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Guido Brunini

GUIDO BRUNINI
(28 anos)
Ator e Cantor

☼ Piúma, ES (28/05/1966)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/02/1995)

Guido Brunini  foi um ator e cantor brasileiro nascido em Piuma, ES, no dia 28/05/1966.

Desde pequeno escutava com atenção Vicente Celestino, Carlos Galhardo e Dalva de Oliveira. Começou seus estudos de violão com 8 anos e aos 10 anos já tinha "O Ébrio" como uma de suas músicas favoritas.

Também cultivava outra paixão, o teatro. Chegou a trabalhar com Asdrubal Trouxe o Trombone, encenando peças em meados dos anos 80. Mas depois optou por pegar a mochila, o violão e viajar o mundo. Tocando bossa nova e samba pelas ruas, praças e bares de sete cidades da Europa, viu que o destino estava mesmo no Brasil.

Em fevereiro de 1992 voltou decidido a conquistar seu espaço. Montou um show com direção de Flávio Marinho e assinou contrato com a Polygram. Gravou um maxi single (compacto duplo) pela Polygram, contando com uma produção esmerada e sob direção de Liber Gadelha.


Guido Brunini participou de uma única novela, "Bambolê", em 1987.

Diagnosticado como soropositivo aos 24 anos, Guido Brunini não descansou enquanto não conseguiu gravar seu primeiro CD. Saiu da gravação direto para o hospital. Durante o show de lançamento, já estava muito doente, mas arranjou forças.
"Ele saía do palco e a febre vinha. Saía arrasado, mas na hora de cantar conseguia superar tudo."
(Liana Brunini, mãe de Guido Brunini)

Guido Brunini omitiu a doença com receio de que a gravadora deixasse de investir em sua iniciante carreira de cantor. Estava certo. Pronto no master, o CD "Guido Brunini" nunca foi lançado comercialmente pela PolyGram.

"Liguei para lá, chorei, pedi, mas só consegui que fizessem mil discos, que comprei e vendi para amigos." - contou Liana Brunini, a mãe do artista.

Guido Brunini faleceu no dia 20/02/1995, no Rio de Janeiro, RJ, aos 28 anos.

Em sua homenagem, a cidade de Piúma, no Espírito Santo, tem uma avenida com o seu nome.

Fonte: Wikipédia e Página Guido Brunini no Facebook

George Otto

GEORGE OTTO
(36 anos)
Ator

☼ Sorocaba, SP (20/02/1955)
┼ São Caetano do Sul, SP (04/08/1991)

George Otto foi um ator brasileiro nascido em Sorocaba, SP, no dia 20/02/1955. Tornou-se conhecido por seus trabalhos em telenovelas na TV Globo e no SBT.

George Otto teve apenas uma participação no cinema, no filme "Maldita Coincidência", de 1979.

George Otto faleceu pouco tempo depois de concluir sua participação em "Meu Bem, Meu Mal" (1990). Ele teve um infarto fulminante aos 36 anos de idade e nem teve tempo de ser socorrido, no dia 04/08/1991.

Ele teve apenas uma esposa e deixou só uma filha, de nome Stephanie. Na ocasião de sua morte, a menina estava com pouco mais de três anos de idade.

Sua filha Stephanie, e que era dona de uma comunidade no Orkut em sua homenagem, deixou um depoimento que aqui está transcrito na íntegra:

"Ele nasceu em Sorocaba, interior de São Paulo em 20/02/1955, teve uma única filha, e uma única mulher, faleceu quando eu tinha de 3 para 4 anos de idade, com 36 anos, em uma de suas ponte aéreas para São Paulo. Morreu dia 04/081991, de um infarto fulminate durante a noite, sem tempo de chegar ao hospital, em São Caetano do Sul, no Grande ABC."

Trabalhos

  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal
  • 1989 - Cortina de Vidro ... Nicolau
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Roberto
  • 1988 - Fera Radical ... Rafael Mendes
  • 1987 - Helena ... Peter
  • 1987 - Anarquistas, Graças a Deus ... Terruccio Celentano
  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Felipinho
  • 1983 - Fernando da Gata

Fonte: Wikipédia

Juan Daniel

JOAN DANIEL FERRER
(101 anos)
Ator e Cantor

* Barcelona, Espanha (20/02/1907)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/10/2008)

Seu nome completo era Juan Daniel Ferrer. Seu pai, fotógrafo, emigrou para a Argentina por volta de 1913, radicando-se em Córdoba, província do mesmo nome. Quando ele faleceu, a família mudou-se para Buenos Aires.

Juan tinha 16 anos e logo se iniciou no teatro de revistas, como corista e bailarino, aos poucos galgando papéis mais importantes, como chansonnier e galã-cantor. Seu primeiro solo, foi de rosto pintado imitando Al Jolson na música Sonny Boy. Integrou-se no então fulgurante mundo artístico argentino, estabelecendo amizades com grandes nomes como Enrique Cadicamo, J. C. Cobián, Marianito Mores, Charlo e muitos outros.

Fazia dupla com Maria Ester Gamas na ocasião em que, cerca de 1929, esteve pela primeira vez no Brasil, com uma companhia argentina de revistas, que se apresentou no Teatro Avenida, do Rio de Janeiro.

No final de 1931, depois de três anos de ausência excursionando pelo Prata, voltava ao nosso país a Companhia Tró-ló-ló, do empresário e ator Jardel Jércolis, e com ela veio Juan, que fazia par com Lódia Silva, esposa de Jardel, pais do ator Jardel Filho. A crítica brasileira gostou de Juan: "é um cantor de agrado imediato."

Uma dupla feminina já vinha se destacando desde 1928, formada por duas irmãs, Mary & Alba, ambas naturais da Argentina, com apresentações também no Brasil. Eram dançarinas e bailarinas, inclusive acrobáticas, "sedutoras, desenvoltas e graciosas." Em 1933, fazendo parte da Companhia de Jardel, apresentam-se em Portugal, naquela que foi a primeira e histórica ida de uma companhia brasileira de revistas à Europa.

Em 1935, participam do filme Carioca Maravilhosa, lançado em 1936. No final de 1935, Jardel volta ao Velho Mundo, levando de novo no elenco Mary & Alba, e, nessa oportunidade, também Juan Daniel. Juan e Mary, apaixonados, nem esperariam o retorno ao Brasil para se casarem. Apadrinhados por Sylvio Caldas e Alba, uniram-se na cidade de Vigo, Espanha, numa cerimônia "escondida", mas não muito, pois o "segredo" não duraria mais que uma semana.

Enquanto permaneceu na Espanha, Juan correu o risco de ser convocado, como cidadão espanhol que era, para lutar na Guerra Civil que estava irrompendo. Ambos entenderam que era chegada a hora de deixar a Espanha. Ainda atuariam na França e Itália antes de embarcar, em 1936, de retorno para o Brasil.

A partir daí, a atividade do casal se faz cada vez mais variada e intensa. Desfeita a dupla com Alba, devido o casamento, Mary prossegue sozinha. Juan, além de cantar, é diretor-artístico do Cassino Atlântico. É contratado pela Rádio Clube do Brasil e, mais tarde, pela Rádio Globo, onde ganha o slogan de O Cantor das Américas, dado pelo locutor do seu programa, Raul Brunini.

Excursiona por largo tempo à Argentina em 1942/ 43, onde forma orquestra, chega a gravar 2 discos na RCA-Victor desse país, e trabalha novamente com Jardel Jércolis. De 1941 a 1949, no Brasil, grava 32 músicas em várias etiquetas.

O fim do jogo, em 1946, no governo Dutra, e conseqüente fechamento dos cassinos, causou grande desemprego entre os artistas. Juan, por isso, passa a atuar em circos (pavilhões) e no teatro, como no Teatrinho Jardel, ao lado de Mara Rúbia e Renata Fronzi.

Em 1949, formou a Companhia Juan Daniel, com sua mulher, construindo o Teatrinho Follies. No teatro de revista, atuaria até 1957, fazendo uma parada de sete anos, após a qual voltaria como produtor na TV-Tupi do Rio de Janeiro, integrando a equipe do Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho), que viria a acompanhar em sua ida à TV-Globo, onde trabalharia como produtor, por exemplo, na organização dos Festivais Internacionais da Canção.

Na Globo tem a oportunidade de recomeçar como ator em papéis adequados à sua idade, em várias novelas, como Minha Doce Namorada, O Bem-Amado, O Casarão e A Gata Comeu, episodicamente até cantando El Dia Que Me Quieras, na novela Pecado Capital, de 1975.

Por conta disso, chega a gravar um LP em "portunhol" com o pianista e crítico musical José Fernandes, o que os leva a se apresentar em casas noturnas e churrascarias.

Juan Daniel e Mary comemoraram suas Bodas de Diamante, em 1995, rodeados de seus filhos Daniel Filho (João Carlos Daniel) e Cláudia e dos netos João e Carla Daniel. Daniel Filho foi um dos mais importantes diretores da nossa televisão, ator, e hoje é também um consagrado diretor e produtor de cinema.

Muito da ascensão e liderança da Rede Globo de Televisão deve ser creditado a ele, seja na criação de séries e novelas, seja na própria direção.

Morreu vítima de Insuficiência Renal, em sua casa, no Jardim Botânico, Zona Sul do carioca.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Ana Ariel

ANA ARIEL
(73 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (18/05/1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/02/2004)

Ana Ariel foi uma atriz brasileira nascida em São Paulo, SP, no dia 18/05/1930. Criada num circo, Ana Ariel estreou não apenas com picadeiro sete anos ao lado de seu pai, o famoso palhaço Piolim. Foi equilibrista, ginasta, acrobata e atriz de dramas e comédias circenses.

Em 1960, a atriz mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou uma nova carreira.

"Fui trabalhar nas peças teatrais da TV e apesar de saberem que eu tinha uma tradição de humor, sempre fui aproveitada em papéis dramáticos. Logo depois, fui fazer, com meu primo Ankito um quadro, no programa 'Noites Cariocas'."
(Ana Ariel em entrevista)

Em 1967, fez sua estréia na TV Globo em "A Rainha Louca", no papel de uma índia, e a partir daí não parou mais.

Personagens marcantes não faltaram em sua longa carreira. Viveu Esmeralda em "Sangue e Areia" (1968), Rita em "Véu de Noiva" (1969). Em "Irmãos Coragem" (1970) foi Domingas, personagem que guardava vários mistérios da trama, além de ser uma mãe de Juca Cipó (Emiliano Queiroz). Berenice Vilhena, mãe de Cristiano Vilhena, em "Selva de Pedra" (1972). Em "Gabriela" (1975) a atriz viveu Dona Idalina, a severa mãe de Malvina (Elisabeth Savalla). Bina em "Cabocla" (1979). Viveu também Ana Raquel, mãe de Mário Fofoca (Luiz Gustavo) em "Elas Por Elas" (1982), entre outros personagens.

"Estou aposentada e não quero mais voltar à TV. Eu cansei. Tive uma crise de Labirintite que quase acabou comigo. Aí resolvi me afastar. Achava que era só por um tempo, mas depois eu vi que não dava certo mesmo. É muita responsabilidade, tonta, entrar em cena, com Labirintite. Corro o risco de ter que sair por uma porta e de repente atropelar uma câmera."
(Ana Ariel quando se afastou da carreira)

Ana Maria Magalhães (Dalva) e Ana Ariel (Santinha)
Televisão

  • 1998 - Pecado Capital ... Creusa
  • 1986 - Hipertensão ... Conceição
  • 1985 - De Quina Pra Lua ... Odila
  • 1984 - Amor Com Amor Se Paga ... Leonor
  • 1983 - Voltei Pra Você ... Nena
  • 1982 - Mário Fofoca ... Raquel
  • 1982 - Elas Por Elas ... Raquel
  • 1980 - As Três Marias ... Luiza
  • 1980 - Chega Mais ... Zoraide
  • 1979 - Cabocla ... Bina
  • 1979 - Memórias de Amor ... Bernarda
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Constança
  • 1978 - Maria, Maria ... Rosalina
  • 1976 - Duas Vidas ... Madame Xavier
  • 1976 - Saramandaia ... Santinha
  • 1975 - A Moreninha ... Lalá
  • 1975 - Gabriela ... Idalina Tavares
  • 1974 - O Crime do Zé Bigorna ... Eulália
  • 1973 - O Semideus ... Clara
  • 1973 - O Bem-Amado ... Zora Paraguaçu
  • 1972 - Selva de Pedra ... Berenice
  • 1971 - O Homem que Deve Morrer ... Rita
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Domingas
  • 1970 - Verão Vermelho ... Rosa
  • 1969 - Véu de Noiva ... Rita
  • 1968 - Sangue e Areia ... Esmeralda
  • 1967 - A Rainha Louca ... Joaquina

Cinema

  • 1969 - Pedro Diabo Ama Rosa Meia Noite
  • 1982 - As Aventuras de Mário Fofoca

Fonte: Wikipédia

Sérgio Naya

SÉRGIO AUGUSTO NAYA
(66 anos)
Empresário, Engenheiro e Político

* Laranjal, MG (14/04/1942)
+ Ilhéus, BA (20/02/2009)

Terceiro entre nove filhos de uma família de classe média, formou-se engenheiro no final dos anos 1960 em Juiz de Fora e mudou-se para Brasília, onde muitos empresários da construção civil faziam fortunas. Ainda funcionário de construtora na capital federal, aproximou-se do poder pelas mãos do general Golbery do Couto e Silva, que costumava repetir: "Esse menino tem instinto para ganhar dinheiro".

No final dos anos 1970, já sócio da construtora Sersan, o governo militar lhe delegou a construção do polêmico "Bolo de Noiva", que levou nove anos para ser concluído. No governo João Figueiredo, associou-se ao empresário Paulo Octávio, à época genro do ministro da Marinha Maximiano da Fonseca, para a construção do Hotel St. Paul, onde a Marinha adquiriu 40 dos 272 apartamentos.

Em 1986, tentou uma vaga para a assembleia constituinte pelo PMDB de Minas Gerais, mas obteve apenas a suplência, vindo a assumir a vaga no ano seguinte, devido à cassação de um deputado por excesso de faltas. Seus negócios então prosperaram ainda mais.

Em 1989, enquanto seu amigo Leopoldo Bessone, também deputado pelo PMDB mineiro, era ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário, vendeu a esse ministério um prédio de 21 andares, 7 dos quais interditados pelo Corpo de Bombeiros. A compra foi desfeita, mas as parcelas já pagas ainda não haviam sido recuperadas quase 10 anos depois.

Em 1990, concorreu novamente a deputado federal, sendo o mais votado de Minas Gerais. Sua campanha ficou marcada pelo fato dele chegar de helicóptero a pequenos municípios, onde distribuía máquinas de costura e doava transmissores para rádio comunitárias. Nessa época entrou no ramo de comunicações, chegando a possuir cinco autorizações para retransmitir em Minas Gerais a TV Educativa do Rio de Janeiro (onde em pelo menos uma delas veiculou publicidade, o que é ilegal), além de nove rádios AM e FM.

Obteve um terceiro mandato, desta vez pelo PP, o qual não cumpriu até o final, devido á cassação.

Caso Palace II

Tornou-se nacionalmente conhecido depois do desabamento do Edifício Palace II, no Rio de Janeiro, em 22 de fevereiro de 1998, que provocou a morte de oito pessoas, além de deixar 150 famílias desabrigadas. A construção havia sido interditada pela defesa civil em 1996, quando a obra já estava atrasada, devido à morte de um operário que caíra no fosso de elevador, que apresentara defeito. Inicialmente, Sérgio Naya tentou culpar os moradores pelo excesso de carga que teria causado o desabamento. A Construtora Sersan, empresa em que Sérgio Naya era o principal acionista, porém não era o engenheiro responsável, construiu o edifício e foi acusada pelo Ministério Público de negligência por supostamente ter usado material barato e de baixa qualidade na construção do prédio. A empresa já havia sido processada quatro vezes antes do desabamento pela má construção, que impediu a obra de receber o habite-se. Segundo Sérgio Naya: "Se areia de praia desse concreto, mesmo de baixa qualidade, não haveria mais praias no Rio de Janeiro, pois não dá liga para o concreto".


Depois do incidente com o  Edifício Palace II, Sérgio Naya foi para os Estados Unidos, mas conseguiu ser localizado algum tempo depois em Miami. Chegou a ficar preso por 137 dias, em duas passagens pela prisão. 26 dias na Polinter, no Rio, em 1999, após ser preso em Brasília pelas denúncias de ser o responsável pelo desabamento e em 2004, em Porto Alegre, por mais quatro meses, quando tentava fugir para Montevidéu. Mas em 2005 foi absolvido por cinco votos a zero do processo criminal que o acusava de causar o desabamento. Ficou comprovado que ele não era o engenheiro responsável pela obra, sendo o erro de cálculo do projetista. Quanto ao uso de materiais de baixa qualidade, o laudo não foi convincente o suficiente para a condenação. A anulação da condenação ocorreu porque os promotores, ao apelarem da sentença, desrespeitaram o Código Penal, alterando a classificação do crime de doloso (cabível se o prédio tivesse sido construído com o objetivo de cair) para culposo (o crime ocorreu devido à negligência, desatenção ou descaso).

A construtora Sersan havia se comprometido a pagar indenizações às famílias em até 6 meses, o que não ocorreu. Acionado judicialmente, as contas bancárias de Sérgio Naya foram bloqueadas. Foi condenado a pagar indenizações que variavam de 200 mil a 1,5 milhões de reais a aproximadamente 120 famílias. Para pagá-las, teve seus bens leiloados, mas as execuções judiciais não haviam terminado até o seu falecimento. Sobre a tragédia, Sérgio Naya declarou que o desabamento foi uma fatalidade e que a associação das vítimas criou uma indústria de danos morais.

Em 2008, Sérgio Naya foi denunciado por fraude à execução por ocasião da venda de um terreno avaliado em 20 milhões de reais de propriedade da LPS Participações e Empreendimentos, na qual em 2007 a Construtora Sersan era sócia majoritária. Dois dias antes da venda, a Sersan foi substituída por outra empresa, impedindo que o dinheiro da venda fosse usado para satisfazer as execuções judiciais em andamento contra a construtora.


Cassação

Logo após o desabamento, o Jornal Nacional da Rede Globo divulgou vídeo de reunião política no interior de Minas Gerais onde o deputado confessava vários crimes, dentre os quais a falsificação da assinatura do então governador, Eduardo Azeredo. Aberto o processo de cassação em março de 1998, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a cassação no dia 31 do mesmo mês, sendo enfim cassado em plenário em 15 de abril de 1998, por falta de decoro parlamentar, com o placar de 277 votos favoráveis à cassação e 163 contra.

Patrimônio e Amizades

À época da tragédia do Edifício Palace II, estimava-se que Sérgio Naya possuía milhares de imóveis no Brasil, Estados Unidos e Espanha, uma dezena de carros de luxo, três jatinhos, empresas de mineração e de turismo, além de seus negócios no ramo de meios de comunicação. Vivia numa cobertura cinematográfica de mil metros quadrados, além de ceder imóveis para que cerca de 40 amigos e políticos vivessem gratuitamente. Costumava presentear parlamentares com relógios caros, esteiras de ginástica e até dinheiro para a campanha. Conforme dizia o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso, "Não sei nada nem a favor nem contra ele. Sei apenas que ele tem boas amizades no Congresso."

Estilo de Vida

Quando tornou-se conhecido nacionalmente, aos 55 anos, continuava solteiro, mas sempre visto ao lado de belas mulheres. Considerado um workaholic, dormia 5 horas por dia, estava sempre cercado de seguranças e tinha fama de truculento, chegando a agredir o então deputado federal Agostinho Valente, que o acusara de envolvimento com o narcotráfico.

Outro acontecimento bastante repercutido envolvendo Sérgio Naya foi um vídeo exibido num programa de televisão em que ele diz não querer tomar champagne numa taça de plástico, alegando que seria "coisa de pobre", já que estava em um lugar muito caro e a bebida era sofisticada para se beber em taças de plástico. Isso aconteceu quando ele se encontrava em Miami, durante o Natal.

Nos últimos anos de vida, tinha como renda a pensão de deputado federal. Planejava, contudo, construir um centro de convivência de idosos e um shopping center em Ilhéus, onde tinha boas relações com o prefeito. Frequentava regularmente a missa na cidade e tinha intenções de fixar residência ali.

Morte

Hipocondríaco, Sérgio Naya, teve três AVCs e sofria de gota.

Sérgio Naya foi encontrado morto em um quarto do Hotel Jardim Atlântico, em Ilhéus, BA. Ele estava hospedado desde o dia 13 de fevereiro e participava de reuniões de negócios. Morreu devido a um Infarto Agudo do Miocárdio.

De acordo com a dona do  Hotel Jardim Atlântico, Néia Machado, Sérgio Naya era um cliente habitual. Segundo ela, na sexta, 20/02/2009, o empresário tomou café e voltou para o quarto. Horas depois, o motorista de Sérgio Naya estranhou a ausência dele e pediu a uma funcionária para que fosse aberta a porta do quarto.

Primeiramente, segundo Néia Machado, o motorista chamou um médico particular do empresário e, depois, um legista constatou a morte.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #SergioNaya

Lutero Luiz

LUTERO LUIZ
(59 anos)
Ator

☼ São Gabriel, RS (05/01/1931)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/02/1990)

Lutero Luiz foi um ator brasileiro nascido em São Gabriel, RS, no dia 05/01/1931.

Formado em artes cênicas, em Porto Alegre, ele começou como ator de rádio em 1952. Transferiu-se para São Paulo no início dos anos 60. Especializou-se em interpretar personagens simples e de forte apelo regional nas muitas novelas e nos mais de 15 filmes que realizou.

No cinema, destacou-se em comédias como "Vai Trabalhar Vagabundo" (1973)"Guerra Conjugal" (1975), "Ladrões de Cinema" (1977) e "Se Segura, Malandro!" (1978).

Na televisão, em novelas, seus personagens mais marcantes foram Lulu Gouveia em "O Bem Amado" (1980), Marciano em "Pecado Capital" (1975), o amigo Bodão de Sassá Mutema em "O Salvador da Pátria" (1989), e seu último personagem, o jardineiro Bastião, de "O Sexo dos Anjos" (1990).

Lutero Luiz faleceu no dia 20/02/1990, aos 59 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer generalizado, deixando em Porto Alegre duas filhas do primeiro casamento e, no Rio de Janeiro, uma do segundo.

Seu personagem na novela "O Sexo dos Anjos" (1989/1990), então em andamento, teve de sair da trama e foi inventada uma viagem de última hora quando ele ganhava na loteria.

Cinema
  • 1991 - Vai Trabalhar, Vagabundo II
  • 1989 - Solidão, Uma Linda História de Amor
  • 1988 - Luar Sobre Parador
  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1987 - Ele, o Boto
  • 1986 - Ópera do Malandro
  • 1985 - O Rei do Rio
  • 1985 - Pedro Mico
  • 1984 - Para Viver um Grande Amor
  • 1984 - Amenic - Entre o Discurso e a Prática
  • 1983 - O Cangaceiro Trapalhão
  • 1983 - Gabriela, Cravo e Canela
  • 1983 - O Mágico e o Delegado
  • 1982 - Índia, a Filha do Sol
  • 1982 - O Santo e a Vedete
  • 1982 - Dora Doralina
  • 1980 - Parceiros da Aventura
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1978 - Se Segura, Malandro!
  • 1977 - Ladrões de Cinema
  • 1977 - Barra Pesada
  • 1976 - Simbad, O Marujo Trapalhão
  • 1975 - Guerra Conjugal
  • 1975 - Costinha o Rei da Selva
  • 1974 - O Marginal
  • 1974 - Motel
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1973 - Vai Trabalhar, Vagabundo
  • 1973 - Aladim e a Lâmpada Maravilhosa
  • 1972 - A Marcha
  • 1972 - Jogo da Vida e da Morte
  • 1969 - Pára, Pedro!

Televisão
  • 1990 - O Sexo dos Anjos ... Bastião
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Bodão
  • 1988 - Fera Radical ... Juiz (Participação Especial)
  • 1988 - Vale Tudo ... Seu Vargas (Participação Especial)
  • 1987 - O Outro ... Demerval
  • 1985 - Grande Sertão Veredas ... Garanço
  • 1985 - Roque Santeiro ... Drº Cazuza
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Fandango
  • 1980 - O Bem-Amado ... Lulu Gouveia (Série)
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Cláudio
  • 1976 - O Casarão ... Afonso Estradas
  • 1975 - Pecado Capital ... Marciano
  • 1975 - Escalada ... Miguel Pereira
  • 1974 - O Crime do Zé Bigorna ... Zarolho
  • 1974 - O Espigão ... Gigante
  • 1973 - O Bem-Amado ... Lulu Gouveia (Novela)
  • 1969 - João Juca Jr.
  • 1966 - Redenção

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #LuteroLuiz

Jardel Filho

JARDEL FREDERICO DE BÔSCOLI FILHO
(55 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/07/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/02/1983)

Jardel Frederico de Bôscoli Filho, mas conhecido por Jardel Filho, foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 24/07/1927.

A arte de representar, em todas as suas facetas esteve presente na vida de Jardel Filho todos os dias, do primeiro ao último. Nascido em família tradicional de artistas, seu pai foi o empresário teatral Jardel Jercolis e sua mãe a atriz Lídia Bôscoli, tendo seu parto acontecido em São Paulo durante uma temporada artística da companhia paterna naquela cidade.

Por dificuldades financeiras, sua mãe ficou mais de um mês na maternidade até que houvesse como pagar o parto e retornar ao Rio de Janeiro.

Na adolescência tentou a carreira militar, mas o chamado do palco acabou por leva-lo ao teatro, onde estreou na Companhia Dulcina e Odilon, trabalhando a seguir com Bibi Ferreira e Henriette Morineau.

Sua primeira experiência de uma longa carreira cinematográfica, que como a de muitos seus colegas se desenvolveu paralela à televisão, foi em "Dominó Negro" em 1949.


Jardel Filho foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro e estreou no teatro aos 16 anos, com a peça "Desejo", de Eugene O'Neill, em montagem dirigida por Ziembinski. Pela interpretação, recebeu o prêmio de Revelação do Ano.

Com a morte do pai e levado pelas mãos de Miroel Silveira, Jardel Filho entrou para o teatro na década de 40 e nunca mais largou a carreira artística.

Com a peça "Jezebel", ganhou medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos de Teatro (ABCT). Trabalhou na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, para a qual fez, entre outros, filmes como "Floradas na Serra" (1954) e "Uma Pulga na Balança" (1953).

Jardel Filho fez parte do elenco de trinta filmes, entre outros, "Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980), de Héctor Babenco, "Terra em Transe" (1967), obra-prima de Glauber Rocha, o filme emblemático do Cinema Novo, "O Bom Burguês" (1983) de Oswaldo Caldeira, e "Rio Babilônia" (1982) de Neville D'Almeida, que foi seu último trabalho no cinema e que estreou depois da morte do ator.

Versátil, trabalhou muito em televisão, onde atuou em 17 novelas e minisséries, como "O Bofe" (1972) de Bráulio Pedroso, "Verão Vermelho" (1969) e "O Bem Amado" (1973) de Dias Gomes, "O Homem Que Deve Morrer" (1971), "Fogo Sobre Terra" (1974) e "Coração Alado" (1980) todas de Janete Clair, "Brilhante" (1981) de Gilberto Braga, "O Espantalho" (1977) de Ivani Ribeiro e "Memórias de Amor" (1979) de Wilson Aguiar Filho.

Morte

Jardel Filho faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro, RJ, na manhã de sábado, dia 20/02/1983, aos 55 anos, vítima de um infarto. Ele gravava os últimos vinte capítulos da novela "Sol de Verão", escrita por Manoel Carlos, na TV Globo, fazendo com que o fim do folhetim fosse antecipado. Seu personagem Heitor saiu da trama com uma viagem repentina.

Jardel Filho foi homenageado no ano de seu falecimento pelo então governador Chagas Freitas que batizou o recém-construído viaduto da Rua Soares Cabral com seu nome.

Jardel Filho foi casado com a empresária Maria Augusta Nielsen e com as atrizes Márcia de Windsor, Glauce Rocha e Myriam Pérsia. Deixou duas filhas, Tânia Bôscoli, também atriz, e Adriana de Bôscoli, atriz e produtora, filha de Beth, sua última esposa, deixando como netos José Maria e Frederico de Boscoli.

Carreira

Televisão
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta ... Márcio Moura
  • 1964 - O Acusador
  • 1968 - Ana
  • 1969 - A Ponte dos Suspiros ... Capitão Altieri
  • 1970 - Verão Vermelho ... Carlos
  • 1970 - Assim na Terra como no Céu ... Renatão
  • 1971 - O Homem que Deve Morrer ... Otto von Müller
  • 1972 - O Bofe ... Dorival
  • 1973 - O Bem Amado ... Drº Juarez Leão
  • 1974 - Fogo Sobre Terra ... Diogo
  • 1977 - O Espantalho ... Rafael
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Rudi Caravaglia
  • 1979 - Memórias de Amor ... Aristarco
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Felipe Lobo
  • 1980 - Coração Alado ... Tássio Von Strauss
  • 1981 - Brilhante ... Bruno
  • 1982 - Sol de Verão ... Heitor

Cinema
  • 1982 - O Segredo da Múmia
  • 1982 - Rio Babilônia
  • 1981 - PixoteA Lei do Mais Fraco
  • 1981 - O Bom Burguês
  • 1978 - A Batalha dos Guararapes
  • 1977 - A Menor Violentada
  • 1976 - Tangarela, a Tanga de Cristal
  • 1974 - A Viúva Virgem
  • 1972 - Roleta Russa
  • 1971 - Os Devassos
  • 1969 - Sete Homens Vivos ou Mortos
  • 1969 - A Um Pulo da Morte
  • 1969 - Macunaíma
  • 1968 - Antes, o Verão
  • 1968 - O Homem Que Comprou O Mundo
  • 1968 - As Três Mulheres de Casanova
  • 1967 - Meus Amores no Rio
  • 1967 - Terra em Transe
  • 1966 - Paraíba, Vida e Morte de um Bandido
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta
  • 1964 - Crônica da Cidade Amada
  • 1963 - Barcos de Papel
  • 1962 - Setenta Vezes Sete
  • 1962 - Buscando a Mónica
  • 1962 - Carnaval do Crime
  • 1960 - Esse Rio Que Eu Amo
  • 1960 - Cidade Ameaçada
  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1959 - Meus Amores no Rio
  • 1955 - Leonora dos Sete Mares
  • 1955 - Sonho de Outono
  • 1954 - Floradas na Serra
  • 1954 - Paixão Tempestuosa
  • 1953 - Santa de um Louco
  • 1953 - Toda a Vida em Quinze Minutos
  • 1949 - Pra Lá de Boa
  • 1949 - Dominó Negro

Fonte: Wikipédia
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