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Amândio Silva Filho

ANTÔNIO AMÂNDIO ALVES DA SILVA FILHO
(66 anos)
Ator e Humorista

☼ Belém, PA (25/11/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/06/1993)

Antônio Amândio Alves da Silva Filho, conhecido artisticamente como Amândio Silva Filho ou somente Amândio, foi um ator cômico, ativo entre os anos 1950 e 1980, nascido em Belém, PA, no dia 25/11/1926.

Amândio, aos dois anos de idade mudou-se para o Rio Grande do Sul. Quando jovem, estudou no Teatro do Estudante do Rio Grande do Sul. Paralelamente, trabalhou como locutor na Rádio Farroupilha e como redator do Diário de Notícias de Porto Alegre, chegando, inclusive, a ser crítico de arte.

No início dos anos 1950, a convite do diretor teatral Luís Tito, mudou-se para São Paulo onde foi apresentado a Júlio Gouveia, então produtor da TV Tupi. Estreou na televisão fazendo o programa infantil comandado por Vera Nunes, atuando ao lado de Heleninha Silveira, Guilherme Corrêa e Lires Castelani.

Verinha Darcy e Amândio Silva Filho
No teatro, participou da companhia de Maria Della Costa e logo em seguida atuou no teatro de revista por dois anos, um dos quais como primeira figura masculina e o outro como diretor. Nesse período formou uma bem-sucedida dupla de comediantes com Dorinha Duval. No entanto, foi na televisão que seu nome começou a despontar como intérprete de personagens cômicos.

Na TV Tupi, participou do elenco do programa "TV de Comédia" e outros programas da emissora.

Alto, magro e um tanto pálido, criou personagens como o britânico Sandarino Bourbon, o maestro Hi-Fi-El, o coitado do Ventura ou Vivaldino Mulherengo, que caíram no gosto do público e dos críticos.

Em 1957, é referido pelo jornal Folha da Noite como incansável criador de tipos. Ainda em 1957, recebeu o Troféu Roquette Pinto, como revelação do ano.

Nos início dos anos 1960, alternou participações de programas humorísticos na TV Tupi, TV Paulista e TV Excelsior. Trabalhou também como dublador e atuou no Grupo Folclórico Brasileiro, de Barbosa Lessa.


Em 1965, Amândio foi contratado pela TV Globo e, logo em seu primeiro trabalho, teve grande sucesso, com o personagem O Amigo do Guedes, no programa "Bairro Feliz", criação de Max Nunes e Haroldo Barbosa.

Participou também de vários programas da emissora, como a "Praça da Alegria". Mais tarde, voltou a ter sucesso com o personagem Bigode, o amigo do jogador Coalhada, personagem de Chico Anysio. inicialmente em "Chico City".

Em 1981, Amândio foi contratado pelo SBT, a última emissora de televisão na qual viria a trabalhar.

Amândio foi casado com a atriz Nadir Rocha até 1965, namorou com Sandra Moura (1965/1966). Em 1976, casou-se com a artista plástica Marizalva Bezerra de Lima, com quem teve uma filha, Luciana.

Coalhada (Chico Anysio) e Bigode (Amândio Silva Filho)
Morte

Amândio Silva Filho faleceu na quinta-feira, 03/06/1993, aos 66 anos, vítima de câncer, no Rio de Janeiro, RJ.

Walter D’Àvila e Amândio (1977)
Carreira

Rádio
  • 1952 - Boa Noite, Senhores (Rádio Farroupilha)
  • 1952 - Onde Está Dona Judith (Rádio Farroupilha)
  • 1952 - Benzinho e Benzoca (Rádio Farroupilha)

Televisão
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City (Globo)
  • 1990 - La Mamma (Minissérie, Globo)
  • 1983 - Show do Riso (SBT)
  • 1982 - Alegria 82 (SBT)
  • 1982 - Feira do Riso (SBT)
  • 1981 - Alegria 81 (SBT)
  • 1981 - Viva o Gordo (Globo)
  • 1981 - Chico Total (Globo)
  • 1977 - Praça da Alegria (Globo)
  • 1976 - Chico City (Globo)
  • 1966 - Bairro Feliz (Globo)
  • 1966 - E o Espetáculo Continua (Tupi)
  • 1965 - Tiro e Queda (Tupi)
  • 1964 - Pandegolândia (Tupi)
  • 1964 - Dercy Beaucoup (Excelsior)
  • 1964 - Coitado do Ventura (Tupi)
  • 1963 - Quando Menos Se Espera (Globo)
  • 1963 - Quando Menos Se Espera (Tupi)
  • 1963 - Ah…legria Kolynos (Tupi)
  • 1962 - Cynar Faz o Show (TV Paulista)
  • 1962 - Além da Diversão (Excelsior)
  • 1962 - Charada Show Pirani (Excelsior)
  • 1962 - Histórias Para Sorrir (Excelsior)
  • 1961 - Que Rei Sou Eu? (Excelsior)
  • 1960 - A Cabeçuda (TV Cultura)
  • 1960 - Vivaldino Mulherengo (Excelsior)
  • 1959 - Sandarino Bourbon (Tupi)
  • 1958 - Aventuras do Maestro Hi…Fi… El (Tupi)
  • 1958 - Os Namorados da Dondoca (Tupi)
  • 1957 - Show Pirani-Vigorelli (Tupi)
  • 1957 - Marmelândia (Tupi)
  • 1957 - Detetives (Tupi)

Cinema
  • 1981 - Mulher de Programa
  • 1980 - Crônica à Beira do Rio
  • 1979 - A Pantera Nua
  • 1978 - Manicures a Domicílio
  • 1977 - Um Marido Contagiante
  • 1977 - O Pequeno Polegar Contra o Dragão Vermelho
  • 1976 - As Massagistas Profissionais
  • 1975 - Um Soutien Para o Papai
  • 1974 - Os Alegres Vigaristas
  • 1973 - Como Nos Livrar do Saco
  • 1973 - Divórcio à Brasileira
  • 1973 - O Libertino
  • 1973 - As Moças Daquela Hora
  • 1971 - Bonga, o Vagabundo
  • 1971 - As Confissões de Frei Abóbora
  • 1971 - Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva
  • 1970 - Simeão, o Boêmio
  • 1968 - O Homem Que Comprou o Mundo
  • 1968 - As Três Mulheres de Casanova
  • 1967 - A Espiã Que Entrou em Fria
  • 1967 - Em Busca do Tesouro
  • 1967 - Um Marido Barra Limpa
  • 1964 - Imitando o Sol
  • 1964 - O Vigilante Contra o Crime
  • 1958 - Com a Mão na Massa!
  • 1957 - Casei-me Com um Xavante
  • 1954 - Carnaval em Marte
  • 1947 - Fogo na Canjica
  • 1946 - O Cavalo 13

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #AmandioSilvaFilho

Rodela

LUIZ CARLOS RIBEIRO
(66 anos)
Humorista

☼ Rio de Janeiro, RJ (1954)
┼ Guarulhos, SP (02/12/2020)

Luiz Carlos Ribeiro, mais conhecido pelo nome artístico de Rodela, foi um humorista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no ano de 1954.

Luiz Carlos nasceu na cidade do Rio de Janeiro mas mudou-se para Recife aos cinco anos de idade com os pais pernambucanos.
"Descobri que a feiura era um meio de fazer sucesso. Quando um dentista não queria arrancar, eu ia a outro. Minha mulher não achou muito legal, não. Nasci para fazer os outros rirem. Depois, ela acostumou!"
(Rodela)


Artista de rua de São Paulo, Rodela era conhecido pela habilidade de fazer inúmeras caretas. Ele ganhou fama na TV ao participar de programas de auditório.

Sua primeira aparição na TV foi no programa "Show de Variedades", em 1992, fazendo performances de comédia. Participou posteriormente de diversos programas de humor, tendo destaque no programa "Ratinho Livre", da TV Record, em 1997, e "Leão Livre".

Em 1998, com a ida de Ratinho para o SBT, Rodela integrou o elenco do "Programa do Ratinho", onde permaneceu por vários anos. Rodela também participou de "A Praça é Nossa", tendo feito diversos quadros. Posteriormente, esteve no programa "Show do Tom", também na TV Record.

Em 2016, numa reportagem exibida pela TV Record, relatou-se que Rodela enfrentava dificuldades financeiras e depressão. Rodela, trabalhava nas ruas de São Paulo fazendo seu shows humorísticos.

Morte

Rodela faleceu na quarta-feira, 02/12/2020, aos 66 anos, em Guarulhos, SP, vítima da Covid-19, após ficar internado por duas semanas no Hospital Geral de Guarulhos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do SBT. Segundo a assessoria da emissora, o diagnóstico para Covid-19 foi confirmado na terça-feira, 01/12/2020.
"É com pesar que o SBT lamenta o falecimento do humorista Luiz Carlos Ribeiro, mais conhecido como Rodela, nesta quarta-feira, 02 de dezembro. Nesta terça-feira, 01, foi confirmado seu diagnóstico para Covid-19. No início desta noite, foi submetido a hemodiálise e sofreu paradas cardíacas, vindo a falecer [...] O SBT presta solidariedade e deseja que Deus conforte sua família."
(Nota do SBT)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Rodela

Luizinho Lemos

LUIZ ALBERTO SILVA LEMOS
(66 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

☼ Niterói, RJ (03/10/1952)
┼ Nova Iguaçu, RJ (02/06/2019)

Luiz Alberto Silva Lemos, mais conhecido como Luizinho Lemos ou Luizinho Tombo, foi um jogador e técnico de futebol nascido em Niterói, RJ, no dia 03/10/1952.

Considerado um dos maiores ídolos do America, é o maior artilheiro da história deste clube, com 311 gols. É irmão dos também atacantes Caio Cambalhota e César Maluco que fizeram história no futebol brasileiro

Assim como Caio Cambalhota, jogou no America, seu clube do coração em 1973 e 1974, e de 1982 a 1984, tornando-se o maior artilheiro da história do clube rubro com 311 gols e sagrando-se campeão do Torneio dos Campeões em 1982, da Taça Guanabara de 1974 e da Taça Rio em 1982.

Luizinho Lemos jogou ainda com destaque, também com Caio Cambalhota, no Flamengo, de 1975 a 1977, no Sport Club Internacional em 1977 e 1978, Botafogo em 1978 e 1979. Também como César Maluco, no Palmeiras em 1984 e 1985. Jogou em clubes no exterior como na Espanha, México e Catar, tendo feito 434 gols apenas atuando pelos clubes brasileiros, sem contar os seus gols no exterior.

Luizinho Lemos foi artilheiro do Campeonato Carioca de 1974 e 1983, pelo America. Foi o terceiro maior artilheiro do estádio do Maracanã.

Após encerrar a carreira como jogador, tornou-se técnico de futebol, treinando o mesmo America, e depois, clubes do Catar.

Morte

Luizinho Lemos faleceu na manhã de domingo, 02/06/2019, aos 66 anos, em Nova Iguaçu, RJ, uma semana após sofrer um infarto agudo do miocárdio durante uma partida do America, contra o Nova Cidade, pela segunda divisão do Campeonato Carioca.

Luizinho Lemos se sentiu mal aos 28 minutos do segundo tempo, sendo encaminhado para atendimento médico do Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, e depois transferido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde veio a falecer.

O velório de Luizinho Lemos ocorreu na segunda-feira, 03/06/2019, entre 9h00 e 12h30, no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro, RJ. Logo após, às 13h00, seu corpo foi cremado.

Títulos

America
  • 1982 - Torneio dos Campeões
  • 1982 - Taça Rio
  • 1974 - Taça Guanabara

Flamengo
  • 1975 - Torneio Quadrangular de Jundiaí
  • 1975 - Taça José João Altafini "Mazzola"
  • 1975 - Taça Jubileu de Prata da Rede Tupi de TV
  • 1976 - Torneio Quadrangular de Mato Grosso
  • 1976 - Taça Nelson Rodrigues
  • 1976 - Taça Geraldo Cleofas Dias Alves
  • 1976 - Troféu Governador Roberto Santos
  • 1976 - Taça Prefeitura Municipal de Manaus
  • 1976 - Taça Duque de Caxias

Internacional
  • 1978 - Campeonato Gaúcho
  • 1978 - Copa Governador Estado
  • 1978 - Torneio Viña del Mar

Fonte: Wikipédia
Indicação Miguel Sampaio

Ricardo Boechat

RICARDO EUGÊNIO BOECHAT
(66 anos)
Jornalista, Apresentador e Radialista

☼ Buenos Aires, Argentina (13/07/1952)
┼ São Paulo, SP (11/02/2019)

Ricardo Eugênio Boechat foi um jornalista, apresentador e radialista, nascido em Buenos Aires, Argentina, no dia 13/07/1952.

Filho de um diplomata brasileiro, nasceu na capital argentina enquanto o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores.

Ricardo Boechat já esteve presente nos principais jornais do país, como O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Foi também diretor de jornalismo na Band, trabalhou como âncora em diversos jornais do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

Ganhador de três prêmios Esso, Ricardo Boechat teve uma coluna semanal na revista IstoÉ. Ele era o recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se - e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou 100 profissionais do setor, Ricardo Boechat foi eleito o jornalista mais admirado.

Carreira

Ricardo Boechat iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nessa época, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued.

Em 1983, foi para o jornal O Globo.

Em 1987, ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para O Globo.

Atualmente, Ricardo Boechat apresentava um programa de rádio na BandNews FM, e o Jornal da Band, principal tele-jornal da TV Bandeirantes.

Controvérsias

Escândalo no Setor de Telefonia

Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, teve sua participação citada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido de O Globo e da TV Globo, onde tinha uma coluna no Bom Dia Brasil quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que revelava ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que foram publicadas pelo jornal.

A decisão dos diretores da empresa foi unânime. Eles alegaram que o comportamento do jornalista feria o código de ética da empresa. Paulo Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIM, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Dantas.

O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelo controle das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Flagrado nesses grampos, a situação ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, o jornalista, com sua coluna em O Globo, a mais lida do jornal, transformou-se num dos mais influentes jornalistas do país.

Também deu início ao primeiro escândalo de quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando, em 2000, revelou falhas de segurança no painel do Senado. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o Partido dos Trabalhadores (PT) em votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, deixou claro ter uma cópia da lista de votação. Mesmo assim (ou por isso), ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político.

Discussão Com Silas Malafaia

Em 19/06/2015, Ricardo Boechat e o pastor Silas Malafaia protagonizaram uma discussão de grande repercussão. Tudo começou quando no dia 17/06/2015, o jornalista decidiu comentar em seu programa na rádio BandNews FM, sobre a "onda de crimes causada pela intolerância religiosa", afirmando que:
"Os evangélicos são uma massa monumental de brasileiros, sempre ficam muito sensíveis quando se faz alguma crítica que generalize a abordagem. E nesse sentido, eu quero deixar bem claro que essa crítica é uma crítica muito dirigida a pastores e algumas igrejas neo pentecostais, e alguns grupos específicos dentro de algumas agremiações religiosas que estão estimulando e levando a cabo ações de hostilidade contra outras religiões, especialmente as religiões de origem africana!"
Esse trecho despertou a fúria de Silas Malafaia, que sentiu-se ofendido e, através do Twitter, escreveu que o jornalista estava falando asneira e também o chamou de idiota. Ao ver as mensagens do pastor, enquanto falava ao vivo pela BandNews FM Fluminense, Ricardo Boechat resolveu responder às acusações:
"É no âmbito de igrejas neo pentecostais que estão acontecendo atos de incitação a intolerância religiosa, mais do que em outros ambientes!"
Silas Malafaia passou o dia escrevendo mensagens a Ricardo Boechat, além de ter gravado um vídeo para retrucar o jornalista. No vídeo ele acusa Ricardo Boechat de perder a linha, dizendo que ele não foi imparcial aos ataques contra os cristãos na Parada Gay de São Paulo. O pastor também ameaçou processar o jornalista, bem como desafiou Ricardo Boechat para um confronto cara a cara em algum programa. Malafaia também acusou o jornalista de não ter moral e alegou que a mãe da menina atacada na saída do terreiro seria frequentadora da sua igreja. Para completar, disse que Ricardo Boechat "dá chilique no microfone quando não gosta de alguma coisa". Ele também reafirmou que iria intimar o jornalista na Justiça.

Morte

Ricardo Boechat faleceu na manhã do dia 11/02/2019, aos 66 anos, na queda do helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, no trecho do Rodoanel, em São Paulo, ao sair de Campinas, onde acabara de realizar uma palestra. Além de Ricardo Boechat, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do piloto da aeronave carbonizado.

Ricardo Boechat deixa a esposa e seis filhos.

Carreira

Televisão
  • Década de 1970 - Diário de Notícias ... Repórter
  • 1997-2001 - Bom Dia Brasil ... Apresentador de um quadro
  • 2006-2019 - Jornal da Band ... Apresentador

Filmes
  • 2016 - Zootopia - Essa Cidade é o Bicho ... Onçardo Boi Chá (dublagem)

Prêmios e Homenagens
  • 1989 - Prêmio Esso
  • 1992 - Prêmio Esso
  • 2001 - Prêmio Esso
  • 2006 - Prêmio Comunique-se
  • 2007 - Prêmio Comunique-se
  • 2008 - Prêmio Comunique-se
  • 2010 - Prêmio Comunique-se
  • 2012 - Prêmio Comunique-se
  • 2013 - Prêmio Comunique-se
  • 2014 - Prêmio Comunique-se
  • 2014 - Jornalista mais admirado do país
  • 2015 - Jornalista mais admirado do país
  • 2016 - Troféu Imprensa - Melhor Apresentador de Telejornal
  • 2017 - Prêmio Comunique-se

Fonte: Wikipédia
#famososquepartiram #ricardoboechat #boechat

Luiz Melodia

LUIZ CARLOS DOS SANTOS
(66 anos)
Cantor, Compositor e Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (07/01/1951)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/08/2017)

Luiz Carlos dos Santos, mais conhecido como Luiz Melodia, foi um ator, cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 07/01/1951. Era filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico.

Luiz Melodia nasceu no Morro do Estácio, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Filho de Oswaldo e Eurídice, descobriu a música ao ver o pai tocando em casa:
"Fui pegando a viola dele, tirando uns acordes, observando. Ele não deixava eu pegar a viola de 4 cordas que era uma relíquia, muito bonita, onde eu aprendi a tocar umas coisas!"
Apesar da precoce afinidade com a música, Luiz Melodia acabou contrariando seu pai, que sonhava vê-lo um "doutor" formado:
"Ele não apoiava, não adiantou coisíssima alguma, até porque as coisas foram acontecendo. Depois ele veio a curtir para caramba, quando ele faleceu, perdi um grande fã!"
Luiz Melodia começou sua carreira musical em 1963 com o cantor Mizinho, ao mesmo tempo em que trabalhava como tipógrafo, vendedor, caixeiro e músico em bares noturnos.

Em 1964 formou o conjunto musical Os Instantâneos, com Manoel, Nazareno e Mizinho.

Depois de abandonar o ginásio Luiz Melodia  passou a adolescência compondo e tocando sucessos da Jovem Guarda e bossa nova, com o grupo Instantâneos formado com amigos. Essa experiência, juntamente com a atmosfera em que vivia, do tradicional samba dos morros cariocas, resultaram em uma mescla de influências que renderam a Luiz Melodia um estilo único. Logo acabou por chamar atenção de um assíduo frequentador do Morro do Estácio, o poeta Waly Salomão e de Torquato Neto.


Através de Waly Salomão, Gal Costa acabou conhecendo um de seus compositores prediletos, resultando na gravação de "Pérola Negra" no disco "Gal a Todo Vapor" (1972). Pouco depois era vez de "Estácio, Holly Estácio", ganhar sua interpretação na voz de Maria Bethânia. Foi nesta época que o artista assumiu então o nome de Luiz Melodia, apropriando o sobrenome artístico de seu pai Oswaldo, e lançou no ano seguinte , 1973, seu primeiro e antológico disco "Pérola Negra".

Sua postura porém, mantinha a mesma irreverência e inquietude, do garoto que tocava Iê-Iê-Iê nos berços de samba carioca, que lhe rendeu um estilo musical inconfundível, assim como críticas que o consideravam um artista "maldito", ao lado de nomes como Fagner e João Bosco, por exemplo.
"Não éramos pessoas que obedeciam. Burlávamos, pode-se dizer assim, todas as ordens da casa, da gravadora. Rompíamos com situações que não nos convinham. Sempre acreditei naquilo que fiz e faço!"
(Luiz Melodia)

Sua carreira acabou por consolidar-se no disco seguinte, "Maravilhas Contemporâneas" (1976), popularizado pela canção "Mico de Circo", que seria gravado em seu retorno ao Rio de Janeiro.

Nas décadas seguintes, Luiz Melodia lançou diversos álbuns e realizou shows, inclusive internacionais.

Em 1987 apresentou-se em Chateauvallon, na França e em Berna, Suíça, além de participar em 1992 do III Festival de Música de Folcalquier, na França, e em 2004 do Festival de Jazz de Montreux à beira do lago Lemán, onde se apresentou no auditório Stravinski, palco principal do festival.

Já conhecido do público e tendo alcançado seu espaço no cenário da Música Popular Brasileira, Luiz Melodia lançou "Nós" (1980), incluindo "Codinome Beija-Flor".

No disco seguinte, "Relíquias" (1985), fez uma releitura com novos arranjos para sucessos como "Ébano" "Subanormal".

No registro intimista intenso de "Acústico - Ao Vivo" (1999), em que Luiz Melodia passeia novamente por sua obra, agora através da espontaneidade de um disco gravado ao vivo durante sua turnê nacional, considerado sucesso de público e crítica.

Década de 70

Em 1972, sua música "Pérola Negra" foi gravada por Gal Costa no LP "Gal a Todo Vapor", através dos poetas-compositores Waly Salomão e de Torquato Neto, que o ouviram no bairro carioca do Estácio, onde morava o compositor. Nesse mesmo ano, Maria Bethânia gravou sua composição "Estácio, Holly Estácio"

Em 1973, lançou o primeiro LP, "Pérola Negra", registrando suas composições "Magrelinha", "Estácio, Holly Estácio", "Vale Quanto Pesa""Farrapo Humano", entre outras.

Dois anos depois, em 1975, foi finalista do Festival Abertura, da TV Globo, com a música "Ébano".

Em 1976 sua música "Juventude Transviada" foi incluída na trilha sonora da novela "Pecado Capital" da TV Globo e gravada no seu LP "Maravilhas Contemporâneas".

Ainda nos anos 1970, quando começou a ser mais conhecido, participou do Projeto Pixinguinha, dividindo o palco com Zezé Motta.

No ano de 1978 gravou o LP "Mico de Circo".

Décadas de 80 e 90

Na década de 80 lançou os LPs "Nós" (1980), "Felino" (1983), "Claro" (1985) e "Pintando o Sete" (1989). Este último incluiu um de seus maiores sucessos, "Codinome Beija-Flor" (Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias.

Em 1991, gravou "Codinome Beija-Flor" para a trilha sonora de "O Dono do Mundo", novela da TV Globo.

No ano de 1995 lançou o CD "Relíquias", e fez participação especial no CD "Guitarra Brasileira", de Renato Piau, no qual interpretou "Me Beija" (Luiz Melodia, Renato Piau e Tureko). No disco também interpretou "Fadas" (Luiz Melodia).

Em 1997 lançou o CD "14 Quilates".

Em 1998, participou do disco-homenagem "Balaio do Sampaio", de Sérgio Sampaio, produzido por Sérgio Natureza, no qual interpretou a faixa "Cruel" (Sérgio Sampaio).

Em 1999, lançou "Luiz Melodia: Acústico, Ao Vivo", gravado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, com a participação de Renato Piau (violão de aço e náilon) e Perinho Santana (violão de náilon e guitarra). Interpretou também músicas de outros compositores, como Zé Kéti e Hortêncio Rocha na faixa "Diz Que Fui Por Aí".

2000 - 2006

No ano 2000 realizou o mesmo show no Garden Hall, no Rio de Janeiro.

Em 2001, lançou o CD "Retrato do Artista Quando Coisa", com arranjos de cordas e sopros. O disco, produzido pelo guitarrista Perinho Santana, com arranjos sofisticados de sopros e cordas na maioria das faixas, contou com a participação de Ricardo Silveira (guitarra) e Luiz Alves (baixo acústico). No repertório incluiu suas composições "Feeling da Música" (Luiz Melodia, Ricardo Augusto e Hyldon), "Gotas de Saudade" (Luiz Melodia e Perinho Santana), "Lorena" (Luiz Melodia, Renato Piau e Mahal), que contou com a participação de seu filho Mahal, "Brinde" (Luiz Melodia e Ricardo Augusto), "Esse Filme Eu Já Vi" (Luiz Melodia e Renato Piau), "Perdido" (Luiz Melodia e Cara Feia), "Boa Atmosfera" (Luiz Melodia e Cara Feia), "Quizumba" (Luiz Melodia e Cara Feia), e a faixa-título, sobre versos de Manoel de Barros, além de "Otimismo" (Célio José e Marize Santos), "Levanta a Cabeça" (Ivan Nascimento e Osvaldo Nunes), "Sempre Comigo" (William Duba e Anísio Silva) e "Poderoso Gangster" (Guida Moira).

Lançou no ano de 2002 o CD e o DVD "Luiz Melodia Convida - Ao Vivo", gravado no Pólo Cine Vídeo, no Rio de Janeiro, com a participação de Zeca Pagodinho, Zezé Motta e Luciana Mello, entre outros artistas. O CD ganhou como faixa bônus "Presente Cotidiano", dueto com Gal Costa gravado em estúdio.

Apresentou-se, em 2005 no Parque dos Patins, no Rio de Janeiro, dentro do projeto Vivo na Lagoa. Neste mesmo ano participou do CD "Um Pouco de Mim - Sérgio Natureza e Amigos", no qual interpretou "Vela no Breu" (Paulinho da Viola e Sérgio Natureza).

Em 2006, apresentou-se no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro e foi capa da revista Carioquice, editada pelo Instituto Cultural Cravo Albin. Neste mesmo ano, ao lado de Eudes Fraga, Wanda Sá e Claudia Telles, participou do CD "Par ou Ímpar", de Marcelo Lessa e Paulinho Tapajós, no qual interpretou a faixa "Veludo Azul".

MTV 2008 - Estação Melodia MTV

Há sete anos, Luiz Melodia acalentava a ideia de um projeto sobre samba. Paralelo a isso, em meados de 2006, o cantor foi convidado para fazer um show especial em comemoração aos 70 anos do Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Focado em sambas de várias épocas, o espetáculo seria o embrião, por assim dizer, do disco "Estação Melodia", cujo repertório é a base do espetáculo que originou estes CD, DVD e programa Especial MTV.

No carnaval de 2016, o repertório foi fechado e um desejo antigo começava a se delinear. Assim, cinco anos depois de seu último CD em estúdio, Luiz Melodia voltava à cena com um trabalho de interpretação, que não deixa, em última instância, de ser também de composição: a assinatura que o cantor imprime às canções é tão particular, que perpassa a nítida impressão de co-autoria.

Álbum Zerima (2014)

Em 2011 participou do quarto disco solo do titã Sérgio Britto, lançado em setembro de 2011, "Purabossanova".

Em 2013 apresentou-se no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, foi lançada a caixa "Três Tons de Luiz Melodia", contendo três álbuns gravados pelo cantor em três décadas diferentes: "Pérola Negra" (1973), "Felino" (1983) e "Pintando o Sete" (1991).

Em 2014 lançou em show no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro, o CD "Zerima", seu 13º disco solo. Há 13 anos sem um disco de inéditas, Luiz Melodia voltou ao seu típico gênero musical. O samba e outras bossas, ouvido nas 14 faixas é tão pessoal e intransferível quanto sua ótima qualidade vocal.

Cheio da classe e do suingue habituais, Luiz Melodia apresenta novas composições como "Cheia de graça" (Luiz Melodia), cujos versos "o desejo é fera que devora" dão a tônica amorosa que perpassa o trabalho. Um amor dolente com jeito de fossa, como em "Dor de Carnaval" (Luiz Melodia), que conta com a participação especial da cantora e compositora paulista Céu.

Prêmios

Em 2015 ganhou o Prêmio Música Popular Brasileira na Categoria MPB - Canção Popular - Melhor Cantor pelo disco "Zerima". Neste mesmo ano fez turnê de lançamento do CD "Zerima", por Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, em show no Circo Voador, na Lapa, zona boêmia da cidade.

Morte

Luiz Melodia morreu na madrugada de sexta-feira, 04/08/2017, por volta das 5h00, aos 66 anos. Luiz Melodia lutava contra um câncer na medula. Ele chegou a ser submetido a um transplante. O câncer voltou e o estado de saúde do cantor se agravou bastante na última quinta-feira, 03/08/2017.

O hospital Hospital Quinta D'Or em que Luiz Melodia faleceu informou através de uma nota:
"A direção do Hospital Quinta D'Or informa que Luiz Carlos dos Santos, o cantor Luiz Melodia, faleceu na madrugada desta sexta-feira, 04/08 em decorrência do agravamento do câncer de medula óssea, que estava em tratamento no Centro de Oncologia da unidade"
O velório ocorrerá na sexta-feira, 04/08/2017, a partir das 18h00, aberto ao público, na quadra da Escola de Samba Estácio de Sá, na Cidade Nova, Zona Central do Rio de Janeiro. O sepultamento acontecerá às 10h00 de sábado, 05/08/2017, no Cemitério do Catumbi, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Luiz Melodia foi casado com a cantora, compositora e produtora Jane Reis de 1977 até sua morte, e era pai do rapper Mahal Reis.

Discografia
  • 1973 - Pérola Negra
  • 1976 - Maravilhas Contemporâneas
  • 1978 - Mico de Circo
  • 1980 - Nós
  • 1983 - Felino
  • 1987 - Decisão
  • 1988 - Claro
  • 1991 - Pintando o Sete
  • 1995 - Relíquias
  • 1997 - 14 Quilates
  • 1999 - Acústico ao Vivo
  • 2001 - Retrato do Artista Quando Coisa
  • 2003 - Luiz Melodia Convida
  • 2007 - Estação Melodia
  • 2008 - Especial MTV - Estação Melodia Ao Vivo
  • 2014 - Zerima

Fonte: Wikipédia e Veja
Indicação: Miguel Sampaio, Valmir BonvenutoJoão Veras e Neyde Veras
#FamososQuePartiram #LuizMelodia

Waldir Peres

WALDIR PERES DE ARRUDA
(66 anos)
Goleiro

☼ Garça, SP (02/01/1951)
┼ Mogi Mirim, SP (23/07/2017)


Waldir Peres de Arruda, mais conhecido como Waldir Peres, foi um futebolista brasileiro que atuava como goleiro, nascido em Garça, SP, no dia 02/01/1951.

Waldir Peres era considerado um dos mais importantes goleiros do futebol brasileiro. Defendeu o São Paulo de 1973 a 1984 e a Seleção Brasileira em três Copas do Mundo, 1974, 1978 e 1982. Jogou nas décadas de 1970 e 1980, e foi considerado em boa parte desse tempo um dos melhores goleiros do Brasil.

Foi reserva nas Copas do Mundo de 1974 e 1978, sendo titular na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, onde era um dos destaques de um time que contava com Zico, Sócrates, Falcão e Oscar. Waldir Peres é o goleiro com menor média de gols sofridos na Seleção Brasileira entre os que atuaram em Copas do Mundo.

Waldir Peres começou a carreira como revelação da Ponte Preta, mas foi no São Paulo, aonde chegou em 1973, onde ganhou projeção. Não estava na convocação original do Brasil para a Copa do Mundo de 1974, mas, com a contusão do goleiro reserva Wendel no joelho esquerdo, o titular do São Paulo foi chamado. Entretanto, sua primeira partida pela Seleção só aconteceria mais de um ano depois, em 04/10/1975, uma vitória por 2 x 0 sobre o Peru, pelas semifinais da Copa América de 1975 - o Brasil perdeu a classificação para a final no sorteio.

Nesse período, ele já tinha conquistado o primeiro título de sua carreira, o Campeonato Paulista de 1975. A final contra a Portuguesa só foi decidida nos pênaltis, e Waldir Peres espalmou as cobranças de Dicá e Tatá. Como Wilsinho chutou para fora e o São Paulo tinha convertido suas três penalidades, o tricolor comemorou o título. A torcida gritou o nome do goleiro e carregou-o em seus braços, já com a faixa de campeão.


Seu segundo título também veio nos pênaltis: o Campeonato Brasileiro de 1977, decidido apenas em 05/03/1978. Ele começou o campeonato em um rodízio com Toinho, em que cada um disputava três jogos, mas retomou o posto de titular na reta final. Na final, o São Paulo, que tinha 10 pontos a menos que o adversário, o Atlético-MG, empatou por 0 x 0 no Mineirão, tanto no tempo normal como na prorrogação. Nos pênaltis, o goleiro do São Paulo manteve-se frio e catimbou bastante, ajudando a deixar nervosos Joãozinho Paulista, Toninho Cerezo e Márcio, que chutaram suas cobranças para fora, dando o título à equipe paulista. Nessa época, foi considerado um dos três melhores goleiros em atividade no Brasil.

Nessa condição ele foi convocado para a Copa do Mundo de 1978, mas, assim como quatro anos antes, não entrou em campo. Só voltaria a ser convocado mais de dois anos depois, e em condições parecidas com a sua convocação em 1974.

O técnico da Seleção Brasileira, Telê Santana, não convocou Waldir Peres para o Mundialito, que se realizaria entre o fim de 1980 e o início de 1981 para comemorar o cinquentenário da Copa do Mundo, mas teve de chamá-lo em 5 de janeiro, depois do titular Carlos se contundir na primeira partida, contra a Argentina. A convocação de Waldir Peres gerou polêmica, por causa da boa fase de Leão, então no Grêmio. Isso apesar do goleiro ter acabado de conquistar o Campeonato Paulista de 1980 com o São Paulo. Waldir Peres, no entanto, não entrou em campo nos dois outros jogos da campanha do vice-campeonato. Ele só voltaria a defender o gol do Brasil, pela primeira vez desde 19/05/1976, na partida contra a Venezuela em 08/02/1981, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1982.

Seu grande momento na Seleção Brasileira veio um mês e meio depois, em 19 de maio, num amistoso contra a Alemanha. Quando Luisinho cortou um cruzamento de Karl-Heinz Rummenigge com a mão, o árbitro inglês Clive White marcou o pênalti. Faltavam 10 minutos para o fim do jogo, e o Brasil vencia por 2 x 1. Paul Breitner, que nunca tinha perdido uma penalidade em sua carreira até ali, partiu para a cobrança, e a bola foi no canto esquerdo, e Waldir Peres defendeu. O árbitro anulou a defesa, alegando que o goleiro se adiantou. Paul Breitner chutou novamente, desta vez no outro canto, e Waldir Peres defendeu mais uma vez. O Neckarstadion ficou em silêncio.


A atuação serviu de consolo para o goleiro, que tinha perdido no início do mês o Campeonato Brasileiro de 1981, com duas derrotas para o Grêmio. De qualquer maneira, Waldir Peres protagonizou um lance que fez a torcida lembrar da final de 3 anos antes. Quando Baltazar correu para cobrar um pênalti no primeiro jogo, Waldir Peres partiu em sua direção e impediu a cobrança. O atacante adversário teve de repeti-la, mas, possivelmente nervoso, chutou para fora.

Ainda em 1981, conquistou o bicampeonato paulista. Mantendo a posição de titular da Seleção Brasileira desde o começo do ano, no ano seguinte, foi convocado para ser o goleiro titular do Brasil na Copa do Mundo de 1982. Sofreu um frango incrível na primeira partida, contra a União Soviética, mas foi mantido na posição. Curiosamente, foi o único jogador do Brasil em toda a Copa a receber um cartão amarelo. A derrota por 3 x 2 para a Itália, que determinou a eliminação brasileira, foi o único jogo oficial pela Seleção Brasileira em que Waldir Peres sofreu mais de um gol. Foi também seu último jogo com a camisa da Seleção Brasileira.

Waldir Peres deixou o São Paulo na metade de 1984, onde jogou de 03/11/1973 e 26/05/1984, indo para o America-RJ. Em seguida, foi para o Guarani. No Campeonato Brasileiro de 1985, defendeu três pênaltis em um jogo contra o Flamengo, ajudando a garantir a vaga para a fase seguinte.

Em 1986 chegou ao Corinthians. Apesar de ter passado 12 anos em um dos maiores rivais do clube, teve seu nome cantado pela torcida em várias partidas.

No Campeonato Paulista de 1987, foi um dos destaques do time que deixou a lanterna no primeiro turno para chegar ao vice-campeonato.

No início de 1988, o jogador comprou seu próprio passe por 764 mil cruzados.

Waldir Peres encerrou a carreira em 1989 na mesma Ponte Preta em que começou, depois de uma passagem pelo Santa Cruz.

Morte

Waldir Peres morreu no domingo, 23/07/2017, aos 66 anos, vítima de um infarto fulminante, durante um almoço com a família, na cidade de Mogi Mirim, no interior paulista.

Waldir Peres se sentiu mal e teve um infarto por volta das 14h00. Foi levado por familiares ao hospital 22 de Outubro, em Mogi Mirim, mas não resistiu e teve a morte decretada por volta de 15h30.

Waldir Peres deixou dois filhos, que moravam em São Paulo, e uma filha, que está na Malásia. Ele não era casado, mas estava acompanhado da noiva.

O corpo do Waldir Peres saiu de Mogi Mirim na segunda-feira, 24/07/2017, às 17h00, para São Paulo. O velório de será a partir de terça-feira, 25/07/2017, e o sepultamento na quarta-feira, 26/07/2017, às 9h00, para aguardar a filha que vem do exterior, no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi.

Títulos

São Paulo
  • 1977 - Campeonato Brasileiro
  • 1975 - Campeonato Paulista
  • 1980 - Campeonato Paulista
  • 1981 - Campeonato Paulista

Corinthians
  • 1988 - Campeonato Paulista

Seleção Brasileira
  • 1976 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1976 - Taça do Atlântico
  • 1976 - Copa Roca
  • 1976 - Taça Rio Branco

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #WaldirPeres

Abílio Farias

JOSÉ ABÍLIO DE MOURA FARIAS
(66 anos)
Cantor e Compositor

☼ Itacoatiara, AM (23/02/1947)
┼ Manaus, AM (14/06/2013)

José Abílio de Moura Farias, mais conhecido por Abílio Farias foi um cantor brasileiro, do estilo brega-romântico, nascido em Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus, no dia 23/02/1947. Abílio Farias iniciou a carreira da década de 1960 na região norte do país.

Abílio Farias era um dos poucos artistas que, independente de tocar em rádios, gravar discos anualmente, e da força de uma gravadora, tinha seu nome defendido pelos amantes da música popular. Seu estilo musical seguia o padrão imortalizado por Waldick Soriano, ou seja, cantava o que o povo entendia e gostava de ouvir.

Cantando como amador desde os 14 anos de idade, foi assim que ele descobriu que tinha um público fiel, resultado de suas apresentações na Rádio Baré. Abílio Farias já tinha um nome, quando foi levado para o Rio de Janeiro em 1977, para gravar o seu primeiro LP, "Abílio Farias", pela gravadora Tapecar. A mesma gravadora já tinha uma estrela que luzia no Norte e Nordeste, vendendo muitos discos e introduzindo para sempre, na história da música popular, um nome que provavelmente ficará para sempre. Tratava-se de Bartô Galeno, cantor e compositor que a partir da segunda metade da década de 70, se estabeleceu no mercado fonográfico arregimentando um exercito de admiradores, e de cantores seguidores.

Não foi por acaso que para o disco de Abílio Farias, a gravadora tenha recorrido ao talento e a fama de Bartô Galeno, participando do LP de Abílio Farias com quatro composições: "Que Pena" (Bartô Galeno), "Vou Fechar o Cabaret" (Bartô Galeno e Abílio Farias), "Fica Comigo Esta Noite" (Bartô Galeno e Antonio Pires) e "É Muita Maldade" (Bartô Galeno).

Em 1999 lançou pela EMI, o CD "Abílio Farias - Revive o Sucesso", com gravações como "Mulher Difícil Homem Gosta", "Que Pena", "Cabeça Oca", "O Pijama e o Chinelo" e "Vou Fechar o Cabaret".


A interpretação de Abílio Farias na música "Vou Fechar o Cabaret", foi o suficiente para a consagração como artista popular. Até os dias atuais a música permanece em catálogo como destaque de inúmeras coletâneas.

Em 2006, Abílio Farias lançou seu 13º CD com uma série de shows pelo Estado do Amazonas. Ele entrou para a galeria dos cantores populares, se destacando dentre os respeitados e queridos do público nortista e nordestino.

Mesmo sem aparições na mídia, suas interpretações para as dezenas de sucessos que o povo conhece, fez dele um dos maiores representantes do gênero vulgarmente chamado de "brega". A sua interpretação para a música "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), popularizou ainda mais um hit que já havia estourado no Brasil na voz de Nelson Gonçalves e Maria Bethânia.

O maior sucesso da carreira de Abílio Farias foi "Mulher Difícil, Homem Gosta". Em mais de 40 anos de carreira, gravou 8 LPs e 13 CDs.

Nos anos 1970 ele chegou a ser o "Cantor Mascarado" do programa do Chacrinha. Apaixonado por esportes, Abílio Farias torcia para o Flamengo do Rio de Janeiro e para o Nacional do Amazonas.

Segundo sua filha Joelma Farias, Abílio Farias foi dependente químico por 30 anos, mas há cinco, havia abandonado o vício por "força de vontade". Ele fazia aniversário no dia 23 de fevereiro, mesma data do ex-senador e ex-governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho, do qual era amigo. De acordo com Joelma Farias, no dia do aniversário, eles ligavam para parabenizar um ao outro.

Morte

Abilio Farias morreu aos 66 anos vítima de complicações cardíacas, na noite de sexta-feira, 14/06/2013, no Prontocord - Hospital do Coração, localizado na Avenida Álvaro Maia, Zona Centro-Sul de Manaus. 

De acordo com Joelma Farias, filha do cantor, Abilio Farias morreu por volta das 19h30.

"Ele teve um infarto na segunda-feira, 10/06/2013, e foi levado para o Hospital Beneficente Portuguesa, no Centro. Lá, eles fizeram um cateterismo e os médicos constataram que as artérias estavam entupidas."

Após a constatação de que as veias do cantor estavam entupidas, ele foi transferido para o Prontocord para que fosse implantada uma ponte de safena. Depois da cirurgia, que aconteceu na terça-feira, 11/06/2013, ele se recuperava no hospital, mas acabou tendo falência dos rins na sexta-feira, 14/06/2013.

Segundo Joelma Farias, em 2010, o pai já havia se submetido ao primeiro cateterismo. Na ocasião, ele recebeu um equipamento utilizado para alargar as artérias.

Abílio Farias era viúvo e deixou quatro filhos, todos criados no ambiente musical. O último show dele aconteceu em Humaitá, a 675 quilômetros de Manaus. O último álbum do cantor foi um especial com músicas de Waldick Soriano. Ele também se preparava para uma turnê pelo Nordeste do país no segundo semestre de 2013.

O velório e o enterro do cantor ocorreram no sábado, 15/06/2013. O corpo foi velado na Funerária São Francisco, localizada ao lado do Terminal de Ônibus da Cachoeirinha. O enterro aconteceu no Cemitério São João Batista.

Durante o velório foi cantada a música "Luzes da Ribalda", de Charles Chaplin. Segundo os familiares, a canção foi escolhida por Abílio Farias para ser interpretada pelo amigo coronel Martins no dia de seu velório. "Eles firmaram um acordo: quem morresse primeiro receberia a homenagem do outro", disse Joelma Farias.

Fonte: WikipédiaG1 e Letras.com.br  
#FamososQuePartiram #AbiliFarias

Robertinho do Acordeon

JOSÉ CARLOS FERRAREZI
(66 anos)
Acordeonista

* Lucélia, SP (09/01/1939)
+ São Paulo, SP (03/01/2006)

Desde criança, ouvia música caipira nos alto-falantes das praças de Lucélia, SP, onde nasceu e se criou. Neto e sobrinho de músicos (seu avô regia no teatro Scala, e seu tio seria maestro em Guaraçaí), foi matriculado pelo pai na Escola de Música de Armando Patti em Valparaíso, para onde sua família mudara. Não se deu bem com os estudos formais, porém seus professores apostavam em seu talento e em seu "ouvido".

Aos 11 anos, integrou o trio: Palmeirinha, Lenço Verde e Zezinho - ele, o sanfoneiro -, cujo sucesso começou a interferir nos estudos, obrigando o pai a tirá-lo do trio.

Palmeirinha, anos depois, se consagraria como Tião Carreiro, da dupla Tião Carreiro & Pardinho.

Com a mudança da família para São Paulo, em 1951, Robertinho resolveu tentar a sorte em programas de calouros, e foram vários - o "Calouros Piratininga" na Rádio Piratininga, o "Clube Papai Noel" na Rádio Tupi, o "Peneira Rodhine" na Rádio Cultura, entre outros, sempre obtendo o primeiro lugar como instrumentista. No entanto, foi gongado no programa "A Hora do Pato", comandado por Manuel de Nóbrega na antiga Rádio Nacional, o que o fez desistir desse recurso e tentar se profissionalizar.

Robertinho do Acordeon faleceu em 03/01/2006 vítima de um câncer no pulmão.

Ronaldo Bôscoli

RONALDO FERNANDO ESQUERDO E BÔSCOLI
(66 anos)
Compositor, Produtor Musical e Jornalista

☼ Rio de Janeiro, RJ (28/10/1928)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/11/1994)

Ronaldo Bôscoli foi um compositor, produtor musical e jornalista brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 28/10/1928.

Nascido numa família de artistas, era sobrinho-bisneto da compositora Chiquinha Gonzaga, primo do ator Jardel Filho, e teve como primeira profissão, em 1951, o trabalho num jornal, Diário da Noite, como jornalista esportivo, período limitado à juventude. Foi nessa época que iniciou amizade com Vinicius de Moraes, que já havia jogado o seu charme para sua irmã, Lila, com quem se casaria tempos depois.

Amigo de vários músicos e artistas, e disposto a trocar as redações pela noite carioca, em 1957 escreveu sua primeira letra, "Sente", musicada por Chico Feitosa e interpretada por Norma Bengell no mesmo ano. Nesta época, reunia-se no apartamento de Nara Leão, de quem era namorado. Traiu Nara Leão com a cantora Maysa MonjardimNara Leão não perdoou o namorado nem a amiga e se afastou dos dois.

Roberto Carlos e Ronaldo Bôscoli, 1981
Ronaldo Bôscoli compunha com outros artistas as canções que ficariam conhecidas como estilo Bossa Nova. Um dos grandes nomes do movimento, compôs, com Roberto Menescal, as célebres "O Barquinho", "Nós e o Mar", "Telefone" e "Balançamba". Escreveu com Carlos Lyra duas canções, "Lobo Bobo" e "Saudade Fez Um Samba", para o histórico disco "Chega de Saudade", de João Gilberto, lançado em 1959.

Com Luís Carlos Miele produziu diversos espetáculos, o primeiro pocket-show, expressão criada por ele, apresentando, no Little Club, Odete Lara com Sérgio Mendes e Conjunto.

Organizou e dirigiu dezenas de shows em boates no lendário Beco das Garrafas, onde ganhou o apelido de O Véio, não só por ser mais velho que a turma de artistas, mas pelo jeito ranzinza e reacionário.

Elis Regina e Ronaldo Bôscoli
Foi também responsável pela produção televisiva de "O Fino da Bossa", apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues.

Ronaldo Bôscoli se casou com Elis Regina em 1967.

Ainda ao lado de Luís Carlos Mielee, trabalhou como produtor musical durante 24 anos, produzindo os espetáculos de Roberto Carlos, e na TV Globo originando programas como "Brasil Pandeiro", com Beth Faria, "Alerta Geral", com Alcione, e "Bibi 78 e 79", com Bibi Ferreira.

Ronaldo Bôscoli é pai do produtor musical João Marcelo Bôscoli, filho que teve com Elis Regina.

Durante a década de 80 seguiu escrevendo programas para a TV Globo e produzindo o show anual de Roberto Carlos, mas deixou de ter a mesma influência no cenário musical.

Morte

Ronaldo Bôscoli faleceu na sexta-feira, dia 18/11/1994, às 7h00, no Rio de Janeiro, RJ, aos 66 anos, vítima de infecção generalizada e insuficiência renal. Há cinco anos Ronaldo Bôscoli lutava contra um câncer na próstata.

Ronaldo Bôscoli morreu antes de lançar seu último trabalho, o livro "Eles e Eu", uma auto-biografia com muitas histórias sobre a música brasileira. O lançamento do livro estava previsto para terça-feira, 22/11/1994,

Ronaldo Bôscoli estava internado havia um mês no Hospital da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro

O sepultamento de Ronaldo Bôscoli aconteceu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia