Mostrando postagens com marcador 56. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 56. Mostrar todas as postagens

Lili Carabina

DJANIRA RAMOS SUZANO
(56 anos)
Bandoleira, Assaltante, Assassina e Traficante

☼ Rio de Janeiro, RJ (1944)
┼ Rio de Janeiro, RJ (05/04/2000)

Djanira Ramos Suzano, conhecida pelo pseudônimo de Lili Carabina, Djanira Metralha ou Djanira da Metralhadora, foi uma bandoleira, assaltante, assassina e traficante nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 1944.

Infamemente notória nos anos 1970 e 1980 por participar de uma quadrilha que usava fantasias em suas ações criminosas. Djanira, particularmente, usava uma peruca loira, maquiagem pesada, óculos escuros e roupas justas para seduzir os guardas de segurança das agências enquanto seus comparsas entravam para executar o roubo.

Djanira ganhou o apelido de seus próprios cúmplices, apesar de utilizar sempre pistola 9mm, e não carabina, durante os assaltos.

Em uma entrevista a Revista Veja disse ter sido uma Roceira de Minas. Casou-se por imposição dos pais, mas apaixonou-se por um traficante e fugiu com ele, tendo os primeiros dois filhos.

Teria entrado no crime aos 20 anos, quando seu companheiro foi assassinado e ela, em vingança, matou os dois responsáveis.

Em 1975, passou a ser assaltante de bancos.

Presa no final dos anos 80, e condenada, ao todo, a mais de 100 anos de reclusão, chegou a fugir seis vezes da cadeia.

Em 1988, ainda foragida, foi baleada na cabeça ao tentar furar uma blitz, portando armas e drogas, e passou 33 dias em coma. Uma das balas ficou alojada em sua cabeça, não foi retirada, e parte do lado esquerdo de seu corpo ficou paralisada, obrigando-a a usar muletas.

Ao se recuperar, Djanira voltou para a Penitenciária Feminina Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, onde tornou-se evangélica. Deveria cumprir pena até o ano 2019, mas foi beneficiada pelo indulto de natal de 1999, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso por ter diabete aguda.

Sua vida foi objeto de duas biografias escritas por Aguinaldo Silva (antes de ser autor de novelas, tinha sido repórter de polícia), "Lili Carabina - Retrato de Uma Obsessão" e "A História de Lili Carabina". Estes livros foram adaptados para o cinema no filme "Lili, a Estrela do Crime", de 1989, com Betty Faria no papel-título.

Apesar da saúde debilitada (sofria de diabetes e colesterol alto) e de andar sempre apoiada em muletas, Dejanir fazia questao de manter a vaidade da juventude tingindo os cabelos.

Os vários anos na prisao também lhe renderam o respeito das presidiárias, as quais Lili Carabina fazia questão de dar conselhos sobre a vida no mundo crime: "Dinheiro de roubo vem fácil e vai embora rápido!", dizia.

Lili Carabina tinha uma filha, Dejane, e dois netos. Teve mais dois filhos. O primeiro, 33 anos, morreu ao bater com a moto num ônibus. O caçula, traficante, foi assassinado, aos 19, com mais de 40 tiros.

Lili Carabina Nunca Existiu

Em 2017, com a estreia de uma peça de teatro sobre a vida de Lili CarabinaAguinaldo Silva publicou textos e deu declarações afirmando que Lili Carabina nunca existiu, foi apenas uma personagem criada por ele com base nas histórias policiais que ele cobria nos seus tempos de jornalista.

No entanto, diversos textos jornalísticos afirmam que Lili Carabina é realmente Djanira Ramos Suzano, criminosa cuja ficha policial é marcada por seis fugas de cadeias, condenações por homicídios, assaltos, latrocínio, tráfico, direção perigosa, porte de armas e falsidade ideológica.

Em matéria publicada na Folha, por exemplo, é possível encontrar um depoimento no qual Djanira relata as táticas que usava para executar seus assaltos a bancos, joalherias e casas lotéricas e ressalta como suas roupas extravagantes e seu poder de sedução eram essenciais no modo como executava suas ações:
"Eu entrava sempre na frente, porque quem fica para trás corre mais risco. Eu procurava prender o guarda ou o gerente, puxava conversa, jogava um charme. Eles me achavam bonita e eu ia enganando o cara, até ter chance de abrir a bolsa e puxar a arma. O nome Djanira foi a polícia que botou. Meu nome é Djanir. Depois acharam que eu tinha uma metralhadora, mas usava uma pistola 9 milímetros adaptada, com cano que dava para tirar, para caber na bolsa. Como eu usava dois pentes de bala, acharam que eu tinha uma metralhadora. Aí chamavam de loura da metralhadora, mulata pistoleira, mudava muito!"
(Djanira Ramos Suzano)

Embora não usasse uma carabina ou uma metralhadora, tal qual sugeriam a alcunha com a qual tornou-se célebre, Djanira sabia manejar muito bem sua pistola 9 mm e fazia também da sedução uma importante arma para executar seus crimes e colocar em prática os seus planos de fuga.

Morte

Djanira Ramos Suzano faleceu na manhã de quarta-feira, 05/04/2000, aos 56 anos, vítima de infarto, no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, RJ.

Lili Carabina foi sepultada na tarde de quinta-feira, 06/04/2000,no Cemitério de Campo Grande.

#FamososQuePartiram #LiliCarabina

Gustavo Bebianno

GUSTAVO BEBIANNO ROCHA
(56 anos)
Advogado

☼ Rio de Janeiro, RJ (18/01/1964)
┼ Teresópolis, RJ (14/03/2020)

Gustavo Bebianno Rocha foi um advogado nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 18/01/1964. Gustavo Bebianno foi secretário-geral da Presidência da República.

Em 2014, Gustavo Bebianno dispos seus serviços como advogado para o até então deputado federal Jair Bolsonaro, o que foi recusado de início. Entretanto, em 2017 sua ajuda foi aceita visando seu apoio na campanha presidencial.

Depois de filiar-se ao Partido Social Liberal (PSL) em março de 2018, Gustavo Bebianno foi eleito vice-presidente nacional do partido, tornando-se Presidente Nacional após o licenciamento de Luciano Bivar, presidente e fundador do partido.

Em 21/11/2018, quase um mês depois da vitória de Jair Bolsonaro na eleição presidencial no Brasil, Gustavo Bebianno foi anunciado como Secretário-Geral da Presidência da República, substituindo Ronaldo Fonseca.


Em fevereiro de 2019 a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o esquema de corrupção que ficou conhecido como o Laranjal do PSL. Gustavo Bebianno disse que havia conversado com Jair Bolsonaro sobre o assunto, mas Carlos Bolsonaro, seu filho, veio a público numa rede social e desmentiu Gustavo Bebianno, chamando-o de mentiroso na quarta-feira, 13/02/2019.

Gustavo Bebianno sustentou sua posição e disse à imprensa que não iria se demitir do cargo. Outros ministros, nos bastidores, defenderam Gustavo Bebianno e trabalharam para sua permanência.

Gustavo Bebianno conversou a portas fechadas com Jair Bolsonaro no fim da tarde de sexta-feira, e no final de semana declarou que havia perdido a confiança no presidente, por este estar usando seus filhos em manobras políticas.

Na segunda-feira, 18/02/2019, foi anunciada sua demissão. No dia seguinte à sua exoneração, a revista Veja publicou áudios de Jair BolsonaroGustavo Bebianno conversando durante a crise, que mostraria que Bebianno não mentiu, contradizendo as afirmações do presidente e seu filho.

Morte

No sábado, 14/03/2020, por volta das 4h30, em seu sítio em Teresópolis, Gustavo Bebianno comunicou ao filho que estava se sentindo mal e se chegou a ir ao banheiro para ingerir um remédio. Minutos depois, caiu e teve ferimentos na cabeça. Ele foi levado ao hospital de Teresópolis para reanimação, mas acabou falecendo, vítima de um infarto fulminante aos 56 anos.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #GustavoBebianno

Belfort Roxo

RAIMUNDO TEIXEIRA BELFORT ROXO
(56 anos)
Engenheiro

☼ São Luís, MA (11/09/1838)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/11/1896)

Raimundo Teixeira Belfort Roxo mais conhecido por engenheiro Belfort Roxo, foi um engenheiro nascido em São Luís, MA, no dia 11/09/1838.

Filho de José Rodrigues Roxo e Maria Rita Teixeira Vieira Belfort, o engenheiro Belfort Roxo teve um papel muito importante durante o período em que foi Inspetor Geral de Obras do Rio de Janeiro. Juntamente com o engenheiro Paulo de Frontin solucionou o problema de escassez de água que sofria o Rio de Janeiro em 1888, no chamado "Episódio da Água em Seis Dias", no verão de 1888.

Belfort Roxo realizou outros importantes trabalhos, como a ampliação e modernização do porto de São Luiz, no Maranhão, a inspeção de obras de construção da Estrada de Ferro Minas - Rio, além de dirigir a Inspetoria Geral de Obras Públicas do Rio de Janeiro.

Foi bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas pela Escola Central, mais tarde denominada Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Como Paulo de Frontin e Pereira Passos, ele foi mandado por Dom Pedro II à Europa, com dinheiro do próprio bolso do monarca, para estudos de especialização.

Belfort Roxo diplomou-se no Instituto dos Engenheiros Civis de Londres e na Escola de Pontes e Calçadas de Paris.

Quando o Império Morreu de Sede
Episódio da Água em Seis Dias

O Episódio da Água em Seis Dias ocorreu no final do Segundo reinado no Brasil, no verão de 1888. Eram dias de calor insuportável na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império, com os termômetros registrando 42° C a população sofria com o abastecimento irregular dos chafarizes.

Os comícios e passeatas eram frequentes e as críticas encontravam voz na imprensa principalmente através dos artigos de Ruy Barbosa no Diário de Notícias. Pressionado, o Imperador Dom Pedro II ordenou a realização de um concurso público para a escolha de um escritório de engenharia que realizasse novas obras de canalização.

O projeto vencedor, dos engenheiros Paulo de Frontin, Belfort Roxo e dos alunos da Escola Politécnica do Rio de Janeiro foi dimensionado para ser realizado em seis dias, ao invés dos seis meses prometidos pelos empreiteiros ao Governo Central, e a um custo bem menor. Na ocasião Paulo de Frontin contava com 29 anos de idade apenas e era considerado muito novo para tal desafio pelos colegas mais velhos.

Apesar das pressões políticas e ameaças de agressão física, o projeto foi realizado no prazo prometido. A água das cachoeiras do Rio Tinguá, na Serra do Comércio, na Baixada Fluminense, chegou à Represa do Barrelão, na cidade do Rio de Janeiro, canalizada em tubulação assentada à margem da linha da Estrada de Ferro Rio d´Ouro.

O volume diário era de 16 milhões de litros. Este sistema de abastecimento foi posteriormente ampliado e abasteceu durante muito tempo o Rio de Janeiro. Com o Plano Diretor de Abastecimento de Água da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDA -RMRJ), elaborado pelo engenheiro Jorge Paes Rios, para a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), estas captações foram destinadas apenas ao abastecimento da Baixada Fluminense devido a sua enorme expansão demográfica. O engenheiro Paulo de Frontin foi declarado Patrono do Engenharia Brasileira.

Homenagens

No Estado do Rio de Janeiro, a região onde atualmente se situa o município de Belfort Roxo era habitada por índios. Mais tarde ali funcionou um engenho, que depois foi desmembrado em vários outros engenhos.

Em 1888 houve uma grande estiagem na Baixada Fluminense, e um dos homens que ajudou a resolver o problema foi Raimundo Teixeira Belfort Roxo. Como homenagem póstuma, seu nome foi dado à antiga Fazenda do Brejo, por onde passavam os trilhos da Estrada de Ferro Rio d´Ouro e a água encanada que alimentou durante décadas os chafarizes do Rio de Janeiro.

Em 1990 foi instalado o município de Belfort Roxo, que se desmembrou de Nova Iguaçu. Também no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, seu nome foi dado à Rua Belfort Roxo.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #BelfortRoxo

Tomás Coelho

TOMÁS JOSÉ COELHO DE ALMEIDA
(56 anos)
Proprietário Rural, Magistrado e Político

☼ Campos dos Goytacazes, RJ (27/12/1838)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/09/1895)

Tomás José Coelho de Almeida foi um proprietário rural, magistrado e político, nascido em Campos dos Goytacazes, RJ, no dia 27/12/1838.

Tomás Coelho era sogro do acadêmico Alberto de Faria, autor da biografia do Visconde de Mauá, e avô do escritor e acadêmico Otávio de Faria. Alberto de Faria, genro de Tomás Coelho, foi sogro dos escritores Afrânio Peixoto e Alceu Amoroso Lima.

Tomás Coelho formou-se em Direito, em São Paulo, advogando depois na terra natal.

Tomás Coelho é considerado também criador do Colégio Militar do Rio de Janeiro. O Colégio Militar foi criado pelo Decreto nº 10.202, de 09/03/1889, tendo sido inaugurado em 06/05/1889.

Seu primeiro diretor foi o coronel Antônio Vicente Ribeiro Guimarães que com a respectiva congregação traçou o plano de organização , que em pouco tempo deu renome ao colégio.


Foi a seus pés, enquanto ministro da Guerra do Império do Brasil, quando em visita à Escola Militar da Praia Vermelha, que o então jovem cadete Euclides da Cunha, contagiado pelo ideal republicano, atirou o espadim, que não conseguira quebrar, episódio que culminou com a expulsão do cadete daquela instituição em dezembro de 1888.

Tomás Coelho foi vereador, deputado provincial, deputado geral, ministro da Marinha, ministro da Guerra, senador, de 1887 a 1889, e conselheiro do Império do Brasil.

Membro do Partido Conservador, o conselheiro Tomás Coelho manteve influência politica na cidade de Campos dos Goytacazes através do Barão de Miracema.

Tomás Coelho faleceu em 20/09/1895 aos 56 anos, no Rio de Janeiro, RJ, onde exercia a presidência do Banco do Brasil.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Gigante Brazil

JORGE LUIZ DE SOUZA
(56 anos)
Cantor, Baterista e Percussionista

☼ Rio de Janeiro, RJ (25/04/1952)
┼ São Paulo, SP (20/09/2008)

Gigante Brazil, nome artístico de Jorge Luiz de Souza, foi um baterista e cantor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 25/04/1952. É considerado um dos mais importantes do movimento Vanguarda Paulista. Ele era conhecido também por seu trabalho com a banda Isca de Polícia.

Iniciou a carreira em 1969, como integrante da banda Massa Experiência. Em 1972, chegou em São Paulo acompanhando Jorge Mautner e em 1975, formou a banda Sindicato.

Gigante Brazil participou da final do festival MPB 80, na TV Globo, ao lado de Chico Evangelista, com a canção "Rastapé".

Tocou ainda com grandes nomes da MPB como Marisa Monte, onde teve grande exposição ao participar do disco e show "Mais". Eram de Gigante Brazil os vocais na faixa "Ensaboa". Também tocou com Gilberto Gil, Vânia Bastos, Caetano Veloso, Itamar Assumpção, entre outros.

Estilo de Tocar

Luiz Chagas, jornalista e músico, que tocou com Gigante Brazil na banda Isca de Polícia, fez o seguinte comentário a respeito de seu estilo musical:
"Gigante e seus solos de 'buchesom' - que criava batendo a ponta dos dedos nas bochechas e usando a boca para modular os sons. Ele tocava com o corpo, os braços pareciam asas, cantava num grave que parecia vir de outra dimensão, entrava em transe e arrastava o palco e o público junto. Uma de suas características era tirar som de qualquer coisa. Copos de metal, baldes, batentes de porta que levava para o palco. Como dizia Paulo Lepetit quando lhe pediam o mapa de palco, 'qual o kit de bateria do Gigante? Ah, o que tiver!'"
(Texto publicado na revista Brasileiros)

Conforme a revista Rolling Stone Brasil:
"Preciso, ele era certeza de uma cozinha perfeita em qualquer show e disco que participasse: tinha 'trovões nas mãos' e segurava perfeitamente tanto uma sessão de improviso ou quando fornecia a leve cama para o brilho de um intérprete!"
Morte

Gigante Brazil faleceu em São Paulo, SP, na segunda-feira, 20/09/2008, aos 56 anos, vítima de uma parada cardíaca, sofrida enquanto dormia em sua residência.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #GiganteBrazil

Miranda

CARLOS EDUARDO MIRANDA
(56 anos)
Produtor Musical, Tecladista, Compositor e Jurado

☼ Porto Alegre, RS (21/03/1962)
┼ São Paulo, SP (22/03/2018)

Carlos Eduardo Miranda, mais conhecido por Miranda, foi um produtor musical nascido em Porto Alegre, RS, no dia 21/03/1962. Atuou como jurado em vários programas de calouros do SBT, tais como "Ídolos", "Astros" e "Qual é o Seu Talento?".

Na década de 1980, Carlos Eduardo Miranda foi um dos mais atuantes músicos do cenário de rock alternativo do Rio Grande do Sul. Tecladista e compositor, fez parte de pelo menos dois grupos locais que alcançaram expressão nos anos 1980, como Taranatiriça, Atahualpa Y Us Panquis e Urubu Rei.

Miranda, mudando-se para São Paulo, se envolveu com o cenário independente paulistano, incluindo grupos como Akira S e As Garotas Que Erraram. Nessa época, meio da década de 80, Miranda participou da equipe da revista "Bizz" e suas iniciais se tornariam bastante conhecidas nas resenhas de discos, fazendo trocadilho com o número 100. Era considerado um dos mais polêmicos críticos musicais da revista, por causa de suas resenhas de discos e artistas, que dividiu opiniões.


Na década de 1990, com os selos Banguela Records e Excelente, lançou nomes como Raimundos.

Como produtor musical lançou, entre outros grupos, Skank, O Rappa, Virgulóides, Blues Etílicos, Cordel do Fogo Encantado, Cansei de Ser Sexy, Móveis Coloniais de Acaju, MQN, Mundo Livre S/A e o primeiro disco da Graforréia Xilarmônica, "Coisa de Louco II" e também criou e dirigiu o site Trama Virtual, que é um projeto de distribuição on-line de artistas independentes por MP3. Nessa época, retomava o trabalho de músico com a banda de rock experimental Aristóteles de Ananias Jr.

Nesta época já mostrava talento para a produção, sendo uma espécie de padrinho de bandas como Defalla, Os Replicantes e muitas outras.

Miranda também fez uma edição especial da revista "Ação Games", foi um dos jurados da primeira e segunda temporada de "Ídolos" e do programa "Astros".

De 2009 a 2012 foi jurado do programa "Qual É o Seu Talento?".

Também trabalhou com Titãs, O Rappa e com a cantora paraense Gaby Amarantos. Teve uma participação importante no movimento "Manguebeat", ao lançar a banda Mundo Livre S/A nos anos 90.

Em 2014 foi anunciado como jurado do novo reality show do SBT, "Esse Artista Sou Eu", comandado por Márcio Ballas.

Miranda era casado com Isabel Hammes, cantora e preparadora vocal.

Morte

Miranda faleceu na quinta-feira, 22/03/2018, aos 56 anos, em sua casa, localizada em São Paulo, SP, um dia após seu aniversário, após sofrer um mal súbito. Miranda teve fortes dores de cabeça antes do colapso

Carreira


Televisão
  • 2006-2007 - Ídolos
  • 2009-2012 - Qual é o Seu Talento?
  • 2008-2009 e 2012 - Astros
  • 2014 - Esse Artista Sou Eu
  • 2016 - João Kléber Show

Fonte: Wikipédia
Indicação: Taís Veras e Valmir Bonvenuto

#FamososQuePartiram #Miranda

Osório Duque-Estrada

JOAQUIM OSÓRIO DUQUE-ESTRADA
(56 anos)
Poeta, Crítico Literário, Professor e Ensaísta

Vassouras, RJ (29/04/1870)
┼ Rio de Janeiro, RJ (05/02/1927)

Joaquim Osório Duque-Estrada foi um poeta, crítico literário, professor e ensaísta brasileiro, nascido no então Distrito de Paty dos Alferes, pertencente ao Município de Vassouras, que veio a ser emancipado em 1988, no dia 29/04/1870.

Seu primeiro livro, um livro de poemas, foi "Alvéolos" (1886). Foi conhecido pela autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro e sua atividade de crítico literário na imprensa brasileira do início do século XX. Foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Seu poema de 1909, em versos decassílabos, foi oficializado como letra do Hino Nacional Brasileiro por meio do Decreto nº 15.671, do presidente Epitácio Pessoa, em 06/09/1922, véspera do Centenário da Independência do Brasil. O autor morreu cinco anos mais tarde, em 05/02/1927.

Osório Duque-Estrada era filho do tenente-coronel Luís de Azeredo Coutinho Duque-Estrada e de Mariana Delfim Duque-Estrada. Era afilhado do general Osório, Marquês do Erval. Estudou as primeiras letras na capital do antigo império, nos colégios Almeida Martins, Aquino e Meneses Vieira.

Matriculou-se em 1882 no imperial Colégio Pedro II onde recebeu o grau de bacharel em letras, em dezembro de 1888. Em 1886, ao completar o 5º ano do curso, publicou o primeiro livro de versos, "Alvéolos".

Osório Duque-Estrada começou a colaborar na imprensa, em 1887, escrevendo os primeiros ensaios no Rio de Janeiro, como um dos auxiliares de José do Patrocínio na campanha da abolição.

Em 1888 alistou-se também nas fileiras republicanas, ao lado de Silva Jardim, entrando para o Centro Lopes Trovão e o Clube Tiradentes, de que foi segundo secretário. No ano seguinte foi para São Paulo a fim de se matricular na Faculdade de Direito, entrando nesse mesmo ano para a redação do Diário Mercantil. Abandonou o curso de Direito em 1891 para se dedicar à diplomacia, sendo então nomeado segundo secretário de legação no Paraguai, onde permaneceu por um ano.

Regressou ao Brasil, abandonando de vez a carreira diplomática. Fixou residência em Minas Gerais, de 1893 a 1896. Aí redigiu o "Eco de Cataguases". Nos anos de 1896, 1899 e 1900 foi sucessivamente inspetor geral do ensino, por concurso. Bibliotecário do Estado do Rio de Janeiro e professor de francês do Ginásio de Petrópolis, cargo que exerceu até voltar para o Rio de Janeiro, em 1902, sendo nomeado regente interino da cadeira de História Geral do Brasil, no Colégio Pedro II.

Deixou o magistério em 1905, voltando a colaborar na imprensa, em quase todos os diários do Rio de Janeiro. Entrou para a redação do Correio da Manhã, em 1910, dirigindo-o por algum tempo, durante a ausência de Edmundo Bittencourt e Leão Veloso. Foi nesse período que criou a seção de crítica "Registro Literário", mantida, de 1914 a 1917, no Correio da Manhã. De 1915 a 1917, no Imparcial, e de 1921 a 1924, no Jornal do Brasil. Uma boa parte de seus trabalhos desse período foram reunidos em "Crítica e Polêmica" (1924).

Tornou-se um crítico literário temido e gostava de polêmicas. De todas as censuras que fez, nenhuma conseguiu dar-lhe renome na posteridade. Osório Duque-Estrada tinha espírito contestador; gostava de polêmicas e de censurar atitudes alheias, testemunhado por seus colegas na Academia Brasileira de Letras. Segundo as palavras de Arthur Motta, Duque-Estrada "tinha um temperamento agressivo e espírito intolerante. Determinava-lhe a índole uma predisposição para os teirós e ação contínua de combate".

Como poeta, não fez nome literário, a não ser pela autoria da letra do Hino Nacional Brasileiro. Além do livro de estreia, publicado aos 17 anos, "Flora de Maio", com prefácio de Alberto de Oliveira, reunindo poesias escritas até os 32 anos de idade. Revelou sensível progresso na forma e na ideia. Conservou a feição dos poetas românticos, apesar de publicado em plena florescência do Parnasianismo, de que recebeu evidentes influxos, conservando, contudo, a essência romântica.

Osório Duque-Estrada foi o segundo ocupante da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 25/11/1915, na sucessão de Sílvio Romero, recebido pelo acadêmico Coelho Neto em 25/10/1916. Recebeu o acadêmico Luís Carlos.

Obras

  • 1887 - Alvéolos (Poesia)
  • 1899 - A Aristocracia do Espírito
  • 1902 - Flora de Maio (Poesia)
  • 1909 - O Norte (Impressões de Viagem)
  • 1911 - Anita Garibaldi (Ópera-baile)
  • 1912 - A Arte de Fazer Versos
  • 1915 - Dicionário de Rimas Ricas
  • 1918 - A Abolição (Esboço Histórico)
  • 1924 - Crítica e Polêmica
  • Noções Elementares de Gramática Portuguesa
  • Questões de Português
  • Guerra do Paraguai
  • História Universal
  • História do Brasil
  • A Alma Portuguesa.

Encontram-se trabalhos seus na "Revista Americana", em "O Mundo Literário", na "Revista da Língua Portuguesa" e na "Revista da Academia Brasileira de Letras".

A letra do Hino Nacional Brasileiro manuscrita pelo autor, Joaquim Osório Duque-Estrada
Hino Nacional Brasileiro

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Primeira Parte

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Segunda Parte

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #OsorioDuqueEstrada

Aparício Basílio

APARÍCIO ANTÔNIO BASÍLIO DA SILVA
(56 anos)
Empresário, Escultor e Estilista

☼ Itajaí, SC (Novembro de 1936)
┼ São Paulo, SP (19/10/1992)

Aparício Antonio Basílio da Silva foi um empresário brasileiro nascido em Itajaí, SC, em novembro de 1936.

Aparício Basílio veio com a família para São Paulo ainda criança, de Itajaí, SC. Nos anos 50, estudou pintura, mas desistiu da carreira quando viu artistas como Di Cavalcanti e Aldemir Martins passando dificuldades financeiras.

Mais tarde, cercou-se de obras de arte, colecionando telas de Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Carlos Prado e outros. Tornou-se comerciante, industrial e, em 1981, inaugurou uma exposição de 23 esculturas e 78 múltiplos (esculturas reproduzidas mais de uma vez) numa galeria de New York.

Escultor, estilista, ex-presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo e empresário de sucesso, tendo sido responsável pela criação da linha de perfumes Rastro, a segunda perfumaria nacional, logo depois da Phebo. Aparício Basílio era frequentador assíduo da alta sociedade paulista, sua vaidade se refletia na vestimenta, possuindo mais de 200 camisas, 240 pares de meia e 60 pares de sapato. Era capaz de reunir em poucos minutos um dos grupos mais animados da cidade para uma festa e contar histórias que deixavam indiferentemente bem ou mal as mais conhecidas figuras do país.


Em 1978, ele fez uma incursão no campo teatral, tornando-se produtor da peça "Chuva", de Somerset Maugham, protagonizada por Consuelo Leandro, Sergio Mambert e Raul Cortez, no Teatro Anchieta, em São Paulo. Ouviu críticas da classe teatral que o recebeu como um intruso no meio.

Sua perfumaria nasceu no fundo de um quintal de uma loja de presentes com o mesmo nome, Rastro, na Rua Augusta, em 1956, que veio a ser a primeira butique da cidade. Ali, em sociedade com uma amiga, ele começou vendendo praticamente tudo na área de roupas e adereços, e acabou desenhando moda para as clientes.

Em 1960, com o irmão João Carlos, químico, começou a fazer a colônia Rastro. O sucesso foi imediato. Depois de algum tempo, a colônia, num conjunto que também compunha sabonete e desodorante, tornou-se um negócio mais importante do que a loja que lhe dera origem, colocando-se bem num mercado altamente competitivo.

Em 1978, quando vigorava o autoritarismo, uma campanha publicitária lançada para promover o perfume Rastro, aconselhava sugestivamente para todos os contatos irresistíveis de primeiro, segundo, terceiro ou qualquer grau. Emoldurando a peça, três fotografias eram apresentadas: a de um elegante casal, a de uma cena de carícia entre duas mulheres e a de um jovem e um homem de meia-idade posando juntos.


Um dos mais bem sucedidos Self Made Man do país, Aparício Basílio comercializava também louças sob a marca Faiança, tecidos sob a marca Trama, bijuterias finas com pedras brasileiras e sachês, tudo encomendado a terceiros.

Escreveu também um livro em inglês "A Romantic Is Born" e outro em francês "Moi Tout Nu Ou Presque Nu". Em 1989 escreveu o livro de crônicas "Escritos Visantes".

Muito antes das celebridades tomarem conta das badalações, das revistas especializadas e dos programas de TV, Aparício Basílio já se comportava como uma celebridade. Ia a tantos eventos da noite paulistana que tinha até um lema: "O segredo é surgir, sorrir e sumir!".

Ele reinou por mais de três décadas, do início dos anos 1960 até 1992, quando teve uma morte trágica, aos 56 anos em 19/10/1992.

Morte

Aparício Basílio foi brutalmente assassinado com 97 perfurações, a maioria no peito, rosto e pescoço, provocadas por uma tesoura, no dia 19/10/1992, aos 56 anos, no bairro de Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, SP, região do ABCD.

Na noite fatídica, Aparício Basílio, havia conhecido um rapaz chamado Arlindo na boate Rave Dinner Club, na Rua Bela Cintra, uma das únicas boates gays da cidade naquela época, sem imaginar que ele era um criminoso à espreita de uma vítima. Na saída, esse bandido e um casal de comparsas entraram com Aparício Basílio em seu Fiat Tempra. Eles mataram o empresário e roubaram o seu carro. O corpo foi encontrado em uma vala à beira de uma represa.

Segundo a polícia, é provável que a vítima tenha reagido à tentativa de roubo, como mostrou uma reportagem da revista na época. Os assaltantes foram condenados por latrocínio. Cada um deles ficou 11 anos na cadeia.

A Condenação dos Assassinos

Os assassinos do empresário Aparício Antonio Basílio da Silva foram condenados no dia 23/05/1994 a penas que variaram de 27 a 29 anos e meio de reclusão em regime fechado.

A sentença foi dada pela juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

Os assassinos foram Arlindo Cajazeira de Carvalho, 21 anos, Alexandre Santamaria Mendes, 22 anos, e Kátia Valéria Moretto Mello, 23 anos.

Arlindo Cajazeira de Carvalho foi condenado a 29 anos e seis meses de reclusão e seus cúmplices a 27 anos.

A juíza baseou-se na Lei dos Crimes Hediondos, que torna mais grave as penas e retira benefícios para quem comete os seguintes delitos: tráfico de drogas, estupro, atentando violento ao pudor, sequestro e latrocínio (roubo seguido de morte).

Na sentença, a juíza negou a possibilidade de os condenados apelarem em liberdade.

Com base na lei, as penas deverão ser cumpridas em presídio (regime fechado). Os condenados não poderão gozar de benefícios como liberdade condicional ou prisão agrícola.

Fonte: Wikipédia e Grisalhos  e Folha de S.Paulo
#FamososQuePartiram #AparicioBasilio

Dom

EUSTÁQUIO GOMES DE FARIAS
(56 anos)
Cantor e Compositor

☼ Itaiçaba, CE (21/08/1944)
┼ São Paulo, SP (10/12/2000)

A dupla brasileira Dom & Ravel surgiu na década de 1960. Em 1970, por ocasião da Copa do Mundo realizada no México, conquistaram o país com a música "Eu Te Amo Meu Brasil", que estourou nas paradas de sucesso. O sucesso foi absoluto nos anos seguintes. Dom & Ravel se apresentaram por todo o país e nos principais programas de rádio e de televisão, ganhando vários prêmios. A música ufanista era utilizada pelo governo em eventos cívicos.

Trajetória

Os irmãos Farias nasceram em Itaiçaba, no Ceará, Eustáquio em 1944 e Eduardo em 1947. Mudaram-se para São Paulo ainda crianças, nos anos 1950, com os pais e a irmã caçula Eva. Foram criados na periferia de São Paulo, onde foram morar. Eduardo obteve o apelido de Ravel, dado por um professor de música, por causa de sua aptidão para a arte.

Por volta dos anos 1960, a dupla, então já conhecida como Dom & Ravel, lançou seu primeiro LP em 1969, "Terra Boa", que trazia entre outras a canção "Você Também é Responsável", transformada, em 1971, pelo ex-ministro da Educação, Jarbas Passarinho, no hino do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral).

Nos anos 1970 a dupla atingiu grande sucesso, com a canção "Eu Te Amo Meu Brasil", gravada pelo conjunto Os Incríveis. Outros sucessos da dupla foram: "Animais Irracionais", "Só O Amor Constrói" e "Obrigado ao Homem do Campo". A ligação dessas canções, que na época levaram-nos ao sucesso, com a ditadura militar, levou a dupla ao ostracismo posterior.


O sucesso de "Eu Te Amo Meu Brasil" teria levado o então governador de São Paulo, Roberto de Abreu Sodré, a sugerir ao ex-presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, que a citada canção fosse transformada em hino nacional, e Médici nada teria respondido. Mas a notícia teria sido divulgada na imprensa e os artistas começaram a ser apontados como arautos da ditadura.

A música, segundo Ravel, foi composta, na verdade, para aproveitar a onda do tricampeonato da seleção brasileira de futebol. Todavia, em entrevista de 2001 à revista Veja, o músico Ravel declarou: "Mas nossos sobrenomes Gomes de Farias ajudaram a aumentar a confusão", lembrando a associação que as pessoas faziam com o brigadeiro Eduardo Gomes e o general Cordeiro de Farias. Falava-se, então que os irmãos eram filhos de militares. Na verdade, o pai deles era um pequeno comerciante paraibano e a mãe, uma dona-de-casa cearense.

Os cantores eram alvos de críticas pois muitos de seus colegas artistas que estavam sendo perseguidos pela ditadura e expulsos do país.

Em 1971, tiveram a música "Praia de Iracema" gravada pelo grupo paulista Demônios da Garôa no LP "Aguenta a Mão, João", lançado pela Chantecler.

Em 1972, a dupla foi selecionada para participar do LP coletânea "Os Grandes Sucessos", lançado pela RCA Victor, com a música "Você Também é Responsável".

Em 1973, Dom & Ravel gravaram "Animais Irracionais", falando de injustiça social. A direita não gostou e os dois sentiram uma certa má vontade da mesma ditadura que com eles simpatizara, sendo o disco e a música afastados das rádios.

Morte

Eustáquio Gomes de Farias, o Dom, faleceu no domingo, 10/12/2000, aos 56 anos, em São Paulo, SP, vítima de um câncer de estômago.
#FamososQuePartiram #Dom

Ary Leite

ARISTIDES LEITE GUIMARÃES
(56 anos)
Ator e Humorista

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1930)
┼ Rio de Janeiro, RJ (1986)

O carioca Aristides Leite Guimarães, mais conhecido por Ary Leite, foi um dos nomes mais representativos do humor brasileiro nas décadas de 60 e 70 da televisão brasileira.

Começou a carreira no rádio e trabalhou em todas as emissoras de rádio e TV do Rio de Janeiro, onde criou personagens que ficaram para a história do humorismo brasileiro.

Seu personagem mais famoso foi o Seu Saraiva, aquele da "Tolerância Zero", que ele criou em 1958, com muito sucesso e aceitação por parte do público, e que a TV Globo trouxe de volta no programa "Balança Mas Não Cai", desta vez com interpretação do ator Francisco Milani, na década de 80.

Na televisão, Ary Leite, participou dos programas "Balança Mas Não Cai" (1968), "Reapertura" (1981), "A Festa é Nossa" (1983), "Humor Livre" (1984) e "Viva o Gordo", ao lado de Jô Soares.

Ary Leite também fez cinema, onde estreou em 1955 com "Carnaval Em Lá Maior" e depois participou, na década de 60, de "Vagabundos No Society" e "A Espiã Que Entrou Em Fria". Também esteve em "Tô Na Tua, Ô Bicho" (1971), "Os Três Palhaços e o Menino" (1982) e "Um Sedutor Fora de Série" (1983).

Ary Leite morreu no Rio de Janeiro, sua cidade natal, onde trabalhou a vida inteira, três meses após implantar sua terceira ponte de safena, aos 56 anos de idade. Quando faleceu pertencia ao elenco do programa "Viva o Gordo", da TV Globo.

Filmografia

  • 1984 - Humor Livre (Série de TV)
  • 1983 - A Festa é Nossa (Série de TV)
  • 1983 - Um Sedutor Fora de Série
  • 1982 - Os Três Palhaços e o Menino
  • 1971 - Tô na Tua, Ô Bicho
  • 1968 - Balança Mas Não Cai (Série de TV)
  • 1962 - Vagabundos No Society
  • 1967 - A Espiã que Entrou Numa Fria

Fonte: Wikipédia

David Azulay

DAVID AZULAY
(56 anos)
Empresário e Estilista

* Belém, PA (1953)
+ Visconde de Mauá, RJ (09/02/2009)

Azulay, foi um dos pioneiros e principais divulgadores da moda praia do município do Rio de Janeiro, com destaque para o biquíni de lacinho. Criador do sungão e do sunkini, David era irmão de Simão Azulay, também do ramo da moda, falecido em 1988.

O estilista desenhou o primeiro biquíni no ano de 1972, para uma namorada. Fabricado de jeans, de dimensões pequenas, tornou-se muito popular nas praias cariocas. Depois Rose di Primo tornou-se garota propaganda da grife do estilista, espalhando a marca pelo litoral do país. Funda a Blue Man especializada em moda praia. A partir de 1979, estampas tropicais ganharam a Europa.

Morreu aos 56 anos, em sua casa em Visconde de Mauá, interior do Rio de Janeiro, segundo comunicado oficial da assessoria de imprensa. A causa da morte não foi divulgada.

Fonte: Wikipédia e www1.folha.uol.com.br

Helber Rangel

HELBER RANGEL
(56 anos)
Ator

* Rio de Janeiro, RJ (1944)
+ Rio de Janeiro, RJ (2000)

O ator Helber Rangel foi um dos atores mais atuantes do cinema brasileiro nas décadas de 70 e 80, desde sua estréia em "Os Condenados" em 1973. Fez mais de 30 filmes e só foi estrear em televisão em 1982 na minissérie "Lampião e Maria Bonita".

Por sua atuação em "A Volta do Filho Pródigo", de Ipojuca Pontes, Helber Rangel, foi premiado como melhor ator com o Kikito, em 1979, no Festival do Cinesesc, SP e com o Prêmio "Governador do Estado de São Paulo" em 1980 .

Seu último trabalho na TV foi na minissérie "Anos Dourados".

Helber Rangel faleceu de causas não reveladas.

Televisão

1986 - Anos Dourados ... Rodolfo
1984 - Livre Para Voar
1984 - Padre Cícero ... Alexandrino
1982 - Sol de Verão ... Germano
1982 - Lampião e Maria Bonita ... Lindolfo Macedo

Cinema

1987 - Quincas Borba
1985 - O Desejo da Mulher Amada
1984 - Amenic - Entre o Discurso e a Prática
1983 - O Mágico e o Delegado
1982 - Escalada da Violência
1982 - Luz del Fuego
1982 - Os Três Palhaços e o Menino
1981 - Crazy - Um Dia Muito Louco
1981 - A Mulher Sensual
1980 - Cabaret Mineiro
1980 - J.S. Brown, o Último Herói
1980 - Prova de Fogo
1979 - Os Amantes da Chuva
1979 - Memórias do Medo
1979 - Paula - A História de uma Subversiva
1978 - O Bom Marido
1978 - O Cortiço
1978 - Embalos Alucinantes
1978 - O Escolhido de Iemanjá
1978 - Se Segura, Malandro!
1978 - A Volta do Filho Pródigo
1977 - Este Rio Muito Louco
1977 - Revólver de Brinquedo
1976 - Perdida
1976 - A Queda
1975 - Joanna Francesa
1973 - Os Condenados

Fonte: Wikipédia

Xavantinho

RANULFO RAMIRO DA SILVA
(56 anos)
Cantor

* Uberlândia, MG (1942)
+ São Paulo, SP (08/10/1999)

Desde pequenos trabalhou na roça com os pais e mais cinco irmãos. José Ramiro (Pena Branca) tocava viola.

Xavantinho, foi internado por problemas respiratórios no Hospital Nipo-Brasileiro em São Paulo-SP e faleceu no início da tarde do dia 8 de Outubro de 1999, aos 56 anos, de Insuficiência Respiratória e Falência Múltipla dos Órgãos. Sua morte deixará uma lacuna enorme e insubstituível na música brasileira.

Segundo as palavras do crítico Mauro Dias, em matéria de O Estado de São Paulo (09/10/1999):

"A obra da dupla representa o que há de melhor, mais digno e mais refinado na música sertaneja, sem concessão a modismos ou injunções de mercado".

Fonte: http://www.jangadabrasil.com.br

Mário Schoemberger

MÁRIO SCHOEMBERGER
(56 anos)
Ator

* Curitiba, PR (05/02/1952)
+ Curitiba, PR (14/05/2008)

O ator e diretor teatral Mario Schoemberger, em uma carreira de 37 anos, passou pelos palcos do teatro, pela televisão e o cinema.

Alguns destaques dentro do seu vasto currículo no teatro foram: "Memórias Póstumas de Brás Cubas", com direção de Nauttíulio Portela; "Pinha, Pinhão, Pinheiro", sob direção de Fátima Ortiz; "As Bruxas de Salém", de Marcelo Marchioro; "A Casa do Terror", de João Luiz Fiani e as mais recentes "Jantar Entre Amigos (Pequenos Terremotos)", de Felipe Hirsch e "Três Versões da Vida", com direção de Elias Andreatto.

Foi sócio-produtor da Drop's Dell's Dell'Arte e na edição 1990-1991, recebeu o Troféu Gralha Azul na categoria Melhor Ator por "Mistérios de Curitiba"; em 1996 recebeu o prêmio na categoria Texto Infantil, por "Peter Pan e a Terra do Nunca", e em 1998, por seu trabalho em "O Ventre do Minotauro", novamente como Melhor Ator.

Mario Schoemberger trabalhou, também, como diretor teatral em várias montagens como "O Processo", com texto de Fátima Ortiz, "A Ceia dos Cardeais", de Júlio Dantas e "Trancentina II", de Enéas Lour.

No cinema, ele pode ser visto no curta "A Loura Fantasma" e no média-metragem "Vítimas da Vitória", com direção de Berenice Mendes. Schoemberger também participou dos filmes "Trair e Coçar É Só Começar", "O Cheiro do Ralo", e "Os Normais – O Filme", no qual faz um oficial do navio.

Na televisão, Mario Schoemberger atuou nos seriados "Os Aspones", "A Diarista" e "A Grande Família", todos da TV Globo, e na novela "Vidas Opostas", da Rede Record.

Ele planejava estrear, em 2008, uma peça com o ator Enéas Lour, "Os Psicólogos Não Choram". Schoemberger chegou a ter seus primeiros ensaios, mas a produção não pode contar com sua participação em razão dos seus problemas com a saúde.

O ator estava internado desde dezembro de 2007 e passou por uma cirurgia complicada para retirar um tumor no intestino. Schoemberger viu sua saúde melhorar, mas ela se fragilizou pouco tempo depois.

Artistas tanto de Curitiba quanto do Rio de Janeiro se mobilizaram em um espetáculo que tinha a intenção de obter recursos para o tratamento do ator. O evento beneficente foi liderado pelos atores João Luiz Fiani e Marco Ricca. A idealização do projeto veio por parte de outros artistas próximos, como Hélio Barbosa, Diogo Portugal e Fábio Silvestre, e arrecadou 16,8 mil reais.

Ele morreu em Curitiba, aos 56 anos de idade, e o corpo foi velado na Sala de Exposições do Teatro Guaíra e cremado no dia seguinte.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam