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Márcia Cardeal

MÉRCIA LIPPI CARDEAL
(71 anos)
Atriz, Cantora, Apresentadora, Dubladora, Garota-Propaganda e Professora

☼ São Paulo, SP (23/12/1948)
┼ São Paulo, SP (29/09/2020)

Mércia Lippi Cardeal, mais conhecida por Márcia Cardeal, foi uma atriz, cantora, apresentadora, dubladora, garota-propaganda e professora nascida em São Paulo, SP, no dia 23/12/1948.

Márcia Cardeal começou sua carreira na televisão em 1958 por influência de seus pais, que eram circenses. Seu pai, contra-regra na TV Paulista, levou-a para assistir um programa infantil, os diretores gostaram dela e convidaram-na para trabalhar na série "Teledrama", aos 10 anos de idade.

Como atriz esteve na televisão e no cinema. Na época, onde tudo estava começando, ela fazia praticamente todos os papeis infantis que apareciam, tanto nas novelas, como nos teleteatros. O casal de crianças Márcia Cardeal e Mário Lúcio de Freitas trabalhavam muitas vezes juntos e eram verdadeiras estrelinhas, pois tinham prestígio junto ao público.


E assim fizeram o programa "Parque Petistil". Ela era a companheira do Petistino, personagem vivido por Mário. Márcia era, na época, a apresentadora mais jovem da televisão, cujo reinado durou bastante tempo.

Em 1961, participou do seriado "O Vigilante Rodoviário". Também dublou a personagem Katy na série "Papai Sabe Tudo". Márcia Cardeal, trabalhou em novelas da tarde e em "Chapeuzinho Vermelho" e "Branca de Neve e os Sete Anões".

Em 1963, chegou ao horário nobre, atuando em folhetins como "Oliver Twist", com Osmar Prado ainda garoto. Atuou ao lado do também menino Dennis Carvalho.

Ela cresceu e passou então a ser chamada de Tia Márcia, e com esse título comandou "Zás-Trás", ao lado do Tio Molina, na TV Paulista, entre 1965 e 1972. Quando ficou conhecida como Tia Márcia, equiparava-se à Xuxa da época.


Em 1972, aos 24 anos, Márcia Cardeal deixou os programas infantis, grávida do primeiro filho, para se tornar professora pública, pois naquela época se ganhava mais dando aulas do que como artista. Tornou-se Coordenadora Pedagógica, e por fim diretora em um colégio em São Paulo. Para centenas de alunos, pais e professores ela se tornou a Dona Mércia, do Humberto de Campos, tradicional colégio paulistano. Desde então, nunca mais trabalhou em televisão.

Nos anos 80, foi convidada por Mara Maravilha para uma homenagem em um programa da TV Cultura. Ela ainda guardava boas lembranças do período que fez "Zás-Trás".

Márcia Cardeal era casada com Omar Neser (1970/2020), com quem teve dois filhos: Murilo e Marcelo.

Morte

Márcia Cardeal faleceu na terça-feira, 29/09/2020, aos 71 anos, em São Paulo, SP, vítima de um câncer no sistema biliar.

Carreira

  • 1958 - Comercial Boneca Meu Sonho Estrela ... Garota-Propaganda
  • 1958 - Teledrama TV Paulista: Arara Vermelha ... Menina (TV)
  • 1958 - Sessão Zás-Trás ... Apresentadora (TV)
  • 1959 - Sessão Zás-Trás ... Apresentadora (TV)
  • 1959 - A Princesinha (TV)
  • 1959 - Construtores de São Paulo: Monteiro Lobato (TV)
  • 1959 - Construtores de São Paulo: Rodrigues Alves (TV)
  • 1959 - De Braços Abertos: As Meninas Exemplares (TV)
  • 1959 - De Braços Abertos: Glorinha (TV)
  • 1959 - Hino do Amor (TV)
  • 1959 - Minha Devoção (TV)
  • 1959 - Moral em Concordata ... Josefina (Cinema)
  • 1959 - Os Irmãos Dombey (TV)
  • 1959 - Preço da Vitória (Cinema)
  • 1959 - Teledrama: Orfeu da Conceição ... Menina (TV)
  • 1959 - Teledrama: Os Corruptos (TV)
  • 1959 - Estúdio de Dublagem Gravasom SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1960 - Estúdio de Dublagem Gravasom SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1960 - Dona Violante Miranda ... Rosita (Cinema)
  • 1960 - Oliver Twist (TV)
  • 1960 - A Herdeira de Ferleac (TV)
  • 1961 - Estúdio de Dublagem Gravasom SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1961 - A Herdeira de Ferleac (TV)
  • 1961 - A Praça da Alegria (TV)
  • 1961 - As Grandes Esperanças (TV)
  • 1961 - Comercial Chamada Série: As Aventuras de Rin-Tin-Tin ... Garota-Propaganda
  • 1961 - O Vigilante Rodoviário: O Fugitivo ... Lisa (TV)
  • 1961 - O Vigilante Rodoviário : Os Cinco Valentes (TV)
  • 1961 - Teledrama: O Fantasma de Canterville (TV)
  • 1961 - Zilomag Show (TV)
  • 1962 - Zilomag Show (TV)
  • 1961- Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1962 - Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1962 - A Pequena Lady (TV)
  • 1962 - Comercial Boneca Melindrosa e Guarda-Roupa Estrela ... Garota-Propaganda
  • 1962 - História de Uma Avó (TV)
  • 1962 - O Velho Scrooge (TV)
  • 1962 - O Vigilante Rodoviário (Cinema)
  • 1962 - Semaninha Mesbla ... Apresentadora (TV)
  • 1962 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1963 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1963 - Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1963 - A Loja de Antiguidades (TV)
  • 1963 - As Quatro Irmãs ... Jô (TV)
  • 1963 - Branca de Neve e os Sete Anões ... Branca de Neve (TV)
  • 1963 - Comercial Bolo Pronto A Patrôa ... Garota-Propaganda
  • 1963 - O Tronco do Ipê (TV)
  • 1963 - Romance e Melodia: Valsa de Despedida (TV)
  • 1963 - Teledrama: Justiça Selvagem (TV)
  • 1963 - O Conde de Suffolk (TV)
  • 1964 - O Conde de Suffolk (TV)
  • 1964 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1964 - Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1964 - O Vigilante Contra o Crime (Cinema)
  • 1964 - Romance de Bernadete ... Bernadete (TV)
  • 1964 - Tortura d'Alma (TV)
  • 1964 - Eu Amo Esse Homem (TV)
  • 1965 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1965 - Eu Amo Esse Homem (TV)
  • 1965 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1965 - Parque Petistil TV Paulista ... Apresentadora (TV)
  • 1965 - A Sombra do Passado ... Edite (TV)
  • 1965 - Comercial Sabores Ki-Suco ... Garota-Propaganda
  • 1965 - Parque de Diversões das Casas Pernambucanas ... Apresentadora (TV)
  • 1965 - O Ébrio ... Vera (TV)
  • 1966 - O Ébrio ... Vera (TV)
  • 1966 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1966 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1967 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1968 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1969 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1969 - Carnaval 1969 - LP Gravadora Som Maior - Canção: Zás-Tráz ... Cantora
  • 1972 - Zás Trás ... Tia Márcia / Apresentadora

Fonte: Wikipédia, Museu Brasileiro de Rádio e Televisão e Elenco Brasileiro
#FamososQuePartiram #MarciaCardeal

Arnaldo Saccomani

ARNALDO SACCOMANI
(71 anos)
Produtor Musical, Multi-Instrumentista e Compositor

☼ São Paulo, SP (24/08/1949)
┼ Indaiatuba, SP (27/08/2020)

Arnaldo Saccomani foi um produtor musical, multi-instrumentista e compositor, nascido em São Paulo, SP, no dia 24/08/1949.

Arnaldo e sua filha Thaís Nascimento estão entre os vinte maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil. Desde o início de sua carreira, na década de 1960, produziu discos de Tim Maia, Rita Lee, Ronnie Von, Fábio Jr., Mara Maravilha e das Chiquititas Brasil. Também produziu na Espanha um disco do cantor mexicano Luis Miguel.

Arnaldo Saccomani também atuou em rádios, tendo dirigido a Antena 1 FM de São Paulo e a Jovem Pan II, lançando muitos radialistas de sucesso, como Antônio Viviani e Eduardo Thadeu.

Na década de 1990, foi um dos produtores responsáveis por lançar os grupos de pagode romântico que dominaram a cena musical.

Em 1992, produziu o álbum auto-intitulado de "Dominó" e co-escreveu duas canções, "Me Liga" e o single "Sem Compromisso".

Em 1995, estabeleceu o contrato do grupo Mamonas Assassinas com a gravadora que os lançou. Alguns anos depois, lançou o Grupo Carrapicho e foi o responsável por trazer Tiririca para assinar seu primeiro contrato com uma gravadora em São Paulo.

Arnaldo Saccomani foi nacionalmente conhecido pelo seu papel de jurado em programas de calouros do SBT, sendo os principais "Astros", "Ídolos" e "Qual é o Seu Talento?", tendo como sua última participação no "Programa do Ratinho" no quadro "Dez ou Mil", onde ele sempre desempenhou um característico estilo sério, imprevisível e ríspido, muitas vezes mal-humorado.

Os últimos trabalhos de Arnaldo Saccomani na TV foram no SBT.

Morte

Arnaldo Saccomani faleceu na madrugada de quinta-feira, 27/08/2020, aos 71 anos, no município de Indaiatuba, SP. Segundo a família, ele sofria de insuficiência renal e diabetes, e começou a fazer hemodiálise em julho de 2019.

De acordo com a família, Arnaldo Saccomani estava em seu sítio em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Ele deixou a esposa e duas filhas. Apesar dos problemas de saúde que ele sofria, a família não divulgou a causa da morte.

O corpo de Arnaldo Saccomani foi velado no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, SP, por volta das 10h00.

Discografia

  • 1967 - Ronnie Von ... (Álbum: Ronnie Von 3  /  Compositor: "Escuta, Meu Amor")
  • 1970 - Os Mutantes ... (Álbum: A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado  /  Produtor)
  • 1992 - Dominó ... (Álbum: Dominó  /  Produtor e Compositor: "Me Liga", "Sem Compromisso")
  • 1988 - Placa Luminosa ... (Álbum: Placa Luminosa  /  Produtor)
  • 1989 - Placa Luminosa ... (Álbum: Parece Real  /  Compositor: "Ego")
  • 1991 - Kátia Lee ... (Álbum: Kátia Lee  /  Produtor e Compositor)
  • 2003 - Os Travessos ... (Álbum: Dito e Feito  /  Compositor: "Bye Bye")
  • 2004 - Grupo Vem K ... (Álbum: CD Vol. 2  /  Produtor e Compositor)
  • 2012 - Carrossel (Álbum: Carrossel Vol. 1  /  Produtor e Compositor)
  • 2012 - Carrossel (Álbum: Carrossel Vol. 2  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Carrossel (Álbum: Carrossel Vol. 3 - Remixes  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Chiquititas (Álbum: Músicas de Chiquititas Vol. 1  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Chiquititas (Álbum: Músicas de Chiquititas Vol. 2  /  Produtor e Compositor)
  • 2013 - Chiquititas (Álbum: Remixes  /  Produtor e Compositor)
  • 2014 - Larissa Manoela (Álbum: Com Você  /  Produtor)
  • 2015 - Chiquititas (Álbum: Músicas de Chiquititas Vol.3  /  Produtor e Compositor)
  • 2016 - Grupo Ansiedade (Álbum: Libera  /  Produtor)
  • 2016 - Carinha de Anjo (Álbum: Trilha Sonora  /  Produtor)
  • 2019 - Larissa Manoela (Álbum: Além do Tempo  /  Produtor)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ArnaldoSaccomani

Gugu Olimecha

EDSON JARBAS OLIMECHA
(71 anos)
Ator, Autor, Redator de Humor e Dramaturgo

☼ Brasil (20/07/1942)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/03/2014)

Edson Jarbas Olimecha, mais conhecido por Gugu Olimecha, foi um ator, autor, redator humorístico e dramaturgo nascido numa tradicional família de artistas circenses em 20/07/1942.

Começou muito cedo trabalhando no Circo Olimecha, que era de seu pai.

Com o o nome artístico de Gugu Olimecha, se destacou como autor teatral, escrevendo peças como "Comédia dos Sexos".

Em 1988 foi eleito um dos mais jovens conselheiros da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), na cadeira 17, sucedendo o jornalista e dramaturgo Mário Magallhães.

Gugu Olimecha teve passagens pela TV Tupi, Bandeirantes e TV Globo. Mas foi na TV Globo que se tornou redator de importantes programas humorísticos. Seus textos ajudaram no sucesso de programas como "Sai de Baixo", "Zorra Total", "A Escolinha do Professor Raimundo""Chico Anysio Show" e "Os Trapalhões".

Gugu Olimecha  trabalhou como ator na novela "Chega Mais" (1980) e nos filmes "Como Matar Uma Sogra" (1978) e "Crônica à Beira do Rio" (1980). Escreveu os diálogos do filme "O Lado Certo da Vida Errada" (1996).

Morte

Gugu Olimecha faleceu na noite de quinta-feira, 06/03/2014, aos 71 anos, vítima de um câncer de pulmão, no Rio de Janeiro, RJ. Ele estava internado desde 18/02/2014 na Clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, RJ, por causa de uma pneumonia.

O corpo de Gugu Olimecha foi velado a partir das 13h00 de sábado, 08/03/2014, no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro e depois seguiu para cremação.

Fonte: Museu da TV
#FamososQuePartiram #GuguOlimecha

Nelson Hoineff

NELSON HOINEFF
(71 anos)
Jornalista, Escritor, Crítico de Cinema, Produtor e Diretor de Televisão e Cinema

☼ Rio de Janeiro, RJ (04/09/1948)
┼ Rio de Janeiro, RJ (15/12/2019)

Nelson Hoineff foi um jornalista, produtor e diretor de televisão e cinema, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 04/09/1948.

Nelson Hoineff especializou-se em HDTV e novas tecnologias de distribuição de TV em New York, onde fez seu mestrado e doutorado, e Tóquio. Ele estagiou na produção de conteúdo em HDTV analógico na Nippon Hōsō Kyōkai (NHK), oficialmente em inglês, Japan Broadcasting Corporation, organização nacional de radiodifusão pública do Japão, em 1988.

Além de fundador e por quatro vezes presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ), Nelson Hoineff era co-fundador, da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), da qual foi vice-presidente por duas gestões. Participou ainda da fundação do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB). Foi membro do Conselho Consultivo da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Foi membro também do Conselho Superior de Cinema da Presidência da República e do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD)

Diretor de Televisão

Na televisão, Nelson Hoineff, dirigiu o Departamento de Programas Jornalísticos da Rede Manchete e foi diretor de programas jornalísticos no SBT, Rede Bandeirantes, GNT, TV Cultura e TVE do Rio de Janeiro, onde também atuou como consultor de programação.

Entre as séries e programas que dirigiu destaca-se o "Documento Especial". Premiado várias vezes no Brasil, e também em Monte-Carlo e Berlim, foi ao ar em três redes abertas, tornando-se em cada uma um dos líderes de audiência: Rede Manchete (1989-1992), SBT (1992-1995) e Bandeirantes (1996-1997). Ao todo, foram produzidos 430 programas. Entre 2008 e 2010, cerca de 80 programas foram reprisados pelo Canal Brasil, em versões ligeiramente reduzidas de 45 para 30 minutos.

Também dirigiu "Primeiro Plano" (GNT, depois Cultura, sobre as vanguardas artísticas brasileiras), "Programa de Domingo" (Manchete), "Realidade" (Bandeirantes), "Curto-Circuito" (TVE), e inúmeras séries, entre as quais "Celebridades do Brasil" (Canal Brasil), "As Chacretes" (Canal Brasil) e "Vanguardas" (Canal Brasil).

Produtor

Como produtor, Nelson Hoineff, realizou em 2000 o primeiro filme brasileiro inteiramente gravado, editado e exibido em alta definição: "Antes: Uma Viagem Pela Pré-História Brasileira". Exibido durante todo o ano de 2000 na Mostra do Redescobrimento, "Brasil+500", no Ibirapuera, São Paulo, foi visto por mais de 1,8 milhão de pessoas. Para tal exibição, criou, com Marcello Dantas, o Cinecaverna, um cinema digital temático em forma de caverna para 450 espectadores, que se constituiu em um dos 14 módulos da exposição.

Em 2012, produziu e fez a supervisão geral da série "Trash!", dirigida por Cristian Caselli, para o Canal Brasil; a série "Marcados Para Morrer", dirigida por Luis Santoro, para a TruTV; a série "Teoria da Conspiração", dirigida por Daniel Camargo e Lúcio Fernandes, para a TruTV. No mesmo ano, iniciou a produção das séries "Televisão e Grandes Autores" e "A Televisão Que o Brasil Está Pensando", ambas para a TV Brasil/EBC, idealizadas pelo Instituto de Estudos de Televisão.

Em 2013, produziu a série "Cinema de Bordas", dirigida por Leonardo Luiz Ferreira para o Canal Brasil.

Ao todo, dirigiu mais de 700 documentários, seja na forma de séries de televisão, produtos isolados para televisão ou filmes de longa-metragem. Dentre os feitos especialmente para televisão, figuram: "O Século de Barbosa Lima Sobrinho", "TV Ano Zero", "O Filtro da Imprensa", "Nilo Machado - Um Cineasta Brasileiro" e "Timóteo, Política e Paixão".

Para o "Retratos Brasileiros" foi também produtor e supervisor-geral de "Antonio Meliande - Pau Pra Toda Obra", dirigido por Daniel Camargo em 2011, "Boca do Lixo", também dirigido por Daniel Camargo, em 2012, "Trash!" e "Cinema de Bordas".

Diretor de Cinema

Seu primeiro documentário de longa-metragem foi "O Homem Pode Voar", sobre a obra de Alberto Santos-Dumont, que teve como roteirista o físico brasileiro Henrique Lins de Barros.

Dirigiu ainda "Alô, Alô, Terezinha!", exibido inicialmente no Festival de Cinema do Recife em 2009, onde levantou os prêmios de Melhor Filme do júri oficial, Melhor Filme do júri popular, Melhor Montagem e o Troféu Gilberto Freire. Lançado em 30/10/2009, foi um dos indicados ao prêmio de Melhor Documentário do Ano da Academia Brasileira de Cinema.

Também dirigiu "Caro Francis", sobre Paulo Francis, um dos maiores jornalistas brasileiros, filmado no Rio de Janeiro, São Paulo e New York. Foi lançado em DVD durante a entrega do Prêmio Esso de Jornalismo no Rio de Janeiro. A versão para cinema, ligeiramente modificada, foi exibida pela primeira vez no Festival de Cinema de Paulínia, em julho de 2009, onde conquistou o prêmio de Melhor Documentário pelo Júri do Público. O filme foi também exibido no Festival do Rio e na Mostra Internacional de São Paulo de 2009. Foi exibido em outras mostras antes de ser lançado nacionalmente em 08/01/2010.

Em 2013, terminou "Cauby - Começaria Tudo Outra Vez", sobre o cantor Cauby Peixoto. O filme foi lançado nacionalmente em 28/05/2015, e ficou 16 semanas em cartaz, um recorde para documentários independentes.

Em março de 2014, iniciou a produção de um novo documentário de longa-metragem, "82 Minutos", sobre os preparativos do Carnaval da Portela para 2015. O filme foi concluído em maio de 2015. Foi convidado para participar do Festival Internacional de Programas Audiovisuais (FIPA), em Biarritz, França, em janeiro de 2016, e foi lançado nacionalmente no segundo semestre de 2016.

Seu mais recente longa-metragem, "Eu, Pecador", baseia-se no cantor, compositor e político Agnaldo Timóteo, e tem lançamento previsto para 2019.

Seus documentários são comumente exibidos em festivais, como Festival do Rio, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Internacional de Brasília, Vitória Cine Video, dentre outros.

Outras Atividades

Nelson Hoineff foi editor-executivo do Jornal do Brasil, além de ter passado, como editor, redator, colunista ou articulista, por veículos como Veja, O Globo, Folha de S.Paulo, Bravo!, Última Hora, Diário de Noticias, O Jornal, O Cruzeiro, Observatório da Imprensa, entre muitos outros.

No Jornal do Brasil e no Observatório da Imprensa publicou mais de 800 artigos sobre televisão, políticas do audiovisual e cultura brasileira. Foi editor-chefe dos Cadernos de Televisão, revista quadrimestral sobre estudos avançados de televisão, publicada pelo Instituto de Estudos de Televisão (IETV).

Como crítico de cinema, atuou desde 1968 em veículos como O Jornal, Diário de Noticias, Última Hora, O Cruzeiro, Manchete, Filme Cultura, O Globo, IstoÉ, Veja, A Noticia, O Dia, Jornal do Brasil e criticos.com, entre outros. Foi crítico e correspondente no Brasil do Variety, dos Estados Unidos.

No início da carreira, teve passagem pela imprensa esportiva, como repórter, redator e editor de esportes no O Jornal e Última Hora, para onde cobriu a Copa do Mundo de 1974. Nesses veículos e em outros, foi editor de cultura, editor internacional, secretário de redação e editor-chefe.

Autor de vários livros sobre televisão, muitos deles antecipando em anos o advento de novas tecnologias, descrevendo-as e discutindo o seu futuro impacto sobre o meio. Neste caso figuram "TV em Expansão - Novas Tecnologias, Segmentação, Abrangência e Acesso na Televisão Moderna" (ed. Record) onde, ainda no final dos anos 80, discutia temas como TV por Assinatura, operações satelitais domésticas e TV de Alta Definição (HDTV).

Em "A Nova Televisão - Desmassificação e o Impasse das Grandes Redes" (ed. Relume-Dumará), debatia assuntos como a iminência da convergência de meios e a implantação das plataformas digitais.


Nelson Hoineff foi coordenador do curso de Radialismo (Audiovisual) da Faculdade de Comunicação Helio Alonso (FACHA) e, na mesma instituição, fundou e coordenou da Faculdade de Cinema e Audiovisual, que começou a operar no segundo semestre de 2015. Nelson Hoineff  lecionou durante 30 anos na instituição, deixando-a em 2017.

Lecionou também Televisão Digital em MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Cândido Mendes, ambas no Rio de Janeiro. Antes disso, foi professor de jornalismo na Sociedade Barramansense de Ensino Universitário (SOBEU).

Em 2001, Nelson Hoineff  criou o Instituto de Estudos de Televisão (IETV), do qual foi presidente. O Instituto promove eventos permanentes como o Festival Internacional de Televisão, o Fórum Internacional de TV Digital e o Seminário Esso-IETV de Telejornalismo. Também em 2001, foi curador de uma grande retrospectiva de Nam June Paik no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, eleito pelo Jornal do Brasil como uma das dez melhores exposições no Rio daquele ano.

Nelson Hoineff criou em 2007 séries em episódios para celulares: "E aí, Dr Py?", "Por Onde Andam As Chacretes" e "É Com Você, JP".

Em 2011 realizou, também para o Canal Brasil, a série de quatro episódios "As Vanguardas", sobre as vanguardas brasileiras contemporâneas. No mesmo ano dirigiu o média-metragem "Primeiro Mundo", e foi supervisor-geral do documentário "Hijas del Monte", sobre a vida das mulheres que abandonam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), dirigido por Patrizia Landi.

Entre mais de 50 júris em que teve participação, figuram os do Prêmio Esso de Telejornalismo, Festival Internacional de Televisão de Monte-Carlo, Festival Internacional de Cinema de Tel-Aviv, júri da Fipresci no Festival Internacional de Cinema de Berlim, Festival Internacional de Cinema de Londres (presidente), Festival Internacional de Documentários de Yamagata, Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (presidente), Festival Internacional de Cinema de Sochi, além de vários festivais brasileiros, como os do Rio de Janeiro, Gramado, Brasília, Fortaleza, Recife, Florianópolis, Goiânia e muitos outros.

Morte

Nelson Hoineff faleceu no domingo, 15/12/2019, aos 71 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de complicações causadas pelo diabetes.

O sepultamento ocorreu na segunda-feira, 16/12/2019, no Cemitério Israelita do Caju.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #NelsonHoineff

Kito Junqueira

HERÁCLITO GOMES PIZANO
(71 anos)
Ator, Diretor, Publicitário e Político

☼ São Paulo, SP (15/05/1948)
┼ Curitiba, PR (22/08/2019)

Heráclito Gomes Pizano, mais conhecido como Kito Junqueira, foi um ator e político nascido em São Paulo, SP, no dia 15/05/1948.

Kito Junqueira cursou a Escola de Artes Dramáticas de São Paulo e a Universidade de New York.

Kito Junqueira começou a carreira na antiga TV Tupi de São Paulo, em 1973, atuando na novela "As Divinas... e Maravilhosas" (1973). Na mesma emissora ainda fez outros trabalhos como "Vila do Arco" (1975) e "Tchan, a Grande Sacada" (1976).

Em 1977 foi para a TV Globo, onde atuou em "Espelho Mágico" (1977) e "Te Contei?" (1978).

Em 1979 retornou para TV Tupi e participou da última novela da emissora, "Como Salvar Meu Casamento" (1979).

Na década de 80 foi contratado pela TV Bandeirantes, onde atuou em "Cavalo Amarelo" (1980), "Os Adolescentes" (1981), "Ninho da Serpente" (1982) e "O Campeão" (1982).

Ainda na TV Bandeirantes, em 1983, Kito Junqueira dirigiu a novela "Maçã do Amor" (1983), supervisionado por Roberto Talma.


Após estes trabalhos seguidos na TV Bandeirantes, Kito Junqueira trabalhou em várias outras emissoras, "Vereda Tropical" (1984) pela TV Globo, "Jogo do Amor" (1985) pelo SBT, "Tudo ou Nada" (1986) pela TV Manchete, "Chapadão do Bugre" (1988) pela TV Globo e "Pantanal" (1990) pela TV Manchete.

Em 1994, convidado pelo Partido Verde (PV), Kito Junqueira foi eleito Deputado Estadual de São Paulo como fenômeno de votos, tendo mais de 30 mil votos.

No cinema, Kito Junqueira participou de filmes como "Eternamente Pagu" (1988), "La Lona" (1995), "Topografia de um Desnudo" (2010) e um documentário sobre a vida do jornalista Paulo Francis, seu amigo.

No Teatro, Kito Junqueira atuou na peça "Bent" onde, por sua produção e atuação, recebeu os prêmios: Troféu APCA, Prêmio Molière e Troféu Mambembe, criado pelo Ministério da Cultura do Brasil.

Ainda atuou em "O Encontro de Descartes" (Prêmio Revelação de Ator), "Falemos Sem Calça", de Guilherme Gentile, sob a direção de Antônio Abujamra, "Não Explica Que Complica", sob direção de Alexandre Tenório, "A Herdeira", "O Monta Cargas", "As Cinzas da Mamãe" e "O Último Encontro".

Em 2003, Kito Junqueira enfrentou problemas de depressão ao separar-se da esposa e passou a viver um forte drama: A morte da ex-mulher, a advogada Lúcia Alvarez, mãe de sua filha Natalia Alvarez Pizano, que foi vítima de um sequestro relâmpago e assassinada em 23/02/2003. Seis meses depois deste episódio, a publicitária Márcia Bini, com quem o ator estava casado havia 18 anos, pediu a separação. Depois de um ano em depressão, Kito Junqueira voltou ao trabalho em 2004, protagonizando a peça "O Que Leva Bofetadas", dirigida por Antônio Abujamra.


Em 2006, depois de estar afastado da TV, quando fez participações especiais no "Você Decide" e na novela "Por Amor" (1997), da TV Globo, Kito Junqueira voltou ao vídeo no papel do político Laércio de "Cidadão Brasileiro" (2006), trama assinada por Lauro César Muniz, na TV Record. Ainda na TV Record, fez participações especiais nas novelas "Vidas Opostas" (2006) e "Chamas da Vida" (2008) e apresentou o programa "Acredite Se Quiser".

Em 2008, Kito Junqueira atuou na peça "Desencontros Clandestinos", ao lado de Eliete Cigarini.

Em 2009, Kito Junqueira se destacou na série da TV Record, "A Lei e o Crime" (2009), onde interpretou Ari, um inspetor policial sem escrúpulos.

Em 2016, Kito Junqueira casou-se com Maria Santos Pizano.

Em 2018, Kito Junqueira foi candidato a Deputado Federal no Paraná pelo Partido Progressista (PP). Ele não se elegeu.

Kito Junqueira estava se preparando para voltar aos palcos com a peça "À Flor da Pele", com direção de Alexandre Reinecke e produção de Ricardo Peixoto. "Ele estava super bem e na maior expectativa para começar os ensaios da peça!", afirmou Ricardo Peixoto nas redes sociais. Ele atuaria ao lado de Nattalia Rodrigues no espetáculo.

Atualmente, Kito Junqueira pode ser visto na reprise da novela "Por Amor" (1997), exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", da TV Globo. Na trama de Manoel Carlos, ele interpretou o mau caráter Olavo, cúmplice da vilã Branca, interpretada por Susana Vieira.

Morte

Kito Junqueira faleceu na noite de quinta-feira, 22/08/2019, aos 71 anos, em sua casa na cidade de Curitiba, PR.

O corpo de Kito Junqueira deu entrada no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba no início da madrugada de sexta-feira, 23/08/2019. O Instituto Médico-Legal (IML) não informou a causa da morte.

Segundo a filha de Kito Junqueira, Natália Pizano Coca, ele passou mal e chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU).
"Acreditamos que possa ser infarto. Ele sentiu muita dor. O socorro chegou bem rápido, mas não deu!"

Carreira

Televisão (Apresentador)
  • 2006 - Acredite Se Quiser

Televisão (Ator)
  • 2009 - A Lei e o Crime ... Ari Carvalho
  • 2009 - Poder Paralelo
  • 2008 - Chamas da Vida ... Paulo Castelli
  • 2007 - Luz do Sol
  • 2006 - Vidas Opostas ... Oscar Tostão
  • 2006 - Cidadão Brasileiro ... Laércio Rocha
  • 2004 - Carga Pesada: "Homem Não Chora" ... Valdeci
  • 1998 - Você Decide: "O Intruso"
  • 1998 - Você Decide: "Amor ao Próximo"
  • 1997 - Por Amor ... Olavo
  • 1997 - Você Decide: "Vida Secreta"
  • 1997 - Você Decide: "Meu Pai"
  • 1996 - Você Decide: "Amor à Vida"
  • 1994 - Você Decide: "Dor de Amor"
  • 1994 - Você Decide: "Paternidade"
  • 1993 - Retrato de Mulher
  • 1990 - Pantanal ... Pistoleiro
  • 1988 - Chapadão do Bugre ... Clodulfo
  • 1986 - Tudo ou Nada ... Sampaio
  • 1985 - Jogo do Amor ... Fábio
  • 1984 - Vereda Tropical ... Alfredinho
  • 1982 - O Campeão ... Amadeu
  • 1982 - Ninho da Serpente ... Mateus
  • 1981 - Os Adolescentes ... Túlio
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Zeca
  • 1979 - Como Salvar Meu Casamento ... Melão
  • 1978 - Te Contei? ... Joca
  • 1977 - Teleteatro TV Cultura: O Gravador
  • 1977 - Espelho Mágico ... Nestor Rey
  • 1976 - Canção Para Isabel
  • 1976 - Tchan, a Grande Sacada
  • 1975 - Vila do Arco ... Romeu "Canjica"
  • 1973 - As Divinas... e Maravilhosas ... Doutor Cardoso

Televisão (Direção)
  • 1983 - Maçã do Amor

Cinema
  • 1988 - Eternamente Pagú
  • 1995 - La Lona
  • 2009 - Topografia de um Desnudo

Teatro
  • 1968 - Cantares
  • 1968 - Alô... 36-4408
  • 1970 - Tom Paine
  • 1971 - O Santo e a Porca
  • 1971 - Um Homem é Um Homem
  • 1972 - Longe Daqui, Aqui Mesmo
  • 1972 - Violinista no Telhado
  • 1973 - A Morta
  • 1973 - Falemos Sem Calças (Atuação e Produção)
  • 1978 - Apenas 500 Milhões de Dólares
  • 1979 - Baixa Sociedade
  • 1980 - Dona Rosita, a Solteira
  • 1980 - Pega Ladrão
  • 1981 - Bent (Atuação e Produção)
  • 1984 - Não Explica Que Complica
  • 1985 - A Herdeira
  • 1986 - O Segundo Tiro
  • 1988 - O Encontro Entre Descartes e Pascal
  • 1989 - O Último Encontro
  • 2002 - O Monta Cargas
  • 2004 - O Que Leva Bofetadas
  • 2005 - As Cinzas da Mamãe
  • 2006 - Desencontros Clandestinos
  • 2008 - Desencontros Clandestinos (Atuação e Produção)
  • 2015 - Sexo dos Anjos
  • 2019 - À Flor da Pele (Inédito) 

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #KitoJunqueira

Tavito

LUÍS OTÁVIO DE MELO CARVALHO
(71 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

☼ Belo Horizonte, MG (26/01/1948)
┼ São Paulo, SP (26/02/2019)

Tavito, nome artístico de Luís Otávio de Melo Carvalho, foi um cantor, compositor e instrumentista nascido em Belo Horizonte, MG, no dia 26/01/1948. Algumas canções compostas por Tavito tornaram-se grandes sucessos, como "Rua Ramalhete" (Tavito e Ney Azambuja) e "Casa No Campo" (Tavito e Zé Rodrix). Também ficou conhecido pela composição, ao lado de Aldir Blanc, do jingle que virou tema nas transmissões da TV Globo da vitoriosa Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994.

Aos 13 anos de idade, ganhou seu primeiro violão. Autodidata, logo em seguida começou a participar de serenatas e a atuar em festas em sua cidade natal, além de compor suas primeiras canções.

Tavito é companheiro de geração de Milton Nascimento e de outros músicos mineiros, como Toninho Horta, Tavinho Moura e Nelson Angelo.

Em 1965, conheceu Vinicius de Moraes, que se encantou com a sua performance ao violão. Foi, então, convidado por ele para acompanhá-lo em alguns shows pela cidade de Belo Horizonte, MG. 

Cursou o 1º ano de Desenho Industrial na Universidade Mineira de Arte, mas abandonou os estudos decidindo-se pela profissão de músico. Mudou-se, então, para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar como professor de violão.


Em 1969, participou do Festival Universitário da TV Tupi, no Rio de Janeiro, com a canção "Terça- Feira" (Tavito, Werther Jacques e Antônio Gil), interpretada pelo conjunto Os Três Moraes.

Em 1970, foi convidado por Milton Nascimento para formar uma banda que acompanhasse o cantor e compositor em shows. Nasceu o Som Imaginário, integrado também por Wagner Tiso, Robertinho Silva, Luís AlvesZé Rodrix, Frederyko e Laudir de Oliveira, mais tarde substituído por Naná Vasconcelos. Ainda em 1970, o grupo defendeu a canção "Feira Moderna" no V Festival Internacional da Canção, na TV Globo, classificando-a em 6º lugar. Tavito gravou três LPs com o conjunto. Nessa época, começou a compor com Mariozinho Rocha, Eduardo Souto Neto e Zé Rodrix.

Em 1971, concorreu com "Casa No Campo" (TavitoZé Rodrix) no VI Festival Internacional da Canção na TV Globo. A canção viria a se tornar um de seus maiores sucessos na voz de Elis Regina. Nessa época já era reconhecido no meio artístico, então começou a participar de gravações com inúmeros intérpretes, tocando tanto o violão quanto a viola de 12 cordas, seu elemento diferencial como instrumentista.

Em 1972, foi convidado por José Scatena para ingressar no mercado publicitário paulista, como compositor de jingles e trilhas comerciais. Mudou-se para São Paulo e em seis meses já era um dos mais requisitados jinglistas dessa cidade.

Em 1973 o Som Imaginário se dissolveu, e seus integrantes partiram para carreiras individuais.


Em 1974, de volta ao Rio de Janeiro, continuou atuando na área publicitária, contratado por diversas produtoras de jingles cariocas. Logo em seguida, montou sua própria empresa, a Zurana Criação e Produção, que viria a se tornar uma das maiores produtoras de jingles do Brasil.

Em 1979, por indicação de Fernando Adour, gravou seu primeiro LP como cantor solista, "Tavito", lançado no ano seguinte pela gravadora CBS. O disco incluiu "Rua Ramalhete" (Tavito e Ney Azambuja), canção bastante executada e que remete à sua antiga admiração pelo conjunto The Beatles, além de "Começo, Meio e Fim" (Tavito e Ney Azambuja) e "Longe do Medo" (Tavito, Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), entre outras.

Na década de 80, lançou os LPs "Tavito II" (1982) e "Tavito III" (1983).

Em 1984, gravou um compacto simples com "Simpatia" (Tavito e Ricardo Magno) e "Água e Luz" (Tavito e Ricardo Magno). Decepcionado com a pouca divulgação do disco, passou a compor somente para outros intérpretes.

Ao longo de sua carreira artística, Tavito atuou também como produtor de discos, tendo sido responsável por trabalhos de Marcos Valle, Renato Teixeira, Selma Reis e Sá & Guarabyra, entre outros. Assinou, ainda, arranjos vocais para vários artistas, destacando-se Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Ivan Lins.


Até 1992, realizou diversos shows pelo Brasil. A partir desse ano, passou a dedicar-se exclusivamente à composição, aos arranjos e à publicidade.

Em 2004, voltou ao cenário artístico, apresentando-se nos espaços cariocas Panorama e Mistura Fina. Nesse mesmo ano, finalizou a gravação de mais um disco, contendo suas canções "Rua Ramalhete" (Tavito e Ney Azambuja), "Começo, Meio e Fim" (Tavito e Ney Azambuja), "Aquele Beijo" (Tavito e Ney Azambuja), "O Primeiro Sinal" (Tavito e Ney Azambuja), "O Dia Em Que Nasceu Nosso Amor" (Tavito e Luiz Carlos Sá), "A Sorte Grande do Amor" (Tavito e Luiz Carlos Sá), "Um Certo Filme" (Tavito e Rocknaldo), "Água e Luz" (Tavito e Ricardo Magno), "Gostosa" (Tavito e Ricardo Magno), "Hoje Ainda é Dia de Rock (Zé Rodrix e Guarabyra), "Cowboy" (Eduardo Souto Neto e Paulo Sérgio Vallle) e "Naquele Tempo" (Mariozinho Rocha e Renato Corrêa). Ainda em 2004, sua canção "Rua Ramalhete" (Tavito e Ney Azambuja) tornou-se hino oficial da cidade de Belo Horizonte.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções Zé Rodrix, Amelinha, Jane Duboc, Leny Andrade, Golden Boys, Erlon Chaves, Paul Mauriat, Elis Regina, Rosa Marya Colin, Roupa Nova, Zizi Possi, Ronnie Von, Selma Reis, Rosemary, Erasmo Carlos, Vânia Bastos, Sandra de Sá, Zé Ramalho, Affonsinho, Biafra, Trio Esperança, Pery Ribeiro, entre outros.

Seu mais recente trabalho foi o CD "Mineiro", em que mostra sua verve eclética e multifacetada, com parceiros novos e também com os consagrados.

Morte

Tavito faleceu na manhã de terça-feira, 26/02/2019, em São Paulo, SP, aos 71 anos. Tavito estava internado há uma semana no Hospital Sancta Maggiore, no bairro Pinheiros, para tratar um tumor de orofaringe, região que envolve boca, língua, palato e faringe.

A filha de Tavito, Júlia Carvalho, informou, por meio do Facebook, que o pai será velado no cemitério da Vila Alpina a partir das 23h00. A cremação ocorrerá no crematório da Vila Alpina, na quarta-feira, 27/02/2019, às 11h00.

Lô Borges, também por meio do Facebook, lamentou a morte do parceiro:
"Partiu hoje meu grande e talentoso amigo Tavito, que tanto contribuiu para a Música Popular Brasileira e, em especial, para a música do Clube da Esquina. Descanse em paz, querido amigo!"
Discografia
  • 1970 - Som Imaginário (Odeon)
  • 1971 - Som Imaginário (Odeon)
  • 1973 - Som Imaginário - Matança do Porco (Odeon)
  • 1979 - Tavito (Discos CBS / Sony Music, LP e CD)
  • 1981 - Tavito 2 (Discos CBS / Sony Music, LP)
  • 1982 - Número 3 (Discos CBS / Sony Music, LP)
  • 1983 - Simpatia / Água e Luz (Discos CBS / Sony Music, Compacto Simples)
  • 2009 - Tudo (Tratore, CD e LP Promocional)
  • 2014 - Mineiro (Tratore, CD)

Indicação: Soraya Veras e Miguel Sampaio
#famososquepartiram #tavito

Castor de Andrade

CASTOR GONÇALVES DE ANDRADE E SILVA
(71 anos)
Banqueiro do Jogo do Bicho e Empresário

☼ Rio de Janeiro, RJ (12/02/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (11/04/1997)

Castor Gonçalves de Andrade e Silva, mais conhecido por Castor de Andrade, foi o mais famoso e poderoso bicheiro do Brasil.

Seu pai, Eusébio de Andrade, fez fortuna explorando o jogo do bicho, e Castor teve uma infância despreocupada. Estudou no tradicional Colégio Pedro II, mas era um aluno relapso, que matava aulas para nadar na praia do Flamengo. Isso não o impediu de se formar em Direito.

Castor herdou a banca de bicho de seu pai e a transformou num império. Era considerado um bicheiro romântico, que não permitia que outros negócios escusos, como o tráfico de drogas, fossem explorados juntamente ao jogo.

Membro da terceira geração de uma família ligada ao jogo do bicho, Castor de Andrade tornou-se o chefão da contravenção no Rio de Janeiro e, no auge do poder, expandiu seu império, muitas vezes a bala, chegando a bancar o jogo em outros Estados, inclusive no Nordeste. Na Bahia, a entrada dos bicheiros provocou uma guerra com os chefões locais, resultando em dezenas de mortes em Salvador.

A origem da dinastia é matriarcal: Sua avó, Dona Eurides, era bicheira no início do século XX. Seu pai, Eusébio de Andrade, o Zizinho, bancava o jogo em Bangu, bairro proletário da Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde a família se instalou num tempo em que esse tipo de aposta era quase uma brincadeira inocente, antes de se transformar numa organização criminosa sob suspeita de manipular resultados para roubar apostadores e de ter ligação com tráfico, sequestros e assassinatos, incluindo uma macabra aliança com a linha-dura nos porões da Ditadura Militar.


Nos anos 70, formada a cúpula da contravenção, com o fim das guerras entre os banqueiros do bicho do Rio de Janeiro, reinava uma aparente calma no submundo da jogatina. Em 1976, porém, um velho banqueiro da Tijuca, Euclides Ponar, o China Cabeça Branca, deu uma entrevista-bomba à imprensa, denunciando que os chefes haviam decidido fraudar os resultados, para aumentar seus lucros, evitando assim pagar apostas altas que fossem premiadas. O esquema, que mais tarde teria passado a ser feito com o auxílio de computadores, era relativamente simples: Os números mais apostados nunca seriam sorteados. A denúncia de China custou-lhe a vida, ele apareceu morto com um tiro de pistola.

Sob o comando de Castor de Andrade, a cúpula do jogo enfrentou outras crises, como a intromissão do ex-policial Mariel Mariscot, que queria entrar no negócio. Sua pretensão foi eliminada com uma rajada de balas, em 08/10/1981, no Centro do Rio de Janeiro, sendo Mariel Mariscot morto em frente a uma das fortalezas do banqueiro Raul Capitão, pai de Marcos Aurélio Corrêa de Mello, o Marquinhos, que era sócio do ex-policial. Sete anos depois, em maio de 1988, Marquinhos foi metralhado, apesar de seu pai ser membro da chefia.

Após a promulgação o AI-5 no regime militar, Castor de Andrade cumpriu pena na Ilha Grande, em 1969, por enriquecimento ilícito. Do pai, Castor de Andrade herdou ainda uma frase, com a qual pavimentou seu caminho, na relação com policiais, políticos, jornalistas e membros do Poder Judiciário: "Onde existe o homem sempre pode haver corrupção!".

A prova maior de que ele seguiu a frase à risca veio em abril de 1994, quando o Ministério Público estourou uma fortaleza de Castor de Andrade em Bangu, apreendendo disquetes de computador e livros-caixa com a contabilidade da contravenção. Estavam lá, na folha de pagamentos do bicho, policiais, juízes, jornalistas, advogados, deputados e até artistas. A maioria desmentiu o recebimento de propinas e ninguém foi condenado.

Castor de Andrade em seu dia-a-dia acompanhado de seu guarda-costas "Anjo Negro", ex-pugilista.
Anos depois, acusado de assassinatos, contrabando, formação de quadrilha e tráfico de drogas, o bicheiro foi condenado por formação de quadrilha, juntamente com os demais membros da cúpula, numa sentença da juíza Denise Frossard. Os bicheiros foram para a cadeia, mas Castor de Andrade tornou-se foragido. Castor de Andrade foi reconhecido e capturado em 26/10/1994, quando visitava o Salão do Automóvel, em São Paulo, disfarçado com um bigode postiço e uma peruca preta. Ao ser preso em outubro de 1994, após 203 dias, Castor de Andrade comentou: "Estava escrito".

Recolhido à carceragem da Polinter, fez ali uma verdadeira revolução. As celas se tornaram suítes de luxo, com ar-condicionado, lavadora de roupa, frigobar, televisão e videocassete. As festas na prisão eram constantes e movidas à champanhe e caviar. Além de comprar mordomias, o contraventor financiou a reforma das instalações e o conserto de carros de polícia. Por problemas cardíacos, obteve da Justiça o direito de cumprir sua pena em prisão domiciliar, em seu luxuoso apartamento na Avenida Atlântica. Mas saía às ruas com freqüência, sem ser incomodado.

Ídolo do subúrbio para alguns, tinha sua fachada de respeitabilidade: Castor de Andrade era bacharel em Direito, dono de uma metalúrgica, de postos de gasolina e casas comerciais. Herdou a liderança no Bangu de seu pai, Zizinho, e sempre lamentou não ter sido bom jogador. Usava no futebol os mesmos recursos que fizeram-no capo di tutti capi: Comprava.

O Rei de Bangu era um benfeitor da comunidade: Ajudava com distribuição de leite, serviços médicos, auxílio-funeral e aos paraplégicos.

Futebol e Carnaval

Castor de Andrade foi presidente de honra e grande financiador do Bangu Atlético Clube, sendo o grande responsável pela conquista do título de campeão carioca de futebol de 1966, quando seu pai, Euzébio Gonçalves de Andrade e Silva presidia o clube, e pelo vice-campeonato brasileiro de 1985, quando perdeu o campeonato para o Coritiba, que foi o campeão brasileiro após histórica decisão por pênaltis no Maracanã.

Castor de Andrade foi também patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba à qual ajudou a conquistar os títulos dos carnavais de 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996. Mas sua participação no Carnaval não se limitava a esta escola de samba. Durante décadas colocou dinheiro na organização dos desfiles, numa época em que os demais contraventores não ousavam aparecer.

Deve-se ainda a Castor de Andrade a fundação da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que surgiu de uma dissidência da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro.

Sob a liderança de Castor de Andrade e de Capitão Guimarães, dez escolas de samba, financiadas por bicheiros, que eram minoria e sempre derrotadas nas deliberações da Associação, criaram a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA), que passou a dominar o Carnaval carioca.

Morte

Castor de Andrade faleceu no dia 11/04/1997, aos 71 anos, vítima de um ataque cardíaco. Ele cumpria prisão domiciliar, mas quando passou mal estava na casa de uma amiga, no Leblon, jogando cartas. Castor de Andrade foi levado para o Prontocor, na Lagoa, mas chegou morto. Ele sofria de miocardiopatia dilatada, conhecida como coração de boi, e já havia tido cinco edemas pulmonares.

Presidente de honra da Mocidade Independente de Padre Miguel e patrono do Bangu Atlético Clube, Castor de Andrade foi velado na quadra da Escola de Samba e enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. No sepultamento, o vereador Agnaldo Timóteo (PPB) cantou a "Ave Maria" diante do corpo e houve toques de surdo, fogos de artifício e pétalas de rosa.

No carnaval de 1998, público e foliões presentes ao sambódromo fizeram um minuto de silêncio em sua homenagem.

O contraventor deixou quatro filhos: Paulo Roberto, então com 46 anos, e Carmem Lúcia, de 31, do casamento com Wilma Andrade, além de Ricardo, de 12 anos, e Camila, de 5, de sua união com Ana Cristina Bastos Moreira, com quem estava vivendo desde que obtivera na Justiça a prisão domiciliar, meses antes.


A morte de Castor de Andrade deflagrou uma guerra na família, que acabaria tendo consequências na estrutura do jogo do bicho como um todo. Nesse novo cenário, as disputas na família Andrade ganharam corpo. Ainda em vida, Castor de Andrade teria escolhido o sobrinho Rogério para comandar o jogo do bicho na Zona Oeste do Rio de Janeiro e em outras áreas do Estado. Inconformado com a decisão, seu filho Paulo Roberto, o Paulinho, começou uma guerra contra Rogério pelo controle da contravenção na região.

Em 1998, Paulinho e um segurança foram assassinados na Barra da Tijuca. Com a morte de Paulo Roberto, seu cunhado, Fernando Iggnácio Miranda, assumiu o lugar na disputa.

De acordo com investigações da polícia, a partir da metade dos anos 1990, Fernando Iggnácio controlaria a Adult Fifty, empresa que explorava caça-níqueis em toda a Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em 1998, Rogério teria fundado a Oeste Rio. Com a queda nos lucros do jogo do bicho, a cobiça pelo mercado de caça-níqueis aumentou e os dois entraram em guerra em 2001. No mesmo ano, a polícia deu início a uma operação para apreender caça-níqueis no Estado. Os inimigos passaram a atacar as máquinas um do outro. Dos ataques passaram a assassinatos.

Segundo a polícia, o conflito provocou pelo menos 50 mortes. O próprio Rogério foi vítima de uma tentativa de assassinato em 2001. Em abril de 2010, outro golpe: O filho de Rogério, de 17 anos, morreu num atentado na Barra. Em vez do pai, era o rapaz que dirigia o carro quando uma bomba explodiu.

Fonte: WikipédiaAcervo O Globo
#FamososQuePartiram #CastordeAndrade

Carmen Silva

CARMEN SEBASTIANA SILVA DE JESUS
(71 anos)
Cantora

☼ Veríssimo, MG (22/03/1945)
┼ São Paulo, SP (26/09/2016)

Carmen Sebastiana Silva de Jesus é o nome da cantora brasileira Carmen Silva, também conhecida carinhosamente pelos fãs como A Pérola Negra. Natural de Veríssimo, cidade do Triângulo Mineiro, Carmen Sebastiana Silva de Jesus trabalhava na juventude como babá e empregada doméstica, mas tinha o sonho de ser cantora. Determinada com essa meta, ela passou a participar de programas de calouros.

Iniciou a carreira artística participando de programas de calouros. Venceu o concurso "Um Cantor Por Um Milhão, Um Milhão Por Uma Canção", da TV Record, no final da década de 1960. Recebeu convite da RCA Victor para gravar um compacto simples, que a lançaria para o sucesso com a música "Adeus Solidão", uma versão de Newton Miranda, para a canção "Picking Up Pebbles", de Custis.

Em 1970, "Adeus Solidão" fez parte do LP "O Mundo Colorido da RCA", que a gravadora RCA Victor lançou com a participação de diversos artistas, entre os quais Nelson Gonçalves, Vanusa e Martinho da Vila.

Contratada pela RCA Victor lançou LP em 1971 com as músicas "Goodbye Adiós Adieu Arrivederci" (César e Antônio Queiroz), faixa que contou com a participação especial do apresentador Silvio Santos, "As Estradas do Mundo" (Geraldo Nunes), "O Emigrante" (M. Albertina e J. Guimarães), "Perdão Amor" (Jair Gonçalves), "Eu Não Vou Mais Amar Ninguém" (Dom e Ravel), "Vivo de Esperança" (Anastácia e Dominguinhos), além de mais seis versões de músicas estrangeiras como "Tenho Saudade (Teño Saudade)" (Barro e Alcalá), e "Quando Você Me Deixou (On Laisse Tous Un Jour)" (Fugain, Auffray e Buggy), ambas com versões de Sebastião Ferreira da Silva, "Domingo de Solidão (Sunday Mornin' Comin' Down)" (Kristofferson), versão de Elzo Augusto, "Um Novo Dia Nascerá (Und Wenn Ein Neuer Tag Erwacht)" (Bruhn e Loose), "Diga Diga Diga (Well I Did)" (Reed e Stephens), ambas com versões de George Freedman, e "O Fim (The End)" (Erondes e Jacobson), versão de Mauro Sérgio.


Em 1973 lançou o LP "A Pérola Negra", no qual interpretou "Quatro Horas da Manhã", versão de Marcelo Duran, para a canção "It's Four In The Morning" (J. Chesnut), "Eu Preciso de Você" (Carlos Mendes), "Nossos Caminhos" (Ted Moreno e Ramon Villa), "Rancho de Amor e Fé" (Elzo Augusto e Carlos Mendes), "Não Vou Chorar" (Geraldo Nunes e B. Barbosa), "Eu Posso Não Prestar Mas Eu Te Amo" (Clayton), "Muito Prazer Em Conhecê-lo" (Osmar Navarro), "Foi Deus Que Mandou Você Pra Mim" (Rosângela), "Se Você Soubesse" (Portinho e Wilson Falcão), "Leva Eu "Sodade" (Tito Neto e Alventino Cavalcanti), "Não Vou Deixar Você Fugir de Mim" (N. Orlando e Carlos Mendes), e "Deixe Ele Ir" (Monalisa e Carlos Mendes).

Em 1974, lançou o LP "Cantem Comigo", que incluiu o clássico da música sertaneja "Saudades de Matão" (Raul Torres, Jorge Galati e Antenógenes Silva), as versões dos boleros "Canta Comigo" (P. Herrero e J. L. Armenteros), "Mentiras Nada Mais" (Palito Ortega e L. Fransen), "Recordar" (R. Prado), "Não Me Mates de Amor Coração" (J. Jiménez), "Me Caso Sábado, Perdôa-me (Me Caso El Sabado)" (D. Ramos e Carmen Silva), e "Eu Morro Por Estar Contigo (Me Muero Por Estar Contigo)" (P. Villar), todos com versões de Osmar Navarro, além das músicas "Amor Estou Lhe Chamando" (Carlos Mendes e N. Orlando), "Perdoa" (R. Self e D. Albritten), versão de Marcelo Duran, "Não Sou Mais Teu Amor" (Carlos Mendes e Marinah), "Lá No Céu" (Robin e D. Teixeira), e "Amor Com Amor Se Paga" (Luis Wanderley e Kátia). Nesse ano, fez sucesso com a música "Concerto Para Um Verão", lançada em compacto. Participou ainda do LP "Canções Para Dizer Te Amo", da RCA Victor, com a música "Foi Deus Que Mandou Você Pra Mim", e do LP "Fantásticos - Volume 2", também da RCA Victor, interpretando "A Canção Que Eu Fiz", versão de Rossini Pinto para "Song For Anna" (André Popp e J. Massoulier).

Em 1975 participou do LP "Fantásticos - Volume 4", da RCA Victor, com a interpretação do bolero "Amor Estou Lhe Chamando" (C. Mendes e N. Orlando).

Em 1976 fez grande sucesso com a música "Meu Velho Pai", de autoria do ídolo sertanejo Léo Canhoto, em disco que incluiu ainda as músicas "Lágrimas de Felicidade" (Carlos Mendes e Pardal), "Você Nasceu Pra Mim" (Carlos Mendes e Pardal), "Quero Me Casar Com Você" (Carlos Mendes e Pardal), "Volta" (Monalisa e Marco César), "Que Deus Proteja o Nosso Amor" (Pepe Ávila), "Amor Sem Fronteiras" (Tony Damito), "Chore Baixinho" (Rosângela e Sebastião Ferreira), "Quero Porque Quero" (Artulio Reis e Monalisa), "Quando Estou Junto a Ti (Jader Hat Seine Traume)" (Hoier, O'Brien, Docker e Heilburg), versão do pianista argentino Muraro, além do clássico samba-canção "Cinco Letras Que Choram (Adeus)" (Silvino Neto), e "Coração Solitário", uma versão de Osmar Navarro para o bolero "Corazon Solitário" (H. Menezes). Nesse ano, então em pleno sucesso, participou de duas coletâneas da RCA Victor: "O Melhor do Bataclan", com a música "Concerto Para Um Verão", e do disco "Fantásticos - Volume 5", com a interpretação de "Lágrimas de Felicidade".


Em 1977, lançou seu quinto LP, novamente com prioridade para canções românticas, com destaque para as músicas "Poema dos Cabelos Brancos (Tesouro da Minha Vida)" (Gordurinha), "Mais Uma Lição" (Nonô Basílio), "A Colina do Amor" (Léo Canhoto), "Além de Tudo" (Dora Lopes e Aloísio), "Quero Ser Sua Mulher" (Arthur Moreira), "Eu Sou Feliz Porque Te Amo" (Clayton), "Ajude-me a Passar a Noite (Ayudame a Pasar La Noche)" (M. Alejandro e A. Magdalena), versão de Rosa Maria, "A Louca (De Amor Para Dar)" (Pety Ávila), "Vou Dar Um Jeito na Vida" (Ronaldo Adriano e Mourão Filho), "Ai Não Digas (Ay No Digas)" (C. Montez e B. Meshel), versão de Muraro, "O Mar (Le Concerto de La Mer)" (O. Toussaint e F. Lecoultre), versão de Jean Pierre, e "Pouco Me Importa" (L. Almeida e Bady). Nesse ano fez sucesso com a música "Eu Sou Feliz Porque Te Amo" (Clayton), incluída na coletânea "Carlos Aguiar Apresenta as Preferidas do Show da Viola", da RCA Camden, organizada pelo radialista Carlos Aguiar.

Em 1979, tendo grande sucesso com apresentações em programas de rádio e televisão, além de diversos shows, lançou dois LPs. Do primeiro, intitulado "Eu Sempre Vou Te Amar", o grande sucesso foi a guarânia "Espinho Na Cama" (Praense e Compadre Lima), e versões de boleros como "Entre a Recordação e o Esquecimento" (J. L. Armenteros e P. Herrero), e "Se Amanhece" (A. Magdalena e M. Alejandro), em versões de Osmar Navarro, "Se a Noite Daquela Noite Voltasse" (A. Magdalena e M. Alejandro), versão de Zé Homero, "Estou de Novo Só" (W. Theunissen), "Adeus Amor" (Christian Bruhn e Georg Buschor), "Choraras" (D. Amaya e J. Amaya), em versões de Arthur Moreira, "Possessivo Amor" (Majó), "Segura na Mão de Deus" (Autor Desconhecido), "Acordo de Paz" (Hébano e Louzada), "Amor Sincero" (Carlos Mendes e Pardal) e "Ainda Te Amo" (Ítalo do Nascimento). O outro LP, lançado no mesmo ano, foi "Alma Latina". Este disco foi gravado com o cantor Lindomar Castilho, que interpretou com Carmen Silva doze clássicos da música romântica latino americana, onze delas em versões, com exceção de "Proposta" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). As versões foram "Jura-me" (Maria Grever e Fernando Adour), "História De Um Amor" (Carlos Almarán e Édson Borges), "Não Me Mates De Amor Coração" (José A. JimenezOsmar Navarro), "Esta Tarde Vi Chover" (Armando Manzanero e J. Barroso), "Alma Latina" (Pedro Elias GutierrezOsmar Navarro), "Solamente Uma Vez" (Agustin Lara e Waldomiro Bariani Ortêncio), "O Dia Que Me Querias" (Carlos Gardel, Alfredo Le Pera e Haroldo Barbosa), "Contigo Aprendi" (Armando Manzanero e Nazareno de Brito), "Caminito" (Juan de Dios Filiberto, Gabino Coria Peñaloza e Mauro Pires), "Deus Te Acompanhe" (Larry Russel, Inez James, Buddy Pipper e Joubert de Carvalho), e "Maria Bonita" (Agustin Lara e Giuseppe Ghiaroni).

Em 1980 lançou o LP "Apaixonada", com as músicas "Avião Das Nove" (Praense e Ado), "Tango Triste" (Osvaldo de Souza e Haroldo José), "Se o Povo Rezasse" (Osmar Navarro e Arthur Moreira), "Serenata" (Amado Batista e José Fernandes Santos), "Velha Saudade" (Tulio Pereira), "Manhã Sem Aurora" (Carlos César e José Fortuna), "A Canção Que Eu Dedico a Você" (Nelson Ned), "Lar Doce Lar" (Nelson Ned), "Vamos Juntos" (Pepe Ávila), "Dói Coração" (Baltazar da Silva e Jardel), "Sorriso Mudo" (Baltazar da Silva e Jardel), "Tu Me Deste Amor Tu Me Deste Fé" (E. Franco e Marmy), versão de Florêncio Peixoto. Nesse ano fez sucesso com a guarânia "Espinho Na Cama" (Praense e Compadre Lima).


Em 1981, completando dez anos de RCA Victor, lançou o LP "Momentos De Amor", que incluiu as seguintes versões de boleros: "Ansiedade (Ansiedad de Besarte)" (José Enrique Sarabia Rodriguez), versão do cantor, compositor e produtor sertanejo Palmeira, "Aqueles Olhos Verdes (Aquellos Ojos Verdes)" (M. Menendez e A. Utrera), versão de João de Barro, o popular Braguinha, além das composições "Tudo Acabado" (J. Piedade e Osvaldo Oliveira), "Esquina do Adeus" (Goiá), "Daí-nos a Benção" (Domínio Público), "Os Verdes Campos Da Minha Terra (Green Green Grass Of Home)" (Putman), versão de Geraldo Figueiredo, "Pais e Filhos" (Marciano e Darci Rossi), "Doce Mãezinha" (Jean PierreOsmar Navarro), em faixa que contou com a participação de Dominguinhos, "Seria Tão Diferente" (Adelino Moreira e Toni Luna), "Recordação" (Godoy Simões, Tony Dim e M. Pires), "Você Me Paga (The Wanderer)" (G. Moroder e Donna Summer), versão de Arthur Moreira, e o clássico bolero "Que Será" (Marino Pinto e Mário Rossi).

Em 1982, gravou um LP no qual não apareceram as tradicionais versões de boleros, mais composições de muitos novos autores mesclados com obras de compositores já tradicionalmente gravados por ela, como Osmar Navarro. Estão presentes nesse disco as músicas "29 Anos" (Arthur Moreira e Sebastião Ferreira da Silva), "Alvorada" (Geraldo Nunes e Devanir), "Gotinha D'água" (Zamba e Serrana), "Casinha" (S. Rodrigues), "Meu Martírio" (Sergio Velazquez e Arnaldo Diniz), "Meu Natal Sem Mamãe" (Goiá e S. Aurélio), "Quarto Vizinho" (Peão Carreiro e Praense), "Tu Vais Conseguir" (Aniano AlcaldeOsmar Navarro), "Não Vou Mais Fazer Charminho" (Osmar Navarro), "O Milagre Do Sonho" (Vera Liz e Domingos Santos), "Canta Violeiro" (Elena de Grammont), "Festa dos Arrombas" (Hélio Rocha e Daniel Santos), e "Quem Ama Sente Saudade" (Jair dos Santos e Télio Dutra).

Em 1984, gravou, pelo selo RCA Camden, aquele que seria o último disco pela gravadora. Nele, interpreta as músicas "O Amor É Um Bichinho" (Edelson Moura e Geraldo Nunes), "Nunca Mais" (Ed Wilson), "Olha o Vira" (Sócrates), "Violeta Solitária" (Meirecler), "Coração Machucado" (Meirecler), "Guitarras Tristes" (Meirecler), "Saudade Danada" (Ringo), "Aqui é o Teu Lugar" (Julio César e Rodrigo Otávio), "O Primeiro Trem" (Thiago e O. Lacerda), "Se Não Fosse Por Amor" (Deny e Dino), "Remelexo" (Wera Liz e Hélio Alves) e "Coração e Cama" (Clayton).

Em 1985, foi contratada pela RGE e lançou o LP "Fofurinha", cuja música título, de autoria de Edelson Moura, seria um de seus maiores sucessos. Desse disco fizeram parte ainda as músicas "O Destino Nos Separou" (Negro Cosmo e Geraldo Nunes), faixa que contou com a participação especial da dupla sertaneja Chrystian & Ralf, "Sempre Juntos" (Deny), "Te Amo Te Amo (Habana de Cuba)" (Pepe Ávila), "Do Seu Mundo Fiz o Meu" (Meirecler), "Retalhos De Amor" (José Fortuna), "É Sempre Um Começo" (Martinha e César Augusto), "Tremelique" (Geraldo Nunes), "Motivação" (Cecílio Nena e Nicéas Drumont), "Ai Que Beijo Bom" (Ed Wilson), "Vem Meu Amor (Ou a Saudade Me Mata)" (Zé Maria e Geraldo Nunes) e "A Felicidade Existe" (Sócrates e Geraldo Nunes).


A gravação de "Fofurinha" foi incluída no LP "14 + Populares", da Som Livre, lançado em 1986.

Seu disco seguinte foi lançado em 1987, teve como sucessos as músicas "Ave Sem Ninho" (Tony Damito), "Sapequinha" (Nicéas Drumont e Cecílio Nena), "Como é Facil Dizer Te Amo" (Ed Wilson e Cury), "Sofrendo Demais" (Nicéas Drumont e Cecílio Nena), "Abandono" (Geraldo Nunes e Devanir), "Beco Sem Saída" (Geraldo Nunes e Raquel di César), "Nosso Amor Está Por Um Triz" (Meirecler e Rita Carvalho), "Travesseiro Amigo" (Meirecler), "Acostumado Com Você" (Nicéas Drumont e Cecílio Nena), "A Saudade Doeu" (Edelson Moura), e "Saudade Me Deixe Em Paz" (Everaldo Ferraz e Neusinha). No mesmo ano, sua interpretação de "Nosso Amor Está Por Um Triz" foi incluída no LP "O Fino do Brega" da RGE.

Em 1988, gravou as músicas "O Último Julgamento" (Léo Canhoto), "Festa de Aniversário" (Carlos Colla e Chico Roque), "A Dor Do Amor" (Jotha Luis e Benedito Seviero), "Venerão Rasgado" (Joel Marques e Jotha Luis), "Paixão Infinita" (Edelson Moura), "Trem Bom Danado" (Tony Damito e Aline), "Coração Ferido" (Negro Cosmo), "Prece" (Meirecler), "Fotografia" (Meirecler), "Para Mim e Mais Ninguém" (Pedro Jardim M. Perez) e "Como Vou Viver Sem Você" (Gilson e Joran). Nesse ano, fez uma participação especial no LP do cantor Carlos Alexandre, pela gravadora RGE, interpretando com ele a música "Encanto e Magia" (Mário Maranhão e Tivas).

Em 1989, lançou o LP "Tempero Bom", no qual interpretou duas composições de Elias Muniz: "Tempero Bom" e "Mistério", além de outras composições de autores costumeiramente gravados por ela como "Prisioneiro Do Amor" (Negro Cosmo e Rita Carvalho), "Nunca Mais Solidão" (Meirecler e Rita Carvalho) e "Amigos Nada Mais" (Meirecler). Gravou também "Chorando Na Estação" (Tony Damito e Miro Alves), "É Tudo Um Sonho" (Everaldo Ferraz e Martins Neto), "Em Mãos" (Carlos Rian e Genival Melo), "Sonhei Com Você" (Vicente Dias e José Rico), "Que Saudade De Você" (Nicéas Drumont e Cecílio Nena), "Coração Acelerado" (Everaldo Ferraz e Neusinha) e "Diga Diga" (Lou Reed e G. Stephens), versão de Jorge Freedam.


Em seu LP de 1990, que levou seu nome como título, teve destaque o compositor Elias Muniz, que assinou cinco das 12 músicas: "Ai Saudade", "Chora Meu Coração", "Dor Bandida", e duas versões, "Baile na Fazenda (Badjo na Fazenda)" (P. Rodrigues) e "Minha Doce Loucura (Bia Lulucha" (Domínio Público). O disco apresentou ainda as músicas "Personagem" (Mauro Motta e Carlos Colla), "A Saudade Faz Sofrer" (Everaldo Ferraz e Neusinha), "Seu Lugar é Aqui" (Nicéas Drumont e Cecílio Nena), "Onde Andará Você" (Alípio Martins e Jesus Couto), "Noites Sem Você" (Lonely Nights)" (A. May), versão de Osmar Navarro, "Na Mesma Moeda" (Edinho da Mata e Luci Martins) e "Deixa o Tempo Passar" (Amado Batista e Reginaldo Sodré).

Em 1992, lançou seu último LP pela RGE, intitulado "Se Você Quer Amor", no qual se destacaram músicas de compositores ligados ao universo sertanejo, muito ouvidos naquele momento, como Elias Munis, Tivas, Fátima Leão, Carlos Randall, e Carlos Colla. Desses autores estão presentes no disco as composições: "Não Judia Não" (Elias Muniz), "Não Vai Ser Fácil Não" (Elias Muniz e Fátima Leão), "Sem Fingir" (Tivas e Rocky), "Cuidado Meu Amor" (Marcos Valle e Carlos Colla), "Não Vire As Costas Pro Nosso Amor" (Jefferson Farias e Carlos Randall), "Ser Tua Namorada" (Geraldo Nunes e Antônio Queiroz) e "Formiguinha" (Geraldo Nunes e Edelson Moura).

Ao longo de sua carreira foi agraciada com os Troféu Roquete Pinto e Troféu Chico Viola.

Em 1996, com declínio de sucesso, entrou em longa crise depressiva que a levou a mudar radicalmente de vida e abraçar a religião evangélica. Começou então nova carreira, tornando-se cantora gospel.


Com problemas emocionais e familiares, envolvida com religiões, sem achar o caminho para a felicidade, Carmen Silva não via saída para sua vida tão atribulada, até que uma viagem para os Estados Unidos mudou a sua história. 

Aproveitando a passagem por aquele país, Carmen Silva decidiu visitar a filha, Karla, que mora nos Estados Unidos. Vendo a aflição da mãe, Karla a convidou para assistir a um culto na igreja que frequentava. Naquele dia, Carmen Silva aceitou a Cristo e iniciou uma nova vida.

Sua carreira gospel começou em 2001, quando foi convidada pelo Missionário R.R. Soares para fazer parte do cast da gravadora Graça Music. O primeiro CD vendeu mais de 100 mil cópias, garantindo à cantora Disco de Ouro pelo trabalho.

Em 2004, Carmen Silva gravou seu segundo álbum, com músicas de sua autoria e em parceria com uma grande amiga, a irmã Meirecler

Em 2008, Carmen Silva voltou a gravar um CD com músicas inéditas, matando as saudades daqueles que admiram seu talento e ministério. Em "Minhas Canções Na Voz de Carmen Silva", cujas músicas são de autoria do Missionário R.R. Soares, a cantora mostra todo seu potencial vocal e bela interpretação nas 12 faixas que compõem o disco. Destaque para "Deus Vai Cuidar De Mim" e "Contrato Fechado", música de trabalho do CD. 

Ao longo da carreira lançou mais de 20 discos individuais, entre LPs e compactos pela RCA Victor e RGE, além de participar de mais de 25 coletâneas de sucessos.

Seus maiores sucessos foram as músicas "Adeus Solidão", "Fofurinha", "Sapequinha", "Espinho Na Cama", "Fotografia", "Amor Com Amor Se Paga", "Meu Velho Pai" e "Ser Sua Namorada".

Morte

Carmen Silva faleceu na manhã de segunda-feira, 26/09/2016, aos 71 anos, em São Paulo, SP, informou a assessoria de imprensa do Hospital Presidente. Ela teve insuficiência cardíaca por conta de uma embolia pulmonar e estava internada desde o dia 14/09/2016.

Discografia

  • 2008 - Minhas Canções na Voz de Carmen Silva (Graça Music)
  • 2004 - Carmen Silva: Volume II (Graça Music)
  • 2002 - Carmen Silva: Volume I (Graça Music)
  • 1992 - Se Você Quer Amor (RGE)
  • 1990 - Carmen Silva (RGE)
  • 1989 - Tempero Bom (RGE)
  • 1988 - Carmen Silva (RGE)
  • 1987 - Carmen Silva (RGE)
  • 1985 - Fofurinha (RGE)
  • 1984 - Carmen Silva (RCA Camden)
  • 1982 - Carmen Silva (RCA Victor)
  • 1981 - Momentos de Amor (RCA Victor)
  • 1980 - Apaixonada (RCA Victor)
  • 1979 - Eu Sempre Vou Te Amar (RCA Victor)
  • 1979 - Alma Latina - Carmen Silva e Lindomar Castilho (RCA Victor)
  • 1977 - Carmen Silva (RCA Victor)
  • 1976 - Carmen Silva (RCA Victor)
  • 1974 - Cantem Comigo (RCA Victor)
  • 1973 - A Pérola Negra (RCA Victor)
  • 1971 - Carmen Silva (RCA Victor)

Indicação: Miguel Sampaio