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Rui Chapéu

JOSÉ RUI DE MATTOS AMORIM
(79 anos)
Jogador de Sinuca

☼ Itabuna, BA (21/03/1940)
┼ São Paulo, SP (29/02/2020)

José Rui de Mattos Amorim, mais conhecido como Rui Chapéu, foi um jogador de sinuca, considerado o maior nome da sinuca no Brasil, nascido em Itabuna, BA, no dia 21/03/1940.

Seu apelido deve-se ao fato de sempre aparecer em público com um pequeno chapéu branco - uma espécie de boina - feito sob medida, encomendado de um alfaiate para que ficasse da maneira que gostava.

No fim da década de 1970 Rui largou a profissão de caminhoneiro e passou a viver de seu verdadeiro talento, a sinuca, cruzando o Brasil em apresentações.


Entre 1984 e 1992, Rui Chapéu desafiava jogadores de sinuca na TV Bandeirantes, em jogos transmitidos aos domingos no programa Show do Esporte, apresentado por Luciano do Valle, sendo considerado, por isso, o responsável por mudar a imagem deste esporte no país, antes visto como exclusivo de malandros e vagabundos.

Após bater os doze melhores jogadores do país, Rui Chapéu ganhou um contrato e permaneceu no ar por oito anos.

Seu maior feito foi vencer o inglês Steve Davis, então campeão mundial de sinuca, em 1986 e em 1987.

Em 2019, ele foi um dos "masters" do programa Tá Brincando, da TV Globo.

Segundo a revista Isto É, Rui Chapéu foi incluído e relacionado entre os 1.000 maiores esportistas do século XX.

Morte

Rui Chapéu faleceu na madrugada de sábado, 29/02/2020, aos 79 anos, em São Paulo, SP. Ele passou mal no apartamento de sua filha por volta de 1h00 e foi levado para o hospital, onde foi constatada a presença de água no pulmão. Mais tarde, aproximadamente às 4h00, teve um infarto fulminante e faleceu.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #RuiChapeu

Gildo

GILDO CUNHA DO NASCIMENTO
(79 anos)
Jogador de Futebol

☼ Ribeirão, PE (13/11/1939)
┼ São Paulo, SP (02/08/2019)

Gildo Cunha do Nascimento, mais conhecido como Gildo, foi um jogador de futebol que atuava como atacante, nascido em Ribeirão, PE, no dia 13/11/1939.

Gildo começou a carreira no futebol jogando pelo Santa Cruz e lá chamou a atenção de três grandes clubes, que, em 1960, disputaram sua contratação: Fluminense, Santos e Palmeiras. Quase chegou a jogar pelo tricolor carioca, mas ao descobrir seu salário que seria menor do que ganhava no Santa Cruz, desistiu do negócio.

Em 1961, foi contratado pelo Palmeiras, onde viveu sua melhor fase na carreira, conquistando um campeonato paulista sobre o Santos de Pelé, um Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro de 1967 (Gildo não participou da conquista da Taça Brasil do mesmo ano).

Gildo ainda foi o autor do primeiro gol do Palmeiras na Copa Libertadores, em uma vitória por 2 x 0 sobre o Independiente, na Libertadores de 1961, edição em que o Palmeiras foi vice-campeão.

Em 1966, ele teve uma rápida passagem pelo Flamengo, onde jogou apenas 12 partidas, retornando ao Palmeiras no ano seguinte.

Em 1968, Gildo foi para o Atlético-PR, clube em que encerrou a carreira e jogou com outros grandes craques como Bellini e o antigo companheiro de Palmeiras, Djalma Santos.

O Gol Mais Rápido do Mundo

No dia 07/03/1965, em uma partida contra o Vasco, válida pelo Torneio Rio-São Paulo e terminada em 4 x 1 para o Palmeiras, Gildo marcou o que foi considerado, na época, o gol mais rápido da história do futebol, e que até hoje é o gol mais rápido da história do Palmeiras e do Estádio do Maracanã.

O lance era uma jogada ensaiada do treinador Filpo Nuñez, em que, ao dar a saída, a bola era passada para Djalma Santos, que fazia um lançamento para aproveitar a velocidade de Gildo. Não se sabe o tempo exato em que o gol foi marcado, com jornais da época variando entre os 7 e os 10 segundos de partida.

Morte

Gildo faleceu na madrugada de sexta-feira, 02/08/2019, aos 79 anos. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e veio a falecer em decorrência de insuficiência pulmonar.

Em seus perfis oficiais nas redes sociais, o Palmeiras lamentou o ocorrido:
"A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento do ex-jogador Gildo, autor do gol mais rápido da história do Verdão, e manifesta condolências aos amigos e familiares!"
Títulos

Palmeiras
  • 1967 - Campeonato Brasileiro
  • 1965 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1963 - Campeonato Paulista


Atlético Paranaense
  • 1970 - Campeonato Paranaense


Julinho Botelho e Gildo
Clubes Profissionais

  • 1957-1960 - Santa Cruz
  • 1961-1966 - Palmeiras
  • 1966 - Flamengo
  • 1967-1968 - Palmeiras
  • 1968-1970 - Santa Cruz

Fonte: Wikipédia

Maximira Figueiredo

MAXIMIRA FIGUEIREDO GAGLIANO
(79 anos)
Atriz e Dubladora

☼ São Paulo, SP (02/02/1939)
┼ Praia Grande, SP (15/10/2018)

Maximira Figueiredo Gagliano foi uma atriz e dubladora nascida em São Paulo, SP, no dia 02/02/1930.

Maximira Figueiredo trabalhou em dublagem. Ela foi durante o final dos anos 80 e início dos 90 a dubladora oficial de Machiko Soga.

A atriz também consagrou-se na dublagem, em séries japonesas como "Jaspion", "Jiraiya" e "Changeman", animações como "Samurai X", "Babar", "Rugrats", "Os Jetsons" e "O Fantástico Mundo de Bobby", e filmes como "Corina, Uma Babá Perfeita" (1995).


Na TV Paulista chegou a apresentar junto a Hebe Camargo e outros, o programa "O Mundo é das Mulheres".

Entre 1998 e 1999 atuou como atriz na novela "Pérola Negra", exibida pelo SBT, fazendo um dos seus personagens principais e inesquecíveis de sua carreira, Rosália Pacheco Oliveira.

Sua última atuação em novelas foi em 2001 em "Amor e Ódio".

Sua última atuação no cinema foi interpretando a personagem Irene, dona de uma pensão, no filme longa-metragem "A Cruz e o Pentagrama" (2009), produzido e dirigido pelo cineasta Cesar Nero.

Morte

Maximira Figueiredo faleceu na segunda-feira, 15/10/2018, aos 79 anos, na cidade em que vivia há vinte anos, Praia Grande, no litoral de São Paulo, vítima de um câncer de pulmão.

Viúva, deixou um único filho, Leonardo Figueiredo Gagliano.

Carreira

Televisão
  • 2001 - Amor e Ódio ... Martinha
  • 1999 - Ô... Coitado! ... Dona Malvina (Episódio: "O Carro da Filó")
  • 1998 - Pérola Negra ... Rosália Pacheco Oliveira
  • 1998 - Fascinação ... Cigana (Participação Especial)
  • 1988 - Chapadão do Bugre ... Catarina
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Do Carmo
  • 1965 - Zás Trás ... Fada
  • 1965 - Marina ... Marina
  • 1965 - Cadeia de Cristal
  • 1959 - O Guarani ... Isabel
  • 1956 - Neli ... Neli

Cinema
  • 1962 - O Vendedor de Linguiças ... Flora
  • 1962 - Lá no Meu Sertão
  • 1996 - A Vingança de Babu
  • 2009 - A Cruz e o Pentagrama ... Irene

Dublagens
  • Machiko Soga em "Guerreiro Dimensional Spielvan", "Defensores da Luz Maskman", "Jiraiya - O Incrível Ninja";
  • Atsuko Takahata (Kilza), Waka Sato ("Titânia", episódio 22) em "O Fantástico Jaspion";
  • Kana Fujieda (Shima), Zole em "Esquadrão Relâmpago Changeman";
  • A irmã do Doutor Gensai (Episódio 19-21) em "Samurai X";
  • Lynn Milgrim (Sra. Cooper, episódio 46) em "Anos Incríveis";
  • Charlotte Bartlett (Maggie Smith) em "Uma Janela Para o Amor";
  • Catherine em "A Herdeira";
  • Louise (Aida Turturro) em "Junior";
  • Helga (Mai Zetterling) em "A Convenção das Bruxas";
  • Amanda Mavin (Barbara Bach) em "A Ilha dos Homens Peixes";
  • Marina Oswald (Beata Pozniak) em "JFK - A Pergunta Que Não Quer Calar";
  • Brenda Cavendish em "Um Lobisomem Americano em Londres";
  • Bunny Summers em "Do Além";
  • Carolyn Purdy-Gordon em "Re-Animator - A Hora dos Mortos Vivos";
  • Eleanor Trilling (Claire Bloom) em "Daylight ";
  • Toni Alfred (Claudia Cardinale) em "O Mundo do Circo";
  • Bella (Collin Wilcox) em "Lembranças de Outra Vida";
  • Dana Ivey em "Os Impostores";
  • Debralee Scott em "Terremoto";
  • Sra. Elizabeth Prayfair (Eileen Crowe) em "Depois do Vendaval";
  • Vovó Eva (Erica Yohn) em "Corina, Uma Babá Perfeita";
  • France Zobda em "Sheena - A Rainha das Selvas";
  • Gena Rowlands em "O Poder do Amor";
  • Geraldine McEwan em "Contaminação";
  • Natasha (Helga Liné) em "O Expresso do Horror";
  • Janet MacLachlan em "Morrendo e Aprendendo";
  • Joan Copeland em "A Razão do Meu Afeto";
  • Joanna Miles em "O Juiz";
  • Alice Lomax (Judith Ivey) em "O Advogado do Diabo";
  • Maria I de Inglaterra (Kathy Burke) em "Elizabeth";
  • Debra Strod (Kim Darby) em "Halloween 6 - A Última Vingança";
  • Tia Meg (Lois Smith) em "Twister";
  • Wendy Gimble (Margo Martindale) em "O Óleo de Lorenzo";
  • Christine Helm Vole (Marlene Dietrich) em "Testemunha de Acusação";
  • Mary Alice em "A Terra do Sol";
  • Matyelok Gibbs em "Para Sempre Cinderela";
  • Melinda Dillon em "Capitão América - O Filme";
  • Vivian Emery (Michael Learned) em "Dragão: A História de Bruce Lee";
  • Sra. Peenman (Nancy Fish) em "O Máskara";
  • Sr.ª Tate (Novella Nelson) em "Voltando a Viver";
  • Nan Coslaw (Robin Groves) em "A Hora do Lobisomem - Bala de Prata";
  • Anna (Rossana Rory) em "Quando Setembro Vier"
  • Ruby Dee em "Um Tira e Meio";
  • Shelley Winters em "Comando Delta";
  • Vanessa Redgrave em "Missão Impossível";
  • Anna Watson em "Homem-Aranha" (Anos 90);
  • Celeste em "Babar";
  • Coruja em "Os Animais do Bosque dos Vinténs";
  • Minka Kerpatken em "Rugrats - Os Anjinhos";
  • Senhora Rula e outros secundários em "O Fantástico Mundo de Bobby";
  • Rosie em "Os Jetsons" (Versão dos anos 80);
  • Sra. Wingo em "Doug";
  • Velhinha em "Swat Kats - O Esquadrão Radi".

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #MaximiraFigueiredo

Blota Júnior

JOSÉ BLOTA JÚNIOR
(79 anos)
Advogado, Locutor, Político, Apresentador e Produtor de TV

* Ribeirão Bonito, SP (03/03/1920)
+ São Paulo, SP (22/12/1999)

Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Tentou por cinco vezes entrar para o rádio, mas foi reprovado. Mais tarde, ingressou na Radio Cosmos, hoje Radio América, mudando-se depois para a Radio Cruzeiro do Sul onde foi diretor artístico, sendo contratado em 1943 pela Radio Record onde exerceu todas as funções, desde comentarista esportivo até diretor da emissora.

Foi locutor da "Voz da América" da NBC de New York. Quando da inauguração em 1953, da TV Record, apresentou o show inaugural junto com sua mulher Sônia Ribeiro. Foi também diretor superintendente da Rádio Panamericana (Jovem Pan) e vice presidente da fábrica de bicicletas Caloi.

Ingressou na carreira política como deputado estadual, cumprindo três legislaturas, e deputado federal de 1975 a 1979, sendo líder de dois governos e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, tendo sido também o primeiro Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo. Seu último cargo público foi o de Secretário de Comunicações, no governo de Paulo Maluf.

Blota Júnior e sua esposa, a radialista Sônia Ribeiro, eram os apresentadores-oficiais do "Troféu Roquette Pinto", do qual foi criador, "Show do Dia 7" e "Festivais da Música Popular Brasileira" (1966-1971), na TV Record.

Apresentou programas na TV Bandeirantes e no SBT. Ainda fez as locuções esportivas da Copa do Mundo de Futebol, de 1974, na Alemanha e os Jogos Olímpicos de 1988, na Coréia do Sul. Foi vice presidente da Associação dos Pioneiros da Televisão, presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP) e diretor da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). Nos últimos tempos apresentava diversos sorteios realizados pela televisão.

Tornou-se viúvo de Sônia Ribeiro, com quem teve três filhos: Sônia Ângela, José Blota e José Francisco, além de cinco netos.

Blota Júnior faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma pneumonia.

Fonte: Wikipédia

Isolda Cresta

ISOLDA DA COSTA PINTO
(79 anos)
Atriz

* Rio de Janeiro, RJ (18/06/1929)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/04/2009)

Isolda Cresta, algumas vezes creditada como Isolda Creste, teve participação importante na vida teatral carioca, tendo trabalhado com nomes como Paulo Autran e Procópio Ferreira.

Era formada pela Fundação Brasileira de Teatro (FBT), Escola de Artes Cênicas fundada em 1955 pela atriz Dulcina de Moraes, responsável pela profissionalização de várias gerações de artistas.

Em 1965, Isolda Cresta participava do espetáculo "Electra", com o Grupo Decisão. Em certa tarde, o teatro foi invadido pela polícia que prendeu o autor por incitação contra o regime, cumprindo ordens dos militares. Semanas mais tarde, Isolda Cresta foi detida pela polícia após uma apresentação. Ela foi presa por ter lido, na véspera, um manifesto contra a intervenção na República Dominicana.

Ela participou de importantes trabalhos no teatro, como as peças "Gota D'Água", "Bocage", "Electra", "Romanceiro da Inconfidência", "O Burguês Fidalgo".

No cinema, Isolda Cresta participou dos filmes "Viagem Aos Seios de Duilia" (1964), "A Rainha Diaba" (1974), "O Segredo da Rosa" (1974), "A Noiva da Cidade" (1979) e "O Homem da Capa Preta" (1986).

Na TV, Isolda Cresta participou de "O Bem Amado" (1973), "Escalada" (1975), "Pecado Capital" (1975), "O Feijão e o Sonho" (1976), "Duas Vidas" (1976) e "Bandidos da Falange" (1983) na TV Globo e da minissérie "Capitães da Areia" (1989) na TV Bandeirantes.

Em 2005, participou do vídeo "Chá! Ou Capota Mas Não Breca", ao lado de suas amigas Maria Lúcia Dahl, Maria Regina e Thaís Portinho. O vídeo foi uma produção de Carolina Teresa Zampar, José Marques Neto e Ayrton Luiz Baptista Junior.


Morte

Isolda Cresta faleceu no Hospital Ordem Terceira do Carmo, no centro do Rio de Janeiro, em 04/04/2009, vítima de infarto. Ela tinha 79 anos e deixou uma filha, quatro netos e três bisnetos.


Televisão

  • 1989 - Capitães da Areia
  • 1986 - Tudo ou Nada ... Adalgisa
  • 1984 - A Máfia no Brasil
  • 1983 - Bandidos da Falange ... Mãe de Rita
  • 1979 - Marron Glacê
  • 1976 - Duas Vidas ... Vera
  • 1976 - O Feijão e o Sonho ... Dona Aparecida
  • 1975 - Pecado Capital ... Mafalda
  • 1975 - Escalada ... Serafina
  • 1973 - O Bem-Amado ... Nancy

Cinema

  • 1964 - Viagens Aos Seios de Duília
  • 1965 - Um Ramo Para Luiza
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1974 - O Segredo da Rosa
  • 1975 - O Monstro de Santa Teresa
  • 1977 - O Desconhecido
  • 1978 - O Namorador
  • 1979 - A Noiva da Cidade ... Dona Chiquinha
  • 1982 - Dôra Doralina
  • 1984 - Amor Maldito
  • 1986 - O Homem da Capa Preta

Fonte: Wikipédia e SP Escola de Teatro

Ary Fernandes

ARY FERNANDES
(79 anos)
Ator, Dramaturgo, Produtor e Cineasta

* São Paulo, SP (31/03/1931)
+ São Paulo, SP (29/08/2010)

O cineasta, ator, diretor e produtor Ary Fernandes era filho de imigrantes espanhóis e portugueses.

Ele dirigiu e produziu quase 130 filmes, tanto em âmbito nacional como internacional.

Na história da cinematografia brasileira, foi o criador, produtor e diretor da obra que se tornou um marco da televisão e do cinema nacional, o seriado "Vigilante Rodoviário".

Através do "Vigilante Rodoviário", Ary Fernandes abriu as portas para novos talentos que, pelos anos seguintes, tornaram-se grandes nomes da dramaturgia brasileira, dentre eles, Stênio Garcia, Fúlvio Stefanini, Ary Fontoura e Rosamaria Murtinho, dentre outros.

Em 1962, fundou a PROCITEL – Produções Cine Televisão Ltda, empresa detentora da marca e dos direitos autorais do “Vigilante Rodoviário”.

Com os resultados positivos obtidos naquela linha de filmes de ação, Ary Fernandes partiu para a realização do segundo projeto, voltado para Força Aérea Brasileira, denominado "Águias de Fogo".

Produzido no final dos anos 60 e, exibido naquela mesma época pela televisão, novamente contou com a boa aceitação do publico. Devido a esse incentivo, foi exibido em salas de cinemas, obtendo grande sucesso de bilheteria.

São também de sua autoria os temas musicais das séries: "Vigilante Rodoviário" e "Águias de Fogo".

Começou sua carreira em 1949 na Rádio América de São Paulo, como locutor, radioator e humorista. Em seguida, estreou como ator no Canal 5 (Televisão Paulista).

Em 1952, começou a trabalhar no cinema como assistente de produção no filme "O Canto do Mar", dirigido por Alberto Cavalcante. Também como assistente de produção, trabalhous no filme "Mulher de Verdade" (1953).

Como assistente de direção fez "Mãos Sangrentas" (1953) e "Leonora dos Sete Mares".

Em 1962, dirigiu e produziu uma versão do "Vigilante Rodoviário" para cinema, e no ano seguinte a segunda versão que foi "O Vigilante Contra o Crime".

Em 1967, criou a série para televisão intitulada "Águias de Fogo". Dirigiu e produziu 10 episódios de um total de 26 desta mesma série, atuando, também como ator.

Em 1969, dirigiu e produziu o filme "Águias em Patrulha" e "Uma Pistola Para D’Jeca" para Mazzaropi.

Na década de 70, dirigiu e produziu os filmes "Mágoas de Caboclo"; "Sentinelas do Espaço", ambos com argumento e roteiro próprio e produziu o longa-metragem "O Jeca e o Bode", além de produzir e coordenar os filmes "A Noite do Desejo"; "Sinal Vermelho A Fêmeas"; "O Leito da Mulher Amada"; "O Anjo Loiro"'; "Sedução"; "Trindade é Meu Nome", dentre outros.

O diretor e ator desde 2005 enfrentava problemas de saúde em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Casado com Ignez Peixoto Fernandes desde 1958, o diretor deixa também dois filhos, Fernando e Vânia Fernandes.

Seus principais trabalhos como ator são nos filmes:

Tortura Cruel (1980)
O Leito da Mulher Amada (1975)
Quando Elas Querem... e Eles Não (1975)
O Supermanso (1974)
Sedução (1974)
Águias em Patrulha (1969)
Sentinelas do Espaço (1969)
"Águias de Fogo"
Vou Te Contá (1958)
Quem Matou Anabela? (1956)

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Romeu Tuma

ROMEU TUMA
(79 anos)
Delegado de Polícia e Político

* São Paulo, SP (04/10/1931)
+ São Paulo, SP (26/10/2010)

Descendente de sírios, Romeu Tuma foi investigador e depois, delegado de polícia concursado da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Bacharel em Direito pela PUC-SP, dois de seus quatro filhos seguiram a carreira política: Romeu Tuma Júnior foi deputado estadual por São Paulo, e Robson Tuma, deputado federal; ambos também delegados de polícia.

Foi diretor geral do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) paulista de 1977 a 1982. De acordo com o livro Habeas Corpus, lançado em janeiro de 2011 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Tuma participou ativamente na ocultação de cadáveres de militantes políticos assassinados sob tortura e no falseamento de informações que poderiam levar à localização dos corpos dos desaparecidos políticos. Em 1982 tornou-se superintendente da Polícia Federal no Estado, e em 1985, torna-se diretor geral do órgão.

Durante sua gestão, o chamado "boi gordo" foi confiscado no âmbito do Plano Cruzado, foi descoberta a ossada do médico alemão Joseph Mengele, e houve a captura de Tommaso Buscetta, o mafioso cujas confissões ajudaram a desmantelar parte das máfias italiana e norte-americana presentes no Brasil. Permaneceu dirigindo a Polícia Federal até 1992, já no governo Fernando Collor de Mello quando também acumulou o cargo de Secretário da Receita Federal do Brasil.

Político

Em 1994, disputou sua primeira eleição e foi eleito senador de São Paulo pelo Partido Liberal (PL, atual PR), filiando-se posteriormente ao Partido da Frente Liberal (PFL, atual DEM).
Concorreu à prefeitura de São Paulo em 2000, obtendo o 4º.lugar. Reelege-se senador em 2002, onde manteve o cargo de corregedor do Senado até 2010.
Em 2007, filia-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Candidatou-se à reeleição em 2010, mas teve problemas de saúde no inicio de setembro, inicialmente divulgado como problema de afonia, e ficou internado até o fim das eleições. Assim, não pôde fazer campanha corpo-a-corpo e tampouco gravar programas eleitorais, o que refletiu na sua inexpressiva votação (se comparada com outras eleições). Tuma obteve apenas 3,8 milhões de votos, ficando assim em 5º lugar, atrás de Aloysio Nunes e Marta Suplicy, eleitos senadores, e Netinho de Paula e Ricardo Young.

O jornal Folha de S. Paulo divulgou erroneamente a morte do senador no dia 24 de setembro de 2010. O diário assumiu o erro e lançou uma errata minutos mais tarde.

Morte

Faleceu em 26 de outubro de 2010, aos 79 anos de idade, no Hospital Sírio-Libanês na região Central de São Paulo, em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. Em sua vaga, assumirá o suplente Alfredo Cotait Neto, o qual cumprirá o restante do mandato, que termina em 31 de janeiro de 2011.

Fonte: Wikipédia

Carvalhinho

RODOLFO DA ROCHA CARVALHO
(79 anos)
Ator e Humorista


☼ Recife, PE (24/05/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (01/03/2007)

Rodolfo da Rocha Carvalho, mais conhecido como Carvalhinho, foi um ator e humorista brasileiro, nascido em Recife, PE, no dia 01/03/2007.

Carvalhinho iniciou a sua carreira no final da década de 40. Ao longo de seis décadas de carreira trabalhou tanto no cinema como na televisão. Ainda no Recife, foi garoto prodígio, tendo atuado no rádio em diversas produções que o revelaram e o levaram à televisão anos mais tarde.

O Carvalhinho surgiu como seu nome artístico definitivo apenas na década de 60, quando já era conhecido por muitas peças e várias comédias não cinema.

Carvalhinho dedicou a maior parte de sua vida e obra ao teatro, aonde se tornou conhecido por seus papéis cômicos.

Seus trabalhos mais importantes foram: "Dona Xepa" (1959), "Como Ganhar Na Loteria Sem Perder a Esportiva" (1971), "O Varão de Ipanema" (1976), "O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros Contra As Panteras" (1978), "Bububu No Bobobó" (1980) e "Irma Vap - O Retorno" (2006), que foi seu último trabalho.

Ao longo de uma carreira de quase 60 anos ele participou de inúmeros filmes e fez várias peças de teatro, além de ter feito parte do elenco de programas humorísticos como "Balança Mas Não Cai" e "Zorra Total".

Carvalhinho também esteve presente nas novelas "Deus Nos Acuda" (1992), "Torre de Babel" (1998) e "Da Cor Do Pecado" (2004), além da minissérie "Agosto" (1993), todas produções da TV Globo.

Ao lado de Jorge Dória, protagonizou um dos maiores sucessos do teatro brasileiro, "A Gaiola das Loucas". Após anos em cartaz viajando por todo o Brasil, a dupla vendeu os direitos da peça e partiu para novos projetos em teatro, cinema e televisão. Também se arriscou como autor, escrevendo uma comédia "O Amante do Meu Marido", montada no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Morte

Carvalhinho faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 01/03/2007, aos 79 anos de idade, vítima de parada cardiorrespiratória. Segundo a família, o ator já sofria de problemas cardíacos. Carvalhinho sentiu-se mal enquanto jantava em sua casa. Foi levado para a Clínica Tijucor, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, mas a sua morte foi inevitável.

O corpo do ator foi velado na capela do Hospital Santa Teresinha, também na Tijuca. O enterro aconteceu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Jorge Dória, Erika Haidar e Carvalhinho no espetáculo "A Gaiola das Loucas", 1995
Filmografia

Cinema

  • 1946 - Caídos do Céu
  • 1957 - Com Jeito Vai
  • 1959 - Entrei de Gaiato
  • 1959 - Mulheres à Vista
  • 1959 - Dona Xepa
  • 1965 - Bairro Feliz
  • 1970 - Pais Quadrados, Filhos Avançados
  • 1970 - Uma Garota em Maus Lençóis
  • 1972 - Salve-se Quem Puder: O Rally Da Juventude
  • 1973 - Amante Muito Louca
  • 1974 - Robin Hood, O Trapalhão da Floresta
  • 1976 - O Varão de Ipanema
  • 1977 - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão
  • 1978 - Elke Maravilha Contra O Homem Atômico
  • 1978 - O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros Contra as Panteras
  • 1979 - A Virgem Camuflada
  • 1979 - Vamos Cantar Disco Baby
  • 1979 - Quanto Mais Pelada... Melhor
  • 1980 - Ela, Ela, Quem?
  • 1980 - Bububu no Bobobó
  • 2006 - Irma Vap - O Retorno

Televisão

  • 1992 - Deus Nos Acuda
  • 1992 - Você Decide
  • 1993 - Agosto
  • 1998 - Torre de Babel
  • 2004 - Da Cor do Pecado

Humorísticos

  • Balança Mas Não Cai
  • Domingo de Graça
  • Zorra Total
  • Escolinha do Professor Raimundo

Fonte: Wikipédia

Cléa Simões

CLÉA SIMÕES
(79 anos)

Atriz

* Belém, PA (04/01/1927)
+ Niterói, RJ (24/02/2006)

Cléa Simões começou na TV Globo em 1966, na novela "Eu Compro Essa Mulher". Participou da telenovela "O Direito de Nascer" (1978), na antiga TV Tupi, onde viveu Mamãe Dolores, uma das principais personagens da trama. Outros destaques foram os papéis em novelas como "Deus Nos Acuda" (1992), "Fera Ferida" (1993) e "Laços de Família", todas da Rede Globo.

A atriz, que fazia parte também da Velha Guarda da Portela e atuou em diversos filmes. Apesar de ter sido mais atuante e conhecida na TV, foi no cinema onde melhor demonstrou o seu talento, como nos filmes "Ladrões de Cinema" (1977), de Fernando Cony Campos, e no ano seguinte, "A Deusa Negra", do nigeriano Ola Balogun.

Ainda nos anos 70, participou de algumas pornochanchadas, como "Essa Gostosa Brincadeira a Dois" (1974), de Victor di Mello, que também a dirigiu em um dos episódios de "Como Era Boa Nossa Empregada" (1973), e "Costinha, o Rei da Selva" (1975), de Alcino Diniz. Participou até de "Sabor de Paixão (Woman On Top)" (2000), uma produção americana dirigida pela venezuelana Fina Torres.

Cléa Simões e Carlos Augusto Strazzer
No teatro, dentre outras peças, Cléa Simões atuou em "As Feiticeiras de Salem" clássico texto de Arthur Miller, e "Do Mundo Nada Se Leva", outro clássico dos palcos americanos. Participou, também, da peça "Tupã, a Vingança", do falecido autor Mauro Rasi, ao lado de Miguel Falabella, Lucélia Santos, Rubens de Falco e Jacqueline Laurence, em 1985, no Teatro Villa Lobos. "Ela era sempre aplaudida em cena aberta", conta Miguel Falabella.

Nascida em Belém, no Pará, Cléa Simões morou no Rio de Janeiro durante quase toda a vida. No ano anterior ao seu falecimento, esteve em Belém para a avant-première do documentário "O Negro No Pará - Cinco Décadas Depois...", vídeo produzido pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) e pelo Programa Raízes, criado pelo Governo do Estado em 2000, sobre o livro "O Negro No Pará Sob o Regime da Escravidão", do professor e historiador paraense Vicente Salles.

No trabalho dirigido por Afonso Gallindo, Cléa Simões fala sobre a importância do autor e de sua pesquisa. A atriz era neta de barbadianos que migraram para a Amazônia no século XIX e gravou cantos originários do povo de Barbados.

Seu último trabalho na TV foi a novela "Coração de Estudante", em 2002 na qual viveu a empregada do protagonista vivido por Fábio Assunção.

Cléa Simões morreu aos 79 anos, em conseqüência de falência múltipla dos órgaos.

Cléa Simões,,  Beth GoulartCarlos Augusto Strazzer e Eva Wilma (O Direito de Nascer)
Filmografia

  • 2000 - Woman On Top ... Serafina
  • 1993 - Menino de Engenho ... Generosa
  • 1991 - Demoni 3 ... Wetnurse
  • 1989 - Solidão, Uma Linda História de Amor
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1978 - A Deusa Negra
  • 1977 - Essa Freira é Uma Parada
  • 1977 - Ladrões de Cinema
  • 1977 - Ódio
  • 1977 - Quem Matou Pacífico?
  • 1975 - Costinha o Rei da Selva
  • 1974 - Essa Gostosa Brincadeira a Dois
  • 1973 - Como é Boa Nossa Empregada
  • 1969 - Em Compasso de Espera ... Mother
  • 1960 - Macumba Love ... Symanthemum


Teledramaturgia

  • 1966 - Eu Compro Esta Mulher ... Guadalupe
  • 1967 - A Rainha Louca ... Ximena
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Elisa
  • 1975 - Senhora ... Anastácia
  • 1976 - Vejo a Lua no Céu
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Berenice
  • 1978 - O Direito de Nascer ... Mamãe Dolores
  • 1979 - Os Gigantes
  • 1984 - Meu Destino é Pecar ... Nana
  • 1984 - Livre Para Voar ... Cema
  • 1990 - Desejo ... Délia
  • 1992 - Deus Nos Acuda ... Pérola
  • 1993 - Fera Ferida ... Cleonice
  • 1996 - Quem é Você? ... Teresa
  • 1999 - A Guerra dos Pintos ... Nazaré
  • 2000 - Laços de Família ... Irene
  • 2002 - Coração de Estudante ... Naná

Fonte: Wikipédia

Profeta Gentileza

JOSÉ DATRINO
(79 anos)

Figura Folclórica

Cafelândia, SP (11/04/1917)
Mirandópolis, SP (29/05/1996)

Nasceu em Cafelândia, São Paulo, no dia 11 de abril de 1917. Com mais onze irmãos, teve uma infância de muito trabalho, na qual lidava diretamente com a terra e com os animais. Para ajudar a família, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades.

O campo ensinou a José Datrino a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, como profeta Gentileza, se dizia "amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento".

Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por volta dos treze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, na qual acreditava que um dia, depois de constituir família, filhos e bens, deixaria tudo em prol de sua missão. Este comportamento causou preocupação em seus pais, que chegaram a suspeitar que o filho sofria de algum tipo de loucura, chegando a buscar ajuda em curandeiros espirituais.

No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, houve um grande incêndio no circo "Gran Circus Norte-Americano" que foi chamado de Tragédia do Gran Circus Norte-Americano e considerado uma das maiores fatalidades em todo o mundo circense. Neste incêndio morreram mais de 500 pessoas, a maioria, crianças. Na antevéspera do Natal, seis dias após o acontecimento, José acordou alegando ter ouvido "vozes astrais", segundo suas próprias palavras, que o mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual. O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio. Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo em Niterói, local que um dia foi palco de tantas alegrias, mas também de muita tristeza. Aquela foi sua morada por quatro anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras Agradecido e Gentileza. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar "José Agradecido", ou simplesmente "Profeta Gentileza".

Após deixar o local que foi denominado "Paraíso Gentileza", o profeta Gentileza começou a sua jornada como personagem andarilho. A partir de 1970 percorreu toda a cidade. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, em trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: - "Sou maluco para te amar e louco para te salvar".

Entretanto, um artigo de autoria da professora Luiza Petersen e do jornalista e escritor Marcelo Câmara, que conviveram com Datrino ("Jornal do Brasil" de 21/02/2010) e rebatido por outro artigo publicado no Jornal do Brasil [2] afirma que ele, apesar de falar em gentileza como um mantra, era "agressivo, moralista e desbocado [...] Vociferava, ofendia e ameaçava espancar transeuntes", ao ponto de às vezes ser necessário chamar a polícia para acalmá-lo. "Suas principais vítimas eram as mulheres de minissaia ou com calças apertadas, de cabelos curtos, que usavam maquiagem, salto alto e adereços [...] A maioria da população, especialmente as mulheres e crianças, fugia dele". A imagem que se criou dele após sua morte, segundo os autores, não corresponde às lembranças dos que conviveram com ele durante os anos 1960 e 1970.

A partir de 1980, escolheu 56 pilastras do Viaduto do Caju, que vai do Cemitério do Caju até a Rodoviária Novo Rio, numa extensão de aproximadamente 1,5 km. Ele encheu as pilastras do viaduto com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização.

Durante a Eco-92, o Profeta Gentileza colocava-se estrategicamente no lugar por onde passavam os representantes dos povos e incitava-os a viverem a gentileza e a aplicarem gentileza em toda a Terra.

"Gentileza gera gentileza" é a frase mais conhecida

Em 28 de maio de 1996, aos 79 anos, faleceu na cidade de seus familiares, onde se encontra enterrado, no "Cemitério da paz".

Com o decorrer dos anos, os murais foram danificados por pichadores, sofreram vandalismo, e mais tarde cobertos com tinta de cor cinza. A eliminação das inscrições foi criticada e posteriormente com ajuda da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, foi organizado o projeto Rio com Gentileza, com o objetivo restaurar os murais das pilastras. Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o patrimônio urbano carioca foi preservado.

No final do ano 2000 foi publicado pela EdUFF (Editora da Universidade Federal Fluminense) o livro Brasil: Tempo de Gentileza, de autoria do professor Leonardo Guelman. A obra introduz o leitor no "universo" do profeta Gentileza através de sua trajetória, da estilização de seus objetos, de sua caligrafia singular e de todos os 56 painéis criados por ele, além de trazer fatos relacionados ao projeto Rio com Gentileza e descrever as etapas do processo de restauração dos escritos. O livro é ricamente ilustrado com inúmeras fotografias, principalmente do profeta e de seus penduricalhos e painéis. Além de fotos do próprio profeta Gentileza trabalhando junto a algumas pilastras, existem imagens dos escritos antes, durante e após o processo de restauração.

Em 2001, foi homenageado pela Escola de Samba GRES Acadêmicos do Grande Rio.

Em Conselheiro Lafaiete, cidade do interior de Minas Gerais, há um amplo trabalho feito pela ONG AMAR que dá continuidade ao trabalho do Profeta Gentileza. Foram desenvolvidas oficinas com jovens da cidade, onde foi possível repassar as técnicas de mosaico. Além disso, um grande muro no bairro São João recebeu uma linda aplicação de mosaico. E a praça São Pedro, no bairro Albinopólis, foi toda decorada seguindo o exemplo do Profeta Gentileza.

Fonte: Wikipédia

Antônio Carlos Magalhães

ANTÔNIO CARLOS PEIXOTO MAGALHÃES
(79 anos)
Empresário, Médico e Político

☼ Salvador, BA (04/09/1927)
┼ São Paulo, SP (20/07/2007)

Antônio Carlos Peixoto de Magalhães foi um médico, empresário e político com base eleitoral na Bahia, estado que governou por três vezes (duas vezes foi nomeado pelo Regime Militar Brasileiro), além de ter sido eleito senador em 1994 e em 2002. Egresso da União Democrática Nacional (UDN), Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e Partido Democrático Social (PDS), teve o Partido da Frente Liberal (PFL) / Democratas (DEM) como sua última agremiação partidária. Era conhecido pelo acrônimo ACM.

Filho de Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestina de Magalhães, iniciou sua vida política já nos tempos de estudante, tendo sido presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual da Bahia, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Formou-se então em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 1952 e logo foi alçado ao posto de professor-assistente no ano seguinte. Em 1954 foi eleito deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), legenda pela qual foi eleito deputado federal em 1958 e 1962.

Arguto, foi um dos grandes amigos do presidente Juscelino Kubitschek apesar de pertencerem a partidos opostos. Simpático aos movimentos que redundaram na deposição do presidente João Goulart através do Golpe Militar de 1964 e na consequente instauração do Regime Militar, ingressou na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e foi reeleito deputado federal em 1966, entretanto quase não exerceu o mandato em virtude de ter sido nomeado prefeito de Salvador em 10/02/1967 pelo governador Luiz Viana Filho, renunciando ao cargo em 06/04/1970. Meses depois foi indicado como governador da Bahia pelo presidente Emílio Garrastazu Médici sendo referendado pela Assembleia Legislativa para um mandato de quatro anos.

Ávido por fazer o sucessor, sua preferência recaia sobre Clériston Andrade, teve que se conformar com a indicação de Roberto Santos para sucedê-lo no Palácio de Ondina. Após passar oito meses fora do poder foi nomeado presidente da Eletrobrás pelo presidente Ernesto Geisel em novembro de 1975, cargo ao qual renunciou em 1978 a fim de ser indicado, com sucesso, para o seu segundo mandato como governador da Bahia, mandato cumprido integralmente.


Antônio Carlos Magalhães protagonizaria um dos episódios mais tensos da história política brasileira.

Na ocasião, Tenório Cavalcanti, ainda no mandato de deputado federal, discursava na Câmara dos Deputados. No discurso, acusava o então presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de verbas. Antônio Carlos Magalhães, então deputado e baiano como Clemente Mariani, defendera o conterrâneo respondendo que "vossa excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que vossa excelência é mesmo, é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão."

Tenório Cavalcanti, então, sacou o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Todos os membros da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato. Segurando o microfone, Antônio Carlos Magalhães não se deu por vencido, mas tremendo gritou: "Atira!"Tenório Cavalcanti, no fim, resolveu não atirar.

O deputado Tenório Cavalcanti teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo militar em 1964 com a interveniência direta de Antônio Carlos Magalhães.

Após a reformulação partidária filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS) em fevereiro de 1980 mantendo incólume sua condição de líder político apesar do duro golpe sofrido às vésperas das eleições de 1982 quando um acidente aéreo vitimou Clériston Andrade, candidato situacionista ao governo da Bahia. Refeito da tragédia, Antônio Carlos Magalhães indicou João Durval Carneiro como candidato a governador, opção afinal vitoriosa.

Entusiasta da candidatura de Mário Andreazza à sucessão do presidente João Figueiredo, opôs-se firmemente ao nome de Paulo Maluf como candidato após sua vitória sobre Mário Andreazza na convenção nacional do Partido Democrático Social (PDS) realizada em 11/08/1984 pela contagem de 493 votos a 350. Episódio singular de sua postura anti-malufista aconteceu três semanas após a convenção pedessista quando, na inauguração do novo terminal de passageiros do aeroporto de Salvador, o Ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Mattos, criticou a postura dos dissidentes do Partido Democrático Social (PDS) em favor da candidatura de Tancredo Neves no que Antônio Carlos Magalhães respondeu: "Trair a Revolução de 1964 é apoiar Maluf para presidente".

Decisivo para a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral em 15/01/1985, Antônio Carlos Magalhães foi indicado Ministro das Comunicações por Tancredo Neves sendo confirmado no cargo por José Sarney, aliás, foi o único ministro civil que permaneceu no cargo durante os cinco anos de governo do maranhense. Curiosamente Antônio Carlos Magalhães foi guindado à condição de ministro de estado ainda filiado ao Partido Democrático Social (PDS) visto que só ingressaria no Partido da Frente Liberal (PFL) em 06/01/1986.

Seu grupo político sofreu uma derrota em 1986 quando Waldir Pires venceu Josaphat Marinho na disputa pelo governo do Estado, ano em que enfrentou um drama familiar sem precedentes: a morte de sua filha, Ana Lúcia Maron de Magalhães. No dia da eleição, agrediu um repórter da TV Itapoan, então afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

De volta à seara política o poderio de Antônio Carlos Magalhães na política estadual foi revigorado a partir da renúncia de Waldir Pires ao governo em 14/05/1989 com o fito de concorrer ao cargo de vice-presidente da República pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) na chapa de Ulysses Guimarães, intento que não sobreviveu ao primeiro turno das eleições. Ainda em 1989 Antônio Carlos Magalhães sofreu um infarto e teve que passar por uma cirurgia, o que não o impediu de ser eleito governador do estado em 1990 ainda em primeiro turno.


Aliado de Fernando Collor até a última hora, teve uma influência política reduzida durante o governo Itamar Franco, mas reverteu tal situação ao se posicionar como um dos artífices da aliança entre o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido da Frente Liberal (PFL) que elegeu o senador Fernando Henrique Cardoso presidente da República em 1994, mesmo ano em que Antônio Carlos Magalhães foi eleito senador pela Bahia e Paulo Souto governador do Estado.

Embora aliado importante do Governo Federal, seu filho, Luís Eduardo Magalhães, presidiu a Câmara dos Deputados entre 1995/1997.

Antônio Carlos Magalhães se opôs com firmeza à liquidação do Banco Econômico expondo assim sua face de "Toninho Malvadeza", epíteto usado por adversários políticos que qualificavam sua ação política como "truculenta". Já seus acólitos preferiam identificá-lo como "Toninho Ternura".

Em 1996 seus aliados venceram as eleições para a prefeitura de Salvador pela primeira vez na história com a candidatura de Antônio Imbassahy, que seria reeleito no ano 2000 na mais evidente prova de que o "carlismo" era a maior força política da Bahia.

Eleito presidente do Senado Federal para o biênio 1997/1999 sofreu um duríssimo golpe com a morte de seu filho Luís Eduardo Magalhães em 21/04/1998, mesmo assim colheu importantes vitórias àquele mesmo ano com a reeleição de Fernando Henrique Cardoso para a presidência da República e a de César Borges para o governo da Bahia.

Foi reeleito presidente do Senado Federal para o biênio 1999/2001, tendo antes ocupado a presidência da República entre 16 e 24 de maio de 1998 em razão de uma viagem do titular ao exterior, visto que tanto o vice-presidente Marco Maciel, quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, estavam impedidos de assumir o cargo durante o período eleitoral sob pena de inelegibilidade.

Renúncia

A partir de abril do ano 2000 protagonizou uma série de ofensas e trocas de acusações com o senador paraense Jader Barbalho, contenda que tinha como plano de fundo a sucessão de Antônio Carlos Magalhães na presidência do Senado Federal. À medida que era criticado por seu contendor, Antônio Carlos Magalhães respondia elevando cada vez mais o tom das críticas, fato que recrudesceu às vésperas da eleição para a mesa diretora do Senado em 14/02/2001 quando Jader Barbalho, enfim, derrotou o senador Arlindo Porto (PTB-MG) e foi alçado à presidência da casa. Ao longo de seus embates com Jader Barbalho, que recebera o apoio do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para se eleger, Antônio Carlos Magalhães desfere críticas ao Governo Federal, a quem acusa de conivência com a corrupção, postura que leva à demissão os ministros Waldeck Ornélas (Previdência Social) e Rodolpho Tourinho (Minas e Energia), ambos indicados por ele, o que enfraqueceu sua posição nas hostes situacionistas.

Dias depois surge a informação de que Antônio Carlos Magalhães tivera acesso a uma lista de votação onde constava o voto de cada um dos senadores que participaram da sessão que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF), acusado de envolvimento na obra superfaturada da sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. A referida lista teria sido apresentada a Antônio Carlos Magalhães pelo senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), então líder do governo.

Alvos de um pedido de quebra de decoro parlamentar após uma investigação conduzida pelo Conselho de Ética do Senado, os dois parlamentares negaram envolvimento no caso, porém a confissão de Regina Borges, então diretora da Empresa de Processamento de Dados do Senado, de que a lista foi entregue por ela a José Roberto Arruda a pedido do próprio senador e depois mostrada por este último a Antônio Carlos Magalhães tornou insustentável a posição dos dois que, sem saída, apresentaram seus pedidos de renúncia para evitar a cassação de seus mandatos e a consequente perda dos direitos políticos.

Assim, José Roberto Arruda renunciou em 24/05/2001 e Antônio Carlos Magalhães no dia 30/05/2001. Em lugar de Antônio Carlos Magalhães foi empossado seu filho, o empresário Antônio Carlos Magalhães Júnior.

De volta a Bahia acompanhou os eventos que levariam Jader Barbalho a renunciar ao mandato de senador e nas eleições de 2002 colheu as últimas vitórias de seu esquema político com a volta de Paulo Souto ao governo e a conquista de mais um mandato de senador.

De Volta Ao Senado

Empossado em 01/02/2003, logo Antônio Carlos Magalhães interrompeu a "trégua política" concedida a Luiz Inácio Lula da Silva e passou a fazer uma oposição veemente ao governo e aos aliados deste, todavia o definhar de sua até então inabalável e incontestável liderança tomou forma em 2004 quando o oposicionista João Henrique Carneiro (PDT) foi eleito prefeito de Salvador em segundo turno ao derrotar o "carlista" César Borges e no ano seguinte foi a vez de Antônio Imbassahy deixar o Partido da Frente Liberal (PFL) e se abrigar no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Em 2006 seus candidatos a governador, Paulo Souto, e a senador, Rodolpho Tourinho, não foram reeleitos sendo derrotados respectivamente por Jaques Wagner (PT) e João Durval Carneiro (PDT), este último pai do prefeito de Salvador.

Embora seu filho Antônio Carlos Magalhães Júnior tenha pendores políticos, a continuidade de sua vida política do clã parece uma tarefa que cabe a seu neto Antônio Carlos Magalhães Neto, eleito deputado federal em 2002, 2006 e 2010.

Governo da Bahia

Exerceu Antônio Carlos Magalhães três mandatos como governador da Bahia.

No primeiro governo foi eleito por via indireta - em plena Ditadura Militar - pelos deputados estaduais, Antônio Carlos Magalhães representava a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido do Regime, e vinha de uma administração da prefeitura de Salvador onde arregimentara poderes que o capacitaram a receber o apoio total do sistema. Tomou posse a 15/03/1971, e o "carlismo" - então uma força restrita à capital - ganha todo o Estado. Já em seu discurso de posse, Antônio Carlos Magalhães não nega sua ambição:

"São palavras evangélicas: aquele a quem muito se entregou, muito mais se exigirá. Sei que recebo muito, diria mesmo que recebo tudo, e estou consciente de que os baianos poderão exigir de mim trabalho, seriedade no trabalho da administração, uma vida permanentemente voltada para o bem comum."

Antônio Carlos Magalhães atuou durante a fase do Milagre Econômico. A Bahia entrou em um processo acelerado de industrialização, com a instalação, em Camaçari, de indústrias no Polo Petroquímico. Na Capital, Salvador, governada por um fiel aliado Clériston Andrade, Antônio Carlos Magalhães realizou obras de grande impacto, abrindo as chamadas "Avenidas de Vale", modernizando o tráfego da cidade e driblando sua topografia acidentada da parte velha. Também no turismo Salvador deu um importante salto: de 400 apartamentos em 1970, passou para 2400 ao fim de sua administração.

Ao largo das realizações da sua administração, crescia também a sua importância política no Estado: fez o sucessor, Roberto Santos, além de manter sob sua égide o prefeito da capital. O "carlismo" consolida-se como a maior força política do Estado, e que cruzaria todo o final do século XX adentrando o XXI.

No segundo governo tomou posse à 15/03/1979, sucedendo a Roberto Santos - numa continuidade clara da primeira administração.

Antônio Carlos Magalhães, gozando de grande popularidade, mantinha sob sua égide a maioria ampla dos mais de trezentos prefeitos do Estado, e a quase totalidade das bancadas de deputados federais e estaduais - o que lhe credenciam a, pela primeira vez, intervir com voz ativa em assuntos federais, estando no poder o presidente João Batista de Oliveira Figueiredo.

Em seu discurso de posse atesta esse domínio:

"Desde 1970, tive a honra de conduzir e liderar as insofismáveis vitórias da Arena em nosso estado, de tal forma que nem o mais impenitente adversário pôde levantar dúvidas quanto ao merecimento e à lisura do nosso trabalho. E foram essas vitórias que situaram, tão bem, a Bahia no cenário nacional."

Também o prefeito da capital é homem de sua confiança, Mário Kertész, que já lhe servira como secretário, no governo anterior. Estende seu poder também ao Poder Judiciário, ao nomear seu Chefe da Casa Civil, o advogado Paulo Furtado, para o cargo de desembargador - sem que este jamais houvesse exercido a magistratura na Bahia. Este mandato também fora conquistado de forma indireta.

No terceiro governo, com a renúncia do governador Waldir Pires em 14/05/1989, Antônio Carlos Magalhães chamou novamente a si a tarefa de disputar o cargo máximo do Estado. Pela primeira vez disputando um pleito direto, já dono de vasta rede de telecomunicações, tem como seu adversário o ex-afilhado Roberto Santos. A oposição é derrotada e Antônio Carlos Magalhães reconquista o poder ainda no primeiro turno.

O "carlismo" assenta-se, de forma quase definitiva, na Bahia, referendado desta vez pela legitimidade das eleições. Antônio Carlos Magalhães não voltou a perder mais o governo do Estado, nele colocando seus aliados, por sucessivos mandatos. Dirigiu então, cada vez mais, suas atenções para Brasília, paulatinamente promovendo a imagem de seu filho Luís Eduardo Magalhães.

Morte

Antônio Carlos Magalhães já estava internado havia cerca de quarenta dias, depois de uma infecção generalizada a qual o forçou a ser sedado e depender de aparelhos. Sofreu uma parada cardiorrespiratória, que piorou o quadro clínico do político, levando-o ao falecimento às 11h40 do dia 20/07/2007, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor), por falência múltipla dos órgãos e insuficiência cardíaca.

Com sua morte, aos 79 anos, Antônio Carlos Magalhães foi substituído por seu filho, Antônio Carlos Magalhães Júnior, que assumiu a vaga como suplente até o final da legislatura já iniciada pelo senador, que se encerrou no ano de 2011.

Antônio Carlos Magalhães foi enterrado no Cemitério do Campo Santo, no centro da capital baiana, ao lado de seu outro filho, Luís Eduardo Magalhães.

Empreendimentos da Família

Seu filho, Antônio Carlos Magalhães Júnior, é presidente da Rede Bahia, que engloba diversas empresas do estado, principalmente de comunicação. São elas:

  • 88.7 Bahia FM
  • 102,1 FM Sul (Rádio FM em Itabuna)
  • Correio da Bahia (Jornal)
  • Globo FM (Rádio FM em Salvador)
  • Gráfica Santa Helena
  • iContent (Produtora)
  • iBahia.com (Portal de Internet)
  • Construtora Santa Helena
  • TV Bahia (Afiliada da Rede Globo em Salvador e região)
  • TV São Francisco (Afiliada da Rede Globo em Juazeiro e região)
  • TV Oeste (Afiliada da Rede Globo em Barreiras e região)
  • TV Santa Cruz (Afiliada da Rede Globo em Itabuna e região)
  • TV Subaé (Afiliada da Rede Globo em Feira de Santana e região)
  • TV Sudoeste (Afiliada da Rede Globo em Vitória da Conquista e região)
  • TV Salvador (Canal fechado, transmitido em UHF ou por assinatura)

Fonte: Wikipédia
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