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Heloísa Raso

HELOÍSA HELENA RASO
(64 anos)
Atriz, Cantora, Bailarina, Dubladora e Empresária

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/06/1955)
┼ Rio de Janeiro, RJ (31/10/2019)

Heloísa Helena Raso, mais conhecida como Heloísa Raso, foi uma atriz, cantora, bailarina e empresária, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/06/1955.

Filha do adido naval Orlando Raso e da professora de inglês Gilda Raso, Heloísa Raso, nasceu na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro. Morou em Londres, onde cursou a Royal Academy Of Dance, e nos Estados Unidos, onde estudou na Universidade Católica de Washington. Também foi aluna do Instituto Villa-Lobos e da Escola Nacional de Belas Artes.

Heloisa Raso em "Estúpido Cupido" (1976)

Seu primeiro trabalho na televisão foi na novela "O Grito" (1975), depois vieram "Anjo Mau" (1976) e "Estúpido Cupido" (1976). Seu personagem nesta última era Ana Maria, cujo tema era "Biquíni de Bolinha Amarelinha", na voz de Ronnie Cord), papel que contribuiu para torná-la símbolo sexual na década de 1970.

Heloísa Raso fez outras novelas na TV Globo, até "Anjo de Mim" (1996), seu último trabalho.

Além da televisão, atuou em filmes para cinema, fez dublagem, fotonovelas e radionovelas. Como cantora, fez shows ao lado do então marido Sebastião Tapajós, nos anos 1970. Com ele, gravou em 1975 o LP "Samba, Viola e Eu".

O Beco, uma casa noturna de São Paulo, abrigou em 1979 seu espetáculo em que cantou e dançou.

Heloísa Raso, em novo casamento, abandonou a carreira e tornou-se empresária do ramo de anúncios publicitários em táxis e ônibus.

Morte

Heloísa Raso faleceu na tarde de quinta-feira, 31/10/2019, aos 64 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Ela estava internada no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O hospital não confirmou a causa da morte.

O velório e o sepultamento de Heloísa Raso ocorreu na tarde de sexta-feira, 01/1112019, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Heloisa Raso e Kadu Moliterno em "As Três Marias" (1980)
Carreira

Cinema
  • 1980 - Os Rapazes Da Difícil Vida Fácil
  • 1979 - Sábado Alucinante ... Joana
  • 1979 - Por Um Corpo De Mulher
  • 1979 - A Mulher Que Inventou O Amor
  • 1979 - A Banda Das Velhas Virgens
  • 1975 - Quando As Mulheres Querem Provas ... Banhista em Copacabana

Televisão
  • 1996 - Anjo De Mim ... Dorotéia
  • 1991 - Felicidade ... Maria
  • 1990 - Lua Cheia De Amor
  • 1987 - Sassaricando ... Kitty
  • 1980 - As Três Marias ... Violeta
  • 1979 - Os Trapalhões ... Participação Especial
  • 1977 - Sinhazinha Flô ... Clotilde
  • 1977 - Sitio do Pica-Pau Amarelo ... Lara, a menina do leite
  • 1976 - Estúpido Cupido ... Aninha
  • 1976 - Anjo Mau ... Vivi
  • 1975 - O Grito ... Arlete

Fonte: Wikipédia
Indicação: Simone Simas

Carlos Drummond de Andrade

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
(84 anos)
Poeta, Contista e Cronista

* Itabira, MG (31/10/1902)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/08/1987)

Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta.

Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma Poesia" (1930), o seu poema "Sentimental" é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas.

Drummond e o Modernismo Brasileiro

Drummond, como os modernistas, proclama a liberdade das palavras, uma libertação do idioma que autoriza modelação poética à margem das convenções usuais. Segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, acentua-se a libertação do ritmo, mostrando que este não depende de um metro fixo (impulso rítmico). Se dividirmos o Modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.

A Poesia de Drummond

Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas. Mas vai além.

"A obra de Drummond alcança - como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima, Herberto Hélder ou Murilo Mendes - um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas", afirma Alfredo Bosi (1994).

Affonso Romano de Sant'Anna costuma estabelecer que a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética "Eu x Mundo", desdobrando-se em três atitudes:

- Eu maior que o mundo - marcada pela poesia irônica
- Eu menor que o mundo - marcada pela poesia social
- Eu igual ao mundo - abrange a poesia metafísica

Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos: A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame.

Muito a propósito da dua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra "O Obervador no Escritório", Rio de Janeiro, Editora Record, 1985, que: "Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus."

No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.

Representações na Cultura

Drummond já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Carlos Gregório e Pedro Lito no filme "Poeta de Sete Faces" (2002) e Ivan Fernandes na minissérie JK (2006).

Também teve sua efígie impressa nas notas de NCz$ 50,00 (cinquenta cruzados novos) em circulação no Brasil entre 1988 e 1990.

Atualmente, também, a representações em Esculturas do Escritor, como é o caso das estátuas "Dois Poetas", na cidade de Porto Alegre, e também "O Pensador", na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, além de um memorial em sua homenagem da cidade de Itabira.

Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.

Poesia

1930 - Alguma Poesia
1934 - Brejo das Almas
1935 - Os Ombros Suportam o Mundo
1940 - Sentimento do Mundo
1942 - José
1945 - A Rosa do Povo
1951 - Claro Enigma
1954 - Fazendeiro do Ar
1954 - Quadrilha
1955 - Viola de Bolso
1964 - Lição de Coisas
1968 - Boitempo (1968)
1968 - A Falta Que Ama
1968 - Nudez
1970 - Futebol a Arte
1973 - As Impurezas do Branco
1973 - Menino Antigo (Boitempo II)
1977 - A Visita
1977 - Discurso de Primavera
1977 - Algumas Sombras
1978 - O Marginal Clorindo Gato
1979 - Esquecer Para Lembrar (Boitempo III)
1980 - A Paixão Medida
1983 - Caso do Vestido
1984 - Corpo
1985 - Amar Se Aprende Amando
1988 - Poesia Errante
1992 - O Amor Natural
1996 - Farewell

Antologia Poética

1950 - A Última Pedra no Meu Caminho
1956 - 50 Poemas Escolhidos Pelo Autor
1962 - Antologia Poética
1962 - Antologia Poética
1971 - Seleta em Prosa e Verso
1975 - Amor, Amores
1982 - Carmina Drummondiana
1987 - Boitempo I e Boitempo II
1987 - Minha Morte

Infantil

1983 - O Elefante
1985 - História de Dois Amores
1988 - O Pintinho

Prosa

1944 - Confissões de Minas
1951 - Contos de Aprendiz
1952 - Passeios na Ilha
1957 - Fala, Amendoeira
1962 - A Bolsa & a Vida
1966 - Cadeira de Balanço
1970 - Caminhos de João Brandão
1972 - O poder Ultrajovem e Mais 79 Textos em Prosa e Verso
1974 - De Notícias & Não-Notícias Faz-se a Crônica
1977 - Os Dias Lindos
1978 - 70 Historinhas
1981 - Contos Plausíveis
1984 - Boca de Luar
1985 - O Observador no Escritório
1986 - Tempo Vida Poesia
1987 - Moça Deitada na Grama
1988 - O Avesso das Coisas
1989 - Auto-Retrato e Outras Crônicas
1989 - As Histórias das Muralhas

Fonte: Wikipédia



Neguinho do Samba

ANTÔNIO LUÍS ALVES DE SOUZA
(54 anos)
Músico e Percussionista

* Salvador, BA (1955)
+ Salvador, BA (31/10/2009)

Nasceu no bairro Dique do Tororó. O pai, Jacinto de Souza, trabalhava como ferreiro e tocava bongô como músico amador. A mãe, Nilza Souza, trabalhava como lavadeira.

Trabalhou como eletricista, ferreiro e camelô.

Fundador da escola de percussão do Olodum. Considerado o inventor da batida do samba-reggae.

Começou a tocar percussão nas bacias de roupa da mãe. Logo depois aos 11 anos, formou com outros meninos da mesma idade um bloco de percussionistas que tocavam em latas de leite e sacolas de plático.

Aos 13 anos, começou a tocar em blocos de carnaval, como Coruja, Internacionais e blocos de percussão como Filhos da Liberdade, Ritmistas do Samba, entre outros.

Em 1974 foi um dos fundadores do Bloco Afro Ilê Aiyê, onde confeccionava instrumentos.

Em 1982, após deixar o Ilê Aiyê, ingressou no Olodum, onde permaneceu até o ano de 1998.

Como percussionista esteve a frente do bloco Olodum por 16 anos, o que lhe possibilitou trabalhar como diversos artistas nacionais e estrangeiros, entre os quais David Byrne, Herbie Hancock, Wayne Short, Paul Simon e Michael Jackson.

Em 1990, a frente do Olodum gravou o CD "The Rhythm Of The Saints", de Paul Simon, que o presenteou com uma casa no Pelourinho, onde fundou Associação Educativa e Cultural Didá no ano de 1993.

Em 1996 atuou no clipe "They Don't Care About Us", de Michael Jackson, dirigido pleo cineasta Spike Lee, regendo os percussionistas do Olodum no Pelourinho.

Faleceu em decorrência de uma Parada Cardíaca em sua residência, um casarão no Pelourinho, sede da Associação Educativa e Cultural Didá, da qual foi o fundador e da qual faz parte a Banda Didá, integrada só por mulheres.

Sua personalidade era de tal importância para a cultura baiana que a Secretaria da Cultura suspendeu toda a programação cultural do Pelourinho por alguns dias e hasteou uma faixa preta no Largo do Terreiro de Jesus para simbolizar o luto.

Seu falecimento chegou a ser comentadono jornal New York Times em um vasto e completo obtuário com dados obtidos através de uma entrevista com a filha do percussionista.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB


Feliz

FELISBERTO DUARTE
(69 anos)
Humorista e Apresentador de TV


* São Paulo, SP (31/10/1938)
+ Santos, SP (10/08/2008)

Conhecido como "Feliz", ele era responsável pelas notícias do tempo tanto na primeira quanto na segunda versão do telejornal Aqui Agora, do SBT.

Famoso pelo bordão "Piriri, pororó", Feliz estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa, em Santos, no Litoral Sul de São Paulo, onde havia passado por uma cirurgia no intestino e fígado. Ele deu entrada no hospital após um quadro de infecção intestinal causado por uma depressão e estava em coma desde o dia 9 de agosto.

Fonte: Wikipédia