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Bruno Covas

BRUNO COVAS LOPES
(41 anos)
Advogado, Economista e Político

☼ Santos, SP (07/04/1980)
┼ São Paulo, SP (16/05/2021)

Bruno Covas Lopes foi um advogado, economista e político, nascido em Santos, DP, no dia 07/04/1980. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), era o atual prefeito da cidade de São Paulo licenciado.

Bruno Covas era formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP - 1998-2002) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP - 1998-2005). Entre outros cargos, foi Deputado Estadual, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, presidente do Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Deputado Federal.

Em 2015, foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal.

Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria, assumindo a prefeitura em 06/04/2018, em razão da renúncia de João Doria.

Em 2020, Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo, tendo conseguido o feito inédito de vencer em todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.

Bruno Covas tem um filho chamado Tomás Covas Lopes, com sua ex-mulher Karen Ichiba. Tomás Covas desde pequeno participa de campanhas eleitorais de seu pai, cogitando se filiar ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).


Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi, desde criança, ligado à política. Estudou nos colégios Carmo e Lusíada, em Santos. Em 1995, quando foi estudar em São Paulo, no Colégio Bandeirantes, teve a oportunidade de morar com o avô.

Filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em 1998 e, em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido.

Em 2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional da Juventude Tucana, em 2007, permanecendo no cargo até 2011.

A sua carreira começou em 2004, ano que que se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa de Raul Christiano pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Nos anos de 2005 e 2006, foi assessor da liderança dos Governos de Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo na Assembleia Legislativa.

Em 2006, foi candidato a Deputado Estadual, sendo eleito com 122.312 votos, umas das maiores votações naquela eleição.

Em 2010, foi novamente candidato a Deputado Estadual agora sendo o mais votado do estado de São Paulo com 239.150 votos, sendo mais de 131 mil só na capital paulista. Bruno Covas foi convidado por Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria do Meio Ambiente a partir do início de 2011, ocasião em que se licenciou do cargo de Deputado Estadual. Ficou no cargo até abril de 2014, quando foi exonerado para disputar as eleições naquele ano.


Eleito Deputado Estadual em 2006 com 122.312 votos, foi considerado pelo Movimento Voto Consciente, o deputado mais atuante da legislatura (2007-2010).

Bruno Covas foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento no primeiro biênio (2007-2008) e relator do Orçamento do Estado por dois anos consecutivos (2009-2010). Integrou ainda as Comissões de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos do Consumidor e foi presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Comunidade Luso-Brasileira e Coordenador da Frente DST-AIDS.

Foi relator de mais de 180 projetos de lei, como a Nota Fiscal Paulista, que diminui a carga tributária e devolve tributo diretamente para o cidadão, e foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do ECAD, relator da CPI da CDHU e membro da CPI da BANCOOP.

Em 2011, assumiu a Secretaria do Meio Ambiente no novo governo de Geraldo Alckmin.

Foi eleito Deputado Federal nas eleições em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff. Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos.

Em 2016, foi eleito, em primeiro turno, vice-prefeito da cidade São Paulo pelo PSDB, na chapa de João Doria.

No inicio do mandato de João Doria, Bruno Covas assumiu além da vice-prefeitura a Secretaria das Prefeituras Regionais e também a Secretaria da Casa Civil.


Com a renúncia do então prefeito, João Doria, para concorrer ao Governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2018, Bruno Covas assumiu efetivamente a prefeitura da maior cidade do Brasil.

Durante sua gestão, à cidade de São Paulo, assim como outras centenas de cidades por todo o país, enfrentou a pandemia de COVID-19 a partir de março de 2020, sendo a cidade mais atingida. A primeira morte ocorreu em 16/03/2020 e no final de abril já tinham ocorrido mais de 1.100 mortes, representando então cerca de 19% do total de mortes do país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, que contabilizava no final de abril 5.900 óbitos.

A recomendação geral era que se fizesse isolamento social. Depois de algumas semanas, o isolamento foi diminuindo, fazendo com que a prefeitura tomasse algumas medidas para reduzir a transmissão do vírus. Entre as medidas tomadas, foi decretado o bloqueio parcial de algumas avenidas principais da cidade, ação que não teve o resultado desejado, pois restringiu o deslocamento de quem precisava utilizar o carro para atividades essenciais, como os profissionais da área de saúde. O bloqueio de avenidas foi suspenso e, em seguida, o prefeito decretou um rodízio de veículos por final da placa, com abrangência em toda a cidade. Esta também foi bastante criticada, por ter feito aumentar a aglomeração de pessoas no transporte público.

Em novembro de 2020, Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo com 59,38% dos votos apurados, ultrapassando Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 40,62%.

Controvérsias

Em janeiro de 2021, Bruno Covas foi alvo de críticas ao comparecer à final da Copa Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia de COVID-19. No dia da partida o Estado e a cidade de São Paulo estavam na fase vermelha, a mais rigorosa do plano de restrições, na qual apenas serviços classificados como essenciais poderiam funcionar.

Problemas de Saúde

Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 23/10/2019, para tratar uma erisipela em uma das pernas. No entanto, após a realização de alguns exames, a equipe médica constatou depois de dois dias que ele apresentava diagnóstico de trombose venosa.

Foram então realizados outros procedimentos médicos, e verificou-se que havia um tumor no trato digestivo. A partir do novo diagnóstico, deveriam ser iniciadas três sessões de quimioterapia para combater o câncer, tratamento que deveria durar alguns meses.

De acordo com o médico David Uip, chefe da equipe, o prefeito poderia continuar no exercício de seu cargo enquanto fosse possível, com a possibilidade de deixar de trabalhar, se necessário. Bruno Covas despachou normalmente do hospital, utilizando assinatura eletrônica.

A Prefeitura de São Paulo emitiu um comunicado oficial afirmando que o prefeito estava muito bem fisicamente, seguindo normalmente sua rotina de trabalho, despachando e assinando decretos, e em contato permanente com seus secretários, utilizando meios eletrônicos.
"Não tenho dúvidas de que vou vencer este desafio. Quero agradecer às centenas de mensagens que tenho recebido de inúmeras pessoas. Ajuda muito a enfrentar a tempestade!"
(Bruno Covas, em sua rede social)

O número de seções de quimioterapia foi ampliado e, até o início de fevereiro de 2020, haviam sido realizadas oito seções. Segundo a avaliação médica, depois da oitava seção, "seu estado geral de saúde era ótimo, sem apresentar efeitos adversos".

Em maio de 2020, precisou ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames diagnosticaram uma inflamação no intestino que regrediu espontaneamente.

Em junho de 2020, foi diagnosticado com COVID-19 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.

Internação em Maio de 2021

No dia 15/04/2021, Bruno Covas foi internado para realização de exames de controle, que descobriram novos focos de câncer. Recebeu alta no dia 27/04/2021. No dia 02/05/2021, Bruno Covas anunciou em suas redes sociais que decidiu se licenciar por trinta dias do cargo de prefeito de São Paulo para dar continuidade ao tratamento. O ofício do pedido foi enviado à Câmara no dia seguinte e o afastamento foi publicado no Diário Oficial dois dias após o anúncio de Bruno Covas. Assim, o cargo foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.

No dia 03/05/2021, depois de realizar uma endoscopia, foi revelado, na manhã seguinte, um sangramento na cárdia, onde já havia o tumor original. Bruno Covas precisou ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 10/05/2021, começou uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo.

Durante a internação, Bruno Covas recebeu visitas de familiares e políticos, como o prefeito em exercício Ricardo Nunes, o governador João Doria e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador, Rodrigo Garcia.

Em 14/05/2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro clínico era irreversível.

Políticos lamentaram a situação, como Orlando Silva, Helder Barbalho, Tabata Amaral, Eduardo Suplicy, Isa Penna, Alessandro Molon, Izalci Lucas e Paulo Pimenta.

Morte

Bruno Covas faleceu às 8h20 de domingo, 16/05/2021, aos 41 anos, vítima de câncer. Desde 2019, Bruno Covas enfrentava a doença, inicialmente descoberta no trato digestivo, mas que se espalhou para o fígado e para os ossos. A notícia da morte foi confirmada em nota hoje divulgada pela assessoria do prefeito.

O quadro de saúde de Bruno Covas era considerado irreversível, desde sexta-feira, 14/05/2021, pela equipe de médicos do Hospital Sírio-Libanês, onde esteve internado desde 02/05/2021.

Bruno Covas era divorciado e deixou um filho, Tomás Covas, de 15 anos.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #BrunoCovas

Coronel Ludugero

LUIZ JACINTO SILVA
(41 anos)
Humorista

☼ Caruaru, PE (22/09/1929)
┼ Belém, PA (14/03/1970)

Luiz Jacinto Silva, mais conhecido por Coronel Ludugero, foi um humorista nascido em Caruaru, PE, no dia 22/09/1929.

Durante longo tempo interpretou a personagem Coronel Ludugero, criação de Luís Queiroga, passando a confundir-se com o próprio personagem.

Luiz Jacinto foi escoteiro aos 10 anos e estudou no Colégio de Caruaru, atualmente Colégio Diocesano, onde concluiu o curso ginasial. Começou a trabalhar ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não seguiu a profissão.

Aos 12 anos foi trabalhar numa padaria entregando pão e, em seguida, foi ajudante de pedreiro.

Com 16 anos foi para os Correios entregar telegramas. Nessa época serviu em São Bento do Una e Sirinhaém, cidades de Pernambuco. Morou em Palmeira dos Índios, AL onde começou sua jornada.

Aos 18 anos foi morar em Recife, PE, onde fez um concurso para telegrafista. Embora não tenha sido aprovado, foi aproveitado pelos Correios porque sabia taquigrafia. Permaneceu no órgão até ingressar na vida artística.

Ínicio da Carreira

Luiz Jacinto começou sua vida artística na Rádio Clube de Pernambuco, onde fazia o programa das 12h30 sob o patrocínio da Manteiga Turvo.

Em 1960 conheceu Luís Queiroga, que, com o incentivo do radialista Hilton Marques, criou o personagem Coronel Ludugero.

Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, mas logo depois conheceu também Irandir Peres Costa (Otrópe).

Apesar de muita gente não saber, e o personagem de Dona Felomena ser mais conhecido com a atriz Mercedes Del Prado, nos primeiros programas o mesmo personagem, com o nome de Dona Rosinha, era interpretado por Rosa Maria, outra atriz de muito talento.

Coronel Ludugero

Retratava com bom humor a figura lendária dos coronéis, muitos dos quais pertenciam à Guarda Nacional e gozavam de grande prestígio junto a população. Era um homem simples de poucas palavras, amante da verdade e sincero.

Contador de histórias fantásticas, era casado com Dona Felomena. Bom aboiador, bom tocador de viola e poeta. Mantinha um secretário chamado Otrópe que o orientava nos negócios e nas questões políticas. Coronel Ludugero se sentia feliz em contar histórias, dando expansão ao seu gênio brincalhão, quando não estava em crises de impaciência e nervosismo.

Morte

No dia 14/03/1970, morreram Luiz Jacinto, Irandir Costa e toda sua equipe, vítima de desastre aéreo na Baía de Guajará, em Belém, PA. O corpo de Jacinto só foi encontrado no dia 30/03/1970 e sepultado um dia depois, em Caruaru, PE.

Depois da morte do Coronel Ludugero e de Otrópe, lançaram-se outros personagens tentando resgatar o riso perdido com a triste tragédia. Entre eles, Coroné Ludrú e Gerômo, Coroné Caruá e Altenes, Seu Pajeú e Zé Macambira, esses com a produção e direção de Luís Queiroga.

Mas, até hoje, os personagens são lembrados e revividos em épocas juninas por atores amadores e admiradores dos tipos.

Na cidade de Caruaru foi criada, na Vila do Forró, a miniatura da casa do Coronel Ludugero e da Dona Felomena, onde é grande a visitação por turistas. Durante os festejos juninos desta cidade podem ser vistos personagens caracterizados, desfilando pelas ruas, relembrando esses artistas. Mas a saudade ficou pra sempre.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CoronelLudugero

Sinhô

JOSÉ BARBOSA DA SILVA
(41 anos)
Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (08/09/1888)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/08/1930)

Considerado um dos mais talentosos compositores de samba, para muitos o maior da primeira fase do samba carioca.

Filho de um pintor, admirador dos grandes chorões da época, foi estimulado pela família a estudar flauta, piano e violão.

Casou-se cedo, aos 17 anos, com a portuguesa Henriqueta Ferreira, tendo que labutar para sustentar os três filhos. Em fins da primeira década do século passado, tornou-se pianista profissional, animando os bailes de agremiações dançantes, como o "Dragão Clube Universal" e o "Grupo Dançante Carnavalesco Tome a Bença da Vovó". Não perdia nenhuma roda de samba na casa da baiana Tia Ciata, onde encontrava os também sambistas Germano Lopes da Silva, João da Mata, Hilário Jovino Ferreira e Donga.

Ficou surpreso quando Donga, em 1917, registrou como sendo dele (em parceria com Mauro de Almeida) o samba carnavalesco Pelo Telefone, que na casa da Tia Ciata todos cantavam com o nome de O Roceiro. A canção, que até hoje é motivo de discussões, gerou uma das maiores polêmicas da história da música brasileira, com vários compositores, entre eles Sinhô, reividicando sua autoria. Para alimentar a polêmica, compôs, em 1918, Quem São Eles, numa clara provocação aos parceiros de Pelo Telefone. Acabou levando o troco. Exclusivamente para ele, foram compostas Fica Calmo que Aparece, de Donga, Não és tão falado assim, de Hilário Jovino Ferreira, e Já Te Digo, de Pixinguinha e seu irmão China, que traçaram-lhe um perfil nada elegante: ("Ele é alto e feio/ e desdentado/ ele fala do mundo inteiro/ e já está avacalhado..."). Pagou a ambos com a marchinha O Pé de Anjo, primeira composição gravada com a denominação marcha.

O gosto pela sátira lhe trouxe alguns problemas mais sérios, quando compôs "Fala Baixo", em 1921, um brincadeira com o presidente Artur Bernardes. Teve de fugir para casa de sua mãe para não ser preso. Cultivou a fama de farrista, promovendo grandes festas em bordéis, o que não o impediu de ganhar o nobre título de "O Rei do Samba" durante a Noite Luso-Brasileira, realizada no Teatro da República, em 1927.

Durante o ano de 1928, ministrou aulas de violão a Mário Reis, que se tornaria o seu intérprete preferido e que lançaria dois dos seus maiores sucessos: Jura e Gosto Que Me Enrosco. Compôs o último samba, O Homem da Injeção, em julho de 1930, um mês antes de sua morte, no entanto a letra e a melodia deste samba desapareceram misteriosamente, não chegando ao conhecimento do público.

Morte

Morreu na cidade do Rio de Janeiro, aos 41 anos, a bordo da velha barca que fazia a travessia entre a Ilha do Governador e o Cais Pharoux. Conta-se que sua última companheira queimou tudo o quanto lhe pertencia e vendeu seu violão gravado em madrepérola. Historiadores dizem que ele foi um dos poucos que deram à luz ao genuíno samba, saindo da semelhança com a polca que tinha até então. Sua obra é considerada a crônica viva da cidade do Rio de Janeiro de sua época.

Composições

- Achou Ruim Faz Meio Dia
- Ai Uê Dendê
- A Favela Vai Abaixo
- A Medida do Senhor do Bonfim
- Alegrias de Caboclo
- Alivia Estes Olhos (Eu Queria Saber)
- Alô Samba
- Alta Madrugada - Adão Na Roda
- Amar A Uma Só Mulher
- Amor de Poeta
- Amor Sem Dinheiro
- Amostra A Mão
- Ao Futebol
- Aos Pés de Deus
- Ave de Rapina
- Beijo de Colombina
- Bem Que Te Quero
- Benzinho
- Bem Te Vi
- Black Time
- Bobalhão
- Bofe Pamin DGE
- Burro de Carga (Carga de Burro)
- Burucuntum (sob o pseudônimo J. Curangy)
- Cabeça de Promessa
- Cabeça é Ás
- Cabecha Inchada
- Cada Um Por Sua Vez
- Cais Dourado
- Câmbio a Zero
- Canção do Ciúme
- Canção Roceira (Casinha de Sapê)
- Caneca de Couro
- Canjiquinha Quente
- Cansei
- Capineiro
- Carinhos de Vovô
- Carta do ABC (Pegue na Cartilha)
- Cassino Maxixe (com letra de Bastos Tigre)
- Cateretê na Poeira
- Cauã
- Chegou a Hora
- Chequerê
- Cocaína
- Como se Gosta
- Confessa, Meu Bem
- Confissão
- Confissões de Amor
- Correio da Manhã
- Corta Saia
- Criaturas (Vou Me Benzer)
- Custe o Que Custar
- Dá Nele
- De Boca em Boca (Segura o Boi)
- Deixe Deste Costume (Maldito Costume)
- Demo Demo
- Deus Nos Livre do Castigo das Mulheres
- Dia de Exame
- Dia de Gazeta
- Disse Me Disse
- Esponjas
- Estás Crescendo e Ficando Bobo
- Eu Ouço Falar (Seu Julinho)
- Fala Baixo
- Fala Macacada
- Fala, Meu Louro
- Falando Sozinho
- Fique Firme
- Força e Luz (com letra de C. Castro)
- Garoto
- Gegê
- Golpe Feliz
- Gosto Que Me Enrosco
- Guitarra
- Hip Hurra
- Iracema
- Já é Demais
- Já Já
- Jura
- Juriti (Por Que Será?)
- Kananga do Japão
- Lei Seca
- Leonor
- Macumba Gegê
- Maitaca
- Mal de Amor
- Maldito Costume
- Meu Brasil
- Meus Ciúmes
- Mil e Uma Trapalhadas (com Wilson Batista)
- Minha Branca
- Minha Paixão
- Missanga (Ô Rosa)
- Mosca Vareja (com letra de Durval Silva)
- Murmúrios
- Não Posso Me Amofinar
- Não Quero Saber Mais Dela (Samba da Favela)
- Não Sou Baú
- Não Te Quero Mais
- Não Tens Futuro
- Nossa Senhora do Brasil
- Ó Mão de Lixa
- O Pé de Anjo
- O Que é Nosso
- Ojaré
- Oju Burucu
- Olhos de Centelha (com J. Costa Júnior)
- Ora Vejam Só
- Os Olhos da Cabocla
- Pé de Pilão
- Pega-Rapaz
- Pegue Seu Bode
- Penosas No Conforto
- Pianola
- Pingo D'Água (talvez seja a mesma Queda D'água)
- Quando A Mulher Quer
- Quando Come Se Lambuza
- Que Vale A Nota Sem O Carinho da Mulher
- Queda D'água
- Quem Fala de Mim
- Quem São Eles?
- Ratos de Raça
- Recordar é Viver (Lembranças da Choça)
- Reminiscência do Passado (Dor de Cabeça)
- Resposta da Inveja
- Sabiá (houve uma segunda versão, com poema de motivo folclórico)
- Sai da Raia
- Salve-se Quem Puder
- Saudades
- Se Ela Soubesse Ler
- Se Meu Amor Me Vê
- Sem Amor
- Sempre Voando
- Sete Coroas
- Só Na Casa Aguiar
- Só Por Amizade
- Sonho de Gaúcho
- Sou da Fandanga (sob o pseudônimo J. Curangy)
- Super-Ale (com Ernesto Silva)
- Tem Papagaio no Poleiro
- Tesourinha
- Tinteiro Virado
- Tirando o Retrato (Oia Ele, Nascimento)
- Três Macacos no Beco
- Tu Maltratas Coração
- Vida Apertada
- Virou Bola
- Viruta & Chicarron
- Viva a Penha
- Volta à Palhoça

Fonte: Wikipédia, www.mpbnet.com.br e www.dec.ufcg.edu.br


Agostinho dos Santos

AGOSTINHO DOS SANTOS
(41 anos)
Cantor e Compositor

* São Paulo, SP (25/04/1932)
+ Paris, França (12/07/1973)

Foi crooner de orquestra, trabalhou nas rádios América e Nacional. Em 1955 foi para o Rio de Janeiro cantar com Ângela Maria e Sílvia Teles na Rádio Mairynk Veiga e gravou, no ano seguinte, o LP "Uma Voz e Seus Sucessos", com músicas de Tom Jobim e Dolores Duran.

Foi intérprete no filme "Orfeu do Carnaval", de Marcel Camus, com trilha sonora de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, que lhe rendeu dois grandes sucessos: "Manhã de Carnaval" (L. Bonfá/ Moraes) e "A Felicidade" (Jobim/ Moraes).

Nos anos 50 e 60 ganhou prêmios e atuou como compositor, além de cantor. Participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York (1962) com o conjunto de Oscar Castro Neves. Teve uma rápida passagem pelo Rock'n' Roll nos anos 50, gravando "Até Logo, Jacaré", versão de Julio Nagib para "See You Later, Alligator", de Bill Halley & His Comets.

Excursionou pela Europa.

Faleceu, em 1973, em trágico desastre aéreo nas imediações do Aeroporto de Orly em Paris, no Boing 707 da VARIG, vôo RG-820, Rio-Paris onde morreram 122 pessoas.

Fonte: Wikipédia e Projeto VIP

Irving São Paulo

JOSÉ IRVING SANTANA SÃO PAULO
(41 anos)
Ator

* Feira de Santana, BA (26/10/1964)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/08/2006)

Irving São Paulo foi um ator nascico em Feira de Santana, BA, no dia 26/10/1964.

Filho do ator e diretor Olney São Paulo e irmão do também ator Ilya São Paulo, Irving integrou o elenco das novelas "Torre de Babel" (1998), "A Viagem" (1994), "Mulheres de Areia" (1993), "Perigosas Peruas" (1992), "A História de Ana Raio e Zé Trovão" (1990), "Final Feliz" (1982), "Bebê a Bordo" (1988), entre outras. Também esteve nas minisséries "A Muralha" (2000) e "Um Só Coração" (2004), além de participar de episódios do programa "Você Decide".

No cinema esteve presente em filmes como "O Veneno da Madrugada" (2004), de Ruy Guerra, "Cascalho" (2004), de Tuna Espinheira, "Luz del Fuego" (1982) e "Muito Prazer" (1979), ambos de David Neves, e "A Noiva da Cidade" (1978), de Alex Viany.

Morte

Irving São Paulo morreu vítima de Falência Múltipla dos Órgãos, no Rio de Janeiro, em 10 de agosto de 2006, aos 41 anos de idade.

Ele estava internado desde 31 de julho na UTI do Hospital Copa D'or, com quadro de Pancreatite Necro-Hemorrágica. O ator chegou ao hospital já com um quadro avançado de inflamação do pâncreas. Segundo a assessoria, ele chegou a ser submetido a algumas cirurgias, mas não resistiu.

O corpo do ator foi velado na capela 3 do Cemitério São João Batista, no bairro carioca de Botafogo. O enterro ocorreu na sexta-feira, dia 11/08/2006, às 11:00 hs, no mesmo cemitério.

Trabalhos

Televisão
  • 2004 - Um Só Coração ... Geraldo Ferraz
  • 2002 - Sabor da Paixão ... Juiz
  • 2001 - Estrela-Guia ... Operador da Bolsa de Valores
  • 2001 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Episódio: Viagem a Lua
  • 2000 - A Muralha ... Capanga de Banto Coutinho
  • 1998 - Torre de Babel ... Gilberto
  • 1995 - Você Decide
  • 1994 - A Viagem ... Zeca
  • 1993 - Mulheres de Areia ... José Luiz
  • 1992 - Perigosas Peruas ... Johann
  • 1991 - Ilha das Bruxas
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Minho
  • 1989 - O Sexo dos Anjos ... Zé Paulo
  • 1988 - Vida Nova ... Alcebíades
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Bad Cat
  • 1983 - Champagne ... Zé Rodolfo
  • 1982 - Final Feliz ... Rafael

Cinema
  • 2004 - Cascalho
  • 2004 - O Veneno da Madrugada
  • 1982 - Luz del Fuego
  • 1979 - Muito Prazer
  • 1978 - A Noiva da Cidade

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #IrvingSaoPaulo

Glauce Rocha

GLAUCE ELDDÉ ARAÚJO ROCHA
(41 anos)
Atriz

* Campo Grande, MS (16/08/1930)
+ São Paulo, SP (12/10/1971)

A atriz Glauce Elddé Araújo Rocha, conhecida como Glauce Rocha, nasceu na capital do Mato Grosso do Sul. Segundo sua sobrinha, Leonora Rocha, essa data ainda é discutida: "Há uma história de que minha avó teria modificado a data de nascimento para que Glauce pudesse entrar mais cedo na escola".

Os pais de Glauce eram Leopoldino de Araújo Rocha e Edelweiss Ilgenfritz Rocha.

A mãe, gaúcha, foi criada em Campo Grande. O pai era soldado e viera de Alagoas ainda rapaz. Casaram-se e tiveram cinco filhos, dois homens e três mulheres, sendo Glauce a caçula.

Aos cinco anos, Glauce enfrentou uma tragédia que marcaria o resto de sua vida. Em visita a Bela Vista, no interior de Manto Grosso do Sul, em uma festa de batizado, o pai, tenente, foi assassinado. Os detalhes do episódio ficaram tão gravados na mente de Glauce que puderam ser perfeitamente reproduzidos por um de seus amigos mais próximos em relato a José Octávio Guizzo, advogado e pesquisador de Campo Grande, autor do livro "Glauce Rocha, Atriz, Mulher, Guerreira", certamente o estudo mais completo já publicado sobre a atriz.

Ainda menina foi enviada pela família para Minas Gerais, onde passou três anos estudando em colégio de freiras, em regime de semi-internato.

Em 1949, Glauce Rocha mudou-se para Porto Alegre, onde moravam seus avós maternos, para preparar-se para o vestibular. No Colégio Júlio de Castilhos, teve como colega de sala o futuro ator Walmor Chagas. No fim do ano, decidiu prestar o concurso no Rio de Janeiro.

Reprovada no vestibular, Glauce se inscreveu no Conservatório Nacional de Teatro. Lá, teve aulas com Ester Leão, Maria Clara Machado, Luísa Barreto Leite, dentre outros. Foi aí que se apaixonou definitivamente pela arte de interpretar.

Começou apresentando peças teatrais infantis. No início, entre 1950 e 1951, era uma das integrantes do grupo "Os Fabulosos". Sua primeira aparição profissional no teatro foi com a companhia de Alda Garrido, em 1952, no Rio de Janeiro, na peça "Madame Sans Gene". Um de seus colegas era o ator Milton Moraes, com quem se casou em 1952. Mas, logo se separaram.

Seu primeiro papel de destaque, já em 1953, foi ao lado de Alda Garrido em "Dona Xepa", de Pedro Bloch. Foi dirigida por Jaime Costa, em "É Agora Suzana", de Ladislau Fodor (1955). No ano seguinte, atuou sob a direção de Ziembinski, na temporada carioca de "Divórcio Para Três", de Victorien Sardou, originalmente montada pelo Teatro Brasileiro de Comédia em 1953.

Em 1957, atuou em duas peças de Eugene Ionesco, realizações de Luís de Lima: "A Lição" e "A Cantora Careca". Seu primeiro prêmio veio em 1958, com "Moral em Concordata", de Abílio Pereira de Almeida, com direção de Flaminio Bollini.

Durante dois anos atuou nos espetáculos do Teatro Nacional de Comédia, em que protagonizou "A Beata Maria do Egito" (1959), de Rachel de Queiroz, "As Três Irmãs" (1960), de Anton Pavlovich Tchekhov, como a personagem Olga e "Não Consultes Médico" (1960), de Machado de Assis, como Dona Leocádia.

Em 1960, atuou no Pequeno Teatro de Comédia como protagonista de "Doce Pássaro da Juventude", de Tennessee Williams, sob direção de Ademar Guerra - pelo qual recebeu o prêmio de melhor atriz da Associação Paulista de Críticos Teatrais - e em "Plantão 21", de Sidney Kingsley, com direção de Antunes Filho.

Participou de montagens do Grupo Decisão, com direção de Antônio Abujamra: "Terror e Miséria no III Reich" (1963), de Bertolt Brecht e "Electra" (1965), de Sófocles.

O crítico Yan Michalski observa, a respeito de seu desempenho na cena em que a protagonista trágica recebe a urna contendo as cinzas do irmão, que "a atriz atinge um nivel de inspiração excepcionalmente elevado e projeta sua emoção para a platéia com um impacto impressionante".

Em 1964, foi dirigida por Rubens Corrêa em "Além do Horizonte", de Eugene O'Neill, e "À Margem da Vida", de Tennessee Williams.

Para Glauce Rocha, o papel mais difícil que viveu foi o de GH, extraído do romance de Clarice Lispector, "A Paixão Segundo GH", no espetáculo "Perto do Coração Selvagem", primeira direção de Fauzi Arap, em 1965.

Em 1968, no Teatro Jovem, interpretou a protagonista de "Um Uísque Pra Rei Saul", de César Vieira, sob a direção de B. de Paiva, que lhe valeu o Prêmio Molière de melhor atriz.

Em 1969, atuou em "O Exercício", de Lewis John Carlino, com o mesmo diretor. Segundo o crítico Sábato Magaldi, um "magnífico desempenho", ao lado de Rubens de Falco, conquistando em São Paulo o Prêmio Governador do Estado.

No cinema, Glauce Rocha atuou em "Terra em Transe" (1967), "Navalha na Carne" (1969), "Um Homem Sem Importância" (1971), entre outros 25 filmes.

Segundo a crítica Mariângela Alves de Lima, Glauce Rocha atingiu, na interpretação da prostituta Neusa Sueli, em "Navalha na Carne", uma "singular construção reducionista", economizando na configuração do trágico:

"É incapaz de esboçar gestos à altura das violências que a atingem. O rosto, encoberto pelo cabelo em desalinho e a voz que não tem força para o grito, que, ao contrário, se reduz a um murmúrio quando o sofrimento se intensifica, reforçam a idéia de que há sempre um degrau mais baixo nesse calvário de humilhação. Glauce percorre, enfim, o caminho inverso ao da progressão dramática, retirando camadas de vitalidade da sua personagem até conduzi-la ao impressionante mutismo final"

Na televisão, Glauce Rocha participou de novelas na TV Globo, dentre as quais "A Última Valsa", "Véu de Noiva" e "Irmãos Coragem" e, na TV Tupi, fez "Hospital", seu último trabalho na TV.

Faleceu às 17:15hs do dia 12 de outubro de 1971, na Unidade Cardiológica da Alameda Santos, em São Paulo. Faleceu precocemente vítima de um Infarto Fulminante. Recebeu um Prêmio Molière póstumo, pelo conjunto de trabalhos.

Fonte: Itaú Cultural
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Jessé

JESSÉ FLORENTINO SANTOS
(41 anos)
Cantor

* Niterói, RJ (25/04/1952)
+ Cajati, SP (29/03/1993)

Jessé foi criado em Brasília. Mudou-se para São Paulo já adulto, e atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.

Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Porto Solidão" (Zeca Bahia e Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.


Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana) realizado em Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para "Estrelas de Papel" (Jessé e Elifas Andreato).

De voz muito potente, no decorrer de sua carreira Jessé gravou 12 discos, como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre Todas as Coisas", mas nunca conseguiu os louros da crítica especializada.

Morreu aos 41 anos, em 29 de março de 1993 vítima de um Traumatismo Craniano sofrido em acidente automobilístico quando se dirigia para a cidade de Terra Rica, no Paraná, para fazer um espetáculo.

Fonte: Wikipédia
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