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Pedro Paulo Rangel

PEDRO PAULO RANGEL
(74 anos)
Ator, Diretor, Tradutor e Letrista

☼ Rio de Janeiro, RJ (29/06/1948)
┼ Rio de Janeiro, RJ (21/12/2022)

Pedro Paulo Rangel foi um ator, diretor, tradutor e letrista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 29/06/1948.

Filho do casal de funcionários públicos Lélio RangelAlzira Marques Rangel, desde cedo esteve envolvido com o teatro e ainda adolescente escreveu a peça "Quando os Pais Entram de Férias". Convidado a integrar o elenco da peça infantil "O Bruxo e a Rainha", de Pedro Reis, na Igreja de Santa Terezinha, em Copacabana, conheceu o ator Marco Nanini, com quem fez o curso de Formação de Atores no Conservatório Nacional de Teatro, atual escola de teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Pedro Paulo Rangel teve a sua primeira experiência em teatro profissional em 1968, atuando na peça "Roda Viva", de Chico Buarque de Hollanda, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, deslocando-se para São Paulo.

Com o Grupo Oficina fez, em 1969, a peça "Galileo Galilei", de Bertolt Brecht, direção de José Celso Martinez Corrêa. lá Jô Soares conheceu seu trabalho e o levou para fazer "Romeu e Julieta", de William Shakespeare. Ainda em 1969, fez sua estreia na televisão, na TV Tupi de São Paulo no elenco da telenovela "Super Plá", de Bráulio Pedroso. Ainda na Tupi, participou de mais duas novelas: "Toninho On The Rocks", de Teixeira Filho, em 1970 e, "Dinheiro Vivo", de Mário Prata, em 1979.

Pedro Paulo Rangel em "Saramandaia" (1976)
Em 1970 fez seu primeiro protagonista, "Jorginho, o Machão", de Leilah Assumpção, direção de Clóvis Bueno.

Em 1972, atuou na peça "Castro Alves Pede Passagem", de Gianfrancesco Guarnieri, e voltou ao Rio de Janeiro. Estreou na TV Globo, a convite do ator e diretor Moacyr Deriquém, na novela "Bicho do Mato" (1972), de Chico de Assis e Renato Corrêa e Castro. Em seguida, integrou o elenco da novela "A Patota" (1972), de Maria Clara Machado, contracenando pela primeira vez na televisão com Marco Nanini.

Em 1975, protagonizou o primeiro nu masculino da televisão brasileira, na telenovela "Gabriela" (1975), adaptação de Walter George Durst. Foi nesse ano também que ganhou seu primeiro protagonista, o jovem aventureiro Carlos de "O Noviço" (1975), adaptação de Mário Lago.

Em 1976, participou de "Saramandaia" (1976), de Dias Gomes e em 1978, despontou em "O Pulo do Gato" (1978), de Bráulio Pedroso.


Em 1979, chamado por Walter Avancini, voltou à TV Tupi de São Paulo para fazer a novela "Dinheiro Vivo" (1979), de Mario Prata, direção de José de Anchieta.

De volta ao Rio de Janeiro e à TV Globo em 1981, desta vez, na linha de shows da emissora, foi convidado por Jô Soares, para integrar o elenco do novo programa do humorista, o "Viva o Gordo" (1981-1987), no qual interpretou diversos personagens e protagonizou vários esquetes ao lado de Bia Nunnes. A experiência de trabalho com o humor foi tão proveitosa que, anos depois, voltou a participar de outros programas do gênero, como "TV Pirata" (1990) e "Minha Nada Mole Vida" (2007).

Em 1982, recebeu seu primeiro Prêmio Moliére de Melhor Ator, por seu trabalho na peça "A Aurora da Minha Vida", de Naum Alves de Sousa. Anos depois, ganhou mais dois: em 1989, pela atuação em "Machado em Cena - Um Sarau Carioca", de Luís de Lima, e em 1994, por sua interpretação como o Padre Antônio Vieira, no monólogo "O Sermão da Quarta-feira de Cinzas", de Moacir Chaves. Este personagem também lhe valeu os prêmios Shell e Mambembe.


Em 1988, participou da novela "Vale Tudo" (1988), de Gilberto Braga, como Audálio Polyana, e no mesmo ano, fez parte do elenco da minissérie "O Primo Basílio" (1988), também de Gilberto Braga.

No ano de 1991, esteve na minissérie "O Sorriso do Lagarto", adaptação de Walther Negrão. Em seguida, encarnou o homossexual Adamastor, na novela "Pedra Sobre Pedra" (1992), de Aguinaldo Silva, e ainda integrou o elenco de "O Mapa da Mina" (1993), última novela do autor Cassiano Gabus Mendes.

Seus trabalhos a seguir foram na minissérie "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" (1995), adaptação de Leopoldo Serran, na novela "O Fim do Mundo" (1996), de Dias Gomes, na novela "A Indomada" (1997), de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, na segunda versão de "Pecado Capital"(1998), de Glória Perez, e uma participação especial no primeiro capítulo da novela "Torre de Babel" (1998), de Silvio de Abreu.

Em 1996, recebeu o Prêmio Cultura Inglesa pelo Shylock de "O Mercador de Veneza" de William Shakespeare.

Pedro Paulo Rangel e Fernanda Montenegro na série "As Brasileiras"

Em 2000, participou da minissérie "A Invenção do Brasil" (2000), criada e dirigida por Guel Arraes e Jorge Furtado. Participou também da novela "O Cravo e a Rosa" (2000), de Walcyr Carrasco e da minissérie "A Muralha" (2000), adaptação de Maria Adelaide Amaral.

Em 2002, atuou na minissérie "O Quinto dos Infernos" (2002), de Carlos Lombardi, e na novela "Sabor da Paixão" (2002)1, de Ana Maria Moretzsohn.

Em 2004, esteve no elenco da minissérie "Um Só Coração" (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. Ainda em 2004, recebeu outro Prêmio Shell pelo monólogo "Soppa de Letra". No mesmo ano, ao lado de Andréa Beltrão, Marisa Orth, Drica Moraes e Selton Mello, protagonizou "Os Aspones" (2004), seriado escrito por Fernanda Young e Alexandre Machado.

Em 2005, fez participações especiais em "A Grande Família", como Frank, irmão de Lineu, e no programa humorístico "Sob Nova Direção" (2005). Também em 2005, um dos seus personagens de maior sucesso em novelas veio em "Belíssima" (2005), de Silvio de Abreu, onde deu vida a Argemiro Falcão, irmão da arquivilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro).

Pedro Paulo Rangel e Jô Soares
Em 2007, fez uma participação especial em "Amazônia, de Galvez a Chico Mendes" (2007), de Glória Perez. Esteve também na novela "Desejo Proibido" (2007), de Walther Negrão.

Em 2009, atuou na minissérie "Som & Fúria" (2009), co-produção da TV Globo com a produtora O2 Filmes, em que deu vida a Lourenço Oliveira, famoso diretor de teatro, que morre e volta para atormentar o protagonista Dante. Também em 2009, entrou ao ar como Ferdinando em "Cama de Gato" (2009), interpretando o pai do protagonista, Marcos Palmeira, casado com Julieta (Suely Franco).

Em 2012, participou como Zé da Carmem na novela "Amor Eterno Amor" (2012), de Elizabeth Jhin.

Em 2013, após mais de 30 anos na TV Globo, o ator não renovou contrato com a emissora para se dedicar exclusivamente ao teatro.

Além de seus trabalhos em novelas e minisséries, fez várias participações, em diversos seriados e especiais de sucesso da TV Globo como, no interativo "Você Decide", entre 1992 e 1998, atuando em sete episódios, e, em 2004, no seriado "A Diarista".

Pedro Paulo Rangel em selfie na UTI
Morte

Pedro Paulo Rangel faleceu ás 5h40 de quarta-feira, 21/12/2022, aos 74 anos, no CTI da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, RJ, para tratar de uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Pedro Paulo Rangel encarava uma doença pulmonar desde 2002. Ele havia sido internado no início do mês de novembro de 2022, para tratar do quadro. No último dia 14/12/2022, a sedação foi suspensa em uma tentativa de extubá-lo. Na ocasião, os médicos afirmavam que o quadro do ator ainda era grave.

Pedro Paulo Rangel parou de fumar em 1988, e descobriu a doença pulmonar no ano de 2002. Na ocasião, ele ainda afirmou estar levando a vida muito bem: "Eu não senti a doença, eu a descobri. É traiçoeira. Quando aparece, não tem mais chance. Mas eu consigo levar a vida muito bem, desde que esteja medicado!".
"Se tem algo de que eu me arrependa profundamente é de ter começado a fumar. Se vejo um fumante, digo: 'Não faça isso, espelhe-se no meu caso'. Aí conto umas coisas tristes para impressioná-lo. Hoje em dia, eu só sou viciado em séries, adoro!"
(Pedro Paulo Rangel)

Carreira

Televisão
  • 1970 - Super Plá ... Aluísio da Costa Ferreira
  • 1970 - Toninho On The Rocks ... Gregório Vieira Martins
  • 1972 - Bicho do Mato ... Gastão Medeiros Rodrigues
  • 1972 - A Patota ... José Antônio Novaes (Zé Antônio)
  • 1975 - Gabriela ... Juvenal Viana Leal (Juca)
  • 1975 - O Noviço ... Carlos Araújo de Sousa
  • 1976 - Saramandaia ... Dirceu Tavares
  • 1978 - O Pulo do Gato ... Francisco Lourival (Chiquito/Chiquinho)
  • 1979 - Dinheiro Vivo ... Abelardo Miranda (Bebeco)
  • 1981 - Viva o Gordo ... Vários Personagens
  • 1988 - Vale Tudo ... Aldálio Candeias (Poliana)
  • 1988 - O Primo Basílio ... Sebastião Curvelo
  • 1989 - TV Pirata ... Vários Personagens
  • 1990 - TV Pirata ... Vários Personagens
  • 1991 - TV Pirata ... Vários Personagens
  • 1991 - O Sorriso do Lagarto ... Fúlvio Monteiro (Padre Monteirinho)
  • 1992 - TV Pirata ... Vários Personagens
  • 1992 - Pedra Sobre Pedra ... Adamastor Moreira
  • 1992 - Você Decide ... Glauco Tilman (Episódio: "Coração Partido")
  • 1993 - O Mapa da Mina ... Joaquim Machado (Joe)
  • 1993 - Você Decide ... Cristovão Rabelo (Episódio: "Chofer de Táxi")
  • 1993 - Você Decide ... Kleber Pereira (Episódio: "Ídolo Perdido")
  • 1994 - Você Decide ... Carlos Cavalcanti (Episódio: "O Chamado da Glória")
  • 1995 - Engraçadinha Seus Amores e Seus Pecados ... Zózimo Araújo Telles
  • 1995 - Você Decide ... Marcelo Salles (Episódio: "Barbada Além")
  • 1995 - Você Decide ... Zangado (Episódio: "Branca de Neve")
  • 1996 - O Fim do Mundo ... Raimundo Vilhena Camargo (Mundinho)
  • 1997 - A Indomada ... Padre José (Joseph)
  • 1997 - Alice no País da Música ... Charles de Assis (Drº Assis)
  • 1998 - Torre de Babel ... Pedro Lobo
  • 1998 - Pecado Capital ... Clóvis Tenório
  • 1998 - Você Decide ... Justino Kundera (Episódio: "O Flagrante")
  • 1999 - O Belo e as Feras ... Flaviano Leclair (Episódio: "Filho Porque Qui-lo")
  • 2000 - A Muralha ... Davi Fonseca (Mestre Davidão)
  • 2000 - A Invenção do Brasil ... Jayme de Lima (Dom Jayme)
  • 2000 - O Cravo e a Rosa ... Calixto de Oliveira e da Silva
  • 2001 - Brava Gente ... Oswaldo Pires (Episódio: "A História do Passarinho")
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... Marcelo Camargo (Jornalista Camargo)
  • 2002 - Sabor da Paixão ... Vicente da Silva
  • 2003 - A Grande Família ... Frank Silva (Episódio: "Vida de Inseto")
  • 2004 - Um Só Coração ... José de Freitas Vale (Senador Freitas Vale)
  • 2004 - Os Aspones ... Caio Machado
  • 2004 - A Diarista ... Pedro Antunes (Episódio: "Num Piscar de Olhos")
  • 2005 - Sob Nova Direção... Ciro - "Crítico" (Episódio: "Moquequinha de Luxo")
  • 2005 - A Grande Família ... Frank Silva (Episódio: "O Irmão Mais Esperto de Lineu Silva")
  • 2005 - Belíssima ... Argemiro Falcão (Gigi)
  • 2007 - Desejo Proibido ... Galileu Boticário
  • 2007 - Amazônia, de Galvez a Chico Mendes ... Conrado Alves Prado
  • 2007 - Minha Nada Mole Vida ... Flávio Pascal (Episódio: "Segredos Chocantes")
  • 2008 - Faça Sua História ... Noel Rosa da Conceição (Episódio: "O Noel Rosa da Conceição")
  • 2009 - Som & Fúria ... Lourenço Oliveira
  • 2009 - Cama de Gato ... Ferdinando Brandão
  • 2010 - Batendo Ponto ... Guilherme Rosenbauer
  • 2012 - Amor Eterno Amor ... José do Carmo Sobral (Zé da Carmem)
  • 2012 - As Brasileiras ... Ney Muniz Allende (Episódio: "Maria do Brasil")
  • 2013 - O Dentista Mascarado ... Lucien de Oliveira
  • 2014 - Por Isso Eu Sou Vingativa ... Onofre Braga Range
  • 2017 - Prata da Casa ... Isidoro Munhoz
  • 2022 - Independências ... Bibliotecário

Cinema
  • 1970 - Orgia ou o Homem Que Deu Cria
  • 1973 - Como é Boa Nossa Empregada ... Lula
  • 1980 - Prova de Fogo ... Mauro
  • 1980 - Os Três Mosqueteiros Trapalhões
  • 1981 - O Beijo no Asfalto ... Funcionário da repartição
  • 1982 - Índia, a Filha do Sol
  • 1982 - Menino do Rio ... Leopoldo
  • 2000 - Amélia ... Salustiano
  • 2001 - Caramuru - A Invenção do Brasil ... Dom Jayme
  • 2005 - O Coronel e o Lobisomem ... Seu Juquinha
  • 2010 - Chico Xavier ... Padre Gumercindo Scarzelo
  • 2013 - O Concurso ... Meirinho

Teatro
  • 1968 - Roda Viva
  • 1968 - Galileu Galilei
  • 1969 - Romeu e Julieta
  • 1970 - A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato
  • 1970 - O Beijo no Asfalto
  • 1970 - Jorginho, o Machão
  • 1971 - Castro Alves Pede Passagem
  • 1972 - Castro Alves Pede Passagem
  • 1973 - O Trágico Fim de Maria Goiabada
  • 1974 - A Teoria na Prática é Outra
  • 1975 - Afronta ao Público
  • 1975 - Oh, Carol
  • 1976 - A Longa Noite de Cristal
  • 1977 - Os Saltimbancos
  • 1978 - A História é Uma História
  • 1978 - O Primeiro
  • 1978 - Lúcia Elétrica de Oliveira
  • 1980 - Uma Noite em Sua Cama
  • 1981 - O Bravo Soldado Schweik
  • 1982 - A Aurora da Minha Vida
  • 1985 - Um Beijo, Um Abraço, Um Aperto de Mão
  • 1986 - Amor por Anexins
  • 1986 - El Grande de Coca-Cola
  • 1987 - O Amante Descartável
  • 1987 - Pluft, o Musical
  • 1989 - Machado em Cena - Um Sarau Carioca
  • 1992 - Circo da Solidão
  • 1993 - Detalhes Tão Pequenos de Nós Dois
  • 1994 - Sermão da Quarta-Feira de Cinza
  • 1996 - O Mercador de Veneza
  • 1996 - A Ópera das 4 Notas
  • 1997 - Anônima
  • 1999 - Arte
  • 2002 - O Círculo das Luzes
  • 2004 - Soppa de Letra
  • 2004 - A Aurora da Minha Vida
  • 2004 - Amahal e os Visitantes da Noite
  • 2008 - Um Homem Célebre
  • 2010 - A Eva Futura
  • 2022 - Os Reis do Riso

Prêmios

  • 1974 - Prêmio Governador do Estado: Melhor Ator por "Castro Alves Pede Passagem"
  • 1982 - Prêmio Molière: Melhor Ator por "A Aurora da Minha Vida"
  • 1989 - Prêmio Molière: Melhor Ator por "Machado em Cena - Um Sarau Carioca"
  • 1994 - Prêmio Shell: Melhor Ator por "O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas"
  • 1994 - Troféu Mambembe: Melhor Ator
  • 1994 - Prêmio Qualidade Brasil: Melhor Ator de Teatro
  • 1994 - Prêmio Molière: Melhor Ator
  • 1996 - Prêmio da Cultura Inglesa: Melhor Ator por "O Mercador de Veneza"
  • 2002 - Troféu Candango do Festival de Brasília: Melhor Ator em Curtas de 35mm por "Cego e Amigo Gedeão à Beira da Estrada"
  • 2004 - Prêmio Shell: Melhor Ator por "Soppa de Letra"

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #PedroPauloRangel

Olavo de Carvalho

OLAVO LUIZ PIMENTEL DE CARVALHO
(74 anos)
Jornalista, Escritor, Ensaísta, Polemista, Influenciador Digital, Ideólogo, Astrólogo e Filósofo

☼ Campinas, SP (29/04/1947)
┼ Richmond, Estados Unidos (24/01/2022)

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho foi um jornalista, ensaísta, polemista, influenciador digital, ideólogo, astrólogo e filósofo autoproclamado, nascido em Campinas, SP, no dia 29/04/1947. Era considerado um representante do conservadorismo no Brasil, tendo também expressiva influência na extrema-direita brasileira.

Autor profícuo, escreveu mais de 40 livros, mais de 44 cursos, dezenas de milhares de páginas em apostilas e artigos, protagonizou um filme e, durante 14 anos, ministrou semanalmente seu Curso Online de Filosofia, o COF - contabilizando mais de 570 aulas.

Suas ideias ganharam protagonismo no debate público, pautando assuntos como conservadorismo, religião, filosofia e política. Segundo ele mesmo, seus cursos são os únicos realmente formadores de profissionais de alto nível no país, superiores às graduações de humanas nas universidades.

Chamado de Pai da Direita no Brasil, rejeitou tal título. Ciente de que fez muito pela direita no país, acredita que a democracia envolve o rodízio dos poderes e que a esquerda pretende ter a hegemonia governando.

Olavo de Carvalho continuou ensinando como podia até seu último dia. Como passatempo, costumava atirar usando uma arma austríaca de caça dos anos 60, Steyr-Mannlicher, além de assistir filmes e séries na Amazon.

Polemista por estilo, sua forma de atuação pública virou capa de praticamente todos os jornais do país, prova inconteste de que, tanto para os seus alunos quanto para seus opositores, Olavo de Carvalho estava ingresso nos cânones da filosofia Brasileira. Mas como tudo começou?

Estudos Independentes

Olavo de Carvalho tornou-se autodidata bem jovem, buscou o conhecimento por conta própria. Não se viu dependente do conteúdo escolar passado pelos professores regulares das instituições.

Aprendeu sozinho na companhia dos livros e também por meio de conversas com outros intelectuais brasileiros com quem teve contato.

Aos 2 anos de idade, saiu de Campinas, SP. Na cidade de São Paulo, morou no bairro do Glicério, perto da Praça da Sé.

Seu pai, Luiz Gonzaga de Carvalho, separou-se de sua esposa quando Olavo tinha aproximadamente 8 anos. Quando morreu, Olavo era ainda adolescente. Sua mãe, Nicéa Pimentel de Carvalho, era uma pobre operária da indústria gráfica. Faleceu aos 99 anos, após uma queda no banheiro seguida de fratura.

Olavo de Carvalho não era filho único, tinha também um irmão e juntos cuidaram da mãe. Tanto ela quanto o pai foram referenciados como sendo muito bons, pessoas excelentes.

Mesmo criado na pobreza e em um bairro com semi-analfabetos, Olavo de Carvalho já se dedicava à alta literatura aos 14 anos de idade, com a qual, por exemplo, já tinha lido a obra completa de Dostoievski.

Ele se recordava de se recusar a ler alguns autores brasileiros indicados no colégio, porque já estava lendo Goethe, autor que descobriu a partir da leitura de "Os Sofrimentos Do Jovem Werther".

Autonomamente, formou seu gosto literário por meio da grande literatura mundial. Sendo apenas um adolescente, já tinha lido Dante, Tolstoy, Shakespeare e tantos outros.

Como queria estudar assuntos mais profundos, deixou a escola, onde os professores, segundo afirmou, sequer acompanhavam seu nível. Abandonou o colégio na 4ª série ginasial, equivalente à oitava série do ensino fundamental.

O Envolvimento de Olavo Com o Comunismo

Em 1966, com apenas 19 anos, filiou-se ao Partido Comunista, devido ao seu interesse precoce por política.

Em 1968, aos 21, abandonou sua filiação ao comunismo. Durante o Regime Militar, foi opositor. Percebeu por que o socialismo não funcionava somente quando adulto.

Olavo de Carvalho estima que o primeiro livro marxista que leu foi uma antologia organizada por um francês, uma coletânea de vários autores. Na época, não ficou muito impressionado. Apenas mais tarde se interessou, quando cooptado por uma organização de esquerda, que era uma dissidência do partido comunista.

Esta organização mais tarde se tornaria a Aliança Nacional Libertadora (ANL). Foi nesse meio que ele conheceu grandes nomes da esquerda, como José Dirceu e Rui Falcão.

Olavo de Carvalho passou um tempo morando na Casa do Estudante, imóvel inaugurado em 1947 para abrigar os estudantes universitários de baixa renda da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Ele não estudava Direito, mas por estar franqueado pela organização política, por interesse partidário, conseguiu a vaga. Até mesmo José Dirceu morava nessa casa, ainda que fosse aluno da Pontifícia Universidade Católica (PUC), também por privilégio da organização que integrava.

Primeiros Trabalhos Jornalísticos

Olavo de Carvalho começou a sua carreira como jornalista na empresa Folha da Manhã S/A aos 17 anos. Posteriormente, conseguiu o melhor emprego de jornalismo em São Paulo na época, no Jornal da Tarde.

Foi ensaísta e colunista de diversos veículos: Folha de São Paulo, Bravo!, Planeta, Primeira Leitura, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Globo, Época, Zero Hora e Diário do Comércio. Participou também de jornais como A Gazeta e Estado de São Paulo.

Em seus primeiros anos como jornalista, como tinha uma visão de mundo alinhada à esquerda, desenvolveu-se rapidamente. Olavo de Carvalho foi repórter, copydesk, redator, roteirista e até foi credenciado no Palácio do Governo.

Trabalhou em jornais dessa forma entre os seus 17 e 30 anos de idade.

Ainda na década de 70, Olavo de Carvalho desistiu dos empregos no jornalismo e começou a trabalhar como freelancer. O que o levou a perder o interesse não foi nenhuma razão política, mas sim a má conduta moral das pessoas desses ambientes.

Ser freelancer na época era algo tão raro, que ele foi entrevistado para explicar como era isso. Na verdade, os motivos eram práticos. Ele fazia seus próprios horários e ganhava mais do que o dobro que a média dos jornalistas ganhava.

Durante a década de 80, trabalhou para várias revistas, como Nova, Quatro Rodas, Cláudia, dentre outras. Eram revistas de administração pública e privada, de economia, política e temas variados. Em entrevistas, Olavo de Carvalho relatava que aceitava o trabalho que aparecia. Foi, inclusive, freelancer da Abril e O Globo.

Mudanças e Trajetória de Vida

Olavo de Carvalho se mudou para o Rio de Janeiro na década de 90. Este foi um período fundamental em sua vida.

Sua trajetória pública começou quando publicou o artigo "Bandidos e Letrados", partes 1 e 2, no Jornal do Brasil, na seção de Opinião, abalando o meio intelectual brasileiro.

O primeiro curso de filosofia ministrado por Olavo de Carvalho fora de São Paulo foi no Rio de Janeiro. Ministrou também os cursos de História da Filosofia e Pensamento e atualidade em Aristóteles a Casa de Cultura Laura Alvim.

A maioria dos cursos foram organizados por Stella Caymmi, assistente pessoal do filósofo à época. Posteriormente, os cursos dados na Casa de Cultura Laura Alvim foram publicados em livros.

No Centro Educacional da Lagoa (Celtec), Olavo de Carvalho lançou "A Nova Era" e a "Revolução Cultural" pelo IAL e Stella Caymmi Editora. Houve palestra para um auditório lotado, iniciando uma trajetória de sucesso em Ciência Política.

As análises feitas nesse dia, mostraram-se certeiras nas décadas seguintes.

Olavo de Carvalho também se destacou a frente da Editora da Cidade ao editar e prefaciar um importante livro com ensaios de Otto Maria Carpeaux. Por essa mesma editora, lançou seu grande sucesso "O Imbecil Coletivo". Após essa obra, iniciou-se a derrocada da hegemonia gramciana implantada no Brasil desde os anos 60, tal qual ele a denunciou.

É importante também recordar que, em 1997, a Editora da Cidade em parceria com a Topbooks, de José Mario Pereira, dividiram um stand. A programação cultural foi rica, muito concorrida e tornou-se modelo para as bienais seguintes.

Além desses detalhes, nas terras cariocas, Olavo de Carvalho publicou seu outro sucesso "O Jardim das Aflições", pela editora Diadorim. Esse é considerado seu livro mais importante.

Olavo de Carvalho frequentou cursos de filosofia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) com professores notáveis. Chegou a fazer o curso por três anos, mas não o completou. Estudou por um ano com o Padre Stanislavs Ladusãns no Conjunto de Pesquisas Filosóficas, COMPEFIL, no alto da Gavea. Não fez outros cursos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

No Rio de Janeiro, residiu em Copacabana e em Santa Cruz de Serra. Depois, mudou-se para o bairro Laranjeiras. Sendo muito pobre, residia em um edifício chamado de favelão. Ao lembrar desse período, ele considera que foi feliz. No Rio de Janeiro, ainda havia intelectuais de verdade, como Josué Montello, Herberto Sales, Paulo Francis, Carlos Heitor Cony e Bruno Tolentino.

Conheceu também Antônio Olinto, intelectual e escritor brasileiro com livros traduzidos em 38 línguas.

Olavo de Carvalho os conheceu e teve seus livros lidos e apreciados por eles. Ao se recordar disso, considera essa admiração mais valiosa que qualquer apreciação vinda da grande mídia.

Rememorando sua trajetória de vida, diz que sua vida editorial começou de fato no Rio de Janeiro. Nessa época, ele já era chamado de polemista. Antes ele não emitia opinião, mas começou a falar de pessoas que nunca tinham sido criticadas, o que impactou a opinião pública.

Em 1999, saiu do Rio de Janeiro e se mudou para a Romênia, país em efervescência cultural, a convite do embaixador e ex-ministro da cultura, Jerônimo Moscardo. Ao voltar da Romênia, estava muito pobre.

Foi quando Rogério Marinho, irmão do Roberto Marinho, lhe concedeu uma coluna no jornal O Globo. Mas quando Rogério Marinho morreu, Olavo de Carvalho perdeu seu emprego, pois nenhum dos outros jornalistas o queria lá.

Também viveu por um tempo no Paraná, onde se dedicou mais intensamente ao ensino. Disse que lá encontrou os melhores estudantes, o que lhe foi um grande estímulo. Ficou por volta de um ano e meio com cursos praticamente todos os dias.

Em 2002, Olavo de Carvalho criou o website Mídia Sem Máscara (MSM), com o intuito de combater o viés de esquerda que via na grande mídia brasileira. É também o criador do programa de rádio pela internet chamado True Outspeak.

Olavo de Carvalho Nos Estados Unidos

Em 2005, Olavo de Carvalho passou a morar nos Estados Unidos porque recebeu a proposta de ser correspondente internacional do Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo. Não tinha planos de voltar a viver permanentemente no Brasil, uma vez que sua vida com filhos e netos estava constituída lá.

Esteve novamente no Brasil por questões de saúde, mas terminou seus dias no interior da Virgínia. Escolheu esse lugar porque gostou da beleza da região, do espírito dos moradores.

O professor também confessou que já estava cansado do Brasil. Preferiu a mudança pensando na liberdade que tinha para escrever sobre o que queria.

Entre 2005 e 2011 escreveu um conjunto de textos que foi reunido na coleção "Cartas de Um Terráqueo ao Planeta Brasil", em 10 volumes.

Mesmo morando nos Estados Unidos, pretendia continuar os trabalhos para O Globo, mas foi demitido. A ideia do curso de filosofia online sistemático veio de seu assessor e aluno, Silvio Grimaldo. Quando ministrou seu curso, esperava aproximadamente 100 alunos, mas alcançou mais de 5.000.

Ao tentar regularizar sua situação fora do Brasil, ele ganhou o visto de pessoas com realizações excepcionais em artes, letras, ciências, etc. Possuindo "extraordinary ability", o maior reconhecimento que um escritor brasileiro já recebeu desde o início do país, pôde residir legalmente nos Estados Unidos.

Assim, passou a viver do Diário de Comércio e dos cursos.
"A maior recompensa do meu trabalho é: Eu ver a inteligência dos meus alunos despertando!"
(Olavo de Carvalho)

De toda a sua trajetória de vida e suas obras, o que mais se recorda do professor Olavo de Carvalho foi o período em que ele se envolveu com astrologia, tópico usado para desmerecer seus trabalhos.

Por volta dos seus 30 anos, o assunto polêmico e popular da época era a astrologia. Mas como isso entrou na vida do professor Olavo de Carvalho?

Havia um psicólogo argentino em São Paulo, criado na Suíça, gênio da psicologia clínica, que chamou Olavo de Carvalho para assistir seu curso e redigi-lo. O tema era astrologia e, como não havia entendido, Olavo de Carvalho recebeu do doutor uma série de livros sobre astrologia para estudar.

Foi assim que seu interesse pelo assunto começou. Seus estudos de astrocaracterologia e alquimia estendiam-se às análises de conjuntura política, passando pela psicologia, gnoseologia e religião.

Como astrólogo, colaborou no primeiro curso de extensão universitária em astrologia para estudantes de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 1979, quando tinha 32 anos.

Ele estudou as correntes em alta na época e, por isso, recebeu muita atenção da mídia, como a TV Manchete, por exemplo. Após estudar bastante, tornou-se um dos grandes nomes em astrologia no país. Mas percebendo que o assunto era difícil e que não havia conclusão sobre o tema, resolveu deixá-lo de lado.

O público se interessava pelas temáticas de astrologia e alquimia, estudo de esoterismo, deixando de lado os aspectos teórico e científico da astrologia.

Hoje, a parte científica e complexa desses estudos não é do interesse do jornalismo. Tudo que o professor Olavo de Carvalho estudou sobre astrologia é usado apenas para manchar sua reputação, sendo constantemente depreciado como um charlatão, majoritariamente por pessoas que não leram seus livros nem conhecem a abrangência do tema sobre o qual falam.

Reputação e Polêmicas

Olavo de Carvalho é um dos maiores nomes da política, cultura e ensino em filosofia. É o maior polemista brasileiro, graças às suas provocações e acusações à mídia no poder dos maiores veículos informativos do país.

Embora possua um vastíssimo trabalho de longo prazo, é constantemente ignorado e atacado a partir, principalmente, de suas manifestações no Facebook.

Olavo de Carvalho usava o Facebook como uma espécie de diário. Assim, ele explicava que dava aos seus alunos o exemplo de um filósofo filosofando diariamente sobre suas impressões diárias.

Ele enfatizava que o pensamento não é distinto da vida, já que muitos vivem de uma maneira diferente em relação ao que falam e defendem filosofias de vida nunca postas em prática.

Costumeiramente, quando ele é mencionado, o tom é de deboche, sarcasmo ou acusações. Apenas suas postagens curtas e polêmicas recebem destaque fora de contexto.

Falando de si, Olavo de Carvalho considerava possuir uma história parecida com a de Ronaldo Alves, um amigo nascido no Morro da Rocinha, que costumava dizer:
"Eu sofri mais discriminação na favela por ler livros do que fora dela por ser preto!"
Analogamente, Olavo de Carvalho afirmava que ler livros era ser considerado louco. Dizia ter experimentado, desde o tempo na escola, a estranheza de ser um leitor assíduo e ávido perto dos que não buscavam se formar bem.

A reputação de Olavo de Carvalho é constantemente atacada por ele ter se envolvido com astrologia e por ser considerado um forte conselheiro do presidente Jair Bolsonaro.

Olavo de Carvalho rejeitava qualquer vínculo com a presidência de Bolsonaro, pois falou com ele pouquíssimas vezes e, inclusive, recusou o cargo de ministro da educação.

Sua vida familiar também já foi exposta. Em setembro de 2017, sua filha escreveu uma carta o acusando, mas os outros 7 filhos foram contra as difamações da irmã. Segundo Olavo de Carvalho, aparentemente ela fez isso por não ter sido mencionada em seu filme.

Olavo de Carvalho se considerava um escritor independente, sem vinculação a partidos ou grupos políticos. Além de independente, ele não se considerava um ideólogo, mas sim um analista da realidade. A diferença é que um ideólogo força a realidade dentro de um escopo de ideias que ele quer que sejam reais. O analista, por sua vez, analisa os fatos e diz o que vê.

Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro
Sobre o presidente Bolsonaro, considerava que é um homem sincero, que fala aquilo que vê e que é necessário para o Brasil. Sugeriu pessoas que considerava intelectuais para alguns cargos e alguns se concretizaram.  

Por outro lado, em Lula, via uma pessoa que se tornou cínica, mentirosa. Olavo de Carvalho foi o primeiro a denunciar concretamente os motivos que tornaram o PT um partido criminoso. Fez isso ao revelar a existência do Foro de São Paulo.

Ele não se afirmava como um ideólogo de direita e dizia que qualquer influência sua foi somente um subproduto de seu trabalho.

Em seus cursos, livros e artigos não ensinava "direitismo". Ele se preocupava em criar intelectos, não partidos.

De acordo com Olavo de Carvalho, não havia partido, revista, jornal diário, estação de rádio ou universidade conservadora no Brasil. Isso significava que o povo, majoritariamente conservador e cristão, não tinha representação.

Ele explicava que a esquerda entendia que isso era a democracia. Essa é a razão para que Olavo de Carvalho afirmasse que o problema não era a esquerdização, mas a exclusão das alternativas. Isso o motivou a escrever "O Imbecil Coletivo", 1996.

Os imbecis eram, para Olavo de Carvalho, aqueles que se persuadiam uns aos outros sem serem confrontados.

Olavo de Carvalho perdeu todos os seus empregos na mídia por causa de suas opiniões. Por esse livro, tornou-se a persona non grata, na Academia Brasileira de Letras, pois criticou o processo de imbecilização nas universidades e o constrangimento ideológico que sofriam aqueles que não se adequavam às pautas da esquerda.

Olavo de Carvalho não concluiu seu curso de filosofia na universidade. No entanto, sempre estudou, principalmente filosofia, psicologia e religião. Quando trabalhava assiduamente como jornalista, tinha apenas um registro profissional.

A falta de um diploma e a dependência de uma validação de uma universidade reconhecida tornou-se motivo para seus opositores negarem que ele fosse um filósofo. Outros o rotulavam como filósofo autoproclamado ou pseudofilósofo.

Seus alunos, porém, estavam prontos a atestar que Olavo de Carvalho era um filósofo no sentido genuíno da palavra. Como exemplo, citam que os grandes filósofos da humanidade, principalmente os gregos, não tinham diploma algum, simplesmente faziam filosofia com suas vidas. Para eles, determinante é ter um pensamento filosófico próprio, procurar a verdade a qualquer custo com sinceridade, sem medo do que se pode encontrar na investigação. Sem diploma algum, Olavo de Carvalho possui uma vasta obra filosófica com suas análises, reflexões e pensamentos.

Assim, ele dava a conhecer ao grande público o que pensava sobre a realidade política, econômica e cultural do dia a dia brasileiro.
"O filósofo busca a explicação do real segundo sua própria exigência de veracidade e segundo o nível alcançado por seus antecessores!"
O trabalho real de um filósofo é a busca da unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa. Trata-se de uma necessidade e uma busca incessante por alcançar a unidade do conhecimento.

Obras

Como escritor, seu primeiro livro é de 1980, intitulado "A Imagem do Homem na Astrologia".

Olavo de Carvalho é autor de uma vastíssima obra, destacando-se os livros "A Nova Era e a Revolução Cultural", "O Jardim Das Aflições", "O Imbecil Coletivo", "Aristóteles em Nova Perspectiva", "A Dialética Simbólica", "O Futuro do Pensamento Brasileiro", "A Filosofia e Seu Inverso", "O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota"; a tradução comentada "Como Vencer Um Debate Sem Precisar Ter Razão", de Arthur Schopenhauer; a edição do debate com o cientista político russo Alexandre Dugin e "Os EUA e a Nova Ordem Mundial".

Olavo de Carvalho se atribuía o feito de ter quebrado a hegemonia da esquerda com suas publicações e com os alunos que formou. Desde o começo dos anos 90, ele já analisava o debate dos intelectuais.

Foi ele que revelou as estratégias de dominação da cultura para a implantação do socialismo em seu livro "Nova Era e a Revolução Cultural", em 1994. Ele previu a vitória do Partido dos Trabalhadores (PT) e o que fariam. O PT não estava disposto a suportar o rodízio no poder. Olavo de Carvalho já havia dito isso.
"Minha trajetória de vida são os livros que escrevi, eu não faço outra coisa além de escrever e ensinar!"
Ele explicava que houve uma esquerdização da mídia, universidades e show business. Há 20 anos, disse que o primeiro candidato com discurso conservador venceria, o que aconteceu com o Bolsonaro.

Falando sobre sua obra, "Jardim das Aflições", que está entre as mais conhecidas, disse:
"Meu propósito não é mudar o rumo da história, mas atestar que nem todos estavam dormindo enquanto a história mudava de rumo!"
Em "O Imbecil Coletivo", previu também a hegemonia que a esquerda tomaria na política brasileira e documentou o processo de decadência intelectual que estava acontecendo no Brasil.

Nas entrevistas que concedeu, costumava ressaltar que antes de algo ser vivido na prática, tudo começava com ideias em pequenos grupos.

Seu livro "O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota", 2013, tornou-se um fenômeno de vendas instantâneo. Mesmo sendo um livro compendioso, de 615 páginas, a obra figurou em todas as listas dos mais vendidos da Internet, desde a semana de lançamento.

Morte

Olavo de Carvalho faleceu na segunda-feira, 24/01/2022, aos 74 anos, na região de Richmond, na Virgínia, Estados Unidos, deixando sua esposa, a filósofa Roxane de Carvalho, oito filhos e 18 netos.

A família de Olavo de Carvalho divulgou uma nota em redes sociais sobre sua morte, oito dias após ser diagnosticado com Covid-19. Ele estava internado num hospital em Richmond, na Virgínia, Estados Unidos. Embora a causa da morte não tenha sido divulgada junto da nota, sua filha Heloísa afirmou que ela se deveu à Covid-19.

Por outro lado, Ahmed Youssif El Tassa, médico de Olavo de Carvalho, disse que o motivo do falecimento teria sido Insuficiência Respiratória Aguda associada a Pneumonia Bacteriana.

Olavo de Carvalho negava a existência da pandemia, chegando a afirmar, em 2020, que o coronavírus era "a mais vasta manipulação de opinião pública que já aconteceu na história humana". Era também crítico da vacinação, da proteção pessoal com a utilização de máscara e do lockdown.

Após a sua morte, políticos de extrema-direita, como o presidente da República Jair Bolsonaro e seus filhos, lamentaram o ocorrido. Ministros, ex-ministros e parlamentares do mesmo espectro político também se manifestaram. O Governo Federal ainda emitiu uma nota de pesar, manifestando condolências e Jair Bolsonaro decretou luto oficial de um dia após a confirmação oficial da morte.

Olavo de Carvalho foi sepultado no cemitério Saint Joseph em Petersburg no dia 26/01/2022. A seu funeral, estiveram presentes familiares, o ex-chanceler Ernesto Araújo, o embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Nestor Forster e o blogueiro Allan dos Santos.

Obras

Autor
  • 1980 - A Imagem do Homem na Astrologia
  • 1983 - O Crime da Madre Agnes ou A Confusão Entre Espiritualidade e Psiquismo
  • 1983 - Questões de Simbolismo Astrológico
  • 1983 - Universalidade e Abstração e Outros Estudos
  • 1985 - Astros e Símbolos
  • 1986 - Astrologia e Religião
  • 1986 - Fronteiras da Tradição
  • 1992 - Símbolos e Mitos no Filme "O Silêncio dos Inocentes"
  • 1993 - Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos
  • 1993 - O Caráter Cforma Pura da Personalidade
  • 1994 - A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci
  • 1994 - Uma Filosofia Aristotélica da Cultura
  • 1995 - O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César - Ensaio Sobre o Materialismo e a Religião Civil
  • 1996 - Aristóteles Em Nova Perspectiva: Introdução à Teoria dos Quatro Discursos
  • 1996 - O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras
  • 1998 - O Futuro do Pensamento Brasileiro. Estudos Sobre o Nosso Lugar no Mundo
  • 1998 - O Imbecil Coletivo II: A Longa Marcha da Vaca Para o Brejo e Logo Atrás Dela, os Filhos da PUC
  • 1998 - O Exército na História do Brasil (4 Volumes)
  • 2002-2006 - Coleção História Essencial da Filosofia
  • 2006 - A Dialética Simbólica - Ensaios Reunidos
  • 2011 - Maquiavel ou A Confusão Demoníaca
  • 2012 - A filosofia e Seu Inverso
  • 2012 - Os EUA e a Nova Ordem Mundial (Co-autor Alexandre Dugin)
  • 2013 - Visões de Descartes Entre o Gênio Mal e o Espírito da Verdade
  • 2013 - O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota
  • 2013 - Apoteose da Vigarice - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume I)
  • 2014 - O Mundo Como Jamais Funcionou - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume II)
  • 2014 - A Fórmula Para Enlouquecer o Mundo - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume III)
  • 2015 - A Inversão Revolucionária em Ação - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume IV)
  • 2016 - O Império Mundial da Burla - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume V)
  • 2016 - O Dever de Insultar - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume VI)
  • 2017 - Breve Retrato do Brasil - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume VII)
  • 2018 - Os Histéricos no Poder - Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil (Volume VIII)

Flávio Bolsonaro e Olavo de Carvalho
Prêmios

  • 1999 - Medalha do Pacificador
  • 2000 - Ordem Nacional do Mérito da Romênia
  • 2001 - Medalha do Mérito Santos-Dumont
  • 2012 - Medalha Tiradentes
  • 2019 - Ordem do Rio Branco no grau de Grã-Cruz (Essa é a mais alta homenagem diplomática conferida pelo Governo brasileiro, apenas para pessoas físicas, jurídicas, corporações militares ou instituições civis, nacionais ou estrangeiras pelos seus serviços ou méritos excepcionais)

#FamososQuePartiram #OlavodeCarvalho

Walter Franco

WALTER ROSCIANO FRANCO
(74 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

☼ São Paulo, SP (06/01/1945)
┼ São Paulo, SP (24/10/2019)

Walter Rosciano Franco, mais conhecido por Walter Franco, foi um cantor e compositor nascido em São Paulo, SP, no dia 06/01/1945.

Walter Franco era filho do poeta e político Cid Franco. Formou-se pela Escola de Arte Dramática (EAD) e lá começou a carreira de músico, compondo trilhas para espetáculos teatrais como "O Contador de Fazendas", dirigido por Dulcina de Moraes e "Os Olhos Vazados", dirigido por Emílio de Biasi.

Fez a trilha sonora de várias peças, entre as quais "Caminho Que Fazem Darro e Genil Até o Mar", de Renata Pallottini, "A Caixa de Areia", de Edward Albee, e o clássico grego "As Bacantes", de Ésquilo.

Seu primeiro disco foi um compacto simples com a música "No Fundo do Poço", tema da novela "O Hospital" (1971), da TV Tupi.


Em 1973, lançou o LP "Ou Não", com arranjos de Rogério Duprat, provocando estranhamento ao misturar elementos pop e ritmos nordestinos com referências eruditas que extrapolavam o plano musical para se manifestarem também nas letras, bastante influenciadas pelo concretismo.

Walter Franco participou dos seguintes festivais, geralmente provocando polêmica com suas letras e canções pouco convencionais:
  • I Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Não Se Queima Um Sonho", interpretada por Geraldo Vandré;
  • II Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Sol De Vidro", defendida por Eneida e classificada em terceiro lugar;
  • III Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Animal Sentimental" e "Pátio Dos Loucos";
  • VII Festival Internacional da Canção, realizado pela TV Globo, em 1972, com "Cabeça", que recebeu um prêmio especial;
  • Festival Abertura, em 1973, com a música "Muito Tudo", na TV Globo, que ficou em terceiro lugar e tinha arranjo de Júlio Medaglia;
  • Festival da TV Tupi, com "Canalha";
  • MPB Shell, com "Serra do luar".


Em 1974, Chico Buarque, no disco "Sinal Fechado", gravou sua canção "Me Deixe Mudo". Ainda na década de 70, lançou os LPs "Revolver" (1975) e "Respire Fundo" (1978).

Na década de 80, lançou os LPs "Vela Aberta" e "Walter Franco" (1982), atuou como compositor de jingles e destacou-se com sua canção "Seja Feita a Vontade do Povo" (1984), durante a campanha das "Diretas Já!".

O disco "Ou Não", considerado o seu melhor trabalho, foi reeditado em CD, em 1994, pela mesma gravadora que lançou o LP.

Em 1997, Walter Franco excursionou pelo Brasil com o show "Não Violência", no qual apresentou uma série de novas composições como "Quem Puxa Aos Seus Não Degenera", "Na Ponta Da Língua", "É Natureza Criando Natureza", "Nasça", esta em parceria com o ex-Titã Arnaldo Antunes, "Sargento Pimenta", em homenagem a John Lennon, e "Totem", baseada em poema de José Carlos Costa Neto.

Em 2000, participou do Festival da Música Brasileira, na TV Globo, com a canção "Zen" (Walter Franco e Cristina Villaboim).


Lançou, em 2001, o CD "Tutano", contendo suas composições "Zen", "Gema Do Novo" e "Acerto Com A Natureza", todas em parceria com Cristina Villaboim, "Nasça" (Walter Franco e Arnaldo Antunes), "Totem" (Walter Franco e José Carlos Costa Neto), "Quem Puxa Aos Seus Não Degenera", "Na Ponta da Língua", "Ai, Essa Mulher", "Intradução", "Senha do Motim", "Cabeça", "Distâncias" e "Muito Tudo", além da faixa-título.

Em 2003, apresentou-se no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), dentro da série "Transgressores".

Walter Franco tem pelo menos cinco músicas bem conhecidas do grande público: a própria "Cabeça", "Seja Feita a Vontade do Povo", "Coração Tranquilo", "Respire Fundo" e "Vela Aberta", sendo a última executada até hoje em programas radiofônicos de flash-back.

Outro sucesso de Walter Franco é "Serra do Luar", com um refrão marcante: "Viver é afinar o instrumento / De dentro pra fora / De fora pra dentro".

Walter Franco já foi regravado por artistas como Leila Pinheiro, Oswaldo Montenegro e Chico Buarque, além de bandas de rock como Ira!, Camisa de Vênus, Pato Fu e Titãs.

Walter Franco era vice-presidente da Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS), sociedade de recolhimento de direitos autorais filiada ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).

Morte

Walter Franco faleceu na madrugada de quinta-feira, 24/10/2019, em São Paulo, SP, aos 74 anos. Ele estava internado desde o começo do mês de outubro após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O velório foi realizado na Funeral Home, em São Paulo e logo seguida o corpo foi levado para cerimônia de cremação no Crematório de Vila Alpina. 

Discografia

  • 1971 - "Tema do Hospital" (Compacto simples)
  • 1973 - Ou Não
  • 1975 - Revolver
  • 1978 - Respire Fundo
  • 1979 - Vela Aberta
  • 1982 - Walter Franco
  • 2001 - Tutano

Indicação: Miguel Sampaio e Jairo Borges Cunha Júnior

Rubens Ewald Filho

RUBENS EWALD FILHO
(74 anos)
Jornalista, Crítico de Cinema, Escritor, Apresentador e Diretor Teatral

☼ Santos, SP (07/03/1945)
┼ São Paulo, SP (19/06/2019)

Rubens Ewald Filho foi um jornalista, crítico de cinema, apresentador e diretor teatral nascido em Santos, SP, no dia 07/03/1945.

Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), também cursou Direito, História e Geografia.

Quando criança, pensou em ser diplomata e estudou inglês, francês e italiano. Iniciou sua carreira em 1967, como crítico de filmes no jornal A Tribuna, em São Paulo, onde sempre manteve uma coluna.

Em São Paulo, ingressou no Jornal da Tarde em 1968 e também colaborou com O Estado de S.Paulo e revistas Veja e Nova. Sua coluna sobre os filmes da TV abriu-lhe caminho para escrever um livro "Os Filmes de Hoje na TV" (Global, 1975) e, desde então, é distribuída para vários jornais no País.

Rubens Ewald Filho lecionou na Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) na década de 1970.


Sua primeira incursão no mundo das telenovelas foi em 1977 com "Éramos Seis", uma adaptação do livro homônimo de Maria José Dupré, em parceria com Sílvio de Abreu. Transmitida pela extinta TV Tupi, a obra contava a história de uma família comum na época da Revolução Constitucionalista de 1932 e tinha grande elenco, com a participação de atores como Nicette Bruno, Gianfrancesco Guarnieri e Carlos Alberto Riccelli. Em 1994, a obra foi regravada e transmitida pela SBT. Do elenco faziam parte Irene Ravache, Othon Bastos e muitos profissionais de renome. Em 1995, essa produção recebeu dois prêmios: O Troféu Imprensa e APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte.

Em 1978, estreou na TV Globo com "Gina", outra telenovela baseada em romance homônimo de Maria José Dupré, estrelada por Christiane Torloni, e que contou a história de uma mulher em três fases de sua vida, da juventude à ascensão social como artista plástica.

Na televisão, teve passagens pela TV Cultura, TV Globo, TV Record e Bandeirantes, sempre convidado para comentar ao vivo a entrega anual do Oscar, o prêmio máximo do cinema americano, transmitido para países de todo o mundo.


Na televisão paga, passou pelos canais Showtime, da TVA e, depois, tornou-se diretor de programação e produção da HBO Brasil, além de uma temporada no Telecine.

Em 2009, assumiu a apresentação de um programa ao vivo na ClicTV e inaugurou  seu blog no portal R7.

No rádio, fazia comentários que eram distribuídos por todo o Brasil e para a rádio Jovem Pan, em São Paulo. Atualmente, estava no programa "TNT Mais Filme" e também na TV Bandeirantes, apresentando longas-metragens.

Rubens Ewald Filho publicou vários livros relacionados ao cinema: "Dicionário de Cineastas" (1978), "Vídeo News" (13 edições), "Guia do DVD" (2000), "Os Cem Melhores Filmes do Século 20" (2001), "Cult Movies do Século 20" (2001), "DVD News" (2002), "O Oscar e Eu" (2003), "Guia do DVD 2007: Cinema Com Rubens Ewald Filho" (2007), "O Cinema Vai à Mesa" (2007) e "Bebendo Estrelas" (2008).


Desde 2004 era coordenador da coleção "Aplauso", da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que já publicou perto de 300 livros. A coleção reúne biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, sempre escritas por um escritor convidado. Também inclui roteiros de cinema, peças de teatro e histórias de emissoras de televisão.

Trata-se de um resgate da história cultural do país, também acessível gratuitamente, através de um site criado pela Imprensa Oficial em 2009 e no qual já estão incluídos mais de 250 livros da coleção.

Sem abdicar das demais atividades, se dedicava ainda à direção teatral, em trabalhos "Hamlet-Gasshô", apropriação da peça de William Shakespeare, "Querido Mundo", de Miguel Falabella, e "O Amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence.

Rubens Ewald Filho trabalhou, raramente, como ator - em "Amor, Estranho Amor" (1982), de Walter Hugo Khouri.

Morte

Rubens Ewald Filho faleceu na quarta-feira, 19/06/2019, aos 74 anos, em São Paulo, SP. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Higienópolis, região central de São Paulo, desde 23 de maio em estado grave, quando sofreu um desmaio num shopping da capital e caiu na escada rolante.

O velório será realizado na quinta-feira, 20/06/2019, na Cinemateca Brasileira, Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino, das 7h00 às 15h00. O Sepultamento ocorrerá às 16h00, no Cemitério dos Protestantes, Rua Sergipe, 177 - Consolação.

Trabalhos

Roteirista e Autor

  • 1994 - Éramos Seis
  • 1982 - Iaiá Garcia
  • 1982 - Casa de Pensão
  • 1982 - O Pátio das Donzelas
  • 1981 - A Viuvinha (Teleconto TV Cultura)
  • 1980 - Um Homem Muito Especial
  • 1980 - Drácula, Uma História de Amor
  • 1978 - Gina
  • 1977 - Éramos Seis
  • 1977 - A Árvore dos Sexos
  • 1977 - Elas São do Baralho
Ator

  • 1982 - Amor Estranho Amor
  • 1975 - A Casa das Tentações
  • 1972 - Independência ou Morte
  • 1970 - As Gatinhas
  • 1970 - A Herança
Diretor Teatral

  • O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence, adaptação de Germano Pereira
  • Querido Mundo, de Miguel Falabella
  • Doce Veneno, adaptação do livro "O Doce Veneno do Escorpião", de Bruna Surfistinha.
Escritor

  • 2003 - O Oscar e Eu
Apresentador

  • RedeTV!
  • Rede Bandeirantes
  • Record News
  • TV Cultura

Indicação: Patrícia Veras e Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #RubensEwaldFilho