidada pela noiva Daniella Cicarelli a se retirar do Castelo de Chantilly, no norte da França onde o casamento aconteceu, em 2005.

O casamento foi um dos mais badalados do mundo esportivo dos últimos tempos e contou com personalidades dentro e fora do esporte. O motivo da briga entre noiva e a convidada teria sido um relacionamento antigo de ambas, o ex em comum: João Paulo Diniz.

Na época, Alvaro Garnero saiu em defesa da mulher:
"A Daniella disse que eu poderia ficar, mas a Caroline não. Eu não iria deixar minha namorada ir embora sozinha da festa. Ela é uma mulher estonteante. Todo mundo virou a cabeça para vê-la passar. O Figo ficou louco. A outra (Daniella) não aguentou a concorrência!"
(Alvaro Garnero)

Caroline Bittencourt e Alvaro Garnero
A notoriedade instantânea fez com que os trabalhos como modelo decolassem. A agência de modelos Mega, que trabalhava com Caroline Bittencourt na época, admitiu que o cachê dela subiu 15 vezes depois da confusão no Castelo de Chantilly.

A história ainda rendeu muito depois do episódio. Caroline Bittencourt veio à público contar o que havia acontecido e disse que foi humilhada na época. Apesar da polêmica, Caroline Bittencourt continuou seguindo em sua carreira de modelo.

Alvaro Garnero e Caroline Bittencourt namoraram por cinco anos, até 2009. Chegaram a ficar noivos, mas o relacionamento terminou antes de subirem ao altar.

Caroline Bittencourt e Jorge Sestini
Mãe de Isabella Bittencourt, em janeiro de 2019, Caroline BittencourtJorge Sestini se casaram ao som de "Eu Sei Que Vou Te Amar", música de Tom Jobim, em São Miguel dos Milagres, AL, onde reuniram cerca de 120 convidados.

Para o grande dia, a noiva escolheu um vestido com leve transparência assinado por Yolan Cris. A filha de CarolineIsabella Bittencourt, fruto de uma relação anterior e com quem a semelhança impressiona, entrou carregando as alianças.

Caroline Bittencourt ficou noiva do empresário no fim de agosto de 2017, ano em que começou os preparativos. Ansiosa, visitou o local cinco vezes para avaliar o melhor horário da iluminação natural e as condições da maré. Os demais detalhes também foram acompanhados de perto por Caroline com a ajuda da cerimonialista Mamá Omena: a escolha dos móveis para decorar a capela e das flores.

Morte

Caroline Bittencourt faleceu na tarde de domingo, 28/04/2019, por volta de 16h30, vítima de afogamento, aos 37 anos, quando fazia um passeio de barco em Ilhabela, no litoral de São Paulo. Uma tempestade forte no local foi o motivo da tragédia.

O marido Jorge Sestini também estava no barco, mas conseguiu se salvar e auxiliou as autoridades nas buscas por Caroline.

O corpo de Caroline Bittencourt foi achado perto da Praia das Cigarras, em São Sebastião, próximo ao local onde a embarcação havia desaparecido.

Filmografia

Televisão
  • 2005-2007 Top Report ... Repórter
  • 2008 - Hoje Em Dia ... Repórter no quadro "Sete Segredos

Internet
  • 2011-2013 What We Wonder ... Apresentadora

Cinema
  • 2004 - Olga ... Secretária alemã

Tião Carreiro

JOSÉ DIAS NUNES
(58 anos)
Cantor

* Montes Claros, MG (13/12/1934)
+ São Paulo, SP (15/10/1993)

José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro, foi um cantor, compositor e instrumentista brasileiro de música sertaneja de raiz e muitas duplas foram e são influenciadas por sua música.

Nascido na vila de Monte Azul, perto de Montes Claros, MG, teve infância difícil e foi criado em uma fazenda em Araçatuba, SP. Aos oito anos já tirava os primeiros acordes da viola depois do trabalho na lavoura, onde ajudava o pai.

Filho dos lavradores, seu pai Orcissio Dias Nunes e sua mãe Júlia Alves da Neves, tiveram 7 filhos, quatro homens, Cumercindo, Guilhermino, Jóse Dias Nunes e Valdomiro, e três mulheres, Ilda, Maria e Santina. Neto de Ricardo e Maria por parte do pai e de José Alves e Porcidonia por parte da mãe.

Tião Carreiro não teve na infância os brinquedos industrializados e caros que eram vistos nas mãos dos filhos dos coronéis de Monte Azul, na região Norte de Minas Gerais, nos pés da Serra do Espinhaço a encerrar o Vale do São Francisco, onde nasceu e passou os primeiros anos de vida. Mas desde cedo chamava a atenção nele a aptidão para inventar seus próprios brinquedos. Notadamente alguns que já permitiam vislumbrar toda a musicalidade adormecida em seu íntimo. Esticar o elástico reciclado do cano de botinas velhas ao longo de pedaços de madeira, e passar horas a fio tentando decifrar o som que produziam sob seus dedos, era um dos passatempos do mais célebre filho do casal de lavradores Orcissio Dias Nunes e Júlia Alves das Neves.

Seu irmão, Guilhermino, morreu ainda menino vítima de um sarampo recolhido.

A seca e a falta de perspectivas no Vale do São Francisco, próximo aos rios Pardo e Jequitinhonha, fizeram, porém, com que a família deixasse a região, a bordo de um caminhão pau-de-arara, quando Tião tinha apenas 10 anos, rumo a São Paulo. Tiveram de fazer antes uma parada forçada de três dias em Montes Claros, até que um juiz de menores autorizasse a viagem das crianças, que não tinham sequer certidões de nascimento.

Em Paulópolis e Oriente, as primeiras escalas em São Paulo, ficaram pouco: devido à morte de seu Orcissio. A avó materna de Tião, Dona Porcidonia, morava em Flórida Paulista e foi para lá que se mudaram nesta época. Algum tempo depois foram tocar roça em Valparaíso, SP.

O pai, quando morreu, deixou-lhe a primeira viola. Uma herança que o garoto saberia como ninguém valorizar. Seus dotes de músico já eram notados, aos oito anos de idade dedilhava no braço da enxada e com elástico nos dedos tentava tirar sons musicais.


O menino da viola nunca foi à escola, mas tinha sonho de ler e escrever. Começou então folheando jornais velhos. E foi dessa forma que Tião, juntando as letras, se alfabetizou. Da mesma maneira aprendeu a tocar, ou seja, sozinho, observando e juntando acordes e notas.

E foi lá em Valparaíso, SP, que Tião, aos 16 anos, decidiu trocar o cabo da enxada pelo braço da viola, e tomou a decisão que marcaria sua vida. Já apaixonado pela música decidiu deixar o trabalho no campo e se arriscar em outro mundo, em nova profissão.

Adotou o nome artístico de Palmeirinha e formou dupla com Coqueirinho, com quem se apresentou no Circo Giglio em 1951. Aperfeiçoou-se na viola e mudou-se para Valparaíso, onde trabalhou como garçom no restaurante de um hotel da cidade, onde ele costumava encantar a clientela dedilhando ao violão sambas e músicas populares da época.

Trocou o nome artístico para Zezinho, posteriormente para Zé Mineiro, e passou a se apresentar com Lenço Verde, com quem tocou no programa "Assim Canta o Sertão" e em diversos circos do interior de São Paulo e Mato Grosso.

O proprietário do circo onde ele tocava naquela época comentou que dupla de violeiros tinha que tocar viola, e ele tocava violão. No mesmo ano, na cidade de Araçatuba, SP, apresentaram-se Tonico & Tinoco, a dupla Coração do Brasil. Tonico deixou a viola no circo e foi para o hotel descansar, Tião pegou a viola e decorou a afinação.

Logo em seguida ganhou uma violinha de presente, pintada à mão pelo pintor Romeu de Araçatuba. E a partir daí, inspirando-se num dos melhores violeiros da época: Florêncio, da dupla Torres & Florêncio foi seguindo em frente, trilhando seu caminho.

O sucesso como artista, porém, só viria com força anos mais tarde ao lado de Pardinho, com quem formou a dupla que ficaria perpetuada como "Os Reis do Pagode".

Outra cidade fundamental para a formação musical e a vida de Tião foi Araçatuba. Foi lá que ele passou parte da juventude e conheceu Nair Avanço, durante as festas juninas de 1953, casando-se com ela 14 meses depois. Tiveram uma única filha, Alex Marli Dias, hoje casada com Gilberto Rodrigues da Silva e mãe de Renan Rodrigues da Silva, neto de Tião Carreiro.

Em 1955, separou-se de Lenço Verde, e nesse mesmo ano já se apresentando com o nome de Zé Mineiro, conheceu Pardinho, seu principal companheiro, no circo Rapa Rapa na cidade de Pirajuí, SP. Pardinho era ajudante braçal e cantava nas horas de folga. Passaram a cantar juntos com os nomes de Zé Mineiro & Pardinho, depois de dois anos a convite de Carreirinho mudam-se para São Paulo. Era Maio de 1956 e sua única filha Alex Marli Dias acabara de nascer.


Já em São Paulo conheceram Palmeira que os apresentou a Teddy Vieira, diretor sertanejo da RCA Victor, gravadora de grande projeção na época. No início, adotava ainda o nome de Zé Mineiro, passando a seguir para João Carreiro. O batismo definitivo veio por sugestão de Teddy Vieira que batizou José Dias de Tião Carreiro. Ele não simpatizou com o nome de imediato, mas acabou concordando. Começa então a história de Tião Carreiro.


Gravaram o primeiro disco, um 78 RPM, lançado em novembro de 1956. As músicas eram "Boiadeiro Punho de Aço", moda de viola e "Cavaleiros de Bom Jesus", um cururu, ambas composições de Teddy Vieira.

Após o primeiro registro, Tião Carreiro deu um tempo na parceria com Pardinho e formou dupla com Carreirinho. Foi uma época de grande produção. Antes de conhecer Antônio Henrique de Lima, o PardinhoTião já havia cantado usando os nomes de Zezinho, junto a Lenço Verde, e de Palmeirinha, primeiro com Coqueirinho e depois com Tietezinho. O novo nome caiu como luva também para a breve dobradinha formada entre Tião & Carreirinho, que registrou nove 78 RPM e um LP.

Em março de 1959 nasceu um novo ritmo, o pagode-de-viola. Tião Carreiro percebeu que naquele recortado mineiro que havia gravado misturado a outras batidas, a viola assumia um papel importante, e que havia encontrado algo realmente novo.

Tião Carreiro & Pardinho, novamente juntos, gravaram pela primeira vez "Pagode em Brasília" (Teddy Vieira e Lourival do Santos). Uma homenagem à nova capital do país. A composição fazia parte de um disco 78 RPM, do selo Sertanejo, lançado com grande sucesso em agosto de 1960.

Violeiro intuitivo, Tião Carreiro jamais frequentou escola de música. Foi autodidata também na escrita, ao ponto de criar letras com cheiro de terra e mato para várias músicas de seu vasto repertório. Não bastasse isso, também soube se cercar de poetas com "P" maiúsculo, do porte de Lourival dos Santos, Moacir dos Santos - que, apesar do sobrenome comum, não tinham nenhum parentesco -, Dino Franco e do próprio Teddy Vieira.

Mas fosse qual fosse o nome que adotasse, o destino de Tião parecia mesmo estar traçado nos braços da viola. Sobretudo depois que ele criou o pagode caipira, definido pelo cantador e produtor mineiro Teo Azevedo como uma feliz junção do coco nordestino com o calango de roda. Ambas as levadas, vale lembrar, eram e ainda são bastante praticadas na região em que Tião e o próprio Teo Azevedo nasceram, quase na divisa com a Bahia.


Há ainda quem perceba no pagode certo parentesco com a catira, só quem sem o pandeiro, o reco-reco e os temperos percussivos típicos desta outra levada violeira. O novo ritmo surgiu em março de 1959, embora seu primeiro registro em disco tenha se dado no ano seguinte, com "Pagode em Brasília" (Teddy Vieira e Lourival dos Santos). Para termos de comparação, o sucesso gravado por Tião Carreiro & Pardinho, em homenagem à recém-inaugurada Capital Federal, está para o pagode-de-viola assim como "Chega de Saudade" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), lançado dois anos antes por João Gilberto, está para a bossa nova. Em ambos o diferencial era dado pelas batidas inventadas por músicos virtuosos. No caso de Tião, também acabou pesando a favor o fato de ele compor e cantar magistralmente, como deixam ver (e ouvir) clássicos como "Amargurado" (Tião CarreiroDino Franco), "Rio de Lágrimas" (Tião CarreiroPiraci e Lourival dos Santos), "Cabelo Loiro" (Tião Carreiro e Zé Bonito) e tantos outros. Não desmerecendo os demais parceiros de Tião, sua segundona grave soava sob medida para a primeira voz refinada de Pardinho.

Tião Carreiro com sua habilidade e destreza criou inúmeras introduções e arranjos ao pagode-de-viola, verdadeiras preciosidades. Mas ele não parou por aí, desenvolvendo uma inconfundível batida, inovando com um estilo próprio. Na verdade Tião Carreiro inventou uma forma original para os violeiros que cantam em dupla e usam como acompanhamento a viola e o violão. Na riqueza de ritmos e estilos Tião Carreiro gravou moda de viola, cururu, cateretê, valseado, querumana e até tango.

E quando a música sertaneja se tornou mais urbana, ganhando outras influências, o violeiro se mostrou aberto a novas experiências e gravou guarânias, rasqueados e balanços. Ele nunca se preocupou com o gênero musical e sim com o que as pessoas queriam ouvir.

Tião Carreiro também aprimorou o estilo de cantar em dupla. A segunda voz que é a mais grave era colocada com mais destaque do que a primeira. Estilo que depois foi seguido por várias duplas.

O saldo desta carreira de sucesso são 25 discos 78 rpm com Pardinho e Carreirinho, mais de 50 LPs com variados parceiros, dois LPs em solos de viola caipira e mais de 300 composições com os mais importantes nomes como Teddy Vieira, Dino Franco, Moacyr dos Santos, Zé Carreiro, Zé Fortuna, Carreirinho e Lourival dos Santos, amigo, conselheiro e companheiro mais constante.

Tião Carreiro foi também um dos grandes responsáveis pela popularização da música sertaneja, tirando-a dos programas sertanejos das rádios nas madrugadas e colocando-a nos teatros, rodeios, exposições e no horário nobre da televisão.

Ainda em vida teve o prazer de possuir a viola vermelha de Florêncio e o violão de Torres. A viola foi cedida por Moreninho da dupla Moreno & Moreninho, e o violão ganhou de um amigo da cidade de São José do Rio Preto, Marco Aurélio Garcia, o Lelo, no dia 11/04/1992.

Morte

Tião Carreiro se foi como os grandes mestres, antes da hora, vítima de complicações advindas da diabetes que lhe consumiu lentamente, sem compreender a dimensão e o alcance de seu trabalho. Porém conseguiu o que todo artista sonha: Compôs com os melhores letristas, tocou seu instrumento como poucos e cantou como ninguém, era um músico completo. Honrou, sem dúvida a herança recebida de seu pai.
José Dias Nunes, Tião Carreiro, faleceu dia 15/10/1993, e foi sepultado no Cemitério da Lapa, onde foi construído um memorial em sua homenagem e onde todos os dias de finados, inúmeros fãs se reúnem em volta do túmulo do artista e passam horas e horas cantando seu repertório e relembrando alguma passagem de sua carreira.

Discografia


  • 1952 - Independente (78 RPM - Palmeirinha & Coqueirinho)
  • 1955 - Gravação Especial Casa Flávio Campana (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1956 - Columbia - CB-10.302 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1957 - Columbia - CB-10.356 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1958 - Continental - Nº 17.544 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1958 - RCA Victor - Nº 802.016 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1959 - RCA Victor - Nº 802.072 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1959 - RCA Victor - Nº 802.108 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1959 - RCA Victor - Nº 802.132 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1960 - Chantecler - PTJ-10.066 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1960 - Chantecler - PTJ-10.113 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1960 - Chantecler - PTJ-10.134 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1960 - Chantecler - PTJ-10.149 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1960 - Chantecler - PTJ-10.066 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1961 - Chantecler - Nº 76.0530 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1961 - Chantecler - Nº 76.0630 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1961 - Rei do Gado (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1961 - RCA Camdem - Nº CAM-1089 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1962 - Chantecler - CH-10.310 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1962 - Chantecler - CH-10.265 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1962 - Chantecler - CH-10.282 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1962 - Continental - CS-266 (78 RPM - Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1962 - Meu Carro é Minha Viola (Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1963 - Casinha da Serra (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1963 - Chantecler - CH-10.333 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Linha de Frente (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1963 - Chantecler - CH-10.364 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1963 - Chantecler - CH-10.382 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1963 - Casinha da Serra (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Chantecler - CH-10.405 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Chantecler - CH-10.426 (78 RPM - Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Linha de Frente (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Repertório de Ouro (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1965 - Os Reis do Pagode (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1961 - Rei do Gado (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1962 - Meu Carro é Minha Viola (Tião Carreiro & Carreirinho)
  • 1963 - Casinha da Serra (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Linha de Frente (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1964 - Repertório de Ouro (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1965 - Os Reis do Pagode (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1966 - Boi Soberano (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1967 - Pagode na Praça (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1967 - Os Grandes Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho
  • 1967 - Rancho dos Ipês (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1968 - Encantos da Natureza (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1968 - Tião Carreiro & Pardinho e Seus Grandes Sucessos
  • 1969 - Em Tempo de Avanço (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1970 - Sertão em Festa (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1970 - Show (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1970 - A Força do Perdão (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1971 - Abrindo Caminho (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1972 - Hoje Eu Não Posso Ir (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1973 - Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho
  • 1973 - Viola Cabocla (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1973 - A Caminho do Sol (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1974 - Modas de Viola Classe "A" (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1974 - Esquina da Saudade (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1974 - Tangos em Dueto (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1975 - Modas de Viola Classe "A" - Volume 2 (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1975 - Duelo de Amor (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1976 - Rio de Pranto (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1976 - Os Grandes Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho - Volume 2
  • 1976 - É Isto Que o Povo Quer (Tião Carreiro em Solos de Viola Caipira)
  • 1977 - Pagodes (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1977 - Rancho do Vale (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1978 - Terra Roxa (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1978 - Viola Divina (Tião Carreiro & Paraíso)
  • 1979 - Disco de Ouro (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1979 - Golpe de Mestre (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1979 - Pagodes - Volume 2 (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1979 - Tião Carreiro em Solo de Viola Caipira
  • 1979 - Seleção de Ouro (Tião Carreiro & Paraíso)
  • 1980 - Homem Até Debaixo D'água (Tião Carreiro & Paraíso)
  • 1981 - Prato do Dia (Tião Carreiro & Paraíso)
  • 1981 - 4 Azes (Tião Carreiro & Paraíso e Pardinho & Pardal)
  • 1981 - Modas de Viola Classe "A" - Volume 3 (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1982 - Navalha na Carne (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1983 - No Som da Viola (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1984 - Modas de Viola Classe "A" - Volume 4 (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1985 - Felicidade (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1986 - Estrela de Ouro (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1988 - A Majestade "O Pagode" (Tião Carreiro & Pardinho)
  • 1992 - O Fogo e a Brasa (Tião Carreiro & Praiano)
  • 1994 - Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho
  • 1994 - Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho - Volume 2 - Pagodes
  • 1994 - Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho - Volume 3 - Modas de Viola
  • 1996 - Saudades de Tião Carreiro (Diversas Duplas)
  • 1998 - Sucessos de Ouro de Tião Carreiro & Pardinho (As Românticas)
  • 1999 - Popularidade - Tião Carreiro & Pardinho
  • 2001 - Warner 25 Anos - Tião Carreiro & Pardinho
  • 2003 - Os Gigantes - Tião Carreiro & Pardinho
  • 2006 - Warner 30 anos - Tião Carreiro & Pardinho

Fonte: Wikipédia e Biografia produzida por Hedinan Victor de Oliveira e Alex Marli Dias (Filha de Tião Carreiro), com a colaboração de Cléber Toffoli e Eliana Arens

Luiz Gonzaga

LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO
(76 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

* Exu, PE (13/12/1912)
+ Recife, PE (02/08/1989)

Foi uma das mais completas e inventivas figuras da Música Popular Brasileira. Cantando acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Giló" (1949) e "Baião de Dois" (1950)

Nasceu na Fazenda Caiçara, no sopé da Serra do Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão e também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar.


Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi "Asa Branca", que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora, MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições de música.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros.


Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando "Vira e Mexe", um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora RCA Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. "Vira e Mexe" foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor, a mazurca "Dança Mariquinha" em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Gonzaguinha e Gonzagão
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odalisca Guedes deu à luz um menino, no Rio de Janeiro. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.

Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu, em Pernambuco, e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição "Respeita Januário", parceria com Humberto Teixeira.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de Lua. E com ela teve outro filho que Lua a chamava de Rosinha.


Luiz Gonzaga sofria de Osteoporose. Morreu vítima de Parada Cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.

Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Fonte: Wikipédia
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