Leonardo Rosa da Silva, mais conhecido apenas como Léo Rosa, foi um ator nascido em Porto Alegre, RS, no dia 13/12/1983.
Em 2003, ano em que se mudou para o Rio de Janeiro começou a fazer teatro.
Em 2005 começou a trabalhar na companhia de Bemvindo Sequeira, onde fez sua primeira comedia. Depois ficou por 2 anos trabalhando com Amir Haddad, realizando os espetáculos "Bodas de Sangue", de Federico Garcia Lorca e "Escola de Molières" baseado na vida e obra de Molière.
Em 2006, Léo Rosa fez o seu primeiro papel na televisão como o protagonista Miguel na novela "Vidas Opostas", na TV Record.
No cinema, fez três longas metragens e a série de televisão "O Mecanismo", da Netflix, lançada em 2018.
Léo Rosa dirigiu também um videoclipe da cantora Maria Gadú, "Axé Accapella", além de ter feito assistência de direção em três longas-metragens do cineasta Caio Sóh, os filmes "Teus Olhos Meus", "Minutos Atrás" e "Por Trás do Céu". Fez assistência de direção em teatro, no espetáculo "Bicho", de Georgette Fadel.
Morte
Léo Rosa faleceu na terça-feira, 09/03/2021, no Rio de Janeiro, RJ, aos 37 anos, após lutar desde 2018 contra um câncer raro nos testículos e se espalhou por outras áreas do corpo.
Carreira
Televisão
2006 - Vidas Opostas ... Miguel Campobello
2007 - Amor e Intrigas ... João Prado Guimarães Neto
2009 - Promessas de Amor ... Nestor Camargo
2012 - Rei Davi ... Absalão
2012 - Balacobaco ... Breno Pedrosa
2015 - Milagres de Jesus ... Salomão (Episódio: "Os Dois Ladrões")
2016 - Escrava Mãe ... Professor Átila Duarte
2020 - Amor de Mãe ... Repórter César (Episódio: "17 de Janeiro")
Roberto Azevêdo foi um ator e comediante nascido em Piracicaba, SP, no dia 29/03/1951.
Roberto Azevêdo começou no teatro na década de 60, estreando na televisão em 1972 no elenco jovem da novela "Eu e a Moto" (1972), da TV Record.
Ao longo de 20 anos de carreira como ator e comediante, fez 29 peças de teatro e, na televisão, participando de programas humorísticos como "Planeta dos Homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981), consagrou-se como "escada" - o personagem que proporciona o clima para o surgimento das piadas. Fez ainda mais três novelas: "Jogo da Vida" (1981) e "Elas Por Elas" (1982) na TV Globo, e "Razão de Viver" (1983), no SBT.
No cinema, atuou em apenas dois filmes: "A Noiva da Cidade" (1978) e "Vamos Cantar Disco Baby" (1979).
Morte
Roberto Azevêdo faleceu no sábado, 30/04/1988, aos 37 anos, em São Paulo, SP, no Hospital Emílio Ribas, vítima de complicações decorrentes da AIDS.
Ná época de sua morte, estava integrando o elenco de humoristas do SBT e protagonizava a comédia teatral "O Feitiço", de Oduvaldo Vianna Filho.
Carreira
Televisão
1972 - Eu e a Moto
1973 / 1975 - Chico City ... Vários Personagens
1976 / 1980 - Planeta dos Homens ... Vários Personagens
Patrícia Araújo foi uma atriz, modelo e transexual nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/03/1982. Patrícia ficou conhecida ao roubar a cena nos desfiles do Fashion Rio de 2009, quando desfilou pela grife Complexo B. No mesmo ano, ela já tinha sido eleita musa de um camarote da Marquês de Sapucaí.
Patrícia Araújo nasceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, em uma família de classe média-baixa e evangélica. Foi designada menino ao nascer, mas sempre teve a feminilidade como uma das maiores características. O que facilitou quando revelou ao mundo que era Patrícia e na vivência enquanto pessoa de identidade feminina na sociedade, mas que também a fez enfrentar muitas pelejas ainda na infância e adolescência.
"Sou mulher. Eu sempre me pareci com uma e nunca tive dúvidas sobre a minha sexualidade. Eu ainda era bebê e as pessoas falavam para a minha mãe: Nossa, como a sua filha é linda!"
(Declaração à revista Contigo! em 2013)
Na escola, poucos entendiam quem era aquele "garoto tão garota". E, enquanto os meninos tentavam abusar dela na ida ao banheiro, a diretora da escola a chamava para conversar regularmente por não entender sua feminilidade tão aparente.
Aos 12 anos, deu o primeiro beijo em um colega que se apaixonara por ela. Aos 13 anos, depois de tanto ser pressionada, revelou para a diretora que gostava de garotos. Resultado: Foi expulsa da escola por "mal comportamento". Não havia nessa época nem completado a sétima série.
Em entrevista à revista Marie Claire, Patrícia Araújo disse que a expulsão motivada pelo preconceito institucional foi o seu maior trauma, mas que impulsionou a dar um grande passo em sua vida: Contou tudo para os pais, o segurança Severino Araújo e a dona de casa Terezinha Araújo. Disse com todas as letras que gostava de rapazes e que se sentia na verdade uma mulher.
Ela contou que os pais, apesar de ficarem assustados num primeiro momento, não discriminaram. O irmão mais velho não aceitou, mas na mesma hora o pai interveio, dizendo que independente de qualquer coisa Patrícia era filha dele e que contaria com o apoio.
Aos 13 anos, passou a tomar os primeiros hormônios, por intermédio de uma travesti que morava perto de sua casa. Ela disse que os anticoncepcionais lhe dariam formas delicadas, como de qualquer mulher cisgênera. Apesar de fazer o uso sem acompanhamento médico, o que já era bastante visto como feminino passou a ficar cada vez mais. Com os hormônios, Patrícia também evitou que caracteres secundários atribuídos ao masculino, como barba e pomo de adão, por exemplo, se desenvolvessem em sua puberdade. Transformava-se em uma linda mulher.
Mas se cada vez mais ela fazia as pazes com o espelho e via seus pretendentes aumentarem, era só pisar fora de casa para sentir na pele o peso da transfobia. Patrícia era conhecida como "o travesti do bairro" e era alvo de apontamentos, piadas e chacotas de vizinhos. Tudo piorou quando passou a ser alvo de fofocas e mentiras cada vez mais frequentes. Ela afirmava que foi um período difícil e que tanto preconceito a deixava muito abalada, mas que suportava principalmente porque os pais a respeitavam.
O primeiro relacionamento sério de Patrícia ocorreu quando ela era menor de idade, de 14 para 15 anos. O pretendente era um homem 30 anos mais velho e muito rico, sobre o qual ela nunca gostou de comentar quem era ou o que fazia. Foi ele que a levou para São Paulo, pagou pelas cirurgias no nariz e nos seios e proporcionou a ela uma vida dos sonhos.
Com quatro anos de casada, o homem passou a ter crises de ciúme, começar a vê-la como uma de suas posses e o relacionamento começou a ficar extremamente abusivo. Após a situação ficar insustentável, Patrícia abandonou a vida que levava e voltou para o Rio de Janeiro.
Concluiu os estudos por meio do supletivo, mas ainda assim encontrou dificuldades de inserir-se no mercado formal de trabalho. A esquina tornou-se sedutora, afinal era onde outras travestis estavam, e também a única opção.
A partir daí ela passou a pagar as contas como profissional do sexo, uma realidade para muitas pessoas trans e travestis do mundo. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), estima-se que 90% das travestis do Brasil trabalham como profissionais do sexo, cuja maioria não o faz por escolha, mas devido ao preconceito e imposição social.
"Não é prazer fazer parte de um grupo marginal. Ninguém que se prostitui é totalmente feliz. Olha, a prostituição é como uma droga, um vício, algo que absorve toda a sua energia e te faz escrava. Pode acabar com você. Mas criei um escudo que separa meu corpo da alma. O que vendo é meu corpo, nunca minha alma. E isso liberta!"
(Declaração à revista Marie Claire em 2008)
Com 17 anos, entrou para o cinema pornô, sendo conhecida e anunciada como Patricia Chantily ou Patricia Dollface. O primeiro filme foi "Rogue Adventures 5" (1999), em que fez uma cena dupla com Julio Vidal, que hoje é pastor evangélico, e Fábio Scorpion, ícone do pornô que morreu em 23/11/2004 após uma cirurgia para aplicar silicone na panturrilha. Ela protagonizou outros 11 filmes, sempre como destaque de capa. Chegou a gravar também com Camilla de Castro, travesti ícone de beleza e sua amiga que cometeu suicídio em 26/07/2005.
Após um ano trabalhando e juntando dinheiro, embarcou rumo a Itália. Conseguiu ganhar muito dinheiro e ajudar sua família com bens, como a casa que comprou para os pais. Patrícia revelou que, apesar de ter tido a sorte de não ter se deparado com clientes agressivos, conheceu o lado nada saudável da competição com outras travestis e mulheres trans que faziam programa.
"É um submundo podre e triste. Como todas já sofreram muito, encaram a vida de um jeito duro e predatório. Penei para me adequar!"
Dentre as revelações mais surpreendentes, Patrícia contou que chegou a trabalhar como acompanhante em Dubai, nos Emirados Árabes. Um sheik árabe ficou encantado com a beleza das travestis brasileiras e mandou contratar Camilla de Castro e Patrícia Araújo. Como Camilla de Castro estava passando por problemas pessoais, Patrícia teve que embarcar nessa aventura sozinha.
"Lá eu usava burca para não sofrer preconceito. Fui alertada para só andar com o olhar para baixo e não encarar ninguém!"
(Declarou Patrícia à revista Contigo!)
Beleza e Estrela
Patrícia Araújo já tinha inúmeras fotos e ensaios espalhados pela internet. Os temas variavam entre torcedora do Brasil, colegial e noiva.
Em 2009, foi a primeira modelo travesti a posar quase como veio ao mundo para a capa da revista carioca A Gata da Hora, espaço habituado geralmente por musas cisgêneras, como a Mulher Melão. Nos cliques, ela aparecia ao lado de Paloma Sanches. Um produtor declarou que a intenção é de que os leitores pudessem compará-las.
Em 2011, a modelo se preparava para o nosso ensaio do Virgula Girl, fotografado por Gabriel Quintão, clicado dentro da extinta Boate Glória, que anteriormente era uma igreja, na Rua 13 de Maio. Ela mesma escolheu o figurino em uma loja especializada em peças sensuais e dividiu com Neto Lucon os custos de uma peça de medalhas que não fazia parte da permuta do espaço. Enquanto provava, conversava com o TV Fama, da RedeTV!, que cobria o ensaio.
Nos bastidores, Neto Lucon sentiu que ela estava um tanto insegura de ser fotografada em algumas partes do corpo, resultado de algumas reações pontuais do silicone industrial - produto que não deve ser aplicado no corpo humano, mas que foi e ainda é frequente na construção da identidade travesti. Mas com um pouco de maquiagem no bumbum e nas pernas, algumas peças que favoreciam e lá estava ela, pronta para trabalhar em fotos sensuais, não eróticas e sem nudez.
Assim que as fotos iniciaram, Patrícia Araújo se transformou totalmente. Era uma modelo que sabia seus melhores ângulos, caras, bocas e uma pessoa que era dona e apaixonada pelo seu corpo. Quase não precisou de direção e em menos de uma tarde tudo estava pronto. Sim, a travesti mais bonita do Brasil não se considerava perfeita, mas tinha algo que fazia questão de pontuar: "Tenho estrela e isso faz a diferença!". De fato brilhava.
A jornalista Mônica Apor, que trabalhava na RedeTV!, esteve lá para uma matéria sobre Patrícia e o título de mais bela do Brasil. A jornalista perguntou ainda se ela não seria uma bela candidata para ser Panicat, num momento em que Nicole Bahls e Juju Salimeni haviam sido afastadas do programa Pânico na TV, da RedeTV!. Patrícia ironizou que era tímida e semanas depois realmente foi cotada. Em seguida, a jornalista quis saber se Patrícia realmente havia ficado com o jogador Adriano Imperador. Ela desconversou: "Minha boca é um túmulo!".
Modelo e Atriz
Com muitos títulos de beleza, fama pelos filmes adultos e frisson pelos ensaios, Patrícia Araújo poderia se manter como uma musa entre as travestis e seus admiradores. Mas foi além. O mais surpreendente é que conseguiu estourar a bolha, driblando o preconceito por ser travesti, o preconceito por ter trabalhado como profissional do sexo e o preconceito por falar sobre todas essas questões abertamente. Tudo conquistado por meio da beleza, da simpatia e da tal estrela que ela sempre mencionava.
Em 2009 caiu nas graças do estilista Beto Neves, da grife Complexo B, que a chamou para desfilar no badalado Fashion Rio. O convite surgiu porque Beto Neves trazia em sua coleção uma homenagem à malandragem e à boemia da Lapa, que reunia muitas tribos, dentre elas as travestis. A presença da modelo new face, que ocorreu um ano antes do fenômeno Lea T, repercutiu na imprensa e rendeu a comparação com Gisele Bündchen.
Graças ao desfile, Patrícia passou a dar entrevistas para programas de televisão, tirar registro para trabalhar como atriz e teve portas abertas para fazer algumas pontas. No mesmo ano, esteve na série "A Lei e O Crime" (2009), da TV Record, em que viveu uma travesti profissional do sexo que se envolve com um galã de novelas e que aparece assassinada. O episódio gira em torno deste assassinato.
Em entrevista ao site NLUCON, em 2011, Patrícia Araújo disse que toda a repercussão do desfile e participações foram realizações, mas que a deixaram assustada. Ela revelou que tentou entrar em uma agência de modelos, mas teve as portas fechadas logo na primeira conversa. O dono da agência declarou que era impossível colocá-la no casting, pois era uma agência de família e muitos pais não gostariam de ver uma travesti ao lado de suas filhas.
"Fora do Brasil é diferente. Em Roma, uma menina me chamou para um trabalho de biquíni. Acho que o preconceito é quebrado quando a gente consegue a oportunidade!"
(Patrícia Araújo)
Outro convite ocorreu em 2013. Patrícia entrou no elenco da novela "Salve Jorge", da TV Globo, escrita por Gloria Perez. Era a Priscila, uma travesti que havia sido enganada por Wanda (Totia Meirelles) e que foi traficada para a Turquia para se prostituir. Foi ali que Patrícia conseguiu mostrar o lado atriz, com fala, atuação e troca de figurinhas com artistas como Adriano Garib, Nanda Costa e Roberta Rodrigues em pleno horário nobre da TV. Por fim, fez uma ponta no filme "O Vendedor de Passados", com Lázaro Ramos.
Carnaval e Cinzas
Outro ponto alto na trajetória de Patrícia Araújo foi a presença marcante nos carnavais cariocas. Lembrando que as travestis sempre foram ressaltadas no período carnavalesco, seja com bailes voltados para travestis ou com a presença de travestis nos desfiles tradicionais. Vale lembrar que a primeira rainha de bateria na história uma travesti: Eloína dos Leopardos, pela Beija-Flor, em 1976. Já Patrícia Araújo desfilou desde os anos 2000 para a Caprichosos de Pilares, Portela e Grande Rio. Patrícia Araújo chegou a ser musa da Porto da Pedra e destaque da Mocidade.
Em 2007, chegou a passar no tradicional Aviãozinho da Globo e conta que William Bonner ofereceu o elogio, ainda que não a conhecesse: "Bela sois vós entre as mulheres!", ressaltando que era uma das mais belas mulheres do Brasil.
Mas foi em 2014, quando Patrícia representou Alamoa (Uma criatura feminina que seduz marinheiros e pescadores desavisados nas praias de Fernando de Noronha) pela Mocidade, na ala de Fernando de Noronha, que um episódio controverso e trágico aconteceu. Ela estava com os seios à mostra e em lugar de destaque no momento em que um paparazzo começou a tirar fotos estrategicamente de baixo, que mostravam parte de seu genital. A imprensa explorou o flagrante, ressaltou algumas partes do corpo em posições que não a favoreciam, e Patrícia Araújo foi duramente criticada, ofendida e alvo de chacota nas redes sociais.
Diversas pessoas tentaram defendê-la, dizendo que era óbvio que veriam um genital debaixo de seu biquíni ("Esperavam ver um papagaio azul?", como sugeriu Sayonara Nogueira) mas as agressões verbais, críticas e xingamentos - inclusive de pessoas que diziam apoiá-la - foram fortes demais para Patrícia. Houve quem disse que ela fez de propósito para ter mídia e aparecer. Mas todo aquele bafafá e exposição fez Patrícia chorar, querer se recolher e tentar uma vida reclusa.
Vida Pacata e Depressão
Querendo se apoiar no anonimato, Patrícia chegou a ficar um tempo loira, viajou novamente para a Europa e até tentou abrir um salão de beleza no Rio de Janeiro. Em 2016, ela topou falar com o site NLUCON:
"Estou vivendo a vida, cuidando de mim, preferindo ficar mais anônima. Depois de toda a exposição que tive, precisava dar uma sumida, me recolher e pensar em tudo. Tinha muita gente falsa se aproximando, muita energia negativa. E eu sou da paz, do amor e gosto de energias positivas!"
(Patrícia Araújo)
Ao ser questionada se teria desistido da carreira artística, ela declarou:
"Boas oportunidades para travestis aparecem uma a cada década. Então não dá para contar apenas com esse trabalho e nem dá para pensar só nessa carreira. Não é como as atrizes que emendam novelas inteiras e já estão escaladas para as próximas. Para as atrizes travestis e transexuais falta oportunidade de trabalho, da gente mostrar de fato o nosso talento!"
(Patrícia Araújo)
Em 2017, Patrícia Araújo começou a sentir forte depressão, tentou suicídio e conseguiu ser salva a tempo. Ela relatou que uma briga familiar a teria deixado ainda pior, pois nada seria pior que ver balançado este laço.
Morte
Patrícia Araújo faleceu na quinta-feira, 04/07/2019, aos 37 anos, após ter ficado 10 dias internada com problemas de saúde decorrentes de um quadro de depressão no Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, em São Paulo, SP.
O corpo de Patrícia foi levado para o Rio de Janeiro no sábado, 06/07/2019, e sepultado no domingo, 07/07/2019, na Ilha do Governador, onde nasceu.
Patrícia Araújo tinha apenas 37 anos quando faleceu, fazendo parte da baixíssima expectativa de vida de uma pessoa transexual no Brasil, que é de 35 anos. A morte precoce também alerta para a depressão e a falta de acolhimento às quais pessoas LGBT estão submetidas.
Carreira
Televisão
2007 - Luz do Sol
2009 - A Lei e o Crime
2012 - Salve Jorge
2013 - Amor à Vida
Cinema
2015 - O Vendedor de Passados
Filme Adulto
1999 - Rogue Adventures 5
2002 - Hidden Secrets
2002 - Shemale Yum Takes On Brazilian Transsexuals 3
2003 - Gia Darling's Shemale Slumber Party
2003 - Big-Ass She-Male All-Stars
2003 - She-Male Slumber Party
2003 - Trans X 2
2010 - 33 She Male 3-Ways
2010 - Shemales From Hell
2012 - Monsters Of She Male Cock 27
2013 - Transsexual Teens 10
2016 - Don't Tell My Parents I'm A Tranny 13
Fonte: Wikipédia e NLUCON #FamososQuePartiram #PatriciaAraujo
Caroline Bittencourt foi uma modelo e apresentadora nascida em São Paulo, SP, no dia 13/12/1981.
Em 1997, aos 16 anos, Carolina Bittencourt foi descoberta fazendo compras, por Marcos Pantera, um dos donos da agência Mega. Começou então a carreira como modelo, tendo morado na Itália e desfilado para importantes marcas como como Valentino Garavani, Roberto Cavalli, Armani, Ralfh Lauren, Chanel, Dior, Zoomp, Alexandre Herchcovith.
Caroline Bittencourt desfilou para as grifes TNG e Miss Victtoria, fez as campanhas da Tic Tac, da Brasil Telecom e do Celebrity Juice Fast, e posou para as revistas Vogue, VIP, Mundo Mix, Capricho entre outras revistas. Estrelou campanhas publicitárias, foi repórter do programa "Top Report", na Rede TV, e na TV Record no quadro "Sete Segredos" do programa "Hoje Em Dia".
Conhecida na Itália, Caroline Bittencourt viu seu nome ganhar destaque nas colunas sociais brasileiras após a polêmica, quando sua carreira decolou. No casamento de Ronaldo Fenômeno e Daniela Cicarelli, ela, que na época namorava Alvaro Garnero, foi convidada pela noiva Daniella Cicarelli a se retirar do Castelo de Chantilly, no norte da França onde o casamento aconteceu, em 2005.
O casamento foi um dos mais badalados do mundo esportivo dos últimos tempos e contou com personalidades dentro e fora do esporte. O motivo da briga entre noiva e a convidada teria sido um relacionamento antigo de ambas, o ex em comum: João Paulo Diniz.
Na época, Alvaro Garnero saiu em defesa da mulher:
"A Daniella disse que eu poderia ficar, mas a Caroline não. Eu não iria deixar minha namorada ir embora sozinha da festa. Ela é uma mulher estonteante. Todo mundo virou a cabeça para vê-la passar. O Figo ficou louco. A outra (Daniella) não aguentou a concorrência!"
(Alvaro Garnero)
Caroline Bittencourt e Alvaro Garnero
A notoriedade instantânea fez com que os trabalhos como modelo decolassem. A agência de modelos Mega, que trabalhava com Caroline Bittencourt na época, admitiu que o cachê dela subiu 15 vezes depois da confusão no Castelo de Chantilly.
A história ainda rendeu muito depois do episódio. Caroline Bittencourt veio à público contar o que havia acontecido e disse que foi humilhada na época. Apesar da polêmica, Caroline Bittencourt continuou seguindo em sua carreira de modelo.
Alvaro Garnero e Caroline Bittencourt namoraram por cinco anos, até 2009. Chegaram a ficar noivos, mas o relacionamento terminou antes de subirem ao altar.
Caroline Bittencourt e Jorge Sestini
Mãe de Isabella Bittencourt, em janeiro de 2019, Caroline Bittencourt e Jorge Sestini se casaram ao som de "Eu Sei Que Vou Te Amar", música de Tom Jobim, em São Miguel dos Milagres, AL, onde reuniram cerca de 120 convidados.
Para o grande dia, a noiva escolheu um vestido com leve transparência assinado por Yolan Cris. A filha de Caroline, Isabella Bittencourt, fruto de uma relação anterior e com quem a semelhança impressiona, entrou carregando as alianças.
Caroline Bittencourt ficou noiva do empresário no fim de agosto de 2017, ano em que começou os preparativos. Ansiosa, visitou o local cinco vezes para avaliar o melhor horário da iluminação natural e as condições da maré. Os demais detalhes também foram acompanhados de perto por Caroline com a ajuda da cerimonialista Mamá Omena: a escolha dos móveis para decorar a capela e das flores.
Morte
Caroline Bittencourt faleceu na tarde de domingo, 28/04/2019, por volta de 16h30, vítima de afogamento, aos 37 anos, quando fazia um passeio de barco em Ilhabela, no litoral de São Paulo. Uma tempestade forte no local foi o motivo da tragédia.
O marido Jorge Sestini também estava no barco, mas conseguiu se salvar e auxiliou as autoridades nas buscas por Caroline.
O corpo de Caroline Bittencourt foi achado perto da Praia das Cigarras, em São Sebastião, próximo ao local onde a embarcação havia desaparecido.
Filmografia
Televisão
2005-2007 Top Report ... Repórter
2008 - Hoje Em Dia ... Repórter no quadro "Sete Segredos
Ator, Humorista, Escritor e Apresentador de Programas Infantis
* Iguape, SP (11/08/1964)
+ Iguape, SP (18/07/2002)
Gérson de Abreu começou sua carreira na TV Cultura. A sua primeira participação foi em 1982.
A escola em que o ator estudava participou do programa "É Proibido Colar", apresentado por Antônio Fagundes e Clarisse Abujamra. Ele interpretou um cozinheiro e foi tão bem que a emissora o convidou para fazer um teste na emissora.
Dois anos depois, quando estava com dezoito anos, foi contratado como repórter do programa "Tempo de Verão". Em seguida, apresentou vários programas da emissora como "Caleidoscópio", "Bambalalão" e "Som Pop".
Em 1992 estreou o programa infanto-juvenil "X-Tudo", programa que revelou o seu enorme talento de se comunicar com as crianças.
O gordo, como era chamado por todos, se orgulhava muito em divertir e ensinar "sem precisar vender sandalinhas e queijinhos". Depois de dois anos de muito prestígio e audiência com o programa "X-Tudo" foi para a TV Record apresentar o programa "Agente G" (1995) e depois participou de "Vila Esperança" (1998).
Com formação no Teatro-Escola Helena, Gérson de Abreu atuou nas peças do Grupo Ornitorrinco ("Ubu-Rei" e "Teledeum"). Em 1993, com o Grupo Circo Grafitti apresentou a peça "Almanaque Brasil", ao lado de Rosi Campos, Helen Helene e Roney Facchini. Outras grandes atuações: a peça "Você Vai Ver o que Você Vai Ver", com direção de Gabriel Villella e "Aquarela do Brasil", minissérie da Rede Globo.
Sua última peça em cartaz, apresentada até final de março de 2002, foi "Gato Preto".
O ator faleceu em sua casa, na cidade de Iguape, aos 37 anos, vítima de Infarto. Ele estava com excesso de peso, por isso o ataque que sofreu foi fulminante.
☼ Brotas, SP (28/07/1960) ┼ São Paulo, SP (12/09/1997)
José Henrique dos Reis, mais conhecido como João Paulo, da dupla João Paulo & Daniel, foi um cantor brasileiro nascido em Brotas, SP, no dia 28/07/1960. João Paulo era filho de Henrique Neri dos Reis e Faraildes dos Reis, teve uma infância humilde e chegou a trabalhar como pedreiro e carpinteiro. Em 1980, junto com Daniel (José Daniel Camillo) começaram a carreira na cidade de Brotas, interior de São Paulo, em busca do sucesso em um segmento que ainda sofria muitos preconceitos. Separadamente, eles já possuíam alguma experiência: João Paulo formava com o irmão Francisco a dupla Neri & Nerinho, e Daniel tocava e cantava em rodas de viola e festivais desde os 5 anos.
João Paulo & Daniel
O curioso da história da dupla é que os dois eram rivais nas apresentações que faziam em circos, praças e festivais. João Paulo cuidava do gado nas fazendas do pai de Daniel enquanto cantava com o irmão. Mas essa dupla não foi muito longe. Logo João Paulo e Daniel estavam cantando juntos, com o objetivo de gravar um disco, o que aconteceu com ajuda de amigos pela gravadora Continental Chanceler. Estava pronto "Amor Sempre Amor", lançado em 1985.
A partir daí, a dupla começou uma busca intensa e incessante pelo sucesso, divulgando o trabalho nas rádios e nas cidades do interior paulista. Porém o mercado fonográfico nacional só começou mesmo a aceitar a dupla, que sofreu inclusive o preconceito racial, em 1992.
Em 1996, com o lançamento de "João Paulo & Daniel Vol. 7", a dupla finalmente se consagrou. O CD trazia a canção romântica "Estou Apaixonado", versão para "Estoy Enamordo", de Donato e Estefano, que estourou nas rádios e na TV, como tema da novela global "Explode Coração". Outra canção da dupla entrou na trilha da novela "O Rei do Gado", a toada caipira "Pirilume".
O Acidente
Em 12/09/1997, João Paulo, voltava para à casa após um show realizado em São Caetano do Sul, ansioso para ver a esposa e a filha que moravam em Brotas, interior de São Paulo, em seu carro, uma BMW 328i preta, placa CJP-0008, que viajava pela Rodovia dos Bandeirantes. Em certo ponto da rodovia, seu carro capotou por várias vezes, o cantor ficou preso às ferragens e não conseguiu sair do veículo que explodiu logo em seguida. Assim era o fim da dupla que tanto encantou o Brasil e que estava no auge da carreira.
O acidente ocorreu no quilômetro 40,5 da Rodovia dos Bandeirantes, pouco depois do primeiro pedágio no sentido norte da rodovia e perto das cidades de Franco da Rocha, Caieiras e Cajamar.
O enterro foi realizado em sua cidade natal, Brotas, e milhares de pessoas participaram, as duplas sertanejas como Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Zezé di Camargo & Luciano estiveram lá para despedida.
No mesmo ano, o show "Amigos" produziu uma bandeira com uma pintura do cantor, feito em homenagem à ele, com Daniel cantando duas canções: "Canção Da América" com Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano, e "Te Amo Cada Vez Mais" com Leandro, Chitãozinho e Luciano.
Após a morte de João Paulo, o sucesso não parou e Daniel continuou com carreira solo.