Mostrando postagens com marcador 18/11. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 18/11. Mostrar todas as postagens

Reinaldo, O Príncipe do Pagode

REINALDO GONÇALVES ZACARIAS
(65 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (09/11/1954)
┼ São Paulo, SP (18/11/2019)

Reinaldo Gonçalves Zacarias, mais conhecido como Reinaldo, O Príncipe do Pagode, foi um cantor nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 09/11/1954. Interpretava canções de diversos compositores como Ronaldo Barcellos, Arlindo Cruz, dentre outros.

Nascido no bairro de Cavalcanti, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Reinaldo era frequentador da Em Cima da Hora, escola de samba do bairro, famosa por imortalizar o samba-enredo "Os Sertões".

Reinaldo criou o grupo O Samba Nosso de Cada Dia para alegrar festas e eventos, até que começou a acompanhar gente de peso no samba como Dona Ivone Lara, João Nogueira e Roberto Ribeiro.

Paralelo à música, Reinaldo era bancário do Citibank, até que em 1982 abandonou o emprego, mudou-se para São Paulo, onde se tornaria um dos precursores do pagode na cidade, fenômeno já consagrado no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, não só foi bem sucedido, como gravou seu primeiro disco "Retrato Cantado De Um Amor" (1986) e se tornou conhecido no Brasil inteiro.

O apelido O Príncipe do Pagode, que marcaria eternamente na carreira veio por acaso: Em 1987, um locutor de uma rádio FM do Rio de Janeiro costumava apelidar artistas anunciados por ele. Um dia, ao anunciar Reinaldo, que despontava no cenário musical, o locutor diz: "Reinaldo, O Príncipe do Pagode".


Em 1987, Leci Brandão interpretou "Me Perdoa Poeta" (Reinaldo e Leci Brandão), no disco "Dignidade", pela gravadora Continental. Neste mesmo ano, de 1987, lançou o disco "Aquela Imagem", disco no qual interpretou "Coisa De Amante" (Adilson Bispo e Zé Roberto), "Nos Pagodes Da Vida" (Roberto Serrão e Guilherme Nascimento), "Que Pecado" (Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho e Acyr Marques), "Falso Rubi" (Adilson Bispo e Zé Roberto), "Faça de Conta" (Jorge Aragão), "Coco de Catolê" (Beto Sem Braço e Joel Menezes), "Aquela Imagem" (Riko Dorilêo e Marquinhos China) com participação de Ana Clara, "Como Te Esquecer" (Wilson Ney e Jorge Carioca), "Por Que Não Amar" (Adilson Victor e Sombrinha), "Segredo Omitido" (Mário Sergio, Zé Carlinhos, Ivan, Paulinho Pires e Guinão), "Amor De Verdade" (Vaguinho e Rachado) e "Existe Um Traidor Entre Nós" (Chico Santana) com participação da Velha Guarda da Portela.

Em 1989, pela gravadora Continental, lançou o LP "Reinaldo". Neste disco, a faixa "Vem Pra Ser Meu Refrão" (Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz), foi uma das mais divulgadas. Presentes também no disco as faixas, "Pra Ser Minha Musa" (Arlindo Cruz, Chiquinho e Marquinhos PQD), "Me Dê Uma Chance" (Wilson Ney), "Lotação" (Arlindo Cruz e Bandeira Brasil), "Pra Desabafar" (Paquera), "Meu Amor" (Paulo Santana e Jorge Santana), "Agonia Da Gente" (Flávio Coelho Neto, Ronaldo Batera e Mauro Passarinho), "Quem Diria" (Dhema), "Tempo De Paz" (Rico Dorliêo e Henrique Damião) e "Falando Dos Astros" (Sereno, Mauro Diniz e Jorge Aragão). Neste mesmo ano participou da coletânea "Tropical FM Volume 1", na qual interpretou as faixas "Trapaças Do Amor" (César Rodrigues e Cabo Velho) e "Falsas Juras" (Neguinho da Beija-Flor e Nicinha), LP no qual também participaram Pedrinho da Flor, Elymar Santos, Mauro Diniz, Djane, Ana Clara, Dominguinho do Estácio, Elza Soares, Marquinhos Satã e Elson do Forrogode.

No ano de 1990, pela gravadora Continental, lançou o disco "Coisa Sentimental", no qual interpretou composições como "Gafieira Maneira" (Lourenço e Adilson Victor), "Disco De Bolero" (Sombra e Paulo César Pinheiro), "Corpo" (Altay Veloso) e "Doce Lembrança" (Almir Guineto e Adalto Magalha), além das músicas "Ela Não Entendeu" (Arlindo Cruz e Acyr Marques), "Coisa Sentimental" (Zé Rodrix, Reina e Beto), "Melhor Pra Nós Dois" (Rainier Carvalho), "Coisa Da Raça" (Luizinho SP), "Doce Lembrança" (Almir Guineto e Adalto Magalha), "Onde Está?" (Sombrinha e Arlindo Cruz) e "Ira De Hortelã" (Mário Sérgio).


Em 1991, ao lado de Grupo Malakacheta, Zélia Bastos, Lourenço, Bruno Maia, Grupo Pirraça, Mauro Diniz, Eros, Royce do Cavaco, Ana Clara, Criolo Doido e Dunga, foi incluído na coletânea "Sucessos da Rádio Princesa FM", na qual interpretou a faixa "Saudade Inocente" (Délcio Luis, Geraldão e Euci Cabral).

No ano 2000, ao lado de Zeca Pagodinho, Leci BrandãoAlmir Guineto, Grupo Fundo de Quintal e Beth Carvalho, participou do disco "Os Melhores Do Ano II", gravado ao vivo em São Paulo. Neste CD, interpretou "Pra Ser Minha Musa". Neste mesmo ano, lançou pela gravadora Continental o CD "Reinaldo E Seus Convidados - Pagode Pra Valer". O disco contou com a participação de Marcelo D2 na faixa "Malandragem Dá Um Tempo", sucesso de Bezerra da Silva, Beo na faixa "Lama Nas Ruas" e do grupo Racionais MC's na música "Mãos".

Em 2011, foi homenageado pelo Jornal Capital Cultural com o Troféu de Melhor Show de 2010 realizado na casa Parada da Lapa, no Rio de Janeiro, RJ.

Em 2012, se candidatou a uma vaga de vereador na cidade de São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas não conseguiu ser eleito.

Em 2013 comemorou a marca de 50 mil cópias vendidas do DVD "Reinaldo E Convidados", em show apresentado no Clube Renascença, no Rio de Janeiro, onde foi homenageado com o Disco de Ouro. Reinaldo foi uma das principais atrações do palco montado na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, para as comemorações do Réveillon de 2013.

Em 2014, foi uma das atrações principais do palco montado na Praia da Moreninha, na Ilha de Paquetá, RJ, para as comemorações do Réveillon de 2014.

Morte

Reinaldo faleceu na madrugada de segunda-feira, 18/11/2019, aos 65 anos, em Osasco, SP, após uma parada cardiorrespiratória. Ele tratava de um câncer de pulmão diagnosticado há quatro anos, mas seguia apresentando-se.

Discografia


  • 1986 - Retrato Cantado De Um Amor
  • 1987 - Aquela Imagem
  • 1989 - Reinaldo
  • 1991 - Papel Assinado
  • 1992 - Soneto De Prazer
  • 1995 - Samba Meu Brasil
  • 1997 - Traz De Volta Minha Paz
  • 1999 - Pagode Pra Valer - Volume 1
  • 2000 - Pagode Pra Valer - Volume 2
  • 2000 - Coisa Sentimental
  • 2001 - Pagode Pra Valer - Volume 3
  • 2002 - 15 Anos De Samba
  • 2009 - Reinaldo E Convidados
  • 2011 - Canto Do Rei
  • 2013 - Reinaldo E Seus Convidados
  • 2017 - 30 Anos: Uma Vida De Muito Samba

Indicação: Miguel Sampaio

Zequinha

JOSÉ FERREIRA FRANCO
(74 anos)
Jogador de Futebol

* Recife, PE (18/11/1934)
+ Olinda, PE (25/07/2009)

Conhecido como Zequinha, integrou, como médio-volante, a Seleção Brasileira de Futebol que se sagrou bicampeã mundial no Chile em 1962. Conquistou, ainda, a Taça Atlântico (1960), a Taça Oswaldo Cruz (1962) e a Copa Rocca (1963), participando de 17 jogos pela Seleção Brasileira de Futebol, com 14 vitórias e 2 gols.

Começou sua carreira futebolística no Auto Esporte Clube, da Paraíba, em 1954.

Em 1955/1957, jogou no Santa Cruz, no qual foi campeão estadual em 1957.

Transferiu-se para o Palmeiras em 1958, clube que defendeu até 1969, conquistando o Torneio Rio-São Paulo (1965), a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, ambos em 1967, além dos Campeonatos Paulistas de 1959, 1963 e 1966.

Em 1969/1970 jogou pelo Atlético Paranaense, encerrando sua carreira, ainda em 1970, no Náutico, em Recife.

Morreu vítima de Infarto.

Fonte: Wikipédia

Ronaldo Bôscoli

RONALDO FERNANDO ESQUERDO E BÔSCOLI
(66 anos)
Compositor, Produtor Musical e Jornalista

☼ Rio de Janeiro, RJ (28/10/1928)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/11/1994)

Ronaldo Bôscoli foi um compositor, produtor musical e jornalista brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 28/10/1928.

Nascido numa família de artistas, era sobrinho-bisneto da compositora Chiquinha Gonzaga, primo do ator Jardel Filho, e teve como primeira profissão, em 1951, o trabalho num jornal, Diário da Noite, como jornalista esportivo, período limitado à juventude. Foi nessa época que iniciou amizade com Vinicius de Moraes, que já havia jogado o seu charme para sua irmã, Lila, com quem se casaria tempos depois.

Amigo de vários músicos e artistas, e disposto a trocar as redações pela noite carioca, em 1957 escreveu sua primeira letra, "Sente", musicada por Chico Feitosa e interpretada por Norma Bengell no mesmo ano. Nesta época, reunia-se no apartamento de Nara Leão, de quem era namorado. Traiu Nara Leão com a cantora Maysa MonjardimNara Leão não perdoou o namorado nem a amiga e se afastou dos dois.

Roberto Carlos e Ronaldo Bôscoli, 1981
Ronaldo Bôscoli compunha com outros artistas as canções que ficariam conhecidas como estilo Bossa Nova. Um dos grandes nomes do movimento, compôs, com Roberto Menescal, as célebres "O Barquinho", "Nós e o Mar", "Telefone" e "Balançamba". Escreveu com Carlos Lyra duas canções, "Lobo Bobo" e "Saudade Fez Um Samba", para o histórico disco "Chega de Saudade", de João Gilberto, lançado em 1959.

Com Luís Carlos Miele produziu diversos espetáculos, o primeiro pocket-show, expressão criada por ele, apresentando, no Little Club, Odete Lara com Sérgio Mendes e Conjunto.

Organizou e dirigiu dezenas de shows em boates no lendário Beco das Garrafas, onde ganhou o apelido de O Véio, não só por ser mais velho que a turma de artistas, mas pelo jeito ranzinza e reacionário.

Elis Regina e Ronaldo Bôscoli
Foi também responsável pela produção televisiva de "O Fino da Bossa", apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues.

Ronaldo Bôscoli se casou com Elis Regina em 1967.

Ainda ao lado de Luís Carlos Mielee, trabalhou como produtor musical durante 24 anos, produzindo os espetáculos de Roberto Carlos, e na TV Globo originando programas como "Brasil Pandeiro", com Beth Faria, "Alerta Geral", com Alcione, e "Bibi 78 e 79", com Bibi Ferreira.

Ronaldo Bôscoli é pai do produtor musical João Marcelo Bôscoli, filho que teve com Elis Regina.

Durante a década de 80 seguiu escrevendo programas para a TV Globo e produzindo o show anual de Roberto Carlos, mas deixou de ter a mesma influência no cenário musical.

Morte

Ronaldo Bôscoli faleceu na sexta-feira, dia 18/11/1994, às 7h00, no Rio de Janeiro, RJ, aos 66 anos, vítima de infecção generalizada e insuficiência renal. Há cinco anos Ronaldo Bôscoli lutava contra um câncer na próstata.

Ronaldo Bôscoli morreu antes de lançar seu último trabalho, o livro "Eles e Eu", uma auto-biografia com muitas histórias sobre a música brasileira. O lançamento do livro estava previsto para terça-feira, 22/11/1994,

Ronaldo Bôscoli estava internado havia um mês no Hospital da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro

O sepultamento de Ronaldo Bôscoli aconteceu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

Tim Lopes

ARCANJO ANTONINO LOPES DO NASCIMENTO
(51 anos)
Repórter


* Pelotas, RS (18/11/1950)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/06/2002)

Em 2001, recebeu o Prêmio Esso com a equipe da Rede Globo pela reportagem “Feirão das Drogas”, em que denunciava, por meio de uma câmera escondida, a venda livre de drogas no complexo do Morro do Alemão. Foi o primeiro prêmio Esso concedido na categoria televisão. Recebeu ainda o 11º e o 12º Prêmio Abril de Jornalismo na categoria Atualidades pelas matérias “Tricolor de Coração” publicada na revista Placar de dezembro de 1985, e “Amizade sem Limite”, de maio de 1986. Em fevereiro de 1994, recebeu um prêmio de melhor reportagem feita no jornal O Dia pela série “Funk: som, alegria e terror” - ironicamente, o mesmo tema de sua última grande reportagem na TV Globo.

Ele desapareceu em 2 de junho de 2002 e depoimentos de traficantes presos indicam que foi morto entre as 22 e 24h daquele dia.

Por volta das 17 horas de 2 de junho, domingo, Tim Lopes foi até a favela Vila Cruzeiro, no bairro do Complexo do Alemão, subúrbio do Rio de Janeiro, com uma microcâmera escondida numa pochete que levava na cintura, para gravar imagens de um baile funk promovido por traficantes de drogas. Ele havia recebido uma denúncia dos moradores da favela de que no baile acontecia a exploração sexual de adolescentes e a venda de drogas. Iria verificar também a informação de que os traficantes construíram um parque infantil num acesso da comunidade, para dificultar a ação da polícia, e que desfilavam armados de fuzis.

Os traficantes estranharam a presença de Tim Lopes no local. Há suspeita de que, uma vez descoberto, sua morte tenha sido decidida como vingança pela reportagem feita anteriormente, sobre a venda de drogas no morro, veiculada em agosto de 2001 pela TV Globo. Depois desta reportagem, vários traficantes foram presos e o tráfico da região teve um prejuízo em suas atividades criminosas por um longo tempo. Outras hipóteses são de que Tim Lopes tenha sido confundido com um policial ou um informante da polícia.

Segundo testemunhas, a morte de Tim Lopes foi definida pelo traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, um dos líderes do grupo criminoso Comando Vermelho, que dominava na época o Complexo do Alemão. As investigações indicam que participaram do crime outros nove traficantes de sua quadrilha. Antes da execução, os traficantes fizeram uma espécie de julgamento para decidir sobre a morte do jornalista. Ele foi torturado antes de morrer, com golpes de katana. Seu corpo foi queimado na localidade da Grota.

Ele também teria sido esquartejado antes de ser queimado - método popularmente chamado como "micro-ondas" e usado para ocultar o cadáver e o crime.

Embora fosse um jornalista destacado, Tim Lopes somente se tornou conhecido nacionalmente após sua morte, num crime que chocou o país, tendo a sua repercussão aumentada em grande parte pela influência da Rede Globo como formadora de opinião. O caso de seu desaparecimento ocupou muitas edições do Jornal Nacional, o que aumentou a pressão sobre as autoridades pela captura de todos os criminosos envolvidos; o jornal também passou a usar a expressão Poder paralelo para definir os grupos criminosos existentes nas favelas cariocas. Embora a resolução do caso fosse considerada pela sociedade em geral como uma prioridade, até pela afronta que representou à liberdade de expressão, houve quem criticasse o fato de que não tenha havido o mesmo empenho da polícia no caso de outros crimes onde não houve a influência de alguma organização influente.

Caçados pela polícia, um a um, todos os criminosos foram presos ou mortos, até que finalmente Elias Maluco foi preso em setembro, no alto da favela, após uma mega-operação policial.

Tim Lopes foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos do Tucuruvi no carnaval do ano seguinte, com o enredo "Não calem minha voz", uma homenagem à imprensa, onde um dos versos dizia "a verdade tim-tim por tim-tim", numa referência ao apelido do jornalista.

Fonte: Wikipédia