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Charles Guttemberg

CHARLES GUTTEMBERG GOMES DOS SANTOS
(57 anos)
Humorista e Artista Circense

☼ Jundiaí, SP (22/07/1962)
┼ Jundiaí, SP (26/11/2019)

Charles Guttemberg Gomes dos Santos foi um artista circense e humorista, nascido em Jundiaí, SP, no dia 22/07/1962.

Charles Guttemberg estreou em 2004 no programa humorístico "A Praça é Nossa" e deixou o programa em 2017, quando foi demitido em meio aos cortes no orçamento da atração. Ele também chegou a atuar no extinto "Dedé e o Comando Maluco", de 2005 a 2008, estrelado por Dedé Santana na grade dominical do SBT. No programa ele ficou conhecido por interpretar o personagem Rapadura, ao lado de Dedé Santana.

Rapadura era um cabo irmão de Bananinha, interpretado por Marcelo Beny. O seu bordão famoso foi "Calma Dedé, Calma Dedé, Calma Dedé!".

Em 2018, após sair do SBT, candidatou-se ao cargo de deputado federal por São Paulo, através do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), recebendo 2729 votos, mas não se elegeu.

Morte

Charles Guttemberg faleceu na tarde de terça-feira, 26/11/2019, aos 57 anos, em Jundiaí, SP. Ele passava por uma cirurgia no aparelho digestivo, quando complicações ocorreram e ele não sobreviveu. De acordo com informações da TV Record, ele foi para a UTI logo após a cirurgia, e depois passou por um novo procedimento cirúrgico, mas não resistiu. O boletim médico informou que ele teve Falência Múltipla dos Órgãos.

O corpo de Charles Guttemberg foi velado no Velório Municipal Adamastor Fernandes, em Jundiaí, SP, com cortejo saindo às 14h30 para o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Monte Negro. O sepultamento às 15h00 com cerimônia aberta ao público.

Marcelo Beny, o Bananinha, trabalhou com Charles Guttemberg, o Rapadura, no SBT e lamentou a morte do colega nas redes sociais.

Uma mensagem publicada no perfil do humorista já havia adiantado que o estado de saúde era delicado: "Infelizmente o estado da saúde do Rapadura é grave. Ele continua na UTI, continuem orando por ele", disse o texto.

Os humoristas Bananinha (Marcelo Beny) e Rapadura (Charles Guttemberg)
Carreira

  • 2004 / 2017 - A Praça é Nossa ... Rapadura (SBT)
  • 2005 / 2008 - Dedé e o Comando Maluco ... Rapadura (SBT)

Fonte: Wikipedia
Indicação: Miguel Sampaio e Reginaldo Monte

Cláudia Wonder

MARCO ANTÔNIO ABRÃO
(55 anos)
Escritora, Cantora, Compositora, Colunista, Transexual e Militante Pelos Direitos LGBT

☼ São Paulo, SP (15/02/1955)
┼ São Paulo, SP (26/11/2010)

Marco Antônio Abrão, nome de nascimento de Cláudia Wonder, foi uma artista performer, escritora, cantora, compositora, colunista e militante pelos direitos LGBT, nascida em São Paulo, SP, no dia 15/02/1955.

Cláudia Wonder logo cedo descobriu sua identidade de gênero. Ainda na adolescência, começou a frequentar a noite e a se inserir no contexto transgênero, sendo contemporânea dos grandes nomes do undergound paulistano, como Andréa de Mayo, Telma Lipp, Nana Vogel, Brenda Lee, Roberta Close, Janaína Dutra, entre tantas outras.

Ícone da cena underground, começou sua carreira artística fazendo shows em boates e logo estreou no teatro e no cinema. Ainda adolescente contracenou com grandes nomes nacionais, entre eles, Tarcísio Meira e Raul Cortez.

Nos anos 1980 descobriu sua veia musical e estreou como letrista e vocalista da banda de rock Jardins das Delícias, com o show "O Vomito do Mito", no lendário clube paulistano Madame Satã. Depois formou a banda Truque Sujo e obteve sucesso junto a critica musical e ao público.

No final da década de 80 mudou-se para a Europa e lá ficou durante onze anos, onde trabalhou em shows e depois como empresária na área da estética, ela tinha formação como cabeleireira e maquiadora.


De volta ao Brasil, retomou a carreira artística, participando de duas coletâneas musicais em CD "Melopéia", do selo Rotten e "Sonetos do Poeta Glauco Mattoso", musicados por vários artistas, entre eles, Arnaldo Antunes e Itamar Assumpção. Para esse trabalho Cláudia Wonder musicou o "Soneto Virtual", no qual fez dueto o cantor Edson Cordeiro, seu amigo. Participou ainda da primeira coletânea de electronacional no CD "Body Rapture", do selo Lua Music, com a música "Tônica do Haligalle", e em setembro de 2007 lançou seu primeiro CD solo "FunkyDiscoFashion", pelo mesmo selo.

Cláudia Wonder também lançou o livro intitulado "Olhares de Claudia Wonder - Crônicas e Outras Histórias" em agosto de 2008 pelas Edições GLS do Grupo Editorial Summus.

Em junho de 2009, protagonizou o documentário "Meu Amigo Claudia", do cineasta Dácio Pinheiro, o qual conta sua trajetória e cuja première foi no Frameline Lesbian And Gay Film Festival Of San Francisco, na Califórnia.

Em virtude de sua identidade de gênero, por várias vezes foi detida, sexualmente molestada e enxotada de lugares. Segundo ela mesma revelou em entrevista, chegou a ser comparada aos mais perversos marginais "simplesmente por ser diferente das outras pessoas". Isso lhe causou grande revolta e ela fez de sua revolta o motor para lutar contra o que considerava uma barbárie. Um de seus feitos foi ter conseguido fazer shows e frequentar as páginas culturais de jornais e revistas mesmo em plena Ditadura Militar.

"Um travesti que emprega o poder transgressivo de sua personificação, com acuidade e extraordinária força cênica!"
(Alberto Guzik, crítico teatral)

Militância

Ícone da comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT), foi escolhida como abre-alas da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo de 2001, além de madrinha do Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual, e foi incluída numa lista das 24 personalidades que marcaram 2010.

Foi também coordenadora do Grupo de Estudos da identidade de Gênero "Flor do Asfalto" e trabalhou como colunista e repórter da revista G Magazine e do site G Online até 2008.

Militante fervorosa, Cláudia Wonder ainda trabalhava como monitora de abordagem e comunicação do Centro de Referência da Diversidade, no projeto Cidade Inclusiva, uma parceria da prefeitura da cidade de São Paulo com a União Europeia.

Meses antes de falecer, em meados 2010, ela concedeu uma entrevista à revista Trip, cujos trechos gravados são transcritos abaixo:

Trabalhei de uns tempos pra cá, há uns dois anos me entreguei a uns projetos sociais em prol dos travestis. A gente inaugurou ali na Boca (do Lixo, zona boêmia decadente de São Paulo) mesmo o Centro de Referência da Diversidade, na Rua Major Sertório, e ali a gente fica sabendo das coisas: Virou meio que opção de marginal, sabe, cafetinar travesti. Dependendo da área pode ter um ou dois, que não são travestis. Tinha um cara que era o Malhação, era um cara, saído da cadeia que começou a atacar - eles brutalizam mesmo - batem na travesti, cortam o cabelo, pra todas ficarem com medo.

Quem aluga uma casa, até presta um serviço, digamos assim, porque não tá explorando de forma absurda. Hoje até que tá mais fácil mas antes pra um travesti alugar apartamento era muito difícil, ainda mais pra quem é puta na rua. "Vou sujar o prédio, causar com meus vizinhos?" É complicada a prostituição, e é só isso que as travestis têm pra fazer, né? Pelo menos as que tão lá. Tem muitas que não são putas, mas não se pode dizer; o que tá na rua você vê - as cabeleireiras, mas não importa, vira e mexe eu encontro.

Não dá pra saber se são tantas travestis que tão na rua são putas - mesma coisa que dizer que todo japonês é tintureiro. Mas é muito difícil pra uma travesti alugar apartamento - por causa dos documentos -; se estuda, se tá trabalhando é mais fácil. Mas se tá na rua tendo uma (casa da) cafetina onde ela possa dormir e comer, como a Andréa de Mayo... mas esse tipo de cafetão não dá nada, só vai lá e cobra o ponto.

A travesti que está na rua não é respeitada por ninguém. Eu escrevia pra G Magazine, fazendo trabalho de conscientização, falando que é possível ter uma outra forma de vida, mas pra chegar nelas não é através da revista porque nem todas compram. E tem travesti nova que aparece toda semana, porque tem vida curta, elas morrem cedo, morrem assassinadas, ninguém fala muito. Que nem escreveram: "Travesti é vítima dele mesmo", e é verdade.

No Fantástico apareceu a travesti que fez doutorado, pensei: "Ah, legal, as coisas tão mudando." Aí na terça vi aquele papelão da travesti do Rio batendo no cara (bêbado) indefeso, aí ninguém mais deu uma linha a respeito do assassinato. Travesti que tá na rua é vítima de transfobia, porque é como se fosse um escudo - de toda essa coisa gay, de diversidade sexual, é ele que tá ali, à mostra. Então é um esporte matar viado, aí mata, dá tiro (...)"
(Cláudia Wonder, em entrevista à revista Trip)

Morte

Claudia Wonder faleceu na sexta-feira, 26/11/2010, aos 55 anos. Ela estava internada em um hospital desde o fim de outubro de 2010 e faleceu vítima de uma infecção causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, encontrado principalmente nas fezes de pombos.

Carreira

Filmografia
  • 2010 - Luz Nas Trevas - A Volta Do Bandido Da Luz Vermelha
  • 2009 - Meu Amigo Claudia (Documentário)
  • 2007 - Identidade (Documentário)
  • 2007 - Espeto
  • 2006 - Um Quatro Cinco, Disque Amizade
  • 2003 - Cláudia Wonder International Show
  • 2003 - Carandiru
  • 2000 - A Cama Do Tesão
  • 1995 - A Próxima Vítima
  • 1985 - Sexo Livre
  • 1984 - Sexo Dos Anormais
  • 1984 - Volúpia De Mulher
  • 1983 - Elas Só Transam No Disco
  • 1977 - A Mulata Que Queria Pecar
  • 1976 - O Mulherengo
  • 1974 - O Marginal

Teatro
  • As Gigoletes
  • O Que É Que A Boneca Tem?
  • As Gigolettes II
  • Depois Eu Conto
  • Nossa Senhora Das Flores
  • O Homem E O Cavalo
  • Acordes de Brecht
  • Erótica, Tudo Pelo Sensual
  • Mostra De Dramaturgia Do Pensamento Selvagem
  • Mostra De Dramaturgia Do Pensamento Selvagem II
  • Lês Grils 77

Participações Em Videoclipes
  • Trilogia Disco, do cantor Edson Cordeiro;
  • Memórias, da roqueira Pitty;
  • Eu Mesmo, da banda de rock Radikalez
  • Mina de Família, do grupo de funk Fulerô o Esquema

Fonte: Wikipédia
Indicação: Yuri S.
#famososquepartiram #claudiawonder

Mário Lago

MÁRIO LAGO
(90 anos)
Ator, Radialista, Advogado, Compositor e Poeta

* Rio de Janeiro, RJ (26/11/1911)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/05/2002)

Mário Lago foi um advogado, poeta, radialista, compositor e ator brasileiro. Autor de sambas populares como "Ai, Que Saudades Da Amélia" e "Atire A Primeira Pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50.

Filho do maestro Antônio Lago e de Francisca Maria Vicencia Croccia Lago, e neto do anarquista e flautista italiano Giuseppe Croccia, formou-se em Direito pela Universidade do Brasil, em 1933, tendo nesta época se tornado marxista. A opção pelas idéias comunistas fizeram com que fosse preso em sete ocasiões: 1932, 1941, 1946, 1949, 1952, 1964 e 1969.

Foi casado com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, que conhecera numa manifestação política, até a morte dela em 1997. O casal teve cinco filhos: Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luiz Carlos (em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes) e Vanda.

Torcedor do Fluminense, chegou a declarar, na época do primeiro rebaixamento do clube, que a virada de mesa em favor do tricolor carioca havia sido uma atitude vergonhosa de todos os responsáveis, envolvidos no esquema. Ele afirmava veementemente, que o time deveria ter voltado à divisão de elite do Campeonato Brasileiro no campo, e não no tapetão.


Carreira Artística

Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30, na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde iniciou sua militância política no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, então fortemente influenciado pelo Partido Comunista do Brasil, à época PCB, atual PCdoB.

Durante a década de 1930, a então principal Faculdade de Direito da capital da República era um celeiro de arte aliada à política, onde estudaram Mário Lago e seus contemporâneos Carlos Lacerda, Jorge Amado, Lamartine Babo entre outros.

Depois de formado, exerceu a profissão de advogado por apenas alguns meses. Envolveu-se com o Teatro de Revista, escrevendo, compondo e atuando. Sua estréia como letrista de música popular foi com "Menina, Eu Sei De Uma Coisa", parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação de "Nada Além", da mesma dupla de autores.


Suas composições mais famosas são "Ai Que Saudades Da Amélia", "Atire A Primeira Pedra", ambas em parceria com Ataulfo Alves, "É Tão Gostoso, Seu Moço", com Chocolate, "Número Um", com Benedito Lacerda, o samba "Fracasso" e a marcha carnavalesca "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda.

Em "Ai Que Saudades Da Amélia", a descrição daquela mulher idealizada, ficou tão popular que "Amélia" tornou-se sinônimo de mulher submissa, resignada e dedicada aos trabalhos domésticos.

Na Rádio Nacional, Mário Lago foi ator de rádio. Ele atuou na radionovela, especial da Semana Santa em 27/03/1959: "A Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo", interpretando Herodes, e também roteirista, escrevendo a radionovela "Presídio de Mulheres". Mas só ficou conhecido do grande público mais tarde, pela televisão, quando passou a atuar em novelas da Rede Globo, como "Selva de Pedra" (1972), "O Casarão" (1976), "Nina" (1977), "Elas Por Elas" (1982), "Barriga de Aluguel" (1990), entre outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como "Terra Em Transe", de Glauber Rocha.

Mário Lago esteve na União Soviética, em 1957, a convite da Radio Moscow, para participar da reestruturação do programa "Conversando Com O Brasil", do qual participavam artistas e intelectuais brasileiros. Mas os programas radiofônicos produzidos no Brasil, que Mário Lago mostrou aos soviéticos, foram por eles qualificados de "burgueses" e "decadentes". A avaliação que Mário Lago fez da União Soviética também não foi das melhores. Ali, segundo ele, a produção cultural sofria pelo excesso de gravidade e autoritarismo. Apesar da decepção com a experiência soviética, Mário Lago jamais abandonou a militância política.

Em 1964, foi um dos nomes a encabeçar a lista dos que tiveram seus direitos políticos cassados pelo regime militar, e perdeu suas funções na Rádio Nacional.



Em 1989, ligou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atuou como âncora dos programas eleitorais do então candidato do partido, Luís Inácio Lula da Silva, à presidência da República, em 1998.

Autor dos livros "Chico Nunes Das Alagoas" (1975), "Na Rolança Do Tempo" (1976), "Bagaço de Beira-Estrada" (1977) e "Meia Porção De Sarapatel" (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: "Mário Lago: Boêmia E Política".

No carnaval de 2001, Mário Lago foi tema do desfile da escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz. Em dezembro de 2001, recebeu uma homenagem especial por sua carreira durante a entrega do Troféu Domingão do Faustão, que, no ano seguinte, ganharia o nome de Troféu Mário Lago, sendo anualmente concedido aos grandes nomes da teledramaturgia.

Em janeiro de 2002, o presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves, foi à sua residência no Rio de Janeiro para lhe entregar, solenemente, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário Lago revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Estava certo de que chegaria aos 100 anos, dizia Mário Lago, "Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele!"


Morte

Mário Lago morreu no dia 30/05/2002, aos 90 anos de idade, em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, vítima de Enfisema Pulmonar. Para o velório foi aberto o palco do Teatro João Caetano onde vivera importantes momentos de sua carreira de ator.

Até o fim de sua vida manteve intensa atividade política e mesmo doente chegou a se engajar na campanha presidencial apoiando o então candidato Luís Inácio Lula da Silva. Por ter sido estudante do Colégio Pedro II da Unidade São Cristóvão, hoje em dia existe, em sua homenagem, dentro do colégio o Teatro Mário Lago, onde ali se faz apresentações culturais de todas as unidades do colégio desde teatro até apresentações dos corais das unidades.

Mário Lago encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.


Televisão

  • 2001 - O Clone ... Drº Molina (Participação Especial)
  • 2000 - Brava Gente ... Eleutério
  • 1992/1999 - Você Decide (12 episódios)
  • 1999 - Força De Um Desejo ... Teodoro
  • 1998 - Pecado Capital ... Amatto
  • 1998 - Torre De Babel ... Padre (Participação Especial)
  • 1998 - Hilda Furacão ... Olavo
  • 1996 - O Fim Do Mundo ... Frei Luiz
  • 1996 - Quem É Você?
  • 1995 - Explode Coração
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores E Seus Pecados ... Osmar
  • 1994 - Quatro or Quatro ... Henrique Pessoa
  • 1993 - Agosto ... Aniceto
  • 1992 - De Corpo E Alma ... Veiga
  • 1992 - Despedida De Solteiro ... Padre (Participação Especial)
  • 1991 - Vamp (Participação Especial)
  • 1990 - Barriga de Aluguel ... Drº Molina
  • 1989 - O Salvador Da Pátria ... Quinzote
  • 1988 - O Pagador De Promessas ... Dom Germano
  • 1986 - Cambalacho ... Antero Souza e Silva
  • 1986 - Roda De Fogo ... Antônio Villar
  • 1985 - Grande Sertão: Veredas ... Compadre Quelemem
  • 1985 - Tenda Dos Milagres ... Judge João Reis
  • 1985 - Um Sonho A Mais
  • 1985 - O Tempo E O Vento ... Padre Lara
  • 1984 - Partido Alto
  • 1984 - Padre Cícero ... Núncio Apostólico
  • 1983 - Guerra Dos Sexos ... Juiz
  • 1983 - Louco Amor ... Agenor Rocha
  • 1982 - Elas Por Elas ... Miguel Aranha
  • 1981 - Brilhante ... Vítor Newman
  • 1981 - Baila Comigo (Participação Especial)
  • 1980 - Plumas & Paetês ... Cristiano
  • 1979 - Os Gigantes ... Antônio Lucas
  • 1979 - Dancin' Days ... Alberico Santos
  • 1977 - Nina ... Galba
  • 1976 - O Casarão ... Atílio Souza
  • 1975 - Pecado Capital ... Perez
  • 1975 - Cuca Legal ... Aureliano
  • 1975 - Escalada ... Chico Dias
  • 1974 - O Espigão ... Gabriel Martins
  • 1973 - Cavalo De Aço ... Inácio
  • 1972 - Selva De Pedra ... Sebastião
  • 1971 - Minha Doce Namorada ... César
  • 1971 - Assim Na Terra Como No Céu ... Oliveira Ramos
  • 1970 - Verão Vermelho ... Bruno
  • 1969 - A Ponte Dos Suspiros ... Foscari
  • 1969 - Rosa Rebelde ... Barão de La Torre
  • 1968 - Passo Dos Ventos ... Dubois
  • 1968 - O Homem Proibido ... Ali Abbor
  • 1967 - Presídio De Mulheres ... Pierre
  • 1967 - A Sombra De Rebeca ... Tamura
  • 1966 - O Sheik De Agadir ... Otto Von Lucker
  • 1963 - Nuvem De Fogo

Cinema

  • 1983 - Idolatrada
  • 1978 - O Velho Gregório
  • 1977 - Lá Menor
  • 1973 - Café Na Cama
  • 1971 - São Bernardo
  • 1970 - Os Herdeiros
  • 1970 - Badalada Dos Infiéis
  • 1969 - Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite
  • 1969 - O Bravo Guerreiro
  • 1969 - Tempo De Violência
  • 1969 - Incrível, Fantástico, Extraordinário
  • 1968 - Desesperato
  • 1968 - A Vida Provisória
  • 1968 - Massacre No Supermercado
  • 1967 - Terra Em Transe
  • 1967 - Na Mira Do Assassino
  • 1966 - O Padre E A Moça
  • 1966 - Essa Gatinha É Minha
  • 1966 - Na Onda Do Iê-Iê-Iê
  • 1966 - Cuidado, Espião Brasileiro Em Ação
  • 1965 - História De Um Crápula
  • 1962 - Assalto Ao Trem Pagador
  • 1962 - Assassinato Em Copacabana
  • 1959 - Mulheres, Cheguei!
  • 1957 - Papai Fanfarrão
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1952 - Pecadora Imaculada
  • 1950 - A Sombra Da Outra
  • 1949 - O Homem Que Passa
  • 1948 - Uma Luz Na Estrada
  • 1948 - Terra Violenta
  • 1947 - Asas Do Brasil
  • 1947 - O Homem Que Chutou A Consciência


Representações Na Cultura

Mário Lago foi interpretado pelo músico Supla no filme "Noel - Poeta da Vila" (2006). A escola de samba paulistana Mancha Verde homenageou Mário Lago com o enredo "Mário Lago - Um Homem Do Século XX" no carnaval de 2013.

Fonte: Wikipédia

Sérgio Motta

SÉRGIO ROBERTO VIEIRA DA MOTTA
(57 anos)
Engenheiro, Político e Empresário

* São Paulo, SP (26/11/1940)
+ São Paulo, SP (19/04/1998)

Sérgio Motta foi um dos fundadores do PSDB  e uma das principais lideranças do partido. Foi coordenador da campanha do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994, quando ocupava o cargo de secretário-geral do seu partido.

Sérgio Motta tornou-se o mais influente integrante do governo Fernando Henrique Cardoso, com uma forma própria de fazer política, apelidada de "Estilo Trator". Exercendo o cargo de ministro das Comunicações, comandou o maior processo de privatização da história do Brasil. Foi ele o  responsável pela privatização do Sistema Telebrás.

Sérgio Motta e Fernando Henrique Cardoso (Foto: Getúlio Gurgel/PR)
Nos anos sessenta, como estudante da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Sérgio Motta participou da Ação Popular, organização de esquerda derivada da Juventude Universitária Católica. Na década seguinte, dirigiu o jornal O Movimento, um dos principais veículos dos militantes de esquerda e que tinha em seu conselho editorial o sociólogo Fernando Henrique Cardoso.

Durante a gestão de Ângelo Amaury Stábile no Ministério da Agricultura do governo João Baptista de Oliveira Figueiredo, Sérgio Motta, junto ao general Golbery do Couto e Silva, fundou a Coalbra, companhia para extração de álcool da madeira, e cujos recursos eram desviados para aplicação no mercado financeiro. Descoberto do esquema, o ministro foi demitido e o seu sucessor, o gaúcho Nestor Jost promoveu à demissão de todos os envolvidos nos escândalos do ministério. Sérgio Motta foi, então, para São Paulo, onde se aliou ao grupo do futuro presidente Fernando Henrique Cardoso. Do empreendimento restou um rombo de 250 milhões de dólares e as ruínas, na cidade de Uberlândia.

Sérgio Motta e a compra de votos (Revista Veja)
Acusações

Gravações obtidas pelo jornal, Folha de São Paulo, envolveram o ministro no escândalo de compra de votos para a aprovação da emenda de reeleição de Fernando Henrique Cardoso.

Nas gravações, o deputado João Maia (PFL) dizia que recebeu R$ 200 mil para votar a favor da emenda que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. O deputado revela ainda que a barganha pelo voto previa receber R$ 200 mil do governo federal e outros R$ 200 mil do governo do Estado do Acre. O dinheiro usado na operação, segundo João Maia, foi providenciado pelo governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PFL), e pelo ministro Sérgio Motta.

Em conversa gravada, o deputado Ronivon Santiago disse que depois da aprovação da emenda da reeleição, recebeu uma retransmissora de TV do ministro Sérgio Motta. Segundo Ronivon Santiago, a TV não pôde ficar em seu nome e por isso registrou-a em nome de um amigo: "Mas não está no meu nome, não. É no nome de um cara lá, de um amigo meu. O cara está tocando", disse Ronivon a uma pessoa que não quis ser identificada e a quem a Folha de São Paulo chamou de "Senhor X".

Engenheiro industrial e empresário, era casado com Wilma Motta e pai de Fernanda, Juliana e Renata.

Morte

Morreu vítima de Infecção Pulmonar em 1998, dois dias antes do deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). Antes de ser internado pela última vez, Sérgio Motta escreveu um fax a Fernando Henrique Cardoso, onde agradecia todo o apoio dado pelo então presidente às privatizações.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #SergioMotta

Grande Otelo

SEBASTIÃO BERNARDES DE SOUZA PRATA
(78 anos)
Ator, Humorista, Cantor e Compositor

* Uberlândia, MG (18/10/1915)
+ Paris, França (26/11/1993)

Grande Otelo foi um ator, cantor e compositor. Pai do também ator José Prata.

Grande artista de cassinos cariocas e do chamado Teatro de Revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre os quais as famosas comédias nos anos 1940/50, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de "Macunaíma", realizada em 1969.

Grande Otelo e Ankito
Conheceu Orson Welles quando este veio filmar no Brasil, na década de 1940. O grande ator e diretor estadunidense considerava Grande Otelo o maior ator brasileiro.

Sua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando já era um ator consagrado, sua mulher cometeu suicídio logo após matar com veneno seu filho de seis anos, que era enteado do ator.

Grande Otelo vivia em Uberlândia quando conheceu uma companhia de teatro mambembe e foi embora com eles, com o consentimento da diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo. Ele voltou a fugir, foi para o Juizado de Menores, onde foi adotado pela família do político Antonio de Queiroz. Grande Otelo estudou então no Liceu Coração de Jesus até a terceira série ginasial.

Participou na década de 1920 da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pixinguinha como maestro.

Foi em 1932 que entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do Teatro de Revista. Foi nessa época que ganhou o apelido de Grande Otelo, como ficou conhecido.

No cinema, participou em 1942 do filme "It's All True", de Orson Welles.

Grande Otelo fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida a feita com Oscarito. Depois os produtores formariam uma nova dupla dele com o cômico paulista Ankito. No final dos anos 50, Grande Otelo apareceria em dupla em vários espetáculos musicais e também no cinema com Vera Regina, uma negra alta com semelhanças com a famosa dançarina americana Josephine Baker. Com o fim da dupla com Vera Regina, Grande Otelo passaria por um período de crise até que voltaria ao sucesso no cinema com sua grande atuação do personagem título de "Macunaíma" (1969), filme baseado na obra de Mário de Andrade.

Participou também do filme de Werner Herzog, "Fitzcarraldo", de 1982, filmado na floresta amazônica.

Desde os anos 1960 Grande Otelo era contratado da TV Globo, onde atuou em diversas telenovelas de grande sucesso, como "Uma Rosa Com Amor", entre várias outras. Também trabalhou no humorístico "Escolinha do Professor Raimundo", no início dos anos 1990. Seu último trabalho foi uma participação na telenovela "Renascer", pouco antes de morrer.

Grande Otelo faleceu em 26/11/1993 vítima de um Ataque Cardíaco fulminante, quando viajava para Paris onde participaria de uma homenagem que receberia no Festival de Cannes.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #GrandeOtelo

Otelo Zeloni

OTELO ZELONI
(52 anos)
Ator

* Roma, Itália (26/11/1921)
+ São Paulo, SP (29/12/1973)

Aos vinte anos, foi convocado para a Segunda Guerra Mundial pela Forza Aerea Italiana (FAI) como piloto-aviador e após anos de guerra e dois acidentes, conseguiu fugir do front, em 1943, na garupa de um motociclista.

Vindo para a América do Sul, começou a negociar filmes italianos, conhecendo assim pessoas da área do cinema na Argentina e posteriormente no Brasil, onde se radicou em meados de 1947. Iniciou como radio-ator, sempre com forte sotaque italiano, mas foi no Teatro de Revista que começou com cenas cômicas, nas companhias de teatro com Walter Pinto e Carlos Machado.

Em 1957, casou-se com Marize Sobral, com quem teve 3 filhas.

Atuou em dezenas de filmes e peças de teatro, como "Os Ossos do Barão". Na televisão, atuou em programas como "A Família Trapo" (1967 a 1971), "Dom Camilo e os Cabeludos", "Zeloni Forno e Fogão", primeiro programa de culinária protagonizado por um homem e onde fazia comerciais ao vivo.

Estava participando da telenovela "O Conde Zebra", na TV Tupi, quando morreu vitimado por um Tumor Cerebral.

Fonte: Wikipédia
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