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Lauro Borges

LAURENTINO BORGES SAES
(66 anos)
Ator, Radioator, Radialista, Apresentador e Jogador de Futebol

* São Paulo, SP (14/01/1901)
+ São Paulo, SP (11/06/1967)

Lauro Borges nasceu no bairro Santa Efigênia, na capital paulista, e seu nome verdadeiro era Laurentino Borges Saes.

Criado por uma tia, pois seus pais morreram cedo, Lauro desde criança percebeu que sua vocação era a imitação. Junto com outro grande humorista e cantor que foi Castro Barbosa, Lauro criou um dos programas mais marcantes do humorismo radiofônico nacional. o "PRK-30", que fez a alegria do povo brasileiro por vinte anos, de 1944 a 1964.

O que pouca gente sabe é que a primeira profissão de Borges foi ser jogador de futebol, Em 1917, ele ingressa em alguns times juvenis de São Paulo. Em 1919 vai jogar no Palestra Itália, hoje o Palmeiras. No período de 1927 a 1931 vem para o Rio e joga no Botafogo e no Flamengo, com o apelido de Saes Meia Dúzia. Lauro deixou o futebol em 1931.

Sua amizade com o locutor esportivo Amador Santos lhe dá uma guinada na carreira. Amador percebe que Lauro era um grande improvisador e imitador e o leva para trabalhar na "Hora Rubro Negra".

Posteriormente, o "Programa Casé" lhe abre as portas para o humorismo. Ele conhece seu parceiro, Castro Barbosa, no humorístico "Só Rindo" em 1937, O programa era produzido por um grande fã e incentivador da dupla, Renato Murce, futuro marido de Eliana Macedo, musa das chanchadas da Atlântida.

Lauro e Castro trabalharam ainda no humorístico "PRK-20", embrião da "PRK-30".

A PRK "-30" estreiou na Rádio Mayrink Veiga em 1944, mas Castro só se junta a Lauro em 1945, substituindo o humorista Pinto Filho. Estava formada a maior dupla cômica do rádio brasileiro. Otelo Trigueiro (Borges) e Megaterio Nababo de Alicerce (Barbosa). Eles se transformam em um grande sucesso do rádio até 1959 passando pelas estações Mayrink Veiga e Nacional. Em 1961, Castro Barbosa deixa a parceria com Lauro Borges sendo substituído por Daniel Guimarães. Dessa data até 1964, Lauro e Daniel apresentaram a "PRK -30" pela TV Paulista em São Paulo e TV Rio, no Rio de Janeiro.

Filmografia

1949 - Pra Lá de Boa
1948 - Folias Cariocas
1940 - Laranja-da-China
1939 - Banana-da-Terra

Morte

Em 11 de junho de 1967, uma manhã de domingo, o corpo de Lauro Borges é achado com um tiro na cabeça na garagem do prédio onde morava na Rua Ministro Godói, no bairro de Vila Mariana, em São Paulo. A versão oficial de sua morte foi de que houve um suicídio, mas todas as evidencias apontavam para um assassinato.

Armando Nogueira

ARMANDO NOGUEIRA
(83 anos)
Jornalista e Cronista Esportivo

* Xapuri, AC (14/01/1927)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/03/2010)

Foi um jornalista e cronista esportivo do Brasil. Pioneiro do telejornalismo e responsável pela implantação do jornalismo na Rede Globo, com destaque para a criação do Jornal Nacional, primeiro jornal com transmissão em rede e ao vivo da história da televisão brasileira.

Filho de cearenses que emigraram para o Acre, nascido na mesma localidade onde também nasceu o seringueiro e líder sindical Chico Mendes, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas dezessete anos de idade. Formou-se na Faculdade de Direito e conseguiu um emprego de ensacador, mas desde então pensava em ser jornalista.

Em 1950, foi trabalhar na seção de esportes no Diário Carioca. Esse jornal reunia, na época, os mais expressivos jornalistas do Rio de Janeiro como Prudente de Moraes Neto, Carlos Castello Branco, Otto Lara Resende, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Pompeu de Souza, e foi uma verdadeira escola de jornalismo para Armando, que lá permaneceu por treze anos.

Foi testemunha ocular do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, na Rua Toneleros, em Copacabana. Ao escrever sobre o episódio, fez história no jornalismo brasileiro: pela primeira vez numa reportagem um fato era narrado em primeira pessoa.

Além do Diário Carioca, passou a colaborar também com o Diário da Noite. Depois de uma passagem pela revista Manchete, em 1957, foi para a revista O Cruzeiro, dos Diários Associados, de propriedade de Assis Chateaubriand e, em 1959, para o Jornal do Brasil, no qual foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área".

Armando foi pioneiro na televisão brasileira, ao trabalhar, a partir de 1959, na primeira produtora independente do país, dirigida por Fernando Barbosa Lima, onde escrevia textos para os locutores Cid Moreira e Heron Domingues lerem na antiga TV Rio. Convidado por Walter Clark, foi para a Rede Globo em 1966 onde implantou, com Alice Maria, o telejornalismo da emissora. Graças ao trabalho de Armando e Alice Maria, o telejornalismo, que antes era visto como uma coisa menor, passou a atrair o interesse dos profissionais e do grande público.

Nos 25 anos que passou na Globo foi responsável ainda pela implantação do jornalismo em rede nacional e pela criação dos noticiosos Jornal Nacional e Globo Repórter. Mas sua paixão sempre foi o esporte, em especial o futebol. A partir de 1954, esteve presente na cobertura todas as Copas do Mundo e, desde 1980, de todos os Jogos Olímpicos.

Mesmo com todos esses serviços prestados, envolveu-se numa polêmica em 1989, dentro da própria Globo. No segundo turno das eleições presidenciais daquele ano, a emissora promoveu um debate entre os candidatos Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva. No compacto do evento, exibido no dia seguinte de sua transmissão no Jornal Nacional, houve uma edição tendenciosa a favor do candidato Collor, que desde o início foi apoiado - direta ou indiretamente - pelas empresas de Roberto Marinho. Na qualidade de diretor de jornalismo, Armando foi pessoalmente a Roberto Marinho e fez duras críticas à sua postura e a dos funcionários que realizaram aquela edição, dizendo que não compactuava com aquilo. Por causa disso, acabou aposentado pela alta cúpula e desligou-se da emissora definitivamente no ano seguinte. Passou, então, a se dedicar integralmente ao jornalismo esportivo. De acordo com Paulo Henrique Amorim, então editor de economia da emissora, a "Globo demitiu Armando Nogueira para agradar Collor". Por este motivo, foi entrevistado pela equipe do documentário britânico Beyond Citizen Kane.

No início de 1990, Nogueira deixou a Rede Globo para se dedicar ao jornalismo esportivo. Foi comentarista do programa Cartão Verde, da TV Cultura, entre 1992 e 1993; e da TV Bandeirantes, de 1994 a 1999. No SporTV, canal da Globosat, participou em programas de 1995 a 2007. Mantinha uma coluna reproduzida em 62 jornais brasileiros, um programa no canal por assinatura SporTV, um programa de rádio e um sítio na Internet. Era também proprietário da Xapuri Produções, que faz vídeos institucionais para empresas, para as quais também profere palestras motivacionais. Escreveu dez livros, todos sobre esportes. Teve também passagens pelo rádio, fazendo comentários diários na Rádio Bandeirantes (durante o Primeira Hora e o Jornal em Três Tempos) e na Rádio CBN (durante o CBN Brasil).

Foi praticante de voos em ultraleves, tendo sido fundador do clube carioca da modalidade. No futebol, foi torcedor apaixonado do Botafogo.

Armando Nogueira era dono de um estilo original e elegante, que fugia dos lugares comuns que proliferam na crônica esportiva. Pode-se dizer que fez escola, pois vários repórteres esportivos tentam imitá-lo.

Não raro, Armando extravasava sua veia poética para demonstrar sua admiração pelo esporte e por seus ídolos. Algumas de suas frases inspiradas se tornaram antológicas. A seguir, alguns exemplos.

- Sobre futebol e caráter: O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela.

- Sobre a vitória na Copa de 1970: Choremos a alegria de uma campanha admirável em que o Brasil fez futebol de fantasia, fazendo amigos. Fazendo irmãos em todos os continentes.

- Sobre Garrincha e sua habilidade para driblar: Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifundio.

Em consequência de um Câncer no Cérebro diagnosticado em 2007, Armando Nogueira, então com 83 anos, faleceu no dia 29 de março de 2010 às 7 horas em sua casa no Rio de Janeiro. Em virtude de sua morte, a CBF, entidade máxima do futebol brasileiro, decretou luto de três dias, a partir do dia 29 de março de 2010. Todos os jogos do futebol brasileiro ocorridos nesses dias, respeitaram um minuto de silêncio antes de seu início, em homenagem a Armando Nogueira.

Fonte: Wikipédia



Gilberto Martinho

GILBERTO MARTINHO
(74 anos)
Ator


* Araranguá, SC (14/01/1927)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/08/2001)

Jovem ainda mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou os estudos de arte dramática, no Teatro do Estudante.

Em 1950, estreou na TV Tupi paulista, fazendo pequenas novelas e participando da inauguração da televisão no Brasil.

A convite de Henriette Morineau, integrou o grupo Os Artistas Unidos.

Em 1951 teve sua primeira oportunidade no cinema no filme "Maria da Praia", sendo apontado como a revelação do ano, ganhando o prêmio da ABCC. Também ganhou os prêmios Saci e o Índio, criados em 1952.

Passou a ser bastante requisitado para outros trabalhos no cinema, chegando a fazer muitos outros filmes como "Rua Sem Sol" (1954), "O Diamante" (1955), "O Rei do Movimento" (1954), "Mãos Sangrentas" (1955), "O Feijão é Nosso" (1956), "Fuzileiro do Amor" (1956), "O Adorável Trapalhão" (1967) e "O Pistoleiro" (1976).



Paralelamente atuou também com destaque na televisão, principalmente no papel de Falcão Negro, super-herói brasileiro de muito sucesso na década de 50, ao lado de Haydeé Miranda, que ficou sete anos no ar.

Sua estréia na TV Globo foi em 1967 na novela "Sangue e Areia". Durante quase dez anos, fez quase todas as novelas da emissora, interpretando principalmente vilões e coronéis.

Em 1970 ganhou notoriedade nacional ao interpretar o Coronel Pedro Barros na novela "Irmãos Coragem" de Janete Clair.

Além de novelas, fez várias peças teatrais, inclusive nas companhias de Bibi Ferreira, Marlene/Luiz Delfino e de Graça Mello.

Participou, também com destaque das novelas "Selva de Pedra" (1972), "Uma Rosa com Amor" (1972), "Carinhoso" (1973), "Fogo Sobre Terra" (1974), "Gabriela" (1975), "Pecado Capital" (1975), "Escrava Isaura" (1977), "Maria, Maria" (1978), "Cabocla" (1979), "Memórias de Amor" (1979), "Chega Mais" (1980), "Baila Comigo" (1981) e da minissérie "O Tempo e o Vento" (1985). Sua última novela foi "Roda de Fogo", em 1986, na TV Globo.

Gilberto Martinho era casado e tinha três filhos. Morreu vítima de um câncer pulmonar. Foi sepultado na Região dos Lagos no Estado do Rio de Janeiro.


Cinema

  • 1951 - Maria da Praia
  • 1954 - Rua Sem Sol
  • 1954 - Alvorada de Glória (Inacabado)
  • 1954 - O Rei do Movimento
  • 1954 - Conchita Und Der Ingenieur
  • 1955 - Paixão Nas Selvas
  • 1955 - Mãos Sangrentas
  • 1955 - O Grande Pintor
  • 1955 - Colégio de Brotos
  • 1955 - O Diamante
  • 1956 - O Feijão é Nosso
  • 1956 - Fuzileiro do Amor
  • 1957 - O Negócio Foi Assim
  • 1957 - Tudo é Música
  • 1958 - Contrabando
  • 1967 - O Adorável Trapalhão
  • 1976 - O Pistoleiro



Televisão


  • 1957 - O Falcão Negro ... Falcão negro (Seriado - TV Tupi)
  • 1967 - Anastácia, A Mulher Sem Destino (Novela - TV Globo)
  • 1967 - Sangue e Areia (Novela - TV Globo)
  • 1969 - A Grande Mentira (Novela - TV Globo)
  • 1969 - Rosa Rebelde (Novela - TV Globo)
  • 1969 - Véu de Noiva ... Felício (Novela - TV Globo)
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Cel. Pedro Barros (Novela - TV Globo)
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Mestre Jonas (Novela - TV Globo)
  • 1972 - Selva de Pedra ... Aristides Vilhena (Novela - TV Globo)
  • 1972 - Somos Todos do Jardim de Infância (Caso Especial - TV Globo)
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Carlos (Novela - TV Globo)
  • 1973 - Medéia (Caso Especial - TV Globo)
  • 1973 - Carinhoso ... Felipe (Novela - TV Globo)
  • 1974 - Fogo Sobre Terra ... José Martins (Novela - TV Globo)
  • 1974 - O Crime de Zé Bigorna ... Delegado João (Caso Especial - TV Globo)
  • 1975 - Gabriela ... Cel. Melk Tavares (Novela - TV Globo)
  • 1975 - Pecado Capital ... Raimundo (Novela - TV Globo)
  • 1977 - Escrava Isaura ... Comendador Almeida (Novela - TV Globo)
  • 1977 - Sinhazinha Flô ... Pêpe, o Cigano (Novela - TV Globo)
  • 1978 - Maria, Maria ... Antônio Roxo (Novela - TV Globo)
  • 1979 - Memórias de Amor ... Mauro Pompéia (Novela - TV Globo)
  • 1979 - Cabocla ... Cel. Justino (Novela - TV Globo)
  • 1980 - Chega Mais ... Srº Barata (Novela - TV Globo)
  • 1981 - Baila Comigo ... Antenor Gomide (Novela - TV Globo)
  • 1982 - O Homem Proibido ... Jocemar (Novela - TV Globo)
  • 1983 - Voltei Pra Você ... Januário (Novela - TV Globo)
  • 1984 - Vereda Tropical ... Barbosa (Novela - TV Globo)
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Cel. Ricardo Amaral (Minissérie - TV Globo)
  • 1986 - Roda de Fogo ... Gílson Góes (Novela - TV Globo)
  • 1994 - Você Decide (Episódio: Carga Pesada - TV Globo)
  • 1995 - Você Decide (Episódio: A Greve - TV Globo)
  • 1996 - Você Decide (Episódio: Francisco - TV Globo)


Fonte: Wikipédia