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Fabiana Anastácio

FABIANA ANASTÁCIO NASCIMENTO
(45 anos)
Cantora

☼ Santo André, SP (23/02/1975)
┼ São Paulo, SP (04/06/2020)

Fabiana Anastácio Nascimento, mais conhecida como Fabiana Anastácio, foi uma cantora de música cristã contemporânea, ligada ao movimento religioso pentecostal, nascida em Santo André, SP, no dia 23/02/1975.

Fabiana Anastácio era filha de um pastor e uma maestrina e cantava desde os 4 anos. Notável por cantar canções de tônica pentecostal, Fabiana Anastácio começou a cantar por influência de cantores como Shirley Carvalhaes e Ozéias de Paula. Mas só obteve notoriedade quando um vídeo seu interpretando um cover de "Fiel a Mim", de Eyshila, numa igreja, viralizou. A popularidade lhe fez lançar seu primeiro álbum, "Adorador 1", em 2012.

Em 2015, lançou o segundo álbum, "Adorador 2 - Além da Canção".

Em 2017, lançou seu último álbum, "Adorador 3 - Além das Circunstâncias", tendo produção musical do maestro Melk Carvalhedo.

Em 2018, lançou a coletânea "Seleção Essencial" de seus maiores sucessos.

Ao longo de 7 anos de carreira, Fabiana Anastácio lançou alguns sucessos, como "O Grande Eu Sou", "Quem Me Vê Cantando", "A Sombra de Pedro", "Fiel Adorador", "Deixa Comigo", "Sou Eu" e "Adorarei".

Morte

Fabiana Anastácio faleceu na manhã de quinta-feira, 04/06/2020, aos 45 anos, em São Paulo, SP, vítima de Covid-19, doença causada pelo Coronavírus. Fabiana Anastácio estava internada havia mais de uma semana por conta de complicações decorrentes do Coronavírus.

Muitos dos amigos de Fabiana Anastácio não conseguiram se despedir como gostariam. Em razão das medidas de segurança pela pandemia do Coronavírus, o enterro foi realizado sem velório. Os mais próximos relatam que um cortejo, com a recomendação de afastamento entre as pessoas, foi realizado com a presença de familiares no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo, SP.

No final de maio de 2020, um financiamento coletivo chegou a ser feito e divulgado no perfil para ajudar a custear o tratamento de Fabiana.
"Como igreja sabemos que quando um parte do corpo perece, todo corpo sente a dor ou, pelo menos, deveria sentir. A dor não escolhe cor, nem raça, nem status ou condição... ela simplesmente surge e traz suas consequências.

Nesse momento nossa amiga/pastora/cantora Fabiana Anastácio precisa da nossa ajuda para combater o COVID-19, ela está internada no hospital com todos os cuidados necessários, mas com um custo alto para a família, ainda mais nesse momento de recesso de agendas e claro, com algo que ninguém esperava. Estamos todos juntos nessa causa, #SomosTodosFabiana."
(Dizia a nota)

Discografia

  • 2012 - Adorador 1
  • 2015 - Adorador 2 - Além da Canção
  • 2017 - Adorador 3 - Além das Circunstâncias
  • 2018 - Seleção Essencial
  • 2020 - Deus é Contigo
Fonte: Wikipédia e G1

Rafael Henzel

RAFAEL HENZEL VALMORBIDA
(45 anos)
Locutor de Rádio

☼ São Leopoldo, RS (25/08/1973)
┼ Chapecó, SC (26/03/2019)

Rafael Henzel Valmorbida foi um locutor de rádio nascido em São Leopoldo, RS, no dia 25/08/1973.

Rafael Henzel trabalhou na Rádio Oeste Capital FM, da cidade de Chapecó, Santa Catarina e ficou conhecido internacionalmente por ser o único jornalista sobrevivente do Voo LaMia 2933.

Rafael Henzel iniciou sua carreira de radialista aos quinze anos na Rádio Oeste Capital FM, da cidade de Chapecó, SC, passando por diversas rádios da cidade até estrear na televisão em 1993 como repórter da RCE TV, localizada em Xanxerê, SC. Também atuou como jornalista na TV Rio Sul, antes de retornar para a Rádio Oeste Capital FM, na qual mantinha um programa juntamente com o comentarista Renan Agnolin.

Em 28/11/2016, Renan Agnolin Rafael Henzel embarcaram no Voo LaMia 2933, a serviço da Associação Chapecoense de Futebol, proveniente de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia e com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova em Rionegro, Colômbia, onde o clube disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

Por volta das 22h15 do horário local, a aeronave caiu, matando 71 das 77 pessoas que estavam a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time brasileiro da Chapecoense, jornalistas e convidados. Rafael Henzel foi o único jornalista sobrevivente no acidente aéreo, apresentando sete costelas quebradas, pneumonia e lesão no pé direito.


Após permanecer internado por dez dias na UTI e vinte dias internado em um hospital da cidade de Medellín, Rafael Henzel retornou a Chapecó em 13/12/2016 juntamente com o lateral Alan Ruschel, um dos sobreviventes do acidente.

Apesar do acidente, o locutor manifestou interesse em voltar a atuar na profissão, inclusive prontificando-se para narrar o jogo de estreia da Chapecoense na Copa Libertadores da América de 2017 contra o Zulia, na Venezuela.

Em 25/01/2017, Brasil e Colômbia se enfrentaram em uma partida amistosa, cuja renda foi revertida para as famílias das vítimas do Voo LaMia 2933. Convidado pela TV Globo, Rafael Henzel narrou a partida ao lado de Galvão Bueno e homenageou os jornalistas mortos no acidente.

Rafael Henzel foi comentarista da RBS TV na Copa Libertadores da América de 2017. Além disso, tornou-se o autor do livro "Viva Como Se Estivesse De Partida", com relato sobre a queda do avião da Chapecoense.

Voo LaMia 2933

Pouco mais ,de quatro horas de voo separam Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, do aeroporto de Rionegro, localizado a quarenta minutos de Medellín, na Colômbia. Antes do embarque no Voo 2933 da LaMia, o jornalista Rafael Henzel e alguns outros passageiros aproveitaram a breve escala em solo boliviano para descer da aeronave e esticar as pernas por alguns instantes. A ansiedade tomava conta de todos e era natural. No dia seguinte, em 30/11/2016, a Chapecoense disputaria a sua Copa do Mundo na decisão da Sul-Americana contra o Atlético Nacional, no Estádio Atanásio Girardot.

"Fiz uma selfie com o jato ao fundo, personalizado com o emblema da Chapecoense, por achar interessante as plotagens que a empresa fazia com o símbolo das equipes que contratavam o seu serviço", contou Rafael Henzel no livro "Viva Como Se Estivesse De Partida" (Ed. Principium), um relato otimista e emocionante do jornalista que sobreviveu à tragédia que tiraria a vida de 71 pessoas.

Durante o voo, Rafael Henzel tentou pegar no sono, mas a inquietude não lhe permitiu. Buscou então se distrair proseando com amigos e companheiros de trabalho. Trocou quatro vezes de assento. O seu destino o colocou ao lado do colega Renan Agnolin, repórter da Rádio Oeste Capital, que o proibiu de se sentar no canto, na última fileira, porque Lionel Messi tinha se acomodado ali em uma viagem que a seleção argentina fizera semanas antes no mesmo avião da LaMia. Rafael Henzel, então, escolheu o meio. Ou melhor, foi obrigado pelo destino a sentar-se naquela poltrona.

Algumas horas de voo depois as conversas entre os passageiros silenciaram, assim como os motores da aeronave. Luzes se apagaram e os sinais de emergência acenderam. Uma pane seca fez com que o avião da Chapecoense se chocasse com um morro próximo ao aeroporto de Medellín. Dos 77 tripulantes a bordo, seis sobreviveram. Entre eles Rafael Henzel, que desde então buscava palavras e formas para expressar seu eterno agradecimento.
"Eu quero espalhar gratidão, seja aqui, seja na Colômbia, seja em qualquer lugar. As pessoas precisam saber que eu sou muito grato a todos. A gratidão é um dos sentimentos mais bonitos. Eu quero agradecer muito. Não me importo com as cicatrizes no rosto. Para mim elas são a marca de um milagre!"

Morte

Rafael Henzel faleceu na noite de terça-feira, 26/03/2019, aos 45 anos, em Chapecó, SC, após sofrer um infarto fulminante enquanto jogava uma partida de futebol. Ele estava reunido com amigos para um jogo de futebol quando passou mal. Foi levado ao Hospital Regional do Oeste ainda com vida, mas não resistiu.

Rafael Henzel foi sepultado no cemitério Jardim do Éden, em Chapecó, SC

Fonte: Wikipédia e R7 Esportes
#famososquepartiram #rafaelhenzel
Indicação: Miguel Sampaio, Fada Iracema e Neyde Almeida

Tiradentes

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER
(45 anos)
Dentista, Tropeiro, Minerador, Comerciante, Militar e Ativista Político

* Fazenda do Pombal, MG (Batizado em 12/11/1746)
+ Rio de Janeiro, RJ (21/04/1792)

Ativista político, atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.

Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João Del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas Gerais. O nome da fazenda "Pombal" é uma ironia da história: O Marquês de Pombal foi arqui-inimigo de Dona Maria I contra a qual Tiradentes conspirou, e que comutou as penas dos inconfidentes.

Joaquim José da Silva Xavier era filho do reinol Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier (prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de Magalhães), tendo sido o quarto dos sete filhos.

Em 1755, após o falecimento de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José. Dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido de Tiradentes.

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.

A Inconfidência Mineira

Além das influências externas, fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita provincial, devido ao declínio da atividade da cana de açúcar, a administração de Martinho de Melo e Castro instituiu medidas que garantissem o Quinto, imposto que obrigava os moradores das Minas Gerais a pagar, anualmente, cem arrobas de prata, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Antônio da Cunha Meneses como governador da província, em 1782, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos atrasados, mesmo que preciso fosse confiscar todo o dinheiro e bens do devedor, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuro Conde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 538 arrobas de ouro em impostos atrasados.

O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "inconfidência" sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por sua delação e outros serviços prestados à Coroa, Silvério dos Reis receberia o título de Fidalgo.

Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas.

Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim José dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.

Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar manufaturas no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João Del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás Antônio Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais, e em seus planos não estava prevista a libertação dos escravos africanos, apenas daqueles nascidos no Brasil.

Julgamento e Sentença

Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.

Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade", definida, pelas ordenações afonsinas e as Ordenações Filipinas, como traição contra o rei. Crime este comparado à hanseníase pelas Ordenações Filipinas:

"Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa."

Por igual crime de lesa-majestade, em 1759, no reinado de D. José I de Portugal, a família Távora, no processo dos Távora, havia padecido de morte cruel: tiveram os membros quebrados e foram queimados vivos, mesmo sendo os nobres mais importantes de Portugal. A Rainha Dona Maria I sofria pesadelos devido à cruel execução dos Távoras ordenado por seu pai D. José I e terminou por enlouquecer.

Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.

E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.

"Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi do Regimento pago da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde no lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes, pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios das maiores povoações, até que o tempo também os consuma, declaram o réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável réu; [...]"
Sentença proferida contra os réus do levante e conjuração de Minas Gerais


Legado de Tiradentes Perante a História do Brasil

Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que o Brasil continuou sendo uma monarquia após a independência do Brasil, e, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, contra a qual Tiradentes conspirara, e, que havia emitido a sentença de morte de Tiradentes e comutado as penas dos demais inconfidentes. Durante a fase imperial do Brasil, Tiradentes também não era aceito pelo fato de ele ser republicano. O "Código Criminal do Império do Brasil", sancionado em 16 de dezembro de 1830, também previa penas graves para quem conspirasse contra o imperador e contra a monarquia:

"Art. 87. Tentar diretamente, e por fatos, destronizar o Imperador; privá-lo em todo, ou em parte da sua autoridade constitucional; ou alterar a ordem legítima da sucessão. Penas de prisão com trabalho por cinco a quinze anos. Se o crime se consumar: Penas de prisão perpétua com trabalho no grau máximo; prisão com trabalho por vinte anos no médio; e por dez anos no mínimo."
Código Criminal de 1830

Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes, os "inconfidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança. Outra versão diz que por inconfidência era termo usado na legislação portuguesa na época colonial e que "entendia-se por inconfidência a quebra da fidelidade devida ao rei, envolvendo, principalmente, os crimes de traição e conspiração contra a Coroa", e, que para julgar estes crimes eram criadas "juntas de inconfidência".

Historiadores como Francisco de Assis Cintra e o brasilianista Kenneth Maxwell procuram diminuir a importância de Tiradentes, enquanto autores mineiros como Oilian José e Waldemar de Almeida Barbosa procuram ressaltar sua importância histórica e seus feitos, baseando-se, especialmente, em documentos sobre ele existente no Arquivo Público Mineiro.

Atualmente, onde se encontrava sua prisão, funcionou a Câmara dos Deputados na chamada "Cadeia Velha", que foi demolida e no local foi erguido o Palácio Tiradentes que funcionava como Câmara dos Deputados até a transferência da capital federal para Brasília. No local onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado Herói Nacional.

Descendência

A questão da descendência de Tiradentes é controversa. Há poucas provas documentais sobre os mesmos.

Tiradentes nunca se casou. Teve um caso com Antónia Maria do Espírito Santo, a quem prometeu casamento e teve uma filha, Joaquina da Silva Xavier (31 de agosto de 1786). Constam autos do processo de Antónia Maria descobertos no Arquivo Público Mineiro que a mesma pediu a posse de um escravo que Tiradentes lhe havia dado e havia sido confiscado após sua morte. Ali é citada sua filha (cujo padrinho foi o também inconfidente Domingos de Abreu Vieira, rico comerciante) e faz dela a única descendente direta comprovada por documentação. Tiradentes também teria querido casar-se com uma moça de nome Maria, oriunda de São João del-Rei, filha de abastados portugueses que se opuseram à união.

Sem registros comprovados por documentação, Tiradentes teria tido com Eugênia Joaquina da Silva dois filhos, uma Joaquina que logo morreu e João de Almeida Beltrão, que teve oito filhos.

Para escapar das perseguições da coroa e da população, um destes netos trocou seu sobrenome para Zica, dos quais alguns descendentes recebem pensões.

Além destes, também foi concedida à sua tetraneta Lúcia de Oliveira Menezes, por meio da Lei federal 9.255/96, uma pensão especial do INSS no valor de R$ 200,00, o que causou polêmica sobre a natureza jurídica deste subsídio, mas solucionado pelo STF no agravo de instrumento 623.655.

Fonte: Wikipédia

Padre Léo

LÉO TARCÍSIO GONÇALVES PEREIRA
(45 anos)
Sacerdote, Cantor, Compositor, Apresentador, Pregador e Escritor

* Delfim Moreira, MG (09/10/1961)
+ São Paulo, SP (04/01/2007)

Foi um sacerdote da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehoniano).

Filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré.

Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973.

Em 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com mais de 30 membros e 5 casas espalhadas pelo Brasil, que têm como objetivos acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados.

Em abril de 2006, padre Léo começou um tratamento contra o câncer que teve e, mesmo debilitado, esteve presente no evento "Hosana Brasil 2006", da Comunidade Canção Nova, em dezembro, muito abatido pelo tratamento.

Têm 23 livros publicados, a maioria editados pela Editora Canção Nova e pela Loyola. O último intitula-se Buscai as coisas do alto, escrito durante o tratamento contra o câncer. Outros títulos: Viver com HIV, A cura do ressentimento, Rezando a vida, Famílias restauradas, etc.

"Padre Léo nos deixou também um acervo espiritual muito grande em seus livros e palestras, tratando sobretudo da restauração da pessoa humana, pela cura interior e pela restauração da família. Na Comunidade Bethânia era um incansável pregador de retiros para casais e para jovens; sabia atingir muito bem o coração de todos com uma pedagogia especial, com alegria e profundidade".

Morreu no Hospital das Clínicas em São Paulo de Infecção Generalizada em consequência de um Câncer.

Sobre o padre Léo, Felipe Rinaldo Queiróz de Aquino opinou:

Fonte: Wikipédia


Orações

Mário Rodrigues

MÁRIO LEITE RODRIGUES
(45 anos)
Jornalista e Político

* Recife, PE (1885)
+ Rio de Janeiro, RJ (1930)

Oriundo de uma família de classe média pernambucana do final do Império, Mário trabalhou no Diário de Pernambuco. Foi eleito deputado federal e passou a residir entre Recife e Rio de Janeiro.

Em 1912, acossado pelos adversários de Dantas Barreto, Mário passou a residir definitivamente na então Capital Federal. Logo depois foi seguido pela esposa, D. Maria Ester e por seus filhos, Milton, Roberto, Mário Filho e Nelson Rodrigues.

No Rio, foi recebido por Edmundo Bittencourt, dono do jornal Correio da Manhã, onde trabalhou. O poeta Olegário Mariano abrigou a ele e sua família até que Mário pudesse alugar uma casa na Zona Norte da cidade.

Mário foi preso e condenado por uma matéria que não assinou e que denunciava o presente que usineiros pernambucanos deram à então primeira-dama, D. Mary Pessoa, um colar de diamenates. Cumpriu pena no Quartel dos Barbonos, na atual rua 13 de Maio. Mário também seria preso pelo chefe de polícia Carlos Reis, acusado de ser o mandante do assassinato do argentino Carlos Pinto, repórter de A Democracia. A acusação, infundada, nunca foi provada.

Durante o tempo em que esteve preso, Edmundo Bittencourt cortou o salário de Mário Rodrigues. Mário foi ajudado financeiramente, nessa época, por Geraldo Rocha (proprietário do jornal A Noite, concorrente do Correio da Manhã), sem o que sua esposa e a penca de filhos por certo teriam passado fome.

Ao ser libertado, volta ao jornal e é surpreendido com a notícia de que não haveria mais um diretor permanente, cargo esse que detinha. Seria feito um rodízio de diretores. Mas pior do que isso foi o fato de tomar conhecimento de que Edmundo estava tentando se aproximar de seu desafeto Epitácio Pessoa. Mário, em carta desaforada, pediu demissão a Edmundo, dizendo que em breve voltaria para esmagá-lo.

Lançou A Manhã, em 1925. Dentre os colaboradores, estavam Monteiro Lobato, Ronald de Carvalho e Agripino Grieco. De estilo gongórico e retórica demolidora, Mário era um cronista temido por sua ferocidade verbal. Apesar de ser gago, Mário destacava-se pelo brilho de seus textos.

Conta-se que no teatro de revista havia um quadro em que uma personagem derramava sobre outra uma série de ofensas, e que ao final dizia, como se assinasse, "Mário Rodrigues". Nos dois primeiros anos da publicação, sofreu doze processos. Foi absolvido de todos, o que lhe dava confiança para continuar com os ataques. Uma linha acima da sua assinatura lançava o desafio: "Se não gostarem, processem-me".

Para insultar o adversário, se utilizava de estratégias baixas. Vasculhava a vida particular do inimigo, descobria-lhe amantes e publicava suas cartas de amor.

Mas a desorganização de Mário à frente do negócio provocou a perda do controle acionário de seu jornal. Seu sócio, Antônio faustino Porto, tornou-se dono de A Manhã e lhe ofereceu o cargo de diretor do jornal. Mas Mário não ficaria nem um dia mais, irritado com a ingerência de Faustino na linha editorial.

Menos de dois meses depois de deixar A Manhã, Mário fundou "Crítica", em 21 de novembro de 1928, desta vez sem nenhum sócio. Neste jornal estreariam alguns de seus filhos na carreira jornalística. Crítica teria existência efêmera. Os recursos que Mário utilizou para colocar o jornal nas bancas foram fornecidos pelo vice-presidente da república, Fernando de Melo Viana, que em troca pedia que Mário e Crítica apoiassem o governo de Washington Luís.

Paralelamente, o estilo Mário Rodrigues de escrever permeava a linha editorial do jornal. O próprio Mário admitia que muitas vezes o jornal avançava os limites do sensacionalismo e previa: "Um dia alguém de Crítica ainda levará um tiro".

O tiro viria de maneira imprevisível. Em 26 de dezembro de 1929 a seção policial publicou uma matéria sobre "um rumoroso caso de desquite". Numa época em que as separações conjugais eram raras e mal vistas pela sociedade, "Crítica" noticiou com estardalhaço o divórcio entre Sylvia Serafim e João Thibau Jr.

Sentindo-se vilipendiada, Sylvia comprou um revólver e entrou na redação de "Crítica" disposta a matar Mário Rodrigues. Mário havia saido e Sylvia foi atendida por Roberto, filho de Mário Rodrigues e talentoso ilustrador. Sylvia atirou em Roberto, que morreu três dias depois.

Inconsolável, Mário viria a falecer poucos meses depois do assassinato de Roberto. Não veria o julgamento da assassina, que acabaria absolvida e nem o fim de "Crítica", empastelada durante a Revolução de 30.

Fonte: Wikipédia

Norton Nascimento

NORTON CÂNDIA NASCIMENTO
(45 anos)
Ator, Produtor e Apresentador

* Belém, PA (04/01/1962)
+ São Paulo, SP (21/12/2007)

O ator, produtor e apresentador Norton Nascimento também é creditado como Northon Nascimento. Jogou basquete dos 9 aos 27 anos e foi técnico dos 20 aos 30 anos.

Iniciou sua carreira na televisão na novela "Os Imigrantes", exibida na Rede Bandeirantes em 1981, ao mesmo tempo que jogou basquete profissionalmente, o que faria até os 27 anos. Só teria destaque na televisão ao participar da minissérie "Agosto" e da novela "Fera Ferida", de Aguinaldo Silva, ambas em 1993, na Rede Globo.

Logo se seguiriam outros papéis de destaque, como nas novelas "A Próxima Vítima" (1995) e "A Padroeira" (2001). Participou também da telenovela "Maria Esperança", exibida em 2007 pelo SBT, seu último trabalho na televisão.

Entre seus trabalhos estão as novelas "As Filhas da Mãe" (2001), "De Corpo e Alma" (1992) e o filme "Carlota Joaquina - Princesa do Brasil" (1995).

O ator estudou no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo.

Em dezembro de 2003, Norton Nascimento submeteu-se a um transplante de coração para corrigir um aneurisma de aorta, depois de ficar 52 dias internado. Na época, o ator precisou de 73 doações, entre sangue, plaquetas, plasma e um coração. O último foi doado pela família de um médico, Ricardo Veiga morto em um acidente de carro no Rio de Janeiro.



Após o transplante de coração, Norton Nascimento se dedicou a atividades em prol de entidades assistenciais. Ele se converteu à igreja evangélica Renascer Em Cristo à época da operação e abandonou cigarro e álcool, e iniciou um projeto de incentivo à doação de órgãos.

Em 2004, Norton Nascimento participou de uma campanha do governo federal que incentivava a doação de órgãos e voltou aos palcos com a comédia "Estações", de Ricardo Hofstetter. Ainda no mesmo ano, Norton Nascimento esteve no filme "Conspiração do Silêncio", sobre a Guerrilha no Araguaia.

Contratado pela TV Gospel, em 2005 dirigiu os programas "Renascer Rio", "Renasce Brasília" e o "Gospel Kids".

Em 2006, apresentou o programa de entretenimento "Ser Renascer". Também em 2006 encenou a peça "Josué".

Em setembro de 2007, Norton Nascimento relatou que iria receber o pai do doador de seu coração na platéia da peça teatral "Adão e Eva". Ele também disse à época que, entre remédios e vitaminas, tomava 12 pílulas ao acordar, 12 ao dormir e três de tarde com intuito de suportar o dia-a-dia de compromissos.

Em meio a carreira de ator Norton Nascimento também gravou um CD com o nome de "Olhar".

Morte

Na manhã do dia 21/12/2007, Norton Nascimento faleceu aos 45 anos de idade em razão de falência cardíaca por quadro infeccioso pulmonar. Segundo o hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Norton Nascimento estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Há alguns anos Norton Nascimento havia deixado de fumar, em decorrência da doença.

Ele era casado com a atriz Kely Cândia e tinha três filhos de um casamento anterior.

Televisão

  • 2007 - Maria Esperança ... Nocaute (Bento de Jesus)
  • 2001 - As Filhas da Mãe ... Investigador Marcelo
  • 2001 - A Padroeira ... Zacarias
  • 2001 - Brava Gente ... Marcelo
  • 2001 - Sai de Baixo ... Felipe
  • 2000 - Aquarela do Brasil ... Bemol
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior
  • 1994 - Você Decide
  • 1997 - Malhação ... Fausto
  • 1996 - O Fim do Mundo ... Frei Eusébio
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Sidney Noronha
  • 1993 - Fera Ferida ... Wotan
  • 1993 - Agosto ... Chicão
  • 1992 - De Corpo e Alma
  • 1981 - Os Imigrantes

Cinema

  • 2004 - Araguaya - A Conspiração do Silêncio ... Osvaldão
  • 1999 - Até Que a Vida Nos Separe ... Pedro
  • 1998 - Drama Urbano ... Waldo
  • 1995 - Carlota Joaquina - Princesa do Brasil ... Fernando Leão

Fonte: Wikipédia e G1

Olney Cazarré

OLNEY CAZARRÉ
(45 anos)
Ator, Humorista e Dublador

☼ Rio de Janeiro, RJ (14/05/1945)
┼ Rio de Janeiro, RJ (19/01/1991)

Olney Cazarré foi um ator, humorista e dublador brasileiro. Com apenas 3 anos de idade participou do filme "Mãe" (1948) com seu irmão mais novo, Older Cazarré.

Detentor de uma voz considerada irônica e versátil, trabalhou como dublador entre as décadas de 60 e 80 em estúdios de São Paulo. Na metade dos anos 1980, atuou na Herbert Richers.

Olney Cazarré faleceu em consequência de graves problemas cardíacos devido a uma tromboangeíte obliterante, doença que impede a circulação do sangue. Na época em que fazia o corintiano fanático João Bacorinho na Escolinha do Professor Raimundo. Antes de morrer, ele teve as duas pernas amputadas, pelo motivo da doença.


Televisão

  • 1979 - Feijão Maravilha
  • Escolinha do Professor Raimundo

Dublagem


Dentre seus diversos trabalhos como dublador, destacam-se:


  • Chekov (Dublagem original da série "Jornada nas Estrelas")
  • Pica-Pau
  • Coelho Ricochete
  • James Stephens
  • Jace, em "Space Ghost"
  • James Stephens (Dick York) em "A Feiticeira"
  • Skyfire em "Transformers"
  • Micky Dolenz em "The Monkees"
  • Hadji em "Johnny Quest"
  • Speed Buggy
  • Policial em 

    "Chaves" 
    (No episódio dos artistas de iô-iôs)

  • Goober 
    em 

    "Goober e Os Caçadores de Fantasmas"
  • Ray Krebbs em "Dallas"

  • Fofoquinha em 
    "Matraca-Trica & Fofoquinha" 
    (2ª voz)
  • Mestre da Horda em "She-Ra"

Fonte: Wikipédia

Gonzaguinha

LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JÚNIOR
(45 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (22/09/1945)
┼ Renascença, PR (29/04/1991)

Gonzaguinha foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 22/09/1945. Gonzaguinha era filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu vítima de tuberculose, aos 46 anos. Gonzaguinha acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e XavierHá quem diga que Gonzaguinha era filho adotivo

Gonzaguinha compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos foi morar no bairro de Cocotá, na Ilha do Governador, com o pai, para estudar. Mais tarde, estudou Economia na Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora Pêra.

Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 1970 e em 1971 resultou no programa na TV Globo "Som Livre Exportação".


Característico pela postura de crítica à Ditadura Militar, submeteu-se ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, "Comportamento Geral".

Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de Cantor Rancor, com canções ásperas, como "Piada Infeliz" e "Erva". Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como "Começaria Tudo Outra Vez", "Explode Coração" e "Grito de Alerta", e também temas de reggae, como "O Que é o Que é" e "Nem o Pobre Nem o Rei".

As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da Música Popular Brasileira, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner e Joanna.

Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.

Nos últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins - Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.

Morte

Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha foi vítima de um acidente automobilístico, vindo a óbito às 07h30 do dia 29/04/1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro. Ele dirigia o automóvel rumo a Francisco Beltrão e depois ia a Foz do Iguaçú. Este trágico acidente encerrou de forma repentina a sua brilhante carreira.

Fonte: Wikipédia
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