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Rafael Miguel

RAFAEL MIGUEL
(22 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (09/07/1996)
┼ São Paulo, SP (09/06/2019)

Rafael Miguel foi um ator nascido em São Paulo, SP, no dia 09/07/1996.

Rafael Miguel era mais conhecido pelo seu personagem Paçoca, na telenovela "Chiquititas" (2013), e anteriormente, por participar de um comercial de televisão, interpretando um garoto que fazia um escândalo em um supermercado, pedindo brócolis para a mãe.

Seu primeiro papel como ator foi ainda criança, em um comercial do suplemento nutricional Sustagen, no qual pedia: "Mãe, compra brócolis!".

Na TV Globo, Rafael participou das novelas "Pé na Jaca", exibida no horário das 19h00, em 2006, e também interpretou Juca em "Cama de Gato" (2009).

Morte

Rafael Miguel foi assassinado no início da tarde de domingo, 09/06/2019, aos 22 anos, na Estrada do Alvarenga, no bairro da Pedreira, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, Rafael estava acompanhado de seus pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50 anos. Os três foram conversar com o pai da namorada do ator sobre o relacionamento. O pai da menina não estava no momento, então foram recebidos pela jovem e a mãe dela.

Durante a conversa, o comerciante Paulo Curpertino Matias, de 48 anos, chegou ao local armado e atirou nas três vítimas, que morreram no local. O autor dos disparos fugiu. O caso foi registrado como homicídio consumado no 98º DP.

Carreira


  • 2006 - Cristal ... Bentinho (SBT, Telenovela)
  • 2006 - JK ... Antenor (TV Globo, Minissérie)
  • 2006 - Pé Na Jaca ... Percival Fortuna (TV Globo, Telenovela)
  • 2009 - Cama de Gato ... Juca (TV Globo, Telenovela)
  • 2013 - Chiquititas ... Paçoca (SBT, Telenovela)

Fonte: Wikipédia
Indicação: Andressa Melo

Tiaguinho

TIAGO DA ROCHA VIEIRA
(22 anos)
Jogador de Futebol

☼ Trajano de Moraes, RJ (04/06/1994)
┼ La Unión, Colômbia (28/11/2016)

Tiago da Rocha Vieira, mais conhecido como Tiaguinho, foi um jogador de futebol brasileiro que atuou como atacante, nascido em Trajano de Moraes, município localizado na Região Serrana do Rio de Janeiro, no dia 04/06/1994.

Tiaguinho teve passagem nas categorias de base do Corinthians e se profissionalizou atuando pelo XV de Piracicaba, no interior de São Paulo, em 2014. Depois disso, jogou pelo Cianorte, do Paraná, antes de se destacar com a camisa do Metropolitano no Campeonato Catarinense deste ano.

Tiaguinho buscou o seu espaço no clube de Blumenau, saiu do banco de reservas e virou titular, chamando a atenção dos dirigentes do time de Chapecó.

Tiaguinho estava na Chapecoense desde a metade de 2016. Estreou em junho e vinha sendo titular da equipe, com 23 partidas disputadas e quatro gols feito durante o ano. Em um dos jogos que brilhou, fez dois gols no empate com a Ponte Preta, por 2x2, no dia 18/09/2016, na Arena Condá, pelo Campeonato Brasileiro. O último gol marcado aconteceu na vitória sobre o São Paulo por 2x0, no dia 20/11/2016, no mesmo local, também pelo Brasileirão.

Tiaguinho e sua esposa Graziele da Rocha Vieira
Tiaguinho Seria Pai

Um vídeo divulgado pela família de Tiaguinho, mostra o atacante recebendo a notícia que seria pai pela primeira vez. As imagens foram feitas uma semana antes do acidente, por companheiros de clube, que comemoram a novidade com Tiaguinho.

A gravação também mostra Tiaguinho lendo um bilhete com a notícia e, logo em seguida, festejando com os jogadores da Chapecoense. Além disso, é possível ver o jovem fazendo um gesto com as mãos como se estivesse "embalando uma criança".

Segundo a prima de Tiaguinho, Gilmara Marins, a esposa do jogador, Graziele da Rocha Vieira, estava gravida há aproximadamente um mês e esperava o primeiro filho de Tiaguinho.

Morte

Tiaguinho faleceu aos 22 anos vítima de um acidente aéreo. Ele foi uma das vítimas fatais da queda do Voo 2933 da Lamia, no dia 28/11/2016. A aeronave transportava a equipe da Chapecoense para Medellín, onde disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016.

Além da equipe da Chapecoense, a aeronave também levava 21 jornalistas brasileiros que cobririam a partida contra o Atlético Nacional, comissão técnica, diretoria, convidados e a tripulação da aeronave.

Títulos

Chapecoense

  • 2016 - Copa Sul-Americana

Fonte: Wikipédia e Globo Esporte
#FamososQuePartiram #Tiaguinho

Mateus Caramelo

MATEUS LUCENA DOS SANTOS
(22 anos)
Jogador de Futebol

☼ Araçatuba, SP (30/08/1994)
┼ La Unión, Colômbia (28/11/2016)

Mateus Lucena dos Santos, conhecido como Mateus Caramelo, ou simplesmente Caramelo, foi um jogador de futebol brasileiro que atuou como lateral-direito, nascido em Araçatuba, SP, no dia 30/08/1994.

Mogi Mirim

Mateus Caramelo destacou-se pelo Mogi Mirim no Campeonato Paulista de 2013. Morando no alojamento do clube, a revelação fez sua estreia na vitória diante do São Paulo, pela última rodada, e foi o titular nas duas partidas que o Mogi Mirim faria pelo mata-mata da competição.

Seu apelido chamou a atenção de torcedores e imprensa: devido à música "Camaro Amarelo", da dupla sertaneja Munhoz & Mariano, em que os intérpretes cantam "Agora fiquei doce igual Caramelo, tô tirando onda de Camaro Amarelo", e a brincadeira com a composição foi inevitável. O próprio atleta dizia desconhecer a origem da alcunha.

São Paulo

Após as eliminações do São Paulo no Campeonato Paulista e na Libertadores na mesma semana, o presidente Juvenal Juvêncio fez uma reformulação no elenco, afastando sete atletas e contratando outros três, incluindo Mateus Caramelo e Roni, do Mogi Mirim.

Mateus Caramelo estreou cinco dias depois, em um amistoso contra o Londrina, mas, em jogos oficiais, teve de esperar até setembro, quando ganhou uma chance contra a Ponte Preta no primeiro jogo de Muricy Ramalho em sua última passagem como técnico do time. Mateus Caramelo atuaria apenas mais uma vez no ano, contra o Fluminense, entrando no segundo tempo, e acabou emprestado no início do ano seguinte, para adquirir experiência.

Atlético Goianiense

Em 17/01/2014, foi anunciado seu empréstimo ao Atlético Goianiense, com contrato até o fim da temporada. Mateus Caramelo ficou na reserva durante quase todo o período, mas lá marcou o único gol de sua carreira profissional, contra o América Mineiro. Nessa passagem, fez parte do elenco campeão goiano.

Chapecoense

Após voltar do empréstimo e seguir sem espaço no São Paulo, Mateus Caramelo foi novamente emprestado, até o fim de 2015, para a Chapecoense. Assim como no empréstimo anterior, também ficou na reserva na maior parte dos jogos, mas, mesmo assim, o clube catarinense queria estender o empréstimo.

Quando seu empréstimo à Chapecoense venceu, o São Paulo deu uma chance para Mateus Caramelo mostrar seu valor ao recém-chegado técnico Edgardo Bauza, no início de 2016. Ele foi aprovado por Edgardo Bauza e inscrito para a Libertadores, o que foi considerado uma surpresa.

Após a contratação do lateral argentino Buffarini e más atuações em jogos importantes, como um clássico contra o Santos Futebol Clube onde o São Paulo jogou com um time reserva, Mateus Caramelo perdeu espaço e foi procurado pelo Sport e Chapecoense.

No Morumbi, era visto como uma promessa. Alguém em quem o clube confiava para o futuro. Um jogador de muita força, profissional, sereno e bom de grupo. As duas temporadas por empréstimo na Chapecoense, 2015 e 2016, serviriam como amadurecimento para retornar e ser aproveitado.

Morte

Mateus Caramelo faleceu aos 22 anos vítima de um acidente aéreo. Ele foi uma das vítimas fatais da queda do Voo 2933 da Lamia, no dia 28/11/2016. A aeronave transportava a equipe da Chapecoense para Medellín, onde disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016.

Além da equipe da Chapecoense, a aeronave também levava 21 jornalistas brasileiros que cobririam a partida contra o Atlético Nacional, comissão técnica, diretoria, convidados e a tripulação da aeronave.

Títulos

Chapecoense
  • 2016 - Copa Sul-Americana

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #MateusCaramelo

Samuel Reoli

SAMUEL REIS DE OLIVEIRA
(22 anos)
Baixista

☼ São Paulo, SP (11/03/1973)
┼ Serra da Cantareira, SP (02/03/1996)

Samuel Reis de Oliveira, conhecido por Samuel Reoli, foi um baixista brasileiro nascido em São Paulo, SP, no dia 11/03/1973. Era o baixista da banda Mamonas Assassinas e irmão de Sérgio Reoli, o baterista da mesma banda. O nome Reoli vem das sílabas inicias de Reis Oliveira, sobrenome dos dois irmãos.

Samuel Reoli era obcecado por aviões. Era admirado pelos colegas devido ao seu humor corrosivo.

Morte

No dia 02/03/1996, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, modelo 25D prefixo PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremetida, matando todos que estavam no avião.

O sepultamento aconteceu no dia 04/03/1996 no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos, SP, e foi acompanhado por mais de 65 mil fãs. Em algumas escolas, não houve aula por motivo de luto. O sepultamento também foi transmitido na televisão, com canais interrompendo sua programação normal.

O Acidente

A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e estava sob o comando do piloto Jorge Luiz Martins, 30 anos de idade, e do co-piloto Alberto Yoshiumi Takeda, 24 anos de idade.

No dia 01/03/1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul, RS, para Piracicaba, SP, onde chegou às 15h45.

No dia 02/03/1996, com a mesma tripulação e 7 passageiros, decolou de Piracicaba, SP, às 07h10, com destino a Guarulhos, SP, onde pousou às 7h36. A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, DF, estimando a decolagem para as 15h00.

Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41. O pouso em Brasília, ocorreu às 17h52. A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O voo, no nível Flight Level (FL) 410, transcorreu sem anormalidade. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR).

A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas provas para possibilitar a interceptação do localizador (Final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada.

Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205 nós a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu. A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou setor norte. Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o Controle São Paulo (APP-SP) para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR.

O PT-LSD chamou o Controle São Paulo (APP-SP), o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento. No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W. Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.

O velório dos integrantes da banda Mamonas Assassinas ocorreu no ginásio Paschoal Thomeu, em Guarulhos, SP. Além dos cinco músicos, foram velados os corpos do segurança Sergio Saturnino Porto e o ajudante de palco Isaac Souto, que também morreram no acidente. Os caixões, perfilados, estavam lacrados, por causa da mutilação dos corpos, e cobertos por bandeiras do Brasil e de Guarulhos.
Conclusões Sobre o Acidente

Uma operação equivocada do piloto Jorge Luiz Martins é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo. A 10 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, onde fica a Rodovia Dutra, virou o avião para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira.

Mamonas e Os Aviões

Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma certa relação com aviões.

  • Quando adolescente, Samuel Reoli costumava desenhar aviões.
  • No final dos anos 80, Sérgio ReoliBento Hinoto e Samuel Reoli formaram a banda Ponte Aérea, que depois se tornaria Utopia.
  • Todos os integrantes do grupo moravam perto do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
  • No disco homônimo do grupo Mamonas Assassinas, há um agradecimento a Santos Dumont "Por ter inventado o avião, senão a gente ainda tava indo mixar o disco a pé!" (o disco foi gravado e produzido nos Estados Unidos).
  • Um trecho da música "1406" cita um avião: "Você não sabe como parte um coração / Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião!".
  • Em um vídeo, Júlio Rasec e Dinho cantam a música "Donna", de Ritchie Valens. Durante uma entrevista ao Top 20 MTV, à época comandado pela apresentadora Cuca LazzarottoDinho afirmou que os Mamonas Assassinas não lançariam um segundo disco: "Vamos fazer um show no interior e nós vamos de monomotor, você já ouviu falar em La Bamba?".
  • Em algumas oportunidades o vocalista chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo. As brincadeiras com um possível acidente era constante, e diversas brincadeiras com a morte foram registradas.
  • Em uma entrevista dada em 1996, Sérgio Reoli disse: "O avião em que costumávamos viajar caiu em Brusque, Santa Catarina, em novembro. Morreram três pessoas. Falha humana. O cara que vendeu as camisetas da banda em Porto Seguro, Bahia, bateu com o carro depois do show e também embarcou".
  • No dia 02/03/1996, no próprio dia do acidente, Júlio Rasec disse a um amigo cabeleireiro que havia sonhando com um acidente de avião. O depoimento foi gravado e teve muita repercussão na época

Fonte: Wikipédia

Daniella Perez

DANIELLA PEREZ GAZOLLA
(22 anos)
Atriz e Bailarina

* Rio de Janeiro, RJ (11/08/1970)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/12/1992)

Daniella Perez Gazolla foi uma atriz e bailarina, casada com o ator Raul Gazolla e filha da autora de telenovelas Glória Perez.

Na TV, Daniella Perez participou das novelas "De Corpo e Alma", "O Dono do Mundo" e "O Bofe", todas na TV Globo e "Kananga do Japão" na TV Manchete.

Daniella tinha 22 anos quando foi brutalmente assassinada pelo seu colega de trabalho, o ex-ator Guilherme de Pádua, 23 anos à época, e sua esposa Paula Nogueira Thomaz, 19 anos à época, que estava grávida.


O Assassinato

Em 1992 a atriz Daniella Perez interpretava a personagem Yasmin na novela "De Corpo e Alma" de autoria de sua mãe Glória Perez, par romântico do personagem Bira, vivido pelo ator Guilherme de Pádua.

Na tarde do dia 28 de dezembro, Daniella e Guilherme gravaram a cena do fim do romance de Yasmin e Bira, logo após a cena, o ator teve uma crise de choro e procurou inquieto por Daniella por diversas vezes no camarim, o que foi presenciado por camareiras do estúdio. Segundo as camareiras ele entregou a Daniella dois bilhetes mas a jovem se recusou a dizer do que se tratavam, apenas aparentou grande nervosismo.

No fim da tarde, Guilherme de Pádua deixou o estúdio Tycoon na Barra da Tijuca onde a novela era gravada, foi até seu apartamento na Avenida Atlântica em Copacabana e buscou sua mulher Paula Nogueira Thomaz, grávida de 4 meses.

Munidos de um lençol e um travesseiro, o casal deixou o prédio novamente em direção ao estúdio Tycoon, onde Daniella continuava gravando. Ao chegar ao local, Paula Thomaz ficou esperando no estacionamento deitada no banco de trás do Santana de  Guilherme de Pádua, coberta com um lençol enquanto o ator retornou ao estúdio.

Daniella e sua mãe Glória Perez
Por volta de 21:00 hs, Daniella acabou de gravar suas cenas e deixou os estúdios se dirigindo ao estacionamento na companhia de Guilherme de Pádua. No estacionamento tiraram fotos com fãs e após as fotos, depois de uma conversa, a atriz saiu do estúdio dirigindo seu Escort, logo após Guilherme de Pádua saiu atrás dirigindo seu Santana.

Minutos depois, Daniella parou no Posto Alvorada localizado na Avenida Alvorada para abastecer. Na saída do posto, seu carro foi fechado pelo Santana de Guilherme de Pádua que a esperava no acostamento. Após a fechada, os dois descem de seus respectivos carros e Guilherme de Pádua desfere um soco no rosto da atriz que cai desacordada. Soco esse que foi presenciado por dois frentistas do posto.

Guilherme de Pádua então colocou a atriz desacordada no banco de trás de seu Santana, que passou então a ser dirigido por Paula Thomaz. Guilherme de Pádua tomou a direção do Escort de Daniella e ambos sairam do posto em direção à Avenida das Américas. Da Avenida das Américas, os carros entraram na Rua Cândido Portinari, uma rua deserta da Barra da Tijuca, e pararam em um terreno baldio.

No terreno baldio, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz começam a apunhalar Daniella dentro do carro, depois transportaram o corpo da atriz para o matagal onde continuam as estocadas, com uma tesoura. A perícia comprovou que Daniella Perez foi morta com 18 estocadas que atingiram o pulmão, o coração e o pescoço da atriz. O advogado Hugo da Silveira passava pelo local do crime, achou estranho dois carros parados em um local ermo, e pensando se tratar de um assalto, anotou as placas e põde ver que um casal estava no Santana, podendo ver também uma mulher de rosto redondo que concluiu se tratar de Paula Thomaz, posteriormente reconhecida pela testemunha. Hugo da Silveira após chegar em casa chamou a polícia.

A polícia ao chegar ao local, só encontrou o Escort de Daniella. Enquanto um policial ia comunicar o descobrimento do veículo, outro policial se escondeu atrás de uma moita, pelo fato do local ser muito perigoso e aí foi encontrado o corpo de Daniella.

Na delegacia, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz chegaram a consolar a mãe e o marido da atriz, o ator Raul Gazolla.

A polícia com a placa do carro anotada foi até os estúdios Tycoon e descobiu ser do carro do ator Guilherme de Pádua, porém a placa anotada foi OM-1115 e placa do ator na planilha do estúdio era LM-1115, o que mais tarde se comprovou que a placa foi adulterada pelo ator, transformado o L em um O, fato que ajudou a derrubar a versão da defesa de crime passional, uma vez que não se adultera placa de carro em crime passional. Assim a polícia chegou ao suspeito.

Na manhã do dia 29 de dezembro, a polícia chegou ao apartamento de Guilherme de Pádua e ele foi levado para a delegacia. Inicialmente o ator negou a autoria do crime mas no mesmo dia acabou confessando. Numa conversa com os policiais, Paula Thomaz chegou a confessar a participação no crime, mas em depoimento negou a autoria do crime, o delegado do caso também chegou a ouvir um telefonema de Guilherme de Pádua para Paula Thomaz, em que ele dizia para ela que iria segurar tudo sozinho, assim a polícia também passou a suspeitar de Paula Thomaz.

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz ficaram presos definitivamente no dia 31 de dezembro .

Guilherme de Pádua em seus depoimentos afirmou que cometeu o crime sozinho, sob forte tensão emocional, afirmando que Daniella o assediava, pressionando para que ele terminasse seu casamento com Paula Thomaz e assumisse um romance com ela. Em agosto de 1993, o ator mudou seu depoimento, afirmando que Paula Thomaz também estava no local do crime. No entanto, Paula Thomaz sempre negou estar no local, acusando Guilherme de Pádua de ter matado Daniella sozinho.

Daniella e Stênio Garcia
Repercussão

O país acordou chocado com a brutalidade do assassinato, mais tarde a indignação seria ainda maior ao saber que o assassino era o ator Guilherme de Pádua.

No mesmo dia, 29 de dezembro, o presidente Fernando Collor de Mello renunciava à Presidência da República, mas o assassinato dominou as rodas de conversas de todo o país. Uma multidão se concentrou na porta da delegacia. O crime foi destaque em todos os telejornais no Brasil e até no exterior, como na CNN americana e na BBC de Londres.

Emenda Popular

A indignação popular que se seguiu a esse episódio, resultou na alteração, por iniciativa da autora Glória Perez, da Lei dos Crimes Hediondos, que conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas: a partir daí, o homicídio qualificado (praticado por motivo torpe ou fútil, ou cometido com crueldade) passou a ser incluído na Lei dos Crimes Hediondos, que não permite pagamento de fianças e impõe que seja cumprido um tempo maior da pena para a progressão do regime fechado ao semi-aberto. Em 2006, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a proibição de progressão de regime.

Daniella e Fábio Assunção
Julgamento

Guilherme de Pádua Thomaz foi levado a julgamento em janeiro de 1997. Em depoimento, afirmou que Paula Thomaz deu as tesouradas sozinha, e que Daniella tinha ido ao local do crime por sua própria vontade, o ator disse também que levou a atriz ao local do crime para provar para sua esposa Paula Thomaz que não tinha um caso com Daniella.

Em 23 de janeiro, o júri condenou o ator por 5 votos a 2. O juiz José Geraldo Antônio leu a sentença de 19 anos de prisão sob forte aplauso da platéia no Tribunal.

Em Maio de 1997, foi a vez de Paula Nogueira Thomaz ir a júri popular. Em depoimento Paula Thomaz negou estar no local do crime alegando uma versão fantasiosa de que teria passado 8 horas no Barra Shopping sendo que não foi vista por ninguém, nem apresentou nenhuma prova que estivesse no local.

Em 16 de maio, Paula Thomaz foi condenada pelo júri por 4 votos a 3, a leitura da sentença pelo juiz José Geraldo Antônio, que condenou a ré a 18 anos e seis meses, foi transmitida ao vivo pela TV.

Prisão

Na prisão, nasceu o filho de Paula Thomaz e Guilherme de Pádua, Felipe, em maio de 1993.

O casal se divorciou ainda na prisão após a mudança da versão de Guilherme de Pádua para o crime, ao dizer que Paula Thomaz também participou.

Ambos saíram da cadeia antes de cumprirem 7 anos de pena em 1999, o que gerou muita indignação.

Daniella e seu esposo Raul Gazolla
Motivação do Crime

A versão provada no tribunal da motivação do crime, foi a apresentada pelo promotor Maurício Assayag e pelo advogado de acusação Arthur Lavigne. Segundo ela, Guilherme de Pádua era quem assediava Daniella. Dias antes do crime, Guilherme de Pádua teria ficado inseguro ao receber os capítulos da novela e visto que ele não estaria em 2 capítulos, pensou que seu personagem estava diminuindo por influência de Daniella que era filha da autora. Supondo que Daniella havia contado à mãe das suas investidas, o ator armou a mão da esposa, que tinha muito ciúmes de Daniella.

Fonte: Wikipédia e Daniella Perez - Arquivos de um Processo
#FamososQuePartiram #DaniellaPerez