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Walter Bandeira

WALTER BANDEIRA
(67 anos)
Cantor e Ator

* Belém, PA (31/08/1941)
+ Belém, PA (02/06/2009)

Walter Bandeira foi um destacado artista paraense.

Cantor, locutor, pintor, ator e professor, surgiu na cena artística na época da ditadura militar, na década de 60. Começou cantando por volta de 1967/68 numa boate chamada Tic Tac e acompanhou o início da carreira de cantoras do primeiro time da MPB, como Fafá de Belém, Jane Duboc e Leila Pinheiro.

Nos anos 70, cantou na Assembleia Paraense. Foi crooner de Guilherme Coutinho e Álvaro Ribeiro. Fez história na noite paraense com o grupo Gema, no bar Maracaibo, ao lado de Nego Nelson, Kzan Gama e Dadadá. Gravou poucos discos. Não nutria ambições maiores de sair de Belém e ganhar o mundo. O universo de Walter Bandeira era o Pará.

Como cantor, Walter Bandeira ficou conhecido como a grande voz do Pará. Walter fez história nos mercados publicitário e do audiovisual, figurando como um dos mais requisitados e prestigiados locutores paraenses. Nos palcos, sua voz e suas performances sempre atraíram grande público. Como ator, participou de várias espetáculos e filmes. Participou do longa-metragem paraense Lendas Amazônicas (1998), ao lado de Cacá Carvalho e Dira Paes.

Nos últimos anos era professor de voz e dicção da Escola de Arte e Dança da Universidade Federal do Pará.

Faleceu após complicações por um câncer no esôfago. Tinha 67 anos de idade.

Fonte: Wikipédia

Mestre Salustiano

MANUEL SALUSTIANO SOARES
(62 anos)
Ator, Músico, Compositor e Artesão

* Aliança, PE (12/11/1945)
+ Recife, PE (31/08/2008)

Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salú, nasceu no Engenho Oiteiro Alto, na cidade da Aliança (90Km de Recife), zona da Mata Norte de Pernambuco. Desde pequeno, aprendeu com o pai, João Salustiano, a confeccionar e tocar rabeca. Era motorista profissional e freqüentou apenas o curso primário. Mas fez da cultura da zona da Mata, com a qual conviveu de perto desde criança, o seu principal conhecimento em vida.

Estabeleceu-se em Olinda e lá iniciou sua trajetória artística. Foi fundador do Maracatu Rural Piaba de Ouro e do Cavalo-Marinho Boi Matuto. Mestre Salustiano era reconhecido nacionalmente como um dos grandes representantes da cultura popular, além de ter influenciado artistas como Chico Science, Antonio Carlos Nóbrega, Siba, entre outros. Ele levou a tradição do maracatu, cavalo-marinho, ciranda e forró para todos os cantos do Brasil e do mundo, tendo se apresentado em países como Alemanha, Cuba, Estados Unidos, França, entre outros.

Como reconhecimento ao seu trajeto dentro do campo da cultura, em 1965, ganhou o título Doutor Honoris Causa da UFPE. Recebeu ainda, em 1990, o título de "reconhecido saber" concedido pelo Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco. Em 2001, ganhou a comenda da Ordem do Mérito Cultural, do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Além disso, foi escolhido pelo Governo do Estado como Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Em 55 anos de carreira, lançou 4 CDs: "O Sonho da Rabeca", "As Três Gerações", "Cavalo-Marinho" e "Mestre Salú e a Sua Rabeca Encantada". Fundou na Cidade Tabajara, em Olinda, a Casa da Rabeca do Brasil, um espaço para danças, oficinas, encontros de maracatus rurais e cavalos-marinhos, além de shows de música regional, durante todo o ano.

Na época do carnaval, a Casa recebe caboclinhos, bois, burras, troças, ursos, além do seu maracatu Piaba de Ouro. No Natal, apresentações de pastoril, ciranda, cavalo-marinho, entre os quais o Boi Matuto, com a participação de 76 figurantes e 18 pessoas brincando.

Salú era portador do Mal de Chagas há 20 anos. Há 18, utilizava um marcapasso pra controlar o aumento do coração, provocado pela doença. Na manhã de domingo (31/08), por volta das 6h30, Salú sofreu uma parada cardíaca, vindo a falecer uma hora depois. Deixou 15 filhos, quase todos “brincantes” como ele.

Fonte: www.recife.pe.gov.br

Jackson do Pandeiro

JOSÉ GOMES FILHO
(62 anos)
Cantor e Compositor

* Alagoa Grande, PB (31/08/1919)
+ Brasília, DF (10/07/1982)

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho, foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilho, marcha, frevo, dentre outros. Também era chamado de "O Rei do Ritmo".

Paraibano, ele era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry. A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson do Pandeiro gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande sucesso intitulado "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Almira Castilho e Jackson do Pandeiro
Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Alburquerque, com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson do Pandeiro e Almira Castilho se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson do Pandeiro alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chicletes com Banana", "Um a Um" e "Xote de Copacabana". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson do Pandeiro em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino.

Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é Que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.


Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de Embolia Pulmonar e Cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da Música Popular Brasileira.

Discografia


  • 1955 - Jackson do Pandeiro
  • 1956 - Forró do Jackson
  • 1957 - Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo
  • 1958 - Forró do Jackson
  • 1959 - Jackson do Pandeiro
  • 1960 - Sua Majestade - O Rei do Ritmo
  • 1960 - Cantando de Norte a Sul
  • 1961 - Ritmo, Melodia e a Personalidade de Jackson do Pandeiro
  • 1961 - Mais Ritmo
  • 1962 - A Alegria da Casa
  • 1962 - ...É Batucada!
  • 1963 - Forró do Zé Lagoa
  • 1964 - Tem Jabaculê
  • 1964 - Coisas Nossas
  • 1965 - ...E Vamos Nós!
  • 1966 - O Cabra da Peste
  • 1967 - A Braza do Norte
  • 1970 - Aqui Tô Eu
  • 1971 - O Dono do Forró
  • 1972 - Sina de Cigarra
  • 1973 - Tem Mulher, Tô Lá
  • 1974 - Nossas Raízes
  • 1975 - A Tuba da Muié
  • 1976 - É Sucesso
  • 1977 - Um Nordestino Alegre
  • 1978 - Alegria Minha Gente
  • 1980 - São João Autêntico de Jackson do Pandeiro
  • 1981 - Isso é Que é Forró!

Fonte: Wikipédia

Dalva de Oliveira

VICENTINA PAULA DE OLIVEIRA
(55 anos)
Cantora

* Rio Claro, SP (05/05/1917)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/08/1972)

Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira foi uma cantora brasileira. Filha mais velha de Mário de Paula Oliveira e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira. Além dela, os pais tiveram mais três meninas, Nair, Margarida e Lila e um menino que nasceu com problemas de saúde e morreu ainda criança.

Seu pai, que era conhecido na cidade pelo apelido de Mário Carioca, era marceneiro e músico nas horas vagas, tocava clarinete e costumava realizar serenatas com seus amigos músicos, chegando a organizar um conjunto para tocar em festas. A pequena Vicentina gostava de acompanhá-lo nessas serenatas.

Viviam de forma bastante modesta e quando ela tinha apenas oito anos, sofreram um duro golpe familiar: Mário faleceu, deixando a esposa com quatro filhos para criar. Dona Alice resolveu, então, tentar a vida na capital paulista, onde arrumou emprego de governanta. Conseguiu vaga para as três filhas em um internato de irmãs de caridade, o Internato Tamandaré, onde Vicentina chegou a ter aulas de piano, órgão e canto. A menina ficou lá por três anos, até ser obrigada a sair, devido uma séria infecção nos olhos. Nessa ocasião, a mãe perdeu o emprego, pois os patrões não aceitaram a presença da menina. Dona Alice conseguiu emprego de copeira em um hotel e Vicentina passou a ajudá-la. Trabalhou então como arrumadeira, como babá e ajudante de cozinha em restaurantes. Depois, conseguiu um emprego de faxineira em uma escola de dança onde havia um piano.

Transferiram-se para o Rio de Janeiro em 1934, onde foram morar à Rua Senador Pompeu, numa "cabeça-de-porco", segundo a própria cantora. Nessa época, a família já estava novamente reunida pois as irmãs voltaram a morar com a mãe.

Em 1935, no Cine Pátria, Dalva de Oliveira conheceu Herivelto Martins que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco. Foi terminado o dueto e nascia assim o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A união gerou dois filhos: o cantor Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira MartinsUbiratan trabalhou em televisão como camera man e depois produtor de programas televisivos, como o Fantástico, da TV Globo.

Separou-se de Herivelto Martins em 1947, iniciando uma batalha de ofensas mútuas muito explorada pela imprensa da época. Matérias mentirosas publicadas por Herivelto Martins, com a ajuda do jornalista David Nasser no Diário da Noite fizeram com que o conselho tutelar mandasse Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, podendo sair de lá definitivamente com 18 anos. Dalva de Oliveira sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação.

Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolveu excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conheceu Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele adotou uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva de Oliveira brigou na justiça pela guarda da menina, que ficou com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Dalva de Oliveira era uma mulher simples, e Tito Climent queria uma mulher fina e cheia de requintes, sempre pronta para atender a todos em cima do salto.

Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela voltou para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato.

Casou-se depois com Manuel Nuno Carpinteiro, modesto rapaz muito mais moço que ela. Sofreu, ao lado de Manuel, grave acidente automobilístico, na cidade do Rio de Janeiro, que resultou na morte por atropelamento de três pessoas, em 18/08/1965, sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Manuel Nuno Carpinteiro se tornaria seu último marido.

No início dos anos 1970, foi morar em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá.

Carreira

De voz afinada, e bela, considerada a Rainha da Voz ou O Rouxinol Brasileiro, sua extensão vocal ia do Contralto ao Soprano. Em 1937, a Dalva de Oliveira gravou, junto com a dupla Preto e Branco, o batuque "Itaquari" e a marcha "Ceci e Peri", ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro.

Em 1949 deixou o trio, quando excursionavam pela Venezuela com a Companhia de Dercy Gonçalves. Em 1951 retomou a carreira solo, lançando os sambas "Tudo Acabado" (J. Piedade e Osvaldo Martins) e "Olhos Verdes" (Vicente Paiva) e o samba-canção "Ave Maria" (Vicente Paiva e Jaime Redondo), sendo os dois últimos grandes sucessos da cantora. No ano seguinte foi eleita Rainha do Rádio, e excursionou pela Argentina, apresentando-se na Rádio El Mundo, de Buenos Aires, na qual conheceu Tito Clement, que se tornou seu empresário e depois marido, pai de sua filha, como mencionado anteriormente. Ainda em 1951, filmou "Maria da Praia", dirigido por Paulo Wanderley, e "Milagre de Amor", dirigido por Moacir Fenelon.

Morte

Três dias antes de morrer, Dalva de Oliveira pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou ao hospital: "Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando".

Ela faleceu em 31/08/1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora teve seu apogeu artístico nos anos 30, 40 e 50. Seu corpo está enterrado no Cemitério da Saudade no Rio de Janeiro.

Mais Informações

  • Na primeira versão do filme "Branca de Neve e os Sete Anões" produzida pelos estúdios Disney, em 1938, Dalva de Oliveira dublou os diálogos da personagem Branca de Neve. As canções foram interpretadas pela dubladora Maria Clara Tati Jacome.
  • Em 1974, Dalva de Oliveira foi homenageada pela Escola de Samba Acadêmicos de Santa Cruz, com o enredo "O Rouxinol da Canção Brasileira". Em 1976 a Escola de Samba Turunas do Riachuelo (Juiz de Fora, MG) foi tri-campeã do carnaval da cidade com o enredo "Estrela Dalva", que foi homenageada de forma não biográfica, sendo o samba antológico na cidade.
  • Em 1987 a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense levou para a Sapucaí o enredo "Estrela Dalva".
  • Em 2002 o teatrólogo mineiro Pedro Paulo Cava produziu e dirigiu o espetáculo teatral "Estrela Dalva", cujo sucesso rendeu ao elenco de 16 atores, viagens por diversas capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais após quase dois anos em cartaz na capital mineira. Dalva de Oliveira foi interpretada por Rose BrantHerivelto Martins por Léo Mendonza e Nilo Chagas por Diógenes Carvalho. O espetáculo foi baseado no livro de Renato Borghi e João Elísio Fonseca que foi adaptado por Pedro Paulo Cava. O elenco tinha ainda Diorcélio Antônio, Freddy Mozart, Rui Magalhães, Márcia Moreira, Leonardo Scarpelli, Felipe Vasconcelos, Libéria Neves, Jai Baptista, Ivana Fernandes, Patrícia Rodrigues, Meibe Rodrigues, Fabrizio Teixeira e Bianca Xavier. A produção executiva foi de Cássia Cyrino e Luciana Tognolli. Todo o elenco passou por meses de preparação vocal e corporal dando vida e emoção sempre aplaudidos de pé pelo público que lotava as sessões.
  • A vida de Dalva de Oliveira foi retratada em janeiro de 2010 com a minissérie "Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor", produzida pela Rede Globo. A atriz Adriana Esteves interpretou Dalva de Oliveira, enquanto o ator Fábio Assunção interpretou Herivelto Martins.
  • Na cidade de Rio Claro, SP, tem uma praça em sua homenagem com nome de Dalva de Oliveira.

Discografia

Álbuns de Estúdio

  • 1953 - A Voz Sentimental do Brasil
  • 1955 - Dalva de Oliveira Com Roberto Inglez e Sua Orquestra
  • 1957 - Os Tangos Mais Famosos na Voz de Dalva de Oliveira
  • 1958 - Dalva
  • 1960 - Em Tudo Você
  • 1961 - Tangos
  • 1961 - Dalva de Oliveira
  • 1962 - O Encantamento do Bolero
  • 1963 - Tangos - Volume II
  • 1965 - Rancho da Praça Onze
  • 1967 - A Cantora do Brasil
  • 1968 - É Tempo de Amor
  • 1970 - Bandeira Branca

Coletâneas

  • 1972 - Grossas Nuvens de Amor
  • 1973 - O Amor é o Ridículo da Vida
  • 1973 - Dalva em Recital no Teatro Senac
  • 1982 - Dalva de Oliveira Especial, Vol. 1
  • 1987 - Dalva de Oliveira - Série Os Ídolos do Rádio, Vol. V
  • 1993 - Trio de Ouro
  • 1994 - Saudade…
  • 1994 - Meus Momentos
  • 1995 - Dalva de Oliveira
  • 1997 - A Rainha da Voz
  • 2000 - Dalva de Oliveira e Roberto Inglez e Sua Orquestra
  • 2000 - Bis - Dalva de Oliveira
  • 2006 - Canta Dalva

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB