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Edith Gaertner

EDITH GAERTNER
(85 anos)
Atriz

☼ Blumenau, SC (22/03/1882)
┼ Blumenal, SC (15/09/1967)

Edith Gaertner foi uma atriz que nasceu em nasceu em Blumenau, SC,  no dia 22/03/1882. Era filha do cônsul da Alemanha Victor Gaertner, sobrinho-neto do químico e filósofo Hermann Bruno Otto Blumenau, fundador da cidade de Blumenau, e da fundadora do teatro da cidade. Edith Gaertner era a caçula de oito irmãos.

Seu monumento foi levantado no Horto do Museu da Família Colonial, antiga casa de Edith Gaertner, e moldado pelo escultor Miguel Barba. Foi inaugurado em 15/09/1973, na presença de autoridades locais. 

Em Blumenau, SC, existe o Cemitério dos Gatos dentro de um Horto Florestal que pertenceu a uma atriz que amava gatos e se chamava Edith Gaertner.

Com temperamento independente, aos 20 anos, depois da morte dos pais, viajou sozinha. Chegou a trabalhar como governanta de uma família em uma fazenda no Uruguai, mas foi na Argentina que começou a realizar seu sonho: Ser atriz.

Foi na Argentina que conheceu Elenora Duse, uma atriz alemã, que foi sua musa inspiradora.

Edith Gaertner foi para a Alemanha, onde cursou a Academia de Arte Dramática em Berlim. Percorreu as principais cidades da Europa trabalhando em peças nos mais renomados palcos de teatro, com peças de Goethe, Schiller, Molière e Shakespeare. A crítica, contam historiadores, a recebia muito bem: Sua dicção e mímica eram sempre elogiados.

O pós-guerra, porém, trouxe dificuldades à Alemanha. Quando, em 1924, Edith Gaertner recebeu a notícia de que seus dois irmãos solteiros estavam muito doentes, viu a deixa para abandonar a carreira artística e retornar ao Brasil.

Vida de Clausura

De volta a Blumenau, voltou à viver na propriedade da família Gaertner, construída no centro histórico da cidade, e que hoje abriga o Museu da Família Colonial e o horto. Nessa época Edith Gaertner tinha pouco mais de 40 anos e, para surpresa de todos, mudou radicalmente seu estilo de vida, contou a professora Sueli Petry, diretora do Patrimônio Histórico de Blumenau

"Solteira, Edith nunca teve filhos. Não trabalhou mais com teatro, vivia enclausurada. Para passar o tempo tinha gatos, e toda a parte afetiva era para eles. Tinha seis, sete gatos de uma vez só, e à medida que os gatos foram morrendo, ela os enterrava nos fundos da casa”, diz Sueli.

Ela voltou à Alemanha somente em 1928 e permaneceu lá por mais de um ano. Nesta época, a Alemanha vivia os efeitos do pós Primeira Guerra Mundial. Quando retornou ao Brasil, Edith Gaertner modificou radicalmente seus hábitos e estilo de vida. Do constante e assíduo contato com o público, preferiu refugiar-se no silêncio da sua propriedade, entre livros, animais e o verde do parque nos fundos da casa, e foi assim até o final de sua vida.

A ameaça de perder parte de seu patrimônio, um dos mais expressivos referenciais da colonização alemã, para dar lugar a uma nova rua, fizeram-na tomar uma atitude: Doou para o município uma área de 1.775 m² . A doação foi feita sob a condição de se manter a área tal como a deixara, garantindo que ninguém a perturbasse em seu retiro enquanto vivesse, e que após sua morte este patrimônio continuaria a ser mantido.


A residência, o horto e outras benfeitorias foram incorporadas à Fundação Cultural de Blumenau, transformadas no Museu da Família Colonial e Parque Botânico Edith Gaertner.

Edith Gaertner deixou registro fotográfico das flores que alegravam seu belo jardim e dos gatos, seus fiéis companheiros. Ela tinha grande afeto pelos felinos, que ao morrerem eram enterrados com funeral e cortejo fúnebre. Os nomes escritos nas lápides de concreto são de gatos que viveram no século passado, entre o começo dos anos 1920 e o fim dos anos 1960: Pepito, Mirko, Bum, Peterle, Musch, Schnurr, Sittah, Putze e Mirl.

O inusitado Cemitério de Gatos faz parte da história de Blumenau, no Vale do Itajaí, mas também ajuda a contar a história de sua dona, que poucos conhecem: Edith Gaertner, uma ex-atriz que viveu a fama e a clausura na mesma intensidade.

Além do Parque Botânico que leva seu nome, há também a Sala de Teatro Edith Gaertner, dentro da Fundação Cultural de Blumenau, e parte de sua história é contada no longa-metragem "Outra Memória", dirigido por Chico Faganello.

Edith Gaertner faleceu em 15/09/1967, aos 85 anos.

Ritual de Enterro

Foram mais de 50 gatos enterrados ali, garante Sueli Petry, mas apenas nove lápides permaneceram: "Ela fazia uma ritualística no enterro desses gatos", disse Sueli Petry. Ainda em vida, Edith Gaertner doou o terreno para a prefeitura. Quando morreu, em 1967, o então diretor da Biblioteca Pública, José Ferreira da Silva, transformou o imóvel em museu.

"Em respeito a Edith, foi mantido o cemitério de gatos. Foi Ferreira da Silva quem colocou as lápides com os nomezinhos deles", explicou Sueli Petry, lembrando que as esculturas foram baseadas em imagens dos animais, mantidas até hoje pela prefeitura.

Há quem diga que este é o único cemitério de gatos do mundo. Sueli Petry não confirma, mas também não nega: "Eu desconheço outro. Mas é uma  atração a mais para os visitantes do museu!".

O cemitério de gatos pode ser visitado no Museu da Família Colonial, que fica na Alameda Duque de Caxias, 64. As visitações ocorrem de terça a domingo, das 10 às 16h.

Fonte: Gato Preto e G1 
Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #edithgaertner

Miranda

CARLOS EDUARDO MIRANDA
(56 anos)
Produtor Musical, Tecladista, Compositor e Jurado

☼ Porto Alegre, RS (21/03/1962)
┼ São Paulo, SP (22/03/2018)

Carlos Eduardo Miranda, mais conhecido por Miranda, foi um produtor musical nascido em Porto Alegre, RS, no dia 21/03/1962. Atuou como jurado em vários programas de calouros do SBT, tais como "Ídolos", "Astros" e "Qual é o Seu Talento?".

Na década de 1980, Carlos Eduardo Miranda foi um dos mais atuantes músicos do cenário de rock alternativo do Rio Grande do Sul. Tecladista e compositor, fez parte de pelo menos dois grupos locais que alcançaram expressão nos anos 1980, como Taranatiriça, Atahualpa Y Us Panquis e Urubu Rei.

Miranda, mudando-se para São Paulo, se envolveu com o cenário independente paulistano, incluindo grupos como Akira S e As Garotas Que Erraram. Nessa época, meio da década de 80, Miranda participou da equipe da revista "Bizz" e suas iniciais se tornariam bastante conhecidas nas resenhas de discos, fazendo trocadilho com o número 100. Era considerado um dos mais polêmicos críticos musicais da revista, por causa de suas resenhas de discos e artistas, que dividiu opiniões.


Na década de 1990, com os selos Banguela Records e Excelente, lançou nomes como Raimundos.

Como produtor musical lançou, entre outros grupos, Skank, O Rappa, Virgulóides, Blues Etílicos, Cordel do Fogo Encantado, Cansei de Ser Sexy, Móveis Coloniais de Acaju, MQN, Mundo Livre S/A e o primeiro disco da Graforréia Xilarmônica, "Coisa de Louco II" e também criou e dirigiu o site Trama Virtual, que é um projeto de distribuição on-line de artistas independentes por MP3. Nessa época, retomava o trabalho de músico com a banda de rock experimental Aristóteles de Ananias Jr.

Nesta época já mostrava talento para a produção, sendo uma espécie de padrinho de bandas como Defalla, Os Replicantes e muitas outras.

Miranda também fez uma edição especial da revista "Ação Games", foi um dos jurados da primeira e segunda temporada de "Ídolos" e do programa "Astros".

De 2009 a 2012 foi jurado do programa "Qual É o Seu Talento?".

Também trabalhou com Titãs, O Rappa e com a cantora paraense Gaby Amarantos. Teve uma participação importante no movimento "Manguebeat", ao lançar a banda Mundo Livre S/A nos anos 90.

Em 2014 foi anunciado como jurado do novo reality show do SBT, "Esse Artista Sou Eu", comandado por Márcio Ballas.

Miranda era casado com Isabel Hammes, cantora e preparadora vocal.

Morte

Miranda faleceu na quinta-feira, 22/03/2018, aos 56 anos, em sua casa, localizada em São Paulo, SP, um dia após seu aniversário, após sofrer um mal súbito. Miranda teve fortes dores de cabeça antes do colapso

Carreira


Televisão
  • 2006-2007 - Ídolos
  • 2009-2012 - Qual é o Seu Talento?
  • 2008-2009 e 2012 - Astros
  • 2014 - Esse Artista Sou Eu
  • 2016 - João Kléber Show

Fonte: Wikipédia
Indicação: Taís Veras e Valmir Bonvenuto

#FamososQuePartiram #Miranda

Inalda de Carvalho

INALDA DE CARVALHO
(69 anos)
Atriz e Modelo

* São Jose do Rio Preto, SP (22/03/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/03/2004)

Nascida no interior de São Paulo, Inalda de Carvalho estudou na capital paulista e em 1945 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como modelo. Ao vencer o concurso de Miss Cinelândia, em 1954, Inalda foi chamada pela Atlântida, estreando naquele mesmo ano em "Matar Ou Correr".

De carreira curta, apenas três anos, no cinema nacional, Inalda Vieira de Carvalho esteve em quatro filmes e na coletânea "Assim Era a Atlântida", de 1975. Participou também de "A Outra Face do Homem" (1954), "Chico Viola Não Morreu" (1955) e "Colégio de Brotos" (1956).

Três anos depois deixaria o cinema por vontade própria. Foi casada com o diretor Carlos Manga, com quem teve três filhos.

Inalda de Carvalho faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 08/03/2004, aos 69 anos, vítima de câncer.

Jorge

JORGE DIAS SACRAMENTO
(74 anos)
Jogador de Futebol

* Recife, PE (22/03/1924)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/07/1998)

Integrante da famosa linha média do Expresso da Vitória, Eli, Danilo e Jorge, conquistou a torcida como um marcador implacável e eficiente. Considerado um dos melhores do Vasco na sua posição em todos os tempos. Foi titular da Seleção Carioca que se sagrou campeã brasileira em 1946. Pelo Vasco, foi campeão carioca nos anos de 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952, e campeão sul-americano de clubes em 1948.

Fonte: Net Vasco

Brandão Filho

MOACYR AUGUSTO SOARES BRANDÃO
(88 anos)

Ator e Humorista


* Rio de Janeiro, RJ (06/01/1910)
+ Rio de Janeiro, RJ (22/03/1998)

Moacyr Augusto Soares Brandão, mais conhecido como Brandão Filho, foi um ator e humorista brasileiro. Filho do conhecido ator João Augusto Soares Brandão, conhecido pelo nome artístico de Brandão, o Popularíssimo, ficou órfão aos 11 anos. Começou a trabalhar cedo como entregador de roupa em uma tinturaria e depois em uma padaria.

Sua estreia no teatro foi em 1929, no circo, e logo ele se descobriu como alguém que perdia a inibição no palco e fazia os outros rirem.

Em 1942 foi convidado para participar da primeira radionovela brasileira, "Em Busca de Felicidade", da Rádio Nacional. Também nessa época estreava no cinema com os filmes "O Dia é Nosso" e "Samba Em Berlim".


O sucesso veio com o personagem "Primo Pobre" no programa radiofônico "Balança Mas Não Cai", da Rádio Nacional, onde contracenava com Paulo Gracindo, o "Primo Rico". O sucesso foi tão grande que os atores passaram anos interpretando os mesmos personagens e depois foram para a TV fazendo o mesmo quadro. Também na Rádio Nacional estrelou, ao lado dos comediantes Apolo Correia e Ema D'Avila, no humorístico de grande sucesso "Tancredo e Trancado", escrito por Ghiaroni e patrocinado pelas Pílulas de Vida do Drº Ross.

Depois de vários filmes e do sucesso na Rádio Nacional, onde ficou por mais de 40 anos, Brandão Filho chegou à TV em programas e seriados cômicos como "Uau, a Companhia", "Balança Mas Não Cai", "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show", "Estados Anysios de Chico City" e a primeira versão de "A Grande Família", em 1973.

Brandão Filho e Betty Faria (O Romance da Empregada, 1988)
Após a experiência em "A Grande Família", Brandão Filho foi para as novelas e, na TV Globo, participou de "Bravo!" (1975), "Saramandaia" (1976), "Nina" (1977), "Sinal de Alerta" (1978), "Te Contei?" (1978), "Feijão Maravilha" (1979), "Chega Mais" (1980), "Plumas e Paetês" (1980) e "O Salvador da Pátria" (1989), onde viveu o personagem Padre Elísio.  Participou também da "Escolinha do Professor Raimundo", um de seus últimos trabalhos na TV.

No cinema ganhou o Prêmio Air France de melhor ator do ano pelo filme "Romance da Empregada" (1988), dirigido por Bruno Barreto e estrelado por Betty Faria. Também se destacou por suas participações em "Assalto à Brasileira" (1971), "Os Caras de Pau" (1970), "O Comprador de Fazendas" (1974) e "Essa Mulher é Minha... e dos Amigos" (1976).

Brandão Filho morreu em 22/03/1998, vítima de câncer, após sofrer duas paradas cardio-respiratórias e permanecer internado por 40 dias em uma clínica no Rio de Janeiro, aos 88 anos.

Brandão Filho e Paulo Gracindo (Primo Pobre e Primo Rico)
Cinema

  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1976 - Essa Mulher é Minha ... e dos Amigos
  • 1974 - O Comprador de Fazendas
  • 1971 - Assalto à Brasileira
  • 1970 - Os Caras de Pau
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1950 - Marcha Para Deus (Não Finalizado)
  • 1948 - Inconfidência Mineira
  • 1943 - Samba em Berlim
  • 1941 - O Dia é Nosso
  • 1936 - O Bobo do Rei


Osmar Prado e Brandão Filho (A Grande Família)
Televisão

  • 1996 - Chico Total ... Primo Pobre
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City
  • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Sandoval Quaresma
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Padre Elísio
  • 1987 - A Grande Família ... Floriano
  • 1981 - Viva o Gordo
  • 1980 - Plumas & Paetês ... Adolfo
  • 1980 - Chega Mais ... Jaime
  • 1979 - Feijão Maravilha ... Prudêncio
  • 1978 - Te Contei? ... Totó
  • 1978 - Sinal de Alerta
  • 1977 - Nina ... Simão
  • 1976 - Saramandaia ... Mestre Cursino
  • 1975 - Bravo! ... Santiago
  • 1972 - A Grande Família (1972 a 1975) ... Floriano
  • 1972 - Uau, a Companhia
  • 1968 - Balança Mas Não Cai ... Primo Pobre

Fonte: Wikipédia