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Paulinha Abelha

PAULA DE MENEZES NASCIMENTO LEÇA VIANA
(43 anos)
Cantora

☼ Simão Dias, SE (16/08/1978)
┼ Aracaju, SE (23/02/2022)

Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, mais conhecida por Paulinha Abelha, foi uma cantora de forró eletrônico que integrou os vocais da banda Calcinha Preta, nascida em Simão Dias, SE, no dia 16/08/1978.

Paulinha Abelha gravou grandes sucessos como "Louca Por Ti", "Baby Doll", "Vou Te Dominar", "Armadilha", "24 Horas de Amor", "Abra o Meu Coração", "Ainda Te Amo", "Tutti-Frutti" entre outras canções.

Paulinha Abelha iniciou sua carreira artística aos 12 anos de idade cantando em trios elétricos nas cidades do interior sergipano. Durante três anos investiu na carreira com sua própria banda chamada Flor de Mel, mas a falta de condições financeiras e recursos de seus pais fizeram Paulinha desistir do projeto.

Posteriormente, ingressou na banda Panela de Barro onde permaneceu por três anos, acumulando experiência como cantora.


Descoberta por Gilton Andrade, empresário e diretor da banda Calcinha Preta, Paulinha Abelha ganhou destaque como uma das principais vozes da banda, onde permaneceu durante 12 anos. Neste período, participou da gravação de 22 álbuns e 3 DVD.

Paulinha Abelha se desligou da banda Calcinha Preta no início de 2010 para integrar a banda GDO do Forró.

Em agosto de 2010, Paulinha se desligou da banda GDO do Forró para dar início a um novo projeto, ao lado do seu então marido, o cantor Marlus Viana, também ex-integrante da banda Calcinha Preta.

Em 2014, a dupla Paulinha & Marlus anunciou o retorno a banda Calcinha Preta.


Em março de 2016, Paulinha Abelha anunciou a saída da banda Calcinha Preta novamente, dessa vez, junto com Silvânia Aquino. As cantoras deram início a um novo projeto ao lado de Daniel Diau, também ex integrante da banda Calcinha Preta, o trio Gigantes do Brasil.

Em dezembro de 2016, com o fim da banda Gigantes do Brasil, Silvânia Aquino e Paulinha Abelha, se uniram no projeto Silvânia & Paulinha.

Paulinha e Silvânia desistiram do projeto Silvânia & Paulinha e retornaram à banda Calcinha Preta em 2018, onde permaneceram até fevereiro de 2022.

Paulinha Abelha foi casada com o cantor Marlus Viana durante 10 anos e anunciaram a separação em 2015. Entre 2017 e 2022, Paulinha Abelha foi casada com o dançarino Clevinho Santos.

Morte

Paulinha Abelha faleceu às 19h26 de quarta-feira, 23/02/2022, aos 43 anos, em Aracaju, SE, em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico, segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do Hospital Primavera.

Paulinha Abelha foi internada após sentir dores, logo depois de ter chegado a Aracaju, SE, depois de uma turnê com a banda, em São Paulo. Dias depois, o caso evoluiu para um coma profundo.
"Nas últimas 24 horas apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo. Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos."
(Comunicou o Hospital Primavera por meio de nota)

Paulinha Abelha estava internada desde o dia 17/02/2022 no Hospital Primavera sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia. Na última terça-feira, 22/02/2022, a equipe de médicos responsável pela cantora havia comunicado que ela se encontrava no estágio mais grave e profundo do coma.

O estado de saúde de Paulinha Abelha evoluiu de um quadro de insuficiência renal, diagnosticado quando foi internada, no dia 11/02/2022, para uma lesão cerebral.

Fonte: Wikipédia e G1
#FamososQuePartiram #PaulinhaAbelha

Gilberto Mestrinho

GILBERTO MESTRINHO DE MEDEIROS RAPOSO
(81 anos)
Industrial, Auditor Fiscal e Político

* Manaus, AM (23/02/1928)
+ Manaus, AM (19/07/2009)

Gilberto Mestrinho era amazonense de Manaus, mas passou boa parte da infância dele em Lábrea, na região do Alto Purus, para onde foi com os pais Thomé de Medeiros Raposo e Balbina Mestrinho de Medeiros Raposo.

Filho do casal Tomé de Medeiros Raposo e Balbina Mestrinho de Medeiros Raposo. Industrial e auditor fiscal, foi prefeito de Manaus (1956-1958) durante o governo Plínio Coelho de quem foi Secretário de Economia e Finanças ao deixar a prefeitura. Filiado ao PTB foi eleito governador do Amazonas em 1958. Durante seu mandato transferiu seu domicílio eleitoral para o Território Federal do Rio Branco e foi eleito deputado federal em 1962 sem que precisasse renunciar ao governo.

Sua trajetória política, entretanto, foi interrompida pelo Ato Institucional Número Um que cassou o seu mandato em 9 de abril de 1964 na primeira leva de expurgos ditada pelos militares. Gilberto Mestrinho passou então a residir no Rio de Janeiro.

Com o fim do bipartidarismo mediante a reforma política aprovada pelo governo João Figueiredo em novembro de 1979, retornou ao meio político com uma breve passagem pelo PTB antes de integrar-se ao PMDB, mudança ocorrida em razão da proibição das coligações partidárias, o que tornou vulnerável sua opção anterior.

Em 1982 foi eleito governador do Amazonas no primeiro pleito direto em vinte anos. Sua ação como administrador permitiu a vitória de seu candidato Manoel Ribeiro à prefeitura de Manaus em 1985 e a eleição de Amazonino Mendes como seu sucessor em 1986. Tais fatos, porém, não o livraram de uma derrota em 1988 quando perdeu a prefeitura de Manaus para o então candidato do PSB, Artur Virgílio Neto.

Eleito para o seu segundo mandato de governador em 1990 cumpriu integralmente seu mandato e em 1998 foi eleito senador pelo Amazonas. Na Câmara Alta do Parlamento foi três vezes consecutivas (1999-2007) presidente da Comissão Mista de Orçamento.

Em sua última tentativa de concorrer a um cargo público lançou-se como candidato a reeleição ao Senado pelo PMDB do Amazonas, partido do qual era presidente estadual, mas ficou apenas em terceiro lugar ao final do pleito.

Foi recentemente homenageado pela Câmara Municipal de Manaus pelos relevantes serviços prestados à cidade de Manaus e ao Estado do Amazonas.

Em sua juventude, a fama de conquistador rendeu-lhe o carinhoso apelido, entre os amazonenses, de "Boto Tucuxi": em referência à lenda do boto que engravidava as caboclinhas pelo interior do Amazonas.

Morreu em 19/07/2009 no Hospital Prontocord onde estava internado havia quinze dias com Insuficiência Renal Crônica. Apesar da doença, Gilberto Mestrinho morreu por Complicações Cardíacas e há alguns meses, retirou um nódulo maligno do pulmão.

Fonte: Wikipédia


Bezerra da Silva

JOSÉ BEZERRA DA SILVA
(77 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

* Recife, PE (23/02/1927)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/01/2005)

Nordestino, desde a infância foi ligado à música e sempre "sentiu" que apresentava o dom de tocar, causando atritos com a família.

O pai, da Marinha Mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, vindo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha Mercante, descobriu o paradeiro do pai e veio atrás dele. Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, no Morro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era instrumentista de percussão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950.

Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi salvo por um Santo da Umbanda. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando o primeiro compacto em 1969 e o primeiro LP seis anos depois.

Inicialmente gravou músicas sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar o público. O repertório dos discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra notabilizou-se por um estilo Sambandido (ou Gangsta Samba), precursor mesmo do Gangsta Rap norte-americano. Antes do Hip Hop brasileiro, ele passou a mostrar a sua realidade em músicas como: "Malandragem Dá um Tempo", "Sequestraram Minha Sogra", "Defunto Caguete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô".

Em 1995 gravou pela Sony "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.

Em 2001 tornou-se evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa, Velhas Virgens e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira.

Bezerra morreu na manhã de segunda-feira, dia 17/01/2005 aos 77 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca. De acordo com o último boletim médico, a causa do óbito foi Falência Múltipla dos Órgãos. O corpo de Bezerra foi velado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. O sepultamento foi em uma terça-feira no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.

Bezerra estava internado desde o dia 28/10, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, com Embolia Pulmonar e Pneumonia.

O curioso desta data é que Bezerra se auto-intitulava "O Bom Malandro", por isso quando morresse, queria que não fosse numa sexta-feira ou feriado, para não atrapalhar a praia dos amigos. E morreu numa segunda-feira - ou seja, depois do fim-de-semana e no dia 17 de janeiro, o primeiro mês do ano - 1 7 1.

Fonte: Wikipedia

Pedro Bloch

PEDRO BLOCH
(89 anos)
Médico, Jornalista, Compositor, Poeta, Dramaturgo e Autor de Livros Infanto-Juvenis

* Jitomir, Ucrânia (17/05/1914)
+ Rio de Janeiro, RJ (23/02/2004)

Pedro Bloch foi um médico foniatra, jornalista, compositor, poeta, dramaturgo e autor de livros infanto-juvenis, que consagrou-se como autor de mais de cem livros. Ele era naturalizado brasileiro.

Sua família imigrou para o Brasil no início do século XX. Estudou no Colégio Pedro II e posteriormente cursou a Faculdade Nacional de Medicina da Praia Vermelha atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Chegou a lecionar na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É autor de mais de cem livros, muitos deles destinados ao público infanto-juvenil, como "Pai, Me Compra Um Amigo?", "Nesta Data Querida" e "Chuta O Joãozinho Para Cá". Escreveu também as peças teatrais "Dona Xepa" e "As Mãos De Eurídice".

Mais de 50 do seus livros foram inspirados quando ele atendia crianças, exercendo sua profissão de médico. A sua mais conhecida obra teatral, "As Mãos De Eurídice", estreou em 13/05/1950 e repetiu-se mais de 60 mil vezes, em mais de 45 países diferentes. Dois anos depois, escreveu outro sucesso teatral, "Dona Xepa", que até foi transformada em telenovela, na Rede Globo. Como jornalista, trabalhou na revista Manchete e no jornal O Globo. O interesse pelo teatro surgiu nas visitas que recebia dos grandes atores em sua própria casa.

Pedro Bloch morreu aos 89 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória aguda, em seu apartamento em Copacabana. Foi enterrado no Cemitério Comunal Israelita do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia