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Hilda Rebello

HILDA DE MEDEIROS REBELLO
(95 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (30/09/1924)
┼ Rio de Janeiro, RJ (29/12/2019)

Hilda de Medeiros Rebello foi uma atriz nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 30/09/1924. Era mãe do também ator e diretor de televisão Jorge Fernando.

Hilda Rebello iniciou sua carreira artística aos 64 anos e se profissionalizou, com o apoio do filho Jorge Fernando, aos 70 anos, fato que lhe garantiu um registro no Livro dos Recordes, na página 72, no ano de 1994, como a atriz que começou a carreira com idade mais avançada.

Estreou na televisão em 1989 na TV Globo, fazendo pequenos papéis. Sua estréia no elenco fixo de alguma produção aconteceu um ano depois na minissérie "Boca do Lixo" (1990).

No cinema, fez algumas participações, mas destacou-se em seu primeiro longa, "Menino Maluquinho - O Filme", onde interpretou a avó do protagonista.

Em 2006, ganhou o Prêmio Bennett Mulher, uma iniciativa do Instituto, que presta uma homenagem à mulher brasileira em todos os campos de atividade

Morte

Hilda Rebello faleceu no domingo, 29/12/2019, aos 95 anos, no Hospital Pró-Cardíaco na cidade do Rio de Janeiro, RJ, após ficar internada por 22 dias com um quadro de insuficiência respiratória, dois meses após o falecimento de seu filho Jorge Fernando.

Desde a morte do filho, em 27/10/2019, Hilda Rebello vivia uma tristeza profunda e foi internada há duas semanas, com um quadro de infecção respiratória.

Pouco tempo depois da morte de Jorge FernandoHilda Rebello ainda sofreu com outro falecimento: a de Pedro Paulo, o Pepê, em novembro de 2019. O camareiro, fiel amigo do diretor, tinha 68 anos e travava uma luta contra o câncer de pulmão, que foi descoberto em maio. No entanto, o estágio avançado da doença não permitiu sua recuperação. Ele e Jorge Fernando trabalharam juntos durante 20 anos.

O velório está marcado para segunda-feira, 30/12/2019, das 10h00 às 13h30, na capela 1 do Cemitério da Penitência, e a cerimônia de cremação no Crematório da Penitência, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.

Hilda Rebello e o filho Jorge Fernando em foto nos bastidores da novela "Caras e Bocas"
Carreira

Televisão
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Ama Zefa
  • 1989 - Top Model ... Álvara
  • 1990 - Rainha da Sucata ... Dona Jorgina Flores
  • 1990 - Boca do Lixo ... Dona Odete
  • 1991 - Vamp ... Hermínia
  • 1992 - Deus Nos Acuda ... Violante
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Dona Zulmira
  • 1996 - A Vida Como Ela É... ... Vários Personagens
  • 1997 - Zazá ... Castorina
  • 1998 - Era Uma Vez... ... Olga
  • 1998 - Labirinto ... Lola
  • 1999 - Vila Madalena ... Isaura
  • 2000 - Uga Uga ... Passageira no voo de Varela
  • 2001 - As Filhas da Mãe ... Dona Geralda
  • 2002 - Os Normais ... Dona Rosa (Vizinha do Rui)
  • 2003 - Chocolate Com Pimenta ... Matilde
  • 2005 - Alma Gêmea ... Dona Filó
  • 2006 - Cobras e Lagartos ... Senhora que ajuda Luciano
  • 2007 - Sete Pecados ... Corina
  • 2008 - Guerra & Paz ... Dona Bibelona (Episódio: "Culpados & Inocentes")
  • 2008 - Cilada ... Eleitora (Episódio: "Eleições de 04/10/2018")
  • 2008 - Casos e Acasos ... Mafalda (Episódio: "O Celular, a Viagem e o Dia Seguinte")
  • 2008 - Casos e Acasos ... Isabela (Episódio: "O Papai Noel, a Perna Quebrada e o Presépio")
  • 2008 - Nada Fofa ... Rose (jurada)
  • 2009 - Caras & Bocas ... Nereide Di Francesco
  • 2010 - Ti Ti Ti ... Dona Olga Franco
  • 2011 - Macho Man ... Filomena Zucatelli
  • 2011 - Aquele Beijo ... Joana
  • 2012 - Dercy de Verdade ... Zuleide
  • 2012 - Guerra dos Sexos ... Tia Pepa
  • 2013 - Divertics ... Dona Hilda
  • 2015 - Alto Astral ... Dona Aurora
  • 2016 - Haja Coração ... Dona Marieta Pereira de Carvalho

Cinema
  • 1995 - Menino Maluquinho - O Filme ... Avó do Menino Maluquinho
  • 2004 - Sexo, Amor e Traição ... Vizinha de Miguel
  • 2006 - Irma Vap - O Retorno ... Neide
  • 2006 - Xuxa Gêmeas ... Figuração
  • 2008 - A Guerra dos Rocha ... Anita

Fonte: Wikipédia e G1
Indicação: Patrícia Veras
#FamososQuePartiram #HildaRebello

Ivonete Miranda

IVONÉTE MIRANDA DA SILVA
(95 anos)
Cantora, Atriz, Locutora, Radialista, Narradora, Apresentadora, Escritora e Poetisa

☼ Recife, PE (02/10/1923)
┼ São Paulo, SP (14/06/2019)

Ivonéte Miranda da Silva, também conhecida por Ivonete Miranda, foi uma cantora, atriz, locutora, radialista, narradora, apresentadora, escritora e poetisa nascida em Recife, PE, no dia 02/10/1923.

Ivonete Miranda estudou em Olinda, num colégio de freiras chamado Academia Santa Gertrudes.

Aos 14 anos foi escolhida através de concurso para cantar em um programa juvenil na Rádio Club de Pernambuco, tendo sido de imediatamente contratada.

Nos programas de calouros, Ivonete Miranda foi descoberta pelo cantor e compositor Fernando Barreto, e logo foi contratada para o casting da Rádio Club de Recife, onde passou a cantar nos programas "Quatro Vidas", dirigido por José Renato e "Hora Azul das Senhoritas", comandado pelo maestro Nelson Ferreira. Em Recife, Ivonete Miranda era chamada de "A Namoradinha do Microfone".


No mesmo ano, o cantor Sílvio Caldas, ao ouvir Ivonete Miranda cantando no rádio exigiu que ela, e somente ela, cantasse com ele em seu show no Teatro Santa Isabel. "Menina, vá para o Rio de Janeiro, pois você já é uma grande estrela", lhe disse Sílvio Caldas.

Tempos depois, Ivonete Miranda foi com sua avó passear no Rio de Janeiro, e cantou no programa do Geraldo Casé, na Rádio Mayrink Veiga. Em seguida veio o convite de AAssis Chateaubriand para cantar nas Emissoras Associadas, tendo sido contratada pela Rádio Tupi e lá permaneceu por muitos anos, onde apresentou seu próprio programa, cujo regional era formado por Fafá LemosLaurindo Almeida e Garoto.

Logo a cantora arrancava elogios de nomes como Francisco Alves, Agustín Lara e Dorival Caymmi. Sua estada, que deveria durar três meses, acabou durando vários anos. Nos microfones cariocas, ganhou de César de Alencar o apelido de "O Pecado Moreno".

O cineasta norte-americano Orson Welles, quando esteve no Brasil, se encantou com sua voz, e fez questão de levar na bagagem um disco de Ivonete Miranda, com a canção "Sempre Você" (Newton Teixeira e Cristovão de Alencar).


Durante a Segunda Guerra Mundial, Ivonete Miranda trabalhou no espetáculo de revista Fora do Eixo (1942), que falava sobre o conflito mundial. Inspirada nas artistas de Hollywood, Ivonete Miranda teve a idéia de vender bônus de guerra, para apoiar as tropas brasileiras na Itália. Ela também fez parte do "Show da Virada" (1943), onde artistas da Tupi e do Cassino da Urca se apresentaram para entreter os soldados brasileiros e norte-americanos no nordeste brasileiro.

Ainda na Rádio Tupi, conheceu o produtor Teófilo de Barros Filho, com quem se casou, passando a assinar Ivonete Miranda de Barros.

Sob direção do marido, atuou no filme "Mãe" (1948), feito na Cinédia. Com o nome de Ivone Martins, Ivonete Miranda aparecia cantando um número musical, escrito por Teófilo.

Em 1946, Ivonete Miranda foi contratada pela Rádio Nacional e depois passou pela rádio Mayrink Veiga.


Em 1949 retornou a Rádio Club de Pernambuco, onde permaneceu pouco tempo, já que Teófilo foi contratado por Assis Chateaubriand para trabalhar na TV Tupi de São Paulo, inaugurada em setembro de 1950.

Aos poucos, Ivonete Miranda foi deixando a carreira, para dedicar-se a família e aos filhos, Denise e Roberto. Mas ela nunca deixou a veia artística, tornando-se compositora e poetisa.

Ivonete Miranda foi uma das pioneiras fundadoras da Pró-TV, associação dos veteranos do rádio e televisão que foi presidida pela atriz Vida Alves.

Ivonete Miranda faleceu na sexta-feira, 14/06/2019, aos 95 anos, de causas naturais (senilidade), em São Paulo, SP.

Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #IvoneteMiranda

Gervásio Baptista

GERVÁSIO BAPTISTA
(95 anos)
Fotojornalista

Salvador, BA (19/06/1923)
Brasília, DF (05/04/2019)

Gervásio Baptista foi um fotógrafo nascido em Salvador, BA, no dia 19/06/1923. Registrou alguns dos mais importantes episódios da história brasileira e mundial.

Gervásio Baptista era o fotógrafo mais longevo da imprensa brasileira, em atividade profissional há mais de 70 anos, tendo passado pelas lentes de suas máquinas as personalidades mais importantes da política, da administração pública e privada, da sociedade, do esporte, da indústria, comércio e agricultura. Enfim, as figuras de mais destaque em todas as atividades.

Gervásio Baptista começou sua vida profissional aos 12 anos, fotografando como assistente para o jornal O Estado da Bahia.

Nos anos 50, transferiu-se para o Rio de Janeiro, a convite de Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados, com quem travara contato um ano antes durante visita de Assis Chateaubriand à Feira de Santana, para trabalhar em O Cruzeiro.


Com a criação da revista Manchete, da editora Bloch, participou desde a primeira edição até a derradeira. Foi na revista Manchete que lá que Gervásio Baptista registrou, semana a semana, a construção de Brasília. É de sua autoria a conhecida foto de Juscelino Kubitschek acenando com a cartola para o povo, que estampou a capa da Manchete sobre a inauguração de Brasília e tomou o mundo. Gervásio Baptista afirmava: "Essa é uma das fotos que eu considero mais interessantes na minha carreira". Suas fotos do enterro de Getúlio Vargas, em São Borja, Rio Grande do Sul, também geraram um número especial da revista.

Em seguida foi trabalhar no Palácio do Planalto e foi amigo dos presidentes Juscelino Kubitschek, João GoulartTancredo Neves e Tancredo Neves, de quem sempre foi amigo.

Gervásio Baptista fotografou a história política da República desde Getúlio Vargas aos dias atuais.

Como fotógrafo oficial dos concursos Miss Brasil e Miss Universo, Gervásio Baptista viajou o mundo para retratar a beleza da mulher brasileira no período áureo desses eventos. Fotografou John Kennedy, Richard Nixon, Charles de GaulleFidel Castro, Che Guevara e fez um registro diferenciado da Revolução Cubana. Também deu sua leitura sobre a Revolução dos Cravos, em Portugal. Acompanhou e registrou a queda do presidente argentino Juan Domingo Perón e esteve em Saigon, para registrar a Guerra do Vietnã. Também cobriu sete Copas do Mundo.


Durante a ditadura, teve várias passagens pela prisão, mas por não ter engajamento político. Ele sempre foi libertado rapidamente e sem maiores conseqüências. Em tais ocasiões dividiu cela com o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes e o advogado e ativista político Francisco Julião, fundador da Liga Camponesa, entre outros.

Fotógrafo oficial de Tancredo Neves, fez, com exclusividade, a última foto do presidente, acompanhado da equipe médica do Hospital de Base do Distrito Federal.

Discípulo de Henri Cartier-Bresson, a quem conheceu pessoalmente. Mesmo depois dos 90 anos, Gervásio Baptista continuou atuante, contratado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e prestando serviços ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Gervásio Baptista foi citado como decano do fotojornalismo pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

O Supremo Tribunal Federal (STF) homenageou Gervásio Baptista por 50 anos de dedicação ao fotojornalismo. A mostra, denominada "50 Anos de Fotografia" ocupou o Hall dos Bustos do Supremo Tribunal Federal de 12/03/2008 até 18/04/2008.


Na exposição inaugurada pela presidente da instituição e com a presença da quase totalidade dos ministros da Corte, foram afixadas 45 obras do profissional que tinha a credencial de imprensa número 001 do Palácio do Planalto e era um dos mais respeitados fotógrafos brasileiros.

Além das fotos, foi afixado um texto de autoria de José Sarney em homenagem à exposição:
"Moço com seus 84 anos, armado sempre de máquina e de seu sorriso, trabalhando agora entre os ministros e os grandes advogados, Gervásio é um ícone e exemplo na história da imprensa brasileira"
O ministro Carlos Ayres Britto, presente na exposição, fez questão de manifestar:
"Não estamos homenageando Gervásio, ele é que está nos homenageando. Eu, particularmente, quero muito bem a ele. Tenho uma enorme admiração por Gervásio, esse artista da câmera"

A presidente, ministra Ellen Gracie, ao dar por inaugurada a exposição, teceu largos elogios ao fotógrafo, que ela pessoalmente disse ser sua admiradora e amiga, cumprimentando-o com efusão e carinho.

Gervásio Baptista disse que o maior prêmio que ganhou na profissão foi o convite feito pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie, e pelo ministro Cezar Peluso de expor suas fotografias.
"O maior prêmio que eu podia receber de fotografia foi a ministra Ellen apoiar a sugestão que deram, e eu fico feliz com isso, porque se trata de presidente do Supremo Tribunal Federal do País"
Até 2015, Gervásio Baptista atuou no Supremo Tribunal Federal (STF), contratado pela empresa Partners Comunicação Integrada.

Morte

Gervásio Baptista faleceu às 8h00 de sexta-feira, 05/04/2019, aos 95 anos,  em Brasília, DF.

A família aguarda a chegada da filha de Gervásio Baptista, Selma Baptista, que estava em Madri, para só assim definir detalhes sobre o velório. A cerimônia deve ocorrer em Brasília, no Cemitério Campo da Esperança. Em seguida, o corpo será cremado e as cinzas serão levadas ao Rio de Janeiro para serem espalhadas na Baía de Guanabara.
"Ele manifestou em vida que fizéssemos os mesmos procedimentos que fizemos com minha mãe. A ficha ainda não caiu. Mesmo que eu já viesse me preparando há tanto, tanto tempo. Ouvia ele dizer que já estava cansado, que queria muito partir. A gente acha que está preparado, mas, quando a coisa acontece, a gente vê que não estava!"
(Júlio Baptista, filho de Gervásio Baptista)

#famososquepartiram #gervasiobaptista

Tônia Carrero

MARIA ANTONIETA PORTOCARRERO THEDIM
(95 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (23/08/1922)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/03/2018)

Tônia Carrero, nome artístico de Maria Antonieta Portocarrero Thedim, foi uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 23/08/1922.

Nascida e criada na Zona Sul do Rio de Janeiro, Maria Antonieta de Farias Portocarrero, seu nome de solteira, era filha do general Hermenegildo Portocarrero e de Zilda de Farias Portocarrero. Também era descendente do marechal Hermenegildo de Albuquerque Porto Carrero, Barão de Forte de Coimbra.

Apesar de graduada em Educação Física, a formação de Tônia Carrero como atriz foi obtida em cursos de teatro em Paris. Antes de partir para a França, fez um pequeno papel no filme "Querida Susana". Foi a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, tendo atuado em diversos filmes.

Seu primeiro casamento durou de 1940 a 1950 com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, com quem teve um único filho, o ator Cecil Thiré.


De 1951 a 1962, foi casada com o ator e diretor italiano Adolfo Celi. Seu terceiro e último casamento foi de 1964 a 1977, com o engenheiro César Thedim, de quem assinava o sobrenome. Após o último matrimônio, manteve outros relacionamentos, mas não quis mais casar-se.

A estreia em teatro foi no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, com a peça "Um Deus Dormiu Lá Em Casa", onde teve como parceiro o ator Paulo Autran. Após a passagem pelo Teatro Brasileiro de Comédia, formou com seu marido à época, o italiano Adolfo Celi, e com o amigo Paulo Autran, a Companhia Tônia-Celi-Autran (CTCA), que nos anos 1950 e 1960 revolucionou a cena do teatro brasileiro ao constituir um repertório com peças de autores clássicos, como Shakespeare e Carlo Goldoni, e de vanguarda, como Sartre.

Na televisão, um dos seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson em "Água Viva" (1980), de Gilberto Braga. Tônia Carrero viria a trabalhar novamente com o autor, em 1983, na novela "Louco Amor", dessa vez interpretando a não menos charmosa e chique Mouriel.

Tanto em "Água Viva" como em "Louco Amor", Tônia Carrero perdeu o papel de vilã para Beatriz Segall e Tereza Rachel, respectivamente. Mesmo assim os dois personagens que interpretou foram um sucesso.


Tônia Carrero era mãe do ator Cecil Thiré, e avó dos atores Miguel Thiré, Luísa Thiré e Carlos Thiré.

Cécil Thiré, em entrevista ao jornal Extra declarou, pela primeira vez, sobre o real estado de saúde da mãe. Segundo ele, Tônia Carrero sofria de uma doença chamada de hidrocefalia oculta. Sem dar mais detalhes, Cécil Thiré contou que o quadro de Tônia Carrero era estável mas que, devido a doença, não se comunicava mais nem conseguia andar normalmente. Vivia em seu apartamento no Leblon, cercada de familiares e sempre recebia visitas de amigos próximos.

Tônia Carrero participou de 54 peças, 19 filmes e 15 novelas ao longo de sua carreira. Sua última novela foi "Senhora do Destino" (2004), na qual fez uma participação especial. No cinema, sua última aparição foi em "Chega de Saudade" (2008).

Homenageada do Prêmio Shell de 2008, ela atuou no teatro pela última vez em 2007, em "Um Barco Para o Sonho", peça produzida pelo filho Cécil Thiré e dirigida pelo neto Carlos Thiré.

Morte

Tônia Carrero faleceu aos 95 anos, no sábado, 03/03/2018, pouco depois das 22h00, em uma clínica no Rio de Janeiro, vítima de uma parada cardíaca enquanto realizava um procedimento cirúrgico para tratar de uma úlcera no sacro.

Havia alguns anos, sua saúde estava debilitada por conta de uma hidrocefalia oculta, doença que a acometeu já idosa e que a impedia de falar e se locomover.

Tônia Carrero começou a ser velada na tarde de domingo, 04/12/2018, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O velório, programado para ter oito horas de duração, foi até as 22h00.

Cecil Thiré, filho único da atriz, chegou ao velório por volta das 15h00. Também prestaram as últimas homenagens, os netos, bisnetos e amigos da TV e do teatro.

O corpo chegou ao teatro por volta de 13h20. Antes da cerimônia ser aberta ao público, somente a família teve acesso ao interior do prédio. Os portões do prédio foram abertos por volta das 14h15 e um dos primeiros amigos a chegar foi o ator Ney Latorraca.

O corpo de Tônia Carrero será cremado em cerimônia restrita para a família no início da tarde de segunda-feira, 05/03/2018.

Carreira

Cinema
  • 1947 - Querida Susana
  • 1949 - Caminhos do Sul
  • 1950 - Quando a Noite Acaba
  • 1952 - Apassionata Sílvia
  • 1952 - Tico-Tico no Fubá ... Branca
  • 1954 - É Proibido Beijar ... June
  • 1955 - Mãos Sangrentas ... Cantora
  • 1961 - Alias Gardelito ... Pilar
  • 1962 - Copacabana Palace
  • 1962 - Esse Rio Que Eu Amo
  • 1962 - Sócio de Alcova
  • 1969 - Tempo de Violência ... Marta
  • 1976 - Gordos e Magros ... Helena
  • 1987 - Sonhos de Menina Moça ... Yolanda
  • 1988 - A Bela Palomera ... Mãe de Orestes
  • 1988 - Fogo e Paixão
  • 1990 - O Gato de Botas Extraterrestre ... Avó
  • 2005 - Vinicius ... Ela Mesma
  • 2008 - Chega de Saudade ... Alice


Televisão
  • 1952/1960 - Grande Teatro Tupi ... Vários Personagens
  • 1966 - A Mulher Que Amou Demais ... Míriam Porto
  • 1969 - Sangue do Meu Sangue ... Pola Renon
  • 1970 - A Próxima Atração ... Maria da Glória
  • 1970 - Pigmalião 70 ... Cristina Melo de Guimarães Cerdeira
  • 1971 - O Cafona ... Beatriz
  • 1972 - Uma Rosa com Amor ... Roberta Vermont
  • 1972 - O Primeiro Amor ... Maria do Carmo
  • 1979 - Cara a Cara
  • 1980 - Água-Viva ... Stella Fraga Simpson
  • 1981 - O Amor é Nosso ... Gilda
  • 1983 - Louco Amor ... Mouriel
  • 1987 - Sassaricando ... Rebeca
  • 1989 - Kananga do Japão ... Letícia Viana
  • 1993 - Cupido Electrónico ... Dona Nenette
  • 1995 - Sangue do Meu Sangue ... Cecile Renon
  • 2000 - Esplendor ... Mimi Melody
  • 2004 - Um Só Coração ... Ela própria (Participação especial em um capítulo)
  • 2004 - Senhora do Destino ... Madame Berthe Legrand

Teatro
  • 1949 - Um Deus Dormiu Lá em Casa
  • 1950 - Amanhã, Se Não Chover
  • 1953 - Uma Certa Cabana
  • 1954 - Uma Mulher do Outro Mundo
  • 1954 - Cândida
  • 1956 - Otelo
  • 1956 - A Viúva Astuciosa
  • 1956 - Entre Quatro Paredes
  • 1958 - Calúnia
  • 1960 - Calúnia
  • 1960 - Seis Personagens à Procura de um Autor
  • 1962 - Tiro e Queda
  • 1964 - Qualquer Quarta-Feira
  • 1965 - A Dama do Maxim's
  • 1968 - Navalha na Carne
  • 1971 - Casa de Bonecas
  • 1976 - Doce Pássaro da Juventude
  • 1978 - Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?
  • 1984 - A Amante Inglesa
  • 1984 - A Divina Sarah
  • 1986 - Quartett
  • 1999 - Um Equilíbrio Delicado
  • 2003 - A Visita da Velha Senhora
  • 2005 - Chega de História
  • 2007 - Um Barco Para O Sonho

Fonte: Wikipédia
Indicação: Valmir Bonvenuto
#FamososQuePartiram #ToniaCarrero

Nair de Teffé

NAIR DE TEFFÉ VON HOONHOLTZ
(95 anos)
Caricaturista, Pintora, Cantora, Atriz, Pianista e Primeira Dama Brasileira

☼ Petrópolis, RJ (10/06/1886)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/06/1981)

Considerada, por Hermes Lima e por artistas e intelectuais, a primeira caricaturista mulher do mundo. Além disso, Nair de Teffé foi a primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914.

Filha de Antônio Luís von Hoonholtz, o Barão de Teffé, neta de Frederico Guilherme von Hoonholtz, o Conde von Hoonholtz e sobrinha de Jorge João Dodsworth, o 2º Barão de JavariNair de Teffé estudou em Paris, Marselha e Nice, na França, para onde se mudou com um ano de idade, tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de 1906.

Publicou seu primeiro trabalho, "A Artista Rejane", na Revista Fon-Fon, sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente e "ninguém", em francês). Também publicaram suas caricaturas da elite, dentre outros, os periódicos O Binóculo, A Careta, O Ken, bem como os jornais Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis.

Seu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas.


Deixou de exercer sua carreira como caricaturista em 08/12/1913, ao casar-se com o futuro presidente do Brasil, o marechal Hermes da Fonseca. Eles estavam noivos desde 06/01/1913. Hermes da Fonseca era viúvo de Orsina da Fonseca, falecida em 1912.

Nair de Teffé foi uma mulher à frente de seu tempo. A primeira-dama promovia saraus no Palácio do Catete, que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da sociedade. Sua paixão por música popular reunia amigos para recitais de modinhas.

As interpretações de Catulo da Paixão Cearense fizeram sucesso e, em 1914, incentivaram Nair de Teffé a organizar um recital de lançamento do "Corta Jaca", um maxixe composto por Chiquinha Gonzaga, sua amiga.

Foram feitas críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e vulgares, segundo a concepção da elite social. Levar para o Palácio do Governo a música popular foi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Ruy Barbosa chegou a tecer fortes críticas a Nair de Teffé.

Nair de Teffé no dia do casamento, em Petrópolis, com o presidente da República marechal Hermes da Fonseca, tendo ao seu lado direito o cardeal Arcoverde
Logo após o término do mandato presidencial, Nair de Teffé mudou-se novamente para a Europa. Voltou para o Brasil por volta de 1921 e participou da Semana de Arte Moderna. Resolveu voltar para Petrópolis, onde foi eleita em 1928, presidente da Academia de Ciências e Letras que extinguiu em 1929 e fundou em seu lugar a Academia Petropolitana de Letras, sendo presidente até 1932.

Em 09/04/1929, Nair de Teffé tomou posse na Academia Fluminense de Letras.

Em 1932, retornou ao Rio de Janeiro onde fundou em 28/11/1932 o Cinema Rian, na Avenida Atlântica, em Copacabana.

Dezessete anos depois, já viúva, Nair de Teffé, aos 73 anos, voltou a fazer caricaturas, inclusive de várias personalidades.

No fim dos anos 70, participou das comemorações do Dia Internacional da Mulher.

Nair de Teffé morreu no Rio de Janeiro, no dia 10/06/1981, no dia de seu aniversário de 95 anos.

Fonte: Wikipédia

Miguel Reale

MIGUEL REALE
(95 anos)
Filósofo, Jurista, Professor, Poeta

* São Bento do Sapucaí, SP (06/11/1910)
+ São Paulo, SP (14/04/2006)

Filho do médico italiano Braz Reale e de Felicidade Chiarardia Reale, Miguel Reale ocupava a cadeira de número 14 da Academia Brasileira de Letras desde o dia 16/01/1975. Politicamente definia-se como liberal social.

Foi supervisor da comissão elaboradora do Código Civil brasileiro de 2002, cujo projeto foi posteriormente sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, tornando-se a Lei n. 10.406/02, base do nosso novo Código Civil.

Miguel Reale formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1934, ano em que publicou seu primeiro livro, "O Estado Moderno". Nessa ocasião, foi um dos dirigentes da Ação Integralista Brasileira.

Com sua tese "Fundamentos do Direito" (1940) lançou as bases de sua "Teoria Tridimensional do Direito", que se tornaria mundialmente conhecida. Em 1941 tornou-se catedrático de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. No ano seguinte foi nomeado membro do "Conselho Administrativo do Estado", cargo que exerceu até 1944.

Em 1947 foi Secretário da Justiça do Estado de São Paulo, quando criou a primeira "Assessoria Técnico-Legislativa" do País, para racionalização dos serviços legislativos. Em 1949 assumiu a Reitoria da Universidade de São Paulo, instaurando os primeiros Institutos Oficiais de Ensino Superior no Interior do Estado. No mesmo ano fundou o Instituto Brasileiro de Filosofia.

Em 1951 chefiou a Delegação Brasileira junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra. Em 1953 publicou seu curso de Filosofia do Direito. No ano seguinte, fundou a Sociedade Interamericana de Filosofia, da qual foi duas vezes Presidente.

Paralelamente a ouras atividades, manteve sempre seu escritório de advocacia.

Em 1962, após intensa atividade no Partido Social Progressista, do qual foi vice-Presidente, foi novamente secretário da Justiça de São Paulo em 1964. Em 1969 foi nomeado pelo Presidente Arthur da Costa e Silva para a "Comissão de Alto Nível", incumbida de rever a Constituição de 1967.

De 1969 a 1973, novamente Reitor da Universidade de São Paulo, implantou a reforma universitária com a substituição das cátedras pelos Departamentos e deu definitiva organização aos campi da capital e do interior do Estado.

A bibliografia de Miguel Reale compreende obras de filosofia, filosofia jurídica, teoria geral do direito, teoria geral do Estado, além de monografias e estudos em quase todos os ramos do direito público e privado, e até poesia. Entre outras, podem-se destacar "Filosofia do Direito" (1953); "Pluralismo e Liberdade" (1963); "Teoria Tridimensional do Direito" (1968); "Experiência e Cultura" (1977); "A Filosofia na Obra de Machado de Assis" (1982); "De Tancredo a Collor" (1992); "Face Oculta de Euclides de Cunha" (1993) e "Paradigmas da Cultura Contemporânea" (1996).

É muito extensa a lista de títulos honoríficos bem como de medalhas e condeecorações que recebeu, tanto em nível nacional quanto internacional.

Miguel Reale era pai de três filhos, incluindo o também jurista Miguel Reale Jr., ex-ministro de Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso.

O jurista Miguel Reale, 95, morreu na madrugada de 14/04/2006 em São Paulo após sofrer um enfarte em sua residência, na região dos Jardins, na zona sul da cidade.

O velório foi realizado na casa da família e o enterro aconteceu às 16h no Cemitério São Paulo, na zona oeste.

Fonte: UOL Biografias e Folha OnLine

Lady Laura

LAURA MOREIRA BRAGA
(95 anos)
Costureira

* Mimoso do Sul, ES (15/04/1915)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/04/2010)

Também conhecida como Lady Laura, foi costureira. Ela era a mãe do cantor Roberto Carlos.


Nascida dia 15 de abril de 1915, em Mimoso, MG, Laura Moreira Braga era a filha caçula de onze irmãos. Ainda pequena, foi entregue por seus pais Ana Luiza (Vovó Don'Ana) e Joaquim Moreira, para ser criada por sua irmã mais velha Jovina.

Dindinha, como Jovina era conhecida, já era casada com o marceneiro Humberto Cristhofori quando recebeu Laura em sua casa. Com a chegada de Ester, filha de Jovina e Humberto, estava formada a família e todos se mudaram para a cidade de Iconha, no Espirito Santo. Lá chegando, ao procurarem uma casa para alugar, foram informados de que havia uma disponível de propriedade de Robertino Braga.

Robertino Braga nasceu em 27 de março de 1896. Na época, ele era um ourives e ganhava a vida viajando de cidade em cidade comprando e vendendo jóias. Possuía uma casa grande e espaçosa em Iconha, ES. Conheceu Humberto e alugou sua casa para a família Cristhofori. Como ele viajava muito, só precisaria mesmo de um quarto para quando passasse por Iconha.

Laura ainda menina era excelente aluna, uma criança dócil e amável. Com dom para costura aprendeu o ofício com Dindinha, que era uma costureira exemplar. Muito bonita e vaidosa, não custou a chamar a atenção de Robertino Braga que a cortejou. Namoraram e se casaram em meados de 1931.

Após o casamento o jovem casal se mudou para Cachoeiro de Itapemirim, ES, por sugestão de Anphilófio, irmão mais velho de Robertino Braga, que os ajudou a construir a casa onde seus quatro filhos nasceriam.

No ano seguinte a família aumentava com o nascimento do primogênito Lauro, em 07/03/1932. Depois mais um menino, Carlos Alberto, em 07/07/1933, seguido mais adiante pela única filha  Norma, nascida em 02/07/1935. Quando Roberto Carlos nasceu, 19/04/1941, o casal já não esperava por filhos, mas teve muito carinho com aquele caçula, que viria a se tornar o maior ídolo de todos os tempos no Brasil.


Laura tocava violão na adolescência. Foi ela que, em 1954, matriculou seu caçula, Roberto Carlos, no Conservatório de Música de Cachoeiro, onde o garoto aprendeu seus primeiros acordes musicais. Ela queria que ele fosse médico, mas ele com apenas 9 anos, já cantava nas rádios capixabas e decidiu ser cantor. Muito católica, Laura Moreira Braga era devota de Nossa Senhora de Fátima e também de São Judas Tadeu.

Em 17 de abril de 2010 Laura morreu aos 96 anos, devido a uma pneumonia, dois dias antes de seu filho Roberto Carlos completar 69 anos de idade. Apesar de ter se tornado conhecida no Brasil em virtude da canção "Lady Laura" e, a despeito do grande sucesso do filho, ela sempre teve uma vida muito discreta.

Fonte: Wikipédia e Blog Roberto Carlos Braga



Hélio Gracie

HÉLIO GRACIE
(95 Anos)
Lutador de Jiu-Jitsu

* Belém, PA (01/10/1913)
+ Itaipava, RJ (29/01/2009)

Hélio Gracie junto com o patriarca da família Gracie, Carlos Gracie, foi responsável pela difusão do Jiu-Jitsu no Brasil e idealizador do estilo conhecido mundialmente como Brazilian Jiu-Jitsu.

Descendente distantes de escoceses, quando era apenas uma criança sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio, o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Jiu-Jitsu tradicional ensinado pelos seus irmãos, especialmente Carlos Gracie.

Observador, Hélio passou a acompanhar, dos seus treze aos dezesseis anos, as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu irmão, mas, para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional, através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que não possuía, criando assim o Brazilian Jiu-Jitsu.

Hélio começou sua carreira de lutas quando finalizou o lutador de boxe profissional Antonio Portugal em 30 segundos em 1932. No mesmo ano Gracie lutou contra o estadunidense Fred Ebert por 14 rounds de 10 minutos cada, até que a luta foi interrompida pela polícia.

Em 1934, Hélio lutou contra Wladak Zbyszko, que era chamado de "campeão do mundo", por 3 rounds de 10 minutos. Esta luta terminou empatada.

Lutas Contra Judocas

Em 1932 Hélio Gracie lutou contra o judoca Namiki. A luta terminou empatada, mas segundo a família Gracie o sinal do fim da luta tocou segundos antes que Namiki batesse o braço. Hélio enfrentou duas vezes o judoca japonês Yasuichi Ono, depois que o japonês estrangulou o irmão George Gracie em outra luta. Ambas as lutas terminaram empatadas. Hélio Gracie também lutou contra o judoca japonês Kato duas vezes. A primeira luta, no estádio do Maracanã terminou empatada. Hélio pediu então uma segunda luta, realizada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Hélio ganhou a segunda luta estrangulando Kato.

Em 1955, Hélio Gracie lutou contra o judoca Masahiko Kimura no Maracanã. Kimura ganhou usando uma chave de braço chamada ude-garame - que mais tarde seria chamada de kimura pelos gracies. Em 1994, durante uma entrevista, Hélio Gracie admitiu que ficou inconsciente ao ser estrangulado por Kimura, mas que reviveu e continuou lutando. A luta terminou com Kimura quebrando o braço de Hélio, que se recusava a bater (desistindo da luta). Seus técnicos então jogaram a toalha, terminando a luta. A imprensa brasileira relatou a luta como uma "vitória moral" de Hélio Gracie.

Hélio sofria de Leucemia Aguda. Segundo boletim emitido pelo hospital, Hélio Gracie teve falência Múltipla dos Órgãos. Foi enterrado no Cemitério Municipal de Petróplis, região serrana do Rio de Janeiro.

Mensagem do Mestre

"O Jiu-Jitsu que criei foi para dar chance aos mais fracos enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que resolveram fazer um Jiu-Jitsu de competição. Gostaria de deixar claro que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de qualquer atleta, seja qual for sua especialidade. Além de boa alimentação, controle sexual e da abstenção de hábitos prejudiciais à saúde. O problema consiste na criação de um Jiu-Jitsu competitivo com regras, tempo inadequado e que privilegia os mais treinados, fortes e pesados. O objetivo do Jiu-Jitsu é, principalmente, beneficiar os mais fracos, que não tendo dotes físicos são inferiorizados. O meu Jiu-Jitsu é uma arte de autodefesa que não aceita certos regulamentos e tempo determinado. Essas são as razões pelas quais não posso, com minha presença, apoiar espetáculos, cujo efeito retrata um anti Jiu-Jitsu"

Hélio Gracie, em entrevista à Fightingnews


Fonte: Wikipédia e http://webmais.com


Norma Geraldy

IONE SARTINI
(95 anos)
Atriz

* Uberaba, MG (30/12/1907)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/12/2003)

Norma Geraldy, nome artístico de Ione Sartini, nasceu em Uberaba, em 21 de dezembro, mas o pai só a registrou no dia 30 do mesmo mês.

Quando criança, os olhos azuis da pequena Ione brilhavam toda vez que o pai, o relojoeiro italiano Dante Sartini, e os quatro irmãos se desfaziam de suas velhas meias de malha colorida. Era com aquele material que a menina confeccionava suas bonecas de pano, seus únicos brinquedos na década de 20. "Se quisesse uma boneca de porcelana, tinha que torcer para alguém trazer da Europa porque, no Brasil, não existia", lembra. Na escola, ela se destacava não só pelas notas altas como por sua performance nas peças de teatro. Com o tempo, descobriu sua vocação para a carreira artística e passou a ter aulas de canto e piano, instrumento que ela tocou até o final da vida no apartamento em que morava, em Copacabana, a um quarteirão da praia, onde costumava caminhar diariamente.

Da infância em Uberaba ela se recorda das viagens de trem para Araminas, onde moravam os tios. O maior passatempo da menina era ver o trem chegar à estação, com os vagões repletos de gente, bois, cavalos, cana e o que mais fosse preciso trazer para a população local. Quando a Primeira Guerra Mundial estourou, em 1914, ela viu a gripe espanhola invadir sua casa e contagiar os irmãos. "Ajudei a cuidar deles sem contrair a doença", recordava-se, orgulhosa de nunca ter tido problemas sérios de saúde.

O talento para representar e cantar só foi descoberto quando a atriz chegou ao Rio de Janeiro, em 1932, e passou a percorrer várias rádios em busca de emprego. Nesta época, já havia se separado do primeiro marido, o bancário Urquiza de Carvalho, pai de seu único filho, Israel. Ela se lembra bem da primeira vez em que foi à Rádio Mayrink Veiga. "Recebi um grande elogio da Carmem Miranda, que ficou encantada ao me ver tocar piano", conta ela. Carmem tornou-se uma de suas melhores amigas. "Era sempre convidada para festas em sua casa e foi lá que eu vi, pela primeira vez, uma cama de casal redonda", diverte-se. A morte de Carmem Miranda, em 1955, a deixou abalada.

Na ocasião, já usava o nome artístico de Norma Geraldy, escolhido pelo diretor de teatro Olavo de Barros em homenagem ao poeta francês Paul Geraldy. Norma pediu dispensa do Programa César de Alencar, na Rádio Nacional, para ir ao enterro.

Um ano antes, em 1954, fez o mesmo na morte do então presidente Getúlio Vargas. "Getúlio era amigo do meu segundo marido, o Procópio Ferreira, e freqüentava a minha casa", conta.

No Rio, o primeiro emprego de Norma foi na Rádio Clube do Brasil, onde cantava operetas e fazia teatro. Para trabalhar, matriculou o filho num colégio interno e só o via nos finais de semana. Anos depois, ingressou na Companhia de Teatro de Dulcina de Moraes, de onde só saiu em 1936, quando passou a ser a atriz principal da Companhia Teatral de Procópio Ferreira, com quem dividiu o palco em 75 peças durante os dez anos de casamento. "Procópio se apaixonou por mim e chegou a pagar uma multa de 60 mil contos de réis para me contratar", conta Norma, que trocou a companhia de Dulcina pela do marido antes do término do contrato. Com o ator, ela não teve filhos, mas tornou-se madrasta da também atriz Bibi Ferreira. Hoje, Norma tem dois netos - a designer Angela de Carvalho e o guitarrista Celso Blues Boy - e três bisnetas.

Norma Geraldy também brilhou na música. Gostava tanto de cantar que viajou para o Pará e para a Venezuela, em plena Segunda Guerra Mundial, para entreter os soldados. Em 1953, através de concurso, ela ingressou no Coral do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ficou por 30 anos. No início da década de 50, costumava nadar à noite na praia de Copacabana. "Eu chegava do Municipal por volta das 20h, vestia meu maiô e ia para a praia", diz. "Certa vez, encontrei com o Sílvio Caldas dentro d'água e nadamos juntos."

Somente aos 72 anos Norma Geraldy entrou para a tevê. Sua primeira novela foi "Te Contei?" em 1979, na Rede Globo. Mas seu grande sucesso veio em seguida, com a Tia Mena, de "O Jogo da Vida". Foi nos anos 80 que ela virou funcionária da emissora. Participou do seriado "Mulher", depois de atuar em "Sol de Verão", "Vereda Tropical", "A Gata Comeu", "O Salvador da Pátria" e "Por Amor".

Na ditadura militar, ela escapou de um tiroteio na Avenida Rio Branco, onde passeava com o filho. "Corremos para o antigo Café Nice e nos escondemos debaixo das mesas", recorda a atriz.

Na TV Globo atuou em 25 produções entre humorísticos e minisséries. Seu último trabalho foi em "A Casa das Sete Mulheres".

Norma Geraldy faleceu de Complicações Cardíacas. A atriz faria 96 anos naquele mês. Além da carreira, ela também se dedicava à defesa dos direitos da mulher e dos idosos.

Jamelão

JOSÉ BISPO CLEMENTINO DOS SANTOS
(95 anos)
Cantor e Instrumentista

* Rio de Janeiro, RJ (12/05/1913)
+ Rio de Janeiro, RJ (14/06/2008)

Filho de um pintor de paredes, José Bispo Clementino dos Santos foi engraxate, vendedor de jornal e tocador de tamborim e cavaquinho nos subúrbios cariocas.

Aos 15 anos conheceu o sambista Lauro Santos, que o levou à escola de samba Estação Primeira de Mangueira, onde começou tocando tamborim, na bateria. Com o tempo, entrou nas rodas de samba que aconteciam após o desfile, na Praça Onze.

Ganhou o apelido de Jamelão quando se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Já a alcunha de Gogó de Ouro veio por causa de sua bela voz, de enorme versatilidade.

Em 1945 participou do programa "Calouros em Desfile", comandado por Ary Barroso, interpretando "Ai, Que Saudades da Amélia" (Ataulfo Alves e Mário Lago). A partir daí conseguiu trabalhos em boates e no rádio. Também assinou um contrato com a gravadora Continental.


Em 1949, começou a sua carreira como intérprete da Mangueira. Três anos depois viajou para a França como crooner da Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, para cantar em uma festa promovida por Assis Chateaubriand e pelo estilista francês Jacques Fath. Ainda como crooner, Jamelão protagonizou um "duelo" ocorrido no auditório da antiga Rádio Tupi entre a Orquestra Tabajara e a big band norte-americana de Tommy Dorsey.

Na gravadora Continental, em 1954, obteve destaque com as músicas "Leviana" (Zé Keti e Armando Reis), "Folha Morta" (Ary Barroso) e "Deixa de Moda" (Padeirinho). Dois anos depois, fez sucesso com "Exaltação à Mangueira" (Enéias Brito e Aluísio Augusto da Costa), feita para o desfile daquele ano. Em 1959, gravou "Ela Disse-me Assim" (Lupicínio Rodrigues).

Jamelão entrou para a ala de compositores da Mangueira em 1968. Quatro anos depois, gravou o disco "Jamelão Interpreta Lupicínio Rodrigues", acompanhado pela Orquestra Tabajara. A seguir, lançou o LP "Jamelão", que incluía "Coquetel de Sofrimento" e "Castigo e Molambo".

Em 1987, outro disco dedicado a Lupicínio Rodrigues, "Recantando Mágoas - A Dor e Eu" fez os críticos o colocarem como um cantor de músicas de dor de cotovelo, enquanto Jamelão preferia considerar-se um cantor romântico.

No carnaval de 1990, Jamelão anunciou o fim da sua carreira de intérprete de escola de samba, mas no ano seguinte, ele voltou a ativa. De personalidade forte e com muitas manias, tinha o costume de andar com uma caixa cheia de elásticos no bolso e alguns deles nas mãos. Dizia que iria utilizá-los no dia em que ganhasse bastante dinheiro.


Em 1994, Jamelão gravou com Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia, o samba "Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu" (Davi Corrêa, Carlinhos Sena, Bira do Ponto e Paulinho Carvalho).

Em 1997, a gravadora Continental lançou a coletânea "Jamelão - A Voz do Samba", em 3 CDs. Ainda em 1997 Jamelão também participou da gravação do CD "Chico Buarque da Mangueira".

No carnaval de 1998, conquistou seu sexto Estandarte de Ouro como intérprete de samba-enredo no carnaval carioca, do qual também foi eleito intérprete do século, no ano seguinte.

Em 2001 foi eleito presidente de honra da Mangueira. No mesmo ano recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, pelas mãos do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Jamelão tinha hipertensão e diabetes. Em 2006, sofreu dois derrames e passou a ter dificuldades para se alimentar. No fim de 2007, foi internado com um quadro de desnutrição e desidratação. Outros problemas decorrentes da idade avançada resultaram em novas internações e na morte, por falência múltipla dos órgãos, aos 95 anos.

Discografia


  • 2003 - Cada Vez Melhor (Obi Music, CD)
  • 2001 - Escolas de Samba no Dia da Cultura (CD)
  • 2000 - Por Força do Hábito (Som Livre, CD)
  • 1997 - A Voz do Samba (CD)
  • 1994 - Minhas Andanças (RGE, LP)
  • 1987 - Recantando Mágoas - Lupi, a Dor e Eu (Continental, LP)
  • 1984 - Mangueira, a Super Campeã (Continental, LP)
  • 1980 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1977 - Folha Morta (Continental, LP)
  • 1975 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1975 - Samba-Enredo - Sucessos Antológicos (Continental, LP)
  • 1974 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1974 - Os Melhores Sambas Enredos 75 (Continental, LP)
  • 1973 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1972 - Jamelão Interpreta Lupicínio Rodrigues (Continental, LP)
  • 1970 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1969 - Cuidado Moço (RCA Victorl, LP)
  • 1964 - Torre de Babel / Feioso e Pobre (Continental, 78)
  • 1963 - Horinha Certa / Eu Agora Sou Feliz (Continental, 78)
  • 1963 - Reza / Não Adianta (Continental, 78)
  • 1963 - Fim de Jornada / Foi Assim (Continental, 78)
  • 1963 - Velinha Acesa / Eu Não Quero Vacilar (Continental, 78)
  • 1963 - Estamos em Paz / Voa Meu Passarinho (Continental, 78)
  • 1963 - Sambas Para Todo Gosto (Continental, LP)
  • 1962 - A Marron do Leblon / Você é Gelo (Continental, 78)
  • 1962 - Jamelão Canta Para Enamorados (Continental, LP)
  • 1961 - Amor de Mãe / Valsinha da Mamãe (Continental, 78)
  • 1961 - Meu Barracão de Zinco / Vou Fugir de Mim (Continental, 78)
  • 1961 - Mais do Que Amor / Qual o Quê! (Continental, 78)
  • 1961 - Foi Brinquedo / Só Meu Coração (Continental, 78)
  • 1961 - Dia de Pierrô / Linguagem do Morro (Continental, 78)
  • 1961 - Jamelão e os Sambas Mais (Continental, LP)
  • 1960 - Não Importa / O Grande Presidente (Continental, 78)
  • 1960 - Exemplo / Jajá na Gamboa (Continental, 78)
  • 1960 - Solidão / Decisão (Continental, 78)
  • 1960 - Deixei de Sofrer / Eu Não Sou Deus (Continental, 78)
  • 1960 - Desfile de Campeãs - Jamelão e Escolas de Samba (Continental, LP)
  • 1959 - Ela Disse-me Assim / Esquina da Saudade (Continental, 78)
  • 1959 - Três Amores / Há Sempre Uma Que Fica (Continental, 78)
  • 1959 - O Samba é Bom Assim / Esta Melodia (Continental, 78)
  • 1959 - Fechei a Porta / Perdi Você (Continental, 78)
  • 1959 - O Samba é Bom Assim - A Boite e o Morro na Voz de Jamelão (Continental, LP)
  • 1958 - Grande Deus / Frases de um Coração (Continental, 78)
  • 1958 - Nem te Lembras / Ela Está Presente (Continental, 78)
  • 1958 - Saudade Que Mata / Serenata de Pierrô (Continental, 78)
  • 1958 - Guarde Seu Conselho (Continental, 78)
  • 1958 - O Samba em Noite de Gala (Continental, LP)
  • 1958 - Escolas de Samba (Continental, LP)
  • 1957 - Moleza / Eu Hein, Dolores (Continental, 78)
  • 1957 - Timbó / Pense em Mim (Continental, 78)
  • 1957 - Quem Mandou / Como Ela é Boa (Continental, 78)
  • 1957 - Não Quero Mais / Não Tenho Ninguém (Continental, 78)
  • 1956 - Cansado de Sofrer / Mirando-te (Continental, 78)
  • 1956 - Folha Morta / Dengosa (Continental, 78)
  • 1956 - Definição (Continental, 78)
  • 1956 - Vida de Circo / Confiança (Continental, 78)
  • 1955 - Bica Nova / Se Parar Esfria (Continental, 78)
  • 1955 - Ogum General de Umbanda / Encosta o Carro Gírias Cariocas - (Continental, 78)
  • 1955 - Corinthians, Campeão do Centenário / Oração de um Rubro Negro (Continental, 78)
  • 1955 - Exaltação à Mangueira / Lá Vou Eu (Continental, 78)
  • 1955 - Eu Não Mandei / Castigo do Céu (Continental, 78)
  • 1954 - Sem Teu Amor / O Caçador de Preá (Sinter, 78)
  • 1954 - Alta Noite / A Cegonha Mandou (Sinter, 78)
  • 1954 - Leviana / Deixa de Moda (Continental, 78)
  • 1953 - Acabei Entrando Bem / Vem Cá Mulata (Sinter, 78)
  • 1953 - Eu Não Poderei / Deixa Amanhecer (Sinter, 78)
  • 1953 - Seu Deputado / Voltei Ao Meu Lugar (Sinter, 78)
  • 1952 - Só Apanho Resfriado / Você Vai... Eu Não (Sinter, 78)
  • 1952 - Eu Vou Partir / Mora no Assunto (Sinter, 78)
  • 1951 - Falso Pirata / Lá Vem Você (Odeon, 78)
  • 1951 - Casinha da Colina / Voltei Ao Meu Lugar (Odeon, 78)
  • 1951 - Torei o Pau / Onde Vai Sinhazinha (Odeon, 78)
  • 1950 - Pancho Vila / Este é o Maior (Odeon, 78)
  • 1950 - Capitão da Mata / Já Vi Tudo (Odeon, 78)
  • 1950 - Pai Joaquim / Siá Mariquinha (Odeon, 78)
  • 1950 - Pirarucu / Duque de Caxias (Odeon, 78)
  • 1949 - A Jiboia Comeu / Pensando Nela (Odeon, 78)

Fonte: Uol Educação Biografias

Louzadinha

OSWALDO LOUZADA
(95 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (12/04/1912)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/02/2008)

Oswaldo Louzada , conhecido artisticamente por Louzadinha, foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 12/04/1912.

Louzadinha passou a infância no centro da cidade entre escaladas ao Morro de Santo Antônio e jogos de bola de meia na Praça Tiradentes. Morou com a família em anexo das instalações do Teatro Recreio, onde seu pai, o engenheiro-eletricista Guilherme (Cadete), era iluminador. Cedo, entrou em contato com o repertório de peças e operetas. Sua primeira incursão no palco dá-se no vaudeville "Meia-Noite e Trinta", no Teatro São José. Mas deve seu aprendizado no ofício a Eugênia Álvaro Moreyra e a Álvaro Moreyra, criadores do Teatro de Brinquedo.

Pensou em seguir a profissão paterna, e matriculou-se em curso de iluminação – uma idéia que não foi adiante.

Mudou-se para São Paulo em 1944 onde, sob direção de Oduvaldo Viana, fez parte do elenco de rádio-teatro da Rádio Panamericana. Na ocasião era o noivo de Alair Nazarett, também atriz contratada para o mesmo elenco. Em verdade, porém, Oswaldo Louzada era mais ator de cinema. Nesse mesmo ano de 1944 fez os filmes, "Gente Honesta" (1944) e "É Proibido Sonhar" (1944).


Oswaldo Louzada e Carmem Silva

De volta ao Rio de Janeiro, participou de
"Uma Luz na Estrada" (1948), "Inconfidência Mineira" (1948), "É Proibido Beijar" (1954), "Mãos Sangrentas" (1955), "Leonora dos Sete Mares" (1955), "Rio Fantasia" (1957), "Rico Ri à Toa" (1957), "Mulher de Fogo" (1959), "Esse Rio Que Eu Amo" (1962), "O Assalto ao Trem Pagador" (1962), "Gimba, Presidente dos Valentes" (1963), "Viagem Aos Seios de Duília" (1964) "Procura-se Uma Rosa" (1964),  "Crônica da Cidade Amada" (1964), "Lampião, o Rei do Cangaço" (1965) e "Uma Garota em Maus Lençóis" (1970).

Em 1971, Oswaldo Louzada voltou seus olhos para a televisão e fez "Bandeira 2" na TV Globo. Percebeu que a aceitação do público era maior do que o cinema e resolveu intercalar uma coisa e outra.

Fez o filme "Guerra Conjugal" (1976) e novamente telenovelas. O papel em "Mulheres Apaixonadas" (2003) foi a sua consagração, e Oswaldo Louzada foi considerado uma revelação como vovô, parceiro da grande atriz Carmem Silva.

Sua última participação na televisão foi em um episódio do programa humorístico "Sob Nova Direção", em 2004.

Louzadinha era um dos mais velhos atores em atividade do país, com 95 anos, quando veio a falecer vítima de falência múltipla dos órgãos decorrente de uma pneumonia, na madrugada de 22/02/2008.

Telenovelas e Minisséries


  • 2005 - Sob Nova Direção (Episódio: Sexo , Mentiras e DVD) ... Estevão
  • 2004 - Hábito Duvidoso ... Bispo Abelardo
  • 2003 - Zorra Total
  • 2003 - Mulheres Apaixonadas ... Leopoldo de Sousa Duarte
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... Alencastro
  • 2000 - Uga Uga ... Moretti
  • 1995 - Cara e Coroa
  • 1995 - Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados
  • 1991 - Vamp ... Padre Euzébio
  • 1990 - Desejo ... Erico Coelho
  • 1989 - Pacto de Sangue ... General Tóti
  • 1988 - O Primo Basílio ... Cunha Rosado
  • 1986 - Hipertensão ... Padre Vicente
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Florêncio (Velho)
  • 1983 - Champagne ... Aristides
  • 1982 - Final Feliz ... Olegário
  • 1981 - Brilhante ... Leonel
  • 1979 - Cabocla ... Felício
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Bilu
  • 1977 - Locomotivas ... Chico Rico
  • 1976 - Estúpido Cupido ... Guimarães
  • 1975 - Escalada ... Galbino
  • 1971 - Bandeira 2 ... Lupa Papa-Defunto
  • 1959 - Grande Teatro Tupi

Filmes

  • 1996 - A Casa de Açúcar
  • 1976 - Guerra Conjugal ... João Corno
  • 1973 - João da Silva
  • 1972 - História de Subúrbio
  • 1970 - Uma Garota em Maus Lençóis
  • 1965 - Lampião, O Rei do Cangaço
  • 1964 - Procura-se Uma Rosa
  • 1964 - Viagem Aos Seios de Duília
  • 1964 - Crônica da Cidade Amada
  • 1963 - Gimba, Presidente dos Valentes
  • 1962 - Esse Rio Que Eu Amo
  • 1962 - O Assalto ao Trem Pagador
  • 1959 - Mulher de Fogo
  • 1957 - Rio Fantasia
  • 1957 - Rico Ri à Toa
  • 1955 - Leonora dos Sete Mares
  • 1955 - Mãos Sangrentas
  • 1954 - É Proibido Beijar
  • 1948 - Uma Luz na Estrada
  • 1948 - Inconfidência Mineira
  • 1944 - É Proibido Sonhar
  • 1944 - Gente Honesta

Fonte: Wikipédia
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