Mostrando postagens com marcador 31/03. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 31/03. Mostrar todas as postagens

João Acaiabe

JOÃO BATISTA ACAIABE
(76 anos)
Ator, Locutor, Dublador, Contador de Histórias e Professor

☼ Espírito Santo do Pinhal, SP (14/05/1944)
┼ São Paulo, SP (31/03/2021)

João Batista Acaiabe foi um ator, dublador, locutor, contador de histórias e professor nascido em Espírito Santo do Pinhal, SP, no dia 14/05/1944. Era conhecido por interpretar o Tio Barnabé no seriado "Sítio do Pica-Pau Amarelo", de 2001 a 2006, e Chico no remake da telenovela "Chiquititas", de 2013 a 2015.

João Acaiabe iniciou sua carreira artística ainda na adolescência trabalhando como locutor de rádio.

João Acaiabe estudou teatro na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD), formando-se na turma de 1968, sendo também na época um dos primeiros alunos negros da instituição. Após atuar em peças de teatro amador no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, estreou no teatro profissional em 1971 na peça "A Guerra do Cansa Cavalo", de Osman Lins, dirigida por Celso Nunes.

Em 1976 participou da montagem de "Laço de Sangue", de Athol Fugard. Dirigida por Teresa Aguiar, foi a primeira peça de um autor sul-africano montada no Brasil.

Recebeu a primeira indicação na carreira em 1980, quando foi um dos finalistas do Troféu Mambembe de 1979 na categoria de Melhor Ator de Teatro por sua performance em "A Maravilhosa Estória do Sapo Tarô-Bequê" (1979).

João Acaiabe
fez inúmeros trabalhos no teatro, cinema, e televisão. Um dos mais marcantes foi no programa "Bambalalão" na TV Cultura, entre 1978 e 1983, onde contava histórias para o público infantil. 
"Foi o Antônio Abujamra quem me convenceu a me tornar um contador de histórias, como a tradição dos griôs africanos, e me contratou para participar do "Bambalalão", na TV Cultura, na década de 80!"
Em 1986, estrelou o curta-metragem "O Dia Em Que Dorival Encarou a Guarda", dirigido por Jorge Furtado e José Pedro Goulart, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator e o Kikito no Festival de Gramado.

Entre 2001 e 2006 interpretou o Tio Barnabé no seriado "Sítio do Pica-Pau Amarelo" na TV Globo, personagem que lhe deu muita notoriedade.

Ao longo de sua carreira realizou diversos trabalhos sócio-culturais, como, por exemplo, aulas de teatro para adolescentes em Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM) e participação em movimentos de igualdade racial.

No teatro trabalhou com Plínio Marcos em várias peças, entre elas "Barrela" e "Jesus Homem" - esta, uma obra polêmica por apresentar um Jesus Cristo negro, contestador e nada cordato, interpretado pelo próprio João Acaiabe. Foi também professor de teatro do Colégio Santo Américo em São Paulo.


Em 2010, interpretou Pimpinonni no remake de "Uma Rosa Com Amor", papel que originalmente havia sido interpretado por Grande Otelo.

Entre 2013 e 2015, esteve novamente em um remake, o de "Chiquititas" como o cozinheiro Chico, papel de Gésio Amadeu na versão original de 1997.

Em 2016, foi artista do ano homenageado no I Prêmio AATA de Teatro Amador.

Em 2018, após 11 anos longe da TV Globo, participou da telenovela "Segundo Sol" (2018) como o pai-de-santo Didico.

Em 2019, João Acaiabe foi escolhido como uma das vozes brasileiras para dublar no filme "O Rei Leão", ao lado dos atores Ícaro Silva, Robson Nunes e da cantora Iza. Ele dublou o personagem Rafiki.

João Acaiabe foi casado com Lenice Damazio Acaiabe, com quem dois filhos: Carlos Augusto e Thays. Era casado com Ana Maria Pascuini Bertuchi, tendo três enteados: Erika, Ricardo e Wilson. Foi tio do ator Eduardo Acaiabe.

Morte

João Acaiabe faleceu na noite de quarta-feira, 31/03/2021, aos 76 anos, em São Paulo, SP, após sofrer uma parada cardíaca por conta da Covid-19.

Prêmios e Honrarias

Teatro
  • 2016 - Homenageado como Artista do Ano (I Prêmio AATA de Teatro Amador)
Cinema
  • 1986 - Prêmio de Melhor Ator e ganhou o Kikito, no Festival de Gramado pelo curta-metragem "O Dia Em Que Dorival Encarou o Guarda"

João Acaiabe nos bastidores da novela "Segundo Sol" 
Carreira

Televisão
  • 1975 - A Viagem ... Damião
  • 1977 - O Profeta ... Pai Romão
  • 1977 - Cinderela 77 ... Tião (Destino)
  • 1978 - Salário Mínimo ... Padre Lírio
  • 1978 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1979 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1979 - Gaivotas ... Inácio
  • 1979 - Casa Fantástica
  • 1980 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1981 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1981 - O Fiel e a Pedra ... João Amadeu
  • 1982 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1982 - O Pátio das Donzelas ... Miguel
  • 1982 - O Tronco do Ipê ... Benedito
  • 1983 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1983 - Maçã do Amor ... Osmar
  • 1985 - Tenda dos Milagres ... Benedito
  • 1987 - Praça Brasil ... Jornaleiro
  • 1988 - Praça Brasil ... Jornaleiro
  • 1991 - Meu Marido ... Sebastian
  • 1995 - Telecurso 2000 ... Vários Personagens
  • 1996 - Irmã Catarina ... Delegado Osvaldo Moreira
  • 1998 - Alma de Pedra ... Benjamin
  • 1998 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Sampaio
  • 1999 - Vila Madalena ... Delegado
  • 2001 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2002 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2003 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2004 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2006 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2007 - Eterna Magia ... Afonso
  • 2009 - Prenda Minha ... Amâncio de Souza
  • 2010 - Uma Rosa Com Amor ... Pimpinoni
  • 2012 - Os Velhinhos Se Divertem ... Vários Personagens
  • 2013 - Chiquititas ... Francisco Santos de Oliveira (Chico)
  • 2014 - Chiquititas ... Francisco Santos de Oliveira (Chico)
  • 2015 - Chiquititas ... Francisco Santos de Oliveira (Chico)
  • 2016 - Unidade Básica ... Pastor Aberaldo
  • 2018 - Segundo Sol ... Pai Didico (Alaor do Nascimento)
  • 2019 - Se Eu Fechar Os Olhos Agora ... Sinval

Cinema
  • 2020 - M8: Quando a Morte Socorre a Vida ... Francisco
  • 2019 - O Rei Leão ... Rafiki (Dublagem)
  • 2016 - Diamante, o Bailarina ... Cezão
  • 2014 - O Dia de Jerusa ... Sebastião
  • 2012 - Cara ou Coroa
  • 2011 - Família Vende Tudo ... Chiclete
  • 2010 - Bom Dia, Eternidade ... Clementino
  • 2010 - Bróder ... Seu Antônio
  • 2005 - Casa de Areia ... Pai de Massu
  • 2002 - A Selva ... Tiago
  • 2000 - Cronicamente Inviável ... Líder da União
  • 2000 - Mário ... Senhor
  • 1999 - Gênesis 22 ... Pai
  • 1998 - Boleiros - Era Uma Vez o Futebol ... Ari
  • 1996 - Irmã Catarina ... Delegado
  • 1992 - El Viaje ... Motorista
  • 1990 - Beijo 2348/72
  • 1986 - O Dia Em Que Dorival Encarou a Guarda ... Dorival Guerreiro
  • 1985 - Chico Rei ... Hermes
  • 1983 - A Próxima Vítima ... Irmão de Nêgo
  • 1981 - Eles Não Usam Black-Tie ... Companheiro
  • 1977 - Ouro Sangrento ... Embaixador Arnold
  • 1977 - Elas São do Baralho ... Investigador

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #JoaoAcaiabe

Ruth Escobar

MARIA RUTH DOS SANTOS ESCOBAR
(82 anos)
Atriz, Produtora Cultural e Empresária

☼ Porto, Portugal (31/03/1935)
┼ São Paulo, SP (05/10/2017)

Maria Ruth dos Santos Escobar foi uma atriz e produtora cultural luso-brasileira, nascida na cidade do Porto, norte de Portugal, no dia 31/03/1935.

Tornou-se uma atriz de destaque e uma das mais importantes produtoras culturais do Brasil e destacada personalidade do teatro brasileiro, empreendedora de muitos projetos culturais especialmente comprometidos com a vanguarda artística.

Nascida numa família pobre, aos 16 anos, em 1951, emigrou com sua mãe, Marília do Carmo, para o Brasil. Casou-se com o filósofo e dramaturgo Carlos Henrique Escobar, e juntos, em 1958, partiram para a França, onde Ruth fez cursos de interpretação. Ao retornar ao Brasil, montou companhia própria, a Novo Teatro, em parceria com o diretor Alberto D'Aversa.

Protagonizou "Antígone América", texto de seu marido, em 1962, após algumas experiências de palco, como "Mãe Coragem e Seus Filhos", de Bertolt Brecht, em 1960, e "Males da Juventude", de Ferdinand Bruckner, em 1961, ambas dirigidas por Alberto D'Aversa.

No mesmo ano que estreia "Antígone América", seu casamento com Carlos Henrique Escobar se desfaz. Ao mesmo tempo começa a reunir recursos para financiamento do seu teatro.

Em 1964, decide fazer teatro popular e adapta um ônibus, transformando-o em palco, para levar espetáculos à periferia de São Paulo, iniciativa que recebeu o nome de Teatro Popular Nacional. Por essa nova experiência teatral passaram Antônio Abujamra, que dirigiu "A Pena e a Lei", de Ariano Suassuna e Silnei Siqueira, que encenou "As Desgraças de uma Criança", de Martins Pena, entre outros. As atividades do Teatro Popular Nacional se encerraram em 1965.

Inauguração do Teatro Ruth Escobar

Ainda em 1964, Ruth Escobar inaugurou seu próprio teatro, que recebeu o seu nome, situado no bairro da Bela Vista, na cidade de São Paulo.

Separou-se do primeiro marido e casou-se com o arquiteto Wladimir Pereira Cardoso, que se tornou cenógrafo das produções da companhia. Entre outras, são encenadas em seu teatro a "A Ópera dos Três Vinténs", de Bertolt Brecht e Kurt Weill, com direção de José Renato, em 1964, "O Casamento do Sr. Mississipi", de Dürrenmatt, dirigida por Jô Soares, em 1965, "As Fúrias de Rafael Alberti", outra encenação de Antônio Abujamra, em 1966, "O Versátil Mr. Sloane", de Joe Orton, sob a direção de Antônio Ghigonetto, em 1967, e "Lisístrata", de Aristófanes, encenação de Maurice Vaneau, em 1968.

Em 1968, com a vinda para o Brasil do diretor argentino Victor García, convidado para a montagem de "Cemitério de Automóveis", adaptação do próprio Victor García para a obra de Fernando Arrabal, uma antiga garagem na rua Treze de Maio foi totalmente remodelada. A encenação destacou Ruth Escobar como atriz e produtora.

Seu prestígio aumentou, em 1969, com a produção de "O Balcão", de Jean Genet, encenada por Victor Garcia, cenografada por Wladimir Pereira Cardoso. A produção arrebatou todos os prêmios importantes do ano, e Ruth Escobar foi agraciada com o Troféu Roquette Pinto para a personalidade do ano.

Polêmicas sempre cercaram a atriz e produtora. Uma delas ocorreu em 1972, quando produziu "Missa Leiga", de Chico de Assis, direção de Ademar Guerra, e foi proibida de utilizar a Igreja da Consolação como palco e foi montada numa fábrica.

Nos anos subsequentes, Ruth Escobar ficou à frente do Centro Latino-Americano de Criatividade, projeto abortado por falta de recursos, e centralizou no seu teatro importantes manifestações contra o Regime Militar, inclusive a fundação do Comitê da Anistia Internacional.

Ruth Escobar, 1982
Festival Internacional de Teatro

Com o I Festival Internacional de Teatro, em 1974, Ruth Escobar passou a apresentar periodicamente em São Paulo o melhor da produção cênica mundial. A cidade pôde conhecer, entre outros, o trabalho de Bob Wilson, "Time And Life Of Joseph Stalin", que a censura obrigou a mudar para "Time And Life Of David Clark", a premiada montagem de "Yerma", por Victor García, com Nuria Espert, além dos encenadores Andrei Serban e Jerzy Grotowski.

Em 1974, centralizou a produção para circuito internacional de "Autos Sacramentales", outra encenação de Victor García baseada em "Calderón de La Barca". Depois de estrear em Shiraz, no Irã, a realização teve êxito na Bienal de Veneza, em Londres e em Portugal.

Em 1976, outro projeto de fôlego, a Feira Brasileira de Opinião, reuniu textos dos mais destacados dramaturgos da época, mas foi interditado pela Censura, o que obrigou Ruth Escobar a arcar com os prejuízos da montagem em andamento.

No II Festival Internacional de Teatro, de 1976, chegaram ao país o grupo catalão Els Joglars, com "Allias Serralonga", os City Players, do Irã, com uma inusitada montagem de "Calígula", de Albert Camus, a companhia Hamada Zenya Gekijo, do Japão, o grupo G. Belli, da Itália, com "Pranzo di Famiglia", dirigida por Tinto Brass, entre outros.

Ruth Escobar, 2001
Volta à Cena e Outras Produções

Em 1977, Ruth Escobar resolveu voltar à cena. Para interpretar a exasperada Ilídia de "A Torre de Babel", trouxe a São Paulo o autor Fernando Arrabal para dirigi-la.

Produziu "A Revista do Henfil", de Henfil e Oswaldo Mendes, sob a direção de Ademar Guerra, em 1978.

Em 1979, voltou à cena em "Caixa de Cimento", encenação do argentino Juan Uviedo. Ainda em 1979, produziu "Fábrica de Chocolate", texto de Mário Prata que aborda a tortura.

Entre as grandes atrações do III Festival Internacional de Teatro, em 1981, estavam o grupo norte-americano Mabu Mines, o belga Plan K, o La Cuadra, de Sevilha, além do uruguaio Galpón e do português A. Comuna.

Política e Últimos Festivais

Nos anos 1980, Ruth Escobar afastou-se parcialmente do teatro. Eleita deputada estadual para duas legislaturas, dedicou-se a projetos comunitários.

Em 1994, voltou aos festivais internacionais, então mais discretos, porém ampliando sua abrangência ao trazer grupos de teatro, de dança, de formas animadas ou aqueles que uniam todas essas linguagens, como o Aboriginal Islander Dance Theatre, o Bread And Puppet, o Cricot 2, os Dervixes Dançantes.

A quinta edição, de 1995, acentuou a forte tendência à diversificação ao trazer para o país a dança de Carlota Ikeda e o grupo japonês Dumb Type, o russo Lev Dodine com "Gaudeamus", Michell Picolli, entre outros.

Em 1996, Philippe Decouflé, o grupo Dong Gong Xi Gong, de Taiwan, e Josef Nadj foram os destaques da 6ª edição.

Em 1987, Ruth Escobar lançou "Maria Ruth - Uma Autobiografia", contando parte da sua trajetória, na qual a produção cultural se mescla, de modo indissolúvel, à sua atuação social, voltada sobretudo para o inconformismo com as regras estabelecidas.

Em 1990, retornou aos palcos, numa encenação de Gabriel Villela"Relações Perigosas", de Heiner Müller.

Entre 1994 e 1997, voltou a produzir festivais internacionais, com o nome Festival Internacional de Artes Cênicas.

Em 1998 recebeu, do governo francês, a condecoração da Legião de Honra.

Em 2001, criou uma versão de "Os Lusíadas", de Camões, seu último trabalho nos palcos, como produtora.

Alzheimer e Patrimônio

Em 2000, Ruth Escobar foi diagnosticada com a Doença de Alzheimer, que, ao longo dos anos, se intensificou e atingiu nível avançado, comprometendo sua memória e toda sua atividade profissional.

Em 2006, sua filha Patrícia Escobar conseguiu interditar na justiça o patrimônio de Ruth, que passou a ser gerido por um escritório de advocacia.

Em 2011, Inês Cardoso, outra de suas filhas, fez uma carta aberta como pedido de ajuda ao expor o fato da mãe não ter plano de saúde e estar em situação de abandono médico. A filha ainda denunciou que o escritório não estaria cuidando devidamente do patrimônio, que inclui algumas casas e também o acervo pessoal da artista, com documentos históricos do moderno teatro brasileiro. Nelson Aguiar, outro filho de Ruth Escobar, culpa a irmã Patrícia pela escolha da interdição que ocasionou a má administração do legado.

Morte

Ruth Escobar faleceu na tarde de quinta-feira, 05/10/2017, aos 82 anos, informou a Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP), organização que é proprietária do Teatro Ruth Escobar. Ela faleceu entre 13h30 e 14h00, no Hospital 9 de Julho, na Bela Vista.

Ruth sofria de Alzheimer e estava internada havia um mês no Hospital Nove de Julho. Ela deixa quatro filhos, um quinto já morreu.

O velório começou a ser realizado na tarde de quinta-feira, 05/10/2017, no próprio teatro. O local do enterro não foi confirmado, mas deve começar às 11h00 de sexta-feira, 06/10/2017.

Ruth Escobar, 2001
Trabalhos

Como Intérprete
  • 1959 - Festival Branco e Preto (Também Diretora)
  • 1960 - Mãe Coragem
  • 1961 - Os Males da Juventude
  • 1962 - Antígone América
  • 1964 - A Ópera dos Três Vinténs
  • 1964 - A Farsa do Mestre Patelin
  • 1964 - As Desgraças de Uma Criança
  • 1965 - Soraia Posto 2
  • 1965 - Histórias do Brasil
  • 1965 - O Casamento do Senhor Mississipi
  • 1966 - As Fúrias
  • 1966 - Os Trinta Milhões do Americano
  • 1967 - O Estranho Casal
  • 1967 - O Versátil Mr. Sloane
  • 1968 - Roda Viva
  • 1968 - Cemitério de Automóveis
  • 1968 - Lisístrata
  • 1968 - Os Sete Gatinhos
  • 1969 - O Balcão
  • 1969 - Romeu e Julieta
  • 1969 - Os Monstros
  • 1971 - Os Dois Cavaleiros de Verona
  • 1972 - A Massagem
  • 1974 - Capoeiras da Bahia
  • 1974 - I Festival Internacional de Teatro
  • 1976 - II Festival Internacional de Teatro
  • 1977 - Torre de Babel
  • 1978 - Revista do Henfil
  • 1979 - Fábrica de Chocolate
  • 1979 - Caixa de Cimento
  • 1981 - III Festival Internacional de Teatro
  • 1982 - Irmã Maria Ignácio Explica Tudo
  • 1989 - Relações Perigosas
  • 1994 - IV Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1995 - V Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1996 - VI Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1997 - VII Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1999 - VIII Festival Internacional de Artes Cênicas

Como Produtora
  • 1959 - Festival Branco e Preto
  • 1960 - Antígone América
  • 1964 - A Pena e a Lei
  • 1964 - A Ópera dos Três Vinténs
  • 1964 - As Desgraças de Uma Criança
  • 1966 - As Fúrias
  • 1967 - O Estranho Casal
  • 1967 - O Versátil Mr. Sloane
  • 1968 - Cemitério de Automóveis
  • 1968 - Os Sete Gatinhos
  • 1968 - Roda Viva
  • 1969 - O Balcão
  • 1969 - Romeu e Julieta
  • 1969 - Os Monstros
  • 1970 - Cemitério de Automóveis
  • 1972 - Missa Leiga
  • 1972 - A Massagem
  • 1972 - A Viagem
  • 1973 - Missa Leiga
  • 1974 - Autos Sacramentais
  • 1974 - Capoeiras da Bahia
  • 1974 - I Festival Internacional de Teatro
  • 1976 - II Festival Internacional de Teatro
  • 1978 - Revista do Henfil
  • 1979 - Fábrica de Chocolate
  • 1979 - Caixa de Cimento
  • 1981 - III Festival Internacional de Teatro
  • 1982 - Irmã Maria Ignácio Explica Tudo
  • 1989 - Relações Perigosas
  • 1994 - IV Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1995 - V Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1996 - VI Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1997 - VII Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 1999 - VIII Festival Internacional de Artes Cênicas
  • 2001 - Os Lusíadas

Fonte: Wikipédia e Veja
#FamososQuePartiram #RuthEscobar

Ary Fernandes

ARY FERNANDES
(79 anos)
Ator, Dramaturgo, Produtor e Cineasta

* São Paulo, SP (31/03/1931)
+ São Paulo, SP (29/08/2010)

O cineasta, ator, diretor e produtor Ary Fernandes era filho de imigrantes espanhóis e portugueses.

Ele dirigiu e produziu quase 130 filmes, tanto em âmbito nacional como internacional.

Na história da cinematografia brasileira, foi o criador, produtor e diretor da obra que se tornou um marco da televisão e do cinema nacional, o seriado "Vigilante Rodoviário".

Através do "Vigilante Rodoviário", Ary Fernandes abriu as portas para novos talentos que, pelos anos seguintes, tornaram-se grandes nomes da dramaturgia brasileira, dentre eles, Stênio Garcia, Fúlvio Stefanini, Ary Fontoura e Rosamaria Murtinho, dentre outros.

Em 1962, fundou a PROCITEL – Produções Cine Televisão Ltda, empresa detentora da marca e dos direitos autorais do “Vigilante Rodoviário”.

Com os resultados positivos obtidos naquela linha de filmes de ação, Ary Fernandes partiu para a realização do segundo projeto, voltado para Força Aérea Brasileira, denominado "Águias de Fogo".

Produzido no final dos anos 60 e, exibido naquela mesma época pela televisão, novamente contou com a boa aceitação do publico. Devido a esse incentivo, foi exibido em salas de cinemas, obtendo grande sucesso de bilheteria.

São também de sua autoria os temas musicais das séries: "Vigilante Rodoviário" e "Águias de Fogo".

Começou sua carreira em 1949 na Rádio América de São Paulo, como locutor, radioator e humorista. Em seguida, estreou como ator no Canal 5 (Televisão Paulista).

Em 1952, começou a trabalhar no cinema como assistente de produção no filme "O Canto do Mar", dirigido por Alberto Cavalcante. Também como assistente de produção, trabalhous no filme "Mulher de Verdade" (1953).

Como assistente de direção fez "Mãos Sangrentas" (1953) e "Leonora dos Sete Mares".

Em 1962, dirigiu e produziu uma versão do "Vigilante Rodoviário" para cinema, e no ano seguinte a segunda versão que foi "O Vigilante Contra o Crime".

Em 1967, criou a série para televisão intitulada "Águias de Fogo". Dirigiu e produziu 10 episódios de um total de 26 desta mesma série, atuando, também como ator.

Em 1969, dirigiu e produziu o filme "Águias em Patrulha" e "Uma Pistola Para D’Jeca" para Mazzaropi.

Na década de 70, dirigiu e produziu os filmes "Mágoas de Caboclo"; "Sentinelas do Espaço", ambos com argumento e roteiro próprio e produziu o longa-metragem "O Jeca e o Bode", além de produzir e coordenar os filmes "A Noite do Desejo"; "Sinal Vermelho A Fêmeas"; "O Leito da Mulher Amada"; "O Anjo Loiro"'; "Sedução"; "Trindade é Meu Nome", dentre outros.

O diretor e ator desde 2005 enfrentava problemas de saúde em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Casado com Ignez Peixoto Fernandes desde 1958, o diretor deixa também dois filhos, Fernando e Vânia Fernandes.

Seus principais trabalhos como ator são nos filmes:

Tortura Cruel (1980)
O Leito da Mulher Amada (1975)
Quando Elas Querem... e Eles Não (1975)
O Supermanso (1974)
Sedução (1974)
Águias em Patrulha (1969)
Sentinelas do Espaço (1969)
"Águias de Fogo"
Vou Te Contá (1958)
Quem Matou Anabela? (1956)

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Carlos Vergueiro

CARLOS PEREIRA DE CAMPOS VERGUEIRO
(78 anos)
Ator, Radialista, Jornalista, Compositor e Roteirista

* São Paulo, SP (01/01/1920)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/03/1998)

Na década de 40, frequentou o curso de Direito, mas não chegou a exercer a profissão. Nessa época, ele começava a carreira artística como crítico musical do "Estado de São Paulo", do "O Correio Paulistano" e da revista "Clima".

Depois de uma viagem à Europa, em 1948, Vergueiro voltou sua atenção para o teatro. Quando voltou ao Brasil, entrou para o Grupo de Teatro Experimental, dirigido por Alfredo Mesquita. O primeiro papel foi uma ponta na peça "À Quoi Revent Les Jeunes Files", de Musset. Das apresentações, surgiu a idéia de fundar o Teatro Brasileiro de Comédia, o legendário TBC, no fim dos anos 40. Ele foi o primeiro diretor do teatro a participar de montagens históricas, como "Seis Personagens à Procura de um Autor", com Cacilda Becker e Sérgio Cardoso, e "Ralé", com Maria Della Costa e Paulo Autran.

No teatro, conheceu Zilah Maria Pederneiras Fontainha, com quem foi casado por 46 anos. Com ela, teve três filhos - Carlinhos e Guilherme Vergueiro, os dois ligados à música, e Maria Luiza.

Vergueiro não se restringiu ao teatro. Como secretário da diretoria da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz, ganhou um papel no primeiro filme da empresa, "Caiçara". Também escreveu diálogos para os longas "Sinhá Moça" e "Uma Pulga na Balança".

No fim da década de 60, ocupou o cargo de diretor artístico da TV Cultura de São Paulo. Mesmo atuando como ator em peças de teatro e cinema, Vergueiro nunca abandonou o rádio. Ele costumava dizer que seu trabalho na área de programação musical tinha um paralelismo com a vida de ator.

Foi, também, diretor artístico da 'Rádio Eldorado'. Durante mais de 30 anos, ele foi responsável pela área cultural da emissora e criou programas líderes de audiência, como "Um Piano ao Cair da Tarde" e "Música de Concerto". Recebeu vários prêmios, entre eles, o Prêmio Sanyo de Radialismo, em 1979, e o Prêmio Roquette Pinto, em 1962, epla melhor programação musical.

Carlos Vergueiro morreu aos 78 de anos, de infarto.

É pai do compositor Carlinhos Vergueiro e Guilherme Vergueiro.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam