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Marianne Ebert

LEDA MARIANNE EBERT NÓBREGA
(51 anos)
Atriz, Cantora, Coreógrafa e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/04/1968)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/03/2020)

Leda Marianne Ebert Nóbrega ou Marianne Ebert, foi uma atriz, coreógrafa e dançarina nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 24/04/1968.

Marianne Ebert começou a fazer dança de salão aos 7 anos de idade. Depois disso decidiu se firmar na carreira de dançarina.

Em 1988, Marianne Ebert estreou no teatro e trabalhou em 5 peças. Fez alguns papéis na televisão, mas deixou a carreira de atriz.

Na televisão, Marianne Ebert participou de novelas como "Sonho Meu" (1993) e "Barriga de Aluguel" (1990), da TV Globo, onde interpretou a personagem Drica, contracenando com Daniella Perez, filha da autora Glória Perez.

Daniella Perez, Marianne Ebert e Regina Restelli
Em 1992, recebeu um prêmio SATED de melhor atuação, o equivalente ao Tony Award nos Estados Unidos, por seu papel em "A Pequena Sereia".

O destino de Marianne Ebert mudou quando, em meados dos anos 90, fez uma viagem de férias à New York e muitas ofertas de emprego começaram a aparecer imediatamente.

"Eu vim para Manhattan (New York) para visitar um bom amigo e fazer algumas aulas de dança e tudo aconteceu. Antes que eu percebesse, eu tinha três shows de atuação!"
(Marianne Ebert)

Logo, Marianne Ebert recebeu uma oferta de papel principal na comédia off Broadway "Ela", dirigida por Robert Liethar (La Mamma Theatre), protagonizou a comédia "Astoria, EUA", e permaneceu como apresentadora âncora de um programa de TV a cabo "Brazil Update Weekly". Com tudo isso acontecendo, ela decidiu que ficaria em New York e continuaria a desenvolver sua carreira artística. Marianne Ebert, fixou-se então em New York, onde fez carreira como bailarina e cantora.


Em 1999, Marianne Ebert começou a realizar os eventos brasileiros em New York, incluindo o "Brazilian Day In Nova York", que atrai milhares de pessoas todos os anos.

Em 2000, e como cantora profissional, Marianne Ebert gravou o "Tema do Milênio" para a Festa de Ano Novo da Times Square. Sem parar, a artista achou que era hora de avançar sua carreira musical como compositora e gravar um álbum.

Então, em 2001, surgiu o "Swimming To The Moon", produzido pelos lendários Eumir Deodato, Misha Piatigorsky e o vencedor do Grammy, Itaal Shur. O resultado foi uma mistura colorida e pulsante de ritmos brasileiros e embalos pop. No mesmo ano, ela viajou pela Austrália e apresentou seu álbum.

De volta ao teatro e aos musicais, em 2002, Marianne Ebert apareceu em "Coisas do Samba" em um papel principal, que recebeu ótimas críticas do jornal Washington Post e a prestigiada indicação ao Helen Hayes Award. Ela então estrelou "Rio", um musical dirigido por Tom O´Horgan, conhecido por dirigir "Hair" e "Jesus Christ Super Star". Além disso, como atriz, Marianne Ebert apareceu nos filmes "Guerra dos Mundos", "Lei e Ordem" e, mais recentemente, em "City Island", um filme de Andy Garcia.


Marianne Ebert remixou o single "Homem Brasileiro" com Dan Ghosh-Roy (EMI USA) lançado no Brasil, em 2010. Ela abriu a banda excêntrica Gogol Bordello, em 27/12/2009 no Webster Hall e foi a cantora do maior carnaval brasileiro dos Estados Unidos, no Palmer Event Center em Austin (TX), com a presença de mais de 6 mil pessoas.

Marianne Ebert teve sua estreia no Carnegie Hall patrocinada pelo Consulado do Brasil.

Em março de 2014, Marianne Ebert foi diagnosticada com uma forma agressiva de câncer de mama. A doença foi descoberta durante um tratamento hormonal para gravidez.

Marianne Ebert viveu por 25 anos em New York e nos últimos anos viveu no Rio de Janeiro onde trabalhava como coreógrafa. No Brasil, amigos da atriz fizeram uma campanha para ajudá-la no tratamento de câncer.

Morte

Marianne Ebert faleceu na terça-feira, 24/03/2020, aos 51 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer de mama, após uma longa batalha contra a doença.

A morte de Marianne Ebert foi anunciada pelo ator e diretor Miguel Falabella, com quem ela já trabalhou em musicais, estrelando a versão de  "A Pequena Sereia".

"Querida Marianne, você foi uma guerreira e a vida não lhe deu tréguas. Anos e anos de luta contra essa maldita doença que lhe transtornou a vida, a carreira e acabou lhe vitimando. Há entretanto um momento feliz e é sobre ele que eu jogo um foco de luz nesse momento de angústia: você vivendo a Sereiazinha, no palco do Teatro Clara Nunes. Nós vivíamos cheios de sonhos naquela época. Que você possa descansar em paz!"
(Miguel Falabella)

Glória Perez prestou homenagem a atriz nas redes sociais:

"A vida foi cruel com Marianne. Foram alguns anos de luta incansável contra o câncer, e hoje ele finalmente venceu essa menina querida, bailarina linda e cheia de projetos de vida!"
(Glória Perez - Instagram)

Carreira

Televisão
  • 1990 - Barriga de Aluguel ... Drica
  • 1993 - Sonho Meu ... Irene
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "A Volta")

#FamososQuePartiram, #MarianeEbert

Wallace Souza

FRANCISCO WALLACE CAVALCANTE DE SOUZA
(51 anos)
Político e Apresentador de Televisão

☼ Manaus, AM (12/08/1958)
┼ São Paulo, SP (27/07/2010)

Francisco Wallace Cavalcante de Souza, mais conhecido como Wallace Souza, foi um político, apresentador de televisão nascido em Manaus, AM, no dia 12/08/1958.

Wallace Souza foi acusado de comandar o crime organizado no Estado do Amazonas, ao assassinar traficantes e viciados em drogas na Grande Manaus para exibir os casos em seu programa de televisão.

Nascido no Estado do Amazonas, Wallace Souza teve outros irmãos, Marlucia, Ulisses (também falecido) Carlos e Fausto Souza.

Wallace Souza ingressou na televisão com o programa Canal Livre na TV Rio Negro, hoje TV Bandeirantes Amazonas, em 1996. O programa mudou de emissora e foi para TV Manaus, hoje TV Em Tempo, com o novo nome Programa Canal Livre. Ao lado dos irmãos, Wallace Souza comandava o programa com casos policiais, mostrando assassinatos, sequestros e operações de repreensão ao tráfico.

Na política, Wallace Souza iniciou em 1996, como candidato a vereador por Manaus, obteve 898 votos e não foi eleito.

Em 1998 candidatou-se a deputado estadual pelo Estado do Amazonas e obteve 51.181 votos pelo Partido Liberal (PL).

Wallace Souza e Moacir Jorge Pereira da Costa, conhecido como Moa
Em 2008, o ex-policial militar Moacir Jorge Pereira da Costa, conhecido como Moa, denunciou que Wallace Souza e seu filho, Raphael Souza, comandavam uma quadrilha de esquadrão da morte e crime organizado no Estado do Amazonas. Em depoimento à polícia, disse que ao menos um assassinato foi cometido de acordo com determinação do deputado e gravado pela equipe de seu programa.

No dia 25/04/2009, a Polícia Civil, que investigava desde 2008 as suspeitas de associação ao tráfico e até assassinato de traficantes adversários para exibição no programa de televisão, entraram na casa do parlamentar e apreenderam grande quantidade de dinheiro e ouro, além de munição.

O filho, Raphael Souza, assumiu ser dono do material e recebeu voz de prisão. A operação foi muito tumultuada, pois Wallace Souza e os irmãos Carlos e Fausto Souza, ao chegarem ao local, tentaram impedir a ação da polícia.

Wallace Souza era investigado pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de drogas, ameaça a testemunhas e porte ilegal de armas. O trio dos irmãos foi logo acusado de associação ao tráfico, mandar matar traficantes adversários apenas para mostrar no programa de televisão para aumentar a audiência e liderarem o crime organizado no Estado do Amazonas.

Em julho de 2009, por determinação do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Wallace Souza seria investigado por formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas, porte ilegal de armas e determinar a execução de crimes para exibição no programa Canal Livre.

Em 02/08/2009, o programa Fantástico, da TV Globo, através da reportagem feita da afiliada TV Amazonas, mostrou as graves denúncias, comparando ao "Caso Motosserra" do político no Acre Hildebrando Pascoal, com o nome do "Caso Wallace", tornando o caso conhecido mundialmente.

Canal Livre

Canal Livre foi um programa policial amazonense em 1996, ao estilo Programa do Ratinho, cuja apresentação era dividida por Wallace Souza e seus dois irmãos: O deputado federal Carlos Souza (PP) e Fausto Souza, este último era responsável pelas reportagens de rua.

O estúdio do programa era no Olímpico Clube, avenida Constantino Nery, e contava com um espaço para mais de 300 cadeiras. A produção do programa era da produtora Vanessa LimaCarlos Souza e Wallace Souza ganharam visibilidade política através do Canal Livre, que durante muitos anos foi apresentado na TV Rio Negro.

Reportagens de cunho policial, eram a marca registrada do Canal Livre.

Cassação

No dia 01/10/2009, a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) iniciou a sessão de cassação do mandato de Wallace Souza. Vestido de branco e com uma Bíblia nas mãos, Wallace Souza chorou em plena Assembleia Legislativa, recebendo o apoio apenas do deputado Wilson Lisboa, presidente da sessão.

Mesmo assim, deputados da Assembleia Legislativa cassaram o mandato de Wallace Souza, por quebra de decoro parlamentar. Em votação secreta, 16 deputados votaram a favor da perda de mandato. O placar marcou quatro votos contra e três abstenções.

Após o resultado da cassação, Wallace Souza passou mal e foi levado em uma maca a uma audiência na Assembleia Legislativa.

Prisão

Sem foro por prerrogativa de função, por ter o mandato cassado, Wallace Souza teve a prisão preventiva decretada no dia 05/10/2009, por associação ao tráfico. Agentes da Polícia Civil e Federal procuraram o ex-parlamentar por toda cidade de Manaus, chegando a armar barreiras nos portos e aeroportos da capital. Após quatro dias foragido, Wallace Souza se entregou à polícia, em 09/10/2009.

Mesmo sem ter curso superior, Wallace Souza foi levado para uma cela especial no 1º Batalhão da Polícia de Choque, localizado no km 17 da AM 010. A polícia temia pela segurança do acusado.

Após a cassação de Wallace Souza surgiu o caso de Vanessa Lima, ex-produtora do programa Canal Livre. Ela foi denunciada por Patrícia Almeida, irmã do traficante Franquezinho do 40, preso no Mato Grosso do Sul, por manter associação com o tráfico de drogas no Amazonas.

Em 11/11/2009, Vanessa Lima foi ouvida por três horas na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Amazonas. No depoimento, a ex-produtora nega que tenha telefonado para Patrícia Almeida e diz que recebeu ligação da irmã do traficante após a prisão de Raphael Souza, filho do ex-deputado, condenado a 11 anos de prisão por associação ao tráfico.

No mesmo dia, o Ministério Público do Amazonas decretou pedido de prisão preventiva de Vanessa Lima, que foi indiciada por associação ao tráfico de drogas no Estado. Foi presa na tarde de 10/12/2009, também sob acusação de associação para tráfico de drogas.

Internações

Após a cassação, a saúde do ex-deputado Wallace Souza piorou desde então.

A primeira internação foi no dia 02/11/2009. Ele deixou a prisão e foi encaminhado à Beneficente Portuguesa, no centro de Manaus. Com dores no abdômen e no tórax, Wallace Souza ficou internado por três meses e meio, quando recebeu alta no dia 16/02/2010 e voltou para casa, para cumprir prisão em regime domiciliar.

No dia 18/03/2010, com doença crônica no fígado, foi transferido para o Hospital Bandeirantes, em São Paulo.

No dia 11/06/2010, o quadro clínico de Wallace Souza piorou, devido a complicações nos rins e nos pulmões. Wallace Souza deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), chegando a ficar sob coma induzido e respirando por aparelhos.

Durante todo esse período ele ficou sob guarda de agentes da Polícia Federal. A família de Wallace Souza tentou retirar a escolta policial e até transferi-lo para tratamento em Miami, nos Estados Unidos, mas a Justiça negou os pedidos.

Novas Denúncias

Paralelo a isso, no dia 11/05/2010, a produtora e repórter do Canal Livre, Gisele Vaz, afirmou em depoimento prestado na 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecente (2ª VECUTE), que participou de pelo menos uma das reuniões em que Wallace Souza tramava, junto a mais três pessoas, o assassinato da juíza federal Jaiza Fraxe.

No dia 07/07/2010, o juiz responsável pela investigação do "Caso Wallace", Mauro Antony, declarou que o processo estava perto de chegar ao fim. Até aquela data, foram ouvidas 12 réus e testemunhas de defesa. Mauro Antony esperava encerrar o caso em dezembro daquele ano.

Na Mídia

Em 27/08/2018, o canal Space lançou a série "Pacto de Sangue", ficção que se assemelha ao caso que envolve o apresentador ao retratar um jornalista que provoca crimes em busca de audiência para seu programa de televisão. Wallace Souza e o programa Canal Livre também foram retratados no documentário "Bandidos na TV", lançado mundialmente em 31/05/2019 pelo serviço de vídeo sob demanda Netflix, que resume o escândalo criminoso no qual o apresentador esteve envolvido e o processo de cassação do seu mandato como parlamentar.

Morte

Sofrendo de ascite, acumulação anormal de líquido no abdômen, Wallace Souza foi internado em estado grave na UTI do Hospital Bandeirantes, São Paulo, vindo a morrer às 16h00 do dia 27/07/2010 em decorrência de uma parada cardíaca.

O hospital divulgou nota oficial:
"O ex-deputado estadual do Partido Progressista (PP-AM), Francisco Wallace Cavalcante de Souza, 51 anos, internado no Hospital Bandeirantes, em São Paulo desde o dia 18 de março de 2010, faleceu às 16h desta terça-feira (27/7), em decorrência de uma parada cardíaca. O paciente sofria de uma ascite refratária decorrente da Síndrome de Budd Chiari. Os médicos que acompanharam o paciente foram coordenados pelo diretor-clínico Drº Mário Lúcio Alves Baptista Filho."
(Hospital Bandeirantes)

Wallace Souza era casado e deixou três filhos.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #WallaceSouza #BandidosnaTV #PactodeSangue

Maurício Tapajós

MAURÍCIO TAPAJÓS GOMES
(51 anos)
Cantor, Compositor, Produtor Musical e Instrumentista

* Rio de Janeiro, RJ (27/12/1943)
+ Rio de Janeiro, RJ (21/04/1995)

Tornou-se popular com as canções "Mudando de Conversa", "Tô Voltando" e "Aparecida". Maurício Tapajós Gomes era filho do compositor e radialista Paulo Tapajós e irmão do também compositor Paulinho Tapajós e da cantora Dorinha Tapajós.

Sua primeira composição gravada foi "Carro de Boi" (com A.C. Brito), pelo conjunto Os Cariocas. Em 1967, "Mudando de Conversa" (Maurício Tapajós Hermínio Bello de Carvalho) obteve sucesso na interpretação de Dóris Monteiro.

Em 1966, assinou a direção musical e a trilha sonora, em parceria com Hermínio Bello de Carvalho e Antonio Carlos Brito (Cacaso), da ópera popular "João Amor e Maria", de autoria de Hermínio Bello de Carvalho. O musical foi encenado no Teatro Jovem, no Rio de Janeiro, por um elenco formado por Betty Faria, Fernando Lébeis, José Wilker, José Damasceno, Cecil Thiré e os integrantes do grupo vocal MPB-4, com direção de Kleber Santos e Nélson Xavier, e cenários de Marcos Flaksman. A trilha sonora do espetáculo, de sua parceria com Hermínio Bello de Carvalho, foi lançada em disco.

Maurício Tapajós teve diversas músicas gravadas na década de 70, incluindo o clássico anti-censura "Pesadelo" (Maurício TapajósPaulo César Pinheiro) e o hino da anistia "Tô Voltando".

Criou sua própria gravadora, Sociedade de Artistas e Compositores Independentes (Saci). Pela SACI lançou "Olha Aí" e o LP duplo "Aldir Blanc & Maurício Tapajós".

Foi fundador da Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes (AMAR) e presidente da entidade.

No ano de sua morte, foi realizado, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, o show tributo "Amigos Lembram Maurício Tapajós", com a participação de Paulinho Tapajós, Mú Carvalho, Chico Buarques, Paulinho da Viola, Carlinhos Vergueiro, João Nogueira, Sérgio Ricardo, Cristina Buarque, Miúcha, Os Cariocas, O Trio, Cristóvão Bastos, Zezé Gonzaga, Célia Vaz, Alaíde Costa, Moacyr Luz, Marco Sacramento, Paulo Malaguti, Elza Maria e Amélia Rabelo, entre outros.

Maurício Tapajós faleceu aos 51 anos vítima de um ataque cardíaco em 21/04/1995. Ele já sofria de problemas do coração.

Jacob do Bandolim

JACOB PICK BITTENCOURT
(51 anos)
Músico, Compositor e Bandolinista

* Rio de Janeiro, RJ (14/02/1918)
+ Rio de Janeiro, RJ (13/08/1969)

São de sua autoria clássicos do choro como "Noites Cariocas" e "Doce de "Côco". Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro, que permanece em atividade.

Morava em uma casa com jardim e avarandada em Jacarepaguá (Rio de Janeiro) rodeado pelas rodas de choro e de grandes amigos chorões. Apesar de não ser um entusiasta do carnaval, gostava do frevo. Estudou no Colégio Anglo-Americano e serviu no CPOR; trabalhou no arquivo do Ministério da Guerra, quando já tocava bandolim. Por fim, Jacob fez carreira como serventuário da justiça no Rio de janeiro, chegando a escrivão de uma das varas criminais da capital.


Em 1968 foi realizado um espetáculo no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro) em benefício do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS). Com Jacob do Bandolim, A divina Elizeth Cardoso, Zimbo Trio e o Época de Ouro. A apresentação de Jacob tocando a música "Chega de Saudade" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes), foi antológica. Foi lançado álbum com dois longplays (LP) da gravação original do espetáculo, em edição limitada.

Foi "guru" de Sérgio Cabral (pai do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho), Hermínio Bello de Carvalho, Ricardo Cravo Albin.

Teve um casal de filhos, sendo que um deles, era o jornalista polêmico (O Globo, Última Hora) e compositor Sérgio Bittencourt, já falecido. A sua filha Elena Bittencourt preside o Instituto Jacob do Bandolim.

Passou à tarde, no bairro de Ramos, com o seu amigo compositor e maestro Pixinguinha, chegando na varanda da sua casa cansado e esbaforido, caiu nos braços de sua esposa Adília, já sem vida.

Fonte: Wikipédia

Tim Lopes

ARCANJO ANTONINO LOPES DO NASCIMENTO
(51 anos)
Repórter


* Pelotas, RS (18/11/1950)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/06/2002)

Em 2001, recebeu o Prêmio Esso com a equipe da Rede Globo pela reportagem “Feirão das Drogas”, em que denunciava, por meio de uma câmera escondida, a venda livre de drogas no complexo do Morro do Alemão. Foi o primeiro prêmio Esso concedido na categoria televisão. Recebeu ainda o 11º e o 12º Prêmio Abril de Jornalismo na categoria Atualidades pelas matérias “Tricolor de Coração” publicada na revista Placar de dezembro de 1985, e “Amizade sem Limite”, de maio de 1986. Em fevereiro de 1994, recebeu um prêmio de melhor reportagem feita no jornal O Dia pela série “Funk: som, alegria e terror” - ironicamente, o mesmo tema de sua última grande reportagem na TV Globo.

Ele desapareceu em 2 de junho de 2002 e depoimentos de traficantes presos indicam que foi morto entre as 22 e 24h daquele dia.

Por volta das 17 horas de 2 de junho, domingo, Tim Lopes foi até a favela Vila Cruzeiro, no bairro do Complexo do Alemão, subúrbio do Rio de Janeiro, com uma microcâmera escondida numa pochete que levava na cintura, para gravar imagens de um baile funk promovido por traficantes de drogas. Ele havia recebido uma denúncia dos moradores da favela de que no baile acontecia a exploração sexual de adolescentes e a venda de drogas. Iria verificar também a informação de que os traficantes construíram um parque infantil num acesso da comunidade, para dificultar a ação da polícia, e que desfilavam armados de fuzis.

Os traficantes estranharam a presença de Tim Lopes no local. Há suspeita de que, uma vez descoberto, sua morte tenha sido decidida como vingança pela reportagem feita anteriormente, sobre a venda de drogas no morro, veiculada em agosto de 2001 pela TV Globo. Depois desta reportagem, vários traficantes foram presos e o tráfico da região teve um prejuízo em suas atividades criminosas por um longo tempo. Outras hipóteses são de que Tim Lopes tenha sido confundido com um policial ou um informante da polícia.

Segundo testemunhas, a morte de Tim Lopes foi definida pelo traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, um dos líderes do grupo criminoso Comando Vermelho, que dominava na época o Complexo do Alemão. As investigações indicam que participaram do crime outros nove traficantes de sua quadrilha. Antes da execução, os traficantes fizeram uma espécie de julgamento para decidir sobre a morte do jornalista. Ele foi torturado antes de morrer, com golpes de katana. Seu corpo foi queimado na localidade da Grota.

Ele também teria sido esquartejado antes de ser queimado - método popularmente chamado como "micro-ondas" e usado para ocultar o cadáver e o crime.

Embora fosse um jornalista destacado, Tim Lopes somente se tornou conhecido nacionalmente após sua morte, num crime que chocou o país, tendo a sua repercussão aumentada em grande parte pela influência da Rede Globo como formadora de opinião. O caso de seu desaparecimento ocupou muitas edições do Jornal Nacional, o que aumentou a pressão sobre as autoridades pela captura de todos os criminosos envolvidos; o jornal também passou a usar a expressão Poder paralelo para definir os grupos criminosos existentes nas favelas cariocas. Embora a resolução do caso fosse considerada pela sociedade em geral como uma prioridade, até pela afronta que representou à liberdade de expressão, houve quem criticasse o fato de que não tenha havido o mesmo empenho da polícia no caso de outros crimes onde não houve a influência de alguma organização influente.

Caçados pela polícia, um a um, todos os criminosos foram presos ou mortos, até que finalmente Elias Maluco foi preso em setembro, no alto da favela, após uma mega-operação policial.

Tim Lopes foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos do Tucuruvi no carnaval do ano seguinte, com o enredo "Não calem minha voz", uma homenagem à imprensa, onde um dos versos dizia "a verdade tim-tim por tim-tim", numa referência ao apelido do jornalista.

Fonte: Wikipédia

Carlos Leite

CARLOS LEITE
(51 anos)
Humorista

☼ Recife, PE (14/07/1939)
┼ São Paulo, SP (03/03/1991)

Carlos Leite mudou-se para o Rio de Janeiro ainda jovem, para conseguir uma oportunidade profissionalmente.

Na década de 1970, atuou em vários programas humorísticos da TV Globo, como "Chico City" onde fazia par romântico com Zezé Macedo, interpretando o personagem Adolfo Valentim, "Balança Mas Não Cai", "Faça Humor, Não Faça Guerra", onde interpretou o personagem Beleza, sujeito que, apesar de feio, fazia sucesso com as mulheres, "Satiricom" e "Planeta dos Homens"Nesta mesma década, atuou em peças de teatro, como "Elas Querem Leite", bem como em filmes de pornochanchada, tais como "Divórcio à Brasileira" (1973), "Ainda Agarro Essa Vizinha" (1974) e "Manicures a Domicílio" (1978).

Ainda na TV Globo, interpretou a Onça Galileu no especial infantil "A Turma do Pererê", em 1983. Anos mais tarde, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde esteve no elenco de "Praça Brasil" onde interpretava um guarda gay (substituindo o Guarda Juju do ator Roberto Marquis que, assim como quase todo o elenco de "Praça Brasil", migrou para "A Praça é Nossa do" SBT), e, em seguida, para o SBT, onde trabalhou no humorístico "A Praça é Nossa". Nesta época, Carlos Leite interpretou seus personagens mais famosos: Mauro Maurício e Kelé, o Metaleiro.

Carlos Leite faleceu em 03/03/1991, em São Paulo no Hospital Emílio Ribas, vítima do vírus da AIDS, sendo sepultado no dia 05/03/1991 no Cemitério Vila Alpina em São Paulo.

Curiosidades

  • O personagem Mauro Maurício foi criado por Chico Anysio para o programa "Chico City", em 1977, inicialmente como um galã de televisão, irmão de Alberto Roberto. Posteriormente, Mauro Maurício, que afirmava ter vindo de Araraquara e possuía problemas de fala, foi interpretado por Carlos Leite e, anos mais tarde, por Robson, o Bailarino, em "A Praça é Nossa".
  • Após seu falecimento, o personagem Metaleiro passou a ser interpretado por Saulo Laranjeira.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CarlosLeite