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Jerry Adriani

JAIR ALVES DE SOUZA
(70 anos)
Cantor, Compositor e Ator

☼ São Paulo, SP (29/01/1947)
┼ Rio de Janeiro, RJ (23/04/2017)

Jerry Adriani, nome artístico de Jair Alves de Sousa, foi um cantor, compositor e ator brasileiro nascido no bairro do Brás, em São Paulo, SP, no dia 29/01/1947.

Jair Alves de Souza tornou-se artisticamente conhecido com o nome de Jerry Adriani e iniciou vida como cantor profissional em 1964, com o LP "Italianíssimo". No mesmo ano gravou o LP "Credi a Me".

Em 1965, Jerry Adriani estourou com "Um Grande Amor", primeiro LP gravado em português. Na mesma época, apresentou o programa "Excelsior a Go Go" pela TV Excelsior de São Paulo, em parceria com o comunicador Luiz Aguiar e tinha em seu set nomes como Os Vips, Os Incríveis, Prini Lorez, Cidinha Santos, dentre outros grandes cantores da época.

Comandou, entre 1967 e 1968, na TV Tupi, "A Grande Parada", junto com Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marília Pera, um musical ao vivo que apresentava os grandes nomes da MPB, consagrando-se definitivamente como um dos cantores de maior popularidade em todo o país.

No cinema fez três filmes como ator e cantor, "Essa Gatinha é Minha" (1966), com Pery Ribeiro e Anik Malvil, "Jerry, a Grande Parada" (1967) e "Jerry em Busca do Tesouro" (1967), com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara. Nessa mesma época, final dos anos 60, ganhou o titulo de Cidadão Carioca com o projeto do deputado Índio do Brasil.


Jerry Adriani foi o responsável pela vinda de Raul Seixas para o Rio de Janeiro, de quem se tornou grande amigo ainda em Salvador. Raulzito e Os Panteras, como eram conhecidos, formavam a banda de apoio que tocou com Jerry Adriani durante 3 anos. "Tudo Que é Bom Dura Pouco", "Tarde Demais" e "Doce Doce Amor", foram algumas das músicas de Raul Seixas gravadas por Jerry AdrianiRaul Seixas foi produtor de Jerry Adriani entre 1969 e 1971, até iniciar sua carreira solo.

Na primeira metade da década de 70, Jerry Adriani já um artista consagrado, expandiu seu talento musical para vários países. O cantor gravou discos e fez shows que tiveram grande sucesso em países como Venezuela, Peru, Estados Unidos, México, Canadá, dentre outros.

Em 1975, Jerry Adriani participou do musical no Hotel Nacional, "Brazilian Follies", dirigido por Caribe Rocha, que ficou um ano e meio em cartaz.

Em 1985, lançou pela Polydor o LP "Tempos Felizes", no qual registrou antigos sucessos da Jovem Guarda, entre as quais "Festa de Arromba", "O Bom Rapaz" e "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno".

Em 1986, gravou, de sua autoria, "Planeta Amor" e "Antes do Adeus", com Cury e "Beijos Medrosos", com Carlos Colla.



No inicio da década de 90, Jerry Adriani gravou um disco que trazia de volta as origens do rock'n roll, "Elvis Vive", um tributo a Elvis Presley do qual sempre foi fã. "Elvis Vive" foi o 24° disco de sua carreira.

O ano de 1994 veio acompanhado de um convite do diretor Cecil Thiré para participar da novela "74.5 Uma Onda No Ar", produzida pela TV Plus e exibida pela Rede Manchete. A novela também foi exibida com grande sucesso em Portugal.

No final de 1995, Jerry Adriani se destacou com expressivo sucesso, no lançamento da coleção com "Os Maiores Sucessos dos 30 Anos da Jovem Guarda", pela gravadora Polygram, como convidado especial, onde foram lançados 5 Cds comemorativos ao movimento, relembrando grandes sucessos como "Broto Legal", "Namoradinha de Um Amigo Meu", "Querida" e "Doce Doce Amor".

Em 1996, lançou o CD "Io", com grandes clássicos da música italiana, produção de Roberto Menescal e arranjos e direção de Luizinho Avelar, disco esse que teve uma grande aceitação no mercado.

Em 1997, participou das trilhas sonoras das novelas "A Indomada" da TV Globo, com a música "Engenho", letra de Aldir Blanc e música de Ricardo Feghalli, e "Zaza Internacional" também da TV Globo, com a música "Con Te Partiró" com participação da cantora Mafalda Minozzi.


Participou em 1998 da gravação de "Mil Faces" um dos temas principais do programa infantil "Vila Esperança" da TV Record, e foi convidado para interpretar "Impossível Acreditar Que Perdi Você" (Márcio Greick) para o projeto de "Sucessos dos Anos 70", lançamento da Polygram.

Lançou pela Indie Records, em 1999, o CD "Forza Sempre" com músicas da Legião Urbana gravado em italiano, que Jerry Adriani considerava como um marco em sua carreira, ultrapassando as 200.000 cópias em número de vendagem.

"Forza Sempre" foi produzido por Carlos Trilha, também produtor de Renato Russo no disco "Equilíbrio Distante". Participaram também do trabalho outros músicos que acompanhavam os shows da Legião Urbana: Fred Nascimento e Jean Fabra também autor de sete versões das músicas para o italiano. As outras três ficaram a cargo do cantor e compositor italiano Gabriele de L’utre.

A canção "Santa Luccia Luntana", interpretada por Jerry Adriani, foi uma das mais executadas na trilha sonora da novela "Terra Nostra" (1999). Música incluída como bonus track no CD "Forza Sempre".

Nos anos de 2000/2001, Jerry Adriani gravou "Tudo Me Lembra Você", mesmo titulo da música de trabalho que também fez parte da trilha sonora da novela "Roda da Vida" (2001) exibida pela TV Record.


Em 2006 participou da trilha sonora da novela "Cidadão Brasileiro" novamente da TV Record, só que agora numa releitura atualizada da música "Jailhouse Rock", conhecida mundialmente na inconfundível voz de Elvis Presley.

Em outubro de 2007, gravou, no Canecão, RJ,  seu primeiro DVD, "Jerry Adriani Acústico Ao Vivo", também lançado em CD em formato acústico, no qual faz releitura de sucessos que se tornaram clássicos de sua carreira, apresentando também canções inéditas. Na ocasião deu entrevista a Tarik de Souza, publicada no Jornal do Brasil, na qual o crítico afirmou ter Jerry Adriani exercido influência no modo de cantar do cantor Renato Russo. Também na ocasião, o Canal Brasil transmitiu, em 4 dias e horários, o show da gravação do DVD/CD na íntegra, com a participação de Fernanda TakaiIvo Pessoa, Tavito e Vinimax.

Em agosto de 2008, apresentou show na Modern Sound, em Copacabana, no Rio de Janeiro, lançando o CD/DVD "Acústico Ao Vivo" e interpretando hits da música pop nacional e internacional, como "Monte Castelo", da Legião Urbana e "As Tears Go By", dos Rolling Stones. O DVD foi gravado em Outubro de 2007, no Canecão, RJ, em parceria com o Canal Brasil. Em outubro de 2008, Jerry Adriani marcou retorno àquela casa em grande show de lançamento.


Em 2011, lançou o CD "Pop, Jerry & Rock", em que dividiu a produção e os arranjos com Reinaldo Arias. O disco homenageou Raul Seixas e Tim Maia na faixa "2012", e fez alusão à música "Rock Around The Clock", sucesso de Bill Haley, na faixa "Rock Around The Time", além de de ter contado com a parceria de Paulo Mendonça em "Fantasia" e "Highway Virtual".

Em 2012, apresentou o show "Jerry Toca Raul & Elvis", no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, RJ. Na apresentação, fugiu do estilo da Jovem Guarda que o tornou nacionalmente conhecido, dando espaço ao repertório com músicas como "Are You Lonesome Tonight?", "Kiss Me Quick", "My Way", "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás", "Medo da Chuva", canção, inclusive, que Raul Seixas compôs para a voz de Jerry Adriani, "Tente Outra Vez" e "Maluco Beleza".

Ainda em 2012, realizou apresentação no programa "Encontro Com Fátima Bernardes", na TV Globo, ao lado de Lafayette e Os Tremendões, Wanderléa, Marcelo Fróes e a banda Del Rey, numa emissão que teve como intenção relembrar a época da Jovem Guarda.

Em 2014 completou 50 anos de carreira com um show com seus maiores sucessos.

Morte

Em 10/04/2017, a família de Jerry Adriani anunciou que ele foi diagnosticado com um câncer e que o tratamento estava sendo iniciado. Não foram divulgados maiores detalhes sobre a doença.
"Jerry Adriani, 70 anos, e família vêm informar aos fãs, familiares amigos e imprensa, que encontra-se em tratamento contra a doença câncer descoberta após uma série de exames, ao longo das últimas semanas após ter dado entrada no hospital em março com um quadro de trombose venosa profunda. Jerry está começando tratamento para controle desta patologia. Pedimos a todos que independentemente de seus credos solicitem força e pronto restabelecimento ao querido amigo e cantor."
Jerry Adriani faleceu às 15h30 de domingo, 23/04/2017, aos 70 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Ele enfrentava um câncer e estava internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Recentemente, Jerry Adriani havia sofrido uma trombose em uma das pernas.

O corpo de Jerry Adriani foi velado no Cemitério Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro, na manhã de segunda-feira, 24/04/2017. O enterro ocorreu às 17h00, no mesmo cemitério.

Carreira

Discografia
  • 1964 - Italianíssimo
  • 1964 - Credi a Me
  • 1965 - Um Grande Amor
  • 1966 - Devo Tudo a Você
  • 1967 - Vivendo Sem Você
  • 1967 - Dedicado a Você
  • 1968 - Esperando Você
  • 1969 - Jerry Adriani
  • 1970 - Jerry
  • 1971 - Jerry Adriani
  • 1971 - Pensa Em Mim
  • 1972 - Jerry
  • 1973 - Jerry Adriani
  • 1975 - Jerry Adriani
  • 1977 - Jerry Adriani
  • 1980 - Jerry Adriani
  • 1983 - Pra Lembrar de Nós Dois
  • 1985 - Tempos Felizes
  • 1986 - Outra Vez Coração
  • 1988 - Jerry
  • 1989 - Parece Que Foi Ontem
  • 1992 - Doce Aventura
  • 1995 - Elvis Vive
  • 1996 - Rádio Rock Romance
  • 1997 - Io
  • 1999 - Forza Sempre
  • 2000 - Tudo Me Lembra Você
  • 2002 - O Som do Barzinho Italiano
  • 2008 - Jerry Adriani Acústico e Ao Vivo
  • 2011 - Pop, Jerry & Rock
  • 2012 - Família

Outros Lançamentos
  • 1995 - Os 30 Maiores Sucessos da Jovem Guarda
  • 1997 - Trilha Sonora "A Indomada" da TV Globo
  • 2000/2001 - Trilhas sonoras de novelas e regrava músicas do Elvis

Televisão
  • 1994 - 74.5 Uma Onda no Ar ... Roberto
  • 1998 - Programa Mil Faces
  • 2001 - Malhação ... Bruno
  • 2010 - A Grande Família ... Celso Tadeu
  • 2011 - Macho Man ... Oliver
  • 2013 - A Grande Família ... Jerry Adriani

Filmografia
  • Essa Gatinha é Minha
  • Jerry, A Grande Parada
  • Jerry Em Busca Do Tesouro

Premiações
  • Prêmio Sharp - Foi indicado 4 vezes, na categoria Cantor Popular
  • 1989 - LP "Marcas da Vida" - Melhor Cantor
  • 1990 - LP "Elvis Vive" - Melhor Disco e Melhor Cantor
  • 1993 - LP "Doce Aventura" - Melhor Cantor
  • 1995 - LP "Radio Rock Romance" - Melhor Disco e Melhor Cantor

#FamososQuePartiram #JerryAdriani

Pixinguinha

ALFREDO DA ROCHA VIANNA FILHO
(75 anos)
Flautista, Saxofonista, Orquestrador, Compositor e Arranjador

☼ Rio de Janeiro, RJ (23/04/1897)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/02/1973)

Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, foi um flautista, saxofonista, orquestrador, compositor e arranjador brasileiro. É considerado um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.

Pixinguinha era filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos, e de Raimunda da Rocha Vianna. Aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o Otávio Vianna, o China. Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.

Segundo depoimento dado por Pixinguinha ao Museu da Imagem e do Som (MIS):

"Meu nome completo é Alfredo da Rocha Vianna. Nasci em 23 de abril de 1898, no bairro da Piedade. A rua não posso precisar. Para o meu irmão Léo foi na Rua Alfredo Reis, mas para o João da Baiana e o Donga, foi na Rua Gomes Serpa. O número da casa ninguém sabe ao certo. Só vendo o registro de batismo feito na Igreja de Santana. Meu pai chamava-se Alfredo da Rocha Vianna e minha mãe Raimunda da Rocha Vianna. Meu irmão Léo acha que o nome era Raimunda Maria Vianna."

Apesar das informações contidas em seu depoimento, segundo seus biógrafos Marília Trindade e Arthur de Oliveira, a certidão de batismo de Pixinguinha atesta o ano de 1897 como a data correta de seu nascimento.

Sua mãe casou-se duas vezes e teve um total de 14 filhos. O segundo marido, Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos Correios e Telégrafos, era músico amador. Possuía  grande arquivo de choros e com freqüência promovia em sua casa reunião de músicos entre os quais  os célebres chorões Irineu de Almeida, conhecido como Irineu Batina, Candinho Tombone, Viriato, Neco, Quincas Laranjeiras, entre outros.


Ainda na infância, recebeu  de  sua  prima  Eurídice, conhecida por Santa, o apelido de Pizindim ou Pizinguim, que significa menino bom, ou, em outra hipótese menos aceita, seria a corruptela de bexiguinha, já que quando criança, teria a face marcada por bexiga, nome  que, após várias transformações, veio a dar em Pixinguinha, com o qual  fez carreira e se tornou conhecido de todos os  brasileiros.

Iniciou seus estudos num colégio particular pertencente ao Professor Bernardes, que "dava bolinhos na gente e mandava ficar de joelhos". Transferiu-se para o Liceu Santa Tereza e deste para o Colégio São Bento onde foi sacristão.

Sua numerosa família contava com músicos como seus irmãos Otávio Vianna, o China, que tocava violão de seis e sete cordas, banjo, cantava  e declamava, Henrique e Léo que tocavam cavaquinho e violão, Edith era pianista e Hermengarda não se tornou cantora profissional devido à proibição de seu pai.

Iniciou-se na música pelas mãos de seus irmãos Léo e Henrique que o ensinaram a tocar cavaquinho. Em pouco tempo passou a acompanhar o pai, que o levava aos bailes. Por essa época, a família mudou-se para o bairro do Catumbi,  e os meninos passaram a receber aulas de música de Borges Leitão,  seu vizinho de rua.

Por volta de 1908, compôs sua primeira música, o choro "Lata de Leite". Ainda no bairro do Catumbi, a  família transferiu-se para a Rua Elione de Almeida, passando a residir  num casarão com oito quartos, quatro salas e um enorme quintal, residência que se tornou conhecida como a "Pensão Vianna", devido à bondade de seu pai que abrigava com freqüência amigos em dificuldades financeiras, como Irineu Batina, músico responsável por sua iniciação.

Sua musicalidade impressionou o pai que importou da Itália uma flauta de prata da marca Balacina Biloro, a mais famosa da época, feita por encomenda. Com rápido desenvolvimento no instrumento, Irineu Batina, na época diretor de harmonia da Sociedade Dançante e Carnavalesca Filhas da Jardineira, o levou para tocar na orquestra do rancho, em 1911.


No ano seguinte, Pixinguinha tornou-se diretor de harmonia do rancho Paladinos Japoneses, tomando parte em outro conjunto conhecido por Trio Suburbano, formado por Pedro Sá, no piano, Francisco de Assis, no violino, e por ele, na flauta.

Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito Batutas, muito ativo a partir de 1919.

Em 1927, casou-se com Albertina da Rocha, estrela da Companhia Negra de Revista. O casal passou a residir em uma casa alugada no subúrbio de Ramos.

Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves e Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali.

Em 1933,  diplomou-se  em teoria musical no Instituto Nacional de Música. Nesse mesmo ano, Pedro Ernesto o nomeou para o cargo de Fiscal de Limpeza Pública, desejando que Pixinguinha reunisse os colegas de repartição e fundasse uma banda, a Banda Municipal, que faria sua primeira exibição na posse do primeiro prefeito eleito do Distrito Federal, em 1934, que não seria outro senão o próprio Pedro Ernesto.

Em 1935, o casal Betty e Pixinguinha, adotou uma criança, Alfredo da Rocha Vianna Neto, o Alfredinho.

Na década de 40 passou a integrar o Regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.

Em maio de 1956, Pixinguinha foi homenageado pelo prefeito Negrão de Lima com  a inauguração da Rua Pixinguinha, no bairro de Olaria, onde morava.


Em 1958 sofreu uma segunda crise cardíaca, contornada pelos médicos. Ainda neste ano, recebeu o Prêmio da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, diploma concedido ao melhor arranjador pelo Correio da Manhã e pela Biblioteca Nacional. Durante sua vida, recebeu cerca de 40 troféus.

Em 1961, Jânio Quadros logo após assumir a presidência da República criou o Conselho Nacional de Cultura, e por sugestão do musicólogo Mozart de Araújo, o nomeou Conselheiro, com a nomeação publicada no Diário Oficial.

Em 1964, Pixinguinha sofreu um forte edema pulmonar. Na ocasião, assim reportou o jornal O Globo, em sua edição de 26/06/1964:

"Edema pulmonar agudo levou o músico e compositor Pixinguinha a internar-se ontem à tarde no Hospital Getúlio Vargas, onde, após ser submetido a sangria, foi posto em tenda de oxigênio. Embora seja grave o seu estado, já apresentava melhorias à noite, sempre assistido pelo filho, Alfredinho. Pixinguinha tem 66 anos, 42 dos quais dedicou à música."

Depois de submetido a uma sangria e ser colocado por cerca de cinco horas no balão de oxigênio, foi transferido, no dia seguinte para o Instituto de Cardiologia Aloísio de Castro.  Pelo período de dois anos, afastou-se das atividades artísticas. Um mês depois, o mesmo jornal publicou a seguinte nota:

"Um check-up a que será submetido hoje pelo seu médico assistente, Drº Ernâni Trota, dará a Pixinguinha o direito de deixar o Instituto de Cardiologia, onde está internado há mais de um mês, e marcará sua volta ao saxofone e ao Bar Gouveia, onde, há muitos anos, reúne-se diariamente com Donga e outros companheiros da velha guarda."

Em 1966, foi um dos primeiros a registrar depoimento para a posteridade no Museu da Imagem e do Som.

Em 1967, recebeu a Ordem de Comendador do Clube de Jazz e Bossa,  dirigido por Ricardo Cravo Albin e Jorge Guinle, além do Diploma da Ordem do Mérito do Trabalho, conferido pelo presidente da República e o 5º lugar no II Festival Internacional da Canção, onde concorreu com o choro "Fala Baixinho", feito em parceria com Hermínio Bello de Carvalho.

Em comemoração a seus 70  anos, o Conselho de Música Popular fez realizar uma exposição retrospectiva no Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição que promoveu concerto realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual tomaram parte Jacob do Bandolim, Radamés Gnattali e o Conjunto Época de Ouro, e do qual resultaria um LP editado pelo Museu da Imagem e do Som.

Em 1972, sua esposa faleceu, fato que lhe abalou profundamente. Nesse mesmo ano, passou a receber aposentadoria pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que lhe atenuou os problemas financeiros.

Morte e Homenagens Póstumas

Pixinguinha faleceu em 17/02/1973, vitimado por problemas cardíacos durante a cerimônia de batismo de Rodrigo Otávio, filho de seu amigo Euclides de Souza Lima, na qual seria padrinho, realizada na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, em pleno domingo de carnaval, no mesmo momento em que a famosa Banda de Ipanema começava a desfilar.

Em 1974, foi homenageado pela Escola de Samba Portela com o enredo "O Mundo Melhor de Pixinguinha", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, com o qual a escola desfilou no carnaval. Embora não ganhando, a repercussão do desfile foi muito grande. Também foi homenageado pelo Ministério da Cultura com seu nome encimando o Projeto Pixinguinha, que enviava elencos de cantores e músicos para todo o Brasil, projeto que seria reativado em 2004, pela Fundação Nacional de Artes (FUNARTE).

No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, e trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 04/09/2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.

Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Mocidade Unida da Mooca campeã do quarto grupo.

Pixinguinha e Louis Armstrong
Composições

  • A Pombinha (Pixinguinha e Donga)
  • A Vida É Um Buraco
  • Aberlado
  • Abraçando Jacaré
  • Aguenta, Seu Fulgêncio (Pixinguinha e Lourenço Lamartine)
  • Ai, Eu Queria (Pixinguinha e Vidraça)
  • Ainda Existe
  • Ainda Me Recordo
  • Amigo Do Povo
  • Assim É Que É
  • Benguelê
  • Bianca (Pixinguinha e Andreoni)
  • Buquê De Flores (Pixinguinha e W. Falcão)
  • Cafezal Em Flor (Pixinguinha e Eugênio Fonseca)
  • Carinhos
  • Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro)
  • Carnavá Tá Aí (Pixinguinha e Josué de Barros)
  • Casado Na Orgia (Pixinguinha e João da Baiana)
  • Casamento Do Coronel Cristino
  • Céu Do Brasil (Pixinguinha e Gomes Filho)
  • Chorei
  • Chorinho No Parque São Jorge (Pixinguinha e Salgado Filho)
  • Cochichando (PixinguinhaJoão de Barro e Alberto Ribeiro)
  • Conversa De Crioulo  (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Dança Dos Ursos
  • Dando Topada
  • Desprezado
  • Displicente
  • Dominante
  • Dominó
  • Encantadora
  • Estou Voltando
  • Eu Sou Gozado Assim
  • Fala Baixinho (Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho)
  • Festa De Branco (Pixinguinha e Baiano)
  • Foi Muamba (Pixinguinha e Índio)
  • Fonte Abandonada (Pixinguinha e Índio)
  • Fraternidade
  • Gargalhada
  • Gavião Calçudo (Pixinguinha e Cícero de Almeida)
  • Glória
  • Guiomar (Pixinguinha e Baiano)
  • Há! Hu! Lá! Ho! (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Harmonia Das Flores (Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho)
  • Hino A Ramos
  • Infantil
  • Iolanda
  • Isso É Que é Viver (Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho)
  • Isto Não Se Faz (Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho)
  • Já Andei (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Já Te Digo (Pixinguinha e China)
  • Jardim De Ilara (Pixinguinha e C. M. Costal)
  • Knock-Out
  • Lamento
  • Lamentos (Pixinguinha e Vinícius de Moraes)
  • Lá-Ré
  • Leonor
  • Levante, Meu Nego
  • Lusitânia (Pixinguinha e F. G. D.)
  • Mais Quinze Dias
  • Mama, Meu Netinho (Pixinguinha e Jararaca)
  • Mamãe Isabé (Pixinguinha e João da Baiana)
  • Marreco Quer Água
  • Meu Coração Não Te Quer (Pixinguinha e E. Almeida)
  • Mi Tristezas Solo Iloro
  • Mulata Baiana (Pixinguinha e Gastão Vianna)
  • Mulher Boêmia
  • Mundo Melhor (Pixinguinha e Vinícius de Moraes)
  • Não Gostei Dos Teus Olhos (Pixinguinha e João da Baiana)
  • Não Posso Mais
  • Naquele Tempo (PixinguinhaBenedito Lacerda e Reginaldo Bessa)
  • Nasci Pra Domador (Pixinguinha e Valfrido Silva)
  • No Elevador
  • Noite E Dia (Pixinguinha e W. Falcão)
  • Nostalgia Ao Luar
  • Número Um
  • O Meu Conselho
  • Os Batutas (Pixinguinha e Duque)
  • Os Cinco Companheiros
  • Os Home Implica Comigo (Pixinguinha e Carmen Miranda)
  • Onde Foi Isabé
  • Oscarina
  • Paciente
  • Página De Dor (Pixinguinha e Índio)
  • Papagaio Sabido (Pixinguinha e C. Araújo)
  • Patrão, Prenda Seu Gado (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Pé De Mulata
  • Poema De Raça (PixinguinhaZ. ReisBenedito Lacerda)
  • Poética
  • Por Você Fiz O Que Pude (Pixinguinha e Beltrão)
  • Pretensiosa
  • Promessa
  • Que Perigo
  • Que Querê (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Quem Foi Que Disse
  • Raiado (Pixinguinha e Gastão Vianna)
  • Rancho Abandonado (Pixinguinha e Índio)
  • Recordando
  • Rosa (Pixinguinha e Otávio de Sousa)
  • Samba De Fato (Pixinguinha e Baiano)
  • Samba De Nego
  • Samba Do Urubu
  • Samba Fúnebre (Pixinguinha e Vinícius de Moraes)
  • Samba Na Areia
  • Sapequinha
  • Saudade Do Cavaquinho (Pixinguinha e Muraro)
  • Seresteiro
  • Sofres Porque Queres
  • Solidão
  • Sonho Da Índia (PixinguinhaN. N. e Duque)
  • Stella (Pixinguinha e De Castro e Sousa)
  • Teu Aniversário
  • Teus Ciúmes
  • Triangular
  • Tristezas Não Pagam Dívidas
  • Um A Zero (Pixinguinha Benedito Lacerda)
  • Um Caso Perdido
  • Uma Festa De Nanã (Pixinguinha e Gastão Vianna)
  • Vamos Brincar
  • Variações Sobre O Urubu E O Gavião
  • Vem Cá! Não Vou!
  • Vi O Pombo Gemê (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Você É Bamba (Pixinguinha e Baiano)
  • Você Não Deve Beber (Pixinguinha e Manuel Ribeiro)
  • Vou Pra Casa
  • Xou Kuringa (PixinguinhaDonga João da Baiana)
  • Yaô Africano (Pixinguinha e Gastão Vianna)
  • Zé Barbino (Pixinguinha e Jararaca)
  • Proezas De Solon
  • Vou Vivendo

Badaró

MANÍLIO HAIDAR BADARÓ
(75 anos)
Humorista

* São Paulo, SP (23/04/1933)
+ Lisboa, Portugal (01/11/2008)

Foi um comediante de origem brasileira naturalizado português.

Badaró começou a sua carreira de ator no Brasil, onde nasceu, mas ainda muito novo viajou para Portugal onde se radicou.

Famoso por personagens como o "Chinezinho Lipópó" e ainda pela célebre expressão "Ó Abreu, Dá Cá o Meu", Badaró estava a preparar uma festa para comemorar os seus 50 anos de carreira. "Quero fazer um espectáculo que reúna todos os meus amigos, no Parque Mayer ou no Maria Vitória", um desejo que já não conseguiu cumprir.

Badaró morreu na madrugada do dia 01/11/2008 no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, vítima de um Câncer no Estômago, contra o qual lutava há cerca de dois meses.

Badaró estava internado no serviço de Hematologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa desde o dia 18/10. Sofria também de Alzheimer, tendo vindo a perder significativamente a memória. Porém, e apesar da doença, nunca perdeu a boa disposição. Aliás, até costumava brincar com os temas mais trágicos da sua vida.

"Tenho tantos problemas de saúde que já perdi a conta: sofri um enfarte, um AVC, tive um linfoma e agora descobri que tenho mais um câncer e sofro de Parkinson."
(Entrevista ao 24 Horas, no mês de Maio)

A missa de corpo presente foi marcada para 02/11/2008 às 10h30, na Igreja de Paço de D'Arcos. O corpo do humorista, de 75 anos, seguirá depois para a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, cumprindo assim o desejo do artista, que queria que o seu corpo fosse entregue à ciência.

Fonte: Wikipédia e www.portalsplishsplash.com


Herval Rossano

HERVAL ROSSANO
(72 anos)
Ator e Diretor de TV

* Campos dos Goytacazes, RJ (23/04/1935)
+ São Paulo, SP (09/05/2007)

Ator e Diretor, era filho de um advogado e uma dona de casa. Galã dos anos 50 e 60 e diretor de tevê nacional que mais novelas vendeu para o exterior, Herval Rossano começou a vida profissional vendendo livros por reembolso postal.

Um dia, Herval Rossano, foi parar na livraria da Casa do Estudante do Brasil, onde conheceu pessoas ligadas ao teatro amador. O rapaz começou a participar, então, de várias peças do Movimento Artístico Beneficente, grupo amador de prestígio na época.

O teatro profissional surgiu em seguida, com a Companhia de Comédias João Rios. Com o grupo, Herval Rossano atuou de contra-regra a maquinista, tendo depois a oportunidade de fazer pequenos papéis.

O primeiro filme que fez foi "Luzes Nas Sombras" (1952), em uma participação muito pequena, quase como um teste. Aos 17 anos, conseguiu um bom papel no filme "Destino" (1952), de Samuel Markenson. As portas do cinema aos pouquinhos se abriam. Foi quando Antônio Olinto o ajudou financeiramente para que fosse para São Paulo, onde o centro cinematográfico brasileiro estava localizado. Pouco depois, Herval Rossano estava pertencendo ao cast fixo da Multifilmes, onde fez alguns filmes ao lado de Eva Wilma, Procópio Ferreira e Maria Vidal.


A volta ao teatro se deu por meio da companhia de Dercy Gonçalves e posteriormente na companhia de Bibi Ferreira, com quem trabalhou até os 22 anos. Nessa época, Herval Rossano foi para Portugal, onde foi considerado o galã jovem da moda.

De volta ao Brasil, Herval Rossano teve a sorte de trabalhar com verdadeiros magos da arte de fazer teatro de comédias.

A televisão entrou na sua vida como a grande paixão. Paralelamente fez algumas peças teatrais e filmes, mas a TV era para ele o veículo mais importante.

Em 1964, casado com Doris Guerrero, da dupla Doris & Rossie, uma chilena e pai de três filhos, Herval Rossano mudou-se para o Chile, onde trabalhou inicialmente como diretor de programação de uma rádio. Em pouco tempo estava dirigindo programas de grande importância na televisão da Universidade Católica do Chile, como "Antología Del Cuento", "El Teatro Del Cuento Calaf", "El Litre", entre muitos outros.

Herval Rossano e Doris Guerrero com Elizabeth Eugenia e Henrique Daniel (Herval Rossano filho, na barriga)
O difícil relacionamento no casamento e as saudades do Brasil fizeram-no retornar ao Rio de Janeiro. Foi convidado a atuar na novela "Pigmalião 70" (1970). Como atuar não era o que ele realmente queria, resolveu aprender a arte da edição, enquanto esperava uma oportunidade. Ainda como ator, participou de "Fogo Sobre Terra" (1974), "Cuca Legal" (1975) e "À Sombra dos Laranjais" (1977).

Em 1971, Herval Rossano atuou como Diretor-Geral de Programação da TV Tupi, e, no ano seguinte, era Diretor de Programação da TV Globo em Belo Horizonte. Em 1973, a Rede Globo o convidou para viver um argentino na novela "Carinhoso" (1973).

Em sua carreira como diretor, teve a oportunidade de realizar novelas que retrataram diferentes aspectos sociais brasileiros. O Rio de Janeiro do século XIX foi exposto em "Helena" (1975), "O Noviço" (1975) e "Senhora" (1975). Os ideais de liberdade foram abordados em "Escrava Isaura" (1976); a luta pela sobrevivência em "O Feijão e o Sonho" (1976), e o retrato da típica família brasileira em "Vejo a Lua no Céu" (1976). A Ilha de Paquetá encantou ainda mais a belíssima "A Moreninha" (1975), de Joaquim Manuel de Macedo. E ainda houve novelas de sucesso, como "À Sombra dos Laranjais" (1977), também atuando, e "Dona Xepa" (1977). Em meados dos anos 80 dirigiu diversas novelas na Rede Manchete.


Herval Rossano e Mayara Magri
Herval Rossano ficou, em 2001, oito meses sem poder andar, em casa, onde um mini-hospital foi montado por causa de um enfarto que quase o matou. Em 2002 terminou o casamento de 27 anos com a atriz Nívea Maria, com quem teve uma filha, Vanessa. Casou-se com  Mayara Magri em 2005.

Em 2003, foi dispensado da Rede Globo, empresa para qual fez importantes trabalhos. Sem trabalho, investiu numa peça teatral chamada "Fica Combinado Assim" onde trabalhou com a jovem atriz Laura Proença.

Sob a insistência de sua última companheira, a atriz Mayara Magri, aceitou o convite da TV Record, onde produziu a nova versão de "A Escrava Isaura" (2004), novela que ele também havia dirigido na Globo em 1976. A trama fez muito sucesso, e logo despertou interesse na Bandeirantes em ter o profissional em sua equipe. Então, em 2005, Herval Rossano se transferiu para a Bandeirantes que, porém, não chegou a fechar orçamentos para produções de novas novelas, deixando o diretor em casa.

Em 2006, o diretor pediu rescisão de seu contrato com a Bandeirantes para assumir o núcleo geral de teledramaturgia do SBT, no complexo Anhanguera, com carta branca de Sílvio Santos.

Como diretor de núcleo geral de teledramaturgia do SBT, a primeira tarefa de Herval Rossano foi fazer mudanças na produção da novela "Cristal" (2006), auxiliado pela mulher, a atriz Mayara Magri, que se tornou assistente de direção da trama.

Em julho de 2006, Silvio Santos o afastou da novela "Cristal", mas manteve seu contrato, para que o diretor pudesse cuidar da saúde.


Morte

Herval Rossano morreu na quarta-feira, 09/05/2007, aos 72 anos. Ele sofria de problemas cardíacos e morreu enquanto dormia em sua casa, em São Paulo.

O diretor havia se mudado para a capital paulista, deixando o Rio de Janeiro, para viver com sua mulher, a atriz Mayara MagriHerval Rossano deixou quatro filhos. Foi cremado no Crematório da Vila Alpina, na cidade de São Paulo.


Cinema (Ator)

  • 1952 - Luzes Nas Sombras
  • 1952 - Destino
  • 1953 - O Homem Dos Papagaios
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1954 - A Sogra
  • 1954 - O Craque
  • 1959 - Titio Não é Sopa
  • 1959 - Maria 38
  • 1959 - Eu Sou O Tal
  • 1959 - Dona Xepa
  • 1959 - Trágica Mentira
  • 1960 - A Viúva Valentina
  • 1961 - Samba Em Brasília
  • 1961 - Quiero Morir En Carnaval
  • 1962 - Três Colegas De Batina
  • 1962 - Assassinato Em Copacabana
  • 1963 - Sonhando Com Milhões
  • 1963 - Quero Essa Mulher Assim Mesmo
  • 1965 - No Tempo Dos Bravos
  • 1975 - O Casal
  • 1975 - Amantes, Amanhã Se Houver Sol

Televisão (Ator)

  • 1998 - Era uma vez... (Rede Globo)
  • 1997 - A Justiceira (Série - Episódio "Balas Perdidas")
  • 1991 - Salomé (Novela, Rede Globo)
  • 1989 - República (Minissérie, Rede Globo)
  • 1987 - Bambolê (Novela, Rede Globo)
  • 1986 - Dona Beija (Novela, Rede Manchete)
  • 1985 - A Gata Comeu (Novela, Rede Globo)
  • 1984 - Padre Cícero (Minissérie, Rede Globo)
  • 1980 - As Três Marias (Novela, Rede Globo)
  • 1977 - À Sombra dos Laranjais (Novela, Rede Globo)
  • 1975 - Na Roda Vida da Vida (Caso Especial, Rede Globo)
  • 1975 - Cuca Legal (Novela, Rede Globo)
  • 1974 - A Cartomante (Caso Especial, Rede Globo)
  • 1974 - Fogo Sobre Terra (Novela, Rede Globo)
  • 1973 - Carinhoso (Novela, Rede Globo)
  • 1970 - Assim Na Terra Como No Céu (Novela, Rede Globo)
  • 1970 - Pigmalião 70 (Novela, Rede Globo)
  • 1968 - El Litre (Série - UCTV)

Teatro (Ator)

  • O Segredo do Padre Jeremias
  • São Jorge Guerreiro
  • A Mulher Que Veio De Londres
  • A Ditadora
  • Amor E Perdição
  • Uma Certa Viúva
  • Diabinho De Saias
  • A Herdeira
  • Senhora
  • Senhorita Barba Azul
  • Divórcio
  • Beija-Me E Verás
  • Depois Do Casamento
  • Meu Bebê
  • O Avarento
  • Deus Lhe Pague
  • Lotária
  • O Freguês Da Madrugada
  • A Valsa De Aniversário
  • A Morte Do Caixeiro Viajante
  • O Vale De Electra
  • Karla
  • Só Para Divertir
  • Fica Combinado Assim

Diretor

  • 1958 - Uma Produção Musical De Herval Rossano (Musical, TV Tupi)
  • 1959 - Grande Teatro Leões (Semanal, TV Tupi)
  • 1963 - Praça Onze (Semanal, TV Rio)
  • - Teleteatro De Los Lunes (Semanal, UCTV)
  • - Antologia Del Cuento (Semanal, UCTV)
  • Teatro Del Cuento Calaf (Infantil Semanal, UCTV)
  • 1966 - Esta Mujer Eres Tú (Série, UCTV)
  • 1967 - Los Dias Jóvenes (Novela, UCTV)
  • 1968 - Altitud 3200 Metros (Novela, UCTV)
  • 1975 - Helena (Novela, Rede Globo)
  • 1975 - O Noviço (Novela, Rede Globo)
  • 1975 - Senhora (Novela, Rede Globo)
  • 1975 - A Moreninha (Novela, Rede Globo)
  • 1976 - Vejo A Lua No Céu (Novela, Rede Globo)
  • 1976 - O Feijão E O Sonho (Novela, Rede Globo)
  • 1976 - Escrava Isaura (Novela, Rede Globo)
  • 1977 - À Sombra Dos Laranjais (Novela, Rede Globo)
  • 1977 - Dona Xepa (Novela, Rede Globo)
  • 1977 - Sinhazinha Flô (Novela, Rede Globo)
  • 1978 - Maria, Maria (Novela, Rede Globo)
  • 1978 - A Sucessora (Novela, Rede Globo)
  • 1979 - Super Bronco (Série Semanal, Rede Globo)
  • 1979 - Cabocla (Novela, Rede Globo)
  • 1980 - Marina (Novela, Rede Globo)
  • 1980 - Olhai Os Lírios Do Campo (Novela, Rede Globo)
  • 1981 - Ciranda De Pedra (Novela, Rede Globo)
  • 1981 - Terras Do Sem Fim (Novela, Rede Globo)
  • 1982 - La Gran Mentira (TVN, Chile)
  • 1982 - Vanessa (Novela - Televisa, México)
  • 1983 - El Juego De La Vida (Novela - TVN, Chile)
  • 1985 - A Gata Comeu (Novela, Rede Globo)
  • 1986 - Dona Beija (Novela, TV Manchete)
  • 1986 - Novo Amor (Novela, TV Manchete)
  • 1986 - Tudo Ou Nada (Novela, TV Manchete)
  • 1986 - Mania De Querer (Novela, TV Manchete)
  • 1989 - Pacto De Sangue (Novela, Rede Globo)
  • 1991 - Salomé (Novela, Rede Globo)
  • 1991 - O Portador (Minissérie, Rede Globo)
  • 1994 - Caminhos cruzados (Novela - Televisa, México)
  • 1996 - Quem É Você? (Novela, Rede Globo)
  • 1999 - Aconteceu (Piloto Nunca Exibido, Rede Globo)
  • 2001 - Um Capricho... História De Carnaval (Brava Gente - Rede Globo)
  • 2002 - O enterro da cafetina (Brava Gente - Rede Globo)
  • 2003 - O Dia Do Orgasmo (Brava Gente - Rede Globo)
  • 2004 - A Escrava Isaura (Novela, Rede Record)
  • 2006 - Cristal (Novela, SBT)

Fonte: Wikipédia