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Câmara Cascudo

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
(87 anos)
Escritor, Historiador, Antropólogo, Advogado, Jornalista e Professor

* Natal, RN (30/12/1898)
+ Natal, RN (30/07/1986)

Luís da Câmara Cascudo foi um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em Natal, RN e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome.

Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o "Dicionário do Folclore Brasileiro" (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: "Alma Patrícia" (1921), obra de estreia, e "Contos Tradicionais do Brasil" (1946). Estudioso do período das invasões holandesas no Brasil, publicou "Geografia do Brasil Holandês" (1956). Suas memórias, "O Tempo e Eu" (1971) foram editadas postumamente.

Câmara Cascudo quase chegou a ser demitido de sua posição como professor por estudar figuras folclóricas como o Lobisomem.

Começou o trabalhou como jornalista aos 19 anos em A Imprensa, de propriedade de seu pai, e depois passou pelo A República e o Diário de Natal. Nos anos 60 já havia publicado quase 2000 textos.


Posições Políticas

Câmara Cascudo foi monarquista nas primeiras décadas do século XX e durante a década de 30 combateu a crescente influência marxista no Brasil. Também combateu, em parte, sob a impressão causada pela assim chamada Intentona Comunista de 1935, quando Natal foi palco e sede da primeira tentativa de um governo fundado nas ideias marxistas da América Latina, Câmara Cascudo aderiu ao integralismo brasileiro e foi membro destacado e Chefe Regional da Ação Integralista Brasileira, o movimento nacionalista encabeçado por Plínio Salgado.

Desencantou-se rapidamente com o Integralismo, tal como outro famoso ex-integralista, Dom Hélder Câmara, e já durante a Segunda Guerra Mundial favoreceu os Aliados, demonstrando sua antipatia aos fascistas italianos e aos nazistas alemães.

Fiel ao seu pensamento anticomunista, não se opôs ao Golpe Militar de 1964, mas protegeu e ajudou a diversos potiguares perseguidos pelos militares. Muito contribuiu para a cultura na gestão do prefeito de Natal, Djalma Maranhão.


Cultura

A TV Brasil fez um programa chamado "O Teco Teco", em que o personagem se chama Cascudo, em homenagem a Câmara Cascudo, que é amigo de Betinho, personagem em homenagem a Alberto Santos Dumont.

Luis da Câmara Cascudo aparece no anverso da nota de 50.000 Cruzeiros


Obra

O conjunto da obra de Luís da Câmara Cascudo é considerável em quantidade e qualidade. O autor escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8.533 páginas, o que o coloca entre os intelectuais brasileiros mais profícuos, ao lado de nomes como Pontes de Miranda e Mário Ferreira dos Santos.

É também notável que tenha obtido reconhecimento nacional e internacional publicando e vivendo distante do eixo Rio-São Paulo.


  • 1921 - Alma Patrícia
  • 1923 - Histórias Que o Tempo Leva
  • 1924 - Joio - Crítica e Literatura
  • 1927 - Lopez do Paraguay
  • 1933 - Conde d’Eu
  • 1933 - O Homem Americano e Seus Temas
  • 1933 - Dois Ensaios de História
  • 1934 - Viajando o Sertão
  • 1936 - Em Memória de Stradelli
  • 1938 - O Doutor Barata
  • 1938 - O Marquês de Olinda e Seu Tempo
  • 1939 - Governo do Rio Grande do Norte
  • 1939 - Vaqueiros e Cantadores
  • 1944 - Antologia do Folclore Brasileiro
  • 1944 - Os Melhores Contos Populares de Portugal
  • 1945 - Lendas Brasileiras
  • 1946 - Contos Tradicionais do Brasil
  • 1947 - Geografia dos Mitos Brasileiros
  • 1947 - História da Cidade do Natal
  • 1949 - Os Holandeses no Rio Grande do Norte
  • 1951 - Anubis e Outros Ensaios
  • 1951 - Meleagro
  • 1952 - Literatura Oral no Brasil
  • 1953 - Cinco Livros do Povo
  • 1953 - Em Sergipe Del Rey
  • 1954 - Dicionário do Folclore Brasileiro
  • 1954 - História de Um Homem - (João Câmara)
  • 1954 - Antologia de Pedro Velho
  • 1955 - História do Rio Grande do Norte
  • 1955 - Notas e Documentos Para a História de Mossoró
  • 1955 - Trinta "Estórias" Brasileiras
  • 1956 - Geografia do Brasil Holandês
  • 1956 - Tradições Populares da Pecuária Nordestina
  • 1957 - Jangada
  • 1957 - Jangadeiros
  • 1957 - Rede de Dormir
  • 1958 - Superstições e Costumes
  • 1959 - Canto de Muro
  • 1961 - Ateneu Norte-Rio-Grandense
  • 1961 - Vida Breve de Auta de Souza
  • 1963 - Dante Alighieri e a Tradição Popular no Brasil
  • 1963 - História da Alimentação no Brasil
  • 1965 - História da República do Rio Grande do Norte
  • 1965 - Made In África
  • 1965 - Nosso Amigo Castriciano
  • 1966 - Flor dos Romances Trágicos
  • 1966 - Voz de Nessus
  • 1967 - Folclore no Brasil
  • 1967 - Jerônimo Rosado (1861-1930)
  • 1967 - Seleta, Luís da Câmara Cascudo
  • 1968 - Coisas Que o Povo Diz
  • 1968 - Nomes da Terra
  • 1968 - O Tempo e Eu
  • 1968 - Prelúdio da Cachaça
  • 1969 - Pequeno Manual do Doente Aprendiz
  • 1970 - Gente Viva
  • 1970 - Locuções Tradicionais no Brasil
  • 1971 - Ensaios de Etnografia Brasileira
  • 1971 - Na Ronda do Tempo
  • 1971 - Sociologia do Açúcar
  • 1971 - Tradição, Ciência do Povo
  • 1972 - Ontem
  • 1972 - Uma História da Assembleia Legislativa do RN
  • 1973 - Civilização e Cultura (2 Volumes)
  • 1973 - Movimento da Independência no RN
  • 1974 - O Livro das Velhas Figuras (Vol. I)
  • 1974 - Prelúdio e Fuga do Real
  • 1974 - Religião no Povo
  • 1976 - História dos Nossos Gestos
  • 1976 - O Livro das Velhas Figuras (Vol. II)
  • 1977 - O Príncipe Maximiliano no Brasil
  • 1977 - Antologia da Alimentação no Brasil
  • 1977 - Três Ensaios Franceses
  • 1977 - O Livro das Velhas Figuras (Vol. III)
  • 1978 - Mouros e Judeus
  • 1978 - O Livro das Velhas Figuras (Vol. IV)
  • 1981 - O Livro das Velhas Figuras (Vol. V)
  • 1985 - Superstição no Brasil
  • 1989 - O Livro das Velhas Figuras (Vol. VI.)

Fonte: Wikipédia

Sadi Cabral

SADI SOUSA LEITE CABRAL
(80 anos)
Ator

* Maceió, AL (10/09/1906)
+ São Paulo, SP (23/11/1986)

Ele veio para o sul do país ainda bem jovem e em 1923, já no Rio de Janeiro, começou no teatro, trabalhando em várias comédias. Em 1936 teve a oportunidade de participar do elenco do filme Bonequinha de Seda, de Oduvaldo Viana.

A partir daí, integrou vários elencos de revistas no teatro e entrou para o Teatro Brasileiro de Comédia em 1956 atuando ao lado de Cacilda Becker. Foi pioneiro no rádio, onde introduziu as radionovelas com base em romances e textos teatrais.

Ele nunca foi galã, mas se tornou um ator imprescindível tanto no teatro como no cinema e na TV desde seus primeiros movimentos. No cinema, depois de Bonequinha de Seda ele fez trabalhos marcantes em Inconfidência Mineira, A Escrava Isaura, O Pecado de Nina, Rio 40 Graus, Mãos Sangrentas, Cinco Vezes Favela, Lampião, o Rei do Cangaço, Chuvas de Verão, Perdoa-me Por Me Traíres, entre muitos outros.

Na TV, Sadi Cabral estrearia no início dos anos 50 nos teleteatros da TV Tupi e em telenovelas apenas em 1967 em Paixão Proibida, telenovela escrita por Janete Clair para a TV Tupi, mas ganhou projeção nacional ao viver o Seu Pepê na novela Minha Doce Namorada na TV Globo na década de 1970.

Seu último trabalho na televisão foi em Maçã do Amor, novela exibida pela TV Bandeirantes.

Prêmios

Troféu Candango - Melhor ator coadjuvante, por O Matador.

Televisão

1983 - Maçã do Amor
1981 - O Resto é Silêncio
1981 - Partidas Dobradas
1981 - O Fiel e a Pedra
1980 - Um Homem Muito Especial ... Bispo
1978 - Roda de Fogo ... Dr. Gaspar
1976 - Duas Vidas ... Menelau Pallas
1976 - Os Apóstolos de Judas ... Tomé
1975 - O Velho, o Menino e o Burro ... Velho Gui
1973 - As Divinas... e Maravilhosas ... Pascoal
1972 - Jerônimo, o Herói do Sertão ... Doutor Epitácio
1972 - O Primeiro Amor ... Quim
1971 - Minha Doce Namorada ... Seu Pepê
1970 - Mais Forte que o Ódio ... Durval
1969 - Sangue do Meu Sangue ... Machado
1968 - Legião dos Esquecidos ... Simão
1967 - Águias de Fogo
1967 - Os Miseráveis ... Monsenhor
1967 - Paixão Proibida ... Santos
1965 - Comédia Carioca

Cinema

1983 - O Menino Arco-Íris
1980 - Gaijin - Os Caminhos da Liberdade
1980 - Os Sete Gatinhos ... Saul
1980 - Perdoa-me Por Me Traíres ... Jubileu
1978 - Chuvas de Verão
1977 - Que Estranha Forma de Amar
1976 - Senhora
1976 - O Quarto da Viúva
1975 - O Leito da Mulher Amada
1975 - As Secretárias... Que Fazem de Tudo
1975 - O Dia em Que o Santo Pecou ... Padre
1974 - As Mulheres Sempre Querem Mais
1973 - Tercer Mundo
1973 - Sagarana, o Duelo
1972 - A Marcha
1972 - Eu Transo, Ela Transa
1971 - Um Pistoleiro Chamado Caviúna
1970 - Se Meu Dólar Falasse ... Profeta
1970 - Balada dos Infiéis ... Sólon de Fuentes
1970 - Cléo e Daniel ... Cardeal
1969 - A um Pulo da Morte
1969 - Sentinelas do Espaço
1968 - Enquanto Houver uma Esperança
1968 - O Matador
1967 - Cangaceiros de Lampião ... pai de Mariana
1966 - Paraíba, Vida e Morte de um Bandido
1965 - 22-2000 Cidade Aberta
1964 - Seara Vermelha
1964 - Un sueño y nada más
1964 - Lampião, O Rei do Cangaço
1963 - Le Tout Pour Le Tout, Le
1962 - Socia de Alcoba
1962 - Cinco Vezes Favela
1960 - Bahia de Todos os Santos
1956 - O Diamante
1955 - Leonora dos Sete Mares
1955 - Mãos Sangrentas ... Professor
1955 - Rio 40 Graus ... Velho no Pão de Açúcar
1954 - A Outra Face do Homem
1952 - A Carne
1951 - Sinfonia Amazônica (Voz)
1950 - Cascalho
1950 - O Pecado de Nina ... Padre Antônio
1949 - A Escrava Isaura ... Belchior
1949 - Inocência ... Cesário
1949 - Caminhos do Sul
1948 - Terra Violenta
1948 - Inconfidência Mineira
1941 - O Dia é Nosso
1941 - 24 Horas de Sonho
1940 - Pureza ... Ladislau
1936 - Bonequinha de Seda
1936 - Noites Cariocas

Faleceu aos 80 anos, vitimado por uma Parada Cardiorrespiratória.

Fonte: Wikipédia

Lílian Lemmertz

LILIAN LEMMERTZ
(48 anos)
Atriz

* Porto Alegre, RS (15/06/1937)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/06/1986)

Descendente de alemães, Lilian formou-se como professora de Literatura em Porto Alegre. O teatro aconteceu-lhe por um acaso, e foi Antônio Abujamra, seu colega de um curso de inglês e amigo de família, que a convenceu a trabalhar na peça "À Margem da Vida", que estava sendo montada pelo Teatro Universitário da capital gaúcha.

Em 1963, após trabalhar por cinco anos em teatro amador na capital gaúcha, ela se transferiu para São Paulo, onde, a convite de Walmor Chagas e Cacilda Becker, se tornou profissional ao participar da montagem do musical "Onde Canta o Sabiá".

Foi casada com o também ator Lineu Dias com quem teve uma filha, a também atriz Júlia Lemmertz.

Em 1965, ganhou o Prêmio SACI como melhor atriz coadjuvante na peça "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?".

Estreou no cinema em 1966, no filme "Corpo Ardente". Suas interpretações no cinema sempre foram muito elogiadas pela crítica. Foi musa do cineasta Walter Hugo Khouri, com quem fez oito filmes, entre eles "As Amorosas" (1968) e "Eros, O Deus do Amor" (1981).

Na televisão, ficou conhecida por suas personagens delicadas e angustiadas, em novelas como "Baila Comigo", "Final Feliz" e "Partido Alto". Foi em "Baila Comigo" que Lilian viveu a primeira "Helena" das novelas de Manoel Carlos numa interpretação primorosa ao lado do ator Fernando Torres.

A atriz recebeu vários prêmios de melhor atriz tanto no cinema como no teatro.

Televisão

1986 - Negro Léo (Caso Especial)
1985 - O Tempo e o Vento ... Bibiana
1985 - Roque Santeiro ... Margarida
1984 - Partido Alto ... Nanci
1983 - Guerra dos Sexos ... Valquíria
1982 - Final Feliz ... Maria Luiza
1982 - O Homem Proibido ... Flávia
1981 - Baila Comigo ... Helena
1980 - O Todo-Poderoso ... Matilde
1976 - Xeque-Mate ... Nancy
1969 - Nenhum Homem é Deus ... Helena
1968 - O Terceiro Pecado

Cinema

1985 - Patriamada
1984 - Tensão no Rio
1983 - Janete
1981 - Eros, o Deus do Amor
1979 - Os Amantes da Chuva
1977 - Paixão e Sombras
1976 - Aleluia Gretchen
1975 - Lição de Amor
1975 - O Desejo
1974 - O Anjo da Noite
1974 - Aquelas Mulheres (Inacabado)
1973 - O Último Êxtase
1973 - Um Intruso no Paraíso
1972 - As Deusas
1972 - Elas
1971 - Cordélia, Cordélia
1970 - Barão Olavo, o Horrível
1970 - Copacabana Mon Amour
1969 - Matou a Família e Foi ao Cinema
1968 - As Amorosas
1966 - As Cariocas
1966 - O Corpo Ardente

Teatro

1980 - Patética
1979 - Caixa das Sombra
1978 - Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?
1977 - Esperando Godot
1975 - Roda Cor de Roda
1974 - Entre Quatro Paredes
1972 - Quanto Mais Louco Melhor
1970 - O Balcão
1969 - Hamlet
1968 - Dois na Gangorra
1965 - Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?
1964 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera
1964 - A Noite do Iguana

Quando faleceu, prematuramente, aos 48 anos, vítima de um Infarto do Miocárdio, sozinha em seu apartamento no Rio de Janeiro, Lilian estava ensaiando o espetáculo "Ação Entre Amigos", com direção de Paulo Betti.

Fonte: Wikipédia

Wilson Miranda

WILSON ANTÔNIO CHAVES DE MIRANDA
(46 anos)
Cantor

* Itápolis, SP (27/03/1940)
+ São Paulo, SP (20/06/1986)

Começou sua carreira no final dos anos 50, como crooner de um conjunto de Jazz.

Em 1960 assinou contrato com a Rádio Tupi e passou a cantar rock-balada. Apesar de não ter sido bem recebido pela crítica, Wilson conseguiu sucesso comercial com músicas como "Alguém É Sempre Bobo de Alguém" e "Bata Baby" (versão de Long Tall Sally de Little Richard).

Em 1965 gravou "Tempo Novo", disco que lhe rendeu muitos prêmios. Mesmo assim, nos anos seguintes deixou a carreira de cantor em segundo plano, atuando como produtor em discos de Nelson Gonçalves, Bendegó, Banda de Pífanos de Caruaru, Originais do Samba, Célia, Vanusa, Marília Medalha, entre outros.

Em 1978 voltou a gravar, dessa vez com um repertório mais voltado para a Música Popular Brasileira, afastando-se definitivamente da imagem de roqueiro do início de sua carreira.

Wilson faleceu em 20 de junho de 1986, vítima de uma Parada Cardíaca, quando dirigia seu carro, e estava parado em um sinal de trânsito em São Paulo.

Fonte: Wikipédia

Nelson Cavaquinho

NELSON ANTÔNIO DA SILVA
(74 anos)
Cantor, Compositor, Cavaquinista e Violonista

* Rio de Janeiro, RJ (29/10/1911)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/02/1986)

Foi um importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita.

Seu envolvimento com a música inicia-se na família. Seu pai, Brás Antônio da Silva, era músico da banda da Polícia Militar e seu tio Elvino tocava violino. Depois, morando na Gávea, passou a frequentar as rodas de choro. Foi nessa época que surge o apelido que o acompanharia por toda a vida.

Casou-se por volta dos seus 20 anos com Alice Ferreira Neves, com quem teria quatro filhos e na mesma época consegue, graças a seu pai, um trabalho na polícia fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça.

Deixou mais de quatrocentas composições, entre elas clássicos com "A Flor e o Espinho" e "Folhas Secas", ambas em parceria com Guilherme de Brito, seu parceiro mais frequente. Por falta de dinheiro, depois de deixar a polícia, Nelson eventualmente "vendia" parcerias de sambas que compunha sozinho, o que fez com que Cartola optasse por abandonar a parceria e manter a amizade.

Sua primeira canção gravada foi "Não Faça Vontade a Ela", em 1939, por Alcides Gerardi, mas não teve muita repercussão. Anos mais tarde foi descoberto por Ciro Monteiro que fez várias gravações de suas músicas. Começou a se apresentar em público apenas em 1960, no Zicartola, bar de Cartola e Dona Zica no centro do Rio. Em 1970 lançou seu primeiro LP, "Depoimento de Poeta", pela gravadora Castelinho.

Suas canções eram feitas com extrema simplicidade e letras quase sempre remetendo a questões como o violão, mulheres, butequins e, principalmente, a morte, como em "Rugas", "Quando Eu me Chamar Saudade", "Luto", "Eu e as Flores" e "Juízo Final".

Com mais de 50 anos de idade, conheceria Durvalina, trinta anos mais moça do que ele, sua companheira pelo resto da vida. Morreu na madrugada de 18 de fevereiro de 1986, aos 74 anos, vítima de um Enfisema Pulmonar.

No carnaval de 2011 a escola de samba G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira homenageou Nelson Cavaquinho pelo seu centenário. "O Filho Fiel, Sempre Mangueira" é o nome do enredo que a agremiação levará para a avenida. O músico era torcedor da escola de samba carioca.

Fonte: Wikipédia

Ary Leite

ARISTIDES LEITE GUIMARÃES
(56 anos)
Ator e Humorista

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1930)
┼ Rio de Janeiro, RJ (1986)

O carioca Aristides Leite Guimarães, mais conhecido por Ary Leite, foi um dos nomes mais representativos do humor brasileiro nas décadas de 60 e 70 da televisão brasileira.

Começou a carreira no rádio e trabalhou em todas as emissoras de rádio e TV do Rio de Janeiro, onde criou personagens que ficaram para a história do humorismo brasileiro.

Seu personagem mais famoso foi o Seu Saraiva, aquele da "Tolerância Zero", que ele criou em 1958, com muito sucesso e aceitação por parte do público, e que a TV Globo trouxe de volta no programa "Balança Mas Não Cai", desta vez com interpretação do ator Francisco Milani, na década de 80.

Na televisão, Ary Leite, participou dos programas "Balança Mas Não Cai" (1968), "Reapertura" (1981), "A Festa é Nossa" (1983), "Humor Livre" (1984) e "Viva o Gordo", ao lado de Jô Soares.

Ary Leite também fez cinema, onde estreou em 1955 com "Carnaval Em Lá Maior" e depois participou, na década de 60, de "Vagabundos No Society" e "A Espiã Que Entrou Em Fria". Também esteve em "Tô Na Tua, Ô Bicho" (1971), "Os Três Palhaços e o Menino" (1982) e "Um Sedutor Fora de Série" (1983).

Ary Leite morreu no Rio de Janeiro, sua cidade natal, onde trabalhou a vida inteira, três meses após implantar sua terceira ponte de safena, aos 56 anos de idade. Quando faleceu pertencia ao elenco do programa "Viva o Gordo", da TV Globo.

Filmografia

  • 1984 - Humor Livre (Série de TV)
  • 1983 - A Festa é Nossa (Série de TV)
  • 1983 - Um Sedutor Fora de Série
  • 1982 - Os Três Palhaços e o Menino
  • 1971 - Tô na Tua, Ô Bicho
  • 1968 - Balança Mas Não Cai (Série de TV)
  • 1962 - Vagabundos No Society
  • 1967 - A Espiã que Entrou Numa Fria

Fonte: Wikipédia

Yara Salles

MARIA DO ROSÁRIO SALLES
(75 anos)
Atriz, Radialista e Apresentadora

* Tietê, SP (27/07/1912)
+ Bananal, SP (23/06/1988)

Integrou o "Trio de Osso", ao lado de Lamartine Babo e de seu esposo Heber de Bôscoli. O trio apresentava o divertido programa "Trem da Alegria", nos áureos tempos da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Na TV, Yara Salles trabalhou em "Coração Alado" (1980), "Cabocla" (1979) e "Nuvem de Fogo" (1963), entre outras novelas.

Fez apenas um filme, "Prá Lá de Boa" no início da década de 50.

Yara Salles era a mãe adotiva do ator Perry Salles.

Resistiu a ir para a TV por querer só se dedicar ao rádio, mas acabou chegando às novelas em 1979, para viver a Dona Generosa da novela "Cabocla". Depois, ao lado do filho e da nora, Vera Fischer, fez a novela "Coração Alado", onde viveu a personagem Dalva.

Ela morreu na cidade de Bananal após sofrer o terceiro infarto.

Yara Salles, Vitinho Binot e Heber de Bôscoli
Televisão

  • 1979 - Cabocla ... Dona Generosa
  • 1980 - Coração Alado ... Dalva Pitanga
  • 1983 - Eu Prometo ... Nilzete

Cinema

  • 1948 - Pra Lá de Boa


Fonte: Wikipédia e Gilberto

Ronnie Cord

RONALD CORDOVIL
(42 anos)
Cantor

* Manhuaçu, MG (22/01/1943)
+ São Paulo, SP (06/01/1986)

Filho do maestro e compositor Hervé Cordovil, aos seis anos já tocava violão.

Em 1959 fez um teste na Copacabana Discos, no Rio de Janeiro e, no ano seguinte, realizou sua primeira gravação, lançada em LP que reunia vários outros cantores.

Iniciou sua carreira em 1960, tendo a ajuda na produção e na escolha do repertório, de seu pai, e sendo acompanhado por Betinho e Seu Conjunto. Nesse período, assim como outras estrelas do rock na época, cantava em inglês ou fazia versões de sucessos internacionais em português. No mesmo ano teve seu primeiro LP lançado e ganhou o Troféu Chico Viola por ter permanecido por seis meses em primeiro lugar nas paradas de sucesso, com a música "Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini", de Lee Pockriss e Paul Vence.

Em 1961 gravou a balada "Bat Masterson", de Bart Corwin e Havens Wray, de um seriado de grande sucesso na TV. Em 1962, estreou como compositor com a música "Sandy". Porém, somente em 1964 obteria novo sucesso com "Rua Augusta", de autoria de seu pai, Hervé  Cordovillançada pela RCA Victor.


De acordo com Erasmo Carlos e Tony Campello, essa composição seria o primeiro hino do rock brasileiro. Foi também a primeira música desse gênero a ter problemas com a censura. Sua terceira estrofe, - "Comigo não tem mais esse negócio de farda / não paro o meu carro nem se for na esquina / tirei a 130 a maior fina do guarda..." - foi cortada pela censura, tendo que ser substituída. A canção fez enorme sucesso e ganhou vários prêmios.

Em 1965, voltaria a gravar "Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini", desta vez em português, versão feita por seu pai, Hervé Cordovil. Com o nome de "Biquíni de Bolinha Amarelinha", a música fez novamente grande sucesso. Ainda nesse ano e no seguinte formaria e participaria com os irmãos Norman e Hervé Jr. dos conjuntos The Cords e Os Cords, lançando alguns compactos pela RCA Victor. Participou também como contratado do programa Jovem Guarda, exibido pela TV Record.

Demonstrando ter a mesma versatilidade do pai, não gravou apenas rocks e twists, lançando também marchas como "Mulher e Meia", parceria de seu pai com Manoel Vitório, e "Um Brinde à Lua", também de Hervé Cordovil.

Interrompeu sua carreira no início dos anos 1970, apresentando-se apenas em ocasiões comemorativas com outros pioneiros do rock brasileiro. Morreu prematuramente, em 1986, aos 42 anos, deixando três filhos. Não foi informada a causa da morte do cantor.

Discografia

  • 1968 - O Jogo do Simão / Se Você Gosta (RCA Victor)
  • 1967 - Só Eu e Você / Felizes Juntinhos (Polydor)
  • 1967 - Mulher e Meia / Luciana (Equipe)
  • 1966 - Escândalo de Família / Todo o Meu Amor (RCA Victor)
  • 1966 - Dia Lindo / Há Uma Estranha Expressão Nos Teus Olhos / Girl / Escuta no Vento (RCA Victor)
  • 1966 - Disco Voador / Eu, a Noite e Ninguém (RCA Victor)
  • 1965 - Biquíni de Bolinha Amarelinha / Veludo Azul (RCA Victor)
  • 1965 - Eu Vou à Praia / Amor Perdoa-me (RCA Victor)
  • 1965 - A Força do Destino / Giorno Grigio (RCA Victor)
  • 1965 - Ronnie Cord (RCA Victor)
  • 1964 - Rua Augusta / Brotinho Difícil (RCA Victor)
  • 1964 - Rua Augusta (RCA Victor)
  • 1964 - My Bonnie / Eu e o Luar (RCA Victor)
  • 1964 - Boliche Legal / Hippy Hippy Shake (RCA Victor)
  • 1963 - Rosa Meu Amor / Sandy (Copacabana)
  • 1962 - Banjo Boy / Parabéns 15 Anos (Copacabana)
  • 1962 - Ronnie Cord (Copacabana)
  • 1962 - Brotinho do Pullover / Pêra Madura (Copacabana)
  • 1961 - Ronnie Cord (Copacabana)
  • 1961 - Dreamin' / Look For a Star (Copacabana)
  • 1961 - Lop Sided, Over Loaded / Bye, Bye Love (Copacabana)
  • 1961 - Remember (Copacabana)
  • 1961 - Tonight My Love Tonight / Teen Angel (Copacabana)
  • 1961 - Tonight My Love Tonight (Copacabana)
  • 1961 - Dance On Little Girl / Bat Masterson (Copacabana)
  • 1960 - You're Knockin' In Me Out / Pretty Blue Eyes (Copacabana)
  • 1960 - Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini / Flaming Love (Copacabana)
  • 1960 - Ronnie Cord (Copacabana)
  • 1960 - Ronnie Cord Com Orquestra e Coro (Copacabana)
  • 1960 - Ronnie Cord Com Betinho e Seu Conjunto (Copacabana)

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB

Flávio Cavalcanti

FLÁVIO ANTÔNIO BARBOSA NOGUEIRA CAVALCANTI
(63 anos)
Jornalista, Compositor, Apresentador de TV e Radialista

☼ Rio de Janeiro, RJ (15/01/1923)
┼ São Paulo, SP (26/05/1986)

Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti foi um jornalista, apresentador de rádio e televisão e compositor brasileiro. Trabalhou no Banco do Brasil aos 22 anos, e no mesmo tempo como repórter do jornal carioca A Manhã.


Foi  um dos mais famosos apresentadores de programas de calouros da televisão brasileira. Foi o criador do primeiro júri da TV. Também compôs algumas músicas. Grandes artistas, hoje consagrados, tiveram sua primeira oportunidade em seus programas.

Em 1951, compôs sua primeira música, "Mancha de Batom", em parceria com seu irmão Celso, gravada pelo conjunto Os Cariocas.

Em 1952, estreou "Discos Impossíveis" na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro. Nesta época, iniciou amizade com Dolores Duran, que anos depois chegou a gravar sua música mais famosa, "Manias", que compôs com o irmão Celso. Foi na casa de Flávio Cavalcanti que a compositora escreveu a antológica "Noite do Meu Bem".

Belinha, esposa de Flávio Cavalcanti, chegou a emoldurar a letra da canção, datada de 04/07/1959, em quadro que acompanhou o casal por toda a vida.

Em 1955, com Jacinto de Thormes, estreou o programa "Nós os Gatos", na Rádio Mayrink Veiga.

Em 1957, seu programa "Um Instante, Maestro!", estreou na TV Tupi.


Em 1965, lançou na TV Excelsior o primeiro júri de TV no seu programa "Um instante, Maestro!"Em 1966, reeditou o mesmo programa na TV Tupi, lançando mais dois programas na mesma emissora: "A Grande Chance" e "Sua Majestade é a Lei".

Em 1967, foi realizada a primeira final de "A Grande Chance" no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 1968 realizou o programa "A Grande Chance" em Portugal.

Em 1970 estreou o "Programa Flávio Cavalcanti" na TV Tupi do Rio de Janeiro. Todos os domingos, às 20h00, uma voz em off anunciava:

"Entra no ar via Embratel para todo o Brasil, pela Rede Tupi de Televisão o programa Flávio Cavalcanti".

A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo país, utilizando o canal da Embratel.

Seu estilo era contundente. Letras medíocres e músicas fracas iam para o lixo. Literalmente, quebrava os discos e jogava fora. Ele criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto e a frase: "Nossos comerciais, por favor!", ao pedir o intervalo. O "tira e bota" dos óculos também foi marcante.


Em 1973, teve seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 dias pela Censura Federal após a apresentação de uma história na qual apresentou a história de um homem inválido que teria "emprestado" a mulher ao vizinho, fato que culminou uma história de problemas anteriores com o conteúdo do programa. O seu programa foi suspenso, mesmo sendo considerado amigo e aliado da chamada "Revolução de Março".

Em 1976, reeditou "Um instante, Maestro!" no Canal 11, TVS, do Rio de Janeiro.

Em 1977, trabalhou na Rádio Mulher paulista em programa diário.

Em 1978 voltou a fazer seu "Programa Flávio Cavalcanti" na TV Tupi carioca.

Em 1982 foi para a TV Bandeirantes de São Paulo, onde realizou o "Boa-noite, Brasil".

Em 1983, estreou o "Programa Flávio Cavalcanti", no SBT paulista, que ficou no ar até sua morte.

Por seus programas passaram vários nomes consagrados da crítica musical e do meio artístico brasileiro como, Sérgio Bittencourt, Nelson Motta, Leila Diniz, Mister Eco, José Messias, Maestro Cipó, Oswaldo Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, Raul Giudicelli, Carlos Renato, entre tantos outros.

Seu pendor maior era pelo jornalismo e fez entrevistas memoráveis com o político fluminense Tenório Cavalcanti"O Homem da Capa Preta". Esteve ainda nos Estados Unidos e entrevistou o presidente John F. Kennedy, na Casa Branca.

Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranquila. Casou se com Belinha e teve três filhos, sendo o filho que levava seu nome, um executivo de telecomunicações.

Morte

No dia 22/05/1986, o apresentador fez uma rápida entrevista em seu programa e jogou o dedo indicador para o alto:

"Nossos comerciais, por favor!"

O intervalo acabou e ele não estava mais lá. Tinha sofrido uma isquemia miocárdica aguda durante a apresentação do programa. Levado para o hospital, ele morreria quatro dias depois, no dia 26/05/1986.

No dia da sua morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de luto, apenas rodando um slide com os dizeres:

"Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio Cavalcanti que será sepultado hoje em Petrópolis às 16h00, quando então voltaremos com a programação normal."

A emissora voltou ao ar depois das 16h00 quando o corpo do apresentador foi sepultado. Foi sepultado em Petrópolis, município serrano do Rio de Janeiro onde viveu grande parte de sua vida.

Fonte: WikipédiaDicionário Cravo Albin da MPB e Net Saber Biografias
#FamososQuePartiram #FlavioCavalcanti

Marcelo Ibrahim

MARCELO IBRAHIM
(24 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (1962)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/07/1986)

Marcelo Ibrahim foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1962.

Adepto da malhação, seu primeiro sucesso no teatro foi em 1985 com a peça "Rocky Stallone", escrita especialmente para ele por sua semelhança de rosto e de físico como ator estadunidense Sylvester Stallone.

Na televisão estreou também em 1985, na TV Globo, na telenovela "Um Sonho a Mais", vivendo o personagem Beto.

Em 1986 participou do remake da telenovela "Selva de Pedra", como Gastão, e do filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol". Participou também da série "Armação Ilimitada".

Marcelo Ibrahim namorou com a atriz Suzana Queiroz (1982-1983), com a cantora Neuzinha Brizola (1985), com a atriz Cláudia Magno (1985) e com a atriz Débora Duarte (1985-1986).

Morte

Marcelo Ibrahim faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 03/07/1986, aos 24 anos, vítima de infecção generalizada. Contudo, dadas as características da enfermidade e a época, levantou-se a hipótese de que tenha sido portador da AIDS.

Marcelo Ibrahim se preparava para estrelar a peça "Segura o Afonso Pra Mim". Na época, o ator namorava a atriz Cláudia Magno, que morreu da mesma enfermidade no dia 06/01/1994, quando vivia a enfermeira Josefina na telenovela "Sonho Meu".

Em sua página pessoal, Emílio Ibrahim pai de Marcelo Ibrahim escreveu o depoimento abaixo que acho de extrema importância que seja divulgado:

Na condição de pai do ator Marcelo Ibrahim, não poderia no contexto deste meu resumo biográfico, deixar de exprimir os meus mais caros sentimentos de saudade e inconformismo pelo seu prematuro falecimento, que nos deixou a todos, os seus familiares e amigos, desconsolados e tristemente atingidos por tão inesperado e doloroso desenlace.

Marcelo Ibrahim em dois momentos: À Esquerda com Débora Duarte e à direita com Suzana Queiroz
Mas em razão da inexata e inverídica divulgação, na mídia eletrônica, da causa mortis de seu óbito, sinto-me na indeclinável obrigação de repor, documentadamente, a verdade dos fatos, transcrevendo a seguir, o teor ipsis litteris do laudo médico emitido, em 12 de julho de 1986, à época da morte de Marcelo, pela Drª Emília N. Xavier, profissional que exerce suas atividades no Hospital São Vicente, do Rio de Janeiro, onde se deu seu falecimento:
"Os testes imunológicos realizados no paciente Marcelo Ibrahim pelo Drº Carlos Loja, consistiram de investigação dos dois tipos de imunidade, celular e humoral, e pesquisa de HTLV3. Os resultados demonstraram que não havia deficiência na produção de anticorpos, que sua imunidade celular no momento da doença estava diminuída em função da agudicidade do quadro infeccioso e que O HTLV3 foi negativo. Isso ressalta o fato de que a infecção grave quando ocorre não é somente pela baixa da imunidade, mas pela virulência e toxinas liberadas pelo micro organismo causador, como neste caso, levando a um quadro irreversível de Pulmão de Choque."
Não obstante decorrido um longo período desde a ocorrência do óbito, tomo agora a iniciativa de, mais uma vez, rechaçar essa informação que ainda perdura na internet, inteiramente destituída de fundamento e veracidade, divulgada de forma irresponsável e leviana, sem o mínimo de cuidado de subsidiar-se de documentos médicos oficiais sobre o caso, como o fiz tão logo ocorreu o óbito, divulgando, à época, junto à imprensa, a verdadeira causa do falecimento do Marcelo, em razão do meu dever paterno de zelar pela memória do meu querido filho, desafortunadamente afastado do meu convívio, e de restabelecer a verdade sobre a causa da dolorosa ocorrência.

Abaixo, o laudo médico emitido pela Drª Emília N. Xavier, em 12 de julho de 1986.


Fonte: Wikipédia e Eng. Emílio Ibrahim
#FamososQuePartiram #MarceloIbrahim