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Isabel Salgado

MARIA ISABEL BARROSO SALGADO
(62 anos)
Jogadora e Treinadora de Volei

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/08/1960)
┼ São Paulo, SP (16/11/2022)

Maria Isabel Barroso Salgado Alencar, mais conhecida como Isabel Salgado, foi uma voleibolista e treinadora de voleibol nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/08/1960.

Isabel foi atacante desde os 11 anos de idade e já demonstrava ser uma exímia jogadora de voleibol. Estudou no Colégio Notre Dame, no bairro de Ipanema e com apenas 12 anos de idade, foi estimulada a treinar em clube para se aprimorar na modalidade por seu treinador e também treinador do Flamengo, Ênio Figueiredo, futuramente seu técnico na Seleção Brasileira.

Formada nas divisões de base do Flamengo, Isabel jogou na categoria de base desde 1973 nesse clube.

Em 1976, foi convocada para a Seleção Brasileira Juvenil, já titular na equipe do Flamengo, quando o clube conquistou a terceira colocação do Campeonato Brasileiro de Voleibol. Pelo mesmo clube, conquistou dois títulos do Campeonato Brasileiro de Voleibol, nos anos de 1978 e 1980.

Isabel era uma das representantes do clube na Seleção Brasileira, que disputou duas edições de olimpíadas, a primeira nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, e a outra nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Isabel disputou campeonatos em mais de dez clubes brasileiros, atuando também em algumas temporadas no voleibol italiano e japonês. Esteve na Seleção Brasileira nos campeonatos sul-americanos (juvenil e adulto), pan-americanos e mundiais. Posteriormente passou a disputar torneios de vôlei de praia.


Atuou como atleta do vôlei de praia e treinadora de vôlei, tendo exercido esta última função no Flamengo, nos anos de 1999 e 2000. No Vôlei de Praia, foi umas das pioneiras no torneio promovido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) em Almeria, Espanha, formando dupla com Jackie Silva, campeã mundial e medalha de ouro em Atlanta, em 1996.

Anos mais tarde, fez dupla com Roseli Timm e conquistaram a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia de 1994, realizado em Miami. Com Roseli, Isabel conquistou três medalhas de pratas e duas de bronze até 1995. Por mais três anos, Isabel atuou com outras parceiras, encerrando a carreira em 1997.

Isabel Salgado foi mãe de seis filhos, três dos quais foram bem sucedidos jogadores de vôlei de praia. Maria Clara e Carolina Solberg começaram em 2005. Isabel foi técnica da dupla pela primeira vez no Circuito Mundial em 2008, e ganhou sua primeira medalha de ouro em Myslowice, Polônia. Já seu filho Pedro Solberg ganhou mais de dez torneios e foi eleito em 2008, com seu parceiro, a dupla do ano e campeão do Circuito Mundial.

Após jogar por mais de trinta anos, ser técnica tanto na quadra quanto na praia, Isabel trocou de função e passou a trabalhar na gestão e supervisão da carreira dos filhos esportistas. Formou dupla com sua filha Maria Clara e, já próximo do fim da carreira, com Carolina, então com 17 anos.

Em 08/11/2022, seu nome foi anunciado pelo governo de transição do presidente eleito Lula como integrante do grupo técnico do esporte, mas morreu oito dias depois.

Isabel Salgado foi casada com o ex-tenista Thomaz Koch.

Em 2012, Isabel Salgado reatou seu casamento com seu ex-marido, o cineasta Ruy Solberg, irmão da cineasta Helena Solberg, com quem foi casada até 15 anos antes. Ruy Solberg é pai dos seus filhos Carol e Pedro.

Já os pais das primogênitas Pilar e Maria Clara, até hoje, são desconhecidos do grande público, mas sabe-se que foram frutos de breves relacionamentos.

Morte

Isabel Salgado faleceu na manhã de quarta-feira, 16/11/2022, aos 62 anos de idade, no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, vítima de complicações da Síndrome Aguda Respiratória do Adulto (SARA).

A Síndrome Aguda Respiratória do Adulto (SARA) é uma condição na qual há acúmulo de fluidos nos pulmões, privando os órgãos de receberem oxigênio.

Carreira

Vôlei Indoor

Campeonato Brasileiro de Voleibol
  • 1976 - 3º Lugar atuando pelo Flamengo
  • 1978 - Campeã atuando pelo Flamengo
  • 1980 - Campeã atuando pelo Flamengo
Superliga Brasileira de Voleibol
  • 2000/2001 - Vice-campeã (Treinadora do Vasco)
Jogos Pan-Americanos
  • 1983 - 4º Lugar (Caracas, Venezuela)

Vôlei de Praia
  • 1992 - 1992 - Parceira: Jackie Silva
  • 1993 - 1995 - Parceira: Roseli Timm
  • 1995 - 1995 - Parceira: Shelda Bede
  • 1996 - 1996 - Parceira: Gerusa da Costa
  • 1997 - 1997 - Parceira: Tatiana Minello

Competições

  • 1992 - 4º Lugar - FIVB - Dupla com Jackie Silva (Almeria, Espanha)
  • 1992 -17º Lugar -WPVA - Dupla com Maggie Paes (Hermosa Beach, Estados Unidos)
  • 1993 - 5º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 1993 - 2º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Santos, Brasil)
  • 1994 - 1º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Miami, Estados Unidos)
  • 1994 - 2º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (La Serena, Chile)
  • 1994 - 4º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Saint Petersburg, Rússia)
  • 1994 - 2º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Osaka, Japão)
  • 1994 - 3º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Carolina Beach, Porto Rico)
  • 1994 - 3º Lugar - FIVB- Dupla com Roseli Ana Timm (Santos, Brasil)
  • 1995 - 9º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (La Serena, Chile)
  • 1995 - 7º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 1995 - 25º Lugar - FIVB - Dupla com Shelda Bede (Hermosa Beach, Estados Unidos)
  • 1995 - 25º Lugar - FIVB - Dupla com Shelda Bede (Pulsan, Coreia do Sul)
  • 1995 - 25º Lugar - FIVB - Dupla com Shelda Bede (Bali, Índia)
  • 1995 - 7º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Carolina Beach, Porto Rico)
  • 1995 - 17º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Santos, Brasil)
  • 1996 - 13º Lugar - FIVB - Dupla com Roseli Ana Timm (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 1996 - 7º Lugar - FIVB - Dupla com Gerusa da Costa (Maceió, Brasil)
  • 1996 -17º Lugar - FIVB - Dupla com Gerusa da Costa (Recife, Brasil)
  • 1996 - 17º Lugar - FIVB - Dupla com Gerusa da Costa (Hermosa Beach, Estados Unidos)
  • 1996 - 7º Lugar - FIVB - Dupla com Gerusa da Costa (Osaka, Japão)
  • 1996 - 9º Lugar - FIVB - Dupla com Gerusa da Costa (Carolina Beach, Porto Rico)
  • 1996 - 9º Lugar - FIVB - Dupla com Gerusa da Costa (Salvador, Brasil)
  • 1996 - 5º Lugar - FIVB C&S - Dupla com Gerusa da Costa (Vasto, Itália)
  • 1997 - 13ºLugar - FIVB - Dupla com Tatiana Minello (Rio de Janeiro, Brasil)
  • 1997 - 17º Lugar - FIVB - Dupla com Tatiana Minello (Melbourne, Austrália)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #IsabelSalgado

Claudia Telles

CLÁUDIA TELLES DE MELLO MATTOS
(62 anos)
Cantora, Compositora e Instrumentista

☼ Rio de Janeiro, RJ (26/08/1957)
┼ Rio de Janeiro, RJ (21/02/2020)

Cláudia Telles de Mello Mattos foi uma cantora, compositora e instrumentista, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 26/08/1957, de ascendência portuguesa e francesa, intérprete de canções românticas, dentre elas as mais tocadas "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta) e "Eu Preciso Te Esquecer".

Filha do violonista, compositor e advogado Candinho, e de uma das precursoras da bossa nova, a cantora Sylvia Telles, Claudia Telles, ainda menina, foi convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro, no último show da temporada do espetáculo "Reencontro", que reuniu Sylvia Telles, Edu Lobo, Trio Tamba e Quinteto Villa-Lobos, para cantar "Arrastão" (Edu Lobo e Vinicius de Moraes).

Ficou órfã de mãe aos 9 anos, tendo sido criada por seus avós maternos, tendo tido pouco contato com o pai. Aos 16 anos, após ter perdido os avós, foi viver sozinha no apartamento que era de sua mãe, em Copacabana. Nesta época trabalhava em musicais no teatro.

Claudia Telles iniciou sua carreira em 1972, fazendo coro para artistas famosos em suas gravações, entre eles The Fevers, Roberto Carlos, José Augusto, Gilberto Gil, Jerry Adriani, Jorge Ben Jor, Belchior, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre vários outros. Sua chance de brilhar veio, entretanto, quando uma amiga do Trio Esperança, Regina, precisou se afastar do grupo por causa da gravidez. Claudia Telles a substituiu em gravações e shows, ganhando experiência de público. Daí para frente ela se dedicaria completamente à arte musical.


Além das gravações em estúdio, Claudia Telles foi crooner do conjunto de Chiquinho do Acordeon, um dos mais conceituados da época, durante um ano. Saiu quando Walter D'Ávila Filho, ao escutar uma música nova de seu parceiro e também produtor na época da CBS, Mauro Motta, se lembrou dela e de sua voz - um pouco parecida com a da mãe, mas com um timbre metálico, diferente das vozes que havia no mercado - e deu-lhe, a título de experiência a música para gravar. O sucesso de "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta) foi estrondoso.

A música logo passou aos primeiros lugares das paradas. Todos queriam saber de quem era aquela voz suave e vieram os diversos convites para programas de televisão. O público jovem se identificou imediatamente com aquela menina de cabelos escorridos, tímida, que lhes derramava versos de amor. "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta) foi um dos grandes sucessos daquele ano de 1976 e agora a menina-mulher, amadurecida pelo tempo e pelas circunstâncias, conhecia a fama.

Foram vendidas mais de 500 mil cópias do compacto simples, o que lhe valeu o primeiro disco de ouro da carreira, oportunidades para excursionar e também para gravar a música em inglês e espanhol.

Aos 19 anos, Claudia Telles se projetava nos mesmos caminhos antes trilhados com incomparável êxito pela mãe. Passou então a ser requisitada para shows, cantando do samba ao bolero. Mas sua paixão era a bossa nova, chegando a ser considerada a mais perfeita intérprete de "Dindi", uma das muitas músicas que havia feito de sua mãe uma celebridade e unanimidade nacional, ultrapassando as fronteiras do Brasil.


No seu primeiro LP, em 1977, Claudia Telles regravou "Dindi" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), grande sucesso na voz de sua mãe, e fez mais dois grandes sucessos, "Eu Preciso Te Esquecer" e "Aprenda a Amar".

Nos anos 1970, lançou mais alguns compactos e os LPs "Claudia Telles" (1977), "Miragem" (1978) e "Eu Quero Ser Igual a Todo Mundo" (1979).

Claudia Telles nunca escondeu de ninguém o prazer que sentiu ao gravar "Dindi", um dos grandes sucessos de Sylvia Telles: "Foi uma forma de homenageá-la!". A homenagem foi além, veio em forma de batalha. A mesma batalha empreendida por Sylvia Telles para mostrar o que queria e do que era capaz, apenas com uma diferença: a dura comparação do seu trabalho com o da mãe, a eterna luta para provar que chegou onde quis sem nunca contar apenas com o fato de ser mais uma filha da mãe famosa.

Quatro anos após o sucesso de "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta), em entrevista à revista O Cruzeiro, contou do seu desejo de resgatar à memória os sucessos da bossa nova. Seria um tributo a sua mãe e ao maior movimento da história da música brasileira. Entrou em contato com sua gravadora e discutiram esta possibilidade. A ideia, entretanto, nunca saiu da gaveta, deixando seu sonho adormecido por algum tempo.

Em 1995, gravou um CD contendo obras de Cartola e Nelson Cavaquinho.

Dois anos depois, a gravadora CID promoveu um encontro entre mãe e filha no disco "Por Causa de Você", com a voz de Sylvia Telles extraída das gravações originais.

Claudia Telles lançou, em 2000, o CD "Chega de Saudade - Tributo a Vinicius de Morais", registrando canções do poeta, e, em 2003, o CD "Sambas e Bossas".


Em 2004, fez temporada de shows no Vinicius Piano Bar, no Rio de Janeiro, ao lado do compositor Paulinho Tapajós.

Em 2005, fez show de lançamento do CD "Tributo a Tom Jobim" no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, RJ.

Claudia Telles lançou, em 2009, o CD "Quem Sabe Você", contendo as inéditas músicas "Ai Saudade" (Johnny Alf), "Biquininho Azul", parceria do pai, o violonista Candinho, com Ronaldo Bôscoli, e a faixa-título, de Roberto Menescal e Abel Silva. Também no disco, uma homenagem à mãe na parceria pouco conhecida de Sylvia Telles com Chico Anysio, "Sem Você Pra Que", gravada apenas uma vez, por Sylvia Telles, em 1957. Completando o repertório, as canções "Felicidade Vem Depois", primeira composição de Gilberto Gil, "Carta ao Tom 74" (Toquinho e Vinicius de Moraes), "Reza" (Edu Lobo e Ruy Guerra) um pot-pourri em homenagem ao cantor Miltinho: "Solução", "Mulher de 30" e "Palhaçada", "Tamanco no Samba" (Orlandivo), "Juras" (Rosa Passos) e ainda "Não Quero Ver Você Triste" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) com letra de seu tio Mario Telles, última música gravada por Sylvia Telles. O disco contou com a participação de Emílio Santiago.

Em 2010, dividindo o palco com Paulinho Tapajós e Tavynho Bonfá, apresentou-se no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, RJ, com o show "Sucesso Sempre", do qual participaram também os músicos Marcello Lessa (violão), Marcelo Tapajós (violão de aço), Paulo Fernando Marcondes Ferraz (percussão) e Laudir de Oliveira (percussão).

Claudia Telles era separada e teve três filhos, que não seguiram a carreira artística.

Morte

Claudia Telles faleceu por volta das 23h00 de sexta-feira, 21/02/2020, aos 62 anos, após uma parada cardíaca, a falência múltipla de órgãos que acabou provocando a morte. Claudia Telles sofreu um infarto no dia 16/01/2020 e permaneceu no CTI do Hospital Ronaldo Gazzola, no Rio de Janeiro, RJ.

Os filhos disseram que uma hora os problemas apareceriam. O primeiro era uma insuficiência cardíaca por conta do cigarro, pois ela fumava muito. Já o segundo é que ela tinha um problema em uma válvula aórtica, em decorrência do cigarro, algo que gerou uma endocardite, que é uma infecção no revestimento interno do coração, envolvendo as válvulas cardíacas. Como se não bastasse, ela ainda sofreu uma insuficiência renal durante todo esse processo.

O quadro de saúde era estável, mas grave: ela estava sedada, segundo o hospital. Um dos filhos dela ainda contou:
"O atual estado dela é estável, mas já progrediu bastante, mas não deixa de ser muito grave. Vai ter que batalhar para voltar para casa. Com certeza, este é um dos momentos de mais angústia que sofri na minha vida!"

Discografia

Álbuns

  • 1977 - Claudia Telles (CBS)
  • 1978 - Miragem (CBS)
  • 1979 - Eu Quero Ser Igual a Todo Mundo (CBS)
  • 1988 - Solidão Pra Que (RGE)
  • 1995 - Claudia Telles Interpreta Nelson Cavaquinho e Cartola (CID)
  • 1997 - Por Causa de Você (CID)
  • 2000 - Chega de Saudade - Tributo a Vinicius de Moraes (CID)
  • 2002 - Sambas e Bossas (CID)
  • 2004 - Tributo a Tom Jobim (CID)
  • 2009 - Quem Sabe Você (Lua Discos)
Compactos

  • 1976 - Fim de Tarde (CBS)
  • 1977 - Eu Preciso Te Esquecer (CBS)
  • 1977 - Aprenda a Amar (CBS)
  • 1978 - Por Eu Não Saber (CBS)
  • 1976 - Eu Voltei (CBS)
  • 1976 - Tanto Amor (Lança Discos / Polygram)

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB
#FamososQuePartiram #ClaudiaTelles

Fábio Barreto

FÁBIO VILLELA BARRETO BORGES
(62 anos)
Cineasta, Ator, Produtor e Roteirista

☼ Rio de Janeiro, RJ (06/06/1957)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/11/2019)

Fábio Villela Barreto Borges foi um cineasta, ator, produtor e roteirista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 06/06/1957.

Fábio Barreto era mais conhecido por dirigir "O Quatrilho" (1995), indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e por dirigir e co-escrever "Lula, o Filho do Brasil" (2009), um drama biográfico sobre a vida de Luiz Inácio Lula da Silva, considerado um dos filmes mais caros da história do cinema brasileiro.

Filho de Luís Carlos Barreto e Lucy Barreto, irmão do também cineasta Bruno Barreto. Atuou no primeiro curta-metragem, "Três Amigos Que Não Se Separam" (1966), quando tinha nove anos. No filme também atuaram sua irmã, Paula Barreto, e a cadela Baleia, coadjuvante no filme "Vidas Secas" (1963).

Fábio Barreto foi assistente de direção de Carlos Diegues em "Bye Bye Brasil" (1979). Iniciou sua carreira no cinema aos 20 anos, dirigindo o curta-metragem "A Estória de José e Maria" (1977). E estreou como diretor de longa-metragem no Festival de Cannes de 1982, com "Índia, a Filha do Sol" (1982), inscrito na Quinzena dos Realizadores. Tinha 24 anos.

Seu filme "O Quatrilho" (1995) foi indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 1995.

Fábio Barreto trabalhou como ator em dois filmes, "For All - O Trampolim da Vitória" (1997) e "Memórias do Cárcere" (1984), e dirigiu 9 longas-metragens.

Fábio Barreto era casado desde 2003 com a atriz Déborah Kalume.

Acidente

O guarda-vidas Wagner Generoso, participou do resgate ao cineasta Fábio Barreto, vítima de um acidente de carro em que teve traumatismo craniano.

Wagner Generoso disse que, no sábado, dia 19/12/2009, por volta de 22h50, estava na janela de sua casa quando viu o carro de Fábio Barreto, uma Pajero Mitsubishi, ser fechado por outro veículo, que ele não identificou. De acordo com Wagner, Fábio Barreto perdeu o controle, atravessou a mureta divisória da Rua Real Grandeza, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, perto do acesso ao Túnel Velho e próximo ao Cemitério São João Batista. Após bater numa grade, ele capotou.

Wagner desceu para prestar socorro. Um taxista parou seu carro e emprestou uma lanterna para tentar verificar a situação. Wagner chegou a achar que o cineasta estava morto, mas verificou que ele ainda respirava. Em seguida, o Corpo de Bombeiros foi acionado.

Wagner disse que tentou se comunicar com Fábio Barreto, mas ele estava completamente inconsciente.

Inicialmente, Fábio Barreto foi levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde foi operado. A cirurgia, a pedido da família, foi acompanhada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer. Segundo Paulo NiemeyerFábio Barreto teve várias contusões na cabeça.


Fábio Barreto foi transferido na manhã de domingo, 20/12/2009, para o Copa D´Or, e passou por exames. Seu estado era grave, e ele ficou internado na UTI neurológica do hospital.

No dia 13/01/2010 um boletim médico divulgou a melhora em seu estado de saúde, e no dia 21/01/2010 ele foi submetido a uma nova cirurgia para colocação de uma válvula cerebral como parte do tratamento da hidrocefalia provocada pelo traumatismo crânio-encefálico. Fábio Barreto recebeu alta dia 22/03/2010 e continuou seu tratamento em casa.

Mesmo recebendo tratamento especial em casa, Fábio Barreto não teve mais a vida de antes e ainda continuava inconsciente após esses anos todos até sua morte. Segundo sua esposa, a atriz Deborah Kalume, que se dedicou a ajudá-lo também: "Às vezes ele responde do jeito dele. Suspira, fica com a respiração diferente. Em determinados momentos acho que ele está ali. Em outros, não!".

Morte

Fábio Barreto faleceu na quarta-feira, 20/11/2019, aos 62 anos, após ficar em coma por nove anos. A informação foi confirmada pelo Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ele estava internado. A causa da morte não foi informada.

Ele sofreu um acidente grave de carro em dezembro de 2009 e estava em coma desde então.

O velório foi realizado na sexta-feira, 22/11/2019, a partir das 10h00, no Memorial do Carmo, no Caju. O corpo foi cremado no período da tarde.

Carreira

Diretor
  • 2009 - Lula, o Filho do Brasil
  • 2007 - Donas de Casa Desesperadas (Série de TV)
  • 2007 - Nossa Senhora de Caravaggio
  • 2002 - A Paixão de Jacobina
  • 2000 - De Conversa em Conversa (Curta-metragem)
  • 1997 - Bela Donna
  • 1995 - O Quatrilho
  • 1991 - Lambada
  • 1988 - Luzia Homem
  • 1986 - O Rei do Rio
  • 1984 - Índia, a Filha do Sol
  • 1978 - Mané Garrincha (Curta-metragem)
  • 1977 - A Estória de José e Maria (Curta-metragem)

Ator
  • 1997 - For All - O Trampolim da Vitória
  • 1984 - Memórias do Cárcere ... Siqueira Campos

Elenco de "O Quatrilho", indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Premiações

  • 1995 - Indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, por "O Quatrilho"
  • 1984 - Indicação ao Prêmio de Melhor Filme no Festival de Havana, por "Índia, a Filha do Sol"
  • 1977 - Prêmio de Melhor Direção no Festival de Brasília, por "A Estória de José e Maria"

Fonte: Wikipédia

Graça Araújo

MARIA GRACILANE ARAÚJO DA SILVA
(62 anos)
Jornalista e Apresentadora de Televisão

☼ Itambé, PE (02/04/1956)
┼ Recife, PE (08/09/2018)

Maria Gracilane Araújo da Silva, mais conhecida como Graça Araújo, foi uma jornalista e apresentadora de televisão, nascida em Itambé, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, PE, no dia 02/04/1956.

Aos três anos de idade foi morar com a família em São Paulo, que buscava trabalho, onde estudou em escolas públicas. Teve toda sua formação escolar e acadêmica em São Paulo, numa época em que muitos nordestinos migravam para a região sul e sudeste.

Aos 14 anos, já trabalhava para ajudar em casa. A jornada profissional começou cedo. Tinha que ajudar a família.
"Trabalhei como embaladora de enxoval de bebê, em uma fábrica de brinquedos e até em banco!"
O interesse pela área da comunicação surgiu na época em que trabalhava como secretária de uma revista.
"Antes eu queria ser médica, como todo filho de família pobre que quer ajudar as pessoas. Mas achei no jornalismo a oportunidade de trabalhar o compromisso social" 

Formou-se em Jornalismo pela Faculdade Integrada Alcântara Machado em 1987 e voltou ao Pernambuco em busca de experiência profissional, fazer um estágio e depois voltar pra São Paulo. Acabou ficando.

O primeiro trabalho na capital pernambucana foi na rádio Transamérica. Em seguida, foi para a Rádio Clube. Passou pela TV Manchete, TV Pernambuco e se tornou chefe de reportagem da TV Jornal, afiliada do SBT em 1992. Na emissora, ajudou na formatação do TV Jornal Meio-Dia, do qual foi âncora por 26 anos. Na época, Graça Araújo era a única apresentadora negra na televisão pernambucana.

Há 20 anos, Graça Araújo trabalhava na afiliada do SBT em Recife. Começou como chefe de reportagem depois passou a apresentar o "Jornal do Meio-dia" de segunda a sexta, às 11h40. Na hora do almoço, o telespectador fica sabendo das principais notícias de Pernambuco: Os fatos do dia, além das denúncias de problemas e a cobrança de soluções, em quadros como o "Boca no Trombone" e o "Proteste Meio-Dia o Telespectador Tem Voz".

Em 2008 o rádio voltou a fazer parte da sua atividade profissional. Surgiu o convite para integrar a Rádio Jornal, pertencente ao Sistema JC de Comunicação, e apresentar o programa "Rádio Livre e o Consultório de Graça", que reunia, diariamente, médicos para abordar diferentes temas relacionados à saúde.


Quando a Rádio Jornal mudou para a frequência modulada, o alcance do programa cresceu ainda mais. Na emissora também participou do quadro "Passando a Limpo", onde ela juntamente com Geraldo Freire, Wagner Gomes e Rafael Souza, comentavam e davam sua opinião sobre os assuntos mais relevantes do dia.

Em fevereiro de 2010 recebeu o título de Cidadã do Recife da Câmara Municipal. O projeto de lei foi uma iniciativa do vereador Aerto Luna (PRP). Antes já havia sido homenageada com a Medalha José Mariano.

Em entrevista publicada no site da TV Jornal em novembro de 2011, a apresentadora falou sobre sua escolhe de ser jornalista.
"Eu vi que o jornalismo é capaz de curar muitas feridas profundas, fazer transformações. Isso se você faz teu trabalho com responsabilidade, com ética e com disciplina, né?"
Eleita em 2015 entre os "Mais Admirados Jornalistas Brasileiros" está no destaque dos 10 mais admirados da Regional Nordeste. A votação é uma realização do Jornalistas&Cia em parceria com a Maxpress.

Na vida pessoal, era conhecida por fazer atividades físicas e participar de corridas, conquistando várias medalhas. Nas suas redes sociais, era comum ver fotos da apresentadora praticando exercícios na academia ou correndo ao ar livre. Ela chegou a disputar a Maratona de São Silvestre, em São Paulo, onde estreou em 2010, e a Maratona de Paris.

Morte

Graça Araújo fazia exercícios físicos em uma academia na Zona Sul do Recife, na noite de quinta-feira, 06/09/2018, quando passou mal e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Na noite em que foi internada, o estado de saúde dela era considerado grave pelos médicos. Na quinta-feira, o hospital informou que o quadro clínico da paciente passou para gravíssimo.

No sábado, 08/09/2018, o hospital informou, pouco depois das 11h00, que o quadro clínico da paciente se mantinha inalterado e ela continuava respirando com a ajuda de aparelhos.

Graça Araújo faleceu aos 62 anos, nas dependências do Hospital Esperança no dia 08/09/2018, às 12h55, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico extenso, sofrido no início da noite de 06/09/2018, quando realizava exercícios em uma academia na Zona Sul de Recife.

O velório aconteceu no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, onde o corpo chegou por volta das 18h40. Depois das homenagens prestadas por parentes, amigos e fãs durante a manhã e a tarde do domingo, 09/09/2018, houve uma cerimônia de cremação do corpo.

Segundo a neurologista Silvia Laurentino, Graça estava em coma profundo e estava sendo monitorada para uma possível doação de órgãos, desejo sinalizado pela família.
"Estávamos monitorando para entrar em contato com a central de transplantes e estava tudo ok!"
No entanto, o funcionamento irregular dos órgãos foi notado pela equipe do hospital.
"O coração começou a bater muito fraquinho e a pressão caiu subitamente. Nessas condições não houve tempo de fazer o contato para todo preparo para doação de órgãos!"
Fonte: Wikipédia e G1
#FamososQuePartiram #GracaAraujo

Germano Filho

GERMANO FILHO
(62 anos)
Ator

* Rio Grande, RS (22/04/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/04/1995)

Começou a carreira no cinema em 1957, no filme "Sherlock de Araque", e só foi para a televisão em 1964 quando participou da novela "O Desconhecido", da TV Rio.

Se transformou em um dos atores coadjuvantes mais presente no cinema e na TV a partir daí.

O ator fez nove filmes e participou de mais de 30 novelas e minisséries.

No cinema, seus melhores papéis foram em "El Justicero", "O Menino eo Vento", "O Trapalhão na Ilha do Tesouro" e "O Coronel e o Lobisomem".

Germano Filho morreu aos 62 anos no Rio de janeiro, RJ, no dia 26/04/1995, vítima de insuficiência respiratória.

Telenovelas, Minisséries e Seriados

1994 - Memorial de Maria Moura
1993 - Mulheres de Areia - Ataliba
1991 - Salomé ... Jairo
1989 - Tieta ... Jarde
1987 - Bambolê ... Manoel
1987 - O Outro ... Padeiro
1986 - Sinhá Moça ... Everaldo
1985 - A Gata Comeu ... Vicente
1984 - Partido Alto ... Jesus
1983 - Voltei Pra Você
1982 - Elas por Elas
1982 - O Homem Proibido ... Delegado
1981 - Terras do Sem Fim ... Genaro Torres
1981 - O Amor É Nosso
1980 - Coração Alado ... Padre
1980 - Marina ... Aluísio
1978 - Maria, Maria ... Oscar
1978 - Sinal de Alerta ... Loyola
1977 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Elias
1976 - Saramandaia
1975 - Pecado Capital ... Orestes
1975 - Roque Santeiro ... Salustiano Duarte, "Beato Salu"
1975 - Gabriela ... Silva
1975 - O Noviço
1974 - Fogo Sobre Terra ... Quebra Galho
1973 - Carinhoso ... Arquimedes
1973 - Cavalo de Aço ... Antônio
1972 - Selva de Pedra ... Abud
1970 - Simplesmente Maria
1969 - A Cabana do Pai Tomás ... Natalieh
1968 - Ana ... Raimundo
1968 - A Última Testemunha
1968 - O Santo Mestiço
1968 - O Décimo Mandamento ... Vitório
1964 - O Desconhecido ... Malvino
1964 - Vitória

Cinema

1979 - O Coronel e o Lobisomem
1975 - O Trapalhão na Ilha do Tesouro
1973 - Caingangue
1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas
1967 - O Menino e o Vento
1967 - El Justicero
1964 - Crônica da Cidade Amada
1960 - O Palhaço o que é?
1957 - Sherlock de Araque

Teatro

1955 - Pluft - O Fantasminha ... Tio Gerúndio
1955 - O Baile dos Ladrões ... Mordomo
1957 - O Embarque de Noé ... Noé
1958 - A Bruxinha Que Era Boa ... Bruxo Belzebu

Ariclê Perez

ARICLÊ PEREZ
(62 anos)
Atriz

* Campinas, SP (07/09/1943)
+ São Paulo, SP (26/03/2006)

Foi casada com o diretor de teatro Flávio Rangel (1934 - 1988). Com carreira predominantemente teatral, Ariclê participou de mais de 40 peças teatrais, boa parte delas dirigidas por Flávio. Estreou na montagem de Electra, em 1967.

Contratada da Rede Globo desde 1988, participou ininterruptamente de várias novelas e minisséries. Alguns de seus papéis mais marcantes foram Elisinha Jordão, da segunda versão de Anjo Mau (1997), a Rosa Maria de Meu Bem, Meu Mal (1990) e a Ametista, de Felicidade (1991). Antes de sua contratação pela Rede Globo, participou de Cortina de Vidro, no SBT e de Como Salvar Meu Casamento, a última novela da extinta Rede Tupi, que não chegou a ter seu final exibido.

Seu último trabalho foi a minissérie JK, onde viveu a mãe de Juscelino, Júlia Kubitschek, na segunda fase da trama. Era uma das atrizes prediletas de Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie, havendo trabalhado em praticamente todas as suas tramas desde a novela Anjo Mau.

Na Televisão

2006 - JK (Minisérie) ... Júlia Kubitschek
2004 - A Diarista (Participção Especial) ... Pérola
2004 - Sob Nova Direção (Participção Especial) ... Branca
2004 - Um Só Coração (Minisérie) ... Madame Claire
2003 - A Casa Das Sete Mulheres (Minisérie) ... Madre Cecília
2002 - Sandy & Junior (Série) ... Olga
2001 - Os Maias (Minisérie) ... Maria da Gama
1997 - Anjo Mau ... Elisinha Jordão Ferraz
1996 - Salsa e Merengue ... Gilda
1995 - Decadência (Minisérie) ... Celeste
1994 - Memorial de Maria Moura (Minisérie) ... Gertrudes
1991 - Felicidade ... Ametista
1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Rosa Maria Gentil
1989 - Cortina de Vidro (SBT)
1989 - Sampa
1979 - Como Salvar Meu Casamento ... Valquíria (TV Tupi)
1976 - Canção para Isabel (TV Tupi)

No Cinema

2005 - Quanto Vale ou é Por Quilo?
1981 - Pixote, a Lei do Mais Fraco
1971 - Paixão na Praia

Prêmios

Venceu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no festival do Ceará pelo filme "Quanto vale ou é por quilo?"

Morte

No dia 26 de março de 2006, logo após o fim da minissérie JK (que terminou dia 24 de março de 2006), Ariclê suicidou-se, pulando da janela de seu apartamento (10º andar), no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde vivia sozinha e 1 hora antes da morte deixou um bilhete com o porteiro contendo telefone de familiares "caso acontecesse algo". Ela passava por um momento de depressão. Por uma ironia do destino, em sua última cena na minissérie JK, sua personagem, Dona Júlia, falecia.

Fonte: Wikipédia

Flora Geny

EUGÊNIA TORTEJADA JACOB
(62 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (19/04/1929)
+ São Paulo, SP (22/12/1991)

Flora Geny era a filha mais jovem de uma família numerosa. Seus pais, Francisco Tortejada e Maria Llaret Tortejada, imigraram de Barcelona, chegando ao Brasil nos anos 20 do século XX.

Desde menina revelou pendores para as artes, gostando muito de cantar. De fato, foi como cantora que ela iniciou sua carreira artística, chegando a trabalhar como crooner de orquestras, animando bailes carnavalescos.

Mas logo ela descobriu que sua verdadeira vocação era a interpretação, passando a trabalhar em rádios teatros. E quando a TV Tupi deu início às suas transmissões, ela integrou o elenco daquela emissora, realizando diversos trabalhos como atriz e também adaptando textos. Entre seus trabalhos mais importantes da época, estão "Olhos Mortos de Sono" de Tchecov e "Ralé" de Máximo Gorki, ambos adaptados para o "TV de Vanguarda". Também fez o papel de Scherazade de "Mil e Uma Noites".

Casada com Dionísio Azevedo, estrelou os dois primeiros longa-metragens que ele dirigiu: "Chão Bruto" (1958) e "O Anjo Assassino" (1965).

Em meados da década de 60, Flora Geny saiu da TV Tupi e foi para a TV Excelsior. Ali conheceu grandes momentos como atriz. Trabalhou na telenovela "Redenção" (1966), a mais longa da televisão brasileira, e estrelou a telenovela "A Outra Face de Anita" (1964) de Ivani Ribeiro, uma das telenovelas mais populares da época.

Também fez a marcante vilã da primeira versão de "A Grande Viagem" (1965), da mesma autora, dirigida por Walter Avancini, com Regina Duarte. Em fins dos anos 60, Flora Geny era uma das atrizes mais populares da televisão brasileira.

Em 1969, com o falecimento do seu filho caçula Noel Marcos Jacob, Flora Geny retirou-se por um longo tempo da vida artística, passando a dedicar-se à sua família, à religiosidade e a trabalhos sociais. Voltou a atuar esporadicamente. Fez uma participação na telenovela "Os Imigrantes" da TV Bandeirantes, em 1981, e "Pão Pão, Beijo Beijo" da TV Globo, em 1982. Também atuou na peça "Gata em Teto de Zinco Quente", (1978) de Tennessee Williams, e "Vampíria" (1987), escrita por seu filho Dionisio Jacob.

Fonte: Wikipédia

Mário Cravo Neto

MÁRIO CRAVO NETO
(62 anos)
Fotógrafo e Escultor

* Salvador, BA (20/04/1947)
+ Salvador, BA (09/08/2009)

Filho do escultor Mário Cravo Júnior, viveu em Nova Iorque entre 1968 e 1970, onde estudou na Art Student League. Participou da Bienal Internacional de São Paulo em 1971, 1973, 1975, 1977 e 1983 e recebeu diversos prêmios nacionais de fotografia. Sua obra faz referências à sua cidade natal e faz parte do acervo de diversos museus como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Stedelijk Museum em Amsterdã, entre outros. Colaborou com as revistas Popular Photography e Câmera 35 e publicou onze livros.

Mário Cravo Neto, 62 anos, morreu vítima de um Câncer de Pele na tarde de 09/08/2009. Segundo informações de uma fonte que trabalha com o artista, Mário Cravo estava internado há três semanas no Hospital Aliança depois de ter piorado o seu quadro médico. Durante um ano ele permaneceu em São Paulo lutando contra um câncer. Em julho, retornou à capital baiana para dar continuidade ao tratamento.
O corpo foi velado na manhã do dia 10/08 no cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana, onde foi cremado às 11h.

Fonte: Wikipédia e http://nildofreitas.com/v1/Bahia/5299.html


Mestre Salustiano

MANUEL SALUSTIANO SOARES
(62 anos)
Ator, Músico, Compositor e Artesão

* Aliança, PE (12/11/1945)
+ Recife, PE (31/08/2008)

Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salú, nasceu no Engenho Oiteiro Alto, na cidade da Aliança (90Km de Recife), zona da Mata Norte de Pernambuco. Desde pequeno, aprendeu com o pai, João Salustiano, a confeccionar e tocar rabeca. Era motorista profissional e freqüentou apenas o curso primário. Mas fez da cultura da zona da Mata, com a qual conviveu de perto desde criança, o seu principal conhecimento em vida.

Estabeleceu-se em Olinda e lá iniciou sua trajetória artística. Foi fundador do Maracatu Rural Piaba de Ouro e do Cavalo-Marinho Boi Matuto. Mestre Salustiano era reconhecido nacionalmente como um dos grandes representantes da cultura popular, além de ter influenciado artistas como Chico Science, Antonio Carlos Nóbrega, Siba, entre outros. Ele levou a tradição do maracatu, cavalo-marinho, ciranda e forró para todos os cantos do Brasil e do mundo, tendo se apresentado em países como Alemanha, Cuba, Estados Unidos, França, entre outros.

Como reconhecimento ao seu trajeto dentro do campo da cultura, em 1965, ganhou o título Doutor Honoris Causa da UFPE. Recebeu ainda, em 1990, o título de "reconhecido saber" concedido pelo Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco. Em 2001, ganhou a comenda da Ordem do Mérito Cultural, do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Além disso, foi escolhido pelo Governo do Estado como Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Em 55 anos de carreira, lançou 4 CDs: "O Sonho da Rabeca", "As Três Gerações", "Cavalo-Marinho" e "Mestre Salú e a Sua Rabeca Encantada". Fundou na Cidade Tabajara, em Olinda, a Casa da Rabeca do Brasil, um espaço para danças, oficinas, encontros de maracatus rurais e cavalos-marinhos, além de shows de música regional, durante todo o ano.

Na época do carnaval, a Casa recebe caboclinhos, bois, burras, troças, ursos, além do seu maracatu Piaba de Ouro. No Natal, apresentações de pastoril, ciranda, cavalo-marinho, entre os quais o Boi Matuto, com a participação de 76 figurantes e 18 pessoas brincando.

Salú era portador do Mal de Chagas há 20 anos. Há 18, utilizava um marcapasso pra controlar o aumento do coração, provocado pela doença. Na manhã de domingo (31/08), por volta das 6h30, Salú sofreu uma parada cardíaca, vindo a falecer uma hora depois. Deixou 15 filhos, quase todos “brincantes” como ele.

Fonte: www.recife.pe.gov.br

Geraldo Del Rey

GERALDO DEL REY
(62 anos)
Ator

* Ilhéus, BA (29/10/1930)
+ São Paulo, SP (25/04/1993)

Formado pela Escola de Teatro da Universidade da Bahia, ingressou no Teatro Oficina no início da década de 60.

Teve importantes participações nos palcos e na televisão, onde chegou a atuar em 25 novelas e outros tantos especiais.

Consagrou-se em 1962 por sua participação em "O Pagador de Promessas", filme brasileiro premiado com a Palma de Ouro em Cannes.

Além de "O Pagador de Promessas", Del Rey foi protagonista em dois filmes clássicos brasileiros: "A Grande Feira", de 1961, e "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de 1964, dirigido por Glauber Rocha. Outros filmes importantes foram: "Menino de Engenho"; "Lampião, o Rei do Cangaço" e "Ana Terra".

Era conhecido como o "Alain Delon brasileiro", devido a sua semelhança com o ator francês.

Na metade dos anos 60, Geraldo Del Rey passou a atuar na televisão, em diversas novelas. Em 1970, atuou ao lado de Regina Duarte em "Véu de Noiva", novela de Janete Clair.

No início dos anos 70, em virtude do seu engajamento político, foi mandado embora da Rede Globo e sua carreira entrou em declínio.

Del Rey fez também, as novelas "Lua Cheia de Amor", na Globo; "Pecado de Mulher" e "Anjo Marcado", na Excelsior.

Na Tupi estrelou "Roda de Fogo", em 1978 e antes perticipou de "Rosa dos Ventos". Na Bandeirantes, ele formou um trio médico, ao lado de Jorge Dória e Sebastião Campos ao protagonizar o Dr. Cláudio, em "O Todo Poderoso".

Em 1978, Geraldo chegou a trabalhar numa loja de aluguel de smokings e longos sofisticados. O ator se sentia à vontade ajudando os fregueses a experimentar os trajes e não via nenhum prejuízo à sua carreira artística.

Nos anos 90, voltou a Rede Globo. Sua última interpretação foi o jornalista Damasceno, na minissérie "Anos Rebeldes", produzida em 1992, cujo pano de fundo era a ditadura militar instalada no Brasil nos anos 60 e 70. Ainda na Bandeirantes participou da minissérie totalmemte rodada na Bahia, "Capitães da Areia".

Geraldo Del Rey faleceu aos 62 anos, vítima de câncer no pulmão, 25 de abril de 1993.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Jackson do Pandeiro

JOSÉ GOMES FILHO
(62 anos)
Cantor e Compositor

* Alagoa Grande, PB (31/08/1919)
+ Brasília, DF (10/07/1982)

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho, foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilho, marcha, frevo, dentre outros. Também era chamado de "O Rei do Ritmo".

Paraibano, ele era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry. A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson do Pandeiro gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande sucesso intitulado "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Almira Castilho e Jackson do Pandeiro
Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Alburquerque, com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson do Pandeiro e Almira Castilho se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson do Pandeiro alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chicletes com Banana", "Um a Um" e "Xote de Copacabana". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson do Pandeiro em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino.

Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é Que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.


Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de Embolia Pulmonar e Cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da Música Popular Brasileira.

Discografia


  • 1955 - Jackson do Pandeiro
  • 1956 - Forró do Jackson
  • 1957 - Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo
  • 1958 - Forró do Jackson
  • 1959 - Jackson do Pandeiro
  • 1960 - Sua Majestade - O Rei do Ritmo
  • 1960 - Cantando de Norte a Sul
  • 1961 - Ritmo, Melodia e a Personalidade de Jackson do Pandeiro
  • 1961 - Mais Ritmo
  • 1962 - A Alegria da Casa
  • 1962 - ...É Batucada!
  • 1963 - Forró do Zé Lagoa
  • 1964 - Tem Jabaculê
  • 1964 - Coisas Nossas
  • 1965 - ...E Vamos Nós!
  • 1966 - O Cabra da Peste
  • 1967 - A Braza do Norte
  • 1970 - Aqui Tô Eu
  • 1971 - O Dono do Forró
  • 1972 - Sina de Cigarra
  • 1973 - Tem Mulher, Tô Lá
  • 1974 - Nossas Raízes
  • 1975 - A Tuba da Muié
  • 1976 - É Sucesso
  • 1977 - Um Nordestino Alegre
  • 1978 - Alegria Minha Gente
  • 1980 - São João Autêntico de Jackson do Pandeiro
  • 1981 - Isso é Que é Forró!

Fonte: Wikipédia

Milton Moraes

MANOELITO SOARES MORAES
(62 anos)
Ator

* Fortaleza, CE (04/09/1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/02/1993)

Milton Moraes iniciou a carreira no circo, ainda em sua cidade natal, e mudou-se para o Rio de Janeiro aos 19 anos.

Sua estréia foi em 1947 com a montagem teatral "Rua Nova". Em 1957, junto ao Teatro Nacional de Comédia, protagonizou a bem sucedida montagem "Pedro Mico". Entre as mais de 100 peças em que atuou, destacam-se "Festival de Ladrões" (1979), "O Canto da Cotovia", "Casa de Chá do Luar de Agosto", "A Venerável Madame Goneau", "Um Edifício Chamado 200", entre outras.

Atuando em cinema desde os anos 50, o ator conta com cerca de 30 longas em sua carreira. Nos anos 60 participou de "Assassinato em Copacabana" (1962), "A Montanha dos Sete Ecos" (1963) , "Presidente dos Valentes" (1963), "Nudismo à Força" (1966) e "Mineirinho, Vivo ou Morto" (1967).


Seguiram-se "O Barão Otelo no Barato dos Bilhões" (1971), "Os Devassos" (1971), "Um Marido Contagiante" (1977), "Os Homens Que Eu Tive" (1973), "O Homem de Papel" (1976), "Bonitinha Mas Ordinária" (1981), "Beijo na Boca" (1982), entre outros.

"Os Trapalhões e o Rei do Futebol" (1986), foi seu último trabalho no cinema.

Na TV, o ator participou dos tele-teatros da Rede Tupi e popularizou-se em novelas produzidas pela Rede Globo. Seu papel principal foi em "O Espigão", onde interpretou o visionário Lauro Fontana, em 1974. Estreou na TV Globo onde participou também das novelas "Bandeira 2" (1971), "O Bofe" (1972), "Cavalo de Aço" (1973), "Escalada" (1975), "Saramandaia" (1976),  "Espelho Mágico" (1977), "Dancin' Days" (1978), "Cabocla" (1979), "Água Viva" (1980), "O Homem Proibido" (1982),  "Louco Amor" (1983)  e "De Quina Pra Lua" (1985).

Seu último desempenho foi em 1990, como o Vicente, da novela "Meu Bem, Meu Mal".

Seus personagens foram sempre marcados por um estilo descontraído e malandro.

Milton Moraes faleceu aos 62 anos, em 15/02/1993.

Foi casado com as atrizes Glauce Rocha, Norma Blum, Mara Regina e Carlota Pauline.


Cinema


  • 1986 - Os Trapalhões e o Rei do Futebol ... Dr. Barros Barreto
  • 1984 - Aguenta, Coração
  • 1983 - O Trapalhão na Arca de Noé ... Morel
  • 1982 - Beijo na Boca ... Pai de Celeste
  • 1982 - Pra Frente, Brasil ... Policial
  • 1981 - O Sequestro ... Argola
  • 1981 - Bonitinha Mas Ordinária ou Otto Lara Rezende ... Peixoto
  • 1980 - Os Paspalhões em Pinóquio 2000
  • 1979 - A República dos Assassinos
  • 1978 - O Amante de Minha Mulher
  • 1977 - Barra Pesada ... Florindo
  • 1977 - Um Marido Contagiante ... Mário
  • 1976 - O Homem de Papel ... Carlos
  • 1976 - Ninguém Segura Essas Mulheres ... Gil
  • 1973 - Um Edifício Chamado 200 ... Gamela
  • 1973 - Os Homens que Eu Tive ... Torres
  • 1973 - Sagarana, o Duelo
  • 1971 - Os Devassos
  • 1971 - O Barão Otelo no Barato dos Bilhões ... Alquimista
  • 1970 - Os Senhores da Terra
  • 1970 - É Simonal
  • 1969 - A Um Pulo da Morte
  • 1968 - Maria Bonita, Rainha do Cangaço ... Lampião
  • 1967 - Perpétuo contra o Esquadrão da Morte ... Perpétuo
  • 1967 - Mineirinho Vivo ou Morto ... Arubinha
  • 1966 - Nudista à Força
  • 1963 - A Montanha dos Sete Ecos
  • 1963 - Gimba, Presidente dos Valentes
  • 1962 - Assassinato em Copacabana ... Pascoal
  • 1956 - A Estrada



Teatro


  • Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues
  • O Berço do Herói, de Dias Gomes
  • Um Edifício Chamado 200, de Paulo Pontes



Televisão


  • 1991 - O Dono do Mundo ... Lopes Resende
  • 1990 - Rainha da Sucata ... Vicente
  • 1988 - Abolição ... Coronel Hipólito Macedo Tavares
  • 1986 - Anos Dourados ... Cláudio
  • 1985 - De Quina Pra Lua ... José João Batista
  • 1985 - A Gata Comeu (Participação Especial)
  • 1984 - Amor Com Amor Se Paga ... Barreto
  • 1983 - Louco Amor ... Sérgio
  • 1982 - Final Feliz ... Alaor
  • 1982 - O Homem Proibido ... Getúlio
  • 1982 - Caso Verdade
  • 1981 - O Amor é Nosso ... Roberto
  • 1980 - Plumas e Paetês (Participação Especial)
  • 1980 - Coração Alado ... Ângelo
  • 1980 - Marina ... Mário
  • 1980 - Água Viva ... Sérgio
  • 1979 - Cabocla ... Joaquim
  • 1979 - Feijão Maravilha
  • 1978 - Dancin' Days ... Jofre
  • 1977 - Espelho Mágico ... Vicente Drummond
  • 1976 - Duas Vidas ... Alexandre
  • 1976 - Saramandaia ... Carlito Prata
  • 1975 - Escalada ... Armando
  • 1974 - O Espigão ... Lauro Fontana
  • 1973 - Cavalo de Aço ... Carlito
  • 1972 - O Bofe ... Sérgio Marreta
  • 1971 - Bandeira 2 ... Quidoca
  • 1969 - Enquanto Houver Estrelas ... Gílson
  • 1969 - O Retrato de Laura ... Júlio
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta



Curiosidade

Em seu primeiro trabalho no teatro, deveria subir ao palco com sapatos de verniz, comprados com dinheiro adiantado pela produção. Apaixonado pelos cavalos, perdeu tudo nas corridas e precisou entrar em cena com um par de galochas, o que lhe valeu por muito tempo o apelido de "Milton Galocha". Depois, acabou tornando-se proprietário de mais de 20 cavalos no Jockey Club do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia