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Aracy Cardoso

ARACY CARDOSO FRÓES
(80 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (17/06/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/12/2017)

Aracy Cardoso Fróes foi uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 17/06/1931.

Aracy Cardoso participou de importantes novelas da TV Globo como "Fogo Sobre Terra" (1974), "À Sombra Dos Laranjais" (1977), "Água Viva" (1980), "Final Feliz" (1982), "A Gata Comeu" (1985), "Mandala" (1987), "De Corpo E Alma" (1992), dentre tantas outras. Sua última novela foi "Sol Nascente" em 2017, onde fez uma participação especial como Dona Laís.

Aracy Cardoso Fróes é filha de uma cantora de ópera e começou sua carreira no teatro passando depois para a televisão.

Sua primeira novela foi em 1965, na TV Excelsior de São Paulo. Na emissora paulista, interpretou papéis de mocinha em várias produções, com destaque para "A Indomável", adaptação da peça "A Megera Domada", de William Shakespeare, feita por Ivani Ribeiro. Na TV Excelsior, também atuou em "Os Quatro Filhos" (1965), "Sublime Amor" (1967) e "O Direito Dos Filhos" (1968).


Ainda nos anos 1960, participou da novela "Anastácia, A Mulher Sem Destino" (1967) na TV Globo e "Ana" (1968), na TV Record.

No início dos anos 1970, participou de novelas da TV Tupi, como "As Bruxas" (1970) e "A Revolta Dos Anjos" (1972) até sua volta para a TV Globo em 1974 para um importante papel em "Fogo Sobre Terra". A partir de então, participou de dezenas de trabalhos na emissora em papéis importantes como em, "Vejo A Lua No Céu" (1976), "Memórias De Amor" (1979) e "Água Viva" (1980).

Em 1977, viveu a heroína Madalena Caldas, protagonista da novela "À Sombra Dos Laranjais", de Benedito Ruy Barbosa.

Um de seus trabalhos mais memoráveis foi a empregada doméstica Zazá em "A Gata Comeu" (1985), de Ivani Ribeiro.


Aracy Cardoso teve também uma rápida passagem pela Rede Manchete no ano de 1990, mas voltou à TV Globo no ano seguinte, permanecendo na emissora até 2004.

Em 2005, afastou-se temporariamente do trabalho após sofrer um infarto do miocárdio. Totalmente recuperada, em 2009 passou a integrar o cast da TV Record.

Discreta em relação à sua vida pessoal, Aracy Cardoso foi casada com o diretor e produtor Ibañez Filho, com quem teve duas filhas.

Em 2013, integrou o elenco do remake "Dona Xepa" na TV Record onde deu vida a governanta Alda.

Após quatro anos afastada da televisão e 12 anos afastada da TV Globo, a atriz fez uma participação especial em "Sol Nascente" (2016), novela de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer.

Morte

Aracy Cardoso faleceu na terça-feira, 26/12/2017, aos 86 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de uma infecção pulmonar. Ela estava internada havia um mês no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, tratando de vários problemas de saúde, entre eles, o coração e problema nos rins.

Aracy Cardoso  deixou duas filhas, Bia e Patrícia. O corpo da atriz foi velado no Memorial do Carmo, Zona Norte do Rio de Janeiro e cremado no mesmo local.

Aracy Cardoso com Alberto Perez
Carreira

Televisão
  • 1965 - A Indomável ... Catarina
  • 1965 - Os Quatro Filhos ... Lia
  • 1967 - Anastácia, A Mulher Sem Destino ... Blanche
  • 1967 - Sublime Amor
  • 1968 - Ana ... Margot
  • 1968 - O Direito Dos Filhos ... Lilian
  • 1970 - As Bruxas ... Sabrina
  • 1972 - A Revolta Dos Anjos ... Gladys
  • 1972 - Bel-Ami ... Ana
  • 1974 - Fogo Sobre Terra  ... Lisa
  • 1976 - Vejo A Lua No Céu ... Filoca
  • 1977 - À Sombra Dos Laranjais ... Madalena Caldas
  • 1977 - Nina ... Dalva
  • 1979 - Memórias De Amor ... Ema
  • 1980 - Água Viva ... Vilma
  • 1981 - O Amor É Nosso ... Anita
  • 1982 - Caso Verdade
  • 1982 - Final Feliz ... Augusta
  • 1982 - O Homem Proibido ... Cláudia
  • 1985 - A Gata Comeu ... Zazá
  • 1986 - Selva De Pedra ... Irene
  • 1987 - Mandala ... Flora
  • 1990 - A História De Ana Raio E Zé Trovão ... Primeira Dama Copélia d'Oeste
  • 1990 - Mãe de Santo
  • 1991 - O Portador ... Ruth
  • 1991 - Salomé ... Leocádia
  • 1992 - De Corpo E Alma ... Celinha
  • 1994 - Incidente Em Antares ... Natalina
  • 1997 - Zazá ... Neusa
  • 1998 - Pecado Capital ... Cibele
  • 2003 - A Casa Das Sete Mulheres ... Donana
  • 2003 - Agora É Que São Elas ... Jandira
  • 2004 - Senhora Do Destino ... Mãe De Leila
  • 2009 - Bela, A Feia ... Regina Brito
  • 2013 - Dona Xepa ... Dona Alda de Almeida Campos
  • 2017 - Sol Nascente ... Dona Laís da Silva

Cinema
  • 1953 - Fatalidade
  • 1955 - Ana ... Retirante grávida
  • 1956 - Sai De Baixo
  • 1959 - Depois Do Carnaval ... Luíza
  • 1961 - Teus Olhos Castanhos ... Ana Paula
  • 1997 - O Homem Nu
  • 2004 - A Hora Do Galo ... Lourdes
  • 2006 - Maria Anamaria Mariana ... Ana Maria
  • 2010 - Nosso Lar ... Dona Amélia
  • 2016 - Walter do 402 ... Goreth

Prêmios e Indicações
  • 2005 - Festival de Cinema do Recife (Melhor Atriz - A Hora do Galo) - Venceu
  • 2005 - Florianópolis Audiovisual Mercosul (Melhor Atriz) - Venceu

Fonte: Wikipédia

Perry Salles

PERILÚCIO JOSÉ DE ALMEIDA
(70 anos)
Ator e Diretor

* Rio de Janeiro, RJ (06/03/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/06/2009)

Perry Salles foi casado com a atriz Vera Fischer, com quem viveu 16 anos e teve a filha Rafaela. Atuou ao lado de Vera Fischer em "A Super Fêmea" (1973), um dos grandes sucessos do gênero pornochanchada dos anos de 1970, dirigido por Aníbal Massaini Neto, com roteiro do escritor e autor de telenovelas Lauro César Muniz. Esse foi o filme que deu projeção nacional a Vera Fischer como atriz, depois de ter sido eleita Miss Brasil em 1969.

No cinema, Perry Salles dirigiu dois longas, "Intimidade" (1975) e "Dora Doralina" (1982), ambos protagonizados por Vera Fischer quando ainda era sua esposa.

Fez carreira principalmente no teatro, em peças como "Porcelana Fina", "Confidências", em que foi dirigido pela ex-mulher, "A Primeira Noite de um Homem", em que contracenava com Vera Fisher e a filha Rafaela, entre tantas outras.


O personagem mais marcante de Perry Salles, em telenovelas, foi Laio, na segunda fase de "Mandala" (1987).

Quando se separou de Vera Fisher, em 1989, tentou dar a volta por cima encenando um espetáculo em que se apresentava representando e sapateando. O show foi bem aceito pela crítica, mas um fracasso de público. Além disso, acabava sabendo todos os passos de Vera Fisher, que na época começara a namorar Felipe Camargo, nas gravações da novela "Mandala". Perry Salles também fazia parte do elenco e tinha sido seu último trabalho na tevê. Saiu de casa, levou apenas uma valise de nailon, livros, alguns objetos e dólares. Depois, pegou sua Parati, transformou o banco de trás numa cama e ganhou estrada. Saiu de carro sem destino pelo Nordeste. Passou três meses dormindo nos acostamentos até chegar em Trancoso, BA, a 50 minutos de Porto Seguro. Lá, encontrou um lugarejo sem luz e água e com pouquíssimas moradias. "Passei a viver como um bicho", recordava. Mergulhado numa depressão profunda, ele passou dois anos sem fazer a barba e cortar o cabelo.

Os dois anos que se seguiram sem que Perry Salles e Vera Fisher mantivessem contato não decretaram o fim da forte amizade entre eles. Quando decidiu se mudar de Trancoso para Salvador, em 1994, contou com um empréstimo de Vera Fisher, além de outros, para comprar o Teatro da Gamboa, de 101 lugares. A partir de 1998, Perry Salles, passou seus dias praticamente sem ver a luz do sol. Enclausurado em uma das salas do Teatro Gamboa. Ele tentava se livrar de uma crise existencial. Não conseguia pagar as dívidas que contraíra para manter a casa funcionando. Parou de tomar banho, deixou o cabelo crescer e só saía às ruas uma vez ou outra para comprar comida, ou melhor, dois quilos de carne moída e quatro pacotes de macarrão, suficientes para se manter durante um mês.


O quadro só foi revertido em 2000, quando Perry Salles recebeu um telefonema que o trouxe de volta à vida. Do outro lado da linha, a atriz Ivone Hoffman o convidava para atuar na peça "Com Amor", de Oscar Wilde. Longe dos palcos cariocas há 12 anos, ele passou a madrugada debruçado sobre o computador lendo o texto da peça. Na manhã seguinte, retornou a ligação de Ivone Hoffman com uma resposta positiva.

Dias depois, Perry Salles apareceu descalço, de bermuda listrada, camiseta com a inscrição de Trancoso e cabelo desalinhado para a entrevista e sessão de fotos para a revista Isto É, Gente. Era a maior prova de que abandonara a escuridão da depressão e estava novamente exposto à luz do sol.

Ele enxergou o dedo da ex-mulher no convite para retornar aos palcos no Rio de Janeiro. A atriz Ivone Hoffman confirmou que foi Vera Fisher quem sugeriu que ele fosse chamado para a peça. Depois disso, o ator se mudou para o Rio de Janeiro, morando no mesmo bairro de Vera Fisher.

Antes desse episódio, Perry Salles havia se casado com a arquiteta Beatriz, com quem teve dois filhos, Romeu e Rômulo.

Depois que voltou a viver no Rio de Janeiro, passava pequenas temporadas em Trancoso, matando as saudades dos filhos que teve com Beatriz, de quem se separou em 1997, mantinha uma relação amistosa.

Foi em Trancoso, em 1990, que ele viveu a dor de perder seu filho Rodrigo, fruto de seu casamento com a atriz Miriam Mehler. Com 20 anos de idade, ele morreu num acidente de moto. Perry Salles também é pai de Renata que mora na Inglaterra.

Perry Salles e Vera Fisher
Morte

Perry Salles faleceu no dia 17/06/2009, no Rio de Janeiro, e seu corpo foi cremado no dia 19/06/2009, vítima de câncer no pulmão. A doença foi diagnosticada em fevereiro de 2009, ocasião em que se mudou para a casa da ex-mulher e grande amiga Vera Fisher que cuidou dele até os últimos momentos.

Uma das últimas participações de Perry Salles na televisão foi na série "Mandrake", da Rede Globo, em 2004. Seu último filme foi "Espelho d’Água - Uma Viagem no Rio São Francisco", em 2004.

A última aparição pública do ator ocorreu em março de 2009, no lançamento do segundo livro de Vera Fisher, "Um Leão Por Dia". Debilitado, ele foi ao evento de cadeira de rodas.

"Ele estava no hospital, mas agora está convalescendo aqui em casa, porque eu e minha filha somos as pessoas que ele mais ama", disse Vera Fisher na ocasião. Ela estava otimista com a recuperação de Perry Salles. "Ele está melhorando sensivelmente. Já que amo tanto esse homem, tenho de cuidar dele!".

Perry Salles e Vera Fisher
Filmografia

  • 1998 - Cinderela Baiana
  • 1994 - O Efeito Ilha - Tom Amareto
  • 1975 - Intimidade
  • 1974 - As Delícias da Vida
  • 1974 - A Gata Devassa
  • 1973 - A Super Fêmea
  • 1962 - Assassinato em Copacabana
  • 1961 - O Dono da Bola - Fernando

Clodovil

CLODOVIL HERNANDES
(71 anos)
Estilista, Apresentador de TV e Político

☼ Elisário, SP (17/06/1937)
┼ Brasília, DF (17/03/2009)

Atuou como estilista e apresentador de programas em diversas emissoras. Tornou-se o terceiro deputado federal mais votado do país, com 493.951 votos ou 2.43% os votos válidos.

Foi conhecido principalmente pela postura de polemizador e por declarações consideradas impróprias ou indelicadas, muitas vezes dirigidas a outras personalidades famosas. Entre outras polêmicas, estão acusações de racismo e antissemitismo.

Clodovil Hernandes nasceu em Elisiário, no interior do estado de São Paulo. Era filho adotivo de Domingo Hernández e Isabel Sánchez, um casal de imigrantes espanhóis naturais da região da Andaluzia. Logo após seu nascimento, a família se mudou para Floreal, onde Domingo Hernández se tornou dono de uma loja de tecidos. Clodovil descobriu que não era filho biológico de seus pais adotivos aos onze anos de idade, quando uma tia lhe contou. Segundo ele próprio, a adoção nunca foi um problema, e seus pais morreram sem saber que ele sabia. Ele também jamais soube quem foram seus pais biológicos.

Clodovil sempre teve um relacionamento mais próximo com sua mãe, que foi "a única mulher que amou em sua vida". Segundo Clodovil, a mãe não lhe quis quando chegou, porque não queria aquela "coisa feia". Felizmente, porém, Isabel aprendeu a amá-lo com o convívio. Clodovil dizia que, apesar de nunca ter gostado muito do pai, sempre o respeitou. Certo dia, quando lhe respondeu de maneira atravessada, levou um forte tapa na orelha que lhe deixou com um problema de audição. Aos treze anos, Clodovil viu seu pai tendo relações sexuais com outro homem, um cunhado. Clodovil diz que nunca tocou no assunto com o pai, o qual morreu sem saber que ele viu a cena. Por causa desse episódio, Clodovil disse que "devia o norte de sua vida" a seu pai.

"Mas devo o norte da minha vida ao meu pai, apesar de eu nunca ter gostado muito dele. Digo isso porque a primeira vez que vi um homem com outro foi o meu pai. Eu tinha treze anos. E nunca desrespeitei o meu pai."
(Clodovil)

Clodovil aos 5 anos com os pais adotivos e aos 15 anos
Juventude

O interesse de Clodovil por moda começou ainda criança, quando ele dava palpites de vestuário para a mãe, as tias e as primas, escondido do pai, que não podia saber. Quando estava estudando em um colégio interno católico, recebeu o apelido de Jacques Fath, um costureiro francês famoso da época. No último ano do normal, aos dezesseis anos, uma colega lhe perguntou por que não desenhava vestidos, embora Clodovil nem sequer conhecesse essa profissão. Pegou então uma página de caderno e desenhou onze vestidos. Numa loja do centro de São Paulo, vendeu seis desses. Diz que ganhou mais dinheiro do que a mesada que o pai lhe mandava, e iniciou assim sua trajetória na moda.

Desistiu então da Faculdade de Filosofia e, em 1960, conquistou seu primeiro Prêmio Agulha de Ouro. Com talento, ele conquistou clientes da alta sociedade de São Paulo. Na época também começou a chamar atenção a "rivalidade" de Clodovil com Dener Pamplona de Abreu, outro estilista conhecido da época. Na realidade, eles eram mais amigos e colegas de profissão do que competidores.

Um passaporte de Clodovil Hernandes comprova que seu nome verdadeiro era Clodovir Hernández.

Início da Carreira Artística

O talento de Clodovil para a moda foi reconhecido por mulheres de variadas origens sociais, desde artistas como Elis Regina e Cacilda Becker a empresárias como Hebe Alves, antiga proprietária das Lojas Mappin, e às famílias Diniz e Matarazzo, para as quais a linha prêt-à-porter era muito apreciada.

Pioneiro, por anos seria um dos pilares da alta-costura, numa sociedade que importava modelos europeus, inaugurou uma moda made in brazil. Segundo Constanza Pascolato, "Esse termo alta-costura cabe especificamente às coleções de Paris. Podemos dizer que o Clô fez uma 'moda de ateliê' muito requintada e luxuosa, destinada a ocasiões específicas, como casamentos e coquetéis", define.

Clodovil formou-se professor, mas ainda jovem se tornou um estilista conhecido no país e logo passou a trabalhar também na televisão, na qual acumulou mais de 45 anos de carreira em quase todas as emissoras de TV do país. Ficou famoso em 1976, ao ganhar o prêmio máximo no programa "8 ou 800?", apresentado por Paulo Gracindo, ao responder perguntas sobre Dona Beja.

No início dos anos 80, apresentou na Rede Globo o programa feminino "TV Mulher", considerado revolucionário na época, ao lado da então sexóloga Marta Suplicy, que viria, posteriormente, tornar-se prefeita da cidade de São Paulo. Em 1992, apresentou o programa "Clodovil Abre o Jogo" da extinta Rede Manchete.

Clodovil foi também premiado figurinista de teatro, além de ter trabalhado como ator. Possuía registro como cantor.

Em maio de 2001, Clodovil estreou no comando do programa "Mulheres" da TV Gazeta, ao lado de Christina Rocha. Polêmico como sempre, Clodovil fazia críticas à colega, ao vivo. Após alguns meses, a parceria foi desfeita e Clodovil passou a comandar um talk-show nas noites da TV Gazeta, durante as quais preparava receitas para receber seus convidados e tratava de temas polêmicos como por exemplo a briga de Xuxa com Marlene Mattos.

Programas

  • 1980 / 1982 - TV Mulher (Rede Globo)
  • 1983 - Clodovil (Rede Bandeirantes)
  • 1983 / 1985 - Manchete Shopping Show (Rede Manchete)
  • 1985 / 1988 - Clô Para os Íntimos (Rede Manchete)
  • 1991 / 1993 - Clodovil Abre o Jogo (Rede Manchete)
  • 1993 / 1994 - Clodovil Frente e Verso (CNT)
  • 1993 / 1994 - Clodovil em Noite de Gala (CNT)
  • 1995 / 1996 - Retratos (CNT)
  • 1998 - Clodovil Soft (Rede Bandeirantes)
  • 1999 - Clodovil (Rede Mulher)
  • 2001 - Clodovil Frente e Verso (CNT)
  • 2001 / 2002 - Mulheres (Rede Gazeta)
  • 2002 - Clodovil (Rede Gazeta)
  • 2003 / 2005 - A Casa é Sua (RedeTV!)
  • 2007 - Por Excelência (TV JB)

Polêmicas

A despeito da vida de "glamour" e fama, fazia questão de demonstrar sua espiritualidade e sempre evidenciar o amor recíproco entre ele e seu grande amor, citando Deus de forma recorrente nos diálogos e entrevistas: "Eu não sou briguento. Como eu poderia ser? Eu sou temente a Deus!".

- Na RedeTV!

Em 2004, já na RedeTV!, passou por uma fase polêmica devido ao desentendimento com integrantes do programa "Pânico na TV". Um dos quadros do programa propunha que personalidades consideradas arrogantes pela equipe calçassem as "sandálias da humildade", e em certo momento Clodovil tornou-se o alvo dos humoristas. O apresentador se esquivou de duas investidas dos repórteres do "Pânico na TV". Na terceira tentativa, foi perseguido por dois carros, um helicóptero e um trio elétrico. Seguido desde os estúdios da emissora, em Barueri, na Grande São Paulo, o veículo do apresentador foi fechado no meio da Marginal Pinheiros, e acabou por escapar. No dia seguinte à apresentação de todo o incidente no "Pânico na TV", Clodovil fez um desabafo ao vivo em seu próprio programa, "A Casa é Sua", que apresentava desde 2003. Seu programa passou a ser gravado.

Meses depois, ao criticar uma apresentadora da casa pelo modo que aparecera vestida em uma festa, foi demitido. Em abril de 2007, Clodovil voltou à televisão com o programa "Por Excelência", na TV JB. O nome do programa fazia referência à sua então condição de deputado federal. Pediu demissão por causa de alguns problemas de saúde.

- Acusação de Racismo

Em 2004, durante o programa "A Casa é Sua", Clodovil chamou a vereadora Claudete Alves de "macaca de tailleur metida a besta". A vereadora entrou com uma queixa-crime e o apresentador respondeu por dois processos criminais no Tribunal de Justiça de São Paulo. Clodovil alegou em sua defesa que a palavra "macaca" foi usada com o intuito de demonstrar que a vereadora "gostava de aparecer", e não com conotação racista. O apresentador, porém, foi condenado a pagar indenização por danos morais.

- Acusação de Antissemitismo e Novamente de Racismo

Em uma entrevista à Rádio Tupi, em 27 de outubro de 2006, Clodovil declarou que os judeus teriam manipulado o Holocausto e forjado o atentado de 11 de setembro contra o World Trade Center. Na mesma entrevista, referiu-se a um negro como "crioulo cheio de complexo". Para suportar suas opiniões, disse à rádio carioca que existe um "poder escuso, que está no subsolo das coisas". Segundo o apresentador, "as pessoas são induzidas a acreditar. Quando houve aquele incidente com as torres gêmeas lá não tinha americano nenhum e nem judeu".

O presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro, Osias Wurman, declarou-se indignado com as declarações, sobretudo por virem de uma pessoa advinda de uma minoria que também sofre preconceito. Wurman entrou com uma interpelação judicial contra Clodovil, acusando-o de racista, além de enviar cópias do áudio da entrevista à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, a deputados estaduais e a organizações não-governamentais ligadas ao movimento negro.

- Polêmica Com Cida Diogo

Em 2007, envolveu-se em nova polêmica no Congresso, após discutir com a deputada Cida Diogo, do PT do Rio de Janeiro. A discussão iniciou por conta das declarações de Clodovil de que "as mulheres ficaram muito ordinárias, ficaram vulgares, cheias de silicone" e ainda que atualmente "as mulheres trabalham deitadas e descansam em pé". Ao ser questionado pela deputada quanto à declaração, respondeu: "Digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode se prostituir. Não é o seu caso. A senhora é uma mulher feia".

Carreira Política

Em 2006 entrou para a política após candidatar-se e eleger-se deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão, possuindo inclusive o terceiro maior número de votos em São Paulo, estado por onde se candidatou. Usou bastante ironia em sua campanha, como a frase: "Vocês acham que eu sou passivo? Pisa no meu calo para você ver…"

Tornou-se então o primeiro homossexual assumido a ser eleito deputado federal. Apesar disso, declarava-se contra a Parada do Orgulho GLBT, o casamento gay e o movimento homossexual brasileiro.

Em setembro de 2007 o deputado decidiu trocar de partido e filiou-se ao Partido da República, correndo desde então o risco de perder o mandato por infidelidade partidária, pois o TSE decidiu no dia 27 de março de 2007, que o mandato pertence ao partido e não ao eleito. No entanto, em 12 de março de 2009, foi absolvido por unanimidade dos votos. Clodovil deixou o partido alegando ter sido abandonado pela legenda desde a eleição, quando não recebeu material de campanha, e posteriormente, quando não recebeu assessoria jurídica do partido. Devido a isso, os ministros do TSE concordaram que houve perseguição interna, uma das condições que permitem que o parlamentar troque de legenda.

Projetos Propostos

Em julho de 2008, apresentou proposta de emenda constitucional pretendendo reduzir o número de deputados de 513 para 250.

Em 27 de março de 2009, dez dias depois da sua morte, três de seus projetos foram aprovados na Comissão de Constituição e Justiça:
  • A obrigatoriedade das escolas divulgarem a lista de material escolar 45 dias antes da data final para a matrícula.
  • A criação do Dia da Mãe Adotiva, uma homenagem à sua mãe adotiva Isabel Hernandes.
  • A obrigatoriedade da menção dos nomes dos dubladores nos créditos das obras audiovisuais dos quais eles tenham participado.

Morte

Clodovil Hernandes morreu em 17 de março de 2009, após ser registrada sua morte cerebral causada por um Acidente Vascular Cerebral. O velório ocorreu no Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e o sepultamento ocorreu no dia seguinte à morte no Cemitério do Morumbi na capital paulista, onde já se encontravam os restos mortais de sua mãe adotiva.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Clodovil

Bussunda

CLÁUDIO BESSERMAN VIANNA
(43 anos)
Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (25/06/1962)
+ Vaterstetten, Alemanha (17/06/2006)

Não tendo sucesso na escola e na faculdade, Bussunda encontrou no humor e na alegria o que ele realmente queria fazer da vida, vivia dizendo que o humor o havia salvado. Junto com seus companheiros do grupo Casseta & Planeta, construiu uma carreira na Rede Globo. Além do bom humor, uma de suas fortes características era zombar do próprio fato de ser glutão, o que o levava a imitar personagens com semelhante qualidade.

Com os mesmos companheiros de televisão escreveu onze livros, lançou três discos, encenou uma peça de teatro e protagonizou um filme em 2003, "A Taça do Mundo é Nossa", com um segundo, "Seus Problemas Acabaram", lançado em 2006 postumamente. Ainda no cinema, fez uma participação especial no filme "Como Ser Solteiro" e dublou o personagem principal da animação Shrek.

Bussunda nasceu no Rio de Janeiro, filho de Luís Guilherme Vianna e Helena Besserman Vianna. Era torcedor do Flamengo.

Casou-se em 1989 com a apresentadora Angélica Nascimento, com quem teve uma filha, Júlia, em 1993. Seu irmão Sérgio Besserman Vianna foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (por isso às vezes o IBGE era chamado no programa humorístico Casseta & Planeta, de que Bussunda participava, de "Instituto do Irmão do Bussunda").

Carreira

Bussunda não tinha interesse pelos estudos. Quando adolescente, chegou a ser reprovado com nota zero em todas as matérias. Ainda assim, no vestibular ficou em penúltimo lugar para o segundo semestre do curso de comunicação social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Como o mesmo disse:

"Na faculdade pública meus pais não podiam reclamar que pagavam mensalidade e a faculdade ajudava no meu projeto de vida de não fazer nada. Não me formei, mas foram ótimos anos"

Ele começou sua carreira trabalhando como redator do jornal humorístico Casseta Popular. Fundado por Beto Silva, Marcelo Madureira e Hélio de la Peña em 1978, o jornal fez sucesso no início da década de 1980 ao combinar o humor escrachado com a crítica política e de comportamento. Na época, ele ainda era estudante de jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esse jornal daria origem à revista Casseta Popular e viria a se tornar um dos embriões do Casseta & Planeta.

Nos anos 80 Bussunda iniciou suas participações na TV, primeiro como apresentador do programa adolescente de debates Cabeça Feita (TV Educativa), mais tarde, em 1988, contratado como redator do programa TV Pirata, que era exibido na Rede Globo.

Ainda em 1988, Bussunda se tornou destaque natural do show Eu Vou Tirar Você Desse Lugar, início da parceria musical da Casseta Popular com o Planeta Diário, mais tarde, Banda Casseta & Planeta. A parceria se estenderia aos programas Doris Para Maiores (1991) e Casseta & Planeta, Urgente! (1992).

Desde 1992, era um dos protagonistas do programa humorístico Casseta & Planeta, Urgente!, exibido pela Rede Globo. Mesmo após a criação do programa, Bussunda continuou a atuar como cronista e jornalista independente. Por exemplo, ele colaborou com várias revistas esportivas, como Lance! e Placar. Ele também participou de campanha publicitária Sou da Boa, da cerveja Antarctica.


Apelido

O apelido pelo qual Bussunda viria a ser conhecido no Brasil, teria vindo da aglutinação dos nomes Besserman e Sujismundo. Bussunda, ainda adolescente, na Colônia de Férias Kinderland, foi apelidado de O Besserman Sujismundo pelos seus colegas. Daí Bessermundo, e mais tarde, Bussunda. O próprio Bussunda, apresentava uma versão diferente para a origem do seu apelido, dizia que era a mistura "das duas coisas que eu mais gosto - aquela que começa com BUS e aquela que termina com UNDA".


A Morte

Morreu em decorrência de um Ataque Cardíaco em 17 de junho de 2006, no hotel em que estava, o Erb Best Western, no bairro de Parsdorf, município de Vaterstetten, a 16 km do centro de Munique, onde acompanhava a Copa do Mundo.

No dia anterior, após uma partida de futebol com amigos do Casseta & Planeta, Urgente! e alguns hóspedes do hotel, sentiu-se mal, mas dispensou assistência médica. Na manhã seguinte, após acordar, foi tomar o café da manhã no hotel onde estava hospedado e começou a passar mal. Um grupo de paramédicos que também estavam hospedados no hotel foram chamados, tentaram reanimá-lo por mais de uma hora, mas foi um esforço em vão. Bussunda já havia morrido, às 8:30 hs, hora local (3:30 hs no horário de Brasília). Faleceu 8 dias antes de seu aniversário de 44 anos.

O corpo de Bussunda foi sepultado no domingo, um dia depois de sua morte, no Cemitério São João Batista na capital fluminense.

Enterrado como um cristão, este fato gerou e ainda gera muitas controvérsias entre a comunidade judaica e a família do humorista, pois ele sempre reiterava que era judeu e influenciado pela religião e cultura judaica, tendo sido membro da Hashomer, da linha sionista-socialista.


Polêmica no Enterro

Até o enterro do humorista Bussunda gerou polêmicas. O comediante sempre se disse judeu, mas foi enterrado em um cemitério cristão, devido possivelmente à vontade de sua esposa. A comunidade judaica, através de José Roitberg, pronunciou-se dizendo:

"Bussunda sempre se considerou judeu. Nos causou estranheza a nota do empresário dele, dizendo que Bussunda era um 'judeu não praticante, por isso, não seria enterrado em um cemitério judaico'. É uma asneira completa"

Fonte: Wikipédia
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