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Zé do Prato

JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA
(43 anos)
Locutor de Rodeio

☼ Regente Feijó, SP (29/04/1948)
┼ São Paulo, SP (27/01/1992)

José Antônio de Souza, mais conhecido como Zé do Prato, foi um locutor de rodeios, nascido em Regente Feijó, SP, no dia 29/04/1948.

Zé do Prato é considerado o maior locutor de rodeio de todos os tempos e um dos mais requisitados às locuções de rodeios em todo país, tendo sido contemplado com inúmeros prêmios, troféus e medalhas.

Zé do Prato foi coroinha na Igreja Matriz de Regente Feijó, trabalhou na lavoura quando pequeno, em uma auto elétrica e participou da fanfarra da escola em que estudava. Como tocava prato, recebeu o apelido de Zé do Prato, já que existiam também outros Josés na formação.

Zé do Prato foi técnico de som na Rádio Regente, em Regente Feijó. Desempenhou, na mesma cidade, a função de sonoplasta e locutor na radio difusora AM 1580 kHz, que lhe permitiu que ensaiasse um palavreado como locutor sertanejo, brincando sempre como se estivesse fazendo um programa.

Até que um dia surgiu a oportunidade de fazer um programa e Zé do Prato começou a apresentar o programa sertanejo "Ranchinho da Amizade".

Anos mais tarde, foi eleito vereador de sua cidade, entre 1973 e 1977, quando já integrava a Cia. Rodeios Marca Estrela, animando as maiores festas do Brasil, que hoje são as festas de Americana, Colorado, Indaiatuba e Aparecida do Taboado.


Segundo Valter Bonfíglio, foi a partir dos anos 80 que o nome de Zé do Prato ganhou projeção nacional. A história contada por Valter Bonfíglio, parceiro de muitos anos do locutor, é que em 1979, durante a Festa do Peão de Barretos (a última narrada por Zé do Prato, de apenas três), eles se conheceram.
"Eu me aproximei da cabininha de locutor e disse que queria conversar. Mas como o Zé estava de saída para participar do filme 'Estrada da Vida', com o Milionário e José Rico, essa conversa só aconteceu em Avaré, dias depois!"
(Valter Bonfíglio)

Naquela ocasião, Zé do Prato pertencia a Cia. Rodeios Marca Estrela, de propriedade do conterrâneo Jorge dos Santos. Um ano depois, o locutor foi para Tanquinho participar da festa de peão. Aconteceu então a união de Jorge do Santos na tropa, equipamentos de áudio de Chiquito SomValter Bonfíglio nos fogos de artifício. "Unimos tudo e começamos a percorrer o Brasil", disse Valter Bonfíglio.

No começo da jornada, o trajeto de Zé do PratoValter Bonfíglio acontecia num antigo Corcel II, que por incrível que pareça sobreviveu aproximadamente por cinco anos a estradas de terra e em mão única.
"Depois ele ganhou um pouco mais de fama e já contratou um motorista particular. E também aprimorou o sistema de som. Até 1980 a aparelhagem era péssima, usavam um toca-fitas de pilha, que era pendurado por uma alça ao braço. Depois vieram as caixas de som, as mesas que o ajudou muito, melhorando cada vez mais sua voz!" 

Segundo Valter Bonfíglio, Zé do Prato era uma pessoa carismática com o público, por isso conquistou todos por onde passou. Era uma espécie de profeta dos rodeios. Zé do Prato dizia que se um dia a televisão entrasse nos rodeios, eles perderiam sua essência. E isso acontece hoje, as festas de peão viraram shows, as pessoas não frequentam por causa da montaria ou pela locução, mas por causa das atrações. Zé do Prato dizia que queria parar antes de ver isso acontecer e que seu sonho era parar no auge, e ele conseguiu.

O sucesso do rodeio no Brasil, deveu-se ao Zé do Prato. Ele conquistou o povo brasileiro e fez com que aprendessem a admirar o rodeio. A maneira de falar, o jeito de brincar e fazer amizade atraía grande público às arenas nas realizações dos espetáculos de rodeio.

Zé do Prato viveu em Piracicaba por muitos anos e dali se projetou nacionalmente. Num tempo em que as festas não possuíam megaestruturas, ele encantava o público simplesmente com sua voz e carisma, se tornando o precursor da locução com trilha sonora.

A história de Zé do Prato está preservada no Museu Nacional Zé do Prato, na Estância Casa de Pedra, na rodovia Piracicaba-Charqueada, no bairro Santa Luzia, em Charqueada, SP.


Devoto de Nossa Senhora, Zé do Prato tornou-se locutor de rodeios depois de ter passado por uma rádio em Regente Feijó. Na falta de recursos tecnológicos, ele andava com um gravador de fita K-7 a tiracolo, um arcaico microfone e duas cornetas, que durante as apresentações de rodeio eram improvisadas ao redor da arena.

Tradicionalmente, fazia a abertura com a oração da Ave Maria e arrancava lágrimas dos presentes com seus versos improvisados. Numa atitude corajosa, ele desbravou rincões Brasil afora e colecionou medalhas, prêmios, troféus e principalmente amigos.

Zé do Prato participou como um dos incentivadores da Festa do Peão de Americana, uma grande festa do peão do Brasil. Apresentou diversos rodeios, entre eles, na arena coberta do Rancho Quarto de Milha de Presidente Prudente, considerada a maior da América Latina.

Com sua estrondosa voz, difundiu ao país a expressão "Seguuuura, peãããão!!!" criada por ele, da qual dava garra aos peões e animava o público.

Em sua cidade natal, um estádio recebeu seu nome, onde realiza-se anualmente o Rodeio Zé do Prato, além de ter, também, emprestado seu nome a uma entidade ligada a rodeio da cidade de Cotia.

No Mato Grosso do Sul, em Cassilândia, foi construída uma estátua em sua homenagem, no portal de entrada do recinto de rodeio da cidade. De acordo com o portal da prefeitura daquele município, sua última narração aconteceu em 1991 e ele foi um dos primeiros locutores a atuar na festa. 

Morte

Em 27/12/1991, Zé do Prato foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde realizou uma cirurgia bem sucedida para sanar uma pancreatite. Durante a sua convalescença, inesperadamente foi acometido por uma infecção generalizada, falecendo na UTI para onde havia sido socorrido, no dia 27/01/1992, aos 43 anos.

Zé do Prato encontra-se sepultado na cidade de Piracicaba, SP.

Depois de sua morte, a esposa Áurea Bonfíglio procurou pela prefeitura de Regente Feijó para doar o acervo de troféus e pertences pessoais de Zé do Prato, mas se deparou com a falta de recursos financeiros da administração pública.

Sem essa possibilidade, ela sonhou em ver o museu em Piracicaba, mas os trâmites legais fizeram com que ela desistisse. Foi durante uma visita de Áurea à amiga de infância Salete Antonelli que surgiu a ideia de abrigar o museu no sítio em Charqueada.


Atualmente o espaço possui 200 peças catalogadas no Ministério da Cultura, conforme consta no ofício de 05/09/1997, afixado em um canto do museu.

"Um dos maiores presentes para mim foi o fato de Brasília ter reconhecido isso aqui como patrimônio histórico. E eu tomei este cuidado para que a memória do Zé do Prato seja preservada no futuro. A gente nunca sabe como vai ser o dia de amanhã e a geração futura precisa manter isso aqui!", cita Salete Antonelli, que ajudou na preservação dos objetos do locutor.

No museu estão cinzeiros, microfones, mesa de som com 12 canais, fivelas, botas, cintos, agenda e três imagens de Nossa Senhora Aparecida.

De acordo com Salete Antonelli, a devoção pela santa era tamanha que Zé do Prato andava com duas imagens em miniatura (que guardava no bolso do paletó e da calça) e outra um pouco maior que ficava sempre na mala de viagem e que depois era posicionada na cabeceira da cama de onde estivesse hospedado. 
"O Zé do Prato foi o maior astro que este rodeio já teve. Ele ganhou muito dinheiro com o rodeio. Recordo-me que certa vez a revista Veja fez uma reportagem comentando que o seu salário era maior que o do Gugu do SBT. Seu nome também foi parar no Guinness Book!"
(Salete Antonelli)

Fonte: WikipédiaJô Silvestre
#FamososQuePartiram #ZedoPrato

Osório Duque-Estrada

JOAQUIM OSÓRIO DUQUE-ESTRADA
(56 anos)
Poeta, Crítico Literário, Professor e Ensaísta

Vassouras, RJ (29/04/1870)
┼ Rio de Janeiro, RJ (05/02/1927)

Joaquim Osório Duque-Estrada foi um poeta, crítico literário, professor e ensaísta brasileiro, nascido no então Distrito de Paty dos Alferes, pertencente ao Município de Vassouras, que veio a ser emancipado em 1988, no dia 29/04/1870.

Seu primeiro livro, um livro de poemas, foi "Alvéolos" (1886). Foi conhecido pela autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro e sua atividade de crítico literário na imprensa brasileira do início do século XX. Foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Seu poema de 1909, em versos decassílabos, foi oficializado como letra do Hino Nacional Brasileiro por meio do Decreto nº 15.671, do presidente Epitácio Pessoa, em 06/09/1922, véspera do Centenário da Independência do Brasil. O autor morreu cinco anos mais tarde, em 05/02/1927.

Osório Duque-Estrada era filho do tenente-coronel Luís de Azeredo Coutinho Duque-Estrada e de Mariana Delfim Duque-Estrada. Era afilhado do general Osório, Marquês do Erval. Estudou as primeiras letras na capital do antigo império, nos colégios Almeida Martins, Aquino e Meneses Vieira.

Matriculou-se em 1882 no imperial Colégio Pedro II onde recebeu o grau de bacharel em letras, em dezembro de 1888. Em 1886, ao completar o 5º ano do curso, publicou o primeiro livro de versos, "Alvéolos".

Osório Duque-Estrada começou a colaborar na imprensa, em 1887, escrevendo os primeiros ensaios no Rio de Janeiro, como um dos auxiliares de José do Patrocínio na campanha da abolição.

Em 1888 alistou-se também nas fileiras republicanas, ao lado de Silva Jardim, entrando para o Centro Lopes Trovão e o Clube Tiradentes, de que foi segundo secretário. No ano seguinte foi para São Paulo a fim de se matricular na Faculdade de Direito, entrando nesse mesmo ano para a redação do Diário Mercantil. Abandonou o curso de Direito em 1891 para se dedicar à diplomacia, sendo então nomeado segundo secretário de legação no Paraguai, onde permaneceu por um ano.

Regressou ao Brasil, abandonando de vez a carreira diplomática. Fixou residência em Minas Gerais, de 1893 a 1896. Aí redigiu o "Eco de Cataguases". Nos anos de 1896, 1899 e 1900 foi sucessivamente inspetor geral do ensino, por concurso. Bibliotecário do Estado do Rio de Janeiro e professor de francês do Ginásio de Petrópolis, cargo que exerceu até voltar para o Rio de Janeiro, em 1902, sendo nomeado regente interino da cadeira de História Geral do Brasil, no Colégio Pedro II.

Deixou o magistério em 1905, voltando a colaborar na imprensa, em quase todos os diários do Rio de Janeiro. Entrou para a redação do Correio da Manhã, em 1910, dirigindo-o por algum tempo, durante a ausência de Edmundo Bittencourt e Leão Veloso. Foi nesse período que criou a seção de crítica "Registro Literário", mantida, de 1914 a 1917, no Correio da Manhã. De 1915 a 1917, no Imparcial, e de 1921 a 1924, no Jornal do Brasil. Uma boa parte de seus trabalhos desse período foram reunidos em "Crítica e Polêmica" (1924).

Tornou-se um crítico literário temido e gostava de polêmicas. De todas as censuras que fez, nenhuma conseguiu dar-lhe renome na posteridade. Osório Duque-Estrada tinha espírito contestador; gostava de polêmicas e de censurar atitudes alheias, testemunhado por seus colegas na Academia Brasileira de Letras. Segundo as palavras de Arthur Motta, Duque-Estrada "tinha um temperamento agressivo e espírito intolerante. Determinava-lhe a índole uma predisposição para os teirós e ação contínua de combate".

Como poeta, não fez nome literário, a não ser pela autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro. Além do livro de estreia, publicado aos 17 anos, "Flora de Maio", com prefácio de Alberto de Oliveira, reunindo poesias escritas até os 32 anos de idade. Revelou sensível progresso na forma e na ideia. Conservou a feição dos poetas românticos, apesar de publicado em plena florescência do Parnasianismo, de que recebeu evidentes influxos, conservando, contudo, a essência romântica.

Osório Duque-Estrada foi o segundo ocupante da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 25/11/1915, na sucessão de Sílvio Romero, recebido pelo acadêmico Coelho Neto em 25/10/1916. Recebeu o acadêmico Luís Carlos.

Obras

  • 1887 - Alvéolos (Poesia)
  • 1899 - A Aristocracia do Espírito
  • 1902 - Flora de Maio (Poesia)
  • 1909 - O Norte (Impressões de Viagem)
  • 1911 - Anita Garibaldi (Ópera-baile)
  • 1912 - A Arte de Fazer Versos
  • 1915 - Dicionário de Rimas Ricas
  • 1918 - A Abolição (Esboço Histórico)
  • 1924 - Crítica e Polêmica
  • Noções Elementares de Gramática Portuguesa
  • Questões de Português
  • Guerra do Paraguai
  • História Universal
  • História do Brasil
  • A Alma Portuguesa.

Encontram-se trabalhos seus na "Revista Americana", em "O Mundo Literário", na "Revista da Língua Portuguesa" e na "Revista da Academia Brasileira de Letras".

A letra do Hino Nacional Brasileiro manuscrita pelo autor, Joaquim Osório Duque-Estrada
Hino Nacional Brasileiro

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Primeira Parte

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Segunda Parte

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #OsorioDuqueEstrada

Serafim Gonzalez

SERAFIM GONZALEZ
(75 anos)
Ator e Escultor

☼ Sertãozinho, SP (19/05/1931)
┼ Santos, SP (29/04/2007)

Serafim Gonzalez foi um ator e escultor brasileiro nascido em Sertãozinho, SP, no dia 19/05/1934. Quando Serafim tinha 5 anos, sua família mudou-se para Santos, SP.

Serafim Gonzalez começou sua carreira em Santos, SP, aos 14 anos. Pouco depois foi para São Paulo, onde trabalhou na TV Tupi. Participou de várias novelas ao vivo.

Sua primeira participação artística foi no programa dominical de rádio "Dindinha Sinhá" em 1946. Aos 14 anos, em 1948, fez uma peça no Teatro Coliseu Santista. Aos 17 anos, estreou como ator profissional no Rio de Janeiro. Foi dirigido por Eugênio KusnetZiembinskiAntunes FilhoFlávio Rangel e outros grandes diretores.

Serafim Gonzalez casou-se em 1955 com Mara Hüsemann com quem teve três filhos.

Sua primeira novela foi "O Pequeno Lord" (1967), na TV Tupi, interpretando o dono da mercearia, que era o melhor amigo do protagonista, um garoto pobre que no final da história revelou ser um herdeiro de uma fortuna.

Serafim Gonzalez também participou de peças de teatro e de pornochanchadas, como "Convite ao Prazer" (1980) e "Me Deixa de Quatro" (1981).


A novela mais marcante de sua carreira foi "Mulheres de Areia". Ele participou das duas versões da obra de Ivani Ribeiro, a primeira em 1973 e a outra em 1991. Na primeira, foi o responsável pelas cerca de 200 esculturas em areia feitas durante as gravações. Na segunda versão da novela, a TV Globo chamou vários escultores, mas não deu certo porque as esculturas tinham que ser feitas com muita rapidez. Então, o filho de Serafim Gonzalez, o artista plástico Daniel Gonzalez, foi chamado, pois fazia cada obra em 30 minutos.

Outro trabalho de destaque foi a novela "A Viagem" (1975), que também ganhou uma nova versão mais tarde. Serafim González viveu Ismael na primeira versão na TV Tupi, personagem de Jonas Bloch em 1994 na versão da TV Globo.

Serafim Gonzales passou por todas as emissoras: TV Excelsior, TV Record, TV Tupi, TV Cultura, TV Globo, TV Manchete e SBT, e atuou e dirigiu várias peças de teatro.

Participou de várias novelas produzidas pelo SBT, como "Pícara Sonhadora" (2001) e "Chiquititas" (2000).

Um de seus últimos trabalho foi na novela "Belíssima" (2005), no papel de Seu Quiqui, na TV Globo, e sua última aparição na TV, no entanto, deu-se no SBT, em uma participação especial na novela "Cristal" em 2006.

Morte

Serafim Gonzalez faleceu 75 anos, em Santos, SP, no dia 29/04/2007, vítima de insuficiência respiratória. Ele estava em casa quando passou mal. O ator foi socorrido, mas não resistiu e morreu no hospital.

Trabalhos

Televisão
  • 2006 - Cristal ... Bispo Lourenço
  • 2005 - Belíssima ... Aquilino Santana, o Seu Quiqui
  • 2004 - A Escrava Isaura ... Juiz
  • 2003 - Mulheres Apaixonadas ... Onofre Moretti
  • 2002 - Marisol ... Augusto Lima do Vale
  • 2001 - Pícara Sonhadora ... Camilo
  • 2000 - Chiquititas ... Tonico
  • 2000 - Aquarela do Brasil ... Aníbal
  • 1998 - Fascinação ... Juíz Adão
  • 1998 - A História de Ester ... Mordecai
  • 1998 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Lemos Couto
  • 1996 - Antônio Alves, Taxista ... Devanildo
  • 1995 - Tocaia Grande ... Kurt
  • 1993 - Mulheres de Areia ... Garnizé
  • 1992 - Você Decide (Episódio: Carrasco Nazista)
  • 1991 - Felicidade ... Zé Maria
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Klaus
  • 1989 - Sampa ... Agemenon
  • 1988 - Abolição ... Desembargador Coelho Bastos
  • 1986 - Memórias de um Gigolô
  • 1985 - Jogo do Amor ... João Fogaça
  • 1983 - Fernando da Gata ... Dr. Modesto Pires
  • 1982 - Música ao Longe ... João
  • 1982 - Ninho da Serpente ... Lucas
  • 1982 - Renúncia ... Coronel Vicente
  • 1979 - Gaivotas ... Paulo
  • 1978 - Roda de Fogo ... Barbosa
  • 1978 - Aritana ... Seabra
  • 1977 - Um sol Maior ... Maestro Vitor Villa Verde
  • 1976 - Papai Coração ... Renato
  • 1975 - A Viagem ... Ismael
  • 1975 - Ovelha Negra ... Cirilo
  • 1974 - Ídolo de Pano ... Doutor Fontes
  • 1974 - Os Inocentes ... Salvador
  • 1973 - Mulheres de Areia ... Wálter Alemão
  • 1972 - Camomila e Bem-me-Quer ... Vinícius
  • 1972 - Signo da Esperança
  • 1971 - Nossa Filha Gabriela ... Fratelo
  • 1971 - Editora Mayo, Bom Dia
  • 1969 - Dez Vidas
  • 1969 - Os Estranhos ... Mendonça
  • 1969 - A Menina do Veleiro Azul
  • 1968 - Legião dos esquecidos ... Sargento
  • 1968 - A Muralha
  • 1967 - Os Miseráveis
  • 1967 - Sublime Amor
  • 1967 - O Pequeno Lord

Cinema
  • 2003 - Acquaria
  • 1990 - Atração Satânica
  • 1988 - Cio dos Amantes
  • 1984 - S.O.S. Sex-Shop
  • 1984 - Mulher... Sexo... Veneno
  • 1983 - Põe Devagar... Bem Devagarinho
  • 1983 - Estranho Desejo
  • 1982 - Sexo às Avessas
  • 1982 - Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor
  • 1981 - As Prostitutas do Dr. Alberto
  • 1981 - Sexo, Sua Única Arma
  • 1981 - Como Faturar a Mulher do Próximo
  • 1981 - Eros, O Deus do Amor
  • 1981 - Me Deixa de Quatro
  • 1980 - Convite ao Prazer
  • 1980 - A Prisão
  • 1980 - Os Indecentes
  • 1980 - O Inseto do Amor
  • 1978 - As Filhas do Fogo
  • 1976 - Incesto
  • 1972 - Vozes do Medo
  • 1971 - Um Anjo Mau

Fonte: Wikipédia

Gonzaguinha

LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JÚNIOR
(45 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (22/09/1945)
┼ Renascença, PR (29/04/1991)

Gonzaguinha foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 22/09/1945. Gonzaguinha era filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu vítima de tuberculose, aos 46 anos. Gonzaguinha acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e XavierHá quem diga que Gonzaguinha era filho adotivo

Gonzaguinha compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos foi morar no bairro de Cocotá, na Ilha do Governador, com o pai, para estudar. Mais tarde, estudou Economia na Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora Pêra.

Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 1970 e em 1971 resultou no programa na TV Globo "Som Livre Exportação".


Característico pela postura de crítica à Ditadura Militar, submeteu-se ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, "Comportamento Geral".

Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de Cantor Rancor, com canções ásperas, como "Piada Infeliz" e "Erva". Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como "Começaria Tudo Outra Vez", "Explode Coração" e "Grito de Alerta", e também temas de reggae, como "O Que é o Que é" e "Nem o Pobre Nem o Rei".

As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da Música Popular Brasileira, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner e Joanna.

Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.

Nos últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins - Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.

Morte

Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha foi vítima de um acidente automobilístico, vindo a óbito às 07h30 do dia 29/04/1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro. Ele dirigia o automóvel rumo a Francisco Beltrão e depois ia a Foz do Iguaçú. Este trágico acidente encerrou de forma repentina a sua brilhante carreira.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Gonzaguinha