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Roberto Azevêdo

ROBERTO BUENO DE AZEVÊDO
(37 anos)
Ator, Humorista e Diretor

☼ Piracicaba, SP (29/03/1951)
┼ São Paulo, SP (30/04/1988)

Roberto Azevêdo foi um ator e comediante nascido em Piracicaba, SP, no dia 29/03/1951.

Roberto Azevêdo começou no teatro na década de 60, estreando na televisão em 1972 no elenco jovem da novela "Eu e a Moto" (1972), da TV Record.

Ao longo de 20 anos de carreira como ator e comediante, fez 29 peças de teatro e, na televisão, participando de programas humorísticos como "Planeta dos Homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981), consagrou-se como "escada" - o personagem que proporciona o clima para o surgimento das piadas. Fez ainda mais três novelas: "Jogo da Vida" (1981) e "Elas Por Elas" (1982) na TV Globo, e "Razão de Viver" (1983), no SBT.

No cinema, atuou em apenas dois filmes: "A Noiva da Cidade" (1978) e "Vamos Cantar Disco Baby" (1979).

Morte

Roberto Azevêdo faleceu no sábado, 30/04/1988, aos 37 anos, em São Paulo, SP, no Hospital Emílio Ribas, vítima de  complicações decorrentes da AIDS.

Ná época de sua morte, estava integrando o elenco de humoristas do SBT e protagonizava a comédia teatral "O Feitiço", de Oduvaldo Vianna Filho.

Carreira

Televisão
  • 1972 - Eu e a Moto
  • 1973 / 1975 - Chico City ... Vários Personagens
  • 1976 / 1980 - Planeta dos Homens ... Vários Personagens
  • 1981 - Jogo da Vida ... Zelito Bonaiutti
  • 1982 - Elas Por Elas ... Amoroso
  • 1982 - Estúdio A...Gildo ... Vários Personagens
  • 1983 - Razão de Viver ...  Lauro
  • 1984 / 1987 - Viva o Gordo ... Vários Personagens

Cinema
  • 1978 - A Noiva da Cidade ... Maneco
  • 1979 - Vamos Cantar Disco Baby ... Tufik

Teatro (Alguns Trabalhos)
  • 1961 - Fogo na Barba!
  • 1964 / 1965 - Como Vencer na Vida Sem Fazer Força
  • 1969 / 1970 - Hair
  • 1970 - Tem Banana na Banda
  • 1971 / 1972 - Um Violinista no Telhado
  • 1972 - A Capital Federal
  • 1972 - O Homem de La Mancha

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #RobertoAzevedo

Jorge Fernando

JORGE FERNANDO DE MEDEIROS REBELLO
(64 anos)
Ator e Diretor de Televisão

☼ Rio de Janeiro, RJ (29/03/1955)
┼ Rio de Janeiro, RJ (27/10/2019)

Jorge Fernando de Medeiros Rebello foi um ator e diretor de televisão nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 29/03/1955. Era filho da também atriz Hilda Rebello.

Quando jovem, começou aulas de teatro no Colégio Estadual Visconde de Cairu, no subúrbio carioca do Méier, onde teve seus primeiros contatos com a arte.

Jorge Fernando iniciou sua carreira profissional na televisão como ator na série "Ciranda, Cirandinha" (1978), no papel de Reinaldo (Rei) e no teatro com o espetáculo "Zoológico", dirigido e atuado por ele mesmo e produzido por sua mãe, Hilda Rebello.

Jorge Fernando foi diretor de núcleo da TV Globo. Destacou-se com as impactantes e inovadoras novelas do horário de 19h00 dos anos 1980, escritas por Sílvio de Abreu e Cassiano Gabus Mendes, reformuladoras da própria forma telenovela.


Além de trabalhar no teatro e na televisão, também dirigiu os shows: "Destino de Aventureiro" (Ney Matogrosso), "Desejos" (Simone), "Sempre Mais"Sidney Magal, Guilherme Arantes, Elba Ramalho, Popular Brasileiro, Leão do Norte, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Edson Cordeiro, Zezé di Camargo & Luciano e "Não Perca o Tom" (Tom Cavalcante).

Seus principais trabalhos no Teatro foram: "As 1001 Encarnações de Pompeu Loredo", "A Receita Do Sucesso", "A Divina Chanchada", "A Estrela Dalva", "Fica Comigo Esta Noite", "Corações Desesperados", "Hair", "A Gaiola Das Loucas", "Rock Horror Show", "No Escurinho Do Cinema", "Pequeno Dicionário Amoroso", "Os Duelistas", "As Gralhas", "Aqui Se Faz Aqui Se Paga", "Não Fuja Da Raia", "Nas Raias Da Loucura", "Caia Na Raia", "Os Irmãos Brothers", "Cabaré La Boop", "Zoológico" e "Eskandalo".

Em 2004 teve sua estreia como diretor de cinema, com o filme "Sexo, Amor e Traição".

Em outubro de 2016, Jorge Fernando passou 18 dias internado em um hospital, vítima de pancreatite. Alhum tempo depois, sofreu Acidente Vascular Cerebral (AVC) e foi submetido a uma cirurgia no Hospital Samaritano, em Botafogo, Rio de Janeiro.

Morte

Jorge Fernando faleceu na noite de domingo, 27/10/2019, aos 64 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele deu entrada no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, na tarde de domingo, após passar mal.

Jorge Fernando vinha enfrentando as sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que sofreu em janeiro de 2017. Após um ano de recuperação, ele voltou a trabalhar em "Verão 90", novela das 19h00 que antecedeu "Bom Sucesso" e que estreou em março de 2019.

Jorge Fernando em Pai Herói, 1979
Carreira

Ator
  • 1978 - Ciranda, Cirandinha ... Reinaldo
  • 1979 - Pai Herói ... Cirilo Baldaracci
  • 1980 - Água Viva ... Jader
  • 1985 - Roque Santeiro ... Lúcio Armando
  • 1986 - Cambalacho ... Pirulito
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Zetó
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Guarda do palácio
  • 1990 - Rainha da Sucata ... Rabello
  • 1991 - Vamp ... Vicentinho
  • 1992 - Deus Nos Acuda ... Brasil
  • 1997 - Zazá ... Gastão
  • 1998 - Era Uma Vez... ... Frei João
  • 1998 - Torre de Babel ... Ele mesmo
  • 1999 - Sai de Baixo ... Giogione
  • 2000 - Você Decide ... Paulo
  • 2004 - Chocolate Com Pimenta ... Crispim
  • 2008 - Nada Fofa ... Kélio
  • 2009 - Caras & Bocas ... Professor Gilberto
  • 2009 - Malhação ... Paulo Mattos
  • 2011 - Macho Man ... Nelson (Zuzu)
  • 2012 - Guerra dos Sexos ... Ele mesmo
  • 2014 - Alto Astral ... Ele mesmo
  • 2016 - Haja Coração ... Ele mesmo
  • 2019 - Verão 90 ... Mendoncinha


Diretor
  • 1981 - Jogo da Vida
  • 1982 - Sétimo Sentido
  • 1982 - Sol de Verão
  • 1983 - Guerra dos Sexos
  • 1984 - Vereda Tropical
  • 1986 - Cambalacho
  • 1987 - Brega & Chique
  • 1989 - Que Rei Sou Eu?
  • 1990 - Rainha da Sucata
  • 1991 - Vamp
  • 1992 - Deus Nos Acuda
  • 1995 - A Próxima Vítima
  • 1996 - Vira Lata
  • 1997 - Zazá
  • 1998 - Angel Mix (Angélica apresentadora)
  • 1998 - Era Uma Vez...
  • 1999 - Vila Madalena
  • 2000 - Sai de Baixo
  • 2000 - Gente Inocente (Márcio Garcia apresentador)
  • 2001 - As Filhas da Mãe
  • 2003 - Chocolate Com Pimenta
  • 2005 - Alma Gêmea
  • 2005 - TV Xuxa (Especial Xuxa 20 Anos)
  • 2007 - Sete Pecados
  • 2008 - Nada Fofa
  • 2009 - Caras & Bocas
  • 2010 - Ti Ti Ti
  • 2011 - Macho Man (3 Episódios)
  • 2012 - Dercy de Verdade
  • 2012 - Guerra dos Sexos
  • 2013 - Divertics
  • 2014 - Alto Astral
  • 2016 - Êta Mundo Bom!
  • 2019 - Verão 90

Cinema
  • 2008 - A Guerra dos Rocha ... Cassiano/Cassandra
  • 2006 - Xuxa Gêmeas ... Palhaço Mór
  • 2006 - Se Eu Fosse Você ... Edgar T. Braga (O Ufologista)
  • 1993 - Alma Corsária ... Magalhães

Prêmios e Indicações
  • 2011 - Prêmio Extra de TV - Melhor Ator (Nelson 'Zuzu' em "Macho Man") ... Indicado

Fonte: Wikipédia

Braguinha

CARLOS ALBERTO FERREIRA BRAGA
(99 anos)
Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (29/03/1907)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/12/2006)

Braguinha foi um compositor brasileiro, famoso pelas suas marchas de carnaval, conhecido também por João de Barro.

Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adotar o pseudônimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal visto na época. Pseudônimo este que adotou quando integrou o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa, Alvinho e Almirante.

Em 1931 resolveu deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição.

No carnaval de 1933, conseguiu os primeiros grandes sucessos com as marchas "Moreninha da Praia" e "Trem Blindado", pouco antes do fim do Bando dos Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.

Suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: "Pirata da Perna de Pau", "Chiquita Bacana", "Touradas de Madri", "A Saudade Mata a Gente", "Balancê", "As Pastorinhas", "Turma do Funil" e muitas outras.


Sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420 títulos, uma das maiores e de mais sucessos de nossa música popular.

Em 1937, fez letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba-choro "Carinhoso", feito por Pixinguinha vinte anos antes.

Lançado por Orlando Silva"Carinhoso" recebeu mais de cem gravações a partir de então, tais como Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco e outros.

Na década de 40, passou a fazer dublagens para produções cinematográficas realizadas por Walt Disney.

Os parceiros mais constantes foram Alberto Ribeiro, médico homeopata e grande amigo, Alcyr Pires Vermelho, Antônio Almeida e Jota Júnior.

Braguinha morreu aos 99 anos, em 24/12/2006, vítima de falência múltipla dos órgãos provocada por infecção generalizada.

Discografia

  • 1929 - Para Vancê / Coisas da Roça (Parlophon, 78)
  • 1929 - Desengano / Assombração (Parlophon, 78)
  • 1929 - Salada (Parlophon, 78)
  • 1930 - Não Quero Amor Nem Carinho (Parlophon, 78)
  • 1930 - Dona Antonha (Parlophon, 78)
  • 1930 - Minha Cabrocha / A Mulher e a Carroça (Parlophon, 78)
  • 1930 - Quebranto (Parlophon, 78)
  • 1931 - Mulata (Parlophon, 78)
  • 1931 - Cor de Prata / Nega (Parlophon, 78)
  • 1931 - Tu Juraste... Eu Jurei / Vou à Penha Rasgado (Parlophon, 78)
  • 1931 - Samba da Boa Vontade / Picilone (13.344 78)
  • 1932 - O Amor é Um Bichinho / Lua Cheia (Parlophon, 78)
  • 1972 - João de Barro (RCA Victor, LP)
  • 1983 - João de Barro e Coisas Nossas (Funarte, LP)
  • 1998 - Yes, Nós Temos Braguinha (Funarte / Atração, CD)
  • 199 - João de Barro (Braguinha)­ - Nasce Um Compositor (Revivendo, CD)
  • 2000 - João de Barro - A Música do Século, Por Seus Autores e Intérpretes (SESC São Paulo, CD)

Fonte: Wikipédia

Célia Helena

CÉLIA CAMARGO SILVA
(61 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (13/03/1936)
+ São Paulo, SP (29/03/1997)

A atriz Célia Camargo Silva, mais conhecida como Célia Helena, aos 16 anos, fez o curso de formação de intérpretes no Centro de Estudos Cinematográficos de São Paulo, onde conheceu Ruggero Jacobbi e José Renato, entre outros.

Estreou no filme "Fatalidade", com direção de Jacques Marrete e, na seqüência, fez "Chamas no Cafezal", ambos em 1952, produzidos pela Cia. Cinematográfica Vera Cruz.

No ano seguinte, Célia Helena estreou no teatro ao lado de Cacilda Becker e Paulo Autran, na comédia "Inimigos Íntimos".

Com o fim da Vera Cruz, ela foi para o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e esteve presente nas principais montagens do grupo Oficina nos anos 60, como em "A Vida Impressa em Dólar" e "Pequenos Burgueses" – onde, interpretando Tatiana, arrebatou todos os prêmios de melhor atriz de 1963. Lá, conheceu e casou com Raul Cortez, com quem teve a filha Lígia.

Ao longo da carreira recebeu prêmios como o de melhor atriz coadjuvante em "O Balcão", de Jean Genet e o prêmio Molière de melhor atriz de 76, por "Pano de Boca", de Fauzi Arap.

A partir de 1980 lançou-se a um projeto pessoal de amplas repercussões: a criação de um centro de educação teatral para jovens - a Teatro Escola Célia Helena, fundado em 1977 - que, a partir de 1983, passou a oferecer também um curso profissionalizante de formação de atores. As atividades junto à escola a mantiveram afastada dos palcos por um longo período.

Na televisão, Célia participou de algumas telenovelas de sucesso: "Vila do Arco" em 1976 na TV Tupi; "Brilhante", 1982; "Partido Alto", 1984; "Direito de Amar", 1987; e "Mandala", 1988, todas na Rede Globo e "Sabor de Mel" na TV Bandeirantes. Sua última participação foi num episódio do programa "Você Decide", Rede Globo, em 1995.

No dia 6 de março de 1997, internou-se no Hospital Albert Einstein para extrair, por meio de uma cirurgia, um câncer raro que ataca as paredes dos vasos sanguíneos. Célia Helena não resistiu à operação, entrou em coma e faleceu aos 61 anos, no sábado, 29.

Na ocasião da morte de Célia,sua filha Lígia Cortez, também atriz, registrou algumas palavras sobre a carreira de sua mãe:

"Célia Helena atriz conciliou um difícil paradoxo dos atores: ser público sem perder a privacidade, a generosidade e discrição. Admiro muito a forma como ela atuou na ditadura. Nunca foi a primeira da fila das passeatas. Apenas agia. E como. Ajudou de muitas formas muitos colegas. (...) Comecei com ela no Teatro Célia Helena, aliás, desconfio que ela fundou o teatro muito por minha causa. Sinto orgulho quando lembro que minha mãe valorizou o teatro na sua essência. Ela deu uma dimensão maior ao trabalho de atriz. Foi uma grande educadora. Ficamos Elisa (a filha que teve no seu casamento com o arquiteto Ruy Ohtake) e eu. Aprendemos sobretudo a beleza e a dignidade do trabalho profundo, pesquisador e quieto. Feito sem alarde, mas na sua essência revolucionário."

Célia Helena e Raul Cortez
Televisão

1995 - Você Decide (Episódio: O Grande Homem)
1987 - Mandala ... Ceres Silveira
1987 - Direito de Amar ... Violante
1985 - Jogo do Amor
1984 - Partido Alto ... Izildinha
1983 - Casal 80 ... Cida
1983 - Sabor de Mel ... Isolina
1982 - Campeão ... Ester
1981 - Brilhante ... Regina
1976 - Canção para Isabel ... Maria Carolina
1975 - Vila do Arco ... Severina
1972 - O Príncipe e o Mendigo
1971 - Quarenta Anos Depois
1971 - Pingo de Gente ... Marta
1971 - Editora Mayo, Bom Dia
1970 - Tilim ... Lavínia
1968 - O Décimo Mandamento

No Cinema

1982 - Das Tripas Coração
1975 - O Predileto
1973 - A Virgem
1973 - O Anjo Loiro
1971 - Cordélia, Cordélia
1954 - Chamas no Cafezal
1954 - Floradas na Serra
1953 - Fatalidade


Fonte: Wikipédia

Armando Nogueira

ARMANDO NOGUEIRA
(83 anos)
Jornalista e Cronista Esportivo

* Xapuri, AC (14/01/1927)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/03/2010)

Foi um jornalista e cronista esportivo do Brasil. Pioneiro do telejornalismo e responsável pela implantação do jornalismo na Rede Globo, com destaque para a criação do Jornal Nacional, primeiro jornal com transmissão em rede e ao vivo da história da televisão brasileira.

Filho de cearenses que emigraram para o Acre, nascido na mesma localidade onde também nasceu o seringueiro e líder sindical Chico Mendes, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas dezessete anos de idade. Formou-se na Faculdade de Direito e conseguiu um emprego de ensacador, mas desde então pensava em ser jornalista.

Em 1950, foi trabalhar na seção de esportes no Diário Carioca. Esse jornal reunia, na época, os mais expressivos jornalistas do Rio de Janeiro como Prudente de Moraes Neto, Carlos Castello Branco, Otto Lara Resende, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Pompeu de Souza, e foi uma verdadeira escola de jornalismo para Armando, que lá permaneceu por treze anos.

Foi testemunha ocular do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, na Rua Toneleros, em Copacabana. Ao escrever sobre o episódio, fez história no jornalismo brasileiro: pela primeira vez numa reportagem um fato era narrado em primeira pessoa.

Além do Diário Carioca, passou a colaborar também com o Diário da Noite. Depois de uma passagem pela revista Manchete, em 1957, foi para a revista O Cruzeiro, dos Diários Associados, de propriedade de Assis Chateaubriand e, em 1959, para o Jornal do Brasil, no qual foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área".

Armando foi pioneiro na televisão brasileira, ao trabalhar, a partir de 1959, na primeira produtora independente do país, dirigida por Fernando Barbosa Lima, onde escrevia textos para os locutores Cid Moreira e Heron Domingues lerem na antiga TV Rio. Convidado por Walter Clark, foi para a Rede Globo em 1966 onde implantou, com Alice Maria, o telejornalismo da emissora. Graças ao trabalho de Armando e Alice Maria, o telejornalismo, que antes era visto como uma coisa menor, passou a atrair o interesse dos profissionais e do grande público.

Nos 25 anos que passou na Globo foi responsável ainda pela implantação do jornalismo em rede nacional e pela criação dos noticiosos Jornal Nacional e Globo Repórter. Mas sua paixão sempre foi o esporte, em especial o futebol. A partir de 1954, esteve presente na cobertura todas as Copas do Mundo e, desde 1980, de todos os Jogos Olímpicos.

Mesmo com todos esses serviços prestados, envolveu-se numa polêmica em 1989, dentro da própria Globo. No segundo turno das eleições presidenciais daquele ano, a emissora promoveu um debate entre os candidatos Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva. No compacto do evento, exibido no dia seguinte de sua transmissão no Jornal Nacional, houve uma edição tendenciosa a favor do candidato Collor, que desde o início foi apoiado - direta ou indiretamente - pelas empresas de Roberto Marinho. Na qualidade de diretor de jornalismo, Armando foi pessoalmente a Roberto Marinho e fez duras críticas à sua postura e a dos funcionários que realizaram aquela edição, dizendo que não compactuava com aquilo. Por causa disso, acabou aposentado pela alta cúpula e desligou-se da emissora definitivamente no ano seguinte. Passou, então, a se dedicar integralmente ao jornalismo esportivo. De acordo com Paulo Henrique Amorim, então editor de economia da emissora, a "Globo demitiu Armando Nogueira para agradar Collor". Por este motivo, foi entrevistado pela equipe do documentário britânico Beyond Citizen Kane.

No início de 1990, Nogueira deixou a Rede Globo para se dedicar ao jornalismo esportivo. Foi comentarista do programa Cartão Verde, da TV Cultura, entre 1992 e 1993; e da TV Bandeirantes, de 1994 a 1999. No SporTV, canal da Globosat, participou em programas de 1995 a 2007. Mantinha uma coluna reproduzida em 62 jornais brasileiros, um programa no canal por assinatura SporTV, um programa de rádio e um sítio na Internet. Era também proprietário da Xapuri Produções, que faz vídeos institucionais para empresas, para as quais também profere palestras motivacionais. Escreveu dez livros, todos sobre esportes. Teve também passagens pelo rádio, fazendo comentários diários na Rádio Bandeirantes (durante o Primeira Hora e o Jornal em Três Tempos) e na Rádio CBN (durante o CBN Brasil).

Foi praticante de voos em ultraleves, tendo sido fundador do clube carioca da modalidade. No futebol, foi torcedor apaixonado do Botafogo.

Armando Nogueira era dono de um estilo original e elegante, que fugia dos lugares comuns que proliferam na crônica esportiva. Pode-se dizer que fez escola, pois vários repórteres esportivos tentam imitá-lo.

Não raro, Armando extravasava sua veia poética para demonstrar sua admiração pelo esporte e por seus ídolos. Algumas de suas frases inspiradas se tornaram antológicas. A seguir, alguns exemplos.

- Sobre futebol e caráter: O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela.

- Sobre a vitória na Copa de 1970: Choremos a alegria de uma campanha admirável em que o Brasil fez futebol de fantasia, fazendo amigos. Fazendo irmãos em todos os continentes.

- Sobre Garrincha e sua habilidade para driblar: Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifundio.

Em consequência de um Câncer no Cérebro diagnosticado em 2007, Armando Nogueira, então com 83 anos, faleceu no dia 29 de março de 2010 às 7 horas em sua casa no Rio de Janeiro. Em virtude de sua morte, a CBF, entidade máxima do futebol brasileiro, decretou luto de três dias, a partir do dia 29 de março de 2010. Todos os jogos do futebol brasileiro ocorridos nesses dias, respeitaram um minuto de silêncio antes de seu início, em homenagem a Armando Nogueira.

Fonte: Wikipédia



Jorge Lafond

JORGE LUÍS SOUSA LIMA
(50 anos)
Ator, Dançarino, Transexual e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (29/03/1952)
+ São Paulo, SP (11/01/2003)

Jorge Luís Sousa Lima, conhecido pelo seu nome artístico Jorge Lafond, famoso por seu personagem Vera Verão, foi um ator, dançarino, transformista e comediante de teatro, TV e cinema.

Aos 6 anos de idade, Jorge Lafond já tinha a consciência de que era homossexual. Em uma entrevista à revista Raça, disse:

"As pessoas falavam que ser gay era uma coisa muito feia, e eu ficava com a cabeça tontinha. Mas o medo de meus pais descobrirem era tão grande que eu procurava andar na linha e estudar bastante."

Aos 10 anos de idade, já trabalhava das 9:00 hs às 17:00 hs numa oficina mecânica. Nos fins de semana, ia com a mãe trabalhar num parque de diversões.

A Dança

Estudou balé clássico e dança afro, chegando a trabalhar com Mercedes Batista. Formou-se em teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Trabalhando em muitos cabarés do Rio de Janeiro, desde a Praça Mauá até Copacabana, abria os shows da meia-noite na Boate Flórida, Boate Escandinávia, Boate Barbarela e terminava a noite na Boate Kiss, em Irajá, às 5:00 hs da manhã.

Começou sua carreira como bailarino no exterior com 20 anos, viajando por toda a Europa e Estados Unidos com Haroldo Costa, que tinha um grupo folclórico, no qual Jorge Lafond permaneceu por dez anos.

Sucesso

Eventualmente acabou por entrar no corpo de bailarinos do "Fantástico" em 1982 e depois trabalhou no programa "Viva o Gordo", de Jô Soares. Em 1983 participou do especial infantil "Plunct, Plact, Zuuum" ao lado de Maria Bethânia e Aretha Marcos.

Em 1987, fez o papel de Bob Bacall na novela "Sassaricando", na Rede Globo, posteriormente sendo convidado por Renato Aragão para participar da nova formação de "Os Trapalhões", já sem o humorista Zacarias.

Mas sua carreira foi consolidada como Vera Verão, do humorístico "A Praça é Nossa", do SBT, onde permaneceu por 10 anos. Participou também em outras novelas e filmes. Além disso, Jorge Lafond saía como destaque em carros alegóricos de escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Na maioria das vezes, desfilava semi-nu. Fez sua estréia totalmente nu, em cima de um carro alegórico da escola de samba Beija-Flor.

Polêmicas

Em 2001 foi convidado a participar da campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis pelo Ministério da Saúde mesmo causando desagrado a militantes do Grupo Gay da Bahia e do Grupo de Gays Negros da Bahia, pois viam que a personagem Vera Verão estaria emprestando sua imagem de um estereótipo do gay que seria pejorativo.

O ator sempre se envolveu em polêmicas com relação à sua homossexualidade. Em 1999, durante o lançamento da sua autobiografia "Vera Verão: Bofes & Babados", ameaçou dizer os nomes de personalidades, inclusive de um famoso jogador de futebol, com quem já teria mantido relações.

Em uma situação atípica, no dia 10 de novembro de 2002, Jorge Lafond foi convidado para participar do quadro "Homens x Mulheres" no programa "Domingo Legal", no SBT. Caracterizado de Vera Verão, Jorge Lafond integrava o lado feminino da disputa e foi retirado do palco após um pedido do padre Marcelo Rossi, que se apresentaria dali a alguns minutos. Enquanto aguardava arrasado nos bastidores, a produção solicitou insistentemente que o mesmo retornasse, pois o padre já havia saído. Porém, constrangido e amargurado com a situação, ele não voltou.

No dia 17 de novembro de 2002, uma semana depois do incidente, Jorge Lafond foi internado em estado grave, com problemas cardíacos. "Ele não teve como reagir a esta agressão e durante toda a semana ficou cabisbaixo e pensativo", disse o seu empresário, Marcelo Padilha, o que teria, acredita ele, culminado no mal-estar sentido por Jorge Lafond no domingo. Num primeiro momento, os médicos diagnosticaram uma crise hipertensiva.

Depois deste incidente, diversas foram suas internações no hospital, sendo a última em 28 de dezembro de 2002, quando seu problema de saúde se agravou com uma crise renal, levando-o à morte.

Falecimento

Hipertenso e vindo de problemas cardíacos, Jorge Lafond, aos 50 anos, não teria reagido emocionalmente muito bem àquele incidente e passou a desenvolver depressão em novembro de 2002, até que, em 28 de dezembro de 2002, foi vítima de Parada Cardiorrespiratória e acabou internado no Hospital Sepaco, na Vila Mariana, zona sul da cidade de São Paulo. Sofreu complicações renais e chegou a fazer diálise. Seu fim deu-se com falência múltipla dos órgãos seguido de um infarto fulminante no dia 11 de janeiro de 2003, às 01:40 hs.

Jorge Lafond e Gilles
Homenagens Póstumas

Seu corpo foi trasladado ao Rio de Janeiro para ser sepultado no Cemitério do Irajá, zona norte, acompanhado por cerca de cinco mil pessoas. A Polícia Militar teve de pedir reforço para conter os ânimos dos fãs que exibiam faixas e cartazes em homenagem ao ator, além de aplausos.

Em 10 de agosto de 2005, representantes de grupos homossexuais, especialmente do Quibanda-Dudu, homenagearam o ministro da Cultura, Gilberto Gil, como o "mais destacado afro-brasileiro simpatizante da libertação homossexual", dando a ele um relatório sobre grupos gays negros do Brasil, contendo pequenas biografias de personalidades homossexuais negras, como Vera Verão e Madame Satã.

Foi também homenageado no dia 5 de setembro de 2010, no programa Eliana exibido no SBT, pelo drag queen Dimmy Kieer.

Televisão

  • 1981 - Viva o Gordo
  • 1983 - Plunct, Plact, Zuuum ... Dançarino do Espaço
  • 1983 - Voltei Pra Você ... Zé dos Diamantes
  • 1987 - Sassaricando ... Bob Bacall
  • 1987 a 2003 - A Praça é Nossa ... Vera Verão
  • 1989 - Kananga do Japão ... Madame Satã
  • 1991 - Os Trapalhões ... Divino
  • 1993 - Adjeci Soares em Focus ... Jorge
  • 1999 - Meu Cunhado ... Verônica

Cinema

  • 1982 - Rio Babilônia ... Dançarino da Boate
  • 1983 - Bar Esperança ... Luis
  • 1984 - Bete Balanço ... Jorge Lafont
  • 1987 - Leila Diniz ... Waldeck

Fonte:  Wikipédia
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Jessé

JESSÉ FLORENTINO SANTOS
(41 anos)
Cantor

* Niterói, RJ (25/04/1952)
+ Cajati, SP (29/03/1993)

Jessé foi criado em Brasília. Mudou-se para São Paulo já adulto, e atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.

Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Porto Solidão" (Zeca Bahia e Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.


Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana) realizado em Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para "Estrelas de Papel" (Jessé e Elifas Andreato).

De voz muito potente, no decorrer de sua carreira Jessé gravou 12 discos, como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre Todas as Coisas", mas nunca conseguiu os louros da crítica especializada.

Morreu aos 41 anos, em 29 de março de 1993 vítima de um Traumatismo Craniano sofrido em acidente automobilístico quando se dirigia para a cidade de Terra Rica, no Paraná, para fazer um espetáculo.

Fonte: Wikipédia
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