Mostrando postagens com marcador 24/04. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 24/04. Mostrar todas as postagens

Marianne Ebert

LEDA MARIANNE EBERT NÓBREGA
(51 anos)
Atriz, Cantora, Coreógrafa e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/04/1968)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/03/2020)

Leda Marianne Ebert Nóbrega ou Marianne Ebert, foi uma atriz, coreógrafa e dançarina nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 24/04/1968.

Marianne Ebert começou a fazer dança de salão aos 7 anos de idade. Depois disso decidiu se firmar na carreira de dançarina.

Em 1988, Marianne Ebert estreou no teatro e trabalhou em 5 peças. Fez alguns papéis na televisão, mas deixou a carreira de atriz.

Na televisão, Marianne Ebert participou de novelas como "Sonho Meu" (1993) e "Barriga de Aluguel" (1990), da TV Globo, onde interpretou a personagem Drica, contracenando com Daniella Perez, filha da autora Glória Perez.

Daniella Perez, Marianne Ebert e Regina Restelli
Em 1992, recebeu um prêmio SATED de melhor atuação, o equivalente ao Tony Award nos Estados Unidos, por seu papel em "A Pequena Sereia".

O destino de Marianne Ebert mudou quando, em meados dos anos 90, fez uma viagem de férias à New York e muitas ofertas de emprego começaram a aparecer imediatamente.

"Eu vim para Manhattan (New York) para visitar um bom amigo e fazer algumas aulas de dança e tudo aconteceu. Antes que eu percebesse, eu tinha três shows de atuação!"
(Marianne Ebert)

Logo, Marianne Ebert recebeu uma oferta de papel principal na comédia off Broadway "Ela", dirigida por Robert Liethar (La Mamma Theatre), protagonizou a comédia "Astoria, EUA", e permaneceu como apresentadora âncora de um programa de TV a cabo "Brazil Update Weekly". Com tudo isso acontecendo, ela decidiu que ficaria em New York e continuaria a desenvolver sua carreira artística. Marianne Ebert, fixou-se então em New York, onde fez carreira como bailarina e cantora.


Em 1999, Marianne Ebert começou a realizar os eventos brasileiros em New York, incluindo o "Brazilian Day In Nova York", que atrai milhares de pessoas todos os anos.

Em 2000, e como cantora profissional, Marianne Ebert gravou o "Tema do Milênio" para a Festa de Ano Novo da Times Square. Sem parar, a artista achou que era hora de avançar sua carreira musical como compositora e gravar um álbum.

Então, em 2001, surgiu o "Swimming To The Moon", produzido pelos lendários Eumir Deodato, Misha Piatigorsky e o vencedor do Grammy, Itaal Shur. O resultado foi uma mistura colorida e pulsante de ritmos brasileiros e embalos pop. No mesmo ano, ela viajou pela Austrália e apresentou seu álbum.

De volta ao teatro e aos musicais, em 2002, Marianne Ebert apareceu em "Coisas do Samba" em um papel principal, que recebeu ótimas críticas do jornal Washington Post e a prestigiada indicação ao Helen Hayes Award. Ela então estrelou "Rio", um musical dirigido por Tom O´Horgan, conhecido por dirigir "Hair" e "Jesus Christ Super Star". Além disso, como atriz, Marianne Ebert apareceu nos filmes "Guerra dos Mundos", "Lei e Ordem" e, mais recentemente, em "City Island", um filme de Andy Garcia.


Marianne Ebert remixou o single "Homem Brasileiro" com Dan Ghosh-Roy (EMI USA) lançado no Brasil, em 2010. Ela abriu a banda excêntrica Gogol Bordello, em 27/12/2009 no Webster Hall e foi a cantora do maior carnaval brasileiro dos Estados Unidos, no Palmer Event Center em Austin (TX), com a presença de mais de 6 mil pessoas.

Marianne Ebert teve sua estreia no Carnegie Hall patrocinada pelo Consulado do Brasil.

Em março de 2014, Marianne Ebert foi diagnosticada com uma forma agressiva de câncer de mama. A doença foi descoberta durante um tratamento hormonal para gravidez.

Marianne Ebert viveu por 25 anos em New York e nos últimos anos viveu no Rio de Janeiro onde trabalhava como coreógrafa. No Brasil, amigos da atriz fizeram uma campanha para ajudá-la no tratamento de câncer.

Morte

Marianne Ebert faleceu na terça-feira, 24/03/2020, aos 51 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer de mama, após uma longa batalha contra a doença.

A morte de Marianne Ebert foi anunciada pelo ator e diretor Miguel Falabella, com quem ela já trabalhou em musicais, estrelando a versão de  "A Pequena Sereia".

"Querida Marianne, você foi uma guerreira e a vida não lhe deu tréguas. Anos e anos de luta contra essa maldita doença que lhe transtornou a vida, a carreira e acabou lhe vitimando. Há entretanto um momento feliz e é sobre ele que eu jogo um foco de luz nesse momento de angústia: você vivendo a Sereiazinha, no palco do Teatro Clara Nunes. Nós vivíamos cheios de sonhos naquela época. Que você possa descansar em paz!"
(Miguel Falabella)

Glória Perez prestou homenagem a atriz nas redes sociais:

"A vida foi cruel com Marianne. Foram alguns anos de luta incansável contra o câncer, e hoje ele finalmente venceu essa menina querida, bailarina linda e cheia de projetos de vida!"
(Glória Perez - Instagram)

Carreira

Televisão
  • 1990 - Barriga de Aluguel ... Drica
  • 1993 - Sonho Meu ... Irene
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "A Volta")

#FamososQuePartiram, #MarianeEbert

Carlos Galhardo

CATELLO CARLOS GUAGLIARDI
(72 anos)
Cantor

* Buenos Aires, Argentina (24/04/1913)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/07/1985)

Foi um dos principais cantores da Era do Rádio.

Filho de italianos, Pietro Guagliardi e Saveria Novelli, teve três irmãos. Dois nascidos na Itália, uma nascida no Rio de Janeiro.

Dois meses depois de seu nascimento, a família mudou-se para São Paulo e logo após ao Rio de Janeiro.

Aos oito anos de idade, com o falecimento de sua mãe, o menino passa a viver com um parente no bairro do Estácio e aprende o ofício de alfaiate. Aos quinze anos torna-se já um oficial, apesar de não gostar do ofício. Chega até a abandonar os estudos (completou o primário) para dedicar-se à profissão.

Passou por várias alfaiatarias e numa delas trabalhou com o barítono Salvador Grimaldi, com quem costumava ensaiar duetos de ópera.

Apesar de em casa e para amigos cantarolar cançonetas italianas e árias de ópera, sua carreira iniciou em uma festa na casa de um irmão, onde encontravam-se presentes personalidades como Mário Reis, Francisco Alves, Lamartine Babo e Jonjoca. Ali cantou para os convidados, "Deusa", de Freire Junior, canção do repertório de Francisco Alves.

Aprovando-o, aconselharam-no a tentar o rádio. Foi então apresentado ao compositor Bororó e através deste conseguiu uma oportunidade na Rádio Educadora do Brasil onde cantou "Destino", de Nonô e Luís Iglesias. No dia seguinte foi procurado e convidado a fazer um teste na RCA Victor. Aprovado, passa a fazer parte do coro que acompanhava as gravações da gravadora.


Seu primeiro disco solo é lançado em 1933, com os frevos "Você Não Gosta de Mim", dos Irmãos Valença e "Que é Que Há", de Nélson Ferreira.

Conhecendo o compositor Assis Valente, gravou muitas canções suas tais como "Para Onde Irá o Brasil", "É Duro De Se Crer", "Elogio Da Raça" (em dueto com Carmen Miranda), "Pra Quem Sabe Dar Valor" e "Boas Festas", esta última seu primeiro grande sucesso.

Passou cantando por várias emissoras de rádio do Rio de Janeiro, tais como: Rádio Mayrink Veiga, Rádio Clube do Brasil, Rádio Philips, Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, Cruzeiro, Rádio Cajuti, Tupi, Rádio Nacional e Rádio Mundial.

Em 1935, estréia como cantor romântico com a valsa-canção "Cortina de Veludo", de Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago e obtém grande sucesso.

Em sua carreira além de na RCA Victor, gravou também na Columbia, Odeon e Continental. Foi o segundo cantor que mais gravou no Brasil, cerca de 570 músicas (só perdeu para Francisco Alves).

Além das canções carnavalescas, Galhardo foi quem mais cantou temas de datas festivas como dia das mães, dia dos pais, destas juninas, dia do trabalhador, dia dos namorados e outras.


Participou dos seguintes filmes: "Banana da Terra", dirigido por J. Ruy (1938), "Vamos Cantar", de Leo Martins (1940), "Entra na Farra", de Luís de Barros (1941), "Carnaval em Lá Maior", de Ademar Gonzaga (1955), "Metido a Bacana", de J. B. Tanko (1957).

Em 1945, grava juntamente com Dalva de Oliveira e Os Trovadores, a adaptação de João de Barro para a história infantil "Branca de Neve e os Sete Anões", com canções de Radamés Gnattali.

Em 1952, passa um ano apresentando-se em Portugal.

Em 1953 a Revista do Disco deu-lhe o slogan "Rei do Disco". Também ficou conhecido como "O Rei da Valsa", título dado pelo apresentador Blota Júnior e "O Cantor Que Dispensa Adjetivos".

Daí pra frente começou a apresentar-se por todo o Brasil, inclusive através da televisão.

Em 1983, fez a sua última apresentação no espetáculo "Allah-lá-ô", de Ricardo Cravo Albin, dedicado ao compositor Antônio Nássara, realizado na Sala Funarte - Sidney Miller.

Carlos Galhardo faleceu com 72 anos e foi sepultado no Cemitério de São João Batista.

Ao lado de Francisco Alves, Orlando Silva, Vicente Celestino e Sílvio Caldas, formou o quadro dos grandes cantores da era do rádio.

Fonte: Wikipédia