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Camilla de Castro

CAMILLA DE CASTRO
(26 anos)
Atriz, Modelo e Transexual

☼ Santo André, SP (20/04/1979)
┼ São Paulo, SP (26/07/2005)

Camila de Castro foi uma atriz pornô, transexual e modelo nascida em Santo André, SP, no dia 20/04/. Camila de Castro foi um raro caso de celebridade nacional que conseguiu transcender às questões de gênero, pornografia, sexo e raça, chegando a ter um quadro fixo no programa SuperPop, da RedeTV!.

Camila de Castro era natural de Santo André, SP, onde morou com as tias até os 19 anos.

Em 1998, após transferir-se para São Paulo, recorreu à prostituição para sobreviver, como a maioria das travestis e mulheres transexuais.

Em 2000 iniciou na carreira de filmes pornográficos. Devido à sua beleza se destacou e em menos de quatro anos de carreira foi capa de pelo menos 10 filmes e apareceu em mais de 20 cenas das produtoras Evil Angel, Angel Elegant e Robert Hill Releasing, atuando com Patricia Araújo, Natasha Dumont, Julio Vidal, entre outras estrelas do cinema pornográfico brasileiro.


Em 2004, conversou com a produção do programa Superpop da RedeTV! - que era acostumado a levar pautas (nem sempre positivas) sobre a população trans - e foi chamada para um reality show amoroso. O quadro visava encontrar um namorado para Camilla, que teria que escolher com qual ela gostaria de se casar. 

Camilla frisava que não escolheria ninguém apenas para "ficar bem na TV" e dispensava sobretudo aqueles que não queriam mostrar o rosto ou que demonstravam não estarem confiantes o suficiente para assumi-la publicamente. Ela falava em casamento, mesmo, de véu e grinalda, enquanto a TV encarava tudo como um show. 

O quadro ainda estava rolando e Camilla tinha uma gravação agendada para a próxima semana quando ocorreu o suicídio. Na época, o então diretor Marcelo Nascimento declarou que a jovem estava bastante deprimida e que algumas sugestões do que teria levado o suicídio era o amor por um rapaz que não a assumia publicamente.

No dia da morte, o programa foi todo sobre Camilla. Um tanto sensacionalista, Luciana Gimenez questionava no ar se era mesmo suicídio, um acidente ou assassinato, enquanto a repórter exibia o sangue em frente ao hotel. Especularam que ela seria soropositiva - o que nunca foi confirmado - e que se prostituía - como se ninguém soubesse.

A Carta de Camilla de Castro

A seguir está a carta escrita por Camilla de Castro quatro meses antes de seu suicídio. Foi publicada em seu blog. Era uma entrevista para Alex Jungle:
"Camilla de Castro - 05/03/2005
Alex Jungle! O que vou expor agora é algo íntimo e pessoal, uma lembrança toda minha, mas que acredito poder trazer mais luz para este espaço (ou não)???
Era uma vez a Camilla.
Camilla tinha saído, aos 19 anos, do teto protetor de suas tias em Santo André e se mudado em definitivo para São Paulo, aonde já cultivara algumas amizades, fruto de suas voltinhas pela noite da cidade (mas os motivos pelos quais deixei a casa de minhas tias e os primórdios de minha carreira na prostituição são coisas que contarei em outra ocasião).
Camilla teve a sorte de ter o primeiro mês de flat, aonde veio a morar, pagos por sua tia. Como já tinha algum conhecimento, passou a trabalhar no telefone durante o dia e à noite na porta do Hotel Grants, celeiro de muitas belezas passadas, presentes e futuras no meio transexual.
E Camilla, que apesar de sentir pela primeira vez a delícia da liberdade de morar sozinha, e de poder contar com o apoio de algumas amigas, começou a desejar, já que tinha atingido o ápice de sua transformação, que tivera início aos 16 anos e que podia se sentir à vontade mesmo entre as mais bonitas de sua "espécie", um algo mais em sua vida: Um namorado.
Dos 16 aos 19 anos, além de não poder contar com a comodidade de namorar em casa, eu me contentei em dar uns amassos em uns e outros quando de minhas saídas pelas boates da moda - coisa que sempre gostei. Mas ela queria, e muito, um alguém. Chegava a sonhar acordada com isso.
Camilla conheceu, então, na porta do hotel uma linda travesti (que não vou dizer quem é) e as duas desenvolveram uma bela amizade. A colega acabara de voltar da Europa, para onde já fora diversas vezes, sempre vitoriosa. Ela e Camilla conversavam sobre os mais diversos assuntos: música, família, trabalho, etc.
Quando, porém, questionada sobre namoros por Camlla, a colega sempre soltava escrachos para ela.
Mas a colega era mais velha, e portanto mais experiente.
Os comentários da colega eram assim: Que eu (Camilla) deveria me mancar e juntar logo o máximo de dinheiro que conseguisse dos homens, já que quem está na chuva..., que não existe amor para as travestis, a não ser o da família (em poucos casos), que os homens nos viam (as travestis) como privadas humanas, onde descarregavam seus desejos mais "loucos" sem sequer olhar para trás depois. E lançou para Camilla um olhar de ironia por perceber que ela estava interessada nas "Coisas do Amor".
Camilla, jovem e inexperiente que era e que nunca havia tido problemas para arranjar namoradinhos (ainda que fossem de uma noite só) e que já esquecera as humilhações da escola, pensou: Essa maluca não quer é me ver feliz! Mas ficou com aquilo na cabeça e pensava em como podia aquela coisa linda que era sua colega ser tão azeda nesse ponto, apesar de linda e rica!
Pois apesar de não ser 100% feminina, ou seja, apesar de não enganar a todos 24 horas por dia, ela era dona de uma beleza quase sobrenatural... de parar o comércio, de virar o pescoço de qualquer marmanjão. Pouco depois, por obra pura do acaso - ou seria destino? - Camilla conheceu um rapaz que a levou para seu apartamento, a título de atração pura e simples, vinda de ambas as partes.
Conheceram-se na rua, beijaram-se e na mesma noite fizeram um sexo alucinado. Surpreendentemente, depois que tudo acabou, ele se mostrou interessado em continuar na casa dela, aonde conversaram até o amanhecer, quando ele saiu para ir trabalhar.
Ele havia se mostrado muito boa pessoa durante o tempo em que ficaram conversando e disse que nunca tinha experimentado nada como aquilo, e que não esperava ser tão bom conhecer um travesti.
Camilla chamou-o à razão e disse que não era nenhum bicho de 7 cabeças... E o dia passou.
À noite, ele, que havia pedido seu telefone, ligou, perguntando se poderiam se ver de novo. Mas ela estava "ocupada", coisa que ele deve ter entendido porque ela não lhe escondera que fazia programas. Marcaram para o outro dia, uma sexta-feira, no apartamento dela. E repetiram a dose , que foi ainda melhor, com descobertas e êxtases para os dois. E nesse clima gostoso, ele acabou ficando lá o fim de semana todo. E na segunda-feira, depois de tudo, ele foi trabalhar com a roupa de sexta. E ligou para ela durante a tarde toda, talvez por carinho ou até ciúmes dos clientes dela. E à noite estava de novo ao lado dela, mas o tom de sua visita já não era mais tão carnal. Perguntou a ela de sua infância, de sua família, de como tinha acabado por fazer programas.
E ela lhe contou tudo. Abriu sua alma para ele. E ele tinha sido o primeiro...
E ela se sentiu no direito de perguntar sobre a vida dele também. Coisas que ele respondeu com o maior prazer, que morava com os pais, que estudava e trabalhava, que era solteiro e não estava com ninguém. Mais uma semana se passou e a proximidade entre o rapaz e ela aumentou, com ele dormindo em sua casa quase todo o dia, ligando toda hora. E Camilla até negligenciou um pouco sua vida para ficar mais com ele. E ela se deixou conquistar por ele, pela presença dele, pela educação dele. E ele não se cansava de elogiá-la, de dizer que ela era a pessoa mais linda que ele já tinha visto, enfim, coisas de quem está apaixonado!
Mas quando, agora, ele ia para o trabalho de manhãzinha, Camilla ficava perdida, encanada, encucada, desajeitada, encurralada, pois um problema começava a se insinuar, lentamente, como uma serpente, como uma nuvem, como uma árvore da maldição: Se eles tivessem que sair juntos, como seria? Se ele tivesse que apresentá-la aos amigos, como seria? À família... E se alguém percebesse, em pleno shopping, que ela não era exatamente uma mulher, como seria? E se ela tivesse de apresentá-lo à suas tias, seria assim tão normal?
Essas eram as dúvidas que atormentavam a cabeça de Camilla e lhe tiravam o prazer de revê-lo durante a noite.
Mas ela também percebia (pois sou ariana pura) que algo nele também estava mudando. Que ele passou a se conter segurando-se para não dar vazão a seu desejo de literalmente assumi-la e mandar tudo para o inferno!
A semente da dúvida fora plantada nela, assim como nele.
E de repente eles eram Adão e Eva, em versão anos 2000, expulsos de seu paraíso particular. Pois se ela era obrigada a namorar escondido dentro de casa, com um homem que se ajoelhava a seus pés e lhe fazia juras de amor eterno, mas que não tinha coragem de ir com ela até a padaria da esquina, ele também deveria estar se amaldiçoando, com o coração dividido entre a razão e o coração.
Sim, pois existem entre os que amam as travestis pessoas sinceras, que não lhes fazem falsas promessas ou querem adestrá-las para satisfazerem seus caprichos, sem enxergarem seu lado pessoa...
Enfim, nesses quase 3 meses em que Camilla suportou ter de ver sua beleza toda relegada à um plano de sonho, visto que era impossível conciliar o preço de sua origem sexual a uma vida de dia a dia, e se ele já não aguentava mais a certeza de não ser corajoso o suficiente para pegar seu sonho pelas mãos e arrastá-lo consigo para a luz do dia, ela preferiu mandá-lo embora. Mandá-lo de volta para o universo que ele conhecia. Que era seguro para ele. Que haviam lhe ensinado ser assim.
Ele pediu mais um tempo, que ela se deu o direito de negar. Estava cansada. E as lágrimas dele não a fizeram mudar, pois ela sabia que ele não seguraria o tranco, que é para poucos, quase nenhum.
Alex Jungle! A Camilla dessa história sou eu.
A Camilla deusa.
A Camilla Alice.
A Camilla desenganada com a vida, que aprendeu de um modo cru que deve ser "Amada e Adorada" em segredo. No escuro da rua... No quarto do hotel barato... Que seu lugar é no reino do Faz de Conta, aonde deve-se estar sempre alegre! Sempre rir!
Mas se por muito tempo a Camilla exibia um olhar sem emoção alguma, um olhar de Medusa que congelava até quem a elogiava, é porque há coisas que não se esquecem, que não se explicam.
E foi ali, naquele ponto, que a Camilla, que antes fazia seus programas sem muitos questionamentos interiores e até por farra, pois não é que eu necessite tanto, percebeu que fazia o que o esquema de sua escolha queria, e não o que eu queria. Que eu já não era mais dona de meu nariz, da minha vida. Mesmo com toda a minha beleza. Mesmo com toda a educação que tive, minhas tias, o escambau.
E decidi virar poeira... Fazer o que "vim para fazer"... E se toda minha educação era vã, para que ser educada então?
Me isolei de tudo e todos. Mas fui mudando... entendendo... Aprendendo a gostar de mim mais um pouco, sacando que não importa como eu vivo. Atrás da cara linda na revista existe algo real, que eu não sou um sonho perfeito, mas que tem um fim, que minhas amigas de verdade e família conhecem e amam! E hoje posso dizer que é preferível sair com 100 homens por noite, que te tratem como um sonho por 1 hora - sempre com educação do que querer fazer parte da vida real de um deles. Porque quem está pagando sabe o que quer, só não sabe ao certo como chegar lá. Já aquele que te tira do eixo, acaba virando um problemão...
Quem é certo? Quem está errado? Quem aqui está se escondendo do que, e porque?
Alex! Contei essa história sem medo de ser vista como a Cinderela de 2004, mas com a certeza de que terá algum proveito. Precisava exorcizar esse demônio.
Não pensem porém alguns incautos que estou ainda derrotada e vencida, à mercê de qualquer tentativa de gozada de graça com a Camilla de Castro travestida de "namorico"!
Como creio que pode agora perceber, não sou nenhuma iludida!
Agradeço ainda a enorme quantidade de e-mails que recebi, além de inúmeras ligações, não só de clientes, mas de amigos também. Espero que esse relato seja usado para o bem, e que não se dê margem para comentários estúpidos.
Grata pela compreensão, 
Camilla de Castro"

Morte

Camilla de Castro faleceu no dia 26/07/2005, aos 26 anos, ao saltar nua do 7º andar de um prédio no centro de São Paulo.

Noticiado como suicídio, o caso chocou a comunidade transexual, uma vez que a jovem era sucesso na televisão, estava no auge da carreira, era considerada uma das mais belas travestis do país, e colocou em debate a difícil vida amorosa de uma travesti.

Fonte: Wikipédia e Facebook
#FamososQuePartiram #CamilladeCastro

Maria Sílvia

MARIA SÍLVIA CORRÊA MOREIRA
(65 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (16/02/1944)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/07/2009)

A atriz Maria Silvia Corrêa Moreira, mais conhecida apenas por Maria Silvia, era um dos melhores exemplos de atriz essencialmente de cinema e que só veio para a TV depois de ser consagrada e premiada na telona.

Maria Silvia começou a carreira artística no fim da década de 60, no teatro. Em 1973, ela estreou no cinema, em "Joanna Francesa", sob a direção de Cacá Diegues. Mas, a consagração na Sétima Arte veio em sua segunda produção, "Perdida" (1976), do mineiro Carlos Alberto Prates Correia. No filme, Maria Silvia é Estela, moça simples que se prostitui. A partir daí, a atriz virou musa do cineasta, atuando em todos os seus filmes, como "Cabaret Mineiro", "Noites do Sertão" e "Minas-Texas".

Com extensa filmografia, a atriz atuou em mais 28 filmes, de diretores renomados, como Ruy Guerra, Paulo César Saraceni, Arnaldo Jabor e Walter Lima Jr. O último foi "Desejo" (2005), de Anne Pinheiro Guimarães.

Maria Sílvia estreou na TV no fim da década de 70, já consagrada no cinema e no teatro. Sua primeira novela foi "O Astro" (1977), na TV Globo. Trabalhou, depois, na extinta TV Manchete em "Olho por Olho", "Kananga do Japão"; "A História de Ana Raio e Zé Trovão" e "Amazonia".

De volta à Rede Globo, atuou em "Memorial de Maria Moura" (1994), "Torre de Babel" (1998), "Brava Gente" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005) e "Páginas da Vida" (2006), antes de se mudar para Record onde fez "Chamas da Vida" e "Vidas Opostas".

Cinema

1973 - Joanna Francesa
1976 - Perdida
1976 - A Queda
1976 - Gordos e Magros
1976 - Assuntina das Amérikas
1977 - FilhoAnchieta José do Brasil
1977 - Este Rio Muito Louco
1978 - Tudo Bem
1979 - Amor e Traição
1980 - Cabaret Mineiro
1981 - Eu Te Amo
1982 - Luz del Fuego
1983 - Janete
1983 - O Mágico e o Delegado
1984 - Noites do Sertão
1984 - Águia na Cabeça
1984 - Patriamada
1986 - A Ópera do Malandro
1987 - Ele O Boto
1989 - Minas-Texas
1995 - Sombras de Julho
1996 - Como Nascem os Anjos
1998 - Amor & Companhia
2001 - Uma Vida em Segredo
2005 - Desejo

Em 2007, a atriz participou da novela "Vidas Opostas" e, em 2008, das novelas "Chamas da Vida" e "Caminhos do Coração", ambas da Rede Record.

A atriz Maria Sílvia morreu, aos 65 anos, no dia 26 de julho de 2009. No início do ano, a paulistana descobriu um câncer no pulmão, mas perdeu a batalha contra a doença. O velório e o enterro aconteceram no dia seguinte, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Sérgio Viotti

SÉRGIO LUIZ VIOTTI
(82 anos)
Ator, Escritor, Diretor, Tradutor, Dramaturgo, Produtor de Programas Culturais Radiofônicos, Crítico de Teatro, Dança e Ópera

* São Paulo, SP (14/03/1927)
+ São Paulo, SP (26/07/2009)

Foi para o Rio de Janeiro em 1945, para fazer a Escola Itamarati.

Estudou piano até os 14 anos de idade, e, já no Rio de Janeiro, ia com amigos músicos participar de programas musicais na Rádio MEC, apenas para virar as páginas para os concertistas Heitor, Maria Abreu e Laís de Souza Brasil.

Começou a trabalhar em Rádio em 1958, no Rio de Janeiro. Trabalhou na Inglaterra, onde fez rádio na BBC durante quase nove anos. Voltou para o Brasil e foi trabalhar na Rádio MEC, fazendo radioteatro com, dentre outros, Magalhães Graça e Agnes Fontoura.

Sérgio Viotti começou a fazer novelas em 1986, com destaque para personagens em “Sinhá Moça”, “Corpo Santo”, “Kananga do Japão”, “Despedida de Solteiro”, “Meu Bem Meu Mal”, “Anjo Mau”, “Suave Veneno”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Mulheres” e “Um Só Coração”.

Ao comemorar seus trinta anos de palco como ator, em 1991, apresentou o espetáculo “As Idades do Homem”, no qual interpretava nada menos do que dezesseis personagens de Shakespeare.

Como de crítico de teatro, dança e ópera, trabalhou no jornal Estado de São Paulo (1969/71) e no Jornal da Tarde (1976 e 1983).

Como romancista, fez "E Depois, no Exílio" (Edições Bloch), lançado em 1968, que lhe valeu o Prêmio Walmap, concorrendo com outros 143 escritores.

Em 1995, lançou "A Cerimônia da Inocência" (Top Books) e, em 2001, a biografia da atriz Dulcina de Morais (1908/96) e a "Fuga do Escorpião".

Em 2006 e 2007, Sérgio Viotti apresentou-se no teatro com a peça "O Dia que Raptaram o Papa", de João Bethencourt e, também em 2007, participou da novela "Duas Caras", da TV Globo, seu último trabalho na televisão.

Sérgio Viotti morreu, aos 82 anos, na manhã do dia 26 de julho de 2009 em decorrência de uma Parada Cardiorrespiratória, em São Paulo. De acordo com o comunicado divulgado pelo Hospital Samaritano, o ator estava internado desde o dia 19 de abril. Ele tinha sofrido uma parada cardíaca durante a festa de casamento do filho da escritora Maria Adelaide Amaral.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam