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Miguel Rosenberg

MIGUEL ROSEMBERG
(90 anos)
Ator e Dublador

☼ Rio de Janeiro, RJ (27/04/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/05/2016)

Miguel Rosenberg foi um ator e dublador nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 27/04/1926.

Com 14 anos, por volta de 1940, trabalhava com pedras preciosas, e conheceu atores através do seu trabalho que o levaram ao teatro. Ele ele deixou a lapidação para virar ator.

Aos 19 anos, já como ator, foi convidado por colegas a Rádio Tupi, e lá foi ingressando, em 1945. 

Em 1950, Miguel Rosenberg, aos 24 anos, foi convidado para atuar, trabalhando no Rádio Teatro.

Miguel Rosenberg passou a atuar no cinema, tendo participado de seu primeiro filme em 1954, "Rio, 40 Graus".

Por volta de 1955, aos 29 anos, Miguel Rosenberg foi a convite para São Paulo para trabalhar na Rádio Excelsior. 

Na dublagem Miguel Rosenberg ingressou em 1958, em São Paulo, na GravaSon, que viraria a AIC, onde ele chegou pelas mãos de colegas. Ficou um período de 14 anos na AIC, até 1972, quando voltou para o Rio de Janeiro, também voltando a fazer dublagem na Herbert Richers

Em 1962, fez um papel de maior destaque em "O Assalto Ao Trem Pagador".

Em 1966, participou da novela "Redenção", da TV Excelsior.

Em 1972, participou da novela "Selva de Pedra", na TV Globo. Miguel Rosenberg atuou ainda em "Jerônimo, o Herói do Sertão".

No teatro, atuou em "A Revolta dos Brinquedos", de Pernambuco de Oliveira.

Por volta de 1976, Miguel Rosenberg entrou na Dublasom Guanabara.

Em meados de 1980, Miguel Rosenberg ingressou na Peri Filmes. Em 1984 passou a dublar na Telecine.

Na VTI, ele entrou em 1990 e por volta de 1994, Miguel Rosenberg entrou na Delart. Sua entrada na Wan Macher ocorreu por volta 1998.

Em meados de 2002 Miguel Rosenberg ingressou na Cinevideo e no ano de 2006, decidiu sair da Herbert Richers, junto do filho, Renato Rosenberg, que também era dublador, após alguns problemas. 

Em 2008, foi o protagonista em "A Espera", filme de Fernanda Teixeira que participou do Festival de Cannes.

Em 2010 Miguel saiu da Delart, mas ainda dublava principalmente na Wan Macher, na Cinevideo, Audio Corp, Audio News e Som de Vera Cruz.

A saída de Miguel Rosenberg da Wan Macher ocorreu de 2014, e ele passou a dublar principalmente na Cinevideo.

Morte

Miguel Rosenberg faleceu na sexta-feira, dia 06/05/2016, aos 90 anos, no Rio de Janeiro, RJ, após um AVC, que o internou uma semana antes da morte.

Dublagens

  • Zé Colmeia na versão dublada pela Herbert Richers de "Zé Colmeia Show" "A Turma do Zé Colmeia";
  • "Os Ho-ho-límpicos";
  • Srº Finkerton em "Grande Polegar: Detetive Particular";
  • Gorok em "O Vale dos Dinossauros";
  • Sherlocão em "Clue Club";
  • A segunda voz de Chefe Q.Q. em "Esquilo Sem Grilo";
  • "Anjo do Espaço";
  • Ben Cartwright (Lorne Greene) em "Bonanza";
  • "A Escuna do Diabo";
  • Martin Peyton (George Macready) na série "Peyton Place";
  • James Tolkan e Pat Buttram em "De Volta Para o Futuro III" (DVD);
  • Mitch Ryan em "O Mentiroso" (DVD);
  • Christopher Lloyd em "Pagemaster";
  • David Kelly em "A Fantástica Fábrica de Chocolate";
  • Vincent em "Os Sem-Floresta";
  • Coelho ou Abel em "As Novas Aventuras do Ursinho Puff" e "A Maior Aventura do Ursinho Puff";
  • Vesemir no jogo "The Witcher 3: Wild Hunt";
  • Laurens Prins no jogo "Assassin's Creed IV: Black Flag";
  • Doutor Youssef Salim no jogo "Call Of Duty: Black Ops III";
  • Big Mouth Koopa em "Super Mario World";
  • Tio Chuck em "Sonic SatAM" e "Sonic Underground";
  • Consertador em "Toy Story 2";
  • Robert Hardy em "Harry Potter e a Câmara Secreta";
  • Robert Hardy em "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban";
  • Robert Hardy em "Harry Potter e o Cálice de Fogo";
  • Robert Hardy em "Harry Potter e a Ordem da Fênix";
  • Gepeto em "Shrek";
  • Drº Selig em "Projeto Zeta";
  • Sábio Ham em "Hamtaro";
  • Mestre dos Magos em "Caverna do Dragão" (Segunda dublagem);
  • Srº Brown em "Clube das Winx";
  • Srº Burns em "Os Simpsons" (2ª e 6ª dublagem).

Fonte: Wikipédia e Phineas & Ferb Wiki
#famososquepartiram #miguelrosenberg

Nélio Nicolai

NÉLIO JOSÉ NICOLAI
(77 anos)
Eletrotécnico

☼ Belo Horizonte, MG (27/04/1940)
┼ Brasília, DF (11/10/2017)

Nélio José Nicolai foi um eletrotécnico brasileiro, nascido em Belo Horizonte, MG, no dia 27/04/1940. Cursou o ensino técnico em eletrotécnica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), e desenvolveu posteriormente tecnologias na área de telecomunicações.

Nélio Nicolai reivindicava ter inventado o identificador de chamadas, conhecido como BINA, além de também um equipamento controlador de chamadas entrantes no terminal telefônico do usuário, registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 07/07/1992 (nº 92.026.249), e um sinal de advertência em chamada entrante para terminal ocupado denominado de Salto, registrado no dia 06/08/1992 (nº 92.031.099).

"Alô? Quem fala?". Aos poucos, a tradicional saudação ao telefone vai perdendo o sentido. Afinal, quase todo mundo usa celular e todos eles indicam o número de quem está ligando. O que pouca gente sabe é que um brasileiro reivindica a invenção do sistema que permite a identificação da chamada. Nélio José Nicolai registrou a patente da primeira versão do dispositivo em 1980, quando o batizou de Bina – sigla de "B identifica o número de A". Apesar de a tecnologia estar disponível em muitos telefones fixos e em virtualmente todos os celulares do mundo, ele nunca recebeu royalties -  dinheiro que se paga ao autor de um invento pelo direito de explorá-lo economicamente. Nos últimos, ele vendeu casas, carros e até cotas de uma eventual indenização para pagar advogados e processar dezenas de empresas de telefonia. Ele já ganhou 3 ações em primeira instância e uma em segunda. Se vencer a enxurrada de recursos que os réus usam para protelar a decisão final, pode receber uma quantia bilionária, que o colocaria entre os homens mais ricos do mundo. 

A tecnologia Bina, capaz de identificar o número telefônico de quem faz e recebe ligações, foi criada em 1977 pelo eletrotécnico mineiro Nélio José Nicolai. Trata-se do invento brasileiro mais utilizado no mundo.

A história de Nicolai com o Bina começa na cidade de Brasília, em 1977, quando trabalhava na Telebrasília, operadora local da Telebrás, antiga holding estatal de prestação de serviços telefônicos. Formando em eletrotécnica, ele descobriu sua vocação para inventor desde seus primeiro emprego numa empresa de telefonia, a Ericsson.
"Quando havia problema na montagem, precisávamos transmiti-los para os laboratórios no exterior e esperar as soluções. Eu comecei a mudar isso, pois já mandava a solução a ser implementada".
Não é só seu relato que confirma o talento para a inovação: Ele tem 40 patentes registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com as mais variadas funções, desde leitores óticos para deficientes visuais até sistemas de proteção contra clonagem de cartões de crédito.

A ideia do Bina surgiu quando ele tentava resolver o problema de uma antiga brincadeira juvenil, os trotes telefônicos e a solução veio num sonho. Para testar, adaptou ao aparelho uma calculadora, que mostrava o número no visor e o imprimia em uma bobina. "Funcionou como primeiro protótipo", conta.

A Telebrasília não o incentivou o desenvolvimento da ideia por uma razão que hoje pode parecer piada: A estatal achava que identificar o número de quem fazia a chamada seria uma invasão de privacidade. Mesmo assim, Nélio registrou, em 1980, a patente dessa primeira versão do Bina. Dois anos depois, o destino facilitaria sua primeira aplicação prática.

"Eu alugava apartamento em um prédio em que só moravam oficiais dos bombeiros. Acabei os convencendo a fazer uma experiência", disse Nélio Nicolai. Para eles, fugir de trotes era algo muito mais importante do que questões de privacidade. Os 4 aparelhos instalados na central 193 foram produzidos em 1982, por sua primeira empresa, a Sonintel. Era um aparelho pouco maior e mais baixo do que uma caixa de sapato, com cerca de 600 gramas, conectado ao telefone. Até que o invento foi parar em um seminário do extinto Ministério da Desburocratização, e a imprensa o descobriu. "Aí, minha vida começou a mudar. Ninguém mais conseguiu esconder o Bina", lembra Nélio Nicolai. Seus problemas com a paternidade do dispositivo, porém, já haviam começado.

Coleção de Calotes

Antes de abrir sua própria empresa, Nélio Nicolai associou-se a dois colegas, que teriam copiado a ideia. O mineiro diz que a dupla chegou a registrar uma patente, a lançar e a comercializar um produto com a mesma função. O aparelho de Nélio Nicolai também despertou a atenção de companhias internacionais.

Em 1984, a empresa de telefonia Bell Canada enviou representantes ao Brasil para estabelecer uma parceria com a Telebrasília, de olho no Bina. Naquele ano, ele foi demitido da estatal. Antes e depois de sair, no entanto, visitou a empresa algumas vezes, para ajudar na montagem de um protótipo. A colaboração não foi para frente. Ou foi, porque, dois anos depois, surpresa: a Bell Canada anunciou o desenvolvimento de um identificador de chamadas, lançado em 1988. Nélio Nicolai não recebeu nenhum crédito pelo produto.

Durante os anos 1980, as centrais telefônicas se modernizaram e Nélio Nicolai inventou uma nova versão do dispositivo, cuja patente seria solicitada em 1992 e aprovada em 1997. O inventor diz que, no mesmo ano, assinou contratos de licença de exploração da patente com a sueca Ericsson, para instalar e comercializar o Bina no Brasil por dois anos. Ele transferiu a tecnologia e, quando foi às telefônicas cobrar o pagamento de royalties, outra surpresa: "Avisaram que não me pagariam. Me mandavam ir à Justiça e, quem sabe, meus bisnetos veriam alguma coisa!".

A essa altura, ele também havia cedido licenças de exploração da patente para outra fabricante de telefones brasileira, que chegou a honrar os contratos por 10 meses. Até que a empresa interrompeu a produção do aparelho para importar um similar de Hong Kong - que tampouco pagava royalties a Nélio Nicolai. Cansado de tomar calotes, ele finalmente decidiu que estava na hora de ir aos tribunais, como a outra empresa havia ironicamente o instruído a fazer.

O Tango Judicial

Mas, afinal, Nélio Nicolai é ou não é o inventor do identificador de chamadas? E, se ele criou mesmo essa tecnologia, pode-se dizer que ela é usada por aparelhos de celular modernos? Nos dois casos, há controvérsias, muito exploradas nos tribunais.

Em algumas das ações, a Justiça já decidiu que, sim, Nélio José Nicolai é inventor do Bina e merece os royalties. As telefônicas brasileiras que vendiam o aparelho e o serviço, e pagariam a conta recorreram. A Ericsson, por sua vez, entrou em 2003 com uma ação para anular a patente de 1992, alvo da disputa.

"Ela não tem suficiência descritiva nem atividade inventiva", diz Clóvis Silveira, engenheiro eletrônico, sócio de um escritório de patentes contratado por réus das ações de Nélio Nicolai. Traduzindo: A patente não explicaria direito como funciona a tecnologia e, além disso, seria sobre uma tecnologia já existente. O que descumpriria dois requisitos para registro de um invento. Mas, então, porque a patente foi aceita?

Pois é, até o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) já mudou de opinião sobre o caso. Consultado pela Justiça, o instituto concordou que a patente não era válida e, depois, voltou atrás. Diante da confusão, a Justiça encomendou um laudo independente. Enquanto esse processo não é decidido, as outras ações estão paralisadas, desde 2005. "Por lei, um processo só pode ser suspenso por um ano. É por isso que o Nélio Nicolai fica possesso", disse Luis Felipe Belmonte, advogado de Nélio Nicolai.

E a outra pergunta, sobre a tecnologia que Nélio Nicolai diz ter inventado ser a base para os celulares modernos?

"Hoje, a patente perdeu o sentido, pois qualquer informação pode ser trocada entre as partes. O número de quem chama é apenas mais uma", opinou Hermes Magalhães, do departamento de Engenharia Eletrônica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Hani Yehia, do Inova, laboratório de inovação da mesma universidade, discorda: "É como dizer que um avião de hoje não é o mesmo que um avião de 100 anos atrás. A telefonia mudou muito, mas os sinais que chegam à central telefônica são praticamente os mesmos!"

O caso de Nélio Nicolai não é uma exceção. A história está cheia de brigas por propriedade intelectual, a começar pela do próprio telefone. Graham Bell levou a fama, mas registrou sua patente no mesmo dia, e horas depois, que outro inventor, chamado Elisha Gray, fez o mesmo para um equipamento de transmissão de voz. Graham Bell venceu a briga nos tribunais, mas até hoje alguns historiadores defendem que ele roubou a ideia de Elisha Gray. Atualmente, mais do que nunca, essas disputas são decisivas no mercado de telecomunicações. No final, e no caso do Bina não será diferente, a opinião que vale é a da Justiça.

Uma informação, no entanto, indicava que Nélio Nicolai tinha a chance de levar a fatura. E ela veio justamente da maior empresa processada por Nélio Nicolai, a Vivo. Como tem ações na Bolsa de Nova York, a companhia é obrigada a apresentar relatórios à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, com informações sobre, entre outras coisas, o risco de perder processos. No relatório de 31/03/2010 está escrito: "Acreditamos, com base no parecer de nossos consultores jurídicos externos, que a probabilidade de um resultado desfavorável é possível".

Baseado em informações de 2011
Trocando Em Números

Se Nélio Nicolai vencesse, a Justiça teria outro trabalho complicado: Decidir o valor da indenização, que possivelmente seria a maior já paga do país. No Brasil, uma patente tem validade de 20 anos. O valor pago por ela é um percentual - variável - do total arrecadado com o serviço ou produto que ela descreve. Nas ações, o brasileiro pede 25%. A base de cálculo seria o faturamento das empresas de telefonia com o Bina ao longo de 20 anos. E alguém paga pela identificação de chamadas? Hoje, quase ninguém. Mas nem sempre foi assim.

"Isso está nas contas de telefone. O valor do Bina vinha discriminado. Depois, as telefônicas passaram a usar 'identificação de chamadas' e afinal pararam de citar a cobrança na fatura", disse Luis Felipe Belmonte, acrescentando que a tarifa média praticada era de R$ 10,00 por mês. O fato de a patente de Nélio Nicolai já ter expirado, e de as telefônicas não cobrarem mais pelo serviço, não elimina a dívida, que é calculada retroativamente.

A título de exemplo, o advogado faz as contas usando uma taxa de 20% de royalties, e chega ao resultado de R$ 113 bilhões. Com juros e correção monetária, o valor chegaria a cerca de R$ 185 bilhões. Para se ter uma ideia, essa fortuna faria do brasileiro o homem mais rico do mundo, com uma folga de 40 bilhões sobre o segundo colocado, o mexicano Carlos Slim Helu, que, aliás, é dono da Claro, controladora de telefônicas alvo das ações. 

Você deve estar pensando: "Ah, esse cálculo é um exagero!". Nem tanto. No único processo vencido por Nélio Nicolai em que a Justiça já arbitrou a indenização, o valor foi de R$ 550 milhões. A ação era contra a Americel, subsidiária da Claro. Como o inventor processa 40 companhias, no total, e essa é uma das menores da lista, as cifras provavelmente chegariam mesmo às dezenas de bilhões de reais.

A facada seria tão grande que as empresas de telefonia já estão apelando para terceiros. Telebrasil e Abinee, duas associações de classe, enviaram petições à Anatel, solicitando sua intervenção "em defesa dos interesses do setor". No documento, elas dizem que o prejuízo será do consumidor, "que, além de ser privado do serviço, será certamente onerado com o repasse de eventuais custos incorridos pelas operadoras"

O dinheiro viria em boa hora para Nélio Nicolai, que vendeu 3 apartamentos para pagar honorários de advogados e sustentar a família. Ele não trabalha desde que foi demitido da Telebrasília. "Nenhuma telefônica me quer por perto, né?".

Quando a situação aperta, Nélio Nicolai vende cotas de 1% da indenização - já foram 15, a última teria sido negociada por R$ 100 mil. Apesar disso, ele está com o nome sujo na praça, graças a uma dívida de cartão de crédito. "Sou muito conhecido no Serasa, não consigo comprar nem um telefone!", disse bem-humorado, apesar de tudo.

De seu celular pré-pago, ele admite que talvez só seus netos vejam a cor do dinheiro. Mas torce para que a Justiça brasileira não deixe isso acontecer. "Há mais de 10 anos, todo dia imagino que o resultado vai sair no mês que vem!" 

Em 2003 a Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu liminarmente os efeitos da patente nº 92.026.249. A decisão notou evidências de que a tecnologia descrita na patente copiava invenções anteriores e não preenchia os requisitos legais. A decisão segue em vigor até hoje, já tendo sido confirmada cerca de 10 vezes por quatro juízes diferentes e pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região.

Após 20 anos em disputa judicial, a 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios determinou, em decisão liminar e sem a condução de exame pericial, que operadora indenize o inventor em 10% do valor cobrado pelo serviço de identificação de chamadas por usuários em cada aparelho. A operadora recorreu da decisão, que foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Em 2014, Nélio Nicolai estava trabalhando com estudantes em um aplicativo de tradução simultânea no celular. A ideia é que, em uma ligação entre um japonês e um brasileiro, um entenderá o que o outro está falando.

Nélio Nicolai segura documento de patente
Reconhecimento

Nélio Nicolai recebeu um certificado e uma medalha de ouro da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e um selo da série Invenções Brasileiras, concedido pelo Ministério das Comunicações.

Morte

Nélio José Nicolai faleceu na quarta-feira, 11/10/2017, em Brasília, DF, aos 77 anos. Nélio Nicolai estava se recuperando de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que tinha sofrido há cerca de cinco meses. Nos últimos dias, no entanto, apresentou complicações pulmonares. Ele morava em Brasília, DF, no Lago Norte.

O sepultamento de Nélio Nicolai aconteceu no dia 12/10/2015, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, Brasília, DF.

Nélio Nicolai deixa quatro filhos e dois netos.

Indicação: Roner Marcelo, Rose Guido e Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #NelioNicolai

Marisa Gata Mansa

MARISA VERTULLO BRANDÃO
(69 anos)
Cantora

* Rio de Janeiro, RJ (27/04/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/01/2003)

O apelido "Gata Mansa" ela recebeu do jornalista Djalma Sampaio por causa de seu jeito calmo de falar. Nascida numa família entusiasta da boa música, cresceu nesse ambiente que a incentivou a cantar. Foi casada com o compositor e pianista César Camargo Mariano, que compôs em sua homenagem a música "Marisa", tema da cerimônia religiosa de seu casamento com o compositor.

Marisa gravou o primeiro compacto, de 78 rotações, "Você Esteve Com Meu Bem" (João Gilberto e Russo do Pandeiro), pela RCA Victor. Uma trajetória marcada por um viés jazzístico, foi crooner do Golden Room do Copacabana Palace e substituindo Dolores Duran no Bacará. Típica voz de bares noturnos, cantava no Beco das Garrafas, ao lado de outros nomes da bossa nova.

Marisa Gata Mansa morreu às 20:00 hs do dia 09/01/2003. Ela estava internada no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, desde o começo da semana. A cantora tinha 69 anos e faleceu devido a uma insuficiência respiratória aguda, conseqüência de uma isquemia cardíaca.

No ano de sua morte, Marisa iria completar 50 anos de carreira, iniciada com a benção de João Gilberto e que prosseguiu com a geração inicial da bossa nova. 

Fonte: Wikipédia

Amilton Fernandes

AMILTON FERNANDES
(48 anos)
Ator

* Pelotas, RS (27/04/1919)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/04/1968)

O ator Amilton Fernandes iniciou sua carreira no teatro. Logo em seguida, foi trabalhar em tele-teatros em São Paulo, onde fez o "TV de Vanguarda" e o "TV de Comédia".

Guy Loup, Amilton Fernandes e Nathália Timberg
Seu grande sucesso foi como ator principal, o Albertinho Limonta, da novela "O Direito de Nascer" (1964), onde fez par romântico com a atriz Guy Loup. O sucesso do casal foi tanto, que o encerramento da novela teve que acontecer em praça pública. No Rio de Janeiro foi no Maracanã, inteiramente lotado, para que o povo pudesse aclamar seus ídolos. Albertinho Limonta jamais foi esquecido.

No cinema o ator fez os filmes "O Vendedor de Linguiças" (1962), "Quatro Brasileiros em Paris" (1965), "As Cariocas" (1966), "Adorável Trapalhão" (1967), com Renato Aragão, "Juventude e Ternura" (1968) e "Edu, Coração de Ouro" (1968).

Amilton Fernandes faleceu, com 48 anos de idade, após uma longa enfermidade devido a um acidente automobilístico na esquina da Rua São Francisco Xavier com Avenida Heitor Beltrão no bairro do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. O ator vinha de um ensaio na quadra da Mangueira quando se acidentou.

Como Amilton Fernandes era hemofílico foi operado seis vezes e passou 70 dias internado, mas não resistiu aos ferimentos.

Quando morreu vivia o vilão Dom Ricardo na novela da Rede Globo, "Sangue e Areia" (1967), de Janete Clair. O roteiro da novela teve que ser todo refeito e seu personagem desapareceu da trama.

Nathália Timberg, Amilton Fernandes e Theresa Amayo

Televisão

  • 1958 - Suspeita
  • 1959 - Fim de Semana no Campo
  • 1959 - Doce Lar Teperman
  • 1959 - Adolescência
  • 1959 - A Ponte de Waterloo
  • 1962 - A Noite Eterna
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • 1963 - As Chaves do Reino
  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec ... Rachau
  • 1963 - A Sublime Aventura
  • 1964 - Alma Cigana ... Capitão Fernando
  • 1964 - O Segredo de Laura ... Cláudio
  • 1964 - Quem Casa Com Maria? ... Paulo
  • 1964 - O Direito de Nascer ... Albertinho Limonta
  • 1965 - O Preço de Uma Vida ... André
  • 1966 - O Sheik de Agadir ... Maurice Dummont
  • 1967 - A Rainha Louca ... Xavier
  • 1967 - Sangue e Areia ... Ricardo


Cinema

  • 1962 - O Vendedor de Linguiças
  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris
  • 1966 - As Cariocas
  • 1967 - Adorável Trapalhão
  • 1968 - Edu, Coração de Ouro
  • 1968 - Juventude e Ternura

Fonte: Wikipédia