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Viana Júnior

SÉRGIO VON PUTTKAMMER
(68 anos)
Humorista

☼ São Paulo, SP (10/06/1941)
┼ Itanhaém, SP (07/06/2010)


Viana Junior, nome artístico de Sérgio Von Puttkammer, foi um humorista nascido em São Paulo, SP, no dia 10/06/1941.

Viana Júnior ficou muito conhecido por seu personagem Apolônio, que ao lado da Velha Surda interpretada por Rony Rios, participava do humorístico "A Praça da Alegria" na antiga TV Record, posteriormente intitulada "A Praça é Nossa" no SBT.

Vítima de um tumor cerebral, Viana Júnior, em abril de 2010, esteve no programa "A Tarde é Sua", da RedeTV!. Ele contou que sofria de Ataxia Cerebelar, o que o impedia de ter controle sobre os movimentos musculares, motivo pelo qual ele se utilizava de cadeira de rodas.

Em maio de 2010, vários artistas realizaram um show para ajudar a arrecadar fundos para o tratamento de saúde de Viana Júnior. Participaram do evento Moacyr Franco, Marly Marley, Sílvio Brito, Sula Miranda, Demétrius, Luiz Ayrão, entre outros.

Viana Junior (Apolônio) e Rony Rios (Velha Surda) em "Praça da Alegria"
Morte

Viana Júnior faleceu no dia 07/06/2010, aos 68 anos vítima de falência múltipla dos órgãos. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Intanhém.

Viana Junior (Apolônio), Rony Rios (Velha Surda) e Carlos Alberto de Nóbrega em "A Praça é Nossa"
Carreira

Televisão

  • 1963 - Sete Belo Show
  • 1963-1977 - A Praça da Alegria ... Apolônio (TV Record, TV Paulista e TV Globo)
  • 1965 - Quem Bate
  • 1965-1967 - Ceará Contra 007
  • 1965 - Mãos ao Ar - (Rede Record)
  • 1965 - Quatro Homens Juntos - Pavani (Rede Record)
  • 1987-2001 - A Praça é Nossa - Apolônio (SBT)
  • 2004 - Meu Cunhado ... Drº Jamil

Cinema

  • 1961 - Tristeza do Jeca
  • 1962 - O Vendedor de Linguiça ... Assistente de produção
  • 1963 - Casinha Pequenina
  • 1977 - A Árvore dos Sexos ... Ambrósio, o chefe dos Correios
  • 1977 - Nem As Enfermeiras Escapam ... Cacique Machu Paka

Fonte: Wikipédia

Erasmo Dias

ANTÔNIO ERASMO DIAS
(85 anos)
Militar, Historiador e Político

* Paraguaçu Paulista, SP (02/06/1924)
+ São Paulo, SP (04/01/2010)

Ganhou notoriedade a nível nacional por ter comandado a tomada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 22/09/1977, no que foi chamado de A Invasão da PUC, onde uma reunião de estudantes pretendia refundar a União Nacional dos Estudantes (UNE) e por ter sido encarregado das operações de combate a guerrilha de Carlos Lamarca no Vale do Ribeira.

Biografia

Erasmo Dias cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército de Porto Alegre entre 1941 e 1942. Em seguida, ingressou na Escola Militar do Realengo (1943/1944), sucedida pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde concluiu o curso como aspirante a Oficial de Artilharia, em 1945. Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1954) e a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (1958/1961).

Foi comandante da 3ª Bateria de Obuses de Costa, como major, no Guarujá (1962/1965) e do 6° Grupo de Artilharia de Costa Motorizado, na Praia Grande (1968/1970). Foi Chefe do Estado Maior do Comando de Artilharia de Costa Antiaérea, como coronel, em Santos (1971) e Chefe do Estado Maior da 2ª Região Militar, como coronel, em São Paulo (1973).

Em 1962, concluiu o curso de Bacharelado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, concluindo também no mesmo ano o curso de Licenciatura em História pela mesma Universidade.

Erasmo Dias era coronel reformado da Artilharia do Exército, e se manteve na ativa durante 35 anos.

Em 1962 fez parte do movimento para depor João Goulart. Durante a derrubada do governo João Goulart em 1964, comandou a ocupação da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão.

Em outubro de 1968, quando comandava a Fortaleza de Itaipu (6° Grupo de Artilharia de Costa Motorizado), em Praia Grande, ali ficaram presos os 22 participantes do frustrado 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna, dissolvido pela Força Pública e pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

Em 1970, no município de Registro, no Vale do Ribeira, Erasmo Dias comandou a mal sucedida operação de cerco ao guerrilheiro Carlos Lamarca. Lamarca conseguiu roubar um caminhão do Exército e acabou escapando para São Paulo.

Em 1974, foi nomeado Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo no governo de Laudo Natel (1971-1975) - cargo que manteve ao longo do governo de Paulo Egydio Martins, até 1978.

Tomada da PUC

Como Secretário da Segurança Pública, Erasmo Dias comandou a ocupação do campus da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ocorrida na noite de 22/09/1977.

Segundo relato do Diretório Central dos Estudantes da PUC-SP, naquele dia, entre 10h e 14h, haviam sido realizados a Assembleia Estudantil Metropolitana e, secretamente, o III Encontro Nacional de Estudantes (III ENE). O Encontro fazia parte das iniciativas para refundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade ilegal desde 1968. Um decreto do presidente da República, Ernesto Geisel (1975-1979), subscrito pelo Ministro da Justiça, Armando Falcão, proibia concentração estudantil em qualquer lugar, inclusive nos Campi. Ainda assim, os estudantes em assembléia decidiram promover uma manifestação pública naquela noite, em protesto contra o cerco policial da Universidade de São Paulo, da PUC e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, cujo propósito teria sido o de impedir a realização do III Encontro Nacional dos Estudantes (III ENE).

Assim, 2000 estudantes se concentraram na via pública, em frente ao Teatro da PUC. Porém, pouco depois a concentração foi dissolvida violentamente por cerca de 3000 policiais. Os manifestantes fugiram, e muitos se refugiaram dentro da universidade, que foi cercada pela polícia.

No estacionamento da PUC, mais de 1.500 estudantes passaram por triagem policial. Cerca de 500, segundo o Coronel Erasmo (854 pessoas, segundo reportagem da Folha de São Paulo) foram transferidos, em ônibus da prefeitura municipal, para o quartel do Batalhão Tobias de Aguiar, onde passaram por processo de cadastramento e qualificação.

Posteriormente, 92 estudantes foram conduzidos ao DEOPS. Ao final, as autoridades pediram o enquadramento de 32 deles (42 segundo a Folha de São Paulo) na Lei de Segurança Nacional, acusados de infringir o artigo 39, inciso 1°, que previa pena de 10 a 20 anos de prisão para o ato de incitar a subversão da ordem, e o artigo 43, que estabelecia pena de 2 a 5 anos de prisão por tentativa de reorganizar partidos, entidades e associações de classe extintas por lei.

À época, o presidente Ernesto Geisel, comprometera-se a promover a abertura política, apesar da resistência nos militares da chamada Linha-Dura, com os quais Erasmo Dias se identificava. A violência da operação policial na PUC repercutiu muito mal e a violência policial contra o movimento estudantil refluiu.

Atividade Parlamentar

Depois de deixar a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Erasmo Dias foi eleito Deputado Federal pela extinta Aliança Renovadora Nacional (Arena) em 1978. Foi também eleito Deputado Estadual por três vezes - pelo Partido Democrático Social (PDS) e pelo Partido Progressista Renovador (PPR) - e, por fim, Vereador do Município de São Paulo - pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB). Seu último mandato terminou em 2004. Como parlamentar notabilizou-se pelo discurso radicalmente anti-comunista.

Erasmo Dias pleiteou uma indenização, como as que foram pagas aos perseguidos políticos da época do regime militar. Porém sua ação jurídica não obteve êxito.

"Sou estigmatizado por ter defendido com unhas e dentes o Brasil contra o regime comunista putrefato. Quero receber reparação. Tenho mais direito a ela do que aqueles terroristas que fizeram guerrilha e agora posam de heróis, ditando as regras neste país", declarou à Folha de São Paulo, em 2004.

Outras Atividades

Desde 1986, Erasmo Dias era um dos diretores da Pires Serviços de Segurança Ltda., a maior empresa de segurança privada do estado de São Paulo, que contava com 10.000 guardas registrados, em 1996, e um grande centro de treinamento. Em seu livro, Doutrina de Segurança e Risco, Erasmo Dias defendia a necessidade de um serviço de segurança privada, separado do serviço público.

Erasmo Dias faleceu aos 85 anos, vítima de Câncer no Aparelho Digestivo.

Fonte: Wikipédia

Luely Figueiró

LUELY DA SILVA FIGUEIRÓ
(75 anos)
Cantora, Atriz e Escritora

* Porto Alegre, RS (26/09/1935)
+ São Paulo, SP (07/12/2010)

Iniciou a carreira no princípio da década de 50, integrou o elenco da Rádio Gaúcha e foi considerada como uma das melhores intérpretes do sul do país.

Tornou-se uma das pioneiras na gravação de compositores que conheceriam a consagração na década de 60 como Tom Jobim, Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Newton Mendonça e Sérgio Ricardo.

Foi contratada pela gravadora Continental lançando o primeiro disco em 1957 com acompanhamento de Rafael Puglielli e Sua Orquestra registrando o tango "Yasmin de Santa Mônica" (Haletz, Warner e Humberto), e o bolero "Quero-te Assim" (Miguel Prado e Sancristobal), ambos com versões de Carlos Américo. No mesmo ano, e também com acompanhamento da Orquestra de Rafael Puglielli gravou o samba-canção "Nasce Uma Pobre Menina" (Alberto Ribeiro e Alcir Pires Vermelho), a valsa-campeira "Quero... Quero..." (Luiz Carlos Barbosa Lessa) e "Marcelino Pão e Vinho" (Pablo Sorozabal) com versão de Ribeiro Filho. Esta última, da trilha sonora de conhecido filme da época. Atuou no filme "Casei-me Com Um Xavante", com direção de Alfredo Palácios.

Em 1958, gravou a toada "Gauchinha Bem Querer", a valsa "Olha-me, Diga-me!" (Tito Madi), o calipso "Melodie D'Amour" (Salvador e Lanjean) com versão de Milton Cristofani, e o fox-trot "Till" (Sigman e Denvers), com versão de Osvaldo Santiago.

Em 1959, gravou os xotes "Xotis do Netinho" (Vitor Dagô e Poly) e "Estou Ficando Louca" (Luely Figueiró e Guaraci Ribeiro). Gravou com a Orquestra de Rafael Puglielli os sambas-canção "Não Quero, Não Posso, Não Devo" (Dirce Moraes) e "Eu Não Sei" (Lúcio Alves). Gravou também os sambas-canção "O Relógio da Saudade" (Sérgio Ricardo) e "O Que é Amar" (Johnny Alf), além dos sambas "A Felicidade" e "O Nosso Amor" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).

Em 1960, gravou os sambas-canção "Meditação" (Tom Jobim e Newton Mendonça), "Fim de Noite" (Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli), "Poema Azul" (Sérgio Ricardo), e "Se é Tarde, Me Perdoa" (Ronaldo Bôscoli e Carlos Lyra).

Em 1961, gravou pela RCA Victor com acompanhamento de orquestra, a toada "Amor Ruim" (Sérgio Ricardo) e o samba-canção "Chuva Que Passa" (Durval FerreiraMaurício e Bebeto).

Foi casada com o cantor Sérgio Ricardo com quem apresentou o programa musical "Balada", em um horário nobre na TV Continental.

Luely Figueiró não cantava mais profissionalmente, apenas em encontros comunitários, tendo aparecido pela última vez no show musical do lançamento do livro "A Era do Rádio" do pesquisador Waldyr Comegno, realizado em agosto de 2008 na Avenida São João, onde cantou ao lado de Denise Duran e Roberto Luna.

Luely Figueiró abandonou a carreira artística no final da década de 70, dedicando-se apenas à literatura espírita. Chegou, inclusive, a lançar alguns livros do gênero e se transformou em astróloga.

Faleceu no dia 07/12/2010 e foi sepultada no dia 08/12/2010, no Cemitério dos Jesuítas, no Parque Pirajuçara, em Embú das Artes, na Quadra I, túmulos 35-36-37.

Carla Souza Lima

CARLA SOUZA LIMA
(50 anos)
Modelo

* (1959)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/09/2010)

Admirada por sua elegância, Carla Souza Lima se destacou tanto em trabalhos fotográficos como na passarela. "Se uma roupa estava meio larga, ela dava o jeito dela, botava a mão no bolso, puxava e deixava perfeito", lembra a amiga Ana Andreazza.

Nos últimos anos, dividia-se entre o Rio e a Itália, onde passava até seis meses por ano com o marido, o empresário Leonardo Gadelha. A paixão pela ilha de Capri lhe rendeu o apelido "Principessa di Capri" (Princesa de Capri). O casal não tinha filhos e vivia em casas separadas.

Nos anos 80, a modelo esteve prestes a se casar com o ator Ricardo Zambelli. No dia em que ela chegaria de Paris para os últimos preparativos da cerimônia, o ator morreu em um acidente de trânsito.

Após deixar as passarelas, Lima abriu uma escola de formação de modelos. Também dedicou-se a trabalhos voluntários.

"Quando a primeira turma de estilismo do Brasil se formou, pelo Senai-Cetiqt, ela convenceu a Sílvia Pfeiffer e todas as tops a trabalhar de graça para o desfile que a gente estava organizado", conta Silvia de Souza, sócia da empresa Fashion.

Em 2009, passou a pintar garrafas de vinho. Em abril, expôs o trabalho na Enoteca Fasano, no Fashion Mall, em São Conrado, no Rio.

Ela estava internada desde 18 de agosto na clínica São Vicente, no Rio, após descobrir um Câncer no Pulmão já com Metástase no Cérebro.

Carla Souza Lima, que na década de 80 e 90 trabalhou no exterior para grandes grifes, como Givenchy e Nina Ricci, morreu em 03/09/2010, aos 50 anos.

O jornal "O Dia" publicou na seção Obituário:

Morreu ontem, vítima de câncer de pulmão, a ex-modelo Carla Souza Lima. Verdadeira top model dos anos 80 e 90, trilhou carreira internacional desfilando para estilistas com Givenchy e Yves Saint Laurent. No Brasil, foi a preferida de toda uma geração de designers, como George Henri e Gregório Faganello. Carla também trouxe a agência Elite Models para o Rio e deu aula para modelos iniciantes. Este ano , passou a se destacar às artes plásticas.

Johnny Alf

ALFREDO JOSÉ DA SILVA
(80 anos)
Cantor, Compositor e Pianista

* Rio de Janeiro, RJ (19/05/1929)
+ Santo André, SP (04/03/2010)

Perdeu o pai, cabo do exército, aos três anos de idade. Sua mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.

Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter.

Aos 14 anos, formou um conjunto musical com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete (atual praça Barão de Drummond). Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.

Em 1952, Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, iniciando assim sua carreira profissional.

Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: "Estamos Sós", "O Que é Amar" e Escuta" para fazerem parte do seu Long Play "Convite ao Romance".

Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música "Falsete" de sua autoria, e "De Cigarro em Cigarro" (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza. Duas canções se destacaram neste período: "Céu e Mar" e "Rapaz de Bem" (1953), consideradas a melodia e a harmonia, como revolucionárias e precursoras da Bossa Nova.

Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves.

Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).

Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Tornou-se professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música "Eu e a Brisa", tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.

Em seus últimos anos de vida Johnny raramente se apresentava, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da Bossa Nova na Oca, em 2008, e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.

Na mostra sobre os 50 anos da Bossa Nova, Alf teve um encontro virtual com nomes como Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz. O artista tocava piano com as projeções dos colegas, já mortos, para um filme que foi exibido ao longo do evento. Segundo o curador da mostra, Marcello Dantas, Johnny Alf foi "o caso clássico do artista que não teve o reconhecimento a altura de seu talento. Alf foi um gênio e teve participação na história da nossa música".

Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf foi o "Verdadeiro pai da Bossa Nova".

Tom Jobim, outro dos primeiros artistas da Bossa Nova, admirava Johnny Alf a ponto de apelidá-lo de "Genialf".

Discografia

1952 - Johnny Alf
1952 - Convite ao Romance - Mary Gonçalves
1954 - Johnny Alf (78 rpm)
1955 - Johnny Alf (78 rpm)
1958 - Johnny Alf (78 rpm)
1961 - Rapaz de bem (longplay)
1964 - Diagonal (Lp)
1965 - Johnny Alf - arranjos de José Briamonte
1968 - Johnny Alf e Sexteto Contraponto
1971 - Ele é Johnny Alf
1972 - Johnny Alf - compacto duplo
1974 - Nós
1978 - Desbunde total
1986 - Johnny Alf - Eu e a brisa
1988 - O que é amar
1990 - Olhos Negros
1997 - Johnny Alf e Leandro Braga - Letra e música Noel Rosa
1998 - Cult Alf - Gravado ao vivo
1999 - As Sete palavras de Cristo na Cruz - Dom Pedro Casaldáliga
2001 - Johnny Alf - Eu e a Bossa - 40 anos de Bossa Nova

O compositor não tinha parentes. Vivia em um asilo em Santo André. Seu último show foi em agosto de 2009, no Teatro do Sesi, em São Paulo, ao lado da cantora Alaíde Costa.

Morte

Faleceu aos 80 anos no hospital estadual Mário Covas, em Santo André (SP), onde, durante três anos, se tratou de um Câncer de Próstata. Ele vivia em uma casa de repouso na cidade.

Fonte: Wikipédia

Roberto Roney

ROBERTO RONEY
(70 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (13/01/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/01/2010)

Roberto Roney foi ator e comediante. Atuou no teatro, cinema e televisão. Estreou na extinta TV Tupi em 1963 e participou de vários programas humorísticos com personagens marcantes como o Simplício, que fazia na extinta emissora.

Na televisão Roberto Roney participou também dos programas humorísticos "São Paulo Aflito, Não Aperta Senão Eu Grito", em um quadro com Wilza Carla que, na época, era conhecida por interpretar personagens gordas. No quadro, a atriz sentava-se no colo de Roberto Roney enquanto ele tentava ler um jornal (1967), "Uau, A Companhia" (1972), "Balança, Mas, Não Cai" (1974), "Apertura" (1980), dentre outros.

No cinema Roberto Roney atuou nos filmes "Perdidos no Vale dos Dinossauros" (1986), "Non C'è Due Senza Quattro (Eu, Você, Ele e os Outros)" (1984), "Secas e Molhadas" (1975), "As Loucuras de um Sedutor" (1976), "Onanias, O Poderoso Machão" (1974), "As Moças Daquela Hora" (1974), "Mais ou Menos Virgem" (1973).

No teatro, dentre outras peças, Roberto Roney atuou em "A Casa do Terror - Parte 1" e "Já Que Está Deixa Ficar".

Roberto Roney, em 2002, voltou a fazer humor depois de quatro anos afastado da TV. Ele foi escalado pela "Escolinha do Barulho" para interpretar o personagem Bragança.

Em 2005, Roberto Roney participou da novela "A Lua Me Disse", no papel de Everaldo.

Foi creditado em alguns filmes como Roberto Roni e Roberto Rony.

Morte

Roberto Roney morreu no início da noite de domingo, 03/01/2010, em sua casa, no bairro de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo uma amiga da família, Roberto Roney sofria de câncer no pulmão e faleceu por causa de insuficiência respiratória.

Cuberos Neto

FRANCISCO CUBEROS NETO
(86 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (18/02/1924)
┼ São Paulo, SP (20/08/2010)

Cuberos Neto foi ator e um eterno anarquista, como ele mesmo se definia, nascido em São Paulo, SP, no dia 18/02/1924.

Concluiu o curso de teatro em 1959, no Teatro de Arena, e estreou profissionalmente no ano seguinte na peça "Nega de Maloca". No teatro fez sucesso na versão de "Gota D'água" (1977-1978), ao lado de Bibi Ferreira e grande elenco.

Na TV estreou em 1961 no seriado "O Vigilante Rodoviário" e depois atuou em novelas da TV Excelsior, TV Record, TV Tupi e TV Bandeirantes, onde fez "Sangue do Meu Sangue" (1969), "Os Fidalgos da Casa Mourisca" (1972), "A Viagem" (1975), "Ovelha Negra" (1975), "Gaivotas" (1979) e "Um Homem Muito Especial" (1980).


Cuberos Neto também fez cinema onde participou de "O Sexualista" (1975), "Ainda Agarro Esse Machão" (1975), "Tiradentes, o Mártir da Independência" (1976), "Os Três Boiadeiros" (1979), "Gaijin, os Caminhos da Liberdade" (1980), "A Virgem e o Bem Dotado" (1980) e "E a Vaca Foi Para o Brejo" (1981).

Na TV seu último trabalho foi na minissérie "Música ao Longe" em 1982 e no cinema no curta metragem "Autofagia".

Cuberos Neto faleceu em São Paulo, aos 86 anos, no dia 20/08/2010, vítima de uma pneumonia, agravada por um Mal de Parkinson.

Fonte: Estel Negre 

Sônia Dutra

SÔNIA DUTRA
(73 anos)
Atriz e Modelo

* Rio de Janeiro, RJ (1937)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/10/2010)

Sonia Dutra foi uma modelo e atriz que surgiu na década de 50 e se manteve na carreira até a década de 70, quando abandonou as telas.

De olhos marcantes foi capa de revistas várias vezes e também chegou a desfilar nos famosos concursos de fantasias do carnaval no Rio de Janeiro.

Estreou como atriz em 1965 no filme "Um Ramo para Luíza" e depois fez "História de um Crápula"; "22-2000, Cidade Aberta"; "Perpétuo Contra o Esquadrão da Morte"; "Maria Bonita, Rainha do Cangaço"; "Os Paqueras" e "Um Certo Capitão Rodrigo", seu último filme em 1971.

Na TV fez pequenos papéis nas novelas "O Cafona" e "Minha Doce Namorada", ambas na TV Globo.

Sonia Dutra  faleceu na tarde de quinta-feira (28/10/2010) vítima de um Choque Séptico (Infeção Generalizada), de acordo com a assessoria do Hospital São Lucas, em Copacabana, onde estava internada desde o dia 26 de setembro .


Foi enterrada na tarde de sexta-feira (29/10/2010) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Dino Santana

ONDINO SANT'ANNA
(70 anos)
Diretor, Ator e Humorista

* Niterói, RJ (09/08/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/12/2010)

Dino Santana era irmão legitimo do trapalhão Dedé Santana do programa "Os Trapalhões". Iniciou sua carreira formando a dupla "Maloca e Bonitão" na televisão, ao lado do irmão Dedé Santana, nos anos 60. Com Dedé Santana, o ator realizou três filmes com estes personagens na década de 60 e 70.

Nas décadas de 70 e 80, participou de diversos quadros do programa "Os Trapalhões", na TV Globo e na TV Tupi. Participou ativamente das turnês de shows de "Os Trapalhões" pelo Brasil e fazia o papel de escada do saudoso trapalhão Zacarias.

Após o fim do programa "Os Trapalhões", em 1996, Dino Santana se juntou novamente a Dedé Santana e seguiram juntos para a Rede Manchete, onde participavam do quadro "Os Trapalhaços" ao lado de Sérgio Mallandro e Tiririca.

De 2004 a 2008, trabalhou também ao lado do irmão no programa televisivo "Dedé e o Comando Maluco".

No cinema, atuou como coadjuvante em diversos filmes dos Trapalhões, tais como "O Rei e Os Trapalhões" (1979), "O Cinderelo Trapalhão" (1979), "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz" (1984), "A Filha Dos Trapalhões" (1984) e "Os Fantasmas Trapalhões" (1987), entre outros.

Dino Santana faleceu na tarde de domingo, 26/12/2010, em sua casa no Rio de Janeiro, vitima de câncer de próstata. O ator enfrentava o diagnóstico há cerca de quatro anos.

O velório aconteceu na noite de domingo, 26/12/2010, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O corpo foi enterrado às 9:00 hs de segunda-feira, 27/12/2010.

Televisão

  • 2004 / 2008 - Dedé e o Comando Maluco ... Portugês (SBT)
  • 1978 / 1993 - Os Trapalhões ... Vários Quadros (Rede Globo)
  • 1974 / 1976 - Os Trapalhões ... Vários Quadros (TV Tupi)
  • 1965 - Maloca e Bonitão ... Bonitão (TV Tupi)

Cinema

  • 1968 - A Ilha dos Paqueras
  • 1969 - Deu Uma Louca no Cangaço
  • 1969 - 2000 Anos de Confusão
  • 1969 - Os Desempregados
  • 1970 - Se Meu Dólar Falasse (Participação)
  • 1975 - Zé Sexy... Louco, Muito Louco Por Mulher
  • 1976 - O Mulherengo
  • 1979 - O Rei e Os Trapalhões
  • 1979 - O Cinderelo Trapalhão
  • 1983 - Atrapalhando a Suate
  • 1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
  • 1984 - A Filha dos Trapalhões
  • 1987 - Os Fantasmas Trapalhões

Fonte: Wikipédia

Lucinha Apache

LÚCIA SOUZA DE MATTOS MONTEIRO
(59 anos)
Dançarina

* (1951)
+ (01/04/2010)

Lucinha Apache foi dançarina dos programas do comunicador Chacrinha de 1969 a 1974.

Recentemente, Lucinha deu uma entrevista ao programa "As Chacretes", do Canal Brasil, na qual contou que deixou o programa para casar, mas pediu o divórcio ao descobrir que o marido era infiel.

"Eu ainda tenho o mesmo glamour. Quando saio, eu me produzo. Eu vou para as discotecas. Eu faço a mesma coisa de quando eu tinha 18, 21 anos", afirmou.

"Logicamente que não é o mesmo corpo, não são as mesmas pessoas, não é a televisão, não é a mídia em cima. Mas eu ainda me sinto a mesma porque os meus amigos que me conhecem como chacrete ainda me botam lá em cima, num pedestal", disse.

"Isso para mim é a glória. Eu jamais deixei de ser e jamais vou deixar de ser chacrete."

Segundo informações do canal, a ex-chacrete havia perdido a visão por causa da diabetes e estava obesa. Mesmo assim, não demonstrou tristeza durante a entrevista.

Aos 59 anos e diabética, ela foi vítima de um Infarto. Lucinha estava hospitalizada há duas semanas.

O corpo de Lucinha foi velado na capela 5 do cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Fonte: Wikipédia e Folha On Line

Orlando Peçanha

ORLANDO PEÇANHA DE CARVALHO
(74 anos)
Jogador de Futebol

* Niterói, RJ (20/09/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/02/2010)

Foi um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro pela sua grande habilidade, aplicação, força física e incrível capacidade de antecipação.

Se destacou no Vasco, pelo qual atuou entre 1955 e 60. Pelo clube, chegou à seleção brasileira em 58. No mesmo ano, formou a zaga titular da equipe campeã na Suécia ao lado de Bellini, seu companheiro no clube carioca, atuando em todos os seis jogos da equipe no Mundial.

Em 1960, foi contratado pelo Boca Juniors, onde permaneceu até 1964 e atuou ao lado de outros brasileiros (Dino Sani, Paulinho Valentim e Almir Pernambuquinho). No clube argentino, foi campeão nacional em 62 e 64. Mostrou sua categoria na Argentina, mas a transferência para o exterior acabou impedindo sua convocação para a Copa de 1962, perdendo a chance de ser bicampeão mundial no Chile. Na época, atletas brasileiros que atuavam no exterior não eram convocados para a seleção.

Voltou ao Brasil em 65, para atuar no Santos. No Alvinegro Praiano, foi campeão paulista em 65 e 67 e da Taça Brasil de 65 . E voltou à seleção brasileira. Aos 31 anos, disputou a Copa do Mundo de 66. No Mundial disputado na Inglaterra, sofreu sua única derrota em 34 partidas pela seleção: 3 a 1 para Portugal, jogo que eliminou o Brasil do torneio.

O zagueiro encerrou a carreira em 1970, no Vasco, aos 35 anos.

Após pendurar as chuteiras, tentou iniciar a carreira de treinador, comandando o CSA, em 1977, e o Vitória, em 1980. Mas acabou se destacando por defender os interesses dos técnicos, como presidente da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol.

Clubes: Vasco, Boca Juniors e Santos

Títulos por clubes: Campeão Carioca em 1956 e Super-Super Campeão Carioca de 1958, campeão argentino em 1962 e 64, campeão paulista em 65 e 67 e da Taça Brasil de 65 (Santos)

Jogos pela seleção brasileira: 34 (25 vitórias, 7 empates e uma derrota)

Títulos pela seleção: Copa do Mundo 1958, Taça Bernardo O'Higgins 1959 e Taça Atlântico 1960.

Morreu vítima de um Ataque Cardíaco.

Fonte: Wikipédia

Fred

FREDERICO DA COSTA PINHEIRO
(26 anos)
Jogador de Futebol

* Rio de Janeiro, RJ (12/07/1983)
+ Cabo Frio, RJ (08/05/2010)

Foi um jogador de futebol que atuava como volante.

Fred iniciou nas categorias de base do CFZ-RJ. Passou por Cabofriense, Paysandu, Duque de Caxias, Resende, Bangu, América-RJ e por último Mesquita.

Recebeu o apelido de Mr. Segundona pois conquistou o tricampeonato da Segunda Divisão Carioca, 2007 pelo Resende, 2008 pelo Bangu e 2009 pelo América.

Morte

Fred estava disputando uma partida entre o seu time o Mesquita e a Cabofriense, válida pela sexta rodada da Segunda Divisão do Campeonato Carioca de 2010 quando, aos 30 minutos do primeiro tempo, caiu subitamente no gramado do Estádio Alair Corrêa aonde acontecia a partida. O médico do Mesquita o atendeu imediatamente e o encaminho para o hospital, aonde Fred já chegou sem vida.

A partida que estava sendo disputada foi suspensa e remarcada pela federação, que decretou três dias de luto oficial.

Fonte: Wikipédia

Lélia Coelho Frota

LÉLIA COELHO FROTA
(71 anos)
Crítica de Arte, Curadora de Arte, Poetisa, Tradutora e Antropóloga

* Rio de Janeiro, RJ (11/07/1938)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/05/2010)

Escritora, antropóloga, historiadora de arte, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), da União Brasileira dos Escritores (UBE) e do PEN Clube do Brasil. Foi diretora do Instituto Nacional do Folclore da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) e ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Lélia Coelho Frota é autora de inúmeros livros sobre arte e cultura brasileiras, pesquisando principalmente as manifestações da arte popular.

Foi responsável pelas representações brasileiras nas Bienais de Veneza de 1978 e 1988 e curadora da exposição Brésil, Art Populaire Contemporain, no Grand Palais, Paris, 1987, e fundadora do Museu de Arte Popular Edson Carneiro.

Prêmiações

Foi agraciada com o Prêmio Jabuti, pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) em 1979, na categoria poesia e o Prêmio Olavo Bilac pelo livro "Menino Deitado Em Alfa" (Editora Quíron, 1978).


Livros Publicados


  • 1978 - Mitopoética de 9 Artistas Brasileiros
  • 1982 - Ataíde
  • 1986 - Mestre Vitalino
  • 1994 - Burle Marx: Paisagismo no Brasil
  • 2005 - Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro


Fonte: Wikipédia

Haydil Linhares

HAYDIL LINHARES
(75 anos)
Atriz e Dramaturga

* Itapicuru, BA (1935)
* Salvador, BA (03/10/2010)

Haydil nasceu no interior da Bahia, no munício de Itapicuru. Ao longo de sua trajetória fez curso de interpretação da Escola de Teatro e o de direção, concluído em 1979. Aos 75 anos, 46 de palco, a atriz fez parte da geração de atores que conviveu com a discriminação da profissão, resistindo aos preconceitos e ganhando destaque nos palcos.

"Sou de uma época em que fazer teatro significava estar se prostituindo", disse certa vez, em declaração à imprensa.

Como atriz, trabalhou com grandes diretores baianos. Em seu primeiro espetáculo, "Stopen Stopen!", foi dirigida por João Augusto. Haydil também fez trabalhos orientados por Deolindo Checcucci, Márcio Meirelles, Edwald Hackler, entre outros.

Na montagem "O Terceiro Sinal" (Deolindo Checcucci), a atriz de destacou ao lado do também falecido Wilson Mello. Com Harildo Déda e Jussilene Santana, fez "A Mulher sem Pecado", direção de Ewald Hackler .

Haydil também teve experiências importantes no mundo do cinema. Ela interpretou Norminha, em "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e participou dos longas "Caveira My Friend", "Meteorango Kid", e "Jardim das Folhas Sagradas". Na TV, atuou nas novelas "Renascer" e "Porto dos Milagres", da Globo.

Como dramaturga, escreveu, peças como "Função de um Casamento","Ida e Volta", "O Pique dos Índios ou a Espingarda de Caramuru" e "As Feministas de Muzenza", comédia criada em parceria com Cleise Mendes.

Entre suas atividades, Haydil trabalhou na Fundação Cultural por 15 anos e dirigiu o Teatro Miguel Santana.

A atriz e dramaturga Haydil Linhares faleceu na manhã do dia 03/10/2010 (domingo) por volta das 11h, deixando a classe artística baiana de luto. A veterana intérprete estava internada no Hospital Espanhol desde o último dia 18, e morreu vítima de Falência Múltipla dos Órgãos.

Sua única filha, Poliana Linhares, informou que Haydil sofreu um quadro de infecção respiratória grave, com complicações. O velório foi realizado às 15h do dia 03/10/2010, no Cemitério Jardim da Saudade. O enterro ocorreu às 10h de segunda-feira, dia 04.

Fonte: www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=5630061

Buza Ferraz

ALBERTO PAULO FERRAZ
(59 anos)
Ator e Diretor

* Rio de Janeiro, RJ (01/05/1950)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/04/2010)

Alberto Paulo Ferraz, o Buza Ferraz, se formou em Jornalismo e em 1969, estava interessado em trazer o musical "Hair" para o Rio de Janeiro. Conseguiu a autorização do pai, Paulo Ferraz, para usar um teatro da família que estava fechado. Para arrecadar dinheiro, a idéia foi reviver os bailes de Carnaval no local. Assim, Buza Ferraz estreou como ator em 1969, no musical "Hair", dirigido por Ademar Guerra. Com o mesmo diretor, atuou em "Missa Leiga", de Chico de Assis, 1972. No Teatro Opinião, participou de "Bordel da Salvação", de Brendan Behan.

Seu primeiro trabalho de expressão como intérprete aconteceu em 1975, na elogiada montagem de "Pano de Boca", de Fauzi Arap. Foi dirigido por Antônio Pedro em "Síndica, Qual é a Tua?", de Luiz Carlos Góes em 1976.

Em 1978, Buza Ferraz organizou o grupo Jaz-o-Coração, integrado por jovens atores, que estreou com "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto.

Buza estreou em televisão na histórica primeira versão da novela "Selva de Pedra", em 1972, ao lado de Dina Sfat, Regina Duarte e Francisco Cuoco. Ele ficou famoso devido ao papel de Cauê na novela "O Rebu", de 1974, sendo o primeiro ator a ter um caso homossexual em uma novela da emissora

Ator, diretor e produtor, Buza Ferraz, quando desapareceu da televisão, estava produzindo teatro e, principalmente, cinema. Como produtor, tem no currículo filmes como "Xica da Silva", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Estorvo".

No teatro trabalhou como autor, diretor e tradutor nas seguintes peças: "Policarpo Quaresma", "Mistério Bufo", "Cabaré Valentin", "Poleiro dos Anjos", "Musical dos Musicais", "Serafim Ponte Grande" e "Beijo no Asfalto".

Era dono da produtora Bigdeni que fez o longa-metragem "For All, o Trampolim da Vitória".

Na TV Globo, além de "Selva de Pedra", participou das novelas "O Rebu" ; "Brilhante"; "Final Feliz" e das minisséries "Quem Ama Não Mata" e "Labirinto".

Na Rede Manchete, atuou nas novelas "Helena" e "Kananga do Japão".

Em 2000, participou do seriado "Brava Gente Brasileira".

Voltou à TV em 2006 com uma participação na novela "Páginas da Vida" e, em 2008, participou dos seriados "Malhação" e "Casos e Acasos", ambos da Rede Globo.

Buza fez seu último trabalho em 2008, na Rede Globo, no seriado "Casos e Acasos".

De acordo com a família, à época de sua morte, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento. A montagem tinha previsão de estrear no segundo semestre de 2010.

Recentemente, foi sócio-fundador e diretor do centro cultural Espaço Telezoom, cuja proposta é oferecer ao público uma programação diversificada e de qualidade.

Buza Ferraz faleceu no sábado, dia 03/04/2010, às 3h15, após sofrer três paradas respiratórias no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Buza Ferraz foi encaminhado ao hospital devido a um mal-estar e teve uma parada cardíaca fatal enquanto era atendido. O ator sofria de leucemia. Foi enterrado na tarde do mesmo dia no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam



Piero Gancia

PIERO VALLARINO GANCIA
(88 anos)
Piloto Automobilístico

* Torino, Itália (30/08/1922)
+ São Paulo, SP (01/11/2010)

Nascido em 30 de agosto de 1922 na cidade de Torino (Itália), Piero Gancia se apaixonou pelo Brasil quando veio visitar o país a negócios, e para cá se mudou em junho de 1952, já casado com Lulla Gancia e com o primeiro de seus três filhos.

Piero era o representante para a América Latina dos famosos vinhos e espumantes "Asti", criado por seu bisavô, e um dos herdeiros do Vermouth Gancia.

Piero conta que sua paixão pela velocidade começou cedo, aos dez anos, quando seu pai o levou em 1932 a assistir uma corrida pela primeira vez, e tornou-se uma realidade no Brasil, mas na Itália já havia feito um curso de automobilismo em Monza com Piero Taruffi. Seu pai, que por sinal guiava muito mal, tinha medo, e da Itália pedia para ele não correr. Ao que respondia:

"Não, não corro, só participo de umas provas de regularidade, tipo rallye"

Muito se orgulha de ter vencido o lendário Chico Landi, um de seus ídolos. Foi o primeiro campeão brasileiro de automobilismo, quando esse Campeonato foi instituído em 1966 e composto de 3 provas: 1000 Km de Brasília, 500 Km de Interlagos e 1000 Km da Guanabara.

Elegante, um porte de nobreza, educado, fino, inteligente, ganhou aqui, uma companheira nas pistas: sua própria esposa Lulla Gancia, pois ela também começou a correr.

No Brasil, e já dono de uma Alfa Giulietta, em 1961 conheceu um mecânico italiano que já havia trabalhado com Fangio, Giuseppe Perego, e através dele ficou conhecendo Emilio Zambello, também italiano e que já corria, aí começou a freqüentar a pista de Interlagos. E fazendo parceria com ninguém menos que Celso Lara Barbéris, um dos maiores "feras" da época, estreou na "12 Horas de Interlagos" com sua Alfa Giulietta preparada pelo Perego, 5° Lugar na classificação geral.

A amizade com Zambello cresceu e ainda em 1962 formaram, contando com a colaboração de Perego e Ruggero Peruzzo, uma "scuderia": a "Jolly-Gancia".

Esse nome foi escolhido em homenagem à grande "scuderia/clube" italiano, e que se tornou uma das melhores equipes da década de sessenta e que contou, além dos dois "italian gentlemans", com José Carlos Pace, Marivaldo Fernandes, Wilsinho Fittipaldi, Abílio Diniz e muitos outros.

Em 1964, com a concessão de venda das Alfas importadas no Brasil, ele abriu uma loja/oficina, com Zambello e Perego, também batizada de Jolly e que durou até 1974 quando foi fechada, mas em 1971 Piero já havia parado de correr, após mais de 50 brilhantes participações em provas pelo Brasil inteiro.

Foi presidente da APVC (Associação Paulista de Volantes de Competição) de 1965 a 1966 e também da C.B.A. (Confederação Brasileira de Automobilismo) de 1987 a 1991. Sua administração foi sempre voltada à organização do esporte e não à política.

No final da década de oitenta, Piero ajudou a prefeitura de São Paulo a trazer o G.P. de F1 e na reforma do autódromo de Interlagos. Era também membro da Comissão de F1 da F.I.A. na França, e foi decisivo para a vinda da Fórmula 1 para São Paulo: foi à Paris, convenceu Jean Marie Ballestre (então presidente da F.I.A.) que seria melhor a competição em São Paulo, pois o Rio de Janeiro não oferecia mais segurança para os pilotos e conforto para o público, e não tinha intenções de investir na melhoria das condições do autódromo. De madrugada (no Brasil), ligou da França avisando à então Prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, emocionado, que estava tudo certo.

"Foi uma deselegância de minha parte para com a prefeita, mas eu estava tão entusiasmado que não me dei conta do fuso horário"

Nessa empreitada contou com a colaboração de Thamas Rohonyl, representante de Bernie Eclestone no Brasil. Com isso, em dezembro de 1989, deu-se início a uma grande reforma no autódromo. Foram construídos 23 novos boxes, sala de imprensa, torre de cronometragem, um centro médico e a pista foi reduzida para 4.325 m. Graças a Piero Gancia o Brasil e São Paulo fazem parte do atual calendário da Formula 1.

Piero foi o primeiro representante do grupo Ferrari no Brasil, conseguiu a autorização com o comendador Enzo Ferrari em pessoa. Entre os anos 1960 e 1970, muito embora a importação fosse proibitiva devido à elevada alíquota de importação, ele trazia os esportivos para o país.

Por volta de 1970, em função da fusão da Martini com a Gancia na Itália, Piero passou a presidente da Martini-Rossi no Brasil, cargo que exerceu por 25 anos.

Hoje, além de vice-presidente do Automóvel Clube Paulista, é presidente do Fã Clube Ferrari do Brasil. Ainda dirige, e muito bem!

Seu filho, Carlo Gancia, participou ativamente da ida de José Carlos Pace, Nelson Piquet, Paulo Carcasci, Pedro Paulo Diniz à Europa, do Vitor Meira, Affonso Giaffone e do Hélio Castro Neves aos EUA. Foi sócio da Forti Corse e da Forti F-1, Membro do Conselho Mundial da FIA e representante da IRL e da Indianápolis Motor Speedway para o Brasil e para a Europa.

Como se vê, o nome Gancia está estreitamente ligado ao automobilismo brasileiro.

Acometido do Mal de Alzeimer, Piero sofreu com a doença por pouco mais de dois anos vindo a falecer no dia 01/11/2010.

Fonte: www.bandeiraquadriculada.com.br

Dener Pacheco

DENER PACHECO
(27 anos)
Ator

* Tubarão, SC (1983)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/03/2010)

O ator Dener Pacheco nasceu e morou na cidade de Tubarão até os 14 anos e estudou na Escola Técnica de Comércio de Tubarão e Escola Técnica Diomício Freitas.

Depois, partiu para São Paulo para tentar a carreira de modelo, mas antes de realizar o grande sonho trabalhou cinco anos como garçom, vendedor de material de limpeza e de loja de shopping center, em São Paulo, até surgir um trabalho para fotografar como modelo.

Depois, ele chegou a fazer um editorial da grife Louis Vuitton, em Punta Del Este, Uruguai. Em agosto de 2009, Dener mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro.

Entre 2009 e 2010, interpretou o personagem Renan, na novela "Caras e Bocas", da Rede Globo. Esse foi o primeiro trabalho do ator na televisão.

Vivia em um apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro, junto com a atriz Sophie Charlotte, que foi seu par romântico em "Caras e Bocas". O ator estava se dedicando aos ensaios da peça "Vem Comigo" que seria apresentada em março de 2010 em São Paulo e Minas Gerais.

Dener Pacheco morreu, aos 27 anos de idade, vítima de câncer no pulmão e estômago.

De acordo com Josiane de Souza, uma das irmãs de Dener Pacheco, o câncer descoberto pelo ator foi tratado com o máximo de discrição e apenas três pessoas tinham conhecimento da doença.

O corpo do ator foi enterrado em Tubarão, sua cidade natal.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam


Pena Branca

JOSÉ RAMIRO SOBRINHO
(70 anos)
Cantor

* Igarapava, SP (04/09/1939)
+ São Paulo, SP (08/02/2010)

Foi um cantor de música sertaneja e formou a dupla sertaneja "Pena Branca & Xavantinho" junto com seu irmão Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho. A dupla foi encerrada em outubro de 1999 com a morte de Xavantinho. Pena Branca continuou seguindo carreira solo, ganhando o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Sertaneja: "Semente Caipira".

Faleceu em 8 de fevereiro de 2010, aos 70 anos, vítima de infarto.

Fonte: Wikipédia

Dona Militana

MILITANA SALUSTINO DO NASCIMENTO
(85 anos)
Cantora de Versos

* São Gonçalo do Amarante, RN (19/03/1925)
+ São Gonçalo do Amarante, RN (19/06/2010)

Militana nasceu no sítio Oiteiros, na comunidade de Santo Antônio dos Barreiros, em 19 de março de 1925. O dom do canto ela herdou do pai, Atanásio Salustino do Nascimento, uma figura folclórica de São Gonçalo, mestre dos Fandangos. Dona Militana gravou na memória os cantos executados pelo pai. São romances originários de uma cultura medieval e ibérica, que narram os feitos de bravos guerreiros e contam histórias de reis, princesas, duques e duquesas. Além de romances, Militana canta modinhas, coco, xácaras, moirão, toadas de boi, aboios e fandangos.

Ao descobrir a preciosidade dos cantos de Dona Militana, na década de 90, o folclorista Deífilo Gurgel deu uma grande contribuição à cultura brasileira e permitiu que o país inteiro conhecesse o talento da filha da cidade de São Gonçalo do Amarante. A romanceira chegou a gravar um CD triplo intitulado "Cantares", lançado em São Paulo e Rio de Janeiro. Críticos e jornalistas de grandes jornais brasileiros se renderam aos encantos e a peculiaridade da voz de Dona Militana.

Em setembro de 2005 aconteceu o momento mágico quando ela recebeu das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Comenda Máxima da Cultura Popular, em Brasília.

Dona Militana Salustino do Nascimento, considerada a maior Romanceira do Brasil, morreu aos 85 anos de idade. O falecimento aconteceu por volta das 17h30. Dona Militana estava em sua residência, no bairro Santa Terezinha, localizado em São Gonçalo do Amarante.

No último dia sete deste mês Dona Militana foi internada após passar mal. Dois dias depois teve alta médica, mas desde então estava se alimentando através de uma sonda e sem falar. Apesar de debilitada a morte da romanceira pegou a família de surpresa.

O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, que ao assumir o mandato concedeu uma pensão vitalícia a Dona Militana, decretou luto oficial de três dias.

"Estamos todos consternados com a morte dessa sãogonçalense que elevou o nome do município e hoje está entre as 50 personalidades culturais do país. Dona Militana vai deixar um grande vazio na cultura de São Gonçalo, mas também vai deixar uma grande obra"

Atendendo a um pedido da família o corpo da romanceira foi velado em casa, durante a madrugada e parte da manhã do domingo (20), e a partir das 9h foi transportado para o Teatro Municipal onde aconteceu o velório público. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Público Municipal de São Gonçalo.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br

Ary Fernandes

ARY FERNANDES
(79 anos)
Ator, Dramaturgo, Produtor e Cineasta

* São Paulo, SP (31/03/1931)
+ São Paulo, SP (29/08/2010)

O cineasta, ator, diretor e produtor Ary Fernandes era filho de imigrantes espanhóis e portugueses.

Ele dirigiu e produziu quase 130 filmes, tanto em âmbito nacional como internacional.

Na história da cinematografia brasileira, foi o criador, produtor e diretor da obra que se tornou um marco da televisão e do cinema nacional, o seriado "Vigilante Rodoviário".

Através do "Vigilante Rodoviário", Ary Fernandes abriu as portas para novos talentos que, pelos anos seguintes, tornaram-se grandes nomes da dramaturgia brasileira, dentre eles, Stênio Garcia, Fúlvio Stefanini, Ary Fontoura e Rosamaria Murtinho, dentre outros.

Em 1962, fundou a PROCITEL – Produções Cine Televisão Ltda, empresa detentora da marca e dos direitos autorais do “Vigilante Rodoviário”.

Com os resultados positivos obtidos naquela linha de filmes de ação, Ary Fernandes partiu para a realização do segundo projeto, voltado para Força Aérea Brasileira, denominado "Águias de Fogo".

Produzido no final dos anos 60 e, exibido naquela mesma época pela televisão, novamente contou com a boa aceitação do publico. Devido a esse incentivo, foi exibido em salas de cinemas, obtendo grande sucesso de bilheteria.

São também de sua autoria os temas musicais das séries: "Vigilante Rodoviário" e "Águias de Fogo".

Começou sua carreira em 1949 na Rádio América de São Paulo, como locutor, radioator e humorista. Em seguida, estreou como ator no Canal 5 (Televisão Paulista).

Em 1952, começou a trabalhar no cinema como assistente de produção no filme "O Canto do Mar", dirigido por Alberto Cavalcante. Também como assistente de produção, trabalhous no filme "Mulher de Verdade" (1953).

Como assistente de direção fez "Mãos Sangrentas" (1953) e "Leonora dos Sete Mares".

Em 1962, dirigiu e produziu uma versão do "Vigilante Rodoviário" para cinema, e no ano seguinte a segunda versão que foi "O Vigilante Contra o Crime".

Em 1967, criou a série para televisão intitulada "Águias de Fogo". Dirigiu e produziu 10 episódios de um total de 26 desta mesma série, atuando, também como ator.

Em 1969, dirigiu e produziu o filme "Águias em Patrulha" e "Uma Pistola Para D’Jeca" para Mazzaropi.

Na década de 70, dirigiu e produziu os filmes "Mágoas de Caboclo"; "Sentinelas do Espaço", ambos com argumento e roteiro próprio e produziu o longa-metragem "O Jeca e o Bode", além de produzir e coordenar os filmes "A Noite do Desejo"; "Sinal Vermelho A Fêmeas"; "O Leito da Mulher Amada"; "O Anjo Loiro"'; "Sedução"; "Trindade é Meu Nome", dentre outros.

O diretor e ator desde 2005 enfrentava problemas de saúde em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Casado com Ignez Peixoto Fernandes desde 1958, o diretor deixa também dois filhos, Fernando e Vânia Fernandes.

Seus principais trabalhos como ator são nos filmes:

Tortura Cruel (1980)
O Leito da Mulher Amada (1975)
Quando Elas Querem... e Eles Não (1975)
O Supermanso (1974)
Sedução (1974)
Águias em Patrulha (1969)
Sentinelas do Espaço (1969)
"Águias de Fogo"
Vou Te Contá (1958)
Quem Matou Anabela? (1956)

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam