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Bruno Covas

BRUNO COVAS LOPES
(41 anos)
Advogado, Economista e Político

☼ Santos, SP (07/04/1980)
┼ São Paulo, SP (16/05/2021)

Bruno Covas Lopes foi um advogado, economista e político, nascido em Santos, DP, no dia 07/04/1980. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), era o atual prefeito da cidade de São Paulo licenciado.

Bruno Covas era formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP - 1998-2002) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP - 1998-2005). Entre outros cargos, foi Deputado Estadual, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, presidente do Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Deputado Federal.

Em 2015, foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal.

Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria, assumindo a prefeitura em 06/04/2018, em razão da renúncia de João Doria.

Em 2020, Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo, tendo conseguido o feito inédito de vencer em todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.

Bruno Covas tem um filho chamado Tomás Covas Lopes, com sua ex-mulher Karen Ichiba. Tomás Covas desde pequeno participa de campanhas eleitorais de seu pai, cogitando se filiar ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).


Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi, desde criança, ligado à política. Estudou nos colégios Carmo e Lusíada, em Santos. Em 1995, quando foi estudar em São Paulo, no Colégio Bandeirantes, teve a oportunidade de morar com o avô.

Filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em 1998 e, em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido.

Em 2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional da Juventude Tucana, em 2007, permanecendo no cargo até 2011.

A sua carreira começou em 2004, ano que que se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa de Raul Christiano pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Nos anos de 2005 e 2006, foi assessor da liderança dos Governos de Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo na Assembleia Legislativa.

Em 2006, foi candidato a Deputado Estadual, sendo eleito com 122.312 votos, umas das maiores votações naquela eleição.

Em 2010, foi novamente candidato a Deputado Estadual agora sendo o mais votado do estado de São Paulo com 239.150 votos, sendo mais de 131 mil só na capital paulista. Bruno Covas foi convidado por Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria do Meio Ambiente a partir do início de 2011, ocasião em que se licenciou do cargo de Deputado Estadual. Ficou no cargo até abril de 2014, quando foi exonerado para disputar as eleições naquele ano.


Eleito Deputado Estadual em 2006 com 122.312 votos, foi considerado pelo Movimento Voto Consciente, o deputado mais atuante da legislatura (2007-2010).

Bruno Covas foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento no primeiro biênio (2007-2008) e relator do Orçamento do Estado por dois anos consecutivos (2009-2010). Integrou ainda as Comissões de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos do Consumidor e foi presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Comunidade Luso-Brasileira e Coordenador da Frente DST-AIDS.

Foi relator de mais de 180 projetos de lei, como a Nota Fiscal Paulista, que diminui a carga tributária e devolve tributo diretamente para o cidadão, e foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do ECAD, relator da CPI da CDHU e membro da CPI da BANCOOP.

Em 2011, assumiu a Secretaria do Meio Ambiente no novo governo de Geraldo Alckmin.

Foi eleito Deputado Federal nas eleições em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff. Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos.

Em 2016, foi eleito, em primeiro turno, vice-prefeito da cidade São Paulo pelo PSDB, na chapa de João Doria.

No inicio do mandato de João Doria, Bruno Covas assumiu além da vice-prefeitura a Secretaria das Prefeituras Regionais e também a Secretaria da Casa Civil.


Com a renúncia do então prefeito, João Doria, para concorrer ao Governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2018, Bruno Covas assumiu efetivamente a prefeitura da maior cidade do Brasil.

Durante sua gestão, à cidade de São Paulo, assim como outras centenas de cidades por todo o país, enfrentou a pandemia de COVID-19 a partir de março de 2020, sendo a cidade mais atingida. A primeira morte ocorreu em 16/03/2020 e no final de abril já tinham ocorrido mais de 1.100 mortes, representando então cerca de 19% do total de mortes do país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, que contabilizava no final de abril 5.900 óbitos.

A recomendação geral era que se fizesse isolamento social. Depois de algumas semanas, o isolamento foi diminuindo, fazendo com que a prefeitura tomasse algumas medidas para reduzir a transmissão do vírus. Entre as medidas tomadas, foi decretado o bloqueio parcial de algumas avenidas principais da cidade, ação que não teve o resultado desejado, pois restringiu o deslocamento de quem precisava utilizar o carro para atividades essenciais, como os profissionais da área de saúde. O bloqueio de avenidas foi suspenso e, em seguida, o prefeito decretou um rodízio de veículos por final da placa, com abrangência em toda a cidade. Esta também foi bastante criticada, por ter feito aumentar a aglomeração de pessoas no transporte público.

Em novembro de 2020, Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo com 59,38% dos votos apurados, ultrapassando Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 40,62%.

Controvérsias

Em janeiro de 2021, Bruno Covas foi alvo de críticas ao comparecer à final da Copa Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia de COVID-19. No dia da partida o Estado e a cidade de São Paulo estavam na fase vermelha, a mais rigorosa do plano de restrições, na qual apenas serviços classificados como essenciais poderiam funcionar.

Problemas de Saúde

Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 23/10/2019, para tratar uma erisipela em uma das pernas. No entanto, após a realização de alguns exames, a equipe médica constatou depois de dois dias que ele apresentava diagnóstico de trombose venosa.

Foram então realizados outros procedimentos médicos, e verificou-se que havia um tumor no trato digestivo. A partir do novo diagnóstico, deveriam ser iniciadas três sessões de quimioterapia para combater o câncer, tratamento que deveria durar alguns meses.

De acordo com o médico David Uip, chefe da equipe, o prefeito poderia continuar no exercício de seu cargo enquanto fosse possível, com a possibilidade de deixar de trabalhar, se necessário. Bruno Covas despachou normalmente do hospital, utilizando assinatura eletrônica.

A Prefeitura de São Paulo emitiu um comunicado oficial afirmando que o prefeito estava muito bem fisicamente, seguindo normalmente sua rotina de trabalho, despachando e assinando decretos, e em contato permanente com seus secretários, utilizando meios eletrônicos.
"Não tenho dúvidas de que vou vencer este desafio. Quero agradecer às centenas de mensagens que tenho recebido de inúmeras pessoas. Ajuda muito a enfrentar a tempestade!"
(Bruno Covas, em sua rede social)

O número de seções de quimioterapia foi ampliado e, até o início de fevereiro de 2020, haviam sido realizadas oito seções. Segundo a avaliação médica, depois da oitava seção, "seu estado geral de saúde era ótimo, sem apresentar efeitos adversos".

Em maio de 2020, precisou ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames diagnosticaram uma inflamação no intestino que regrediu espontaneamente.

Em junho de 2020, foi diagnosticado com COVID-19 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.

Internação em Maio de 2021

No dia 15/04/2021, Bruno Covas foi internado para realização de exames de controle, que descobriram novos focos de câncer. Recebeu alta no dia 27/04/2021. No dia 02/05/2021, Bruno Covas anunciou em suas redes sociais que decidiu se licenciar por trinta dias do cargo de prefeito de São Paulo para dar continuidade ao tratamento. O ofício do pedido foi enviado à Câmara no dia seguinte e o afastamento foi publicado no Diário Oficial dois dias após o anúncio de Bruno Covas. Assim, o cargo foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.

No dia 03/05/2021, depois de realizar uma endoscopia, foi revelado, na manhã seguinte, um sangramento na cárdia, onde já havia o tumor original. Bruno Covas precisou ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 10/05/2021, começou uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo.

Durante a internação, Bruno Covas recebeu visitas de familiares e políticos, como o prefeito em exercício Ricardo Nunes, o governador João Doria e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador, Rodrigo Garcia.

Em 14/05/2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro clínico era irreversível.

Políticos lamentaram a situação, como Orlando Silva, Helder Barbalho, Tabata Amaral, Eduardo Suplicy, Isa Penna, Alessandro Molon, Izalci Lucas e Paulo Pimenta.

Morte

Bruno Covas faleceu às 8h20 de domingo, 16/05/2021, aos 41 anos, vítima de câncer. Desde 2019, Bruno Covas enfrentava a doença, inicialmente descoberta no trato digestivo, mas que se espalhou para o fígado e para os ossos. A notícia da morte foi confirmada em nota hoje divulgada pela assessoria do prefeito.

O quadro de saúde de Bruno Covas era considerado irreversível, desde sexta-feira, 14/05/2021, pela equipe de médicos do Hospital Sírio-Libanês, onde esteve internado desde 02/05/2021.

Bruno Covas era divorciado e deixou um filho, Tomás Covas, de 15 anos.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #BrunoCovas

Léu

WALTER PAULINO DA COSTA
(82 anos)
Cantor e Violeiro

☼ Itajobi, SP (02/04/1937)
┼ Ibiraci, MG (16/05/2019)

Walter Paulino da Costa, conhecido artisticamente por Léu, foi um cantor nascido em Itajobi, SP, no dia 02/04/1937. Junto com o irmão Lincoln Paulino da Costa, o Liu, formaram a dupla sertaneja Liu & Léu.

Membros de uma família tradicional de cantadores de nove irmãos, sendo duas mulheres, cresceram na lavoura de café e cereais, onde viveram parte de suas vidas e sempre participando de festas de catiras. Na dança da catira o grupo era formado pelas famílias Costa e Vieira. Lincoln, além de dançar catira, era romântico, gostava de declamar poesias e até de cantar músicas de Vicente Celestino.

Walter aos seis anos de idade subia numa cadeira para cantar com o irmão mais velho, o Benedito, e já fazia parte do time de catira. Com 16 anos fez dupla com um amigo e participavam de programas na rádio de Novo Horizonte e também em Catanduva. Nesta época a dupla chamava-se Sampaio & Nenê Cunha. Faziam shows pela região, e o Liu participava declamando poesias e fazendo humorismo.

O pai, Gabriel, já cansado, deixou a vida dura da lavoura indo para a cidade, e foi aí que os dois irmãos decidiram ir para a capital São Paulo para trabalhar numa metalúrgica, a Mercantil Suíça. Aguardando para assumirem o trabalho foram assistir a festa de aniversário do programa "Brasil Caboclo" na Rádio Bandeirantes, na Rua Paula Souza, programa de auditório que ia ao ar diariamente as 7 horas da manhã.

Liu & Léu
Neste programa, radialistas como Biguá, Zacharias Mourão Capitão Balduíno tomaram conhecimento que os dois visitantes eram irmãos de Zico & Zéca, e primos de Vieira & Vieirinha que já eram duplas famosas, então pediram para que os dois irmãos cantassem uma música.

Foi então que cantaram com instrumentos emprestados a música de Dino Franco e Sebastião Victor "Meu Ranchinho". De agrado geral, marcou-se ali mesmo a estréia para o dia 05/11/1957, no programa "Novidade Sertaneja" apresentado por Zacharias Mourão. Compraram uma viola e um violão e escolheram os nomes. O Lincoln já era apelidado por Liu e aí foi só acrescentar Léu para o Walter. Nascia ali a dupla Liu & Léu.

A dupla tornou-se conhecida pelos circenses através do rádio, e começaram a se apresentar em circos pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso, acompanhados durante um bom tempo pelo amigo e grande radialista Muibo Cury que se apresentava como humorista usando o nome de Nho Tião.

Em abril de 1959, convidados por Teddy Vieira diretor artístico da Chantecler, gravaram o primeiro 78 rotações com a moda de viola "Rei do Café" (Teddy Vieira e Carreirinho) e do outro lado "Carreiras de Cururu" (Piraci, Biguá e Teddy Vieira).

Liu & Léu
Em junho de 1959, gravaram a toada "Boiadeiro Errante" (Teddy Vieira), música que se tornou um clássico, personalizando a dupla e mantendo-se em sucesso permanente, e na outra face do disco a música "Baile na Roça" (Teddy Vieira e Zico).

Com o término do compromisso na Rádio Bandeirantes, transferiram-se para a Rádio Nove de Julho participando semanalmente do programa "Prelúdio Sertanejo", que ia ao ar as seis horas da tarde com auditório, até o ano de 1962 período em que gravaram mais 6 discos de 78 rotações. Neste mesmo ano houve grandes mudanças, gravaram o primeiro LP intitulado "Nosso Rancho" pela gravadora Continental, e receberam o troféu pela música "Meu Ranchinho" (Dino Franco e Sebastião Vitor) de Melhor Música do Ano. Em seguida foram para a Rádio Nacional de São Paulo permanecendo lá durante muitos anos.

Liu & Léu participaram também do primeiro programa "Viola Minha Viola" na TV Cultura. Contratados pela Rádio Record participavam do Programa "Linha Sertaneja Classe A" e paralelamente apresentavam-se em programas de televisão.

Liu & Léu
Em 1978, Liu & Léu criam o selo Tocantins onde lançaram vários artistas, e a própria dupla, destacando neste período os sucessos: "Sementinha", "Mãe de Carvão", "O Ipê e o Prisioneiro", "Jeitão de Caboclo", "Ano 2000", "Porta", "Cadeia de Papel", "Velho Pouso de Boiada", "Prato do Dia", "25 de Dezembro" e "Legítimo Doutor".

Ao todo somam-se 32 LPs pelas gravadoras Continental, Chantecler, RCA Victor, Copacabana e Tocantins, e 17 CDs em várias outras.

Ao longo da carreira permaneceram em destaque as músicas, "Rei do Café", "Boiadeiro Errante", "Adeus Minha Terra", "Rainha do Paraná", "Caminheiro", "Dona Saudade", "Onde Eu Moro", "Buscando a Felicidade" e outros.

Em 2002 foi lançado o CD "Jeitão de Caboclo" pela gravadora Atração, que em 2003 recebeu a indicação para o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Regional.

Liu & Léu
No ano de 2005 participaram, na casa de shows Olímpia, da gravação do DVD "100% Caipira" com a música "Jeitão de Caboclo".

Em 2008 gravaram mais um trabalho brilhante, em comemoração aos 50 anos de carreira da dupla.

Em 55 anos, Liu & Léu tiveram uma carreira brilhante, coroada de muito sucesso. Gravaram ao longo de sua carreira um total de 11 discos 78 rpm, 28 LPs, 02 CDs de lançamento e 15 CDs de coletânea.

Liu & Léu receberam de Dino Franco o slogan que define o real valor da dupla. São considerados "A Expressão Máxima da Música Sertaneja".

A dupla se desfez com o falecimento de Liu em 05/08/2012. Após a morte de seu parceiro na música, Léu passou a cantar com seu irmão Lourenço e o violeiro Joãozinho.

Morte

Walter Paulino da Costa, o Léu, faleceu na quinta-feira, 16/05/2019, aos 82 anos, em São Paulo, SP, de causas não divulgadas. Ele tinha completado 82 anos no último 02/04/2019.

O corpo de Léu foi velado no Cemitério Chora Menino, em Santana, na noite de quinta-feira, 16/05/2019, até a manhã de sexta-feira. O corpo de Léu foi cremado na manhã de sexta-feira, 17/05/2019, no Cemitério da Vila Alpina, Zona Leste de São Paulo.

Discografia

  • 1962 - Nosso Rancho (Caboclo)
  • 1963 - Felicidade de Caboclo (Caboclo)
  • 1965 - Dona Saudade (Chantecler)
  • 1966 - Onde Eu Moro (Chantecler)
  • 1967 - A Coroa do Sucesso (Chantecler)
  • 1967 - Paulistas x Mineiros (Com Duo Guaraní) (Chantecler)
  • 1968 - Minhas Trovas (Chantecler)
  • 1969 - Perto do Coração (Chantecler)
  • 1969 - Rainha do Paraná (Chantecler)
  • 1970 - Liu & Léu (RCA Camden)
  • 1970 - Boiadeiro Errante (Disco Lar)
  • 1971 - Minha Terra (RCA Camden)
  • 1972 - Amarga Saudade (Tropicana)
  • 1972 - E Vamos Nós (Chantecler)
  • 1973 - O Menino da Porteira (Tropicana)
  • 1973 - Liu & Léu (Tropicana)
  • 1973 - Amanhecer na Minha Terra (Continental)
  • 1974 - Liu & Léu (Cartaz)
  • 1974 - Gente Que Eu Gosto (Continental)
  • 1975 - Porque Te Amo (Continental)
  • 1976 - Dona Saudade (Chantecler)
  • 1976 - Liu & Léu (Continental)
  • 1976 - Caboclo Abençoado (Beverly/AMC)
  • 1977 - Mulher da Minha Vida (Beverly/AMC)
  • 1977 - Caminheiro (Continental)
  • 1978 - Edição Limitada (Phonodisc)
  • 1979 - Os Grandes Sucessos (Chantecler)
  • 1980 - Sementinha (Tocantins)
  • 1980 - Seleção de Ouro (Tocantins)
  • 1981 - Adeus Minha Terra (Tocantins)
  • 1981 - Boiadeiro Errante (Chantecler)
  • 1983 - O Ipê Florido (Tocantins)
  • 1984 - Jeitão de Caipira (Tocantins)
  • 1986 - Cadeia de Papel (Tocantins)
  • 1989 - Mãe de Carvão (Tocantins)
  • 1994 - Som da Terra (Chantecler/Warner)
  • 1994 - Som da Terra - Segunda Edição (Chantecler/Warner)
  • 1996 - Ano 2000 (Tocantins)
  • 1997 - Tardes Morenas de Mato Grosso (Tocantins)
  • 1997 - O Rei do Gado (Tocantins)
  • 1997 - Raízes Sertanejas (EMI)
  • 1997 - Liu & Léo (Sabía)
  • 1997 - Luar do Sertão (RCA/BMG)
  • 1999 - Saudade da Minha Terra (Allegretto)
  • 2000 - Raízes da Música Sertaneja (Chantecler/Warner)
  • 2001 - Grandes Sucessos - Volume 01 (Movieplay)
  • 2001 - Grandes Sucessos - Volume 02 (Movieplay)
  • 2001 - Sucessos que Sempre Marcam (Chantecler/Warner)
  • 2001 - O Ipê Florido (Tocantins)
  • 2002 - Adeus Minha Terra (Tocantins)
  • 2002 - Alma Sertaneja (EMI)
  • 2002 - Jeitão de Caboclo (Atração)
  • 2003 - O Dom De Ser Caipira (Com Zico & Zéca e As Galvão)
  • 2007 - 50 anos (Laser Records)
  • 2012 - Liu & Leu - 60 anos (Radar Records)

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Eloísa Mafalda

MAFALDA THEOTTO
(93 anos)
Atriz

☼ Jundiaí, SP (18/09/1924)
┼ Petrópolis, RJ (16/05/2018)

Eloísa Mafalda, nome artístico de Mafalda Theotto, foi uma atriz brasileira nascida em Jundiaí, SP, no dia 18/09/1924.

Neta de italianos, Mafalda já nasceu alegre. Diz brincando: "Eu era infeliz e não sabia!". Na verdade, as dificuldades financeiras da família, lhe eram passadas de forma realista, mas não difíceis, pois apesar de ser humilde, tudo o que queria era ser feliz.

Em 1940, os pais se divorciaram. Para ajudar a mãe no sustento do lar, seu irmão Oliveira Neto foi ser locutor na Rádio Tupi e Rádio Difusora de São Paulo. Mafalda passou trabalhar como costureira. Tempos depois, conseguiu um emprego como auxiliar de escritório nas Emissoras Associadas, onde conheceu a alemã Alice Waldvoguel, que lhe ensinou sobre arte e interpretação. Antes, aos 12 anos, quase participou dos Jogos Olímpicos de 1936, porque era ótima nadadora. Mas sua ida à Olimpíada acabou não dando certo pois seu pai não deixou. Ela mesma contou esta história em seu depoimento ao Museu da TV.


O início da vida artística de Mafalda aconteceu por acaso. O irmão Oliveira Neto foi para a Tupi-Tamoio, do Rio de Janeiro. Para trazer a irmã, a convenceu a fazer um teste de rádio-teatro. Mafalda fez, foi aprovada e escolheu o nome artístico Eloísa Mafalda, por ser mais bonito que só seu primeiro nome, passando a trabalhar em radionovelas da Rádio Nacional e em seguida, foi para a televisão atuar na TV Paulista.

Eloísa Mafalda permaneceu na TV Paulista até o seu término, quando esta foi vendida para a TV Globo, onde a atriz interpretou papéis inesquecíveis na sua carreira como a Dona Nenê da primeira versão de "A Grande Família", a Maria Machadão de "Gabriela", Dona Mariana em "Paraíso", Gioconda Pontes em "Pedra Sobre Pedra" e Manuela em "Mulheres de Areia". Porém, sem dúvida, o seu maior sucesso foi Dona Pombinha Abelha em "Roque Santeiro".

Conhecida no Brasil e no estrangeiro, a antiga secretária, a discípula de Alice Waldvoguel, muito se espanta e se comove com seu sucesso. E diz de forma graciosa, simpática, verdadeira: "Tudo aconteceu por acaso. Eu não queria ser atriz. Foi tudo uma brincadeira!".

Jofre Soares e Eloísa Mafalda
Eloísa Mafalda estreou no cinema em 1950 no filme "Somos Dois". No teatro, estreou em 1965, na peça "O Morro dos Ventos Uivantes". Pouco se dedicou à estas áreas de atuação artística.

Eloísa Mafalda foi casada com Miguel Teixeira por três anos, com quem teve dois filhos: Marcos e Mírian. Não casou-se mais após o divórcio, apenas manteve alguns relacionamentos estáveis. A atriz teve dois netos e dois bisnetos. Além dos problemas de memória, conviveu por muitos anos com as sequelas de uma fratura no fêmur, após uma queda em casa.

Em 2012, cedeu entrevista ao "Vídeo Show" onde relembrou personagens de sucesso que interpretou na TV Globo.

Morte

Eloísa Mafalda faleceu na noite de quarta-feira, 16/05/2018, aos 93 anos, vítima de insuficiência respiratória em decorrência da idade, em sua casa, na qual vivia com sua filha, na cidade fluminense de Petrópolis, RJ.

O velório e o sepultamento ocorreram em sua cidade natal, Jundiaí, no interior paulista.

Nas redes sociais, familiares e amigos da atriz lamentaram a perda. Marcello Berro, um dos netos, escreveu uma homenagem no Facebook:
"Vá com Deus meu grande amor! Exemplo de correção profissional, foi 'pãe' e a pessoa que deu aval para a continuidade da gravidez da menina Mírian, que me permitiu nascer, sendo criado por essas duas mulheres sensacionais. Foi a primeira mulher que me pegou no colo. Sim! Antes de colocarem no colo da minha mãe, ela pegou da mão da obstetra e disse: 'É meu neto!'. Nosso amor sempre foi explícito!"
Carreira

Televisão
  • 1965 - O Ébrio ... Heloísa
  • 1968 - A Grande Mentira ... Dona Elvira
  • 1969 - A Cabana do Pai Tomás ... Emily
  • 1970 - Pigmalião 70 ... Ester
  • 1970 - A Próxima Atração ... Dinorá
  • 1971 - Caso Especial (Episódio nº 1)
  • 1971 - Bandeira 2 ... Zulmira
  • 1972 - Caso Especial (Meu Primeiro Baile) ... Elza
  • 1972 - O Bofe ... Gonzaguinha
  • 1972 - A Grande Família ... Irene Silva (Dona Nenê)
  • 1975 - Gabriela ... Maria Machadão
  • 1975 - O Grito ... Socorro
  • 1976 - Saramandaia ... Maria Aparadeira
  • 1977 - Locomotivas ... Joana
  • 1977 - O Astro ... Dona Consolação
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Zoraide
  • 1980 - Água Viva ... Irene Fragoso Neves
  • 1980 - Plumas e Paetês ... Zeni
  • 1981 - Brilhante ... Edite Pereira
  • 1982 - Paraíso ... Dona Mariana Gomes
  • 1983 - Caso Verdade (Episódio: Quarto de Despejo)
  • 1983 - Champagne ... Adélia
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Guiomar Motta
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Arminda Terra
  • 1985 - Roque Santeiro ... Dona Ambrosina Abelha (Dona Pombinha)
  • 1986 - Hipertensão ... Gioconda
  • 1987 - Expresso Brasil ... Maria Machadão / Dona Ambrosina Abelha (Dona Pombinha)
  • 1988 - Vida Nova ... Jandira
  • 1989 - O Sexo dos Anjos ... Francisquinha
  • 1990 - A, E, I, O... Urca ... Dona Damásia
  • 1990 - Delegacia de Mulheres ... Celeste
  • 1990 - Araponga ... Zuleide
  • 1992 - Pedra Sobre Pedra ... Gioconda Pontes
  • 1993 - Mulheres de Areia ... Manuela
  • 1994 - A Madona de Cedro ... Efigênia
  • 1995 - Você Decide (Episódio: Veneno Ambiente)
  • 1995 - Você Decide (Episódio: Sangue no Araguaia)
  • 1996 - A Vida Como Ela É... (Episódio: O Único Beijo)
  • 1996 - Quem É Você? ... Kitty
  • 1997 - Por Amor ... Leonor Batalha
  • 1998 - Meu Bem Querer ... Dona Delfina
  • 1998 - Hilda Furacão ... Clotilde
  • 1999 - Você Decide (Episódio: Madame Sussu)
  • 1999 - Você Decide (Episódio: Robin Hood Aposentado)
  • 1999 - Você Decide (Episódio: O Terceiro Homem)
  • 2000 - Aquarela do Brasil ... Margarida
  • 2001 - Brava Gente (Episódio: Arioswaldo e o Casamento de Sua Velha Mãe Centenária) ... Dona Inxirida
  • 2001 - Brava Gente (Episódio: O Natal de Arioswaldo) ... Dona Inxirida
  • 2001 - Porto dos Milagres ... Celeste Marimbás
  • 2002 - Brava Gente (Episódio: O Enterro da Cafetina) ... Dona Clara
  • 2002 - O Beijo do Vampiro ... Dona Carmem

Cinema
  • 1950 - Somos Dois ... Secretária
  • 1973 - Os Mansos ... Mãe de Armando
  • 1974 - O Mau-Caráter ... Constança
  • 1976 - O Ibraim do Subúrbio ... Dinorah
  • 1990 - Beijo 2348/72 ... Proprietária da pensão
  • 1998 - Simão, o Fantasma Trapalhão ... Lucélia

Teatro
  • 1965 - O Morro dos Ventos Uivantes
  • 1974 - O Ministro e a Vedete
  • 1978 - Lá em Casa, é Tudo Doido

Fonte: Wikipédia e G1
#FamososQuePartiram #EloisaMafalda

Elias Gleizer

ILICZ GLEJZER
(81 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (04/01/1934)
┼ Rio de Janeiro, RJ (16/05/2015)

Elias Gleizer já participou de mais de 50 de novelas, especiais e minisséries na televisão brasileira, desde sua estreia na TV Tupi, em 1959. Foram diversos papéis consagrados pelo grande público. Talvez pelo seu porte físico, seu jeito de boa gente, a ternura dos gestos e o olhar doce, o fato é que o ator não escapa de personagens do tipo bonachão, adorado por todos. E o público gosta disso.
"Eu fiz mais de cinco novelas com crianças. Eu tenho cara de vovô. Mas fiz mais novela de padre. Foram dez padres. Também fiz frei, só não consegui ser bispo."
(Elias Gleizer)

Elias Gleizer nasceu em 04/01/1934, em São Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, de pai sapateiro e mãe dona de casa. Aliás, Elias Gleizer não... para dizer seu nome de batismo, geralmente ele precisa repetir a mesma historinha de sempre:
"Quando estou numa repartição pública, na hora da entrega do documento, eles começam: 'Pedro de Oliveira, Antonio de Souza, Joaquim Gonçalves...' Quando percebo uma pausa de dois minutos, falo: 'Sou eu'. Meu nome é Ilicz. Costumo dizer que houve só três Ilicz no mundo: Ilytch Tchaikovsky, Vladimir Ilyich Lênin e Ilicz Gleizer."
(Elias Gleizer)

A profissão de ator não era, definitivamente, o sonho dos pais dos anos 1940. Mas o sapateiro Abraão Gleizer era sensível e obrigou o filho a aprender violino.
"Tive de aprender. Comecei a tocar violino com 8, 9 anos. Aos 12 anos, já estava tocando numa orquestra juvenil amadora. Papai ia lá, me via no meio de 40 crianças, e chorava."
(Elias Gleizer)

Elias Gleizer e Ewerton de Castro
O jovem Elias Gleizer ensaiava no Instituto Cultural Israelita quando foi convidado pelo diretor para participar de uma peça teatral. Foi com a intenção de experimentar, mas acabou gostando.
"Sou persistente. Conforme ia faltando alguém, eu ia fazendo o papel do outro, até que fui o protagonista. Participamos de um festival de teatro amador, em 1956, e ganhei o prêmio. Em 1955, quem ganhou foi o Gianfrancesco Guarnieri. Era um festival de teatro seriíssimo."
(Elias Gleizer)

Não demorou e, em 1959, foi trabalhar na TV Tupi. Fez pontas, até chegar ao especial "José do Egito", seu primeiro trabalho expressivo. A primeira novela na emissora foi em 1964, "Se o Mar Contasse", de Ivani Ribeiro.
"Naquele tempo, a TV era movida à lenha. A novela passava três vezes por semana e era ao vivo. Você recebia o capítulo um dia antes, ensaiava antes de ir para o ar, então aconteciam milhões de coisas. Tinha que improvisar, o ator tinha que ser ator."
(Elias Gleizer)

Trabalhou na TV Tupi até 1978, ano em que atuou na novela "Salário Mínimo", de Chico de Assis. Foram mais de 20 novelas e especiais importantes, entre tantas outras pontas e participações, como em "Nino, o Italianinho" (1969), de Geraldo Vietri e Walther Negrão. Mas ele não guarda predileção por nenhum de seus personagens. Pelo simples fato de que sempre teve a consciência de colocar a profissão em primeiro plano.
"Nunca recusei papel, nunca. A gente fazia com tanto amor, com tanto carinho, que tudo era importante. Não tem como destacar isso ou aquilo. Hoje você era o protagonista, amanhã fazia uma ponta, uma figuração. E você fazia da mesma maneira, de tanto amor que tinha por aquilo."
(Elias Gleizer)

Elias Gleizer e Antônio Fagundes
Mas o fato de atuar tanto tempo e em tantas telenovelas ao vivo fez toda a diferença.
"Fazer ao vivo foi importantíssimo. Até hoje tem novelas que o autor entrega o capítulo quase na hora, no dia, e o elenco faz. Mas tem de ser ator."
(Elias Gleizer)

Após tantos anos na emissora, Elias Gleizer teve rápidas passagens pela TV Bandeirantes e pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), de 1980 a 1983. Atuou, entre outras produções, na novela "Meu Pé de Laranja Lima", de Ivani Ribeiro, e no seriado "Dona Santa", quando viveu um padre e contracenou com a atriz Nair Bello.

Elias Gleizer estreou na Globo em 1984, convidado pelo autor Walther Negrão para atuar em "Livre Para Voar".
"Walther, meu amigo do início de Tupi, falou assim: 'Elias, estou escrevendo uma novela que é a história do meu pai. Ele era maquinista da estrada de ferro. Eu queria que você fizesse esse papel'. Aceitei e comecei a gravar. Fiz uma novela maravilhosa, foi muito bem."
(Elias Gleizer)

Mais uma rápida passagem pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), para atuar em "Uma Esperança no Ar", de Amilton Monteiro e Ismael Fernandes, e Elias Gleizer foi escalado para outra novela na Globo, "Direito de Amar" (1987), de Walther Negrão e Alcides Nogueira. Ele guarda boas recordações da produção dessa novela.
"Eu fazia o dono de uma confeitaria. Foi um dos cenários mais lindos que eu já vi. Fizeram mais ou menos a Confeitaria Colombo, um luxo, uma coisa de louco. Era uma novela linda de época. E sempre dei sorte, sempre fiz sucesso."
(Elias Gleizer)


Em "Tieta" (1989), de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, viveu uma aventura que até hoje lhe traz gargalhadas e saudades:
"Gravamos em Mangue Seco, na Bahia. Não tinha estrada, tínhamos que ir por Sergipe e atravessar o Rio Real para chegar."
(Elias Gleizer)

Ele lembra que mal cabia no barco que o levou para o local de filmagem, e que, no primeiro dia, foi aconselhado por Reginaldo Faria a não beber água, sob risco de disenteria. Tomava água de coco todos os dias. No hotel, o chuveiro da suíte batia na altura de seu pescoço. Mas o cenário era deslumbrante. Na trama, vivia um motorista de ônibus, que chamava carinhosamente de Marinete.

A lista de novelas das quais participou é extensa. Atuou, por exemplo, em "Explode Coração" (1995), de Gloria Perez, primeira novela gravada inteiramente no Projeto Jacarepaguá (PROJAC).
"Estou presente em tudo, sou que nem arroz de festa. Drº Roberto Marinho veio inaugurar os estúdios, bateu a claquete. Essa foi a primeira novela no Projac. Achei aquilo maravilhoso, fora de série. Para quem começou na Tupi, dividindo estúdio com o jornalismo... E, já prevendo, me mudei para lá."
(Elias Gleizer)

O ator também tem boas lembranças do trabalho em "Chiquinha Gonzaga" (1999), de Lauro César Muniz e Marcílio Moraes, pelo prazer de fazer uma minissérie.
"Minissérie é feita com mais calma, mais cuidado, com mais esmero. Você pode estudar mais, tem um pouco mais de tempo. Novela, não: entrou o primeiro capítulo, o terceiro já está atrasado. É aquela pauleira."
(Elias Gleizer)


Em "Terra Nostra" (1999), de Benedito Ruy Barbosa, foi escalado para o papel de Padre Olavo, mais um em sua carreira. Ele adorou. "Só que esse padre era diferente, era italiano. Sotaque italiano é a minha especialidade. Fazer sotaque é comigo", garantiu, acrescentando que fala 12 idiomas. Ainda sobre o personagem recorrente em sua carreira, faz questão de contar:
"Na época da Tupi, eu já fazia padre. Em 'Rosa dos Ventos', acho que fazia um padre. Eu ia à padaria vestido de padre, ia comer um sanduíche; passavam as meninas, e eu as cantava, paquerava, vestido de padre."
(Elias Gleizer)

Outra novela marcante foi "Caminho das Índias", de Gloria Perez, a primeira a vencer o Prêmio Emmy, em 2009. Na trama, Elias Gleizer viveu o Seu Cadore, que sofria com a falsa morte de um dos filhos e a esquizofrenia do neto querido. "Essa foi maravilhosa. Eu estava muito bem cercado. Foi um grande desafio", pontuou. O ator achava extremamente oportuno que as novelas levantassem questões polêmicas, uma marca dos textos de Gloria Perez. No caso de "Caminho das Índias", a esquizofrenia ganhou os holofotes.
"Acho isso importantíssimo. A televisão é importantíssima para tudo. Ela levou progresso para o mundo todo. Depois que apareceu a televisão, todo mundo sabe de tudo."
Em 2010, emendou duas novelas: "Tempos Modernos", de Bosco Brasil, e "Passione", de Silvio de Abreu.

Três anos mais tarde interpretou o cigano Manolo em "Flor do Caribe", de Walther Negrão.

Além do trabalho em novelas e minisséries, Elias Gleizer também fez participações no seriado "Malhação" e no humorístico "Zorra Total". Mesmo dizendo não gostar de fazer cinema, atuou em "Didi Quer Ser Criança" (2004), dirigido por Alexandre Boury e Fernando Boury, com Renato Aragão.

Morte

Elias Gleizer morreu no sábado, 16/05/2015, aos 81 anos, no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde o dia 06/05/2015 após fraturar cinco costelas e perfurar o pulmão numa queda em uma escada rolante numa galeria em Copacabana. A morte foi consequência de complicações que levaram à falência circulatória por conta de uma bronco-pneumonia.

Kito Junqueira, Riva Nimitz e Elias Gleizer
Televisão

  • 1959 - José do Egito ... Potifar
  • 1964 - Se o Mar Contasse ... Ramirez
  • 1965 - O Mestiço ... Xavier
  • 1965 - Olhos Que Amei
  • 1965 - A Outra ... Sebastião
  • 1965 - Um Rosto Perdido
  • 1966 - A Inimiga ... Frederico
  • 1966 - A Ré Misteriosa ... Batista
  • 1966 - Os Irmãos Corsos
  • 1967 - Presídio de Mulheres
  • 1967 - Os Rebeldes
  • 1968 - Antônio Maria
  • 1969 - Nino, o Italianinho ... Donato
  • 1970 - Simplesmente Maria ... José
  • 1971 - A Fábrica ... Ernesto
  • 1972 - Signo da Esperança
  • 1973 - Rosa dos Ventos ... Padre José Lara
  • 1974 - O Machão ... Comendador Stromboli
  • 1975 - Vila do Arco ... Porfírio Caetano das Neves
  • 1976 - Xeque-Mate ... Padre Inácio
  • 1976 - O Julgamento ... Doutor Ernesto Alemão
  • 1978 - Salário Mínimo
  • 1980 - O Meu Pé de Laranja Lima ... Padre Rosendo
  • 1982 - Dona Santa ... Padre Ferdenuto
  • 1982 - Renúncia ... Tio Jacques
  • 1983 - Acorrentada ... Drº Mesquita
  • 1983 - Sabor de Mel
  • 1984 - Livre Para Voar ... Pedrão
  • 1985 - Uma Esperança no Ar
  • 1987 - Direito de Amar ... Manel
  • 1988 - Fera Radical ... Donato Orsini
  • 1989 - Tieta ... Jairo
  • 1990 - Mico Preto ... Caroço
  • 1991 - Salomé ... Padre Nazareno
  • 1992 - Pedra Sobre Pedra
  • 1992 - Despedida de Solteiro ... Vitório
  • 1993 - Agosto ... Rosalvo
  • 1993 - Sonho Meu ... Tio Zé
  • 1994 - Incidente em Antares ... Barcelona
  • 1994 - As Pupilas do Senhor Reitor ... José das Dornas
  • 1995 - Explode Coração ... Augusto
  • 1996 - Anjo de Mim ... Canequinha
  • 1998 - Era Uma Vez ... Pepe
  • 1998 - Meu Bem Querer
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Bergamini
  • 1999 - Terra Nostra ... Padre Olavo
  • 2000 - Uga, Uga
  • 2001 - As Filhas da Mãe ... Dedé
  • 2002 - Brava Gente ... Joaquim Mendes
  • 2002 - Esperança ... João Alfaiate
  • 2004 - Um Só Coração ... Padre
  • 2004 - Como Uma Onda ... Velho Bartô
  • 2005 - Bang Bang ... Bispo
  • 2006 - Sinhá Moça ... Frei José
  • 2006 - Pé na Jaca ... Giácomo Lancelotti
  • 2008 - Guerra e Paz ... Drº Alcebíades
  • 2008 - Casos e Acasos ... Aristides
  • 2009 - Caminho das Índias ... Srº Cadore
  • 2010 - Tempos Modernos ... Abrãozinho Mota
  • 2010 - Passione ... Diógenes Santarém
  • 2013 - Flor do Caribe ... Manolo


Cinema

  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris ... Policial
  • 1971 - Diabólicos Herdeiros
  • 2004 - Didi Quer Ser Criança

Fonte: Memória da Globo - Depoimento concedido ao Memória Globo por Elias Gleizer em 18/04/2011.

Luiz Armando Queiroz

LUIZ ARMANDO QUEIROZ
(54 anos)
Ator e Diretor

☼ Recife, PE (22/02/1946)
┼ Rio de Janeiro, RJ (16/05/1999)

Entre os maiores sucessos de Luiz Armando Queiroz na televisão estão os personagens Cláudio da novela "Cuca Legal" (1975), o Belchior da novela "Estúpido Cupido" (1976), o Tuco da primeira versão da série "A Grande Família" (1973), e o Tito Moreira França da novela "Roque Santeiro" (1985), todos estes trabalhos exibidos pela TV Globo.

Luiz Armando Queiroz também se destacou em trabalhos na TV Bandeirantes como em "Os Imigrantes" (1981), e na TV Manchete, onde entre outros trabalhos viveu um vilão inesquecível, o personagem Rodrigo de "A História de Ana Raio e Zé Trovão" (1990), trabalho este que pôde ser visto novamente em 2010 com a reprise da novela pelo SBT.

Luiz Armando Queiroz também se destacou como diretor de novelas, e entre seus principais trabalhos como diretor estão "A Idade da Loba" (1995) na TV Bandeirantes, "Os Ossos do Barão" (1997) no SBT e a minissérie "Chiquinha Gonzaga" (1999) na TV Globo, um de seus últimos trabalhos.

Morte

Luiz Armando Queiroz faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 16/05/1999, aos 54 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos, consequência de uma quimioterapia quando se recuperava de um câncer linfático. Ele descobriu o câncer em dezembro de 1998.

Telenovelas, Minisséries e Seriados

  • 1997 - Mandacaru ... Tenente (Manchete)
  • 1996 - Você Decide
  • 1995 - A Idade da Loba ... Cândido (Bandeirantes)
  • 1994 - Confissões de Adolescente ... Osório Neto
  • 1993 - Guerra Sem Fim ... Narrador (Manchete)
  • 1991 - O Guarani (Manchete)
  • 1991 - Filhos do Sol (Manchete)
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Rodrigo (Manchete)
  • 1990 - Pantanal ... Empresário Carioca (Manchete)
  • 1990 - Fronteiras do Desconhecido (Manchete)
  • 1988 - Abolição ... Joaquim Nabuco
  • 1987 - A Grande Família Especial ... Tuco
  • 1985 - Roque Santeiro ... Tito Moreira França
  • 1984 - Caso Verdade
  • 1982 - Os Imigrantes ... Luiz Vasconcellos (Bandeirantes)
  • 1982 - Avenida Paulista ... Duda
  • 1982 - As Cinco Panelas de Ouro ... Afonsinho Henriques Mourão (Cultura)
  • 1982 - Nem Rebeldes, Nem Fiéis (Cultura)
  • 1981 - O Resto é Silêncio (Cultura)
  • 1981 - Os Imigrantes ... Júlio (Bandeirantes)
  • 1980 - Plantão de Polícia (Participação Especial)
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo
  • 1979 - Dinheiro Vivo ... Douglas Fabiani (Tupi)
  • 1979 - Memórias de Amor ... Adolfo
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Duda
  • 1977 - Nina ... Agripino
  • 1976 - Estúpido Cupido ... Belchior
  • 1975 - Pecado Capital ... Vicente Lisboa
  • 1975 - Cuca Legal ... Cláudio
  • 1973 - A Grande Família ... Tuco
  • 1972 - Selva de Pedra ... Beto


Filmes

  • 1997 - O Que É Isso, Companheiro?
  • 1987 - Os Trapalhões no Auto da Compadecida
  • 1986 - Por Incrível Que Pareça
  • 1983 - Janete
  • 1983 - A Mulher-Serpente e a Flor
  • 1982 - Pra Frente, Brasil
  • 1980 - Parceiros da Aventura
  • 1980 - O Grande Palhaço
  • 1979 - O Caso Cláudia
  • 1978 - O Namorador
  • 1975 - O Monstro do Santa Teresa
  • 1974 - As Alegres Vigaristas

Rony Rios

RONALD LEITE RIOS
(64 anos)
Veterinário e Humorista

☼ Campos dos Goytacazes, RJ (09/09/1936)
┼ São Paulo, SP (16/05/2001)

Ronald Leite Rios, mais conhecido como Rony Rios, foi um médico veterinário e humorista de rádio e TV, nascido em Campos dos Goytacazes no dia 09/09/1936.

Nos anos 60 integrou o elenco de humoristas da TV Rio e TV Record participando da "Praça da Alegria" de Manoel de Nóbrega.

Nos anos 70 se transferiu para a TV Tupi onde integrava o cast de humoristas da emissora.

A Velha Surda
Rony Rios participou também dos programas humorísticos "Balança Mas Não Cai", "Deu a Louca no Show" e "Apertura". 

Nos anos 80 foi contratado pela TVS e atuou nos programas "Reapertura", "Praça da Alegria" e "A Praça é Nossa", onde destacou-se por seus papéis da Velha Surda (o mais conhecido de todos), Philadelpho (o Fifo) e o Explicadinho.

Além de ator, Rony Rios também trabalhava como médico veterinário e era presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários.

Até 2000, ele era diretor do Sindicato dos Artistas.

Morte

Rony Rios faleceu na quarta-feira, 16/05/2001, aos 64 anos, em São Paulo, SP, vítima de Câncer Linfático. Desde o dia 03/01/2001 ele se encontrava internado no Hospital Osvaldo Cruz, em São Paulo, SP.

Rony Rios deixou a esposa, Omara Losangeles Masson Rios, e o filho Cassiano Ricardo Rios.

Fonte: Wikipédia
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