Mostrando postagens com marcador 29/11. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 29/11. Mostrar todas as postagens

Ary Cordovil

NICANOR DE PAULA RIBEIRO FILHO
(58 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (05/05/1923)
┼ Rio de Janeiro, RJ (29/11/1981)

Nicanor de Paula Ribeiro Filho, mais conhecido como Ary Cordovil, foi um Cantor e compositor brasileiro, essencialmente de sambas, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/05/1923. Ary Cordovil foi o primeiro a gravar, de Haroldo Lobo e Niltinho Tristeza, o samba "Tristeza", lançado no Carnaval de 1966 e que ficaria famoso na interpretação de Jair Rodrigues.

Ary Cordovil estudou no colégio Arte e Instrução no subúrbio de Cascadura no Rio de Janeiro. Trabalhou no Ministério da Justiça e na antiga Polícia Especial, a qual deixou para seguir a carreira artística.

Começou a carreira artística apresentando-se em circos e gafieiras. Teve a primeira composição gravada em 1944, o samba "Olha Ela Aí, Valdemar" (Ary Cordovil e Gil Lima), lançado por Aracy de Almeida pela gravadora Odeon. Nessa época, começou a se apresentar em programas de calouros na Rádio Transmissora.

Em 1946, gravou na Continental os sambas "O Chico Da Cuíca" (Elpídio Viana e Arnô Canegal), e "O Requebrado Da Cabrocha" (de Elpídio Viana e Valdemar Fernandes), com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional. No mesmo ano, gravou em dueto com Jorge Veiga o samba "Fui Um Louco" (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira), que fez bastante sucesso, e a marcha "O Expresso Não Parou" (Ary Cordovil e Isidoro de Freitas) pela Continental, também com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional. 

Em 1949, começou a trabalhar na Rádio Mayrink Veiga, onde permaneceu por dois anos.

Em 1950, passou a integrar o Conjunto Pereira Filho no qual permaneceu por oito anos.

Em 1951, gravou no pequeno selo Carnaval o samba "Eu Quero É Sambar" (Marino Pinto e Humberto de Carvalho) e o "Baião Da Rosa" (Ary Cordovil e Gerêncio Cardoso).

Em 1953, compôs com Buci Moreira o samba "Porque É Que Você Chora?", gravado por Aracy de Almeida na Continental.


Em 1954, fez uma excursão à Argentina e teve seu samba "Vergonha" (Ary Cordovil e Fernando Lobo) gravado por Linda Batista. No mesmo ano, Alcides Gerardi gravou o samba "Ninguém Tem Dó" (Ary Cordovil, Arnô Canegal e Ivo Santos) na Odeon.

Em 1955, seu samba "Calo Na Mão" (Ary Cordovil, Fernando Lobo e Arnô Canegal) foi gravado por Linda Batista na RCA Victor. No mesmo ano, Dircinha Batista lançou na mesma gravadora o samba "Grande Amor" (Ary CordovilFernando Lobo e Arnô Canegal).

Em 1956, compôs com Haroldo Lobo o samba "Velho Estácio", gravado na Continental por Gilberto Milfont. No mesmo ano, gravou na Todamérica os sambas "Formiga" (Raimundo Olavo e Sebastião Nunes), e "Tava Gostoso" (Alberto Jesus e Sebastião Nunes).

Em 1957, passou a se apresentar em programas de televisão e gravou as marchas "Casadinho Mora Junto" (Antônio Almeida e Sebastião Nunes) e "Quem Perdeu Foi Ela" (Otolindo Lopes, Arnô Provenzano e Fausto Guimarães). No mesmo ano, gravou o samba "Palavras Malditas" (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito).

Em 1958, gravou os sambas "Chega" (Osvaldo dos Santos e Salvador Miceli) e "Giro Pelo Norte" (Monsueto Menezes).

Em 1959, gravou dois discos pela Sinter com os sambas "Cabeça É Pra Pensar" (Raimundo Olavo e Átila Nunes), "Blusa Roxa" (Haroldo Lobo e Rubens Machado), "Piston De Gafieira" (Billy Blanco), e "Alegria De Pobre" (Armando Peçanha e Miguel Alves). Ainda no mesmo ano, também pela Sinter, gravou o LP "Ary Cordovil No Baile Da Gafieira".


Em 1960, gravou os sambas "É Melhor Refletir" (Valdemar Gomes) e "Quem Viu Maria?" (Antônio Domingues). Ainda em 1960, foi para a Philips e gravou os sambas "Pois Sim" (Ary Cordovil e Sidney Más), "Saudade Intrusa" (Vadico), e "Terminemos Aqui" (Benil Santos e Raul Sampaio).

Em 1961, gravou o samba "É Malvada" (Ary CordovilHaroldo Lobo e Henrique de Almeida).

Em 1962, transferiu-se para a Continental e lançou os sambas "O Que Ela Me Fez" (Jota Júnior e Oldemar Magalhães) e "Seu Gregório" (Alberto Ribeiro).

Em 1963, na CBS, gravou "Zé Da Conceição" (João Roberto Kelly) e "Balança, Balança" (Roberto Martins e Arlindo Veloso). No mesmo ano, gravou do iniciante compositor Bezerra da Silva o samba "Conselho Do Papai". Lançou também pela CBS seu grande sucesso, a marchinha de carnaval "Pistoleira" (Ary CordovilHaroldo Lobo e Milton de Oliveira).

Em 1966, lançou o samba "Tristeza" (Haroldo Lobo e Niltinho) pela CBS, música por sinal que obteve repercussão no mundo inteiro.

Em 1967, gravou "Maria Bonita", música composta por Volta Seca, do grupo de Lampião, também pela CBS. Ainda em 1967 lançou o LP "Ary Cordovil Em Ritmo Contagiante" pela CBS, lançado nos Estados Unidos, por iniciativa de um diretor americano da gravadora, com o título "The Sound Of Ary Cordovil".

Ary Cordovil gravou mais de 20 discos entre as gravadoras Continental, Todamérica, Sinter, Philips, Carnaval, Albatrz e CBS em 78 rpm e alguns LPs.

Em 2000, a Inter Records lançou o CD "O Samba É Assim Com Ary Cordovil", com, entre outras, "Indiferença" (Gil Lima e Miguel Lima), "Giro Pelo Norte" (Monsueto Menezes), "Engano" (Zé do Violão e Plínio Gesta) e "Dança Alucinante" (Hélio Nascimento e Gil Lima).

Ary Cordovil faleceu aos 58 anos, no Rio de Janeiro, RJ, no dia 29/11/1981.

Discografia

  • 2000 - O Samba É Assim Com Ary Cordovil (Inter Records, LP)
  • 1967 - Ary Cordovil Em Ritmo Contagiante (CBS, LP)
  • 1967 - The Sound Of Ary Cordovil (CBS, LP)
  • 1964 - Vida De Peixe / Eu Peno Mais (Albatroz, 78)
  • 1964 - Festa Da Penha / Cheiro De Vela (Albatroz, 78)
  • 1963 - Zé Da Conceição / Balança, Balança (CBS, 78)
  • 1963 - Na Base Do João / Conselho Do Papai (CBS, 78)
  • 1962 - O Que Ela Me Fez / Seu Gregório (Continental, 78)
  • 1961 - É Malvada / Quem Vai Sou Eu (Philips, 78)
  • 1960 - É Melhor Refletir / Quem Viu Maria? (Todamérica, 78)
  • 1960 - Pois Sim / Saudade Intrusa (Philips, 78)
  • 1960 - Terminemos Aqui / Destino Malvado (Philips, 78)
  • 1959 - Ary Cordovil No Baile Da Gafieira (Sinter , LP)
  • 1959 - Cabeça É Pra Pensar / Blusa Roxa (Sinter, 78)
  • 1959 - Piston De Gafieira / Alegria De Pobre (Sinter, 78)
  • 1958 - Chega / Giro Pelo Norte (Todamérica, 78)
  • 1958 - Cabeça Erguida / Sem Saudade (Todamérica, 78)
  • 1957 - Casadinho Mora Junto / Quem Perdeu Foi Ela (Todamérica, 78)
  • 1957 - Engano / Meu Aniversário (Todamérica, 78)
  • 1957 - Voltarei / Palavras Malditas (Todamárica, 78)
  • 1956 - Formiga / Tava Gostoso (Todamérica, 78)
  • 1951 - Eu Quero É Sambar / Baião Da Rosa (Carnaval, 78)
  • 1951 - A Mulher Quer Mais Um (Carnaval, 78)
  • 1946 - O Chico Da Cuíca / O Requebrado Da Cabrocha (Continental, 78)
  • 1946 - Fui Um Louco / O Expresso Não Parou (Continental, 78)

Fonte: Wikipedia e Dicionário Cravo Albin da MPB
#FamososQuePartiram #AryCordovil

Fernando Ramos da Silva

FERNANDO RAMOS DA SILVA
(19 anos)
Ator

* São Paulo, SP (29/11/1967)
+ São Paulo, SP (25/08/1987)

Fernando Ramos da Silva foi um menino de rua, nascido em São Paulo, SP, no dia 29/11/1967. Tornou-se ator ao ser escolhido para viver o personagem Pixote no filme "Pixote, a Lei do Mais Fraco", de 1981, dirigido por Héctor Babenco. O garoto foi considerado uma revelação e o filme foi muito premiado no Brasil e no exterior.

Fernando Ramos da Silva tentou continuar a carreira no Rio de Janeiro, participando da telenovela da TV Globo, "O Amor é Nosso", em 1981. Depois disso ele nunca mais se destacou, fazendo apenas pequenas participações nos filmes "Eles Não Usam Black-Tie", também de 1981, e "Gabriela, Cravo e Canela", de 1983.

Tempos depois do filme, Fernando voltou a Diadema, região do ABCD paulista, e acaba retornando à sua antiga vida, em um ambiente de total miséria e precariedade. Decidido a tentar novamente a carreira de ator, vai ao Rio de Janeiro, sendo escolhido para interpretar um personagem em uma novela da TV Globo, com a ajuda de José Louzeiro. Porém, Fernando foi demitido em pouco tempo, por não conseguir decorar os textos, já que era semi-alfabetizado.


Novamente vivendo nas ruas, se envolveu com a criminalidade, em parte devido à influência dos irmãos. Foi preso duas vezes, uma por assalto e outra por porte ilegal de arma.

Logo após um assalto, aos 19 anos, Fernando foi assassinado por policiais em 1987. Os policiais, depois de uma longa disputa judicial, ainda se encontram em liberdade.

Sua esposa, Cida Venâncio, escreveu o livro "Pixote Nunca Mais", o qual foi inspirador do filme "Quem Matou Pixote?", de José Joffily, que conta a curta trajetória de Fernando Ramos da Silva como ator e como pessoa. No filme, Fernando foi vivido pelo ator Cassiano Carneiro.

Fonte: Wikipédia

Walter D'Ávila

WALTER D'ÁVILA
(81 anos)
Ator e Humorista

* Porto Alegre, RS (29/11/1914)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/04/1996)


Começou no circo ainda criança, seguindo a carreira da irmã mais velha, também um comediante Ema D'Ávila. Iniciaram a carreira artística como na sociedade Amadores Carnavalesca Passa Fome e Anda Gordo. O nome da entidade já era o prenúncio da carreira de comediante que ambos iriam abraçar mais tarde. Depois, conseguiram um contrato na Rádio Gaúcha, Walter como comediante e Ema como cantora de música popular. A convite de Jardel Jércolis, passaram a integrar sua companhia de teatro, no Rio de Janeiro. Walter foi aproveitado apenas como ponto, mas aceitou o trabalho com humildade, pois assim poderia continuar sem teatro. Passado algum tempo, Alda Garrido convidou-os para uma temporada em São Paulo.

Entrou para o rádio em 1932 e para uma TV em 1957. Ainda no rádio, nos anos 1950, na Escolinha do Professor Raimundo, criou o Seu Baltazar da Rocha, personagem que o acompanhou até o fim da vida.O personagem interpretado por Walter conquistou um grande êxito de público e ele passou a ser o primeiro cômico da Companhia. No início da década de 60, o humorista já era uma figura popular, atuando nos programas mais importantes das emissoras de televisão do Rio e São Paulo. Em suas últimas aparições na versão televisiva da Escolinha, já não se parecia muito com o comediante vivaz de outros tempos.


D'Ávila trabalhou com o lendário produtor de teatro de revista Walter Pinto, fez shows com Carlos Machado e teve uma boa quilometragem Cinematográfica, participando de filmes como Noites Cariocas (1935), O ébrio (1946), Família Lero-Lero (1953) e Três colegas de batina (1961).

Atuou em novelas, como Feijão Maravilha (1979) e Espelho Mágico (1977).

Desde que se estabeleceu na TV, porém, deixou de lado como outras atividades. Walter chegou a participar de praticamente todos os importantes programas humorísticos da televisão, como "Balança Mas Não Cai" e "A Praça da Alegria". O próprio comediante se considerava um descansado e dizia preferir a televisão, justificando: "Paga mais e cansa menos."

Morreu vítima de Pneumonia e Câncer Generalizado.