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Renato Pedrosa

LUIZ RENATO MARINHO PEDROSA
(49 anos)
Ator

* Rio de Janeiro, RJ (14/07/1941)
+ Rio de Janeiro, RJ (1990)

Renato Pedrosa Começou a carreira aos 18 anos quando ingressou no teatro. Sempre teve um dom para a comédia e era escalado para viver empregados fofoqueiros e intrometidos.

Na televisão, estreou na novela Dona Xepa da TV Globo, mas chamou atenção do público como o mordomo Everaldo de Dancin' Days em 1978, onde contracenava com Joana Fomm. Renato Pedrosa trabalhou, ainda, na novela Brilhante onde viveu o personagem Ulisses.  

No cinema Renato Pedrosa marcou presença em comédias como Histórias Que Nossas Babás Não Contavam, Rio Babilônia e Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez.

Renato Pedrosa era homossexual assumido e morreu vitimado pela AIDS em 1990, no Rio de Janeiro.

Televisão

  • 1977 - Dona Xepa ... Raimundo
  • 1978 - Dancin' Days ... Everaldo
  • 1979 - Os Gigantes ... Irineu
  • 1981 - Brilhante ... Ulisses
  • 1982 - Lampião e Maria Bonita ... Carneirinho
  • 1984 - Tenda dos Milagres ... Epitáfio

Cinema

  • 1979 - Histórias Que Nossas Babás Não Contavam
  • 1982 - Rio Babilônia
  • 1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez

Fonte: Wikipédia

Isabel Ribeiro

FREDERICA ISABEL IATTI RIBEIRO
(48 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (08/07/1941)
+ Jundiaí, SP (13/02/1990)

Nascida Frederica Isabel Iatti Ribeiro, ela sonhava em ser médica e trabalhar em pesquisas. Descendente de uma pequena família de imigrantes poloneses, teve que abandonar os estudos antes de ingressar na faculdade e trabalhar para ajudar a família.

O teatro surgiu meio por acaso quando fazia um curso de política estudantil. Seu primeiro trabalho como atriz foi na peça infantil "A Bruxinha Que Queria Ser Boa", em 1962.

Foi levada por Augusto Boal para o Teatro Arena nos anos 60 e entrou para a TV nos anos 70, destacando-se primeiro em telenovelas da TV Tupi e depois na Rede Globo. De todos os trabalhos que fez em TV ela mesmo destacava como os mais importantes a Sônia de "Duas Vidas", novela de Janete Clair e a Consuelo de "Sinal de Alerta", escrita por Dias Gomes. Mas outro trabalho sensível de Isabel Ribeiro foi na novela "Sol de Verão" de Manoel Carlos em 1983.

No cinema ganhou vários prêmios como melhor atriz e trabalhou com consagrados diretores, como Cacá Diegues, Leon Hirszman, Arnaldo Jabor, entre outros. Seus maiores sucessos no cinema foram em "São Bernardo", "Os Condenados" e "Parceiros da Aventura". Seus últimos papéis de destaque foram como a enfermeira Gisela de "Feliz Ano Velho", adaptação dirigida por Roberto Gervitz para o romance de Marcelo Rubens Paiva, e o de uma solitária dona de casa no curta-metragem "A Voz da Felicidade" (1988), dirigido por Nelson Nadotti e adaptado de uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.

Foi casada com o ator Altair Lima e teve três filhos.

A atriz detectou um pequeno tumor no seio quando gravava a novela "Helena", na TV Manchete, e morreu pouco mais de um ano depois vítima de Câncer.

Cinema
  • 1987 - Besame Mucho
  • 1987 - Feliz Ano Velho ... Gisela
  • 1984 - De Grens
  • 1982 - A Missa do Galo
  • 1980 - Parceiros da Aventura ... Ana Maria 
  • 1979 - O Menino Arco-Íris
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1978 - Coronel Delmiro Gouveia
  • 1977 - Na Ponta da Faca
  • 1976 - A Queda
  • 1975 - As Deliciosas Traições do Amor
  • 1973 - Toda Nudez Será Castigada ... Tia Jovem
  • 1973 - Os Homens Que Eu Tive
  • 1975 - Os Condenados ... Alma d'Alvellos
  • 1972 - Amor, Carnaval e Sonhos
  • 1972 - Quem é Beta?
  • 1971 - O Doce Esporte do Sexo
  • 1971 - São Bernardo ... Madalena
  • 1970 - Os Herdeiros
  • 1970 - Azyllo Muito Louco ... Dona Evarista
  • 1969 - Como Vai, Vai Bem?
  • 1969 - Tempo de Violência
  • 1968 - Lance Maior ... Marga
  • 1967 - El ABC Del Amor
  • 1967 - Garota de Ipanema
  • 1967 - Todas as Mulheres do Mundo

Televisão
  • 1987 - Helena ... Tomásia
  • 1984 - Anarquistas, Graças a Deus ... Narrador
  • 1983 - Champagne ... Gilda
  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Helena
  • 1982 - Sol de Verão ... Flora
  • 1981 - O Amor é Nosso ... Beatriz
  • 1980 - Um Homem Muito Especial ... Hannah
  • 1979 - Gaivotas ... Ângela
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Consuelo
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Das Graças
  • 1976 - Duas Vidas ... Sônia
  • 1975 - O Grito ... Lúcia
  • 1975 - O Noviço Florêncio
  • 1974 - O Rebu ... Glorinha Resende
  • 1972 - Tempo de Viver ... Isabel
  • 1971 - A Selvagem ... Madre Superiora
  • 1970 - Toninho On The Rocks ... Maridéla

Fonte: Wikipédia

Zé Trindade

MILTON DA SILVA BITTENCOURT
(75 anos)
Ator, Humorista, Cantor e Poeta

* Salvador, BA (18/04/1915)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/05/1990)

Nasceu em tradicional família baiana. O pai, herdeiro de uma grande fortuna, é deserdado porque se casa com sua mãe, que era pobre. Inconformado, começa a beber. A sua infância, até os onze anos é muito sofrida.

Nessa idade, se emprega como "boy" em um hotel da capital baiana. Lá, faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, se divertem com suas piadas, ou se encantam com seus versos, poemas ou letras de músicas.

Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares.

Em 1937 chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga. Nos quinze anos seguintes seria o melhor cômico do rádio.

Fez sua estréia no cinema em 1947 no filme O Malandro e a Granfina e só párou em 1987, numa ponta em Um Trem Para As Estrelas, perfazendo uma carreira vitoriosa de 38 filmes.

Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, cria as frases "Meu negócio é mulher" e "Mulheres, cheguei". Ninguém melhor do que ele fez o tipo do malandro.

Participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio, participou do programa humorístico Balança, mas não cai na Rede Globo e ainda teve uma pequena participação na minisséne global Memórias De Um Gigolô em 1986.

Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos Anayra, Regina, Ricardo e Cristina.

Faleceu vítima de Câncer

Fonte: Wikipédia

Adriana de Oliveira

ADRIANA DE OLIVEIRA
(20 anos)
Modelo

* Santo André, SP (11/08/1969)
+ Ouro Fino, MG (27/01/1990)

Adriana de Oliveira nasceu e foi criada numa pacata travessa de Santo André, cidade industrial do ABC Paulista, numa pequena família de classe média formada por ela, seu irmão Ivan e seus pais, Amélia e Nélson de Oliveira.

Ainda na adolescência, ela se formou como técnica em Processamento de Dados na vizinha cidade de São Bernardo do Campo, mas continuou levando a mesma vida tranqüila e normal, sem muito luxo nem grandes pretensões profissionais. Aos dezesseis anos, incentivada pelo irmão, Adriana procurou uma pequena agência de sua cidade e fez algumas fotos despretensiosas, a partir das quais começou a ser chamada para fazer pequenos desfiles e catálogos de moda. As fotos para uma campanha de Natal das lojas Mesbla tinham se tornado até então seu maior trabalho.

Com corpo e rosto indistintamente belos, mas uma beleza ainda em estado bruto, Adriana, então com 18 anos, foi chamada para se apresentar na Class Modelos, em São Paulo (uma das melhores agências brasileiras de então, filiada à Ford Models americana). Com seu book embaixo do braço, Adriana chegou à agência como uma garota típica de sua idade, vestindo roupas desgrenhadas e falando gírias tipicamente surfistas. No entanto, os agentes da Class viram na moça um imenso potencial e decidiram investir nela.

Com extraordinária beleza e dotada de medidas apropriadas para o mundo da moda (58 kg distribuídos em 1,73 metro de altura), a Cinderela de Santo André, como seria carinhosamente chamada, logo foi convidada a fazer definitivamente parte da equipe da Class. Seis meses depois, Adriana já era a modelo mais requisitada da agência.

Foi preciso apenas pouco mais de um ano para a carreira de Adriana tomar um rumo definitivo ao estrelato. Em 1989, ela venceu em primeiro lugar na etapa brasileira do concurso Supermodel Of The World, e logo depois ficou entre as 12 mulheres mais lindas do planeta na final mundial, em Los Angeles.

Em pouco tempo, Adriana teria seu rosto estampado em revistas do Brasil e do mundo e participaria de diversos desfiles, ensaios fotográficos e comerciais (Palmolive, Bob's, Pool, Mappin, Bis, Divina Decadência, entre outros).

Com o sucesso, ela se tornou presença obrigatória em revistas como Nova, Máxima, Moda Brasil, Manequim, Cláudia, Faça Fácil, entre dezenas de outras publicações.

Muito disciplinada, muitas vezes era flagrada sorvendo um iogurte e comendo uma maçã no intervalo entre uma sessão de fotos e outra, mesmo após horas em estúdio. Adriana era tida como exemplo de sucesso e profissionalismo e ferozmente disputada no mundo da moda — todos queriam tê-la como modelo.

No fim de 1989, Adriana já tinha o melhor cachê publicitário do país em sua área, além de viagens marcadas para o Japão, Nova York, Milão e Paris. Ela já tinha se transformado em uma mulher com uma carreira de milhões de dólares e estava pronta para se firmar como o "Rosto dos Anos 90".

Morte

Adriana era uma jovem cheia de energia e gostava de aproveitar cada minuto de sua vida como se fosse o último. Na sexta-feira, 26 de janeiro, após sair de um casamento, mesmo sem ir se trocar em casa, ela decidiu aproveitar o pouco tempo que tinha do fim de semana em companhia do namorado Ciro de Azevedo Marques e dos amigos Dagoberto da Costa e Cláudia Bassaneto. O grupo então rumou para um sitio no interior de Minas Gerais, num Gol branco 1985, de propriedade de Adriana.

Durante o final de semana no Sítio Vale à Vista, em Ouro Fino, Adriana, junto com o namorado e o casal de amigos, começou a beber álcool e a usar drogas. Por volta das 14 horas do sábado 27, ela passou mal, caiu no chão e, sufocada, começou a se contorcer e a gritar. Nenhum de seus amigos conseguiu segurá-la em virtude da agitação e da enorme força que apresentou, mas com medo de levá-la ao hospital devido ao estado em que se encontravam, tentaram reanimá-la ali mesmo. Duas horas e meia depois, ao perceber que a modelo não melhorava, resolveram finalmente levá-la ao hospital de Ouro Fino com a ajuda de um vizinho que ouviu os gritos de Adriana e veio socorrê-la.

A modelo já chegou morta ao hospital em virtude de uma Parada Cardiorrespiratória e, minutos depois, o médico finalmente constatou sua morte cerebral. Ela havia ingerido uma combinação fatal de cocaína, maconha, álcool e diazepan, substâncias que foram detectadas no seu exame cadavérico. O diazepan é comumente encontrado em pílulas de emagrecimento.

Seu namorado e o casal acompanhante foram na época acusados de omissão de socorro, tráfico e tentativa de ocultar a verdadeira causa da morte. No sítio, foram encontrados um espelho quebrado (usado para cheirar cocaína) e tubos para aspiração do pó. Constatou-se, no entanto, que antes de a polícia civil chegar ao local, havia sido feita uma "limpeza" de outros vestígios. O processo jurídico da morte da modelo se arrastou por anos, foi arquivado e ninguém foi condenado.

A morte trágica de Adriana de Oliveira, de apenas 20 anos, provocou grande atenção da mídia sobre o caso, bem como criou grande comoção na sociedade brasileira, em especial na paulista. A princípio, não se conseguiu entender como uma pessoa que tinha uma vida aparentemente tão cor-de-rosa poderia se envolver com drogas. Seu caso serviu como um grande alerta para o problema das drogas entre os jovens e é freqüentemente citado como exemplo do perigo que o uso de tais entorpecentes pode representar.

O comercial da marca Kibon - tirado do ar logo após sua morte - foi o último filmado pela modelo e estampava em horário nobre as telas de televisão em todo o país.

A overdose interrompeu a vida de uma garota linda e cheia de sonhos, tida por todos como uma pessoa meiga, doce, brincalhona e cheia de ideais, além de muito profissional, e que aproveitava qualquer tempo livre para se divertir. Adriana adorava surfar, e não se importava em se aventurar, mesmo que isso significasse meter os pés na lama ou levar arranhões em trilhas no mato. Ela já fazia planos de abandonar a carreira em poucos anos, ainda no auge, e montar seu próprio negócio.

Pouco antes de sua morte, a modelo havia feito fotos para duas revistas americanas e para a Vous canadense. Infelizmente, o destino quis que ela fosse lembrada para sempre assim, excepcionalmente bela e jovem.

Mesmo hoje, anos após sua morte, Adriana figura nas lembranças das muitas pessoas que a admiravam e que nunca entenderam o porquê de sua morte, assim como a de outras estrelas de renome, também ceifadas da vida por uma overdose, como River Phoenix, Elis Regina e Janis Joplin.

Fonte: Wikipédia

Cazuza

AGENOR DE MIRANDA ARAÚJO NETO
(32 anos)
Cantor e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (04/04/1958)
+ Rio de Janeiro, RJ (07/07/1990)

Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

Infância e Adolescência

Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor, na verdade, Angenor, por um erro do cartório, é que Cazuza começou a aceitar o nome.

Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nome da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do Fogo", que Rita musicou.

Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice. Por volta de 1965, ele começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó.

Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.

Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde começou a frequentar o baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia.

Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual ainda é presidente. Na Som Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979 ele fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira.

Em 1980 ele retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Léo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido não aceitou, mas indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.


Barão Vermelho

O Barão Vermelho, que até então era formado por Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria), gostou muito do vocal berrado de Cazuza. Em seguida, Cazuza mostrou à banda letras que havia escrito e passa a compor com Roberto Frejat, formando uma das duplas mais festejadas do rock brasileiro. Dali para frente, a banda que antes só tocava covers passa a criar um repertório próprio.

Após ouvir uma fita demo da banda, o produtor Ezequiel Neves convenceu o diretor artístico da Som Livre, Guto Graça Mello, a gravar a banda. Juntos convenceram o relutante João Araújo a apostar no Barão Vermelho.

Com uma produção barata e gravado em apenas dois dias, foi lançado em 1982 o primeiro álbum da banda, "Barão Vermelho". Das canções mais importantes, destacam-se "Bilhetinho Azul", elogiadíssima por Caetano Veloso, "Ponto Fraco", "Down Em Mim" e a obra-prima "Todo Amor Que Houver Nessa Vida". Bom frisar que na época, Cazuza tinha apenas 23 anos, mas uma grande maturidade poética.

Apesar de ser aclamado pela crítica, o disco vendeu apenas 7 mil cópias. Depois de alguns shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, a banda voltou ao estúdio e com uma melhor produção gravou o disco "Barão Vermelho 2", lançado em 1983.

Esse disco vendeu 15 mil cópias. Foi nessa fase que, durante um show no Canecão, Caetano Veloso apontou Cazuza como o maior poeta da geração e criticou as rádios por não tocarem a banda. Na época as rádios só tocavam pop brasileiro e Música Popular Brasileira. O rótulo de "banda maldita" só abandonou o Barão Vermelho quando o cantor Ney Matogrosso gravou "Pro Dia Nascer Feliz". Era o empurrão que faltava, e a banda ganhou vida pública própria.


Maior Abandonado e Rock In Rio

A banda foi convidada a compor e gravar o tema do filme "Bete Balanço". A canção, "Bete Balanço", torna-se um dos grandes clássicos dos Barões, impulsionando o filme que vira sucesso de bilheteria. A canção também impulsionou as vendas do terceiro disco do Barão Vermelho, "Maior Abandonado", lançado em outubro de 1984, que conquistou disco de ouro, registrando outras composições como "Maior Abandonado" e "Por Que a Gente é Assim?".

Em 15 e 20 de janeiro de 1985, o Barão Vermelho se apresentou na primeira edição do Rock In Rio, o maior e mais importante festival da América do Sul. A apresentação da banda no quinto dia tornou-se antológica por coincidir com a eleição do presidente Tancredo Neves e com o fim da Ditadura Militar. Cazuza anuncia esse fato ao público presente e para comemorar, cantou "Pro Dia Nascer Feliz".

"Não Divido Nada, Muito Menos o Palco"

Cazuza deixou a banda a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. Em julho de 1985, durante os ensaios do quarto álbum, Cazuza deixou o Barão Vermelho para seguir carreira solo. Suspeita-se que nesse mesmo ano começou a ter febre diariamente, indícios da AIDS que se agravaria anos depois. Ezequiel Neves que trabalhou com o Barão Vermelho, dividiu-se entre a banda e a carreira solo de Cazuza. "Fui Salomônico", declarou em entrevista ao Jornal do Commercio, em 2007, quando Cazuza completaria 49 anos.


Carreira Solo

Exagerado e Só Se For a Dois:

Em agosto de 1985, Cazuza foi internado para ser tratado de uma pneumonia. Cazuza exigiu fazer um teste de HIV, do qual o resultado foi negativo. Em novembro de 1985 foi lançado o primeiro álbum solo intitulado "Exagerado". "Exagerado", a faixa-título composta em parceria com Leoni, se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. Também destaca a obra-prima "Codinome Beija-Flor". A canção "Só As Mães São Felizes" é vetada pela censura. Cazuza gravou o segundo álbum no segundo semestre de 1986. Como a Som Livre terminou com o cast, "Só Se For a Dois" foi lançado pela PolyGram (agora Universal Music Group) em 1987. Logo depois, a PolyGram contratou Cazuza. "Só Se For a Dois" mostra temas românticos como "Só Se For a Dois", "O Nosso Amor a Gente Inventa", "Solidão Que Nada" e "Ritual".

Ideologia e O Tempo Não Para:

A AIDS, doença da qual provavelmente sofria desde 1985, voltou a se manifestar em 1987. Cazuza é internado com pneumonia, e um novo teste revela que o cantor é portador do vírus HIV. Em outubro, Cazuza é internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, para ser tratado por uma nova pneumonia. Em seguida, ele é levado pelos pais aos Estados Unidos. Lá, Cazuza é submetido a um tratamento a base de AZT durante dois meses no New England Hospital de Boston. Ao voltar ao Brasil no começo de dezembro de 1987, Cazuza inicia as gravações para um novo disco.

"Ideologia" de 1988, inclui os hits "Ideologia", "Brasil" e "Faz Parte do Meu Show". "Brasil" em versão de Gal Costa foi tema de abertura da telenovela "Vale Tudo" da Rede Globo.

Os shows se tornam mais elaborados e a turnê do disco "Ideologia", dirigido por Ney Matogrosso, viaja por todo o Brasil. "O Tempo Não Para", gravado no Canecão durante esta turnê, é lançado em 1989. O disco se tornou o maior sucesso comercial superando a marca de 500 mil cópias vendidas. A faixa "O Tempo Não Para" torna-se um de seus maiores sucessos. Também destacam-se "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" com um novo arranjo mais introspectivo, "Codinome Beija-Flor" e "Faz Parte do Meu Show". "O Tempo Não Para" também foi lançado em VHS pela Globo.

Burguesia:

Em fevereiro de 1989, Cazuza declara publicamente que era soropositivo, ajudando assim a criar consciência em relação à doença e aos efeitos dela. Cazuza compareceu na cerimônia do Prêmio Sharp de cadeira de rodas, onde recebeu os prêmios de melhor canção para "Brasil" e melhor álbum para "Ideologia".

"Burguesia" (1989) foi gravado com o cantor numa cadeira de rodas e com a voz nitidamente enfraquecida. É um álbum duplo de conceito dual, sendo o primeiro disco com canções de rock brasileiro e o segundo com canções de MPB. "Burguesia" é o último disco gravado por Cazuza e vendeu 250 mil cópias. Cazuza recebeu o Prêmio Sharp póstumo de melhor canção com "Cobaias de Deus".


Morte

Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza partiu novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990, voltando assim para o Rio de Janeiro.

No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morreu aos 32 anos por um Choque Séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.


Legado

Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após a morte de Cazuza, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer. Em 1997, a cantora Cássia Eller lançou o álbum "Veneno AntiMonotonia", que traz somente composições de Cazuza.

As canções de Cazuza já foram reinterpretadas pelos mais diversos artistas brasileiros dos mais diversos genêros musicais. A Som Livre realizou o show "Tributo a Cazuza" em 1999, posteriormente lançado em CD e DVD, do qual participaram Ney Matogrosso, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii, Kid Abelha, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Arnaldo Antunes e Leoni.

No ano 2000 foi exibido no Rio de Janeiro e em São Paulo o musical "Casas de Cazuza", escrito e dirigido por Rodrigo Pitta, cuja história tem base nas canções de Cazuza. Em 2004 foi lançado o filme biográfico "Cazuza - O Tempo Não Para" de Sandra Werneck.

Artistas Relacionados

Dentre diversos artistas relacionados a Cazuza, podemos mencionar Simone ("O Tempo Não Para" e "Codinome Beija-flor"), Leoni (com quem compôs o maior sucesso, "Exagerado"), Léo Jaime (que apresentou Cazuza para o Barão Vermelho quando este já estava formado e precisando de um vocalista para completar a banda), Lobão, tanto pela amizade com Cazuza quanto pela influência de um em outro, por ter sido grande inspiração no começo da carreira, Cássia Eller por ter sido a intérprete que mais gravou canções de Cazuza, Arnaldo Antunes pela influência marcante, Bebel Gilberto pela amizade e parceria em algumas canções, Ney Matogrosso por ter sido namorado, Renato Russo, por ter homenageado duas vezes o ex-vocalista do Barão Vermelho (com a canção em inglês "Feedback Song For a Dying Friend" e com a regravação de "Quando Eu Estiver Cantando" no show "Viva Cazuza", em 1990) e Frejat, por ter sido um grande amigo e seu principal parceiro em composições musicais.

Discografia

Com o Barão Vermelho
  • 1982 - Barão Vermelho
  • 1983 - Barão Vermelho 2
  • 1984 - Maior Abandonado
Solo
  • 1985 - Exagerado
  • 1987 - Só Se For a Dois
  • 1988 - Ideologia
  • 1988 - O Tempo Não Para (Ao Vivo)
  • 1989 - Burguesia
  • 1991 - Por Aí (Póstumo)
  • 1993 - Melhores Momentos - Cazuza e Barão Vermelho (Póstumo)
  • 1998 - Remixes (Póstumo)
  • 2005 - O Poeta Está Vivo - Show no Teatro Ipanema 1987 (Póstumo)

Videografia

Com o Barão Vermelho
  • 2007 - Rock In Rio 1985 (DVD)
Solo
  • 1988 - Ideologia (Vídeo) | Ideologia (VHS Vídeo)
  • 1989 - O Tempo Não Para (VHS Vídeo)
  • 2008 - Pra Sempre Cazuza (DVD)
Filmografia
  • 1984 - Bete Balanço (Participação Especial)
  • 1987 - Um Trem Para as Estrelas (Participação especial)
  • 2001 - Cazuza - Sonho de Uma Noite no Leblon (Documentário)
  • 2004 - Cazuza - O Tempo Não Para (Biográfico)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Cazuza

Zacarias

MAURO FACCIO GONÇALVES
(56 anos)
Ator, Humorista e Radialista

☼ Sete Lagoas, MG (18/01/1934)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/03/1990)

Mauro Faccio Gonçalves ficou conhecido do grande público e ganhou notoriedade pelo seu trabalho no grupo humorístico Os Trapalhões.

Mauro Gonçalves nasceu em uma família humilde com onze irmãos. Nascido em Sete Lagoas, cidade do interior de Minas Gerais, em 18/01/1934. Antes de se tornar famoso, foi vendedor de sapatos e trabalhou em uma fábrica de café, onde seu pai já trabalhava.

Mauro Gonçalves estudou no Colegio Diocesano Dom Silvério de Sete Lagoas. Começou a carreira no rádio em 1955, na Rádio Cultura de Sete Lagoas, num programa humorístico chamado "Em Babozal Era Assim".

Em 1956 formou-se técnico em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Sete Lagoas. Através do humor, logo tornou-se conhecido pela habilidade de trocar de vozes, criando vários tipos completamente diferentes, e de imitar animais com rara perfeição.

Mudou-se para Belo Horizonte em 1957, onde tentou estudar arquitetura, trabalhando ao mesmo tempo como bancário. Porém, dificuldades financeiras o impediram de iniciar o curso. Na capital mineira, Mauro Gonçalves trabalhou na Rádio Inconfidência, fazendo três programas, sendo que o que mais o marcou como comediante foi "Arte Final". Logo veio o reconhecimento: foi considerado o melhor comediante do rádio de 1960 a 1963. Ainda em Belo Horizonte, fez sua estreia na televisão, na TV Itacolomi, no programa "Tribunal de Calouros".


Em 1963, recebeu uma proposta para trabalhar na TV Excelsior do Rio de Janeiro, a convite de Wilton Franco. Apesar da timidez, que inicialmente o impedia de trabalhar na televisão, Mauro Gonçalves estreou em um programa de calouros, onde criou cinco personagens, incluindo o Garçom Moranguinho, fazendo grande sucesso inspirado num garçom da terra natal dele.

Mais tarde, foi para a TV Record, para fazer parte do elenco de "A Praça da Alegria" e "Os Insociáveis". Sua participação no programa fez com que Renato Aragão o convidasse para ser efetivado no grupo Os TrapalhõesMauro Gonçalves foi o último a integrar o grupo, do qual já faziam parte Didi, Dedé e Mussum, completando assim a formação do quarteto em 1976.

Além do personagem Zacarias, Mauro Gonçalves também era a voz que interagia com o personagem Aparício, interpretado por Renato Aragão, e fez um filme com Roberto Machado, intitulado "Deu A Louca Nas Mulheres".

Em 1970, foi premiado pela sua interpretação na peça "A Dama do Camarote".

Permaneceu no grupo Os Trapalhões até 1990, ano em que faleceu. Seu último filme foi "Uma Escola Atrapalhada".

O Trapalhão Zacarias

Zacarias era caracterizado pelo jeito infantil e ligeiramente afetado (embora sem conotação homossexual), pela peruca (Mauro Gonçalves era calvo) e pela risada característica. Mauro Gonçalves dizia que Zacarias era o nome de um galo que ele tinha na infância, e desde pequeno o chamavam assim.

Seu personagem foi o mais caricato de todos, marcado por seu dentes saltados e sua risada inconfundível, e pelo constante assédio à sua peruca (sempre alguém ou algo roubava sua peruca, ele desesperadamente se esforçava para recuperá-la em meio a gritos e lamúrias).

Devido a ação judicial movida pela família do humorista relativa a direitos autorais, o personagem criado por Mauro Gonçalves teve seu nome alterado para Zacaria na série de quadrinhos editada pela Editora Abril.

Após o seu falecimento, em um processo movido em 1998, os familiares do humorista reivindicam uma indenização à TV Globo referente ao pagamento dos direitos autorais do artista pelas retransmissões do programa Os Trapalhões, entre 1989 e 1998.

Morte

Zacarias faleceu em 18 de março de 1990, aos 56 anos. Embora a família do ator tivesse omitido a razão de sua morte, o boletim médico liberado para a imprensa pela Clínica São Vicente, localizada na Gávea, no Rio de Janeiro diz que o ator teve insuficiência respiratória em consequência de uma infecção pulmonar, muitos rumores dizem que foi devido ao enfraquecimento de seu sistema imunológico devido a dietas e a boatos não confirmados sobre ele ter tido AIDS.

Da Clínica São Vicente, seu corpo foi embalsamado e levado para Sete Lagoas, onde foi sepultado.

Seu falecimento chocou muitas crianças, já que na época ele estava em plena atividade. Sem falar em seus dois companheiros Renato Aragão e Dedé Santana, que compareceram ao velório emocionadíssimos. Renato Aragão declarou que "seu filho caçula havia morrido" e que Zacarias "nunca havia crescido", pois o considerava como um menino, emocionado e chorando aos prantos, no caixão. Mussum não pôde comparecer por estar fora da cidade.

Fonte:  Wikipédia
#FamososQuePartiram #Zacarias

Lutero Luiz

LUTERO LUIZ
(59 anos)
Ator

☼ São Gabriel, RS (05/01/1931)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/02/1990)

Lutero Luiz foi um ator brasileiro nascido em São Gabriel, RS, no dia 05/01/1931.

Formado em artes cênicas, em Porto Alegre, ele começou como ator de rádio em 1952. Transferiu-se para São Paulo no início dos anos 60. Especializou-se em interpretar personagens simples e de forte apelo regional nas muitas novelas e nos mais de 15 filmes que realizou.

No cinema, destacou-se em comédias como "Vai Trabalhar Vagabundo" (1973)"Guerra Conjugal" (1975), "Ladrões de Cinema" (1977) e "Se Segura, Malandro!" (1978).

Na televisão, em novelas, seus personagens mais marcantes foram Lulu Gouveia em "O Bem Amado" (1980), Marciano em "Pecado Capital" (1975), o amigo Bodão de Sassá Mutema em "O Salvador da Pátria" (1989), e seu último personagem, o jardineiro Bastião, de "O Sexo dos Anjos" (1990).

Lutero Luiz faleceu no dia 20/02/1990, aos 59 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer generalizado, deixando em Porto Alegre duas filhas do primeiro casamento e, no Rio de Janeiro, uma do segundo.

Seu personagem na novela "O Sexo dos Anjos" (1989/1990), então em andamento, teve de sair da trama e foi inventada uma viagem de última hora quando ele ganhava na loteria.

Cinema
  • 1991 - Vai Trabalhar, Vagabundo II
  • 1989 - Solidão, Uma Linda História de Amor
  • 1988 - Luar Sobre Parador
  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1987 - Ele, o Boto
  • 1986 - Ópera do Malandro
  • 1985 - O Rei do Rio
  • 1985 - Pedro Mico
  • 1984 - Para Viver um Grande Amor
  • 1984 - Amenic - Entre o Discurso e a Prática
  • 1983 - O Cangaceiro Trapalhão
  • 1983 - Gabriela, Cravo e Canela
  • 1983 - O Mágico e o Delegado
  • 1982 - Índia, a Filha do Sol
  • 1982 - O Santo e a Vedete
  • 1982 - Dora Doralina
  • 1980 - Parceiros da Aventura
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1978 - Se Segura, Malandro!
  • 1977 - Ladrões de Cinema
  • 1977 - Barra Pesada
  • 1976 - Simbad, O Marujo Trapalhão
  • 1975 - Guerra Conjugal
  • 1975 - Costinha o Rei da Selva
  • 1974 - O Marginal
  • 1974 - Motel
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1973 - Vai Trabalhar, Vagabundo
  • 1973 - Aladim e a Lâmpada Maravilhosa
  • 1972 - A Marcha
  • 1972 - Jogo da Vida e da Morte
  • 1969 - Pára, Pedro!

Televisão
  • 1990 - O Sexo dos Anjos ... Bastião
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Bodão
  • 1988 - Fera Radical ... Juiz (Participação Especial)
  • 1988 - Vale Tudo ... Seu Vargas (Participação Especial)
  • 1987 - O Outro ... Demerval
  • 1985 - Grande Sertão Veredas ... Garanço
  • 1985 - Roque Santeiro ... Drº Cazuza
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Fandango
  • 1980 - O Bem-Amado ... Lulu Gouveia (Série)
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Cláudio
  • 1976 - O Casarão ... Afonso Estradas
  • 1975 - Pecado Capital ... Marciano
  • 1975 - Escalada ... Miguel Pereira
  • 1974 - O Crime do Zé Bigorna ... Zarolho
  • 1974 - O Espigão ... Gigante
  • 1973 - O Bem-Amado ... Lulu Gouveia (Novela)
  • 1969 - João Juca Jr.
  • 1966 - Redenção

Fonte: Wikipédia
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