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Oduvaldo Vianna

ODUVALDO VIANNA
(80 anos)
Autor, Diretor, Produtor e Roteirista

* São Paulo, SP (27/02/1892)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/05/1972)

Oduvaldo Vianna foi um autor, diretor, produtor e roteirista de teatro e cinema brasileiro, nascido em São Paulo, SP, no dia 27/02/1892.

Suas peças teatrais começaram a ser encenadas em 1916. Em 1919 faz sucesso com "O Almofadinha" pela Companhia Nacional de Comédias e "Vaudevilles" no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Do mesmo ano é a opereta "O Clube dos Pirrôs" pela Companhia Paschoal Segretto e as revistas "Viva a República" e "Flor da Noite".

Em 1921, Oduvaldo cria com o escritor Viriato Correia e o empresário Nicolino Viggiani uma companhia que se instala no Teatro Trianon, o mais importante do Rio na década de 1920. Eles encenam três peças de Oduvaldo, entre elas "Terra Natal", comédia sobre os costumes importados adotados na, então, Capital Federal, e dissolvem a companhia em um ano.

Em 1922 é um dos fundadores da Companhia Abigail Maia, com a própria atriz, e no ano seguinte passa a dirigir a Companhia Brasileira de Comédias.

Em 1931, dirige suas próprias peças como "Um Tostãozinho de Felicidade" e "Sorrisos de Mulher" na Companhia Brasileira de Espetáculos Modernos.

No mesmo ano passa a escrever para o principal ator da época, Procópio Ferreira, peças como "O Vendedor de Ilusões", "Feitiço, "Segredo", "Mas Que Mulher!" e "Fruto Proibido".


Sua consagração surge com "Amor", em 1933, com a Companhia Dulcina Durães Odilon. Ele mesmo dirigiu, com modernidades para a época, sua peça que defendia o divórcio para deixar os ex-cônjuges livres para novos amores.

Seu filme "Bonequinha de Seda" (1936), que ele dirigiu e roteirizou, tornou-se um clássico do cinema brasileiro.

Na segunda metade dos anos da década de 1930, ele dirige a Escola de Teatro Martins Pena. Na década seguinte chega ao rádio, onde passa a escrever radionovelas que ficam famosas, algumas chegam até a ganhar novas versões na televisão, anos depois.

Em 1963 recebe a Medalha de Honra ao Mérito, por mais de trinta anos dedicados ao teatro, dada pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais.


Fonte: Wikipédia

Dalva de Oliveira

VICENTINA PAULA DE OLIVEIRA
(55 anos)
Cantora

* Rio Claro, SP (05/05/1917)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/08/1972)

Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira foi uma cantora brasileira. Filha mais velha de Mário de Paula Oliveira e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira. Além dela, os pais tiveram mais três meninas, Nair, Margarida e Lila e um menino que nasceu com problemas de saúde e morreu ainda criança.

Seu pai, que era conhecido na cidade pelo apelido de Mário Carioca, era marceneiro e músico nas horas vagas, tocava clarinete e costumava realizar serenatas com seus amigos músicos, chegando a organizar um conjunto para tocar em festas. A pequena Vicentina gostava de acompanhá-lo nessas serenatas.

Viviam de forma bastante modesta e quando ela tinha apenas oito anos, sofreram um duro golpe familiar: Mário faleceu, deixando a esposa com quatro filhos para criar. Dona Alice resolveu, então, tentar a vida na capital paulista, onde arrumou emprego de governanta. Conseguiu vaga para as três filhas em um internato de irmãs de caridade, o Internato Tamandaré, onde Vicentina chegou a ter aulas de piano, órgão e canto. A menina ficou lá por três anos, até ser obrigada a sair, devido uma séria infecção nos olhos. Nessa ocasião, a mãe perdeu o emprego, pois os patrões não aceitaram a presença da menina. Dona Alice conseguiu emprego de copeira em um hotel e Vicentina passou a ajudá-la. Trabalhou então como arrumadeira, como babá e ajudante de cozinha em restaurantes. Depois, conseguiu um emprego de faxineira em uma escola de dança onde havia um piano.

Transferiram-se para o Rio de Janeiro em 1934, onde foram morar à Rua Senador Pompeu, numa "cabeça-de-porco", segundo a própria cantora. Nessa época, a família já estava novamente reunida pois as irmãs voltaram a morar com a mãe.

Em 1935, no Cine Pátria, Dalva de Oliveira conheceu Herivelto Martins que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco. Foi terminado o dueto e nascia assim o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A união gerou dois filhos: o cantor Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira MartinsUbiratan trabalhou em televisão como camera man e depois produtor de programas televisivos, como o Fantástico, da TV Globo.

Separou-se de Herivelto Martins em 1947, iniciando uma batalha de ofensas mútuas muito explorada pela imprensa da época. Matérias mentirosas publicadas por Herivelto Martins, com a ajuda do jornalista David Nasser no Diário da Noite fizeram com que o conselho tutelar mandasse Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, podendo sair de lá definitivamente com 18 anos. Dalva de Oliveira sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação.

Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolveu excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conheceu Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele adotou uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva de Oliveira brigou na justiça pela guarda da menina, que ficou com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Dalva de Oliveira era uma mulher simples, e Tito Climent queria uma mulher fina e cheia de requintes, sempre pronta para atender a todos em cima do salto.

Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela voltou para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato.

Casou-se depois com Manuel Nuno Carpinteiro, modesto rapaz muito mais moço que ela. Sofreu, ao lado de Manuel, grave acidente automobilístico, na cidade do Rio de Janeiro, que resultou na morte por atropelamento de três pessoas, em 18/08/1965, sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Manuel Nuno Carpinteiro se tornaria seu último marido.

No início dos anos 1970, foi morar em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá.

Carreira

De voz afinada, e bela, considerada a Rainha da Voz ou O Rouxinol Brasileiro, sua extensão vocal ia do Contralto ao Soprano. Em 1937, a Dalva de Oliveira gravou, junto com a dupla Preto e Branco, o batuque "Itaquari" e a marcha "Ceci e Peri", ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro.

Em 1949 deixou o trio, quando excursionavam pela Venezuela com a Companhia de Dercy Gonçalves. Em 1951 retomou a carreira solo, lançando os sambas "Tudo Acabado" (J. Piedade e Osvaldo Martins) e "Olhos Verdes" (Vicente Paiva) e o samba-canção "Ave Maria" (Vicente Paiva e Jaime Redondo), sendo os dois últimos grandes sucessos da cantora. No ano seguinte foi eleita Rainha do Rádio, e excursionou pela Argentina, apresentando-se na Rádio El Mundo, de Buenos Aires, na qual conheceu Tito Clement, que se tornou seu empresário e depois marido, pai de sua filha, como mencionado anteriormente. Ainda em 1951, filmou "Maria da Praia", dirigido por Paulo Wanderley, e "Milagre de Amor", dirigido por Moacir Fenelon.

Morte

Três dias antes de morrer, Dalva de Oliveira pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou ao hospital: "Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando".

Ela faleceu em 31/08/1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora teve seu apogeu artístico nos anos 30, 40 e 50. Seu corpo está enterrado no Cemitério da Saudade no Rio de Janeiro.

Mais Informações

  • Na primeira versão do filme "Branca de Neve e os Sete Anões" produzida pelos estúdios Disney, em 1938, Dalva de Oliveira dublou os diálogos da personagem Branca de Neve. As canções foram interpretadas pela dubladora Maria Clara Tati Jacome.
  • Em 1974, Dalva de Oliveira foi homenageada pela Escola de Samba Acadêmicos de Santa Cruz, com o enredo "O Rouxinol da Canção Brasileira". Em 1976 a Escola de Samba Turunas do Riachuelo (Juiz de Fora, MG) foi tri-campeã do carnaval da cidade com o enredo "Estrela Dalva", que foi homenageada de forma não biográfica, sendo o samba antológico na cidade.
  • Em 1987 a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense levou para a Sapucaí o enredo "Estrela Dalva".
  • Em 2002 o teatrólogo mineiro Pedro Paulo Cava produziu e dirigiu o espetáculo teatral "Estrela Dalva", cujo sucesso rendeu ao elenco de 16 atores, viagens por diversas capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais após quase dois anos em cartaz na capital mineira. Dalva de Oliveira foi interpretada por Rose BrantHerivelto Martins por Léo Mendonza e Nilo Chagas por Diógenes Carvalho. O espetáculo foi baseado no livro de Renato Borghi e João Elísio Fonseca que foi adaptado por Pedro Paulo Cava. O elenco tinha ainda Diorcélio Antônio, Freddy Mozart, Rui Magalhães, Márcia Moreira, Leonardo Scarpelli, Felipe Vasconcelos, Libéria Neves, Jai Baptista, Ivana Fernandes, Patrícia Rodrigues, Meibe Rodrigues, Fabrizio Teixeira e Bianca Xavier. A produção executiva foi de Cássia Cyrino e Luciana Tognolli. Todo o elenco passou por meses de preparação vocal e corporal dando vida e emoção sempre aplaudidos de pé pelo público que lotava as sessões.
  • A vida de Dalva de Oliveira foi retratada em janeiro de 2010 com a minissérie "Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor", produzida pela Rede Globo. A atriz Adriana Esteves interpretou Dalva de Oliveira, enquanto o ator Fábio Assunção interpretou Herivelto Martins.
  • Na cidade de Rio Claro, SP, tem uma praça em sua homenagem com nome de Dalva de Oliveira.

Discografia

Álbuns de Estúdio

  • 1953 - A Voz Sentimental do Brasil
  • 1955 - Dalva de Oliveira Com Roberto Inglez e Sua Orquestra
  • 1957 - Os Tangos Mais Famosos na Voz de Dalva de Oliveira
  • 1958 - Dalva
  • 1960 - Em Tudo Você
  • 1961 - Tangos
  • 1961 - Dalva de Oliveira
  • 1962 - O Encantamento do Bolero
  • 1963 - Tangos - Volume II
  • 1965 - Rancho da Praça Onze
  • 1967 - A Cantora do Brasil
  • 1968 - É Tempo de Amor
  • 1970 - Bandeira Branca

Coletâneas

  • 1972 - Grossas Nuvens de Amor
  • 1973 - O Amor é o Ridículo da Vida
  • 1973 - Dalva em Recital no Teatro Senac
  • 1982 - Dalva de Oliveira Especial, Vol. 1
  • 1987 - Dalva de Oliveira - Série Os Ídolos do Rádio, Vol. V
  • 1993 - Trio de Ouro
  • 1994 - Saudade…
  • 1994 - Meus Momentos
  • 1995 - Dalva de Oliveira
  • 1997 - A Rainha da Voz
  • 2000 - Dalva de Oliveira e Roberto Inglez e Sua Orquestra
  • 2000 - Bis - Dalva de Oliveira
  • 2006 - Canta Dalva

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB

Leila Diniz

LEILA ROQUE DINIZ
(27 anos)
Atriz

* Niterói, RJ (25/03/1945)
+ Nova Délhi, Índia (14/06/1972)

Aos 15 anos, Leila Diniz trabalhou como professora, ensinando crianças do maternal e jardim de infância. Desde aquele primeiro emprego queria mudar a maneira como as coisas eram feitas. Por exemplo, aboliu a sua mesa para ficar sempre entre os alunos.

Em 1961, com 17 anos, se apaixonou pelo cineasta Domingos de Oliveira, com quem viveu até os 21 anos. Estreou como atriz dirigida pelo marido, na peça infantil "Em Busca do Tesouro". No ano seguinte, foi corista em um show de Carlos Machado. Em 1964, contracenou com Cacilda Becker em "O Preço de um Homem".

No ano seguinte, iniciou a carreira na televisão em papéis menores até ganhar papéis em "Eu Compro Essa Mulher" e "O Sheik de Agadir", ambas escritas por Glória Magadan.

No total, fez 12 novelas na TV Globo, TV Excelsior e TV Tupi. Fez também publicidade de refrigerantes, sabonetes e creme dental.

Leila Diniz foi dirigida pelo ex-marido em dois filmes. O primeiro deles, "Todas as Mulheres do Mundo", incorporou histórias da vida em comum do casal, e, em 1967, "Edu, Coração de Ouro", história de um malandro carioca classe média estrelado por Paulo José.

Baseado no romance de Antônio Callado, "Madona de Cedro", foi um de seus melhores momentos, sob a direção de Carlos Coimbra. Entre papéis de protagonista, coadjuvante e participações especiais, Leila Diniz atuou em 14 filmes. Em 1968, foi à Alemanha representar "Fome de Amor", de Nelson Pereira dos Santos, no Festival de Berlim.

Leila Diniz reabilitou o Teatro de Revista com uma curta carreira de vedete no espetáculo "Tem Banana na Banda", improvisando a partir dos textos de Millôr Fernandes, Luiz Carlos Maciel, José Wilker e Oduvaldo Viana Filho. Em 1971, casou-se com o diretor de cinema Ruy Guerra, pai de sua filha Janaína.

Recebeu de Virgínia Lane o título de "Rainha das Vedetes". No carnaval de 1971, foi eleita "Rainha da Banda de Ipanema" por Albino Pinheiro e seus companheiros.

Foi eleita a "Grávida do Ano" no programa do Chacrinha.

Leila Diniz falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento. Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao jornal O Pasquim em 1969. Nessa entrevista, ela, a cada trecho, falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse: "Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo".

Para a moral da época, foi algo revolucionário. Jovem, alegre e bonita, Leila Diniz falava de sua vida sem constrangimento algum. 

O exemplar mais vendido do jornal foi justamente esse no qual foi publicada a entrevista da atriz fluminense.

A ditadura militar que vigorava no Brasil de então reagiu prontamente às afirmações da atriz e decretou a censura prévia no jornal. Leila Diniz atraiu também a indignação nas feministas, em pé de guerra naqueles anos, que a acusaram de servir aos homens.


Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil. Escandalizou a tradicional família brasileira ao exibir a sua gravidez de oito meses, na praia de biquíni e ao amamentar a filha Janaína diante das câmeras. Defensora do amor livre e do prazer sexual, irritou feministas tradicionais e se tornou símbolo da liberação feminina dos anos 1960 e 1970.

Perseguida pela Polícia Política, Leila Diniz se escondeu no sítio do colega de trabalho Flávio Cavalcanti, tornando-se em seguida jurada do programa do apresentador, no momento em que é acusada de ter ajudado militantes de esquerda. Alegando razões morais, a TV Globo do Rio de Janeiro não renovou o contrato com a atriz. De acordo com Janete Clair, não haveria papel de prostituta nas próximas telenovelas da emissora.


Leila Diniz morreu em um acidente aéreo, vôo JAL471, da Japan Airlines, no dia 14 de junho de 1972, aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem à Austrália , onde ganhara o prêmio de "Melhor Atriz" com o filme "Mãos Vazias".

Um cunhado advogado se dirigiu a Nova Délhi, na Índia, local do desastre, para tratar dos restos mortais da atriz. Acabou encontrando um diário que continha diversas anotações e uma última frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: Está acontecendo alguma coisa muito es....

Leila Diniz, "A Mulher de Ipanema", defensora do amor livre e do prazer sexual, é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina, que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes.

A atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda, seus amigos, cuidaram da filha de Leila Diniz e Ruy Guerra, durante muito tempo, até o pai ter condições de assumir a filha, Janaína Diniz Guerra.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #LeilaDiniz

Sérgio Cardoso

SÉRGIO FONSECA DE MATTOS CARDOSO
(47 anos)
Ator

* Belém, PA (15/03/1925)
+ Rio de Janeiro, RJ (18/08/1972)

Formou-se em Direito no Rio de Janeiro e sonhava com o Itamarati, queria ser diplomata. Despertou para o teatro ao conhecer o Teatro Universitário do Rio de Janeiro e sua estréia foi no papel título de "Hamlet" de William Shakespeare. O sucesso foi tão grande que ele desistiu de tudo e se decidiu pela carreira de ator.

Foi para o Teatro Brasileiro de Comédia de São Paulo. Fez peças importantes, como: "Entre Quatro Paredes", "A Ópera dos Três Vinténs", "Do Mundo Nada Se Leva", "Seis Personagens à Procura de um Autor", "Convite ao Baile", "A Falecida", "A Raposa e as Uvas" e "A Ceia dos Cardeais".


Em 1949 fundou sua própria companhia teatral, o Teatro dos Doze em sociedade com a atriz Nydia Licia com que foi casado por muitos anos e teve uma filha, Silvia.

Na TV Tupi, Sérgio Cardoso fez várias telenovelas de sucesso: "O Sorriso de Helena", "O Cara Suja", "O Preço de Uma Vida", "O Anjo e o Vagabundo", "Somos Todos Irmãos" e "Antônio Maria". Essa última, escrita por Geraldo Vietri, que fez ao lado de Aracy Balabanian, foi seu maior sucesso na TV.

Em 1968, realizou "O Santo Mestiço", novela sobre a vida de "São Martinho de Porres".

Em 1969 ele foi para a TV Globo, onde fez: "A Cabana do Pai Tomás", "Pigmaleão 70", "A Próxima Atração" e "O Primeiro Amor". Foi este seu último trabalho.

Sérgio Cardoso faleceu no dia 18/08/1972, aos 47 anos, vítima de um ataque cardíaco.

Ele teve que ser substituído por Leonardo Villar, um de seus melhores amigos, já que a telenovela ainda tinha vários capítulos para serem gravados e ele fazia o principal papel.


Mais de vinte mil pessoas acompanharam o enterro do ator em São Paulo. Onde ele formou sua companhia de teatro. No local onde ele fundou a companhia de teatro, no bairro da Bela Vista, hoje existe o Teatro Sérgio Cardoso.

Após sua morte houve rumores que o ator havia sido enterrado vivo, fato que é negado por parentes e amigos.

Televisão

  • 1964 - O Sorriso de Helena ... Fernando
  • 1965 - O Cara Suja ... Ciccílio
  • 1965 - O Preço de Uma Vida ... Drº Valcourt
  • 1966 - O Anjo e o Vagabundo ... Drº Renato
  • 1966 - Somos Todos Irmãos ... Samuel
  • 1967 - Paixão Proibida ... Rogério
  • 1968 - O Santo Mestiço ... Martinho de Porres / Padre Ramiro
  • 1968 - Antônio Maria ... Antônio Maria
  • 1969 - A Cabana do Pai Tomás ... Pai Tomás
  • 1970 - Pigmalião 70 ... Fernando Dalba
  • 1971 - A Próxima Atração ... Rafael Borges (Rodrigo)
  • 1972 - O Primeiro Amor ... Professor Luciano Lima

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #SergioCardoso