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Renato Master

RENATO MASTER
(65 anos)
Ator e Dublador

* São Paulo, SP (1939)
+ São Paulo, SP (26/05/2004)

Estreou na televisão, em 1964, na novela "A Moça Que Veio de Longe", um dos maiores sucessos da extinta TV Excelsior, vivendo o personagem Henrique. A partir daí teve uma carreira que inclui mais de 30 novelas, vivendo de protagonistas a antagonistas.

Foi casado com a atriz Nívea Maria na década de 1960 quando a atriz tinha 18 anos e os dois trabalhavam na TV Excelsior. Mas o casamento durou menos de um ano. Segundo a própria Nívea Maria: "Eu era uma jovem rebelde".

Como dublador, dublou atores como Allen Garfield, Franklin Cover, Frank Tejo, Gil Geera, Eddie Jones, James Best, Ken James, An McGregor, John Diar, Jank Azmar, dentre outros.

Televisão

1964 - A Moça que Veio de Longe ... Henrique
1965 - Em Busca da Felicidade
1965 - Os Quatro Filhos
1965 - Ainda Resta uma Esperança
1965 - Onde Nasce a Ilusão ... Renato
1966 - As Minas de Prata ... Dom Fernando
1967 - Os Fantoches ... Vítor
1969 - A Cabana do Pai Tomás ... David
1969 - Acorrentados ... Blasco Ibáñez
1970 - O Meu Pé de Laranja Lima
1970 - Irmãos Coragem ... Rafael Marques
1970 - Pigmalião 70 ... Sérgio
1971 - Nossa Filha Gabriela
1972 - Quero Viver ... Bill
1973 - Venha Ver o Sol Nascer na Estrada
1975 - Um dia, o Amor ... Prado
1980 - Pé de Vento
1983 - Razão de Viver
1983 - Pecado de Amor ... Antônio
1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Angelino
1994 - Você Decide (Episódio Paternidade)
1994 - Caminhos Cruzados ... Renato
1996 - O Rei do Gado
1998 - Torre de Babel ... Juiz

Cinema

1969 - No Paraíso das Solteironas
1973 - Desejo Proibido
1974 - O Exorcista de Mulheres
1977 - Noite em Chamas
1978 - O Prisioneiro do Sexo
1978 - O Estripador de Mulheres
1979 - Sede de Amar
1979 - Dani, um Cachorro Muito Louco
1981 - O Homem que Virou Suco
1981 - Amélia, Mulher de Verdade
1984 - Meu Homem, Meu Amante
1986 - Filme Demência
1991 - Per sempre
1993 - Discretion Assured

Dublagem

Diretor

Matador
O Mundo de Beakman (Dublavídeo)
O Poderoso Thor (redublagem de 2003)

Dublador

Senhor Akiyama em Jaspion;
Doutor Kamasawa e o monstro Shila em Changeman;
General Desmark (Nakara Kikuchi) em Goggle V;
O vilão Mohs em Winspector;
Mangold (Dave Hager) em Double Jeopardy;
Bennigton (Dick Cusack) em Feitiço do Coração;
Mitsumasa Kido em Cavaleiros do Zodíaco
Arcanjo em Águia de Fogo
Kibosh (James Earl Jones) em Gasparzinho: Como Tudo Começou
Denethor (John Noble) em O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
Jubei Yamada em Fatal Fury 2 - O Desafio de Krauser
Avô do Shurato e Deus Brafma em Shurato

O ator morreu trabalhando, dentro dos estúdios da Dublavídeo em São Paulo, onde era diretor de dublagem e estava dirigindo o ator Carlos Silveira.

Renato fazia ainda na Dublavídeo a novela "Paixões Ardentes" (dirigida por Vanessa Alves) para Rede TV!, onde dublava o avô das protagonistas Martin Acevedo.

Fonte: Wikipédia e Ohayo

Sivuca

SEVERINO DIAS DE OLIVEIRA
(76 anos)
Instrumentista, Maestro, Arranjador, Compositor, Orquestrador e Cantor

* Itabaiana, PB (26/05/1930)
+ João Pessoa, PB (14/12/2006)

Sivuca foi um dos maiores artistas do século XX, responsável por revelar a amplitude e a diversidade da sanfona nordestina no cenário mundial da música. Exímio executante da sanfona, multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor.

Sivuca contribuiu significativamente para o enriquecimento da música brasileira, ao revelar a universalidade da música nordestina e a nordestinidade da música universal. É reconhecido mundialmente por seu trabalho. Suas composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, baião, música clássica, blues, jazz, entre muitos outros.

Ganhou a sanfona de presente do pai em 13 de junho de 1939, num dia de Santo Antônio, aos nove anos. A partir daí, a inseparável companheira o levaria para mundos desconhecidos. Aos quinze anos, ingressou na Rádio Clube de Pernambuco, em Recife. Em 1948, fez parte do cast da Rádio Jornal do Commércio.

Em 1951, gravou o primeiro LP em 78 rotações, pela Continental, com "Carioquinha Do Flamengo" (Waldir Azevedo, Bonfíglio de Oliveira) e "Tico-Tico No Fubá" (Zequinha de Abreu). Neste mesmo ano, lançou o primeiro sucesso nacional, em parceira com Humberto Teixeira, "Adeus, Maria Fulô", que foi regravado numa versão psicodélica pelos Mutantes, nos anos 60.

A partir de 1955, passou a morar no Rio de Janeiro. Após apresentações na Europa como acordeonista de um grupo chamado Os Brasileiros, chegou a morar em Lisboa e Paris, a partir de 1959. É considerado o melhor instrumentista de 1962 pela imprensa parisiense. Gravou o disco "Samba Nouvelle Vague" (Barclay), com vários sucessos de bossa-nova.


Morou em Nova York de 1964 a 1976, onde, entre outros trabalhos, foi autor do arranjo do grande sucesso "Pata Pata", de Miriam Makeba, com quem então excursionou pelo mundo até o fim da década de 60. Compôs trilhas para os filmes "Os Trapalhões Na Serra Pelada" (1982) e "Os Vagabundos Trapalhões" (1982).

Um dos discos mais emblemáticos da carreira do artista foi o "Sivuca Sinfônico" (Biscoito Fino, 2006), em que ele toca ao lado da Orquestra Sinfônica do Recife sete arranjos orquestrais de sua autoria, um registro inédito, único e completo de sua obra erudita. As composições sinfônicas de Sivuca são absolutamente singulares na música erudita brasileira, porque o artista inseriu a sanfona como o instrumento principal de sua obra.

Em 2006 o músico lançou o DVD "Sivuca - O Poeta do Som", que contou com a participação de 160 músicos convidados. Foram gravadas 13 faixas, além de duas reproduzidas em parceria com a Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Sivuca faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado para tratamento de um Câncer na Garganta, que já o acometia desde 2004.

Sivuca deixou uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e mais três netos, Lirah, Lívia e Pedro, e viúva, a cantora e compositora Glorinha Gadelha.

Acervo Musical

Muitas partituras de Sivuca foram doadas por sua viúva, Glória Gadelha ao acervo da Fundação Joaquim Nabuco, do Recife. A doação a uma instituição pernambucana deveu-se a uma dívida de gratidão que o próprio Sivuca dizia ter com o Recife em sua formação musical.

Discografia

  • 1956 - Motivo Para Dançar
  • 1957 - Motivo Para Dançar Nº 2 - Sivuca e Seu Conjunto
  • 1965 - Rendez-Vous A Rio
  • 1968 - Golden Bossa Nova Guitar
  • 1968 - Sivuca
  • 1969 - Putte Wickman & Sivuca
  • 1969 - Sivuca
  • 1970 - Joy - Trilha Sonora do Musical - Oscar Brown Jr. / Jean Pace / Sivuca
  • 1972 - Sivuca
  • 1973 - Live At The Village Gate
  • 1977 - Sivuca E Rosinha De Valença Ao Vivo
  • 1978 - Sivuca
  • 1980 - Forró E Frevo
  • 1980 - Cabelo De Milho
  • 1982 - Forró E Frevo Vol. 2
  • 1982 - Vou Vida Afora
  • 1983 - Onça Caetana
  • 1983 - Forró E Frevo Vol. 3
  • 1984 - Forró E Frevo Vol. 4
  • 1984 - Sivuca & Chiquinho Do Acordeon
  • 1985 - Som Brasil
  • 1986 - Chiko's Bar - Toots Thielemans & Sivuca
  • 1986 - Rendez-Vous In Rio - Sivuca / Toots Thielemans / Silvia
  • 1987 - Sanfona E Realejo
  • 1987 - Let's Vamos - Sivuca & Guitars Unlimited
  • 1990 - Um Pé No Asfalto, Um Pé Na Buraqueira
  • 1993 - Pau Doido
  • 1997 - Enfim Solo
  • 2004 - Cada Um Belisca Um Pouco - Sivuca / Dominguinhos / Oswaldinho
  • 2004 - Sivuca e Quinteto Uirapuru - Sivuca / Quinteto Uirapuru (Kuarup, 2004)
  • 2006 - Sivuca Sinfônico - Sivuca / Orquestra Sinfônica do Recife
  • 2006 - Sivuca - O Poeta Do Som
  • 2007 - Terra Esperança

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Sivuca

Irmã Dulce

MARIA RITA DE SOUSA BRITO LOPES PONTES
(77 anos)
Religiosa Católica

* Salvador, BA (26/05/1914)
+ Salvador, BA (13/03/1992)

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres ou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo recebido o epíteto de "O Anjo Bom da Bahia", foi uma religiosa católica brasileira. Irmã Dulce notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados.

Quando criança, Maria Rita, filha de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e do Drº Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia, costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa ou casar. Desde os treze anos de idade, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa. Começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, por ser jovem demais, voltando a estudar.

Com o consentimento da família e o apoio de sua irmã, Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.

Bem Aventurada Dulce dos Pobres
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora primária, 1932, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, após seis meses de noviciado, ela fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tomando o hábito de freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe, e em seguida, voltou a Salvador. Sua primeira missão como religiosa foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa. Também dava assistência às comunidades pobres da região onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.

Em 1936, com apenas 22 anos, fundou, com Frei Hildebrando Kruthaup, a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário da Bahia. No ano seguinte, sempre com Frei Hildebrando, criou o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações. Tinham como finalidade a difusão das cooperativas, a promoção cultural e social dos operários e a defesa dos seus direitos.

Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos. No mesmo ano, para abrigar doentes que recolhia nas ruas, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos. Depois de ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento de Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.

Mesmo com a saúde frágil, a Irmã Dulce construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.

Em 1988, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz, pelo então presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da Rainha Silvia da Suécia.

Em 2000 foi distinguida pelo Papa João Paulo II com o título de "Serva de Deus". O processo de beatificação da Irmã Dulce tramitou na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.

Entre os diversos estabelecimentos que a Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais. O atendimento médico conta com especialização geriátrica, cirúrgica, hospital infantil, centro de atendimento e tratamento de alcoolismo, clínica feminina, unidade de coleta e transfusão de sangue, laboratórios e um centro de reabilitação e prevenção de deficiências. Além do hospital, Irmã Dulce também criou o Centro Educacional Santo Antônio, instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o Círculo Operário da Bahia, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.

Durante mais de cinquenta anos de entrega total a caridade e amor ao próximo, em 11 de novembro de 1990 Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebeu no convento, em seu leito de morte, a visita do Papa João Paulo II para receber a bênção e extrema unção.

Morte

"O Anjo Bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, às 16:45 hs do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela, como as irmãs do convento. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.

Irmã Dulce também tocava sanfona para detentos da penitenciária (Foto: Acervo Osid)
Beatificação

A 21 de janeiro de 2009, a Congregação Para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável.

A 3 de abril de 2009, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas.

No dia 9 de junho de 2010 o corpo da Irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação.

No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce a beatificação, última etapa antes da canonização, da religiosa Irmã Dulce, tornando-a a primeira beata (ou bem-aventurada) da Bahia. O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.

No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, e passou a ser reconhecida como Bem Aventurada Dulce dos Pobres. A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #IrmaDulce

Flávio Cavalcanti

FLÁVIO ANTÔNIO BARBOSA NOGUEIRA CAVALCANTI
(63 anos)
Jornalista, Compositor, Apresentador de TV e Radialista

☼ Rio de Janeiro, RJ (15/01/1923)
┼ São Paulo, SP (26/05/1986)

Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti foi um jornalista, apresentador de rádio e televisão e compositor brasileiro. Trabalhou no Banco do Brasil aos 22 anos, e no mesmo tempo como repórter do jornal carioca A Manhã.


Foi  um dos mais famosos apresentadores de programas de calouros da televisão brasileira. Foi o criador do primeiro júri da TV. Também compôs algumas músicas. Grandes artistas, hoje consagrados, tiveram sua primeira oportunidade em seus programas.

Em 1951, compôs sua primeira música, "Mancha de Batom", em parceria com seu irmão Celso, gravada pelo conjunto Os Cariocas.

Em 1952, estreou "Discos Impossíveis" na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro. Nesta época, iniciou amizade com Dolores Duran, que anos depois chegou a gravar sua música mais famosa, "Manias", que compôs com o irmão Celso. Foi na casa de Flávio Cavalcanti que a compositora escreveu a antológica "Noite do Meu Bem".

Belinha, esposa de Flávio Cavalcanti, chegou a emoldurar a letra da canção, datada de 04/07/1959, em quadro que acompanhou o casal por toda a vida.

Em 1955, com Jacinto de Thormes, estreou o programa "Nós os Gatos", na Rádio Mayrink Veiga.

Em 1957, seu programa "Um Instante, Maestro!", estreou na TV Tupi.


Em 1965, lançou na TV Excelsior o primeiro júri de TV no seu programa "Um instante, Maestro!"Em 1966, reeditou o mesmo programa na TV Tupi, lançando mais dois programas na mesma emissora: "A Grande Chance" e "Sua Majestade é a Lei".

Em 1967, foi realizada a primeira final de "A Grande Chance" no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 1968 realizou o programa "A Grande Chance" em Portugal.

Em 1970 estreou o "Programa Flávio Cavalcanti" na TV Tupi do Rio de Janeiro. Todos os domingos, às 20h00, uma voz em off anunciava:

"Entra no ar via Embratel para todo o Brasil, pela Rede Tupi de Televisão o programa Flávio Cavalcanti".

A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo país, utilizando o canal da Embratel.

Seu estilo era contundente. Letras medíocres e músicas fracas iam para o lixo. Literalmente, quebrava os discos e jogava fora. Ele criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto e a frase: "Nossos comerciais, por favor!", ao pedir o intervalo. O "tira e bota" dos óculos também foi marcante.


Em 1973, teve seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 dias pela Censura Federal após a apresentação de uma história na qual apresentou a história de um homem inválido que teria "emprestado" a mulher ao vizinho, fato que culminou uma história de problemas anteriores com o conteúdo do programa. O seu programa foi suspenso, mesmo sendo considerado amigo e aliado da chamada "Revolução de Março".

Em 1976, reeditou "Um instante, Maestro!" no Canal 11, TVS, do Rio de Janeiro.

Em 1977, trabalhou na Rádio Mulher paulista em programa diário.

Em 1978 voltou a fazer seu "Programa Flávio Cavalcanti" na TV Tupi carioca.

Em 1982 foi para a TV Bandeirantes de São Paulo, onde realizou o "Boa-noite, Brasil".

Em 1983, estreou o "Programa Flávio Cavalcanti", no SBT paulista, que ficou no ar até sua morte.

Por seus programas passaram vários nomes consagrados da crítica musical e do meio artístico brasileiro como, Sérgio Bittencourt, Nelson Motta, Leila Diniz, Mister Eco, José Messias, Maestro Cipó, Oswaldo Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, Raul Giudicelli, Carlos Renato, entre tantos outros.

Seu pendor maior era pelo jornalismo e fez entrevistas memoráveis com o político fluminense Tenório Cavalcanti"O Homem da Capa Preta". Esteve ainda nos Estados Unidos e entrevistou o presidente John F. Kennedy, na Casa Branca.

Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranquila. Casou se com Belinha e teve três filhos, sendo o filho que levava seu nome, um executivo de telecomunicações.

Morte

No dia 22/05/1986, o apresentador fez uma rápida entrevista em seu programa e jogou o dedo indicador para o alto:

"Nossos comerciais, por favor!"

O intervalo acabou e ele não estava mais lá. Tinha sofrido uma isquemia miocárdica aguda durante a apresentação do programa. Levado para o hospital, ele morreria quatro dias depois, no dia 26/05/1986.

No dia da sua morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de luto, apenas rodando um slide com os dizeres:

"Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio Cavalcanti que será sepultado hoje em Petrópolis às 16h00, quando então voltaremos com a programação normal."

A emissora voltou ao ar depois das 16h00 quando o corpo do apresentador foi sepultado. Foi sepultado em Petrópolis, município serrano do Rio de Janeiro onde viveu grande parte de sua vida.

Fonte: WikipédiaDicionário Cravo Albin da MPB e Net Saber Biografias
#FamososQuePartiram #FlavioCavalcanti

Carlos Eduardo Dolabella

CARLOS EDUARDO BOUÇAS DOLABELLA
(65 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/05/2003)

Carlos Eduardo Dolabella foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/06/1937. Ele foi um dos grandes galãs das telenovelas brasileiras nos anos 70 e 80. Foi casado com a atriz Pepita Rodrigues, com quem teve 2 filhos, entre eles o também ator Dado Dolabella. Teve mais dois filhos de outro casamento.

Em 37 anos de profissão, Carlos Eduardo Dolabella fez 29 novelas, quatro minisséries e 13 casos especiais. No teatro, participou de 16 peças e no cinema atuou em 15 filmes.

Formado em Relações Públicas na Suíça, onde aprendeu um falar cinco idiomas, Carlos Eduardo Dolabella ganhou seu primeiro prêmio de melhor ator em 1962, ao participar de um festival de teatro amador.

Em 1965, fez seu primeiro trabalho como profissional, atuando na peça "A Dama do Maxim's", junto de Tônia Carrero e Paulo Autran. Na televisão, estreou em 1966 na novela "O Amor Tem Cara de Mulher", de Cassiano Gabus Mendes.


Em 1970, interpretou o Delegado Falcão em "Irmãos Coragem" e em 1972 fez "Selva de Pedra", ambas grandes sucesso de Janete Clair.

Em 1973 participou de "O Bem Amado", de Dias Gomes, como Neco Pedreira. Em "O Pagador de Promessas", de 1988, fez Tião Gadelha.

Participou, também uma das novelas "A Próxima Vítima" (1995) e "Por Amor" (1997).

Carlos Eduardo Dolabella trabalhou também na novela "Força De Um Desejo" (1999), nas minisséries "Labirinto" (1998), "A Muralha" (2000) e "Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados" (1995).

Seu último trabalho na televisão foi na novela "Porto dos Milagres", em 2001.

Morte

Carlos Eduardo Dolabella faleceu na noite de 26/05/2003, aos 65 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estava internado desde 12/02/2003 devido a uma arritmia cardíaca. Ele teve falência múltipla dos órgãos.

Carlos Eduardo Dolabella sofria de diabetes, insuficiência renal crônica, osteomielite (inflamação óssea) e estava com pneumonia. Há cerca de dez dias, seu estado já era grave. Na ocasião, os médicos disseram que o ator estava sedado, respirando com ajuda de aparelhos e monitorado permanentemente.

Em julho de 2002, Carlos Eduardo Dolabella passou por uma cirurgia de cinco horas no Hospital Pró-Cardíaco, também em Botafogo, após um enfarte, e recebeu três pontes de safena. Em março de 2003, passou por uma angioplastia devido a outro enfarte.

Trabalhos


Televisão
  • 2001 - Porto dos Milagres ... Comendador Severo
  • 2000 - A Muralha ... João Antunes
  • 1999 - Força de um Desejo ... Comendador Queiroz
  • 1998 - Sai de Baixo ... Tomas Antibes (Episódio "Botando os Bofes Pra Fora")
  • 1998 - Torre de Babel ... Fernando Pagão
  • 1998 - Meu Bem Querer ... Fazendeiro Goiano
  • 1998 - Labirinto ... Cerqueira
  • 1997 - Por Amor ... Arnaldo de Barros Motta
  • 1996 - O Campeão ... Drummond
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Giggio de Angelis
  • 1995 - Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados ... Pai de Cadelão
  • 1994 - Incidente em Antares ... Quintiliano do Vale
  • 1991 - O Guarani ... D. Antônio de Mariz
  • 1990 - Kananga do Japão ... Orestes
  • 1988 - O Pagador de Promessas ... Tião Gadelha
  • 1986 - Hipertensão ... Marcos
  • 1984 - Amor Com Amor se Paga ... Bruno
  • 1983 - Eu Prometo ... Advogado Criminalista (Participação Especial)
  • 1983 - Louco Amor ... Fernando Lins
  • 1980 - Água-Viva ... Heitor
  • 1980 - O Bem-Amado (Seriado) ... Neco Pedreira
  • 1979 - Pai Herói ... Promotor
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Chico Tibiriçá
  • 1977 - O Astro ... Natal
  • 1977 - Espelho Mágico ... Edgar Rabelo
  • 1976 - Saramandaia ... Homão
  • 1975 - Bravo! ... Edu Ribas
  • 1974 - O Espigão ... Marcito Camará
  • 1973 - O Bem-Amado ... Neco Pedreira
  • 1972 - Selva de Pedra ... Caio
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Cesário
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Diogo Falcão
  • 1969 - Véu de Noiva ... Armando
  • 1969 - Rosa Rebelde ... Ludovico
  • 1967 - Sangue e Areia ... Canabarro
  • 1967 - A Rainha Louca ... Don Juan
  • 1966 - O Amor Tem Cara de Mulher
  • 1965 - Coração

Cinema
  • 1994 - Boca
  • 1990 - O Mistério de Robin Hood
  • 1979 - O Caso Cláudia
  • 1979 - Dani, um Cachorro Muito Louco
  • 1976 - O Pai do Povo
  • 1976 - O Flagrante
  • 1974 - Gente Que Transa
  • 1974 - Motel
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1973 - As Moças Daquela Hora
  • 1973 - O Descarte
  • 1972 - Revólveres não Cospem Flores
  • 1969 - O Matador Profissional
  • 1969 - Os Raptores
  • 1969 - Matou a Família e Foi ao Cinema
  • 1968 - As Sete Faces de um Cafajeste
  • 1968 - A Noite do Meu Bem
  • 1967 - Tarzan e o Grande Rio (Não Creditado)
  • 1967 - Carnaval Barra Limpa
  • 1966 - Engraçadinha Depois dos Trinta

Fonte: WikipédiaEstadão e Terra
#FamososQuePartiram #CarlosEduardoDolabella